Software. Engenharia de Software Setembro 2004 (distribuição gratuita) n.º 17 Projecto TIM o Barco Chegou a Bom Porto

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1 Software de Engenharia de Software Setembro 2004 (distribuição gratuita) n.º 17 Projecto TIM o Barco Chegou a Bom Porto

2 índice Projecto TIM: o Barco Chegou a Bom Porto Tradição, Inovação e Mudança E agora? Que fazer a seguir? Formação de Formadores Formação/Acção em Qualidade de Processos Assistência Técnica Qualificada Balanço do Projecto TIM Depois de 21 meses de Projecto TIM, é altura de fazer o balanço final e prestar contas não só às entidades financiadoras do Projecto, mas também (e sobretudo) à comunidade de software que foi criada e congregada em torno das diferentes iniciativas do Projecto que foram realizadas durante a sua vigência. De uma forma global, os vários stakeholders do Projecto têm-se mostrado satisfeitos com os resultados alcançados. Em algumas actividades superámos mesmo as expectativas iniciais. Nos artigos publicados nas páginas que se seguem damos conta daquilo que foi feito ao longo dos 21 meses de duração do Projecto. No entanto, também convém tecer algumas considerações relativamente ao futuro. A partir de certa altura, ao longo dos vários eventos, foram muitas as pessoas e entidades a questionar-nos relativamente ao futuro do Projecto TIM enquanto comunidade da área do software. O meio académico tem mostrado interesse em estar associado às actividades do Projecto. Exemplo disso foi o último seminário tecnológico (Corporate Longitude Capital Intelectual), desenvolvido em parceria com a Universidade de Coimbra e no âmbito do programa da semana académica - Queima das Fitas. O meio empresarial também tem evidenciado o interesse em dar continuidade ao Projecto. O sucesso do 1º Congresso Português de Engenharia de Software só veio confirmar a mais-valia do conceito e a sua capacidade de mobilização de um conjunto de actores (entre eles, quase todas as multinacionais presentes em Portugal) da indústria de software. As opiniões recolhidas junto de oradores nacionais e internacionais que estiveram presentes no Congresso denotaram alguma surpresa pela forma como decorreu o evento e pela capacidade de mobilização atingida. O Projecto TIM envolveu, entre Maio de 2003 e Setembro de 2004, cerca de 160 organizações. Neste valor não estamos a incluir as organizações que estiveram representadas enquanto membros de audiência em eventos, nem sequer os fornecedores do Projecto. Estamos a falar apenas em entidades que participaram com oradores em eventos do projecto TIM e/ou nos deram apoio logístico em determinadas ocasiões. O Editor Leonel Miranda lmiranda@engenharia-software.com ficha técnica Director: Horácio Pina Prata Editor: Leonel Miranda (lmiranda@engenharia-software.com) Colaboradores: Andreas Huber, Edgar Bragança, Fernando Santos, Isabel Ferreira, Jorge Teixeira, Luis Oliveira, Manuel Arcângelo, Mário Carvalho, Paulo Figueiredo, Rui Pereira, Rui Porteiro, Susana Fonte, Andreia Madeira Marketing: Mário Noronha Paginação e Produção: INSAT Consultoria e Serviços Lda. Propriedade: Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC) Projecto TIM (Tradição, Inovação e Mudança) Endereço: Projecto TIM; Parque de Feiras e Exposições; Alto da Relvinha; Coimbra Telefone: /440 Fax: /441 tim@engenharia-software.com Tiragem: exemplares Distribuição Gratuita Apoio:

3 balanço Engenharia de Software Setembro Projecto TIM: o Barco Chegou a Bom Porto A imagem de marketing do Projecto TIM (Tradição, Inovação e Mudança) baseou-se em barcos num veleiro como que a sugerir o aproveitamento dos ventos (oportunidades do mercado) e num barco de competição a remos para sugerir a necessidade de esforço. Em ambos os casos, o trabalho coordenado em equipa é indispensável para o sucesso. Como esta edição da newsletter Engenharia de Software se destina a fazer o balanço do Projecto, é caso para dizer que levámos o barco a bom porto. Leonel Miranda O Projecto TIM iniciou a sua actividade em Janeiro de 2003 e tem a sua conclusão agendada para finais de Setembro de Durante estes meses, criámos as condições de base e concretizámos os seis eixos de actuação definidos para o Projecto. Neste artigo, procuramos fazer o balanço daquilo que foi feito (em comparação com o que tínhamos para fazer), prestando assim contas públicas à comunidade de software que congregámos em torno das várias iniciativas. Para maior facilidade de acompanhamento, iremos seguir cada um dos seis eixos do Projecto TIM. Seminários Tecnológicos Realizados pelo Projecto TIM Gestão de Conteúdos (Lisboa ) Gestão de Conteúdos (Coimbra ) Lançamento do Projecto TIM (Coimbra ) Sistemas de Informação na Logística (Coimbra ) Métricas e Produtividade em Engenharia de Software (Lisboa ) Métricas e Produtividade em Engenharia de Software (Coimbra ) Qualidade de Software (Lisboa ) Qualidade de Software (Coimbra ) Corporate Performance (Coimbra ) Corporate Performance (Lisboa ) Requisitos e Testes em Software (Lisboa ) Requisitos e Testes em Software (Coimbra ) Corporate Longitude (Coimbra ) Quadro 1. Seminários tecnológicos realizados pelo Projecto TIM. Eixo I - Diagnóstico e análise da situação actual Neste eixo, as iniciativas previstas envolviam a elaboração do diagnóstico da situação actual do processo de produção de software e identificação de valências científicas e tecnológicas; de um estudo comparativo de metodologias, normas e modelos de desenvolvimento de software; e a construção de um modelo para a ajuda à implementação de metodologias de desenvolvimento de software. O estudo sobre o diagnóstico da situação actual foi apresentado e distribuído em Abril de 2004 durante o Primeiro Congresso Português de Engenharia de Software. O seu objectivo foi efectuar o levantamento das características da indústria de software em Portugal, quer do lado da oferta, quer do lado da procura. O estudo comparativo de metodologias, normas e modelos de desenvolvimento de software encontra-se em fase de conclusão e efectua o levantamento das melhores práticas da indústria de software mundial. Nesse sentido, envolve a elaboração de documentos de referência relativos a temáticas como o CMM (Capability Maturity Model), SPICE (Software Process Improvement and Capability determination), métricas de produção de software, ou RUP (Rational Unified Process). Quanto à construção de um modelo para a ajuda à implementação de metodologias de desenvolvimento de software, também está a ser ultimado e consiste num guia de ajuda à implementação de sistemas de gestão de produção de software com recurso a ferramentas informáticas de apoio, envolvendo estudos comparativos entre produtos orientados para áreas como a modelação de negócio (business modeling), gestão de requisitos, análise e concepção, testes de software, gestão de configurações e de equipas de software. Eixo II - Sensibilização e captação de recursos para a indústria de software Esta acção envolveu a concepção da imagem do Projecto e dos suportes de comunicação, a execução de vários seminários tecnológicos (ver Quadro 1), e a organização do Primeiro Congresso Português de Engenharia de Software. Da análise dos participantes nos vários seminários, concluímos que a comunidade de software associada ao Projecto TIM estava a crescer de forma proporcional ao número de seminários tecnológicos desenvolvidos. Esta conclusão é evidente em ambas as cidades (Lisboa e Coimbra).

