Ministério Público Federal Grupo de Combate aos Crimes Cibernéticos GCCC - PR/SP

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1 Ministério Público Federal Grupo de Combate aos Crimes Cibernéticos GCCC - PR/SP

2 CRIMES CIBERNÉTICOS, O DIREITO INTERNACIONAL E O PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL NO COMBATE A ESTA CRIMINALIDADE Palácio do Itamaraty Brasília, 05 e 06 de setembro de GT1 Discussão do instrumento internacional mais adequado para o enfrentamento aos crimes cibernéticos. - GT2 Dispositivos nacionais legais necessários à cooperação internacional para o enfrentamento ao crime cibernéticos. - GT3 Avaliação dos paradigmas vigentes no plano internacional relativos à gestão do espaço cibernético. Independentemente do tema de discussão do grupo, não há como cingi-los e tratá-los de maneira estanque, uma vez que deve-se partir do pressuposto indiscutível da soberania da lei nacional, o que significa dizer que uma lei, por melhor que seja para determinado País, não terá aplicabilidade no Brasil se estiver em desacordo com seus preceitos fundamentais. Dessarte, os paradigmas vigentes no plano internacional relativos à gestão do espaço cibernético só terão serventia se compatíveis com a legislação interna, sobretudo com a Constituição Federal. Por isso, ao longo desse texto, serão trazidas algumas reflexões, avanços, dados e sugestões dos Procuradores da República, em especial daqueles que integram o Grupo de Combate aos Crimes Cibernéticos da PR/SP, sobre as dificuldades e progressos dessa Instituição no combate à cibercriminalidade, quer seja no âmbito nacional, quer seja no âmbito internacional, bem como quanto à aplicabilidade, compatibilidade e eficácia das disposições contidas na Convenção de Budapeste com as normas e práticas vigentes no Brasil. Esse grupo voluntário, criado no ano de 2003, exerceu papel pioneiro e decisivo na exigência da adoção de várias medidas para garantir a segurança dos usuários da rede e baixar a prática de pornografia infantil na Internet que só vinha crescendo desde O escopo é atuar na investigação e persecução de crimes de ódio e de abuso contra crianças e adolescentes, praticados por meio da rede mundial de computadores, e na tutela dos direitos e interesses difusos e coletivos relacionados à atividade de persecução penal do grupo. Trabalha, também, em parceria com o Comitê Gestor de Internet do Brasil, o Poder Legislativo, a Polícia Federal,

3 Organizações não Governamentais e o setor privado, com o objetivo de reforçar a estrutura doméstica legal, tecnológica e a infra-estrutura operacional. Alguns resultados destas parcerias incluem: a publicação do manual "Cibercriminalidade: um guia prático investigação" (2005), que, em breve, terá publicada a 2ª edição atualizada, totalmente desenvolvido pela Unidade da PR/SP ressalte-se que o manual foi distribuído nacionalmente para juízes e demais aplicadores da lei, graças ao apoio dado pela Comitê Gestor de Internet do Brasil; apoio técnico para a Comissão Parlamentar de Inquérito da Pedofilia do Senado (2008); termos de cooperações TACs assinados com os principais provedores de Internet brasileiros, que concordaram em cooperar e auxiliar o Ministério Público Federal na colheita de evidências necessárias para identificar usuários brasileiros que usam a Internet com a intenção de cometer crimes (2005); participação no Grupo de Trabalho sobre a pornografia infantil, coordenado pelo Comitê Gestor de Internet do Brasil e apoio a campanhas que promoveram os direitos das crianças na Internet. Em Julho de 2008, o Grupo de Combate aos Crimes Cibernéticos na Procuradoria da República no Estado de São Paulo assinou um termo de cooperação com a Google Brasil (English Version) com obrigações específicas relacionadas ao serviço de rede social mais popular no país, o Orkut, mantido pela companhia. A empresa concordou, depois de muita resistência, em reconhecer a legislação brasileira como a aplicável aos litígios envolvendo o provedor Google e se obrigou a desenvolver mecanismos de filtragem de dados a fim de prevenir imagens pornográficas e facilitar a coleta de provas, sob ordem judicial, de suspeitos de crimes contra a criança e o adolescente e contra o racismo.

4 file:///c:/documents%20and%20settings/suporte/desktop/palestra/slides/images.jpg TAC Google: Assinatura Acordo põe fim à disputa judicial entre MPF e Google Atendimento eficiente ao usuário, filtros anti pornografia infantil e comunicação imediata ao MPF sobre violações no Orkut estão entre as medidas previstas no acordo O Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) e a Google Brasil assinam amanhã (dia 02/07/08), a partir das 9h, durante sessão da CPI da Pedofilia, no Senado, em Brasília, Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que põe fim a uma disputa judicial de dois anos entre a companhia e o MPF, provocada pela recusa da empresa em cumprir a legislação brasileira e colaborar com as investigações sobre crimes cibernéticos no Orkut. A confirmação da Google chegou ontem ao MPF, via ofício. TAC Google: Principais Cláusulas -Logs de acesso por 6 meses (prorrogáveis por mais 6 meses); -Financiamento de cartilhas e campanhas de conscientização; -Encaminhamento automático de denúncias para o MPF; -Desenvolvimento de tecnologias para combate aos crimes cibernéticos.

