NO PRINCÍPIO, ERA A TATUAGEM IN THE BEGINNING WAS THE TATOO

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1 109 NO PRINCÍPIO, ERA A TATUAGEM IN THE BEGINNING WAS THE TATOO 1 RESUMO: Neste trabalho, a autora nos apresenta a tatuagem, arte secular, como uma manifestação a um tempo intimista e pública. Aponta que a tatuagem se coloca a serviço da impressão e da escrita da cultura. Discorre sobre a origem dessa prática, sua presença em diversas culturas, com destaque para o Brasil, e as funções exercidas desde o seu surgimento. Passa, então, a refletir acerca do suporte sobre a qual a tatuagem é gravada: a pele, considerada superfície e fundo, na medida em que o sujeito pode se apresentar por meio dela. Trabalha ainda um conto japonês intitulado Tatuagem (Shissei), de Junitshiro Tanizaki e a peça de teatro, A rosa tatuada (The rose tattoo), de Tennessee Williams. PALAVRAS-CHAVE: arte; tatuagem; escrita; pele; corpo ABSTRACT: In this work, the author presents us with the tattoo, secular art as an expression at once intimate and public. Tattoo has the function of printing and writing culture. Here discusses the origin of this practice, its presence in various cultures, especially in Brazil, and the duties performed since its inception. Then reflects about the support on which the tattoo is written: the skin, considered surface and bottom, according as the subject can be presented by her. She works a Japanese tale titled "Tattoo" (Shissou) of Junitshiro Tanizaki and the play, "The rose tattoo" of Tennessee Williams. KEY WORDS: art, tattoo, writing, skin, body Se quiser um nome pode me chamar de Arbusto, Carne Tatuada, Vento. João Gilberto Noll Enaltecida, perseguida, proibida, estampada, escondida, estandarte de bravura, insígnia da marginalidade, sentença de morte, hino da vida, marca de poder, marca dos que estão fora do poder, amuleto de proteção, rito de passagem, roupa de luto, sinal de status, estigma, projeto de vida, moda, sedução, aversão, fetiche, inserção na tribo, diferenciação 1 é Doutoranda em Letras do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Literatura da UFRJ. Publicou, entre outros livros, Mural dos nomes impróprios: ensaio sobre grafito de banheiro (Rio de Janeiro: 7 Letras, 2005) e Inverno de baunilha (Rio de Janeiro: 7 letras, 2004). venusbrasileira@uol.com.br.

2 110 na tribo, atestado de nascimento, documento de identidade, autobiografia, risco do sujeito, traço da cultura, desenho, escrita. Na ponta da língua, na ponta da agulha, a tatuagem: A tatuagem! Será então verdade a frase de Gautier: o mais bruto homem sente que o ornamento traça uma linha indelével de separação entre ele e o animal e quando não pode enfeitar as próprias roupas recama a pele? A palavra tatuagem é relativamente recente. Toda a gente sabe que foi o navegador Loocks (sic) que a introduziu no ocidente, esse escrevia tatou, termo da Polinésia de tatou ou to tahou, desenho. Muitos dizem mesmo que palavra surgiu do ruído perceptível da agulha na pele: tac, tac. Mas como ela é antiga! O primeiro homem, de certo, ao perder o pêlo, descobriu a tatuagem. (RIO, 1951, p. 43-4) Encontramos neste fragmento da crônica Os tatuadores, de João do Rio, uma tentativa de delinear os contornos da tatuagem e conhecer quem sabe as razões que levam o sujeito a tatuar-se: demarcação de fronteira entre o homem e o animal, substituição do pêlo pela segunda pele, que se faz marcar por meio de uma linha indelével? Processo de introduzir sob a epiderme corantes a fim de apresentar na pele desenhos e pinturas (FERREIRA, s.d.) 2, a tatuagem constitui-se como marca indelével gravada sobre o corpo, território que, por sua vez, possui seus vincos, cicatrizes, dobras, orifícios e que se dá a ver, colocando-se a serviço da impressão e da escrita da cultura. Apresentando-se, simultaneamente, como uma inscrição intimista e uma manifestação pública (JEUDY, 2002, p. 89), o ato de tatuar, do taitiano tatu, sinal, pintura, do inglês to tatoo e do francês tatouer (FERREIRA, s.d.) 3, é tão secular quanto os primórdios da humanidade e sua origem se perde na noite dos tempos. (REISFELD, 2005, p. 21. Trad. nossa) Embora saibamos da controvérsia que se cria quando se busca delimitar a origem das coisas, parece ser consenso que a palavra tatuagem denominada tatan, ato de desenhar, esboçar, delinear, traçar origina-se da antiga língua do Tahiti e sua prática 2 No verbete tatuagem, temos: Tatuagem [De tatuar+agem.] S. f. 1. Processo de introduzir sob a epiderme substâncias corantes a fim de apresentar na pele desenhos e pinturas. 