4 4 balanço Tipo de Evento Nº de Eventos Candidatura Executado Desvio Taxa Execução Seminários Tecnológicos % Conferência / Congresso % Total % Tipo de Evento Nº de Participantes Candidatura Executado Desvio Taxa Execução Seminários Tecnológicos % Conferência / Congresso % Total % Quadro 2. Comparação entre o previsto na candidatura do Projecto TIM e o executado na realidade, tanto para o número de eventos, como para o número de participantes nos mesmos. volveu a realização de três seminários de promoção do empreendedorismo e a realização de um concurso de ideias e projectos, assim como a concepção de um modelo de elaboração, avaliação e acompanhamento do plano de negócios. Os seminários tiveram lugar em Coimbra e foram subordinados aos seguintes temas: Vencer Barreiras, Inovação, e Empreendedorismo e Inovação. O Congresso teve lugar em Coimbra (em Abril de 2004) e pode dizer-se que constitui o apogeu de todo o programa de sensibilização, formação e divulgação previsto pelo Projecto TIM. Registou um número próximo dos seiscentos participantes (oriundos de todo o país) e decorreu com um auditório e sete salas temáticas a funcionarem em simultâneo. O Quadro 2 compara os eventos e os participantes que estavam previstos na candidatura do Projecto e o que foi realmente executado. Constata-se rapidamente que o executado excedeu (em alguns casos, significativamente) o previsto inicialmente na candidatura. Eixo III - Assistência técnica qualificada As acções deste eixo são apresentadas e explicadas mais em pormenor nas páginas 10 a 14 desta edição. O objectivo consistiu em apoiar as empresas na implementação das melhores metodologias de gestão da produção de software. Este eixo envolveu intervenções de carácter técnico qualificado junto de representantes de empresas de software. Mais concretamente, envolveu a capacitação em modelos internacionais como o CMMI e o SPICE e contou com a presença de especialistas internacionais. A outra intervenção de destaque foi a assistência técnica qualificada a 10 empresas da fileira do software (ver Quadro 3) Eixo IV - Formação A oferta formativa do Projecto TIM foi constituída por duas acções de formação. Por um lado, a formação de formadores em qualidade de processos de desenvolvimento de software. Por outro, a formação/acção em qualidade de processos de desenvolvimento de software. Em termos concretos, a formação de formadores envolveu 12 recursos humanos com formação académica na área das novas tecnologias da informação. Todos eles estão actualmente a trabalhar em empresas/instituições e alguns participaram mesmo na formação/ acção orientada para as empresas. Se considerarmos também os recursos humanos das empresas envolvidas na formação/acção, o número de formandos ascende a 58. Nas páginas 10 a 14 são apresentados mais detalhes sobre estas iniciativas. O Quadro 4 apresenta as 23 empresas envolvidas na formação/acção. Eixo V - Empreendedorismo A actividade de empreendedorismo en Eixo VI - Marketing e Comunicação A actividade de marketing foi transversal a todo o projecto e corporizou todas as iniciativas e acções necessárias à promoção e divulgação do projecto, à divulgação dos eventos e à angariação das participações individuais e colectivas necessárias. Outra área deste eixo foi a relação do Projecto com os meios de comunicação social. Este eixo envolveu também a publicação mensal da newsletter Engenharia de Software e o site do Projecto ( Estes dois suportes comunicacionais actuaram de forma complementar em vários aspectos. Por exemplo, os artigos publicados na newsletter (muitas vezes em versão resumida) foram sempre publicados no site em versão completa. A newsletter tem uma periodicidade mensal e é distribuída gratuitamente a subscritores e outros elementos da comunidade informática nacional. Envolveu a tiragem 5000 exemplares por cada edição e um total de 17 números, o que dá mais de exemplares impressos entre Maio de 2003 e Setembro de Mais uma vez, tanto o site, como a newsletter, procuraram divulgar as boas práticas internacionalmente aceites pela indústria de software. Empresas participantes na acção de Assistência Técnica Qualificada Hes Sistemas Informáticos, Lda; Ciberbit Produções de Software, SA; Present Technologies - Serviços Informáticos, Lda; Softi9 Inovação Informática, Lda; Coimbrasoft, Lda; Bettersoft Sistemas de Informação, Lda; Ideal TI Consultoria e Desenvolvimento em Novas Tecnologias, Lda; PT Inovação, SA; Alidata, Lda; OGMA, SA (Indústria Aeronáutica de Portugal). Quadro 3. Empresas participantes na acção de assistência técnica do Projecto TIM. Empresas envolvidas na Formação/Acção Águas de Coimbra LAN AIRC Leirisic Centralgest Logicentro Centro de Computação Gráfica (Coimbra) Mediaprimer Cnotinfor Meticube Fórum Informática Octágono Hospitais da Universidade de Coimbra Privilégios IGIFS RC Soft Insert Solutions Softimbra IOSoft SoftSeguro ISA Visabeira Digital Kamae RT Quadro 4. Empresas envolvidas na iniciativa Formação/Acção do Projecto TIM.

