sem prejuizo naturalmente de alguns contributos que a respeito adiante se indicarao.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "sem prejuizo naturalmente de alguns contributos que a respeito adiante se indicarao."

Transcrição

1 Pronuncla relativa ill "Consulta sobre acesso dos utillzadores f1nais aos numeros do PNN" 1 Introdu~ao No ambito da "Consulta sobre acesso dos utilizadores finais aos numeros do PNN" ("Consulta") promovida pela ANACOM - Autoridade Nacional de Comunica~6es ("ANACOM"), vem a Sociedade Independente de Comunica~ao, S.A. ("SIC"), na qualidade de utilizadora da gama de numera~ao "760", apresentar a sua Pronuncia, tendo em especial aten~ao 0 projecto de decisao previsto no ponto II. 4 da Consulta ("Projecto de Declsao"), agradecendo a melhor aten~ao por parte da ANACOM relativamente amesma. A SIC manifesta, desde ja, a sua concordancia com 0 sentido do Projecto de Decisao, sem prejuizo naturalmente de alguns contributos que a respeito adiante se indicarao. Nesta linha, considera tambem a SIC que as medidas que tem vindo a ser adoptadas unilateralmente pelas empresas que oferecem redes e servi~os de comunica~i5es electr6nicas, em concreto os operadores Vodafone, Optimus e Meo, no sentido de restringir 0 acesso dos utilizadores finais (consumidores) agama de numera~ao "760" sao desproporcionadas e injustificadas, consubstanciam materialmente uma viola~ao do dlsposto na allnea j) do n.!! 1 do artigo 272 da Lei das Comunica~oes Electr6nicas ("LCE,,)1 e sao manifestamente prejudiciais para os utilizadores finais e para os terceiros - como sucede com a SIC - que utilizam a gama de numera~ao u760" no ambito da sua actividade. A fim de se evidenciar melhor os efeitos e as consequencias negativas que as medidas restritivas impostas pelos operadores Vodafone, Optimus e Meo representam, considera a SIC ser importante recordar, em primeiro lugar, as razoes subjacentes ao aparecimento da gama de numera~ao "760", bem como a respectiva utiliza~ao ate a 1 Aprovada pela Lei n.'1 5/2004, de 10 de Fevereiro e republicada pela Lei n.'1 51/2011, de 13 de Setembro. 1 SIC - SOCIEDADE INDEPENDENTE DE COMUNICACAO. S.A. CAPITAl SOCIAL NIPC CRC DE CASCAIS SEDE ESCRITORIOS E ESTUOIOS ESTRAOA DA OUTURELA CARNAXIOE. PORTUGAL. TELEF FAX OELEGACAo PORTO Rua Conselhllro Costa Braga Matos nhos. PORTUGAL. TElEF FAX

2 presente data. Depois, importa analisar as razoes invocadas pelos referidos operadores para procurar justificar as medidas restritivas que pretendem, de modo a destacar a improcedencia das mesmas. Finalmente, apresentar-se-ao um conjunto de contributos considerando 0 teor do Projecto de Decisao para efeitos de pondera~ao e de decisao pela ANACOM. 2 A gama de numera~ao "760" 2.1 Constituicao A gama de numera~ao "760" foi criada par delibera~o do Conselho de Adminlstra~ao da ANACOM de 28 de Janeiro de 2004, assentando em pressupostos que importa recordar e que sao os seguintes: (i) "considera-se como vantajosa a exist~ncfa de um indicativo de acesso a esses servi~os associado a um tari/ario independente do dura~ao e da hora da chamada, a Jim de proporcionar ao mercado em geral e aos prestadores em particular a ojerta sem descontinuidades do seu leque de servi~os"; (ii) "No linha tra~ada pela ANACOM de eriar ou Jacilitar a existencia de condi~aes que permitam aos utilizadores terem uma indica~ao do pre~o das chamadas que estabelecem a partir dos numeros que marcam, privi/egiou-se a definifoo de um c6digo para 0 novo servi~o em que a utilizador pudesse associar intuitivamente a pre~o a pagar ao numero marcado"z. Foi com base nestes pressupostos que "Entendeu pais a ANACOM, dever introduzir no Plano Nacional de Numerafao (PNN) a indicativa 760 com um prefo de retalho associado de 0,60 por chomada" 3 Na genese da gam a de numera~o "760" esta uma dupla necessidade oportunamente identificada pela ANACOM em 2004 e que actualmente nao apenas permanece como se refor~ou. 2 Informa~~o disponivel em 3 Informa~ao disponivel em 2 SIC - SOCIEDADE INDEPENDENTE DE COMUNICACAO. SA CAprrAL SOCIAL E NIPC 501' CRC DE CASCAIS SEDE. ESCRrrORlos E ESTUDIOS ESTRADA DA OUTURELA CARNAXIDE PORTUGAL. TELEF FAX DELEGACAo PORTO Rua Consellelro Costa Braga Matoslnhos PORTUGAL. TELEF FAX

3 Por um lado, a necessidade de proporcionar ao mercado em geral a existencia de um indicativo de acesso a esses servi~os acompanhado de um tarifario independente da dura~ao e da hora da chamada. Por outro, a necessidade de proporcionar aos prestadores em particular tal acesso por forma a garantir a oferta sem descontinuidades no seu leque de servi~os, reconhecendo a ANACOM, a este respeito, que as respectivas plataformas de servi~os "resultaram de investimentos importantes, designadamente inscri~oes au interoc~i5es em progromas de TV au radio e aplica~5es de micropagamentas,, Utilizacao hist6rica Tendo side criada em logo com um leque de indicativos - a gama de numera~ao "760" tem vindo, ao longo de quase uma dlkada, a ser utilizada nos moldes e para os efeitos que estiveram na origem da sua cria~ao, sem que os operadares Vodafone, Optimus e Meo, pelo menos tanto quanto e do conhecimento da SIC, se tivessem oposto ou reagido a qualquer efeito negativo da utiliza~ao, sempre em sentido crescente, da referida gama de numera~ao. Note-se, a este respeito, que 0 valor de ( 0,60 associado a utiliza~ao da gama de numera~ao "760", independentemente da origem e da dura~ao da chamada, permlte ao utilizador final saber com seguran~a e antecipadamente 0 custo da chamada que vai realizar, aspecto que podera ser posto em causa se vierem a ser adoptadas as medidas restritivas pretendidas pelos referidos operadores, uma vez que as mesmas exlgem, a partida, carregamentos obrigat6rios e/ou de valores superiores a ( 0,60, 0 que Ii! prejudicial para os utilizadores finais da gama de numera~ao "760" e desvirtua a mesma. liustre-se 0 que se acaba de dizer, por exemplo, com as medidas restritlvas impostas pela Meo ao exigir previamente 0 carregamento de um cartao no valor de (5 para a utiliza~ao da gama de numera~ao "760". Neste caso, um utilizador final que pretenda fazer uma s6 chamada no valor de (0,60 esta obrigado a gastar (5. 4 Informa~ao disponivel em 3 SIC - SOCIEDADE INDEPENDENTE DE COMUNICACAO, SA CAPITAL SOCIAL lSO NIPC CRC DE CASCAIS SEDE. ESCRIT6RIOS E ESTlJDIOS ESTRADA OA OUTURELA CARNAXIDE PORTUGAL. TELEF FAX DELEGAc;Ao PORTO Rua Conselhelro Cos1a Braga ~ MalOSlnhos. PORTUGAL. TELEF FAX B4 07