2. O desenho ou pintura feitos por esse processo. 3. Marca, sinal. estigma. p No verbete tatuar, encontramos: Tatuar: [Do taitiano tatu, sinal, pintura, atr. do ing. to tatoo e do fr. Tatouer] V. t. d. 1. Fazer tatuagem em; imprimir ou gravar desenho sobre o corpo de. 2. Por ext. Marcar, assinalar. 3. Fazer tatuagem em si mesmo ou deixar que o façam. p

3 111 surgiu atrelada às crenças, aos modos de organização social, aos costumes dos povos e foi registrada pela primeira vez por ocasião da expedição do navegador inglês James Cook ao Taiti, em 1769 (NOVA Enciclopédia Barsa, 1998, p. 488), que, em seu diário, relata: homens e mulheres pintam seus corpos. Na língua deles chamam tatau. Injetam cor preta embaixo da pele de tal modo que o traço é indelével. (COOK apud RAMOS, 2005, p. 37) Tatou, tahou, tatan, tatau ou como ironicamente certa vez disse João do Rio, tac tac uma infinidade de onomatopéias que diz da tatuagem, uma diversidade de práticas que fala dos modos de vida, dos ritos, dos mitos, das culturas, das passagens necessárias... não sem corpo a marcar: A tatuagem, vem do radical Tatau, e conserva na duplicação do radical ta a encenação do ritual, isto é, bater, golpear repetidamente. Essas pequenas picadas / pancadas na pele, com o fim de introduzir os corantes, dão forma ao desenho, ordenam o traço, tramam significados nos corpos e nos grupos. Procedimento técnico cirúrgico, macula a pele, causando sangramento, dor, irritação. Nessa medida, a tatuagem é uma prática análoga aos ritos sacrificiais de oferendas volitivas ablações, oblações, propriciação ou expiação que mutilam o corpo. Esses ritos são encontrados em muitas culturas, como as mãos-moldes préhistóricas desenhos de mãos espreiadas nas paredes das cavernas, tendo como molde a própria mão. Esses desenhos assim espreiados nos revelam mãos mutiladas, faltando uma ou mais falanges. Também a circuncisão praticada pelos israelitas e maometanos como forma de ablação religiosa de uma parte do corpo, os furos nas orelhas praticados ainda em nossa cultura (...). Os rituais culturais de interferência mutiladora do corpo humano estão presentes em todas as culturas. Seu significado e forma variam de cultura para cultura, mas seu entendimento permanece ignorado, questionado e desconhecido na pauta dos antropólogos, psicólogos, etnólogos, sociólogos e historiadores. (RAMOS, 2001, p. 99) Apresentando-se como entalhe das infindáveis modulações do desejo humano, singular ou coletivo, próprio ou alheio, a tatuagem encarna rituais de passagem como o das jovens Ponape, habitantes das ilhas Carolinas que tatuam o genital, buscando atrair os homens ou entre os Kayapó-Xicrim, moradores da região norte do Brasil, que cobrem o recém-nascido com a tintura do jenipapo quando cai o cordão umbilical, inserindo o bebê,

4 112 a partir deste momento, no cenário social da tribo. (GARCIA. In: CASTILHO e GALVÃO (orgs.), 2002, p. 26). Sabe-se que os homens das sociedades ditas primitivas tatuavam seus corpos com sinais diversos. No Egito, as tatuagens possuíam um caráter mágico e medicinal como se verificou em inúmeras múmias encontradas. Uma delas foi a múmia da princesa Amunet, de Tebas, que viveu no Egito, por volta de 2000 a C., na XI Dinastia, período do Médio Império. Os estudiosos destacam um motivo elíptico tatuado na barriga, que devido a sua localização pode relacionar-se com ritos de fertilidade. (MARQUES, 1997, p. 