5 opinião Engenharia de Software Setembro Software um Activo de Missão Crítica Quando há cerca de três anos e meio realizámos os primeiros contactos com o IAPMEI no sentido de elaborarmos um projecto com o objectivo de produzir consciência face ao software como indústria de conhecimento intensivo, e à necessidade das empresas da fileira de software adoptarem as mais avançadas práticas de desenvolvimento, prevíamos já a necessidade de tratar o software como uma actividade marcadamente social e não somente de índole tecnológica. Francisco Pires, TIM strategic thinker O êxito do projecto TIM, traduzido na realização de uma comunidade de mais de 2500 pessoas registadas no Web Site e uma rede de mais de 30 empresas da região a evoluir na produção de software, significa a existência de massa crítica para fazer evoluir o projecto em diferentes dimensões, e é sobretudo um legado com potencial para o futuro. Percebe-se melhor hoje, até pelo (mau) exemplo recente do Sistemas Informático de Colocação de Professores, que desenvolver software não é uma actividade inócua nos seus efeitos, que o digam professores, alunos e encarregados de educação. Ou seja, maus desenvolvimentos de software têm reflexos sociais, económicos e políticos graves. Efectivamente, a questão da Arquitectura da Informação e dos Modelos de Governância das Tecnologias da Informação ao nível de super-organizações como são os Estados, exigem recursos humanos com competências para operar e pensar a um nível jamais alcançado, de outra forma, por maior que seja a bondade de uma qualquer acção política, vai «parar» por falta de infraestruturas tecnológicas de suporte ao nível do hardware, mas sobretudo do software (que é onde vai buscar a funcionalidade). O exemplo anteriormente citado (na educação), pode vir a repetir-se ao nível de outros sistemas informacionais como por exemplo as finanças ou a segurança social. Aliás, face à crescente dependência e cruzamento de informações, a questão que se coloca não é se vai acontecer, mas sim, quando irá acontecer. Tínhamos razão, quando decidimos apostar num sector novo, de grande intensidade tecnológica, mas o processo está só no seu início. A prática generalizada de que o software está em todos os artefactos tecnológicos que fazem o mundo de hoje é, por um lado sinónimo de que existe potencial para aplicar recursos humanos (desde que devidamente requalificados) oriundos de outras áreas académicas e curriculares mas que não têm potencial de mercado, por outro lado existe uma imensidão de oportunidades ao nível da concepção organizacional, assim como dos modelos de simulação e experimentação virtual de quase todas as áreas desde o social ao económico passando pelo político e tecnológico. Não só Coimbra, o país entrou em Regime de Adaptação Produtiva Negativa. Urge perceber os contornos e dinâmicas da nova sociedade para fazer aparecer entidades organizacionais radicalmente diferentes. A descoberta de novos padrões de especialização produtiva é uma tarefa imensa onde o país se deve empenhar, por forma a não comprometer o futuro, que será composto por actividades e tarefas de conhecimento intensivo onde a noção de mão de obra será substituída por cérebro de obra. A ACIC empenhou-se profundamente em desenvolver a noção de que o software é uma das actividades típicas da sociedade da informação e do conhecimento intensivo. Desde o final dos anos 60, constata-se que o PIB nacional vem a cair desde os 6,4% até 1,9% previsto para final de 2004, o que de alguma forma corrobora a afirmação de que o país entrou em adaptação produtiva negativa, por outro lado só se verifica crescimento económico através de importações e de aumento do consumo interno, ou seja não crescemos através das exportações e do aumento da produtividade. Pois bem, continuamos a pensar que a indústria de software tem potencial exportador, veja-se por exemplo os casos dos TIM Players : ISA, RC Soft, ou Meticube entre outros que exportam software, assim como o mesmo software se assume como factor de produtividade para as empresas, e organizações de todos os sectores da sociedade e da economia. Não há milagres em matéria de descoberta de um novo modelo de desenvolvimento, resta-nos continuar a aprofundar a compreensão para o potencial do software como indústria de grande potencial exportador, capaz de endogeneizar através de requalificações, recursos humanos provenientes de outros sectores e desta forma contribuir para aumentar o valor acrescentado do investimento na educação e formação. O Projecto TIM é, na verdade a primeira experiência de Portugal na afirmação para as empresas, para as organizações e para o próprio Governo (que está nesta parceria através do IAPMEI) do software como um activo de missão crítica.