4 2.3 Caracteristicas e finalidades Importa agora atender as caracteristicas inerentes e definidas desde a inicio pela ANACOM para agama de numera~ao '760". Entre as principais caracterlsticas, e como se menciona no ponto 11.3 da Consulta, destacam-se as seguintes: (i) "0 defini~{jo de um c6digo para 0 novo servifo em que 0 utilizador pudesse assodar intuitivamente 0 prefo a pagar ao numero marcado"; (ii) "0 acesso sempre da mesma forma e pela fixafao da tarifa por chamada e nao pelo tipo de servi~o associado ao numero". Estas caracterlsticas devem ser preservadas e salvaguardas de praticas restritivas de acesso a utiliza~ao da gama de numera~ao "760" - como sucede com as praticas seguidas pelos operadores Vodafone, Optimus e Meo - que implicam uma altera~ao das caracterlsticas e das finalidades para as quais a referida gama de numera~ao foi criada. Esta situa~ao tem impacto a diferentes nfveis. Por um lado, tem impacto nos utilizadores finais, na medida em que, a partir do momento em que 0 acesso a Bama de numera~ao "760" esta condicionado par medidas restritivas do tipo das que foram implementadas pelos operadores Vodafone, Optlmus e Meo, existe uma perda da natureza intuitiva do pre~o a pagar ao numero marcado (na medida em que 0 utilizador final tera de ponderar se tem ou nao,tem saldo no cartao ou a verifica~ao de quaisquer outras condi~6es unilateralmente impostas pelos referidos operadores). Ainda a nlvel dos utilizadores finais, a imposi~ao de medidas restritivas impede que 0 acesso se fa~a sempre da mesma forma, 0 que contraria outra das finalidades subjacentes agama de numera~ao "760". Por sua vez, no plano das entidades que utilizam a gama de numera~ao "760" para efeitos da actividade que desenvolvem, como e 0 caso da SIC e de outras entidades em id~ntica situa~ao, as mesmas tiveram em conta as caracteristicas com que inicialmente a ANACOM deflniu a Bama de numera~ao "760" e foi com base nessas caractetfsticas 4 SIC SOCIEDADE INDEPENDENTE DE COMUNICA.;Ao, S.A. CAPITAL SOCIAL e J50 NIPC CRC DE CASCAIS SEDE ESCAITORIOS E ESTUOIOS ESTRADA OA OUTUAELA CARNAXloe PORTUGAL. TELEF 21" a FAX III DELEGACAO PORTO Rua Ccnsethei'o Costa Braoa Matos nhos. PORTUGAL. TELEF BO 50. FAX 22 Bl0 B4 07

5 que os mesmos desenvolveram e tem vindo a desenvolver ao longo dos ultimos anos 0 planeamento da sua actividade. No caso concreto da SIC, cabe informar que a utiliza~ao da gama de numera~ao "760", tal como originalmente definida pela ANACOM, foi tida em conta no desenvolvimento do modele de televisao que a SIC actualmente disponibiliza ao publico, 0 que apenas e possivel enquanto tal gama de numera~ao respeitar as caracterrsticas e as finalidades para que foi criada pel a ANACOM. A este respeito, saliente-se que existe uma rela~ao de proveito mutuo entre a utiliza~ao da gama de numera~ao "760" e a actividade de televisao da SIC, porquanto a primeira permitiu uma aproxima~ao e uma interven~ao do utilizador final enquanto telespectador relativamente a sua participa~ao e interac~ao com a televisao (a este respeito, a gama de numera~ao "760" contribuiu para uma maior democratiza~ao dos conteudos televisivos, na medida em que ao permitir uma interven~ao real, espontanea, sem barreiras e em tempo util dos utijizadores finais no desenvolvimento em directo dos programas de televisao, permitiu que os conteudos destes refjectissem, de modo cada vez mais natural e mais proximo, a vontade e os desejos do publico a que se dirigem). Por sua vez, a SIC enquanto utilizadora da garna de numera~ao "760", no ambito da activldade televisiva que diariamente desenvolve, contribuiu tambem para uma maior divulga~ao na utiliza~ao desta gama de numera~ao, com evidentes beneficios (designadamente financeiros) tambem para os operadores Vodafone, Optimus e Meo. Esta situa~ao apenas podera ser sustentavel se, como bem reconhece a Consulta (na pagina 28), os utilizadores da gama de numera~ao "760 n puderem "estabelecer chamadas a partir do generalidade das redes existentes, sem quaisquer restri~aes". Se assim nao for, ocorrera uma altera~ao dos pressupostos, das caracteristicas e das finalidades que presidiram a cria~ao da gama de numera~ao "760", frustrando as espectativas e a confian~a de todos os utilizadores, em prejuizo das entidades utilizadoras, como sucederia tambem com a SIC. 2.4 Regime jurldico aplicavel 5 SIC - SOCIEDADE INDEPENDENTE DE COMUNICACAO, S.A. CAPITAL SOCIAl E NIPC CRC DE CASCAIS SEDE. ESCRITORIOS E ESTUDIOS ESTRADA OA OUTURELA llg CARNAXIDE. PORTUGAL. TElEF gs 50. FAX DELEGACAO PORTO Rua Coose/helro Costa Braga Maloslnhos. PORTUGAL. TElEF eo 50. FA)t

6 No que se refere ao regime juridico aplicavel a gama de numera~ao "760", a mesma, como expressamente a ANACOM reconhece na Consulta, insere-se no Plano Nacional de Numera~ao ("PNN"). Nos termos da LCE, em especial nos termos da alim~a j) do n5! 1 do respectivo artigo 272, as empresas que oferecem redes e servi~os de comunica~oes electronicas, como sucede com os operadores Vodafone, Optimus e Mea, devem garantir a disponibiliza~ao do acesso a todas as gamas de numera~ao do PNN, sem a cria~ao de entraves que nao estejam previstos na lei. Como expressamente,reconhece a ANACOM, a nossa ver bem face a legisla~ao em vigor, "0 ocesso 005 numeros do PNN enquonto obrigo~oo/condjr;oo imposto as empresos que o/erecem redes e servi~os de comunico~aes electronicos osseguro, re/lexamente, que aos utililodores /inais egarontido 0 direito de acesso aos numeros igualmente, apartida, sem qualquer limita~oo que noo decorra das proticas comerciais habituois, como a di/erencla~iio de preros retalhistas", reconhecendo a mesma que "este direito eossim um direito tendencialmente pleno". Uma vez que a LCE nao preve qualquer tipo de restri~ao ao direito de acesso agama de numera~ao "760", as praticas restritivas seguidas pelos operadores Vodafone, Optimus e Meo consubstanciam uma pratica i1egal (desde logo por viola~ao da normal da alinea j) do n.2 1 do artigo 272 da LCE e da delibera~ao da ANACOM de 28 de Janeiro de 2004 que introduziu no PNN 0 indicativo de servi~o "760"), pelo que 0 Projecto de Decisao ao impedir as mesmas esta a,garantir 0 cumprimento da lei e 0 direito de acesso agama de numera~ao "760" tal como configurada na LCE. 3 As condutas dos operadores subjacentes it Consulta e a Improcedencia dos respectlvos argumentos 3.1 As posicoes dos operadores As medidas restritivas em analise na Consulta resultam do facto de a Vodafone ter anunciado que, a partir de 1 de Julho de 2014, apenas permite aos c1ientes com 6 SIC - SOCIEDADE INDEPENDENTE DE COMUNICA<;AO. S.A. CAPITAL SOCIAL NIPC CRC DE CASCAIS SEDE, ESCRITORIOS E ESnJDtOS ESTRADA DA OUTURELA CARNAXIOE PORTUGAL. TELEF FAX DELEGA<;AO PORTO Rua Cooselhelro Costa Braga Malosinhos. PORTUGAL. TELEF FAX