17). Postas à altura do estômago, em linhas horizontais ou paralelas, as tatuagens serviam de proteção contra a gravidez e inúmeras doenças. A descoberta de múmias egípcias do sexo feminino com linhas e pontos tatuados no corpo e um círculo salientando o abdome ensejaram a hipótese de que no antigo Egito a tatuagem fosse um ritual exclusivamente feminino. Em 1948, uma escavação em Pazyryk, na Sibéria, documentou a descoberta de um corpo bem preservado e com motivos figurativos tatuados em forma de peixes, ovelhas e carneiros. Esses desenhos, segundo apontam alguns pesquisadores, parecem lembrar as telas do pintor medieval Bosch. (RAMOS, 2001, p. 26-7) Em 1991, um caçador descobriu na Similaun Glacier, nos Alpes italianos, que fazem fronteira com a Áustria, um cadáver, que data de 5300 a. C. O chamado Homem do Gelo possuía, conforme assinala Toni Marques, linhas paralelas na região lombar da coluna, inscrições nas costas, uma cruz abaixo do joelho esquerdo e faixas no tornozelo direito. (MARQUES, 1997, p. 16). Lascas de sílex presas a cabos de madeira foram, segundo o autor, encontradas perto das tumbas das múmias tatuadas. Na antecâmara da tumba de Tutacâmon estava um veículo que se acredita ter servido para a guerra. A carroceria emoldurava cenas desenhadas, contendo inimigos ajoelhados. Havia marcas nos traços de um núbio e nos braços, no peito, na barriga e nos punhos de um lídio. (MARQUES, 1997, p. 17) O uso das tatuagens entre citas, trácios, gregos, gauleses, germânicos e bretões é mencionada por autores clássicos Bretão quer dizer pintado de várias cores, era povo que cobria o rosto e o corpo com imagens figurativas e assim assustava os adversários. (MARQUES, 1997, p. 28) Heródoto, pai da história, relata que os citas reciclavam os cadáveres decepados, aproveitavam a pele e exibiam-na nos bridões dos cavalos, faziam

5 113 roupas de pele, sorviam vinho em crânios e, no rito funerário de seus soberanos, o corpo recebia um tratamento que culminava com aplicação de cera e estofamento do ventre: feito isso, conduzem o corpo num carro para a outra província, onde os habitantes cortam uma parte da orelha, raspam o cabelo em torno da cabeça, fazem incisões nos braços. (HERÓDOTO apud MARQUES, 1997, p. 21). Heródoto aponta ainda que os Trácios escarificavam os corpos: entre eles, estigma marca o berço nobre, sua ausência é sinal de classe baixa. (HERÓDOTO apud MARQUES, 1997, p. 21). Compunctum notis thereicitis, picado com marcas trácias, diz Cícero sobre o guarda-costas que acompanhava o déspota Alexandre de Pherae na Tessália. Cortar, confeccionar, escarificar, tatuar sobre a superfície de inscrição mais genuína a pele que pode ser viva ou arrancada de um corpo e, apergaminhada, ela se torna uma superfície que se estende fora do tempo. É a escrita do corpo que lhe confere uma tal figura de eternidade. Nada pode interromper esse jogo interminável da escrita sobre a pele. (JEUDY, 2002, p. 92) A pele Pensar a tatuagem implica refletir acerca do suporte sobre a qual é gravada: a pele. Uma embalagem de excelente qualidade (BAILLETTE, 2003, p. 61. Trad. nossa), assim Baillette a define. Um iconoclasta, por sua vez, afirma que a pele nada mais é do que um saco de merda (TOPOR apud BAILLETTE, 2003, p. 61. Trad. nossa). Valéry assinala que o mais profundo é a pele. (VALÉRY apud ALTAMIRANO, 2005, p. 15). Curioso paradoxo que diz da superfície de inscrição que o sujeito porta e parece sugerir que não há um por trás da pele, uma profundidade ou algo a esconder, mas, sim, que a superfície é o fundo, fundo falso... como sabemos. Deleuze concebe a filosofia como uma dermatologia geral ou arte das superfícies e assinala que a arqueologia é a construção de uma superfície de inscrição. (DELEUZE apud ALTAMIRANO, 2005, p. 16). O ensaísta e poeta cubano Severo Sarduy acredita que sua autobiografia pode ser reconstituída a partir das inscrições em seu corpo, em forma de cicatrizes e suturas produzidas por acidentes e doenças. (ALTAMIRANO, 2005, p. 16).