6 6 opinião Tradição, Inovação e Mudança A visão orientadora do Projecto TIM consistia em aliar a Tradição de Coimbra na geração de conhecimento ao tecido empresarial competitivo existente, através da Inovação baseada na incorporação de software gerador de elevado valor acrescentado e da promoção da Mudança como criadora de vantagens competitivas sustentáveis num mercado global. Luís Oliveira A concretização desta visão estava alicerçada numa estratégia de planeamento e execução que determinou a decomposição do projecto global em eixos e sub-projectos mais pequenos com o mínimo de acoplamento em termos de implementação, garantindo assim uma menor correlação na gestão do sucesso de cada um, ao mesmo tempo que se procurou garantir, através de acções de planificação, coordenação, acompanhamento e avaliação permanentes, as sinergias e o enfoque nos objectivos globais do projecto. O projecto teve o seu arranque em Janeiro de 2003 e envolveu o desenvolvimento dos seguintes eixos de actuação: Diagnóstico e Análise da Situação Actual e Criação de Modelos de Desenvolvimento de Software. Esta actividade permitiu definir o quadro metodológico de referência a todo o projecto, através de iniciativas e acções de concepção de modelos, estudos comparativos e estudos de diagnóstico. Sensibilização e Captação de Recursos para a Indústria de Software. Esta actividade foi composta por um conjunto de iniciativas que visavam mobilizar para a fileira do desenvolvimento de software agentes empresariais, de investigação e tecnológicos, professores, alunos (de universidades, institutos politécnicos, etc.) e profissionais ligados directa ou indirectamente à indústria. Assistência Técnica Qualificada. Nesta vertente apoiámos dez empresas na implementação das melhores metodologias de gestão da produção de software pela execução de intervenções de Assistência Técnica Qualificada de Avaliação e Melhoria de Processos capazes de proporcionar às empresas envolvidas o contacto com consultores experientes a nível nacional e internacional. Formação. As acções de formação desenvolvidas tinham como objectivo contribuir para a transferência de metodologias ao nível da operacionalização e endogeneização de sistemas de qualidade na indústria de desenvolvimento de software. A operacionalização destes sistemas baseados em normas internacionais constitui uma importante infra-estrutura tecnológica para facilitar acções concretas de cooperação intra-empresarial. Empreendedorismo. Esta actividade envolveu a realização de três seminários de promoção do empreendedorismo e a realização de um concurso de ideias e projectos, assim como a concepção de um Modelo de Elaboração, Avaliação e Acompanhamento do Plano de Negócios. Marketing e Comunicação. Adoptouse uma estratégia de marketing agressiva alicerçada numa forte componente comunicacional ao longo da execução do projecto. A promoção na comunicação social desempenhou um papel relevante como facilitador na criação de uma comunidade em torno da indústria do software (em particular) e das novas tecnologias (em geral). Em resumo, direi que estamos globalmente satisfeitos com os resultados alcançados pelo Projecto TIM. Em algumas actividades, podemos dizer mesmo que superámos as nossas próprias expectativas, que já eram elevadas. O ponto alto em termos mediáticos, pela própria dimensão do evento, foi atingido durante o Congresso, o qual foi reconhecido como um sucesso por vários intervenientes, desde congressistas a entidades de carácter político-estratégico. O Luís Oliveira, gestor do Projecto TIM. próprio administrador do IAPMEI, Rui Rodrigues, referiu que o projecto está a correr extremamente bem e que, quanto ao Congresso, não esperávamos tanto. Pensamos que o Congresso se veio a revelar como a evidência mais palpável de uma comunidade que há algum tempo vínhamos dizendo que existia, mas de que algumas pessoas duvidavam. Para concluir, deixo ficar duas questões. Será que não terá razão de ser, depois do que se passou no ministério da educação, a aposta feita pelo ministério da economia aquando da aprovação do Projecto TIM como mais um instrumento de divulgação das boas práticas de desenvolvimento de software? Será que não se justifica continuar a incentivar este ou outros projectos que tenham a função de divulgar as boas práticas de desenvolvimento de software?

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8 8 p e r spectiva E agora? Que fazer a seguir? Na última secção da iniciativa de formação/acção do Projecto TIM colocou-se a questão e agora, que fazer a seguir? Adoptar o RUP (Rational Unified Process) e definir o modelo base. Descontada a complexidade e o impacto esperado, foi esta a decisão mais votada. Mas também foram tomadas outras decisões. Jorge Teixeira Além da adopção do RUP, as empresas envolvidas na iniciativa de formação acção também decidiram partilhar experiências e trocar ideias, rever a documentação produzida no âmbito da iniciativa e priorizar a implementação (partir o elefante em fatias), aprofundar os conhecimentos adquiridos, investir em formação em análise, desenho e UML (Unified Modeling Language). Muitas perspectivas poderiam ser exploradas no sentido de definir que caminhos trilhar a seguir. Definitivamente, o melhor caminho não será, neste caso, voltar para trás. Agora sabemos onde estamos! Sabemos quanto nos custa! Será que sabemos para onde queremos ir? Enquanto responsável pela coordenação técnica desta iniciativa, bem como das acções de formação de formadores e consultoria técnica especializada, gostaría de pegar na primeira sugestão adoptar o RUP e definir o modelo base e transformá-la em adoptar um processo e gerir os projectos. A necessidade de melhoria dos processos, para o necessário sucesso e viabilidade das empresas de software, tem aumentado nos últimos anos em todo o mundo. Os objectivos desta melhoria incluem vários factores, nomeadamente menores custos, prazos mais reduzidos, maior previsibilidade, maior satisfação dos stakeholders (incluindo empregados, clientes e utilizadores) e menor número de defeitos no produto final. Esta melhoria tem sido suportada em modelos como o SW-CMM, ISO/IEC (SPICE), CMMI, ISO 9001:2000, ISO/ IEC 12207, etc. Neste sentido e com o objectivo de se tornarem mais competitivas, várias empresas Jorge Teixeira, coordenador técnico das acções de Formação de Formadores; Formação/Acção; e Assistência Técnica Qualificada do Projecto TIM. implementam a gestão dos processos utilizados para planear, gerir, medir, controlar e melhorar as actividades desenvolvidas para a aquisição, fornecimento, desenvolvimento, manutenção, evolução e suporte do software. Através da melhoria dos processos, as organizações têm obtido a necessária melhoria da qualidade dos produtos e melhores resultados nos seus negócios. Para esta melhoria, há factores que são tidos como fundamentais. Circula uma estatística informal que defende que apenas uma em cada três iniciativas de melhoria é bem sucedida. Na nossa opinião, é fundamental conhecer as razões destes resultados. Segundo várias opiniões e de acordo com a nossa própria experiência descontando a ordem de importância há que ter em conta os seguintes factores para o sucesso dos esforços de melhoria: Compreensão das características, limitações e implicações da melhoria; Escolha, entendimento, utilização e interpretação de um bom modelo de processo; Alinhamento dos esforços de melhoria com os objectivos, contexto e estratégia de negócios da organização; Definição das metas 1 relevantes, viáveis e mensuráveis; Aspectos técnicos e humanos da melhoria; Compromisso da gestão de topo; Condução por campeões/empreendedores ; Envolvimento de todos. A gestão de projectos assume um papel significativo. Vejamos como alguns modelos abordam esta questão.