7 tarifarios pre-pagos que acedam agama de numera~ao "760" desde que disponham de um saldo em separado, 0 qual apenas pode ser carregado em lojas ou agentes da propria Vodafone. Por sua vez, no caso da Optimus, tal pratica resulta desta ter imposto uma restri~ao identica, para clientes com tarifarios pre-pagos, apesar de 0 carregamento do saldo necessario para acesso a gama de numera~ao "760" poder ser feito nos mesmos moldes dos restantes pagamentos. Finalmente a TMN adoptou como medida restritiva de acesso relativamente aos seus clientes com tarifarios pre-pagos a condi~ao de 0 respectiv~ saldo nao poder ser inferior a 5(. Oa analise relativa as posi~6es manifestadas pelos operadores Vodafone, Optimus e Meo, a respelto da viabilidade das medidas restritivas que adoptaram ou pretendem vir a adoptar, aderimos ao entendimento expresso pela ANACOM de que tais posi~oes e os argumentos que as suportam nao tem fundamento nem merecem acolhimento. 3.2 Inadmissibilidade juridica, financeira, ttknica e operacional das posicoes/condutas dos Operadores Importa, a este respeito, dar conta que a posi~ao apresentada pelos operadores Vodafone, Optimus e Meo para justificar as referidas medidas restritivas, carece de fundamentos a todos os niveis. No plano juridico, tais medidas sao ilegais nos termos acima expostos, sendo que nenhum dos mencionados operadores consegue apresentar qualquer base ou fundamenta~ao juridica para as medidas que adoptou. No plano financeiro, 0 que parece estar subjacente a aplica~ao das medidas restritivas e 0 facto de 05 operadores Vodafone, Optimus e Meo pretenderem canalizar as verbas que 05 actuais utilizadores da gama de numera~ao "760" despendem para chamadas de natureza ou tipologia distintas par ventura com maior rentabilidade para 05 referidos operadores., sem que tenham apresentado na realidade qualquer elemento que justifique em concreto a sua pretensao. Note-se que nenhum dos operadores 7 SIC SOCIEDADE INDEPENDENTE DE COMUNICA<;:AO, S.A. CAPITAL SOCIAL e NIPC CRC DE CASCAIS SEDE. ESCRITORIOS E ESTUOIOS ESTRADA DA OUTURELA CARNAXIDE PORTUGAL. TELEF FAX DELEGAcAo PORTO Rua Conselhelro Costa Braga Matosinhos. PORTUGAL. TELEF FAX 22 61Q 84 07

8 referiu estar a sofrer qualquer perda ou prejulzo relativamente agama de numera~ao "760". A este respeito, cabe fazer notar que 0 aumento do volume de chamadas para a numera~ao "760" ocorrida nos ultimos dois anos em Portugal se deve essencialmente amaior aproxima~ao entre 05 utilizadores finais de tal numera~ao e as entidades que no ambito da sua actividade comercial recorrem igua,lmente, de forma legitima enos termos da lei, amesma numera~o, sem qualquer contributo efectivo por parte dos mencionados operadores. No plano tecnico, nao se verlfica qualquer necessidade que justifique a imposi~ao unilateral das medidas restritivas acima elencadas. Finalmente, no plano operacional, as medidas restritivas sao totalmente injustificadas porque impedem, da parte dos utilizadores finais e das entidades que utilizam a gama de numera~ao "760", uma utiliza~ao livre e sem condicionamentos da mesma. No que toca autiliza~ao por parte dos utilizadores finais que sendo telespectadores estao em casa a acompanhar um determinado programa televisivo e pretendem participar no mesmo, as medidas restritivas prejudicam a opera~o subjacente a utiliza~o da gama de numera~o "760" a partir do momento em que 0 utilizador 0 deixa de fazer de forma imediata, intuitiva e sem quebras, porque ten! de ter antes a preocupa~ao de ver se tem saldo no respectivo cartao pre-pago (como acontece relativamente as medidas restritivas impostas pelos tres operadores), ou se 0 cartao nao tiver saldo a que horas esta aberta e em que local a loja para poder recarregar 0 cartao (como sucede com a Vodafone) ou se 0 saldo esuperior a ( 5 (como sucede com a Mea). Verifica-se assim que, nos pianos juridicos, financeiro, tecnico e operacional, nao existe qualquer fundamento para as medidas restritivas que os operadores Vodafone, Optimus e Meo pretendem impor efeitos preludiciais das posid'ies/condutas dos Operador,es no que respeita aos utilizadores finais dos numeros do PNN, de_sjgnadamente enquanto telespectad_ores e 0 impacto ao nrvel da televisao em ~ortugal. 8 SIC - SOCIEDADE INDEPENDENTE DE COMUNICA<;AO, SA CAPITAL SOCIAL NIPC CRC DE CASCAIS SEOE. ESCRITORIOS E ESTUOIOS ESTRADA DA OOTURELA CARNAXIOE. PORTUGAL. TELEF FAX DELEGACAo PORTO Rua Conselhelro Costa Braga MatosinhOS. PORTUGAL. TELEF FAX

9 As medidas restritivas em causa na Consulta prejudicam lravemente a actividade desenvolvida pela SIC, enquanto utilizadora da lama de numera~ao "760", prejuizo esse que se desdobra em diversos pianos. Como aclma se indlcou, a SIC, tendo por base a genese, as caracteristicas e as finalldades da lama de numera~ao "760", tal como definidas inicialmente pela Anacom, tem vindo a considerar a mesma no ambito do planeamento da sua actividade televisiva, na medida em que tal numera~ao, desde que conserve as suas linhas iniciais, sem restri~oes no acesso, constitui um meio relevante para uma maior aproxima~ao entre a actividade de televisao e os destinatarios desta, os telespectadores que, sendo utilizadores finais da numera~ao "760 N, tem hoje a possibilidade, se quiserem e quando quiserem, de poder intervir e participar em programas de televisao. Ou seja, a gama de numera~ao "760" e actualmente um elemento relevante no planeamento e defini~ao da actividade televisiva, contribuindo para a sustentabilidade da mesma, desi lnadamente no plano financeiro. A introdu~ao de medidas restritivas nos moldes pretendidos pelos operadores Vodafone, Optimus e Meo, impedira a SIC de continuar a exercer a sua actividade de acordo com 0 actual modelo, 0 que tem implica~6es e custos muito elevados de adapta~ao, desde logo ad nlvel da configura~ao de varios dos seus pro lramas televisivos. Depois, a utiliza~ao sem restri~oes da lama de numera~ao "760" constitui actualmente uma solu~ao amplamente desejada pelos respectivos utilizadores finais, designadamente enquanto telespectadores de programas de produ~ao inteiramente nacional (como sucede com programas de cariz musical, concursos, programas de diversao, entre outros), na medida em que, sempre que estes livremente entendam, poderem participar nos mesmos sem restri~6es de acesso arespectiva numera~ao. A introdu~ao de medidas restritivas nos moldes pretendidos pelos operadores Vodafone, Optimus e Meo, ira produzir um afastamento muito significativo por parte dos utilizadores da numera~ao u760" relativamente a respectiva utiliza~ao, deteriorando a rela~ao e os la~os de participa~ao proxima que actualmente tal numera~o, precisamente porque nao tem restri~oes no acesso, permite. 9 SIC SOCIEDADE INDEPENDENTE DE COMUNICACAO, S.A. CAPrrAL SOCIAL E NIPC CRe DE CASCAIS SED!. ESCRITORIOS E ESnJDIOS. ESTRADA DA OUTURELA CARNAXIDE. PORTUGAL. TElEF FAX DELEGA<;;AO PORTO Rua Conse:helro Costa Braga Maloslnhos. PORTUGAL. TElEF FAX

