O USO DE SACOLAS PLÁSTICAS NA OPINIÃO DE CLIENTES DE UM SUPERMERCADO DE VIÇOSA, MG: UM OLHAR DA RESPONSABILIDADE AMBIENTAL

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1 O USO DE SACOLAS PLÁSTICAS NA OPINIÃO DE CLIENTES DE UM SUPERMERCADO DE VIÇOSA, MG: UM OLHAR DA RESPONSABILIDADE AMBIENTAL Michelle Gomes Lelis 1 Márcia Barroso Fontes 2 Isabela Raposo Pinto 3 Raísla Raiani M. Magalhães 4 Adriana Mayrink Linhares 5 RESUMO Nesta pesquisa, objetivou-se analisar a percepção dos clientes de um supermercado de Viçosa, MG, quanto ao uso de sacolas plásticas, buscando apreender suas opiniões acerca da Responsabilidade Ambiental Empresarial. Em termos metodológicos, utilizou-se abordagem qualitativa, sendo a amostra composta por 20 clientes de um Supermercado localizado no campus da Universidade Federal de Viçosa. A construção de dados foi pautada em entrevistas com perguntas objetivas e subjetivas, buscando conhecer o perfil socioeconômico e o grau de conscientização ambiental dos sujeitos. Observou-se que os clientes possuíam uma visão imediatista quanto aos problemas ambientais. Assim, uma vez que a sacola plástica resolve o problema do descarte do lixo doméstico que é levado para longe da visão do entrevistado, este não concebe o problema ambiental, por não visualizar o impacto destes resíduos na natureza e na sua própria vida em longo prazo. Concluiu-se que as estratégias que conduzam mudanças nas atitudes dos consumidores quanto a minimizar o uso das sacolas plásticas, requer a apreensão dos conceitos de sustentabilidade, que contribua para a conscientização ambiental e que oriente os gestores de iniciativas de Responsabilidades Empresariais. PALAVRAS-CHAVE: consumo. Meio ambiente. Responsabilidade social. 1 INTRODUÇÃO As transformações socioeconômicas dos últimos 20 anos têm afetado profundamente o comportamento de empresas até então acostumadas à pura e exclusiva maximização do lucro. Em função da capacidade criativa já existente, e dos recursos financeiros e humanos já disponíveis, empresas possuem uma intrínseca responsabilidade social (GUIMA, 2008a). Para Guima (2008b), a idéia de Responsabilidade Social incorporada aos negócios é, portanto, relativamente recente. Com o surgimento de novas demandas e maior pressão por transparência nos negócios, empresas se vêem forçadas a adotar uma postura mais responsável em suas ações. 1 Economista Doméstico, M.S. Economia Doméstica, MBA Gestão Ambiental, Professora Substituta do Curso de Economia Doméstica da Universidade Federal de Viçosa. michelle.lelis@ufv.br 2 Economista Doméstico, M.S. Economia Doméstica, Professora Assistente do Curso de Economia Doméstica da Universidade Federal de Viçosa. mbfontes@ufv.br 3 Estudante de Economia Doméstica, Universidade Federal de Viçosa. 4 Estudante de Economia Doméstica, Universidade Federal de Viçosa. 5 Estudante de Economia Doméstica, Universidade Federal de Viçosa. 1

2 Desse modo, a Responsabilidade Social Corporativa, não está situada apenas no âmbito da caridade ou filantropia tradicionalmente praticada pela iniciativa privada. Seu conceito está muito mais próximo das estratégias de sustentabilidade de longo prazo das empresas que, em sua lógica de performance e lucros, passam a incluir a necessária preocupação com os efeitos das atividades desenvolvidas e o objetivo de proporcionar bemestar para a sociedade. Assim, o tema permeia a estrutura organizacional e gerencial de empresas e grupos, concretizando-se, de forma distributiva, pelo destino de parte da riqueza adicional produzida em benefício de funcionários e seus familiares e pela realização de ações cooperativas com desenvolvimento das comunidades, no âmbito local, regional e nacional, as quais podem ou não se relacionar diretamente com os objetivos do negócio empresarial (TINOCO, 2006). O esgotamento progressivo de recursos naturais fez com que a preocupação com a sustentabilidade aumentasse nestes últimos anos. A necessidade de preservar o meio ambiente, associada pela ameaça de aquecimento global, foram indicativos favoráveis para a cobrança da sociedade às empresas na busca da promoção da qualidade ambiental. Muitas têm sido as iniciativas das empresas que visam à conservação ambiental, por meio da Responsabilidade Ambiental Empresarial (RAE) e pouco tem sido feito pelo governo e empresas para fiscalizar e apresentar os resultados dos projetos e programas, que visam a sustentabilidade. Daí a necessidade e importância desta pesquisa, a fim de subsidiar projetos de programas sobre Responsabilidade Ambiental Empresarial, relacionando meio ambiente e consumo. Diante dessa realidade, da preocupação crescente da sociedade com relação às questões ambientais, do surgimento de manifestações das empresas por meio da RAE e da pouca bibliografia sobre essa temática, questionou-se: qual a visão dos clientes de supermercados quanto ao uso de sacolas plásticas? Os parceiros e clientes estão preparados para iniciativas que orientam a conservação do ambiente? Esta pesquisa teve como objetivo geral analisar a percepção dos clientes de um supermercado de Viçosa, MG, quanto ao uso de sacolas plásticas, buscando apreender suas opiniões acerca da Responsabilidade Ambiental Empresarial. Especificamente buscou-se: - Identificar o perfil socioeconômico e cultural dos clientes do supermercado. - Conhecer a opinião dos clientes quanto ao uso de sacolas plásticas em relação à questão ambiental. - Verificar o destino das sacolas plásticas dos clientes. - Identificar o grau de conscientização ambiental dos clientes. 2

3 - Analisar a postura dos clientes do supermercado com relação aos princípios que norteiam a responsabilidade ambiental. 2 REVISÃO DE LITERATURA A década de 1990 pode ser encarada como um marco na história da ação social empresarial no Brasil. Antes dessa década, a ação social já existia no país, porém de forma pontual, difusa e, sobretudo, atrelada ao espírito humanitário do dono da empresa. A partir de 1990, ela ganha novo vigor, tanto em termos quantitativos é cada vez maior o número de empresas praticando ação social, quanto qualitativos a ação social vem se tornando estruturada, com vistas a assumir caráter estratégico para a empresa (RODRIGUES, 2005). Segundo Arantes et al. (2004), a globalização tem modificado as oportunidades competitivas das empresas. Uma delas é oferecida pela questão social, que passa a ser vista e praticada como uma responsabilidade coletiva do Estado, das empresas e da sociedade civil organizada. Antes encarada como missão exclusiva do Estado (primeiro setor), a promoção de bem-estar social vem sendo dotada como bandeira também pelas empresas (segundo setor), que se uniram ao governo contra as crescentes diferenças sociais e danos causados à natureza. A essa parceria adiciona-se o fortalecimento das entidades do chamado terceiro setor, como fundações, institutos, organizações não governamentais, associações e organizações da sociedade civil de interesse público, que se estruturaram para desenvolver ações sociais responsáveis. Hoje a sociedade cobra ações que diminuam a desigualdade social e os demais impactos negativos causados pelo processo industrial sobre a sociedade e a natureza. Uma nova ordem social está se formando, com base no exercício da cidadania responsável, assegurada pela responsabilidade social como prática corrente adotada pelas empresas e pelos demais agentes sociais. A inserção da variável ambiental nos negócios, apesar de recente, sinaliza mudanças em todos os setores, afirmam Nardelli e Griffin (2003). Por várias décadas, a eficiência de uma empresa teve como maior foco seu campo técnico, isto é, o conjunto de aspectos relativos aos seus insumos, processos e produtos. Hoje, porém, a empresa florestal interage com as diversas demandas das partes interessadas, incluindo a opinião pública e as tendências de mercado. Entre os vários agentes envolvidos estão o governo, as Organizações Não- Governamentais (ONGs), as comunidades vizinhas, os trabalhadores, os consumidores, os fornecedores, os competidores, os pesquisadores e os investidores. 3