9 p e r spectiva Engenharia de Software Setembro SW-CMM O sucesso da melhoria é devido às acções realizadas em função do modelo. A partir da versão 1.1 (em 1993), o tema da melhoria do processo foi ganhando adeptos na comunidade. Tal foi consequência dos resultados práticos obtidos pelas organizações que realizaram programas de melhoria com o SW-CMM (Software - Capability Maturity Model) como modelo de referência. O SW-CMM organizou o conhecimento da engenharia de software num modelo baseado em algumas premissas, incluindo uma que diz o seguinte: os maiores problemas das organizações de software estão ao nível da gestão e não ao nível técnico Estas premissas apontavam para soluções que, em primeiro lugar, colocassem o enfoque na utilização de princípios básicos da gestão de projectos para arrumar a casa, gerar resultados imediatos e preparar a organização para as etapas de melhoria seguintes. Sem uma adequada gestão de projectos, o risco de qualquer iniciativa de melhoria não produzir resultados é muito grande. Como é do conhecimento geral, o SW- CMM define cinco níveis incrementais de maturidade do processo de desenvolvimento e manutenção de software, dos quais o primeiro funciona apenas como ponto de referência. O nível 2, que é a primeira referência procurada pelas empresas, foca-se exactamente no estabelecimento da gestão de projectos. Para este nível, o SW-CMM define seis áreas chave do processo, nas quais são definidas metas de melhoria a atingir e são sugeridas práticas chave que podem ser implementadas para ajudar a alcançar essas metas. As principias metas de melhoria no nível 2 são as seguintes: Definir e gerir os requisitos do projecto, incluindo as alterações aos mesmos; Comprometer-se apenas com o trabalho estimado e planeado; Acompanhar a execução do trabalho em elação ao planeado; Gerir os padrões de qualidade estabelecidos; Garantir um controlo rigoroso dos produtos, nomeadamente ao nível da gestão das configurações; Garantir que todos os fornecedores seguem estes padrões. O modelo CMMI (Capability Maturity Model Integrated) é uma evolução do SW-CMM e foi lançado com duas representações: uma por estágios (como o SW-CMM) e outra contínua (como a ISO/IEC 15504). Um dos grandes contributos do SW-CMM foi o reforço da importância da gestão de projectos para a engenharia de software. ISO/IEC (SPICE) Os modelos contínuos de processo separam os níveis de capacidade dos processos propriamente ditos. Ao contrário dos modelos estagiados (como o SW-CMM), permitem que uma organização escolha quais os processos mais importantes para os objectivos, contexto e estratégia de negócios da organização. Além disso, orientam a avaliação e a melhoria destes processos, tendo em conta os níveis de capacidade. A ISO/IEC 15504, também conhecida por SPICE (Software Process Improvement and Capability determination), é a principal responsável pela criação do conceito de modelo contínuo. Na sua versão mais actual, define um modelo de referência com 48 processos divididos em 10 grupos e seis níveis de capacidade. Os níveis de capacidade definem uma escala para a medição da capacidade das organizações quanto à execução de um determinado processo. Também podem ser utilizados como referência na melhoria de processos. Mais uma vez, o nosso foco está no Nível 2 - Gerido, cujas características se resumem da seguinte forma: o processo atinge os seus objectivos e é gerido com planeamento, acompanhamento e ajuste das suas actividades e os seus resultados são devidamente identificados, documentados, verificados e controlados. Este nível de capacidade está, portanto, relacionado directamente com a gestão de projectos. CMMI O modelo CMMI (Capability Maturity Model Integrated) é uma evolução do SW-CMM. Foi lançado com duas representações: uma por estágios (como o SW- CMM) e outra contínua (como a ISO/IEC 15504). No CMMI está definida uma área de gestão de projectos composta por seis áreas: planeamento do projecto, acompanhamento e controlo do projecto, gestão dos acordos com os fornecedores, gestão integrada do projecto, gestão quantitativa do projecto, gestão do risco. Também são definidos seis níveis de capacidade para qualquer processo, estando o nível 2 focado na gestão do projecto e do produto. Conclusão A relação entre as disciplinas de melhoria de processos e de gestão de projectos representa uma oportunidade para a melhoria necessária das empresas de software. Importa, portanto, gerir para obter menores custos, prazos mais reduzidos, maior previsibilidade, maior satisfação dos stakeholders e menor número de defeitos no produto final. É necessário gerir os projectos, os requisitos, as configurações, o risco. E não importa que seja RUP pode começar por PUP! 1 Uma meta é constituída por três partes: um objectivo gerível, um valor, um prazo. Exemplo: Reduzir o número de reclamações em 50% até Dezembro. Gerir é atingir metas. Não existe Gestão sem metas!

10 10 formação de formadores Formação de Formadores A formação de formadores em qualidade de processos de desenvolvimento de software teve início em finais de Abril de 2003 e prolongou-se até Agosto do mesmo ano. O objectivo desta acção do Projecto TIM consistiu em formar recursos para o mercado, contribuindo assim para a redução do défice de profissionais na monitoria de acções de desenvolvimento de software. Alguns deles acabariam mesmo por complementar a formação com experiência prática noutras acções do Projecto. Esta acção determinante no conjunto de acções do Projecto TIM, destinou-se a bacharéis, licenciados e finalistas em cursos relacionados com sistemas e tecnologias de informação. Foram recrutados 14 pessoas que receberam formação intensa, particularmente em conceitos associados às disciplinas de engenharia e qualidade de software. Desta forma, o projecto TIM contribuiu para a redução do défice de profissionais na monitoria de acções de desenvolvimento de software. Paralelamente, o Projecto pretendeu promover a visão integrada do ciclo de desenvolvimento de software e fomentar nas PMEs de software da região de Coimbra a capacidade de endogeneização de metodologias de gestão de desenvolvimento de software com padrões de qualidade reconhecidos mundialmente. Como era esperado, a acção revelou-se altamente potenciadora das competências dos formandos. A prova disso é que todos estão actualmente a trabalhar em empresas/instituições da região de Coimbra ou de outras áreas do país. Para este sucesso também contribuiu a experiência prática e o contacto com empresas obtido por alguns dos formandos que colaboraram noutros sub-projectos do Projecto TIM.Tendo a aprendizagem do modelo SPICE como base comum de toda a componente técnica, a acção estruturou-se de acordo com o quadro anexo. Carga Horária Módulos Presencial À distância Total Apresentação 2 2 Componente Pedagógica Formador e o contexto em que se desenvolve a formação 6 6 Simulação pedagógica inicial Teorias, factores e processos de aprendizagem 6 6 Métodos e técnicas pedagógicas 8 8 Relação pedagógica, animação de grupos em formação e gestão de percursos diferenciados de aprendizagem 8 8 Definição e estruturação de objectivos pedagógicos 6 6 Recursos didácticos na formação e as novas tecnologias de informação e comunicação Avaliação da aprendizagem 6 6 Planificação da formação 3 3 Avaliação da formação 3 3 Simulação pedagógica final Prova de conhecimentos 3 3 Avaliação da Componente Pedagógica 1 1 Sub-total Componente Técnica Fundamentos do Rational Unified Process (RUP) Realização de testes funcionais com o Rational Suite TestStudio Fundamentos do Rational RequisitePro 7 7 Gestão de requisitos com use cases Conceitos fundamentais de Rational ClearCase (plataforma NT) Administração de Rational CearCase 7 7 Fundamentos de Rational Rose 7 7 Princípios dos testes funcionais Análise e desenho orientados a objectos utilizando a UML (Unified Modeling Language) Projecto final Avaliação da acção 1 1 Sub-total Total