10 Estes impactos negativos determinam que, num julzo de ponderac;ao de interesses entre os interesses dos utilizadores da gam a de numerac;ao "760 n e a pretensao dos operadores Vodafone, Optimus e Meo, nunca' estes interesses poderiam prevalecer, sob pena de ilegalidade de qualquer decisao que Ihes desse cobertura, par violac;ao dos principios da proporcionalidade e da Imparcialidade que devem pautar a actuac;ao da ANACOM. Cabe ainda fazer notar que tanto a SIC, como outras entidades cuja actividade esta relacionada com a televisao, ja tiveram 0 cuidado, em sede de auto-regulac;ao, de criar mecanismos para, se necessario, assegurar uma correcta e equilibrada utilizac;ao da gama de numerac;ao "760" no contexto dos programas televisivos em que a mesma e aplicada HProjecto de Decisao" objecto da Consulta 4.1 Ambito (subjectivo e objectivo) e efeitos o Projecto de Decisao, quanta ao seu ambito de aplicac;ao subjectivo, tern como destinatarias, como resulta do respectivo ponto 1. "os empresas que oferecem redes e servi~os de comunico~oes electr6nicos", au seja, nao se aplica exclusivamente a Vodafone, aoptimus e ameo, mas a todas as empresas que se insiram na expressao acima indicada. Quanto ao ambito de aplicac;ao objectiv~, ou seja, ao conjunto de praticas ou de condutas que 0 mesmo pretende impedir, 0 Projecto de Decisao contem um impedimento de natureza geral, quando refere a incompat1ibilidade com a LeE, do "estabelecimento nos controtos de adesqo de c/ciusu/as /imitativas do acesso a gamas de numera~ao especificas", concretizando depois, a trtulo meramente exemplificativo e nao exaustivo, nas alineas a) a d) do n.q I, um conjunto de praticas restritivas inadmissrveis, como sucede com (i) a constitulc;ao de saldos autonomos ("a parte") para efectuar chamadas para gamas de numerac;ao especificas; (ii) a exigencia de urn saldo mrnimo para permissao de chamadas para gamas de numerac;ao especificas; (iii) a imposic;ao de limites de consumo no ambito da utilizac;ao de gamas de numerac;ao especificas e (iv) a estipulac;ao contratual de valores mensais, medios ou fixos, para 10 SIC - SOCIEDADE INDEPENDENTE DE COMUNICA~AO, S.A. CAPITAL SOCIAL E NIPC 5011M CRe DE CASCAIS SEDE. ESCRITORIOS E ESTUDlOS ESTRADA DA OUTURELA M 052 CARNAXIDE PORTUGAL. TELEF FAX DELEGACAo PORTO Rua Consel~ iro Cosla Braga Maloslnhos. PORTUGAL. TELEF FAX 22 a

11 pagamento adiantados cujo nao pagamento implica 0 impedimento de realiza~ao de chamadas para gamas de numera~ao especfficas "projecto de decisao" como instrumento adeguado a salvaguarda da legalidade no guadro da LCE Nos termos da LCE e na linha do que ja se referiu no ponto 1.4 anterior, cabe a ANACOM, na qualidade de entidade reguladora, intervir sempre que existam praticas susceptiveis de afectar 0 quadro legal dentro do qual as actividades de comunica~6es se devem processar. Da analise da Consulta, afigura-se que 0 Projecto de Decisao, desejavelmente actualizado a luz das considera~6es anteriores, consubstancia, em face das circunstancias e do contexte a que se refere a Consulta, um instrumento equilibrado e adequado de modo a salvaguardar a respectiva legalidade imposta designadamente pela LCE. Nesta perspectiva, requer-se aanacom que adopte, com a maior celeridade possivel, atenta a inten~ao de alguns operadores de virem a adoptar medidas restritivas jii a partir do proximo dia 1 de Julho (conforme nota de rodape 1 da pagina 2 da Consulta relativamente avodafone que jii anteriormente havia avan~ado com outras datas para o mesmo efeito), situa~ao que caso venha a suceder exigira uma interven~ao especffica da ANACOM, ainda que a titulo preventivo, de modo a salvaguardar a legalidade que 0 Projecto de Decisao visa proteger. 4.3 Contributos da SIC para 0 Projecto de Decisao e respectivos fundamentos Tendo em conta a forma e 0 teor do Projecto de Decisao e sem prejulzo da sugestao indicada no ponto 3.1 anterior da presente pronuncia quanto a indica~ao expressa a numera~ao "760", sugere-se ainda que seja aditada uma nova allnea (que passaria a ser a alinea e) ao respectivo n. 2 1), com a seguinte redac~ao : 11 SIC - SOCIEDAOE INOEPENDENTE DE COMUNICAC;AO, S.A. CAPITAl SOCIAL E 24 «0 350 NIPC CRC DE CASCAIS SEDE, ESCRITORIOS E ESTUDIOS. ESTRADA DA OUTURELA CARNAXIDE. PORTUGAL. TELEF FAX \ DELEGAQAo PORTO Rua Conselhelro Costa Braga, Matoslnhos. PORTUGAL. TELEF FAX

12 "e) Fixa~oa de quaisquer cond;~aes, seja qual for a sua natureza au conteudo, que consubstanciem, por qualquer forma, uma limita~oo do acesso a gamas de numera~oo especi/ica". Ainda no que se refere ao teor do Projecto de Decisao, refere 0 respectivo n.!! 2 que "0 disposto no numero anterior nod prejudica a disponibi/iza~oo aos ossinantes, pelas empresas que oferecem redes e servi~os de comunica~oes electronicas, de medidas que possam condicionar 0 acesso as gamas de numera~ao especf/icas, designadamente as indicadas no n 9 1, se os proprios utilizadores as so/icitarem e enquanto nelas mantiverem interessem." Com 0 devido respeito, a redaq:ao deste paragrafo, ao nao balizar em detalhe quais as "medidas que possam condicionar a acesso as gamas de numera~ao especf/icas", e passivel de poder vir a ser utilizado pelos operadores Vodafone, Optimus e Mea para promover, junto dos utilizadores finais, as referidas medidas de condicionamento. Para evitar que 0 n.!! 2 possa servir de porta para contornar as praticas restritivas que a n. 2 1 do Projecto de Decisao pretende impedir - frustrando assim a finalidade e as efeitos do proprio Projecto de Decisao - sugere-se que que a mesmo preveja, de modo expresso, que nao poderao ser criadas 'injustificadamente medidas de condicionamento, ainda que dependentes de instru~ao dos utllizadores finais, apenas para a gama de numera~ao "760" (mas sempre para todas as gamas de numera~ao a que se aplica a Projecto de Decisao) e que a solicita~ao das mesmas por parte dos utilizadores deve ser feita por escrito e nao ftcar dependente de aceita~oes de tipo tacito. 5 Conclusao A Consulta consubstancia um procedimento legalmente previsto nos termos da LCE, cujo objectiv~ e permitir a participa~ao das entidades interessadas como e a caso da SIC. Nesta qualidade, a SIC corrobora a posi~ao sustentada pela ANACOM relativamente a inadmissibilidade das medidas restritivas pretendidas pelos operadores Vodafone, Optimus e Mea, pelo que entende e requer que a Projecto de Decisao venha a ser 12 SIC - SOCIEDADE INDEPENDENTE DE COMUNICACAO, S.A. CAPITAL SOCIAL E NIPC B2B CRC DE CASCAIS SEOE, ESCRrrORIOS E ESl'UD10S ESTRADA OA OUTURELA CARNAXIOE. PORTUGAl. TELEF FAX Bl DELEGA<;Ao PORTO Rua Conselhelro Costa Braga Maloslnhos. PORTUGAL. TElEF ao 50. FAX

13 aprovado pelo Conselho de Administra~ao da ANACOM com a maior celeridade, considerando as observa~6es e as sugest5es acima apresentadas. Carnaxide, 30 de Junho de 2014 Pela SIC Pedro Norton CEO ~ :-tp,(~\ Francisco Pedro Balsemao COO RH Jurfdico e Sustentabilidade 13 SIC SOCIEDADE INDEPENDENTE DE COMUNICAC;:AO, S.A. CAPITAL SOCIAL E NIPC CRC OE CASCAIS SEDE. ESCRITORIOS E ESTUDIOS ESTRADA DA OUTURELA CARNAXIDE. PORTUGAL. TElEF FAX DElEGAc;:Ao PORTO Rua Conselhelro Costa Bl'iIga MalOslnhos. PORTUGAL. TELEF FAX

http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=205762

http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=205762 http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=205762 PROJECTO DE DECISÃO REFERENTE A PREÇOS DOS SERVIÇOS DE INTERLIGAÇÃO PRATICADOS PELOS OPERADORES DE SERVIÇO MÓVEL TERRESTRE 1. Antecedentes 1.1. Em

Leia mais

Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010)

Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010) Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010) I. Introdução O espectro radioeléctrico é um recurso

Leia mais

No âmbito deste procedimento, foram recebidas respostas da Tele2 e da PTC (em anexo ao presente relatório):

No âmbito deste procedimento, foram recebidas respostas da Tele2 e da PTC (em anexo ao presente relatório): http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=246205 RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PRÉVIA A QUE FOI SUBMETIDO O PROJECTO DE DECISÃO RELATIVO À RESOLUÇÃO DE UM LITÍGIO ENTRE A TELE2 E A PT COMUNICAÇÕES QUANTO

Leia mais

Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Better regulation do sector financeiro

Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Better regulation do sector financeiro Conselho Nacional de Supervisores Financeiros Better regulation do sector financeiro Relatório da Consulta Pública do CNSF n.º 1/2007 1 CONSELHO NACIONAL DE SUPERVISORES FINANCEIROS RELATÓRIO DA CONSULTA

Leia mais

ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP)

ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP) Manual de Instruções do Banco de Portugal Instrução nº 15/2007 ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP) A avaliação e a determinação com rigor do nível de capital interno

Leia mais

01. Missão, Visão e Valores

01. Missão, Visão e Valores 01. Missão, Visão e Valores 01. Missão, Visão e Valores 06 Missão, Visão e Valores Missão A missão do ICP-ANACOM reflecte a sua razão de ser, concretizada nas actividades que oferece à sociedade para satisfazer

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

Informação complementar ao Relatório de Governo das Sociedades referente ao Exercício de 2007

Informação complementar ao Relatório de Governo das Sociedades referente ao Exercício de 2007 BANIF SGPS S.A. Sociedade Aberta Matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Funchal Sede Social: Rua de João Tavira, 30, 9004 509 Funchal Capital Social: 250.000.000 Euros * Número único de matrícula

Leia mais

TV CABO PORTUGAL, S.A.

TV CABO PORTUGAL, S.A. Alteração da decisão de 14 de maio de 2014 relativa à transmissão para a Optimus Comunicações S.A. dos direitos de utilização de números detidos pela ZON TV CABO PORTUGAL, S.A. 1. Enquadramento Em 14 de

Leia mais

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009 IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões Lisboa, 15 de Abril de 2009 Foi com todo o gosto e enorme interesse que aceitei o convite do Diário Económico para estar presente neste IV Fórum do sector

Leia mais

- REGIMENTO - CAPITULO I (Disposições gerais) Artigo 1.º (Normas reguladoras)

- REGIMENTO - CAPITULO I (Disposições gerais) Artigo 1.º (Normas reguladoras) - REGIMENTO - Considerando que, a Lei 159/99, de 14 de Setembro estabelece no seu artigo 19.º, n.º 2, alínea b), a competência dos órgãos municipais para criar os conselhos locais de educação; Considerando

Leia mais

Financiamento de Planos de Benefícios de Saúde através de Fundos de Pensões

Financiamento de Planos de Benefícios de Saúde através de Fundos de Pensões PROJECTO DE NORMA REGULAMENTAR Financiamento de Planos de Benefícios de Saúde através de Fundos de Pensões O Decreto-Lei n.º 12/2006, de 20 de Janeiro - que estabelece o regime jurídico da constituição

Leia mais

http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=208724 Deliberação de 16.1.2004

http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=208724 Deliberação de 16.1.2004 http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=208724 Deliberação de 16.1.2004 Deliberação da ANACOM relativa à definição de preços máximos de retalho para as chamadas destinadas a números das gamas 707,

Leia mais

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO C N C C o m i s s ã o d e N o r m a l i z a ç ã o C o n t a b i l í s t i c a INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2 Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

Leia mais

Entendimento do ICP-ANACOM. Originação de chamadas nas redes móveis nacionais

Entendimento do ICP-ANACOM. Originação de chamadas nas redes móveis nacionais Entendimento do ICP-ANACOM Originação de chamadas nas redes móveis nacionais I. Enquadramento Os serviços de originação de chamadas prestados pelos operadores móveis nacionais são definidos como os serviços

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º./XIII/1.ª ALARGA A OFERTA DE SERVIÇOS DE PROGRAMAS NA TDT, GARANTINDO CONDIÇÕES TÉCNICAS ADEQUADAS E O CONTROLO DO PREÇO

PROJETO DE LEI N.º./XIII/1.ª ALARGA A OFERTA DE SERVIÇOS DE PROGRAMAS NA TDT, GARANTINDO CONDIÇÕES TÉCNICAS ADEQUADAS E O CONTROLO DO PREÇO Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI N.º./XIII/1.ª ALARGA A OFERTA DE SERVIÇOS DE PROGRAMAS NA TDT, GARANTINDO CONDIÇÕES TÉCNICAS ADEQUADAS E O CONTROLO DO PREÇO Exposição de motivos O alargamento da oferta

Leia mais

QUARTO PROTOCOLO AO ACORDO GERAL SOBRE O COMÉRCIO DE SERVIÇOS

QUARTO PROTOCOLO AO ACORDO GERAL SOBRE O COMÉRCIO DE SERVIÇOS Decreto n.º 8/98 de 7 de Março Quarto Protocolo ao Acordo Geral sobre o Comércio de Serviços e as alterações à Lista de Compromissos Específicos das Comunidades Europeias e seus Estados Membros em matéria

Leia mais

Avisos do Banco de Portugal. Aviso nº 2/2007

Avisos do Banco de Portugal. Aviso nº 2/2007 Avisos do Banco de Portugal Aviso nº 2/2007 O Aviso do Banco de Portugal nº 11/2005, de 13 de Julho, procedeu à alteração e sistematização dos requisitos necessários à abertura de contas de depósito bancário,

Leia mais

CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO -

CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO - CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO - CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º Objecto O presente regulamento interno destina-se a definir e dar a conhecer os princípios a que obedece a constituição,

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

PROCESSO AC-I-CCENT. 46/2003 CTT/PAYSHOP

PROCESSO AC-I-CCENT. 46/2003 CTT/PAYSHOP Decisão do Conselho da Autoridade da Concorrência PROCESSO AC-I-CCENT. 46/2003 CTT/PAYSHOP INTRODUÇÃO Em 26 DE Novembro de 2003, os CTT CORREIOS DE PORTUGAL, SA, notificaram à Autoridade da Concorrência,

Leia mais

Centro Cultural de Belém

Centro Cultural de Belém Audição Pública sobre a proposta de regulamentação do Gás Natural Centro Cultural de Belém Perspectiva dos consumidores A opinião da COGEN Portugal A. Brandão Pinto Presidente da Comissão Executiva ÍNDICE

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE BANCOS GUIA PARA A MOBILIDADE DE SERVIÇOS BANCÁRIOS

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE BANCOS GUIA PARA A MOBILIDADE DE SERVIÇOS BANCÁRIOS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE BANCOS GUIA PARA A MOBILIDADE DE SERVIÇOS BANCÁRIOS simplifica Como nasce este Guia O presente Guia baseia-se nos Princípios Comuns Para a Mobilidade de Serviços Bancários", adoptados

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia

Jornal Oficial da União Europeia 6.2.2003 L 31/3 REGULAMENTO (CE) N. o 223/2003 DA COMISSÃO de 5 de Fevereiro de 2003 que diz respeito aos requisitos em matéria de rotulagem relacionados com o modo de produção biológico aplicáveis aos

Leia mais

NOVA CONTABILIDADE DAS AUTARQUIAS LOCAIS

NOVA CONTABILIDADE DAS AUTARQUIAS LOCAIS CONTACTOS DAS ENTIDADES QUE INTEGRAM O Direcção-Geral das Autarquias Locais Morada: Rua José Estêvão,137, 4.º a 7.º 1169-058 LISBOA Fax: 213 528 177; Telefone: 213 133 000 E-mail: helenacurto@dgaa.pt Centro

Leia mais

VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO

VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO A presente Nota Estatística visa apresentar informação relativa ao valor dos direitos de propriedade intelectual 1 no sector