6 114 Na tentativa de explicar como as imagens corporais se constituem com a estruturação do eu, Didier Anzieu discorre acerca do que denomina eu-pele : O eu-pele encontra seu apoio em três funções da pele. A pele, primeira função, é a bolsa que guarda no interior o bom e o pleno que a amamentação, os cuidados, o banho de palavras acumularam. A pele, segunda função, é a superfície que marca o limite com o de fora e o contém no exterior; e a barreira que protege da avidez e das agressões que provêm dos outros, seres ou objetos. A pele, enfim, terceira função, ao mesmo tempo, que a boca, e pelo menos tanto quanto ela, é um lugar e um meio primário de troca com os demais. (ANZIEU apud JEUDY, 2002, p. 83). Interessa-nos do pensamento de Anzieu a idéia da pele como uma superfície de troca. Daí, a vulnerabilidade da pele... a premência em senti-la, tocá-la, protegê-la, salvá-la, que as expressões cotidianas reiteram: Sentir na pele, Estar na pele, Tocar a pele, Tirar a pele, Cortar na pele, Cair na pele, Salvar a pele, Defender a pele. (FERREIRA, (s.d.) p. 1059) Em Petite fantasmagorie du corps, Jacques Bril (1994) discorre sobre a função fantasmática da pele, as diversas representações que ela induz ao imaginário, os sentidos clandestinos que veiculam as atitudes, os sintagmas ou as alusões que a tomam por objeto. A pele é, segundo o autor, a vida do sujeito que envelopa, atesta e confina. É, por isso, que riscamos a pele, a defendemos, claramente, a salvamos e não a deixamos. E aí se destaca o valor defensivo que se encontra ligado ao valor econômico e garante a integridade da pele: Nós retornaremos mais longe sobre a origem lexical da pele, francesa ou latina, ou mesmo grega. Mas começaremos por nos voltarmos para o conservadorismo germânico que nos trouxe um hide inglês; um huid holandês, um Haut alemão. Em cada uma destas palavras, a etimologia reconhece o tronco do latim cutis, (...) que se apresenta como herdeira da raiz indo-européia ku-t, forma secundária resultante da queda do s inicial em sku-t. O leitor teria reconhecido o latim scutum, escudo, que da mesma forma que seu parente germânico Schild, ilustra muito concretamente o valor defensivo afeito à pele, que testemunha outros arqueólogos e historiadores. Assim os guerreiros egípcios faziam uso dos escudos de pele; o

7 115 scutum romano, o escudo dos alemães e dos francos eram igualmente feitos de peles. (BRIL, 1994, p Trad. nossa) Enquanto superfície, a pele parece ser, para Jeudy (2002), um meio possível de representação sem ser por essa razão representável. Invólucro do corpo (JEUDY, 2002, p. 83), a pele aparece como uma superfície com textura singular, com sinais, arranhões, cores diversas e como um conjunto de fragmentos que se casam bem com as diferentes formas do corpo. Segundo Jeudy, é mais fácil representar as formas de um corpo do que a própria pele (JEUDY, 2002, p. 83), o que torna difícil traduzir as palpitações da carne por meio dos coloridos e da pele (JEUDY, 2002, p. 83-4): Dar a tinta da pele a riqueza de suas nuances parece sempre impossível, pois esta nos separa da representação do corpo no momento em que experimentamos sua textura, de modo visual ou tátil. Toda representação corporal é por um instante suspensa pelo ato de ver ou de tocar as pequenas saliências dérmicas, como se o invólucro se separasse das formas, que ele exalta para tornar-se uma superfície com relevo próprio. Essa é a razão pela qual se apresenta de início qual um texto que dispensa a metáfora e a visualização do corpo. Ela não esconde nada. Não se oferece ao olhar como um invólucro que contém alguma coisa e lhe confere uma forma. (...) Em vez de considerá-la como uma superfície intermediária entre o de fora e o de