11 formaç ão acç ão Engenharia de Software Setembro Formação/Acção em Qualidade de Processos A acção de formação/acção em qualidade nos processos de desenvolvimento de software foi outra das acções realizadas pelo Projecto TIM e abrangeu 23 empresas da região de Coimbra. Os destinatários desta acção foram gestores de projectos de desenvolvimento de software e programadores. Para a selecção das empresas envolvidas na acção de formação/acção, exigimos que respondessem a três condições. Em primeiro lugar, serem PMEs da área de software, com a situação regularizada perante o Estado. Em segundo lugar, tinham que ter uma forte componente de programação. Em terceiro lugar, deveriam ter uma situação organizacional capaz de aproveitar os benefícios do processo formativo do programa. Do lado dos participantes na acção, também tinham que responder a alguns requisitos chave. Além de serem funcionários das empresas envolvidas, tinham que ter fortes potencialidades para adquirirem metodologias operacionais e possuir fortes potencialidades para efectuarem a endogeneização de metodologias de gestão da produção de software. Enquadramento da acção De acordo com Peter Drucker, na nova sociedade do conhecimento, o capital humano (principal fonte de conhecimento) não é um recurso, mas antes o recurso. Só a partir de 1996 é que a União Europeia e a OCDE começaram a tomar iniciativas no sentido de incluir o capital humano nos seus relatórios anuais. Contudo, passados oito anos, o ambiente empresarial europeu está longe de interpretar e interiorizar a noção de valor acrescentado humano. Mais recentemente o Conselho Europeu de Lisboa estabeleceu para a União Europeia objectivos estratégicos ambiciosos na direcção de uma economia baseada no conhecimento e capaz de garantir um crescimento económico sustentável, com Figura 1. À excepção do processo SUP1, que deriva de particularidades específicas da amostra, torna-se claro, pelos resultados apresentados, que se conseguiu uma melhoria evidente da capacidade dos processos trabalhados. As conclusões do diagnóstico e das melhorias verificadas são comummente aceites pelos intervenientes. mais e melhores empregos e com maior coesão social. Estes objectivos podem ser comprometidos na área das TIC, dado que o défice mundial destes profissionais constitui e constituirá um forte obstáculo ao desenvolvimento da indústria de software. A Technology Association of America prevê que os Estados Unidos necessitem, no corrente ano, de 1,6 milhões de trabalhadores na área das TIC, embora consigam contratar metade. A situação na Europa também não é animadora. De acordo com as previsões da IDC, o défice de profissionais das TIC crescerá anualmente 30%. Portugal não foge à tendência registada a nível mundial, pois alguns estudos estimam que o défice de recursos humanos qualificados na área das TIC ascende a 100 mil profissionais. No caso da engenharia de software, esta situação é agravada pela desadequação entre a oferta de competências e as necessidades das empresas de software, em virtude das universidades portuguesas formarem engenheiros programadores e a indústria precisar de engenheiros de sistemas. Em Portugal só agora se começa a assistir a um forte interesse por esta área e as principais universidades nacionais começam a ensinar estas tecnologias. Com base no exposto atrás, a iniciativa de formação/acção em qualidade nos processos de desenvolvimento de software, levada a cabo pelo Projecto TIM, teve como objectivo promover a transferência de metodologias ao nível da operacionali-