Leia mais

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS 13.1 - Aspectos preliminares As demonstrações financeiras consolidadas constituem um complemento e não um substituto das demonstrações financeiras individuais

Leia mais

REGULAMENTO DAS PROVAS ORAIS DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO

REGULAMENTO DAS PROVAS ORAIS DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO REGULAMENTO DAS PROVAS ORAIS DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO APROVADO PELO CONSELHO DISTRITAL DE LISBOA DA ORDEM DOS ADVOGADOS NO ÂMBITO DO REGULAMENTO N.º 52-A/2005 DO CONSELHO GERAL A formação e avaliação têm

Leia mais

TURISMO DE PORTUGAL DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS REGULAMENTO GERAL DA FORMAÇÃO

TURISMO DE PORTUGAL DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS REGULAMENTO GERAL DA FORMAÇÃO TURISMO DE PORTUGAL DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS REGULAMENTO GERAL DA FORMAÇÃO INDICE 1 NOTA PRÉVIA 3 2 LINHAS DE ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA 4 3 PLANO DE FORMAÇÃO 4 4 FREQUÊNCIA DE ACÇÕES DE FORMAÇÃO 6

Leia mais

DELIBERAÇÃO Nº 72 / 2006. I - Introdução

DELIBERAÇÃO Nº 72 / 2006. I - Introdução DELIBERAÇÃO Nº 72 / 2006 I - Introdução A Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) tem recebido, com muita frequência, um grande número de pedido de acessos a dados pessoais de saúde de titulares

Leia mais

PROJECTO DE REGULAMENTO PROCEDIMENTOS DE COBRANÇA E ENTREGA AOS MUNICÍPIOS DA TMDP (TAXA MUNICIPAL DE DIREITOS DE PASSAGEM)

PROJECTO DE REGULAMENTO PROCEDIMENTOS DE COBRANÇA E ENTREGA AOS MUNICÍPIOS DA TMDP (TAXA MUNICIPAL DE DIREITOS DE PASSAGEM) http://www.anacom.pt/template15.jsp?categoryid=110699 PROJECTO DE REGULAMENTO PROCEDIMENTOS DE COBRANÇA E ENTREGA AOS MUNICÍPIOS DA TMDP (TAXA MUNICIPAL DE DIREITOS DE PASSAGEM) A Lei das Comunicações

Leia mais

Índice. rota 4. Enquadramento e benefícios 6. Selecção de fornecedores 8. Monitorização do desempenho de fornecedores 11

Índice. rota 4. Enquadramento e benefícios 6. Selecção de fornecedores 8. Monitorização do desempenho de fornecedores 11 rota 4 FORNECEDORES Rota 4 Índice Enquadramento e benefícios 6 Percurso 1. Selecção de fornecedores 8 Percurso 2. Monitorização do desempenho de fornecedores 11 Percurso 3. Promoção do Desenvolvimento

Leia mais

DISCUSSÕES UE/EUA RELATIVAS AO ACORDO SOBRE EQUIVALÊNCIA VETERINÁRIA

DISCUSSÕES UE/EUA RELATIVAS AO ACORDO SOBRE EQUIVALÊNCIA VETERINÁRIA MEMO/97/37 Bruxelas, 3 de Abril de 1997 DISCUSSÕES UE/EUA RELATIVAS AO ACORDO SOBRE EQUIVALÊNCIA VETERINÁRIA Na sequência da conclusão dos acordos da OMC de 1993 no sector agrícola, a União Europeia (UE)

Leia mais

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO MECANISMO DE GESTÃO CONJUNTA DA INTERLIGAÇÃO PORTUGAL-ESPANHA

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO MECANISMO DE GESTÃO CONJUNTA DA INTERLIGAÇÃO PORTUGAL-ESPANHA MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO MECANISMO DE GESTÃO CONJUNTA DA INTERLIGAÇÃO Junho de 2007 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Rua Dom Cristóvão da Gama n.º 1-3.º 1400-113 Lisboa Tel: 21 303 32 00

Leia mais

DECLARAÇÃO DE RISCO DE INVESTIMENTO (OTC) De 15 de Fevereiro de 2012

DECLARAÇÃO DE RISCO DE INVESTIMENTO (OTC) De 15 de Fevereiro de 2012 DECLARAÇÃO DE RISCO DE INVESTIMENTO (OTC) De 15 de Fevereiro de 2012 1. Definições Instrumentos Financeiros OTC - são os instrumentos financeiros descritos no Regulamento de prestação de serviços para

Leia mais

Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso

Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso Esta Norma Interpretativa decorre da NCRF 12 - Imparidade de Activos. Sempre que na presente norma existam remissões

Leia mais

Política do regulamento de funcionamento do Serviço de Gestão de Reclamações de Clientes e Terceiros

Política do regulamento de funcionamento do Serviço de Gestão de Reclamações de Clientes e Terceiros Política do regulamento de funcionamento do Serviço de Gestão de Reclamações de Clientes e Terceiros Nos termos da Norma Regulamentar nº 10/2009 de 25 de junho. AXA Global Direct Seguros y Reaseguros,

Leia mais

1. Introdução. 2. O pedido

1. Introdução. 2. O pedido http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=227462 Deliberação de 11.1.2007 FUNDAMENTAÇÃO PARA O SENTIDO PROVÁVEL DE DECISÃO SOBRE A CRIAÇÃO DE CÓDIGOS ESPECÍFICOS NO PLANO NACIONAL DE NUMERAÇÃO PARA

Leia mais

PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE

PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE A incidência e a prevalência quer da pré-obesidade quer da obesidade têm vindo a aumentar na União Europeia e, também, em Portugal, constituindo um importante

Leia mais

(artigo 7.º (9) da Diretiva 2002/21/CE Diretiva-Quadro, alterada pela Diretiva 2009/140/CE Diretiva Legislar Melhor)

(artigo 7.º (9) da Diretiva 2002/21/CE Diretiva-Quadro, alterada pela Diretiva 2009/140/CE Diretiva Legislar Melhor) Adoção de medidas provisórias e urgentes ao abrigo do artigo 9.º da Lei n.º 5/2004, de 10 de fevereiro, alterada pela Lei n.º 51/2011, de 13 de setembro Lei das Comunicações Eletrónicas (LCE) relativas

Leia mais

O S I S T E M A D E R E C U P E R A Ç Ã O D E E M P R E S A S P O R V I A E X T R A J U D I C I A L

O S I S T E M A D E R E C U P E R A Ç Ã O D E E M P R E S A S P O R V I A E X T R A J U D I C I A L R E E S T R U T U R A Ç Ã O E R E C U P E R A Ç Ã O D E E M P R E S A S I. I N T R O D U Ç Ã O No Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal, encontra-se prevista a adopção de um conjunto

Leia mais

L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010

L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010 L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010 Projecto DECISÃO N. o / DO CONSELHO DE ASSOCIAÇÃO instituído pelo Acordo Euro-Mediterrânico que cria uma associação entre as Comunidades Europeias e

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 390/XI/1.ª SERVIÇO UNIVERSAL DE ACESSO À INTERNET EM BANDA LARGA

PROJECTO DE LEI N.º 390/XI/1.ª SERVIÇO UNIVERSAL DE ACESSO À INTERNET EM BANDA LARGA Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 390/XI/1.ª SERVIÇO UNIVERSAL DE ACESSO À INTERNET EM BANDA LARGA Exposição de motivos O acesso à internet assume hoje um papel crucial na nossa sociedade, devendo

Leia mais

PARECER N.º 38/CITE/2005

PARECER N.º 38/CITE/2005 PARECER N.º 38/CITE/2005 Assunto: Parecer nos termos do n.º 3 do artigo 133.º do Código do Trabalho e da alínea j) do n.º 1 do artigo 496.º da Lei n.º 35/2004, de 29 de Julho Não renovação de contrato

Leia mais

DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA N.º 17 CONTRATOS DE FUTUROS

DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA N.º 17 CONTRATOS DE FUTUROS 1/12 DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA N.º 17 CONTRATOS DE FUTUROS 1 - OBJECTIVO A presente directriz tem por objectivo o tratamento contabilístico dos contratos de futuros, negociados em mercados organizados com

Leia mais

REGIMENTO DO CONSELHO DO INSTITUTO

REGIMENTO DO CONSELHO DO INSTITUTO Instituto de Ciências Sociais REGIMENTO DO CONSELHO DO INSTITUTO O Conselho do Instituto, em reunião de 21 de Julho de 2010 deliberou aprovar o presente regulamento de funcionamento. Capítulo I (Natureza

Leia mais

REGULAMENTO PROVEDORIA DO CLIENTE CAPITULO I - PRINCIPIOS GERAIS

REGULAMENTO PROVEDORIA DO CLIENTE CAPITULO I - PRINCIPIOS GERAIS REGULAMENTO PROVEDORIA DO CLIENTE CAPITULO I - PRINCIPIOS GERAIS Artigo 1º - Objecto 1- O presente documento tem por objecto definir o estatuto do Provedor do Cliente das seguintes companhias de seguro:

Leia mais

BCN A EXPERIÊNCIA COM A PROVEDORIA DO CLIENTE

BCN A EXPERIÊNCIA COM A PROVEDORIA DO CLIENTE BCN A EXPERIÊNCIA COM A PROVEDORIA DO CLIENTE A GABINETE DE PROVEDORIA DO CLIENTE B ESTATÍSTICAS C PRINCIPAIS MEDIDAS ADOPTADAS GABINETE DE PROVEDORIA DO CLIENTE Com o objectivo de proteger os nossos Clientes

Leia mais

CONFERÊNCIA DOS MINISTROS DO TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL E DOS ASSUNTOS SOCIAIS DA CPLP

CONFERÊNCIA DOS MINISTROS DO TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL E DOS ASSUNTOS SOCIAIS DA CPLP CONFERÊNCIA DOS MINISTROS DO TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL E DOS ASSUNTOS SOCIAIS DA CPLP INTERVENÇÃO DO SENHOR EMBAIXADOR DOMINGOS DIAS PEREIRA MASCARENHAS, CHEFE DA DELEGAÇÃO, SOBRE O TEMA CENTRAL OS DESAFIOS

Leia mais

COMPANHIA DE SEGUROS TRANQUILIDADE, S.A. PROVEDOR DO CLIENTE

COMPANHIA DE SEGUROS TRANQUILIDADE, S.A. PROVEDOR DO CLIENTE CAPÍTULO I - PRINCÍPIO GERAIS Artigo 1º - Objeto 1. O presente documento tem por objetivo definir o estatuto do Provedor do Cliente da Companhia de Seguros Tranquilidade, S.A. e estabelecer um conjunto

Leia mais

Tendo sido concedido um prazo de 15 dias. Adiante designado Sentido Provável da Deliberação. Carta datada de 04.08.03. Carta datada de 14.08.03.

Tendo sido concedido um prazo de 15 dias. Adiante designado Sentido Provável da Deliberação. Carta datada de 04.08.03. Carta datada de 14.08.03. RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PRÉVIA ÀS ENTIDADES INTERESSADAS SOBRE O SENTIDO PROVÁVEL DA DELIBERAÇÃO DA ANACOM REFERENTE À ALTERAÇÃO DO REGIME DE INTERLIGAÇÃO PARA O ACESSO A SERVIÇOS COMUTADOS DE TRANSMISSÃO

Leia mais

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Ponto de situação em 31 de Outubro de 2007 As listas de consumidores com direito à restituição de caução foram

Leia mais

CAPITAL DE RISCO EM MUDANÇA

CAPITAL DE RISCO EM MUDANÇA CAPITAL DE RISCO EM MUDANÇA Realizaram-se na passada semana dois acontecimentos que reputo de importância ímpar para a promoção do Empreendedorismo em Portugal O Dia Europeu do Empreendedor e o Encontro

Leia mais

Perguntas e respostas frequentes. Extinção das Tarifas Reguladas Eletricidade e Gás Natural

Perguntas e respostas frequentes. Extinção das Tarifas Reguladas Eletricidade e Gás Natural Perguntas e respostas frequentes Extinção das Tarifas Reguladas Eletricidade e Gás Natural 1. O que significa a extinção das tarifas reguladas? A extinção de tarifas reguladas significa que os preços de

Leia mais

Programa de Apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social

Programa de Apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social Programa de Apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social Enquadramento Com base numa visão estratégica de desenvolvimento social que valorize a rentabilização dos recursos técnicos e financeiros

Leia mais

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Gabinete do Ministro INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Gabinete do Ministro INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Eng.º Mário Lino por ocasião da Sessão REDES DE NOVA GERAÇÃO 2009 Fundação das Comunicações, 7 Janeiro 2009 (Vale

Leia mais

Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social. Deliberação 8/AUT-TV/2010

Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social. Deliberação 8/AUT-TV/2010 Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social Deliberação 8/AUT-TV/2010 Pedido de autorização para o exercício da actividade de televisão através de um serviço de programas televisivo

Leia mais

Processos apensos T-6/92 e T-52/92. Andreas Hans Reinarz contra Comissão das Comunidades Europeias

Processos apensos T-6/92 e T-52/92. Andreas Hans Reinarz contra Comissão das Comunidades Europeias Processos apensos T-6/92 e T-52/92 Andreas Hans Reinarz contra Comissão das Comunidades Europeias «Funcionários Acto que causa prejuízo Reembolso das despesas com auxiliares médicos e enfermagem Redução

Leia mais

RESPOSTA DA ZON AO SENTIDO PROVÁVEL DE DECISÃO DO ICP-ANACOM RELATIVO À

RESPOSTA DA ZON AO SENTIDO PROVÁVEL DE DECISÃO DO ICP-ANACOM RELATIVO À RESPOSTA DA ZON AO SENTIDO PROVÁVEL DE DECISÃO DO ICP-ANACOM RELATIVO À DESIGNAÇÃO E DISPONIBILIZAÇÃO DA SUB-FAIXA DOS 790-862 MHZ PARA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS Na sequência

Leia mais

1. Quais as novas medidas de apoio para as pessoas sobreendividadas?

1. Quais as novas medidas de apoio para as pessoas sobreendividadas? Novos apoios a pessoas sobreendividadas Perguntas & Respostas 18 de Março de 2009 1. Quais as novas medidas de apoio para as pessoas sobreendividadas? As medidas hoje apresentadas visam criar novos mecanismos

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 332/X REVISÃO DO REGULAMENTO DAS CONTRASTARIAS EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

PROJECTO DE LEI N.º 332/X REVISÃO DO REGULAMENTO DAS CONTRASTARIAS EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS PROJECTO DE LEI N.º 332/X REVISÃO DO REGULAMENTO DAS CONTRASTARIAS EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS A presente iniciativa legislativa tem na sua génese as transformações profundas que sofreu o mercado português de

Leia mais

Por despacho do Presidente da Assembleia da República de 26 de Julho de 2004, foi aprovado

Por despacho do Presidente da Assembleia da República de 26 de Julho de 2004, foi aprovado Regulamento dos Estágios da Assembleia da República para Ingresso nas Carreiras Técnica Superior Parlamentar, Técnica Parlamentar, de Programador Parlamentar e de Operador de Sistemas Parlamentar Despacho

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

PARECER N.º 37/CITE/2007

PARECER N.º 37/CITE/2007 PARECER N.º 37/CITE/2007 Assunto: Parecer prévio nos termos do n.º 1 do artigo 51.º do Código do Trabalho e da alínea b) do n.º 1 do artigo 98.º da Lei n.º 35/2004, de 29 de Julho Processo n.º 151 DL-C/2007

Leia mais

Diretiva 1/2014. Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social

Diretiva 1/2014. Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social Diretiva 1/2014 Sobre exercício do direito a extratos informativos e a utilização de imagens sujeitas a direitos exclusivos de transmissão