dentro, parece que, no dia-a-dia, ela é mais uma superfície de auto-inscrição, como um texto, mas um texto particular, pois será o único a produzir odores, sons e a incitar a tocar. (JEUDY, 2002, p. 84) O que é, afinal, a pele? Recorremos ao dicionário: [Do latim. Pelle]. Membrana mais ou menos espessa que reverte exteriormente o corpo humano, bem como o dos animais vertebrados e o de muitos outros. A camada mais externa da pele; epiderme. Cútis, tez. (FERREIRA, s.d., p. 1059) No entanto, a pele desliza pelas definições do verbete e imprime a sua trapaça: A pele é enganadora. Arrebentar o saco de pele não assegura forçosamente uma boa saída: não se alcança nada mais. Da mesma forma, ela apresenta bem qualquer coisa do ser; ela é efetivamente o que se rasga, se separa, se corta para engendrar; numa palavra, a (g) natura, ou veste rasgada. E é tanto mais perturbador que o homem ande com esta pele que tanto lhe pertence, a qual, enfim, ele se reduz. Eis

8 116 que ele se desfaz por pouco que lhe demandam. E mesmo se ninguém o demanda, ele se demanda, ele começa a libertar-se. Porque ele quer trocar de pele. (LEMOINE- LUCCIONI, 1983, p. 95. Trad. nossa.) Trocar de pele, além de configurar-se como uma demanda do sujeito, ou, quem sabe, apenas tocá-la, parece ser a tônica da exposição de fotografias, vídeos, instalações e que se intitula Ultra Peau (Ultra Pele), inaugurada em 25 de abril de 2006, responsável por dobrar a freqüência do público no Palais de Tokyo, em Paris, sucesso atribuído à escolha do tema, segundo os organizadores, um tema universal. O site da exposição apresenta uma pele adornada por tatuagens sob a forma de arabescos e volutas e disponibiliza links por meio dos quais é possível tocar, aproximar, sentir e ler a pele. (LE BRETON, 2003 (b). Trad. nossa) Patrocinada pela marca de cosméticos Nivea, que condensa todos os paradoxos do mecenato contemporâneo (BAILLY, 2006, p. 3) e pretende fundir arte e mercado, a pele ocupa lugar de destaque na mostra: a pele que se torna bela, a pele que nos faz sentir bem, a pele que se hidrata, a pele que se enfeita, a pele que se faz nova. Sabemos, entretanto, que trocar de pele, no âmbito das modificações corporais, implica, muitas vezes, fazer incisão, corte ou furo na superfície lisa, higiênica, estética. Ao pôr a prova os limites do corpo e da pele, o sujeito faz frente aos limites da sociedade, na medida em que o corpo é um símbolo para pensar o social (LE BRETON, 2003 (b). Trad. nossa) e a pele é a superfície na qual o laço pode se inscrever, laço social, como sabemos. A tatuagem mundo afora Nas Américas, a prática de tatuar o corpo, conforme assinala Célia Antonacci Ramos (2001), foi recorrente entre os primeiros habitantes. Muitas tribos indígenas tatuavam o corpo e o rosto. A técnica empregada, segundo aponta a autora, era uma simples arranhadura, mas algumas tribos da Califórnia introduziram a cor nos arranhões,

9 117 enquanto grupos das regiões árticas, a maior parte dos esquimós e certos povos do leste da Sibéria, faziam perfurações subcutâneas com agulha, através das quais passavam um fio revestido de pigmento, geralmente fuligem. Seminoles, Creeks e Cherokees, tribos norteamericanas, recorriam à tatuagem e imprimiam no corpo do recém-nascido, no dia em que recebia o nome, as insígnias do clã. Caveiras, flores, estrelas, animais ou traços geométricos simbolizavam a filiação definitiva a uma tribo. O método variava segundo a tribo. Muitos recorriam ao corte da pele, na qual introduziam uma mistura de cinzas com manteiga, enquanto outros recorriam ao método do branding, marcas feitas a partir de desenhos recortados no ferro, aquecido na brasa e impresso na pele. Semelhante método foi usado pelos índios Caduevos, no