12 12 formação acç ão zação e endogeneização na gestão da produção de software. Objectivos da formação A acção de formação/acção visou, em termos gerais, atingir os seguintes objectivos: Reduzir o défice de profissionais na área de desenvolvimento de software através da formação de profissionais da área das TIC. Promover o desenvolvimento de uma visão integrada do ciclo de desenvolvimento de software. Desenvolver nas PMEs de software da região de Coimbra a capacidade de endogeneização de metodologias de gestão de desenvolvimento de software com padrões de qualidade reconhecidos mundialmente. Facilitar o acesso à informação, às infraestruturas de apoio técnico, aos auxílios financeiros e fiscais para a criação e desenvolvimento de empresas de software. Incentivar a procura e incorporação da inovação gerada pelas universidades, centros de investigação, empresas e outros organismos. Como objectivos específicos, o projecto também visou: Reforçar as valências dos profissionais (das PMEs envolvidas na acção) nos domínios da gestão de desenvolvimento de software. Promover a elaboração de planos de acção de sistemas de gestão de desenvolvimento reconhecidos pela indústria de software mundial. Promover a adopção (pelas PME envolvidas) de sistemas de qualidade no desenvolvimento de software. Plano da Formação Esta formação foi dividida em diversas fases: imersão das empresas no projecto, formação em sala e formação personalizada. A imersão das empresas no projecto marcou o início da vertente formativa e pretendeu, através de um seminário com a duração de oito horas, proceder à consolidação do grupo de participantes, através da exposição das linhas fundamentais do projecto, metodologia de funcionamento e calendarização; envolver e co-responsabilizar os formadores/consultores e os Seminários Datas Seminário de imersão das empresas no projecto 1 de Outubro de 2003 Fundamentos do Rational Unified Process 30 e 31 de Outubro de 2003 Fundamentos de Gestão de Requisitos 28 e 29 de Novembro de 2003 Conceitos fundamentais de Rational ClearCase 9 e 10 de Janeiro de 2004 Análise e desenho orientados a objectos utilizando UML 6 e 7 de Fevereiro de 2004 OOAD e fundamentos de Rational Rose 12 e 13 de Março de 2004 Fundamentos dos Testes Funcionais e Rational Suite TestStudio 16 e 17 de Abril de 2004 Gestão de Risco 4 e 15 de Maio de 2004 Avaliação do projecto e encerramento 18 de Junho de 2004 Quadro 1. Lista resumida dos principais tópicos abordados na formação em sala. participantes no processo de formação/ acção e nos resultados esperados; apresentar as metodologias de diagnóstico do projecto. A formação em sala permitiu a consolidação da etapa do diagnóstico e foi composta por oito seminários com a duração de 16 horas cada. O objectivo foi desenvolver as temáticas essenciais do programa e as metodologias que permitem planear e concretizar um plano de acção em cada empresa participante. No primeiro seminário de formação em sala foram apresentadas as principais conclusões obtidas na fase de diagnóstico e os conteúdos programáticos dos seminários (que tiveram em consideração a informação da fase de diagnóstico). A formação personalizada na empresa compreendeu oito visitas de 16 horas cada. Esta formação teve por objectivo a definição de um conjunto de medidas específicas para a adesão e acção da empresa aos processos de desenvolvimento de software com qualidade. A formação personalizada foi complementar à formação em sala, tendo em conta as especificidades da empresa e dos participantes. A componente de acção na empresa, a desenvolver pelo participante e pelos outros colaboradores, teve por finalidade a concretização do plano de acção estabelecido, tomando em consideração todos os aspectos fundamentais de viabilidade e de exequibilidade. O plano de acção compreendeu um conjunto de medidas a implementar em cada empresa durante o projecto e a médio prazo com o apoio presencial e à distância do formador/consultor. O conteúdo deste plano foi fundamentado nas conclusões do diagnóstico e nos objectivos de mudança estabelecidos durante a formação personalizada. Os conteúdos programáticos da formação em sala envolveram diversos temas que podem contribuir para a qualidade nos processos de desenvolvimento de software. O Quadro 1 apresenta uma lista resumida dos principais tópicos abordados. Método de actuação Para o processo de melhoria desenvolvemos um conjunto de passos definidos. Em primeiro lugar começámos pelo planeamento, onde definimos o problema e estabelecemos os objectivos de melhoria. Seguidamente passámos à fase de realização, onde identificámos possíveis causas dos problemas. O passo seguinte consistiu na validação da realização (se foi correctamente executada). Por fim, passámos à fase de acção, onde implementámos as alterações e determinámos a eficiência das alterações. Para determinarmos a capacidade dos processos avaliados e realizar o processo de melhoria utilizámos o standard de diagnóstico de processos de desenvolvimento de software SPICE. Para a avaliação escolhemos os processos com maior número de ocorrências: CLI 3 - Levantamento de requisitos; ENG Análise de requisitos de software; ENG Desenho de software; ENG Testes de software; SUP 1 Documentação; SUP 2 - Gestão de configurações; MAN 1 - Gestão do processo; MAN 2 - Gestão do projecto.

13 assitê ncia té cnic a Engenharia de Software Setembro Assistência Técnica Qualificada A acção de assistência técnica qualificada a empresas da fileira de software foi estruturada de acordo com o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act), ou planear, realizar, verificar e agir (Figura 3). Em termos práticos, a realização desta acção efectuou-se em contacto directo com cada uma das dez empresas aderentes, seguindo o esquema geral da Figura 1. A acção de assistência técnica qualificada a empresas da fileira de software traduziu-se numa clara melhoria da capacidade dos processos trabalhados no projecto. As conclusões do diagnóstico e das melhorias verificadas são comummente aceites pelos intervenientes. Os trabalhos desta acção iniciaram-se com a fase do diagnóstico estratégico, que teve como objectivo recolher e organizar a informação necessária para analisar a situação de cada empresa. O diagnóstico realizado teve como base a norma ISO/ IEC 15504, geralmente conhecida como SPICE (Software Process Improvement and Capability determination). O propósito consistiu em determinar o grau de capacidade de realização dos processos no que se refere a objectivos de qualidade, custos e prazo o chamado triângulo mágico. A finalidade da norma é fornecer um enquadramento para a avaliação dos processos e fornecer requisitos mínimos para a realização de uma avaliação que assegure a consistência e replicação das classificações. Um processo é o que as pessoas fazem utilizando os seus próprios conhecimentos, procedimentos, métodos, ferramentas e infraestruturas disponíveis. Caracterizase pela transformação de entradas em resultados e precisa de integrar pessoas, ferramentas e conhecimentos. Para avaliar a capacidade de um processo, a norma fornece uma abordagem de medida formal baseada num conjunto de atributos dispostos numa escala de capacidade do processo. A meta a atingir consiste em caracterizar a prática actual, identificando pontos fortes e pontos fracos, bem como a capacidade para controlar ou evitar causas de desempenho de má qualidade. Os atributos do Figura 1. Esquema geral seguido pela acção de assistência técnica qualificada a empresas da fileira de software. processo são o grau de realização, a gestão da realização, a gestão de produtos de trabalho (work products), a definição do processo, a definição dos recursos, a monitorização do processo, o controlo do processo, a alteração do processo e a melhoria contínua. Quanto aos níveis de capacidade, a norma ISO/IEC prevê cinco (ou seis, se considerarmos o nível 0): Nível 0 (Incompleto), Nível 1 (Processo Realizado), Nível 2 (Processo Gerido), Nível 3 (Processo Estabelecido), Nível 4 (Processo Previsível), Nível 5 (Processo Optimizado). Figura 4. O plano de acção visou a obtenção de melhorias com origem nas necessidades do negócio.