Leia mais

SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO (Art.º 22.º do Regulamento de Estágio, publicado no Diário da República de 9 de Fevereiro de 2010)

SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO (Art.º 22.º do Regulamento de Estágio, publicado no Diário da República de 9 de Fevereiro de 2010) SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO (Art.º 22.º do Regulamento de Estágio, publicado no Diário da República de 9 de Fevereiro de 2010) 1 SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO (Artigo

Leia mais

NOTA INFORMATIVA. 3. Como se constata, as modificações introduzidas reconduzem-se aos seguintes aspectos:

NOTA INFORMATIVA. 3. Como se constata, as modificações introduzidas reconduzem-se aos seguintes aspectos: NOTA INFORMATIVA Face às notícias que tem vindo a ser publicadas na imprensa, relacionadas com alegadas dificuldades na obtenção da isenção de Imposto sobre Veículos (ISV) pelas pessoas portadores de deficiência,

Leia mais

CAPÍTULO I Rádio e Televisão de Portugal, S. A. Artigo 1º. Natureza, objecto e Estatutos

CAPÍTULO I Rádio e Televisão de Portugal, S. A. Artigo 1º. Natureza, objecto e Estatutos Lei n.º 8/2007, de 14 de Fevereiro, alterada pela Lei n.º 8/2011, de 11 de Abril, e Lei n.º 39/2014, de 9 de julho CAPÍTULO I Rádio e Televisão de Portugal, S. A. Artigo 1º Natureza, objecto e Estatutos

Leia mais

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o n. o 1 do seu artigo 95. o,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o n. o 1 do seu artigo 95. o, L 268/24 REGULAMENTO (CE) N. o 1830/2003 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 22 de Setembro de 2003 relativo à rastreabilidade e rotulagem de organismos geneticamente modificados e à rastreabilidade

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Por Deliberação do Conselho de Administração de 24 de Outubro de 2002, foi constituído um Grupo de Trabalho com o seguinte mandato:

DELIBERAÇÃO. Por Deliberação do Conselho de Administração de 24 de Outubro de 2002, foi constituído um Grupo de Trabalho com o seguinte mandato: http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=208342 Deliberação de 6.12.2002 DELIBERAÇÃO I Por Deliberação do Conselho de Administração de 24 de Outubro de 2002, foi constituído um Grupo de Trabalho

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 140/XII. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 140/XII. Exposição de Motivos Proposta de Lei n.º 140/XII Exposição de Motivos A reorganização dos sectores das águas e dos resíduos é um dos grandes desafios a que o Governo se propõe, em vista da resolução de problemas ambientais

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO PT PT PT COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 30.4.2009 C(2009) 3177 RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO que complementa as Recomendações 2004/913/CE e 2005/162/CE no que respeita ao regime de remuneração

Leia mais

Ordem dos Advogados Largo São Domingos 14-1º, 1169-060 Lisboa Tel.: 218823550 Fax: 218862403 odc@cg.oa.pt www.oa.pt/odc

Ordem dos Advogados Largo São Domingos 14-1º, 1169-060 Lisboa Tel.: 218823550 Fax: 218862403 odc@cg.oa.pt www.oa.pt/odc Ficha Informativa 3 Março 2015 Ordem dos Advogados Largo São Domingos 14-1º, 1169-060 Lisboa Tel.: 218823550 Fax: 218862403 odc@cg.oa.pt www.oa.pt/odc SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS Quais são os serviços

Leia mais

A visão Social da Previdência Complementar. Palestrante: Henda Mondlane F. da Silva

A visão Social da Previdência Complementar. Palestrante: Henda Mondlane F. da Silva A visão Social da Previdência Complementar Palestrante: Henda Mondlane F. da Silva Protecção Social Obrigatória vs Protecção Social Complementar As alterações efectuadas nos últimos anos ao Regime da Segurança

Leia mais

Page 1 of 6. Regulamentos da CMVM - 2003. Regulamento da CMVM n.º 11/2003

Page 1 of 6. Regulamentos da CMVM - 2003. Regulamento da CMVM n.º 11/2003 A CMVM Comunicados Sistema de Difusão de Informação Recomendações Estudos e Documentos Legislação e Publicações Apoio ao Investidor / Mediação de Conflitos Sistema de Indemnização aos Investidores Consultas

Leia mais

Índice. Como aceder ao serviço de Certificação PME? Como efectuar uma operação de renovação da certificação?

Índice. Como aceder ao serviço de Certificação PME? Como efectuar uma operação de renovação da certificação? Índice Como aceder ao serviço de Certificação PME? Como efectuar uma operação de renovação da certificação? Como efectuar uma operação de confirmação de estimativas? Como aceder ao Serviço de Certificação

Leia mais

Divisão de Assuntos Sociais

Divisão de Assuntos Sociais Divisão de Assuntos Sociais Programa de Apoio às Entidades Sociais de Odivelas (PAESO) Índice Pág. Preâmbulo 1 1. Objectivos 2 2. Destinatários 2 3. Modalidades de Apoio 2 3.1. Subprograma A - Apoio à

Leia mais

Publicado no Diário da República, I série, nº 218, de 10 de Dezembro AVISO N.º 09/2014 ASSUNTO: PUBLICIDADE DE PRODUTOS E SERVIÇOS FINACEIROS

Publicado no Diário da República, I série, nº 218, de 10 de Dezembro AVISO N.º 09/2014 ASSUNTO: PUBLICIDADE DE PRODUTOS E SERVIÇOS FINACEIROS Publicado no Diário da República, I série, nº 218, de 10 de Dezembro AVISO N.º 09/2014 ASSUNTO: PUBLICIDADE DE PRODUTOS E SERVIÇOS FINACEIROS Havendo necessidade de se estabelecerem os requisitos mínimos

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 860

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 860 Índice Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 860 PROJECTO DE DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 860 Dezembro de 2008 Relatório Sobre o Sistema de Controlo Interno das Instituições de Crédito e Sociedades

Leia mais

Princípios ABC do Grupo Wolfsberg Perguntas Frequentes Relativas a Intermediários e Procuradores/Autorizados no Contexto da Banca Privada

Princípios ABC do Grupo Wolfsberg Perguntas Frequentes Relativas a Intermediários e Procuradores/Autorizados no Contexto da Banca Privada Princípios ABC do Grupo Wolfsberg Perguntas Frequentes Relativas a Intermediários e Procuradores/Autorizados no Contexto da Banca Privada Por vezes surgem perguntas relativas a Intermediários Promotores

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 127/XII. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 127/XII. Exposição de Motivos Proposta de Lei n.º 127/XII Exposição de Motivos A Lei n.º 63-A/2008, de 24 de novembro, que estabelece medidas de reforço da solidez financeira das instituições de crédito no âmbito da iniciativa para

Leia mais

Contributo da APRITEL. 16 de Outubro de 2007. APRITEL BoasPraticasAP 20071022b.doc 1/9

Contributo da APRITEL. 16 de Outubro de 2007. APRITEL BoasPraticasAP 20071022b.doc 1/9 Aquisição de serviços na área das comunicações pela Administração Pública Ofertas de Referência Boas Práticas para a melhoria do processo e para a promoção da concorrência Contributo da APRITEL 16 de Outubro

Leia mais

C 188/6 Jornal Oficial da União Europeia 11.8.2009

C 188/6 Jornal Oficial da União Europeia 11.8.2009 C 188/6 Jornal Oficial da União Europeia 11.8.2009 Comunicação da Comissão Critérios para a análise da compatibilidade dos auxílios estatais a favor de trabalhadores desfavorecidos e com deficiência sujeitos

Leia mais

SINDICATO DOS MÉDICOS DA ZONA SUL PARECER N.º 05/2011

SINDICATO DOS MÉDICOS DA ZONA SUL PARECER N.º 05/2011 1 PARECER N.º 05/2011 Referência: Assunto: Legislação: SM/15/2011.SM.0214 (CJ) Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa. Deliberação do Conselho de Administração. Circular Informativa. Internato Médico.

Leia mais