5 Ao longo desses 7 anos de existência o grupo aprimorou técnicas investigativas realizando reuniões constantes com o provedor Google, o que resultou em uma diminuição radical na pornografia infantil na rede social Orkut, conforme demonstram os gráficos a seguir. DENÚNCIAS OFERECIDAS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO TEMA: PORNOGRAFIA INFANTIL PR-SP ANO Total Geral Total Araçatuba 1 1 Araraquara 0 Assis 1 1 Bauru Bragança Paulista 1 1 Campinas Franca 1 1 Guaratinguetá 1 1 Guarulhos Jales 0 Jaú 0 Marília 0 Ourinhos 0 Piracicaba Presidente Prudente 1 1 Ribeirão Preto Santos São Bernardo do Campo 2 2 São Carlos 0 São João da Boa Vista 1 1 São José dos Campos 2 2 São José do Rio Preto 0 Sorocaba Taubaté 0 Tupã 1 1 TOTAL GERAL 82 Fonte dos dados: Sistema de número de denúncia Obs: Os dados do ano de 2011 correspondem ao período de 01/01 à 11/02

6 OCORRÊNCIA Total Terra Uol IG Orkut Outros ANO ENTRADA TOTAL GERAL QUEBRA TELEMÁTICA TOTAL GERAL PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO TOTAL GERAL INQUÉRITOS TOTAL GERAL 299 OBS: Os dados relativos ao ano de 2011 correspondem ao período de 01/01 à 11/02 Fonte dos dados : Sistema ARP Entrada (Cód. 120); Promoção de Arq. (Cód. 143); Quebra Telemática (Cód e 202). Temas: Pornografia Infantil via Internet (Cód. 155); Pornografia (Cód. 150 e 162 Chave utilizada no 3º parâmetro de pesquisa: infantil ); Pedofilia (Cód. 160); Sistema CAETÉS Classe : Inquérito; Assunto: Pornografia Infantil Origem Orkut: Repetição da pesquisa com chave orkut utilizada no 3º parâmetro de pesquisa A clara e expressiva queda decorreu principalmente de 3 fatores preponderantes: 1) o aprimoramento dos filtros utilizados pelo Google que atualmente impedem com mais eficácia e rapidez que a imagem seja proliferada na rede; 2) a criação e adoção de novos conceitos pelo grupo que implicou em uma diminuição quantitativa de URL's informadas pelo Google ao MPF, mas, em contrapartida, um aumento qualitativo das mesmas; 3) o provável êxodo para novas redes sociais pelos

7 usuários criminosos, o que fez e faz com que a PRSP notifique e tome medidas similares em relação a outros provedores para contribuir para a segurança dos internautas.com relação ao item 2 é curial esclarecer que a modificação dos números decorreu do posicionamento interpretativo dos integrantes do grupo que, como detentores do dominus litis da ação penal, em novembro de 2010 adotaram posicionamento no sentido de que desenhos e imagens não configuram objeto do delito do artigo 241-A do ECA e exigiram que o Google o respeitasse ao reportar os casos ao MPF. Essa posição surgiu da lacuna normativa existente no ordenamento jurídico pátrio que, diversamente da legislação norte americana, não fez a distinção em tipos autônomos entre obscenidade e pornografia. Logo, a produção, distribuição e posse de desenhos, cartuns e pinturas de caráter lascivo e sem valor literário,artístico, político ou científico sério - condutas reguladas como obscenidade nos EUA são condutas atípicas no Brasil. Outrossim, é importante frisar, que muito embora o Brasil não seja signatário da convenção de Budapeste ( Convenção sobre cibercriminalidade do COE, 2001 ), o artigo 241-C, do ECA, produto da CPI da Pedofilia, inspirou-se no seu texto e corresponde ao art.9º 2º desse tratado, sem reservas, diferentemente da Dinamarca e da França. Abaixo, os artigos 240 e 241 do ECA - Lei /2008 com as alterações recentes. Art. 240.Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente. Art. 241.Vender ou expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. Art. 241-A.Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. Art. 241-B.Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer

8 meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. Art. 241-C. Simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de representação visual. [ ] Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem vende, expõe à venda, disponibiliza, distribui, publica ou divulga por qualquer meio, adquire, possui ou armazena o material produzido na forma do caput deste artigo. Art. 241-D. Aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso. Art. 241-E. Para efeito dos crimes previstos nesta Lei, a expressão cena de sexo explícito ou pornográfica compreende qualquer situação que envolva criança ou adolescente em atividades sexuais explícitas, reais ou simuladas, ou exibição