14 14 assis tê ncia té cnic a Incentivar a procura e incorporação da inovação gerada pelas universidades, centros de investigação, empresas e outros organismos; Reforçar as valências dos profissionais nos domínios da gestão do desenvolvimento de software; Promover a elaboração de planos de acção de sistemas de gestão de desenvolvimento reconhecidos pela indústria de software mundial; Promover a adopção de sistemas de qualidade no desenvolvimento de software. Figura 5. Comparação entre a situação das empresas antes e depois da acção de assistência técnica para cada um dos processos escolhidos. A dimensão da capacidade resume-se de acordo com o Quadro 1. Quanto à avaliação, incide sobre três categorias de processos: processos primários (processos cliente/fornecedor e processos de engenharia), processos de suporte e processos organizacionais (processos de gestão e processos de organização). O resultado do planeamento estratégico foi um programa de acção detalhado para a implementação das estratégias elaboradas durante o diagnóstico. O aperfeiçoamento dos processos foi conduzido e priorizado de acordo com as necessidades e os objectivos. Com vista a assegurar a execução do plano e das melhorias esperadas, foram apoiadas acções tendentes a: Promover o desenvolvimento de uma visão integrada do ciclo de desenvolvimento de software; Desenvolver a capacidade de endogeneização de metodologias de gestão de desenvolvimento de software com padrões de qualidade reconhecidos mundialmente; Metodologia de funcionamento No desenvolvimento do projecto, aplicouse uma modalidade a partir de momentos de acção em cada uma das empresas. Esses momentos de acção compreenderam duas componentes. A primeira envolveu a intervenção de um formador/consultor nas empresas. A segunda traduziu-se no desenvolvimento de actividades por parte dos participantes e dos seus colaboradores, tendo em vista a elaboração de um plano de acção e a respectiva implementação durante o processo de consultoria. O trabalho decorreu no contexto do ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act). Este ciclo foi desenvolvido inicialmente por Deming e Juran, sendo mais tarde melhorado por W. Shewart. Actualmente, é designado por muitos como ciclo de melhoria. O projecto foi desenvolvido em várias fases, com cada uma delas a incluir um conjunto articulado de temas coerentes ANÁLISE DOS RESULTADOS REAVALIADOS RESULTADOS PLANO DE MELHORIA APROVADO NECESSIDADES DO NEGÓCIO PLANO DE MELHORIA Figura 3. O trabalho da acção de assistência técnica qualificada a empresas da fileira de software decorreu de acordo com o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act), ou planear, realizar, verificar e agir. BENCHMARK DA INDÚSTRIA PERFIL DE CAPACIDADE ALVO Figura 2. Passos do processo de melhoria definidos pela norma ISO/IEC (SPICE).

15 Software de Processo Nível 0 - Incompleto Nível 1 - Realizado Nível 2 - Gerido Nível 3 - Estabelecido Nível 4 - Previsível Nível 5 - Optimizado Atributo Grau de realização Gestão da realização Gestão de produtos de trabalho (work produtcs) Definição do processo Definição dos recursos Monitorização do processo Controlo do processo Alteração do processo Melhoria contínua Quadro 1. Dimensão da capacidade dos processos de acordo com a norma ISO/IEC (SPICE). entre si. Essas fases foram desenvolvidas de forma a criarem as condições necessárias à apropriação das boas práticas de desenvolvimento de software. O apoio à implementação compreendeu sete visitas por empresa, de 45 horas cada. Este apoio teve por objectivo a definição de um conjunto de medidas específicas para a adesão e acção da empresa aos processos de desenvolvimento de software com qualidade. A componente de consultadoria nas empresas, desenvolvidas pelos participantes e pelos seus colaboradores, teve por finalidade a concretização do plano de acção estabelecido, tomando em consideração todos os aspectos fundamentais de viabilidade e de exequibilidade. O conteúdo deste plano foi fundamentado nas conclusões do diagnóstico inicial e nos objectivos de mudança estabelecidos durante a consultadoria. O plano de acção visou a obtenção de melhorias com origem nas necessidades do negócio e teve produção contínua. Durante a execução desta acção de assistência técnica qualificada, as empresas aderentes escolheram os seguintes processos: CLI. 3 Levantamento de requisitos; ENG. 1.1 Análise e Desenho de Requisitos do Sistema; ENG. 1.2 Análise de requisitos de software; ENG. 1.3 Desenho de software; ENG. 1.6 Testes de software; SUP. 2 Gestão de configurações; SUP. 3 Garantia de qualidade; MAN. 1 Gestão do processo; MAN. 2 Gestão do projecto; ORG. 2.1 Estabelecimento do processo. Pode-se comparar a situação inicial com a situação final de cada um destes processos através do gráfico da Figura Nome Cargo Empresa Morada Código Postal Telefone NIF Curso Análise e Gestão de Requisitos Utiliza ferramentas de análise de requisitos Faz a traceabilidade de alterações de requisitos Usa ferramentas de gestão de alterações de requisitos Tem um procedimento formalizado Gestão de Configurações e Alterações Usa ferramentas de gestão de configurações Faz versionamento de aplicações Faz controle de alterações Não faz Modelação Visual Usa ferramentas de modelação visual Utiliza ou conhece o Rational Rose Usa UML Não faz modelação visual Teste de Software Faz sempre testes manuais Usa ferramentas para automação de testes Faz plano de testes Concebe casos de uso de testes Services Oriented Architecture Conhece e usa sistematicamente Conhece e está a começar a usar Conhece, mas não usa Não conhece Localidade Para receber mensalmente a newsletter (distribuição gratuita), preencha o questionário acima e envie-o para: Projecto TIM; Parque de Feiras e Exposições; Alto da Relvinha; Coimbra. Também poderá digitalizálo e enviá-lo para o endereço tim@engenharia-software. com, ou imprimi-lo e enviá-lo através do fax (+351) Documentação de Sistemas Usa ferramentas de geração automática de documentação Usa só o Microsoft Word Normalmente não produz documentação Utiliza a Norma ANSI IEEE 1063 Standard for software user documentation Standards de Interoperabilidade Conhece e usa sistematicamente Conhece e está a começar a usar Conhece, mas não usa Não conhece Dos seguintes items, qual(is) os que toma como referência CMM (Capability Maturity Model) e/ou CMMI (Capability Maturity Model Integration) ISO SPICE (Software Process Improvement and Capability Determination) ISO 9126 ou ISO (Qualidade dos Produtos de Software) ISO (Information Technology Software Life Cycle Processes) ISO (Avaliação de produtos de Software) Trillium

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