Brasil, que imprimiam no seu corpo imagens que representavam brasões hierárquicos. (RAMOS, 2001, p. 35) Na Polinésia, Micronésia e partes da Malásia, o pigmento é introduzido na pele por meio de um instrumento semelhante a um ancinho em miniatura. No Japão, agulhas presas a cabos de madeira são utilizadas para tatuar desenhos multicores e muito elaborados, que em muitos casos cobrem grande parte da superfície corporal. Em Myanma, a tatuagem é executada com um instrumento de bronze semelhante a uma pena, de ponta fendida e com um peso na extremidade superior. Às vezes, esfrega-se o pigmento com cortes de faca, como na Tunísia, entre os ainus do Japão, os ibos da Nigéria e os índios do México; ou a pele é perfurada com espinhos, como fazem os índios pima, do Arizona, e os senoi, da Malásia. A prática foi redescoberta por europeus quando entraram em contato com os índios americanos e polinésios, no período das grandes navegações. (NOVA Enciclopédia Barsa, 1998, p. 487). Os nativos da Polinésia, Filipinas, Indonésia e da Nova Zelândia tatuavam-se em rituais complexos e muitas vezes religiosos. Na Nova Zelândia, como aponta Célia Antonacci Ramos (2001), ao lembrar o trabalho e os estudos de William Caruchet, autor de Le tatuage ou le corps sans honte, a tatuagem é muito profunda e precisa, dando a impressão de uma escultura de madeira. A admiração pela beleza da tatuagem a torna obrigatória para as mulheres nubentes. Para se conquistar um homem, é preciso que o corpo esteja tatuado: é somente então que ela pode visitar a moradia de um homem jovem e dividir com ele seu leito. Senão, ela corre o risco de ser falada. Onde está o encanto da mulher?

10 118 (CARUCHET apud RAMOS, 2001, p. 27) E se as mulheres neozelandesas tatuadas seduzem, elas são igualmente seduzidas por um corpo tatuado: uma esposa só pode sentir carinho por seu marido depois da intervenção de um tatuador. Um corpo sem tatuagem não encontra qualquer agrado. (RAMOS, 2001, p. 27) Na Austrália, conforme relata Célia Antonacci Ramos, os índios reproduzem ainda hoje cicatrizes produzidas com cortes sucessivos, as denominadas escarificações, utilizando-se, muitas vezes, de fuligem no corte para a formação da cicatriz. Na Polinésia, a tatuagem é um símbolo de classe que divide a sociedade. Conta a mitologia polinésia que são os deuses que ensinam os homens a arte de tatuar e, por isso, para os polinésios, a operação da tatuagem só acontece oficialmente e de acordo com um ritual sagrado. Esse ritual consiste em uma cerimônia coletiva e deve acontecer na mesma data e a todos da mesma idade, começando pelo filho do chefe. A intervenção começa aos doze anos e só termina por volta dos dezoito. Pequenas partes de pele são desenhadas a cada cerimônia. Ao homem é permitido tatuar o corpo todo enquanto às mulheres, apenas o rosto e determinadas partes. Um motivo suntuoso é um sinal de riqueza e concede prestígio a seu portador, que tem preferência na escolha de uma companheira e posição de destaque nos combates contra os inimigos. A fim de desonrar um inimigo morto, os polinésios comemno num ritual festivo, no entanto, o canibalismo só é permitido aos homens tatuados. (RAMOS, 2001, p. 27-8) Diz um provérbio polinésio: um corpo sem tatuar é um corpo estúpido. E foi na Polinésia, como assinala Silvia Reisfeld (2005), que a tatuagem desenvolveu-se durante milhares de anos e ao longo das ilhas do Pacífico alcançou um elevado grau de elaboração e beleza por meio de seus desenhos geométricos. A seqüência dos traços era predeterminada e cada parte tinha seu nome. O desenho se escolhia com cuidado e cumpria a função de signo de identificação pessoal. As agulhas, feitas de osso, mediam entre 2 e 4 cm e agregavam-se na ponta de um cabo de madeira. O artista submergia o instrumento num pigmento negro feito de fuligem e água e executava a tatuagem golpeando-o com um pequeno martelo de madeira. Era um procedimento muito doloroso. (REISFELD, 2005, p. 23)