4 A chamada Responsabilidade Social Empresarial (RSE) ou boa cidadania coorporativa, de acordo com Cardoso (1997), citado por Lelis (2007, p. 18), é definida como o compromisso que uma organização deve ter para com a sociedade, expresso por meio de atos e atitudes que afetem positivamente, de modo amplo, ou alguma comunidade, de modo especifico, agindo proativamente e coerentemente no que tange a seu papel específico na sociedade e a sua prestação de contas para com ela. Ações responsáveis, no entanto, têm demonstrado um ganho na imagem corporativa, uma vez que a preocupação com o social proporciona ampliação de valor e de confiabilidade nos produtos e serviços, além de proporcionar um bom ambiente de trabalho e aumento de produtividade. Além disso, toda empresa deve estar rodeada de princípios éticos, podendo essa postura contribuir para uma atitude de Responsabilidade Social de forma abrangente. Uma questão ética muito discutida nos últimos anos no meio empresarial é o controle social sobre a agressão ao meio ambiente. As empresas sensíveis a essa realidade têm sua sobrevivência reforçada, pois existirá uma procura crescente, de todas as partes interessadas, por organizações que não estão voltadas apenas para a produção e lucro, mas que também estejam preocupadas com a solução de problemas mais amplos, como preservação do meio ambiente e de bem-estar social. A idéia de que o progresso e deterioração do meio ambiente andam de mãos dadas é um conceito do século XIX que ainda impera no Brasil. As empresas que não se preocuparem preventivamente com isso serão as que alegarão no futuro que, para cumprir exigências da legislação ambiental, terão dificuldades em diferenciar-se (ZENONE, 2006). Nesse contexto, ressalta-se a discussão atual com relação ao uso de sacolas plásticas, que surgiram em 1862 e foram uma revolução para o comércio por sua praticidade e por serem baratas. Apesar de antiga a invenção veio explodir no Brasil a partir da década de 80, contribuindo para a filosofia do "tudo descartável", mas sabe-se que elas são um dos grandes vilões do meio ambiente (PEREIRA, 2008). Ressalta-se a importância de, aos poucos, as sacolas plásticas serem substituídas, por sacolas biodegradáveis ou por sacolas de outros materiais menos prejudiciais ao meio ambiente. O uso de sacolas plásticas se tornou um costume, um hábito, algo que está enraizado na cultura dos cidadãos brasileiros, influenciados pelo capitalismo e pela sua praticidade. É importante destacar que o ato do consumo pode ser um ato de cidadania, uma vez que o consumidor consciente tem poder de escolha, podendo construir um mundo melhor e contribuir para a qualidade de vida das gerações futuras. 4

5 3 METODOLOGIA Esta parte da pesquisa diz respeito à seleção e à descrição do material de estudo, bem como do procedimento para obtenção da amostra. Devido à natureza do problema optou-se por uma abordagem qualitativa, uma vez que se adéqua melhor aos objetivos propostos. Este trabalho foi realizado na cidade de Viçosa que está localizada na Zona da Mata Leste do Estado de Minas Gerais. De acordo com o Censo de 2004, Viçosa possui 1166 centros comerciais, o que representa 50,35% do setor de atividade de empresas urbanas (CRUZ et al., 2004). Dentre esses centros comerciais estão os supermercados que contribuem consideravelmente para a movimentação da renda local. Como esta pesquisa diz respeito à opinião do consumidor, foi escolhido como local para coleta de dados um supermercado da cidade que atendesse um público-alvo distinto e que oferece sacolas plásticas para o transporte das compras. A escolha desse centro comercial foi por estar localizado no centro da cidade e por apresentar, em relação aos outros supermercados da cidade, um grande fluxo de clientes. Ele atendia, em média, 2500 pessoas por dia, onde estas eram, em grande parte, constituintes da classe média da cidade. A amostra para o presente estudo foi aleatoriamente selecionada entre as pessoas que compram diariamente no supermercado escolhido. O tamanho da amostra foi definida pelo ponto de saturação dos resultados das respostas 6, totalizando 20 entrevistados. Os dados foram coletados por meio de entrevistas estruturadas que foram aplicadas em dias e horários variados, durante os meses de agosto e setembro de 2008, de forma a diversificar o perfil dos clientes dos supermercados. Finalmente, uma vez coletados, os dados foram processados manualmente e analisados segundo a revisão de literatura, de forma a atender os objetivos desta pesquisa. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Das 20 entrevistas realizadas com os clientes do Supermercado A, situado no centro da cidade de Viçosa, MG, 12 eram do sexo feminino e oito do sexo masculino. Sete entrevistados apresentaram idade de 18 a 25 anos, cinco, de 36 a 43 anos, três, de 51 a 60 anos, dois, de 26 a 35 anos, dois, de 44 a 51 anos e, apenas um, acima de 60 anos. Quanto ao estado civil, 12 eram casados e oito solteiros. 6 O "ponto de saturação" é atingido quando os novos entrevistados começam a repetir os conteúdos já obtidos em entrevistas anteriores, sem acrescentar novas informações relevantes (BABBIE, 2001). 5

6 Quanto à faixa etária dos entrevistados, sete possuíam o ensino superior incompleto, seis, Ensino Médio completo, dois, Ensino Médio incompleto, dois, superior completo, dois, pós-graduação (Mestrado) e, um, Ensino Fundamental incompleto. Dentre as ocupações/profissões exercidas, sete eram estudantes, três, administradores, duas, donas de casa, dois, vendedores, um, comerciante, um, empresário, um, funcionário público, um, advogado, um, lavrador, um, doméstico e, um, eletricista. A maioria dos domicílios dos entrevistados, doze, era alugado e oito tinham domicílios próprios. Dezenove dos domicílios encontravam-se na zona urbana e apenas um na zona rural. Com relação à renda total das famílias dos entrevistados, oito deles tinham renda familiar de 06 a 08 salários mínimos 7 (s.m.), seis, de 03 a 05 s.m., três, de 01 a 02 s.m. e, três, de mais de 08 s.m. Não houve renda inferior a um s.m., o que demonstra que a clientela do Supermercado A é diversificada em relação à classe econômica. Sobre o perfil dos 20 clientes do Supermercado A, participantes dessa pesquisa, podese dizer que eram do sexo feminino (12), com idade entre 18 a 25 anos (07), casados (12), estudantes com ensino superior incompleto (07), residindo em domicílio alugado (12), situados na zona urbana e a renda familiar de 06 a 08 s.m. (08). A primeira pergunta, relacionada a um dos objetivos da pesquisa, foi quantas vezes por mês os entrevistados faziam compras no Supermercado A. Dos 20 clientes, oito afirmaram ir ao supermercado mais de 04 vezes por mês, cinco, 04 vezes, quatro, 03 vezes e, três, 01 vez por mês. Com relação ao uso ou não de sacolas plásticas para carregar as compras, percebeu-se que, por ser uma prática adotada pelo supermercado, a maioria (19) respondeu que utilizava as sacolas plásticas, acatando a forma de embalagem adotada pelo estabelecimento comercial, e apenas um respondente negou o uso. Dos 19, oito disseram que usam, em média, de 03 a 06 sacolas, quatro, de 01 a 03, quatro, de 06 a 09, e três, mais de 09 sacolas, o que, logicamente, possui relação direta com a qualidade de produtos comprados no referido supermercado. De acordo com essas informações, pode-se inferir que, freqüentando o supermercado 04 vezes por mês e consumindo, em média, de 03 a 06 sacolas plásticas por vez, o consumo total de sacolas por mês é de aproximadamente 18, sendo que esse número representa uma quantidade significativa de material não degradável, que confronta com as necessidades de medidas sustentáveis da população atual. 7 O valor do salário mínimo no momento da realização da pesquisa era de R$ 415,00. 6

7 Quando questionados sobre o que eles achavam do uso das sacolas plásticas nos supermercados, sete disseram que as sacolas são úteis, necessárias e práticas, como pode ser observado na fala abaixo. Ouvi falar que ia acabar, mas acho bom porque tenho que carregar as compras (Cliente 18). Outros sete também responderam que é prático e normal utilizar sacolas plásticas, mas ressaltaram certa preocupação com o meio ambiente, de acordo com a fala abaixo. É um mal necessário, pois apesar de ser útil, polui o meio ambiente (Cliente 17). Quatro dos clientes focaram suas respostas mais na questão ambiental, mostrando preocupação com a poluição da natureza. Acho péssimo, porque está poluindo o meio ambiente (Cliente 19). Na opinião dos entrevistados (09), o uso das sacolas plásticas era normal/comum, para seis era negativo, quatro disseram ser positivo e, um, disse nunca ter parado para pensar nisso. Dos nove que disseram ser normal/comum utilizar sacolas plásticas para as compras do supermercado, três justificaram que todos os estabelecimentos oferecem essas sacolas aos clientes, todos têm acesso facilitado às sacolas. Dois falaram que era uma questão cultural, que a sociedade era responsável pela criação dessa necessidade por sacolas plásticas. Outros disseram que era devido à generalização do uso (01), que o uso estava sendo abusivo e prejudicando o meio ambiente (01), que era mais prático (01) e um não soube explicar. Percebeu-se que, apesar dos entrevistados acharem normal/comum usar sacolas plásticas, as justificativas giram em torno do princípio capitalista que estimula o consumo despreocupado e imediato, sem pensar em qualquer consequência advinda do uso, associando a culpa ao acesso facilitado, como se as sacolas não tivessem um custo financeiro e uma repercussão para o meio ambiente. O consumo sustentável ainda é uma idéia a ser construída, principalmente para essa categoria de pensadores. Os seis clientes que afirmaram que o uso das sacolas plásticas era negativo justificaram que as conseqüências para o meio ambiente são várias, mostrando preocupação com a poluição da natureza. Mesmo sendo a minoria dos entrevistados, demonstraram ser consumidores conscientes das conseqüências de seus atos ao meio ambiente. 7

8 Os fatores positivos no uso de sacolas plásticas levantados pelos entrevistados foram à reutilização da mesma para colocar o lixo (03) e a facilidade no carregamento das compras, não precisando levar sacolas de casa como antigamente (02). Quando questionados sobre o que faziam com as sacolas de plástico após as compras, 17 entrevistados disseram que as reutilizavam para colocar o lixo, dois reutilizavam para colocar o lixo e guardar coisas, e um reutilizava para entregar verdura. Quando questionados quanto à preocupação com o destino dado às sacolas plásticas, 12 disseram não haver preocupação e oito responderam se preocupar. Dentre os que se preocupavam (08), afirmaram ter atitudes que amenizam os impactos ambientais causados pelas sacolas, como queimá-las (01), reaproveitar para colocar o lixo (01) e usar um número menor de sacolas para colocar as compras do supermercado (01). Apesar da iniciativa ser positiva, queimar as sacolas plásticas não é a melhor solução, uma vez que implica na poluição do ar, pois durante a queima são liberadas substâncias tóxicas, perigosas para a saúde humana. O reaproveitamento de sacolas para colocar lixo também não é uma alternativa de minimização dos impactos causados por esta embalagem, uma vez que elas são uma das causas do entupimento da passagem de água em bueiros e córregos, contribuindo para as inundações e retenção de mais lixo. Com relação a quem os entrevistados atribuíam a responsabilidade sobre o impacto no meio ambiente, causado pelo uso de sacolas plásticas, nove disseram que tanto a sociedade quanto os empresários são responsáveis, sete atribuíram apenas à sociedade essa responsabilidade e, quatro, apenas aos empresários. Nenhum mencionou as alternativas referentes ao governo e ninguém. Os que disseram ser responsabilidade de ambos, sociedade e empresários (09), alguns justificaram que a sociedade deveria se conscientizar ambientalmente e os empresários buscarem soluções para o problema ambiental (05), e outros, que os empresários deveriam ter iniciativa para apresentar alternativas menos prejudiciais ao meio ambiente e que a sociedade deveria cobrar mais iniciativas dos empresários (04). Os relatos, abaixo, ilustram estas passagens. Os empresários poderiam incentivar sacolas alternativas e a sociedade tinha que cobrar sacolas alternativas (Cliente 12). A sociedade porque deveria ter consciência própria e agir e empresários que deveriam tomar medidas (Cliente 03). 8

9 Devido a pouca participação da sociedade na cobrança de atividades ambientalmente corretas direcionadas aos empresários, a Responsabilidade Ambiental Empresarial ainda é vista como um jogo de interesses, um marketing social. A maioria dos clientes entrevistados (17) não apresentou preferência por supermercados que fazem uso de sacolas de papel, biodegradáveis, de tecido, ou outros materiais que sejam menos poluentes. Apenas três disseram que sim. Os fatores que levam os 17 a preferir o supermercado onde fazer suas compras são: preço (05); localização (03); local de costume (03); ambiente (01); qualidade (01); e tempo (01). Três mencionaram desconhecer algum supermercado que ofereça estas sacolas alternativas. Para finalizar a entrevista, os 20 clientes foram questionados se sabiam ou já ouviram falar em Responsabilidade Ambiental. Dezesseis responderam que sim e quatro que não. Dentre os 16, seis disseram que são medidas tomadas para ajudar o meio ambiente. Responsabilidade que nós temos com o meio ambiente (Cliente 03). Outros quatro relacionaram a Responsabilidade Ambiental ao respeito à natureza de cada um pelos seus atos, três não souberam responder, e dois associaram ao desenvolvimento sustentável. Um disse estar ligado ao consumo sustentável e outro que é uma responsabilidade de todos, mas que deve partir do Governo. Percebeu-se que pouco se sabe sobre Responsabilidade Ambiental. A empresa é sócioambientalmente responsável quando vai além da obrigação de respeitar as leis, pagar impostos e observar as condições adequadas de segurança e saúde para os trabalhadores, e faz isso por acreditar que assim será uma empresa melhor e estará contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa, agregando valor à imagem da empresa (GANIER, 2008). 5 CONCLUSÕES Concluiu-se que a opção por uma estratégia que conduza às mudanças efetivas das atitudes dos consumidores quanto a minimizar as sacolas plásticas, requer o estabelecimento de uma visão compartilhada de sustentabilidade, que contribua para a conscientização ambiental e que oriente as Responsabilidades Empresariais. A maneira como os dirigentes das empresas definem sua responsabilidade ambiental, é um reflexo direto, de como a sociedade percebe as questões ambientais e o papel empresarial em respondê-las. 9

10 Constatou-se, pelos clientes entrevistados, uma visão imediatista quanto aos problemas ambientais. Nesse sentido, se a sacola plástica resolve o problema do descarte do lixo doméstico e se esse é levado para longe da visão do entrevistado, não existe para ele problema ambiental, pois ainda não consegue visualizar o impacto destes resíduos na natureza e no indivíduo em longo prazo. Assim, a maioria dos problemas ambientais que vêm contribuindo para a crescente degradação socioambiental é oriunda de um comportamento antropocêntrico o ser humano no centro do mundo e imediatista, atendendo aos anseios de um modelo capitalista em detrimento a um modelo sustentável. Uma possível solução e uma sugestão que, com base nesta pesquisa, pode ser feita, é associar o uso de sacolas alternativas com o preço dos produtos, agregando a idéia a descontos especiais nas compras feitas no supermercado. Isso poderia ser uma iniciativa que permitiria maior visibilidade da questão ambiental para a população. Sugere-se, ainda, que mais pesquisas sejam realizadas com a finalidade de avaliar os resultados de iniciativas privadas e públicas no que se refere à Responsabilidade Ambiental, bem como campanhas que mobilizem de forma eficaz o consumidor promovendo a conscientização da importância dos recursos naturais e desenvolvendo ações preventivas, a fim de contribuir para uma melhor qualidade de vida da comunidade local. REFERÊNCIAS ARANTES, E. C.; SILVA, E. R. da; TANNER, C. A.; MACHADO, M. S. A responsabilidade Social Corporativa e sua Influencia na Percepção e na decisão de compra do Consumidor. In.: Responsabilidade Social das Empresas: A Contribuição das Universidades. v. 3. São Paulo: Peirópolis, BABBIE, E. Métodos de pesquisa de survey. Belo Horizonte: UFMG, CRUZ, T. A.; ALVARENGA, S. C.; CARMO, M. I. Currículo de Viçosa. Viçosa: CENSUS [Centro de Produção do Desenvolvimento Sustentável], ETHOS, Instituto de Empresas e Responsabilidade Social. Conceitos, práticas, indicadores, temas. Disponível em < > Acesso em: 21 jun GUIMA, D. Consumo Consciente. Disponível em: Acesso em: 14 jun. 2008a. 10

11 GUIMA, D. Responsabilidade Social. Disponível em: < Acesso em: 14 jun. 2008b. LELIS, M. G. Ação Social Empresarial: O Programa Tim Arteeducação na Perspecitva de participantes da Oficina Dança de Rua e seus Familiares Viçosa, MG. 115f. Dissertação (Mestrado em Economia Doméstica). Universidade Federal de Viçosa, Viçosa- MG. PEREIRA, D. Sacolas Plásticas x Meio Ambiente. Disponível em: < Acesso em: 06 jun RODRIGUES, M. C. P. Ação social das empresas privadas: como avaliar os resultados? A metodologia EP 2 ASE. Rio de Janeiro: FGV, TINOCO, J. E. P. Balanço Social: uma Abordagem da Transparência e da Responsabilidade Pública das Organizações. 1ª. ed. São Paulo: Atlas, ZENONE, L. C. Marketing Social. São Paulo: Thomson Learning,

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