11 119 Os guerreiros do Tonga eram tatuados por sacerdotes, que exerciam a prática seguindo os rituais. Na antiga Samoa, conforme aponta Silvia Reisfeld, o ofício do tatuador era herdado e ocupava uma posição privilegiada. Seu pagamento era feito de acordo com a complexidade do desenho. Tatuavam-se grupos de seis a oito jovens numa cerimônia na qual concorriam familiares e amigos que participavam com cânticos e orações especialmente associados ao ritual. A tatuagem num menino marcava a transição para a fase adulta e era uma prova de virilidade e coragem. O jovem que não estivesse tatuado (não importava a idade que tivesse) era considerado um rapaz ao qual não se permitia falar na presença dos adultos. As mulheres o ridicularizavam e nenhum pai aceitava como genro um homem não tatuado. O processo que em uma primeira etapa podia levar meses, prolongava-se durante anos até cobrir todo o corpo. Para cobrir toda a zona dos genitais e o ânus, o tatuado era assistido por ajudantes. Quando se tratava do filho de um chefe, a cerimônia era ainda mais solene. Todas as mulheres, inclusive a mãe, eram proibidas de ver o jovem, enquanto durasse a operação. Nas Marquesas, onde o desenho geométrico alcançou o mais alto grau de complexidade, também se tatuava o nariz para castigar aquele que tivesse cometido um crime severo. (REISFELD, 2005, p. 24) Nessas ilhas, os tatuadores tinham como segundo papel, o de contadores de histórias tatuar e narrar perseguidos pelos missionários cristãos que se seguiram à segunda guerra, as tatuagens e as histórias dizimaram-se substancialmente, restando apenas velhos tatuados à moda antiga, isto é, com o corpo quase todo fechado. (MARQUES, 1997, p. 47). E, foi nas ilhas marquesas, no Taiti e no Havaí que viveu por algum tempo Melville e onde alguns de seus romances (Typee, Omoo e Mardi) se passam: A possibilidade de fugir de uma época ainda que ilusória ou temporariamente e de viver o risco de uma aventura, de empreender uma vida de novidades ininterruptas despejou um sem-número de brancos nos primitivos Mares do Sul (muitos, na verdade, foram despejados como lixo humano lá e em todo mundo). O ficcionista americano Herman Melville foi desses brancos aventureiros (...) o novaiorquino Melville tinha vinte e dois anos quando embarcou no baleeiro Acushnet, rumo ao Pacífico. Sua obra, cujo ápice é Moby Dick, começou a nascer nessa viagem. (MARQUES, 1997, p. 96)

12 120 Em Typee, que retrata a vida nas Marquesas já contaminadas pelos europeus e também os percalços dos brancos que desertaram da Europa (MARQUES, 1997, p. 96), há diversas referências à tatuagem, que recobre fartamente os personagens. No rei, uma larga trama de tatuagem se estendia pelo rosto, na linha dos olhos, como se ele usasse um enorme par de óculos (MELVILLE apud MARQUES, 1997, p. 96), as pernas da rainha, por sua vez, eram embelezadas por tatuagens espiraladas, que de alguma forma lembravam as colunas de trajano (MELVILLE apud MARQUES, 1997, p. 97). Toni Marques (1997), ao contar a história de Melville, relata: A mulher se aproximou do branco tatuado, levantou a blusa dele, enrolou as pernas da calça dele... e viu admirada, os pontilhados azuis e vermelhos. Depois, levantou as próprias saias, ansiosa para exibir os próprios hieróglifos existentes em suas formas doces. (MARQUES, 1997, p. 97) Insígnia, sobretudo, da beleza, a tatuagem envolve e seduz os personagens. Em se tratando de sedução, cuja etimologia, seducere, significa desviar do caminho, como não mencionarmos Cem anos de solidão e José Arcádio, o personagem que vai embora de Macondo com os ciganos e, quando volta, traz o corpo bordado de tatuagens? No romance de Gabriel Garcia Márquez (s.d.), lemos: Chegava um homem descomunal. Os seus ombros quadrados mal cabiam nas portas. Trazia uma medalhinha da Virgem dos Remédios pendurada no pescoço de búfalo, os braços e o peito completamente bordados de tatuagens enigmáticas e, na munheca direita o apertado bracelete de cobre dos ninos-en-cruz. (MÁRQUEZ, s.d., p. 84). Segundo uma lenda popular colombiana, alguns homens abriam o pulso e ali colocavam uma pequena cruz especial, fechando-o depois com uma pulseira de ferro ou cobre, desta forma, adquiriam uma força descomunal e extraordinária. (MÁRQUEZ, s.d., p. 84) José Arcádio tinha, pois, a cruz no pulso e o corpo inteiro tatuado: No calor da festa, exibiu sobre o balcão a sua masculinidade inverossímil, inteiramente tatuada, num emaranhado azul e vermelho de letreiros em vários idiomas. Às mulheres que o assediaram com a sua cobiça, perguntou quem pagava mais. A que tinha mais ofereceu vinte pesos. Então ele propôs se rifar entre todas, a dez pesos cada número. (MÁRQUEZ, s.d., p. 85) Disso vivia, deu sessenta e cinco vezes a volta ao mundo metido numa tripulação de marinheiros apátridas: As mulheres que se deitaram com ele naquela noite, na taberna de

13 121 Catarino, trouxeram-no inteiramente nu ao salão de baile, para que vissem que não tinha um milímetro do corpo sem tatuar, na frente e nas costas, e desde o pescoço até os dedos dos pés. (MÁRQUEZ, s.d., p. 86) Moby Dick, por sua vez, publicado em 1846, conta as desventuras do baleeiro Pequod, cujo comandante, Capitão Ahab, quer se vingar da baleia que lhe arrancou parte de uma perna. O narrador é o jovem Ishamael, quem conta também a história do tatuado Queequeg, filho de um rei e sobrinho de um sacerdote. Cedo quis conhecer o mundo branco das terras cristãs. Cedo ele se decepciona e vai parar na hospedaria The Spouther- Inn, em New Bedford, à espera de um barco que o devolva ao mar. Ao chegar à hospedaria, o narrador vê-se obrigado a dividir o leito com Queequeg e, quando acorda, sente-se confuso, não sabe se está diante de uma colcha ou de uma pele tatuada, tal a similitude dos traçados: Quando despertei na manha seguinte, ainda de madrugada, vi que um dos braços de Queequeg se estendia sobre mim, da maneira mais terna e afetuosa possível. Dir-se-ia quase que eu era o seu cônjuge. A colcha era de retalhos, um conjunto de pequenos quadrados e triângulos originais e multicoloridos e o braço tatuado, com o desenho representando um interminável labirinto de Creta (do qual nem duas partes eram precisamente do mesmo tom, devido segundo creio, à exposição sem método ao sol e à sombra (...), o braço, pois como ia dizendo, podia ser tomado por uma nesga da mesma colcha de retalhos. Por conseguinte, tornava-se difícil distinguir entre o braço, parcialmente estirado como o vi, ao despertar, e a colcha, de tal modo se confundiam as tonalidades. E foi unicamente pela sensação do pêso e da pressão que pude descobrir que Queequeg me abraçava. (MELVILLE, 1957, p. 73). Mais tarde, a bordo do navio Queequeg tem um presságio: em breve iria morrer. Encomenda, assim, um caixão ao carpinteiro do navio e, logo depois, morre de gripe. Pronta a encomenda, o nativo trabalha no caixão e repete na madeira algumas das tatuagens que Queequeg trazia na pele. Ishmael, o narrador-personagem do romance de Melville, conta: Esta tatuagem tinha sido o trabalho de um antigo profeta e vidente de sua ilha, o qual, por meio dessas marcas hieróglifas, escrevera em seu corpo uma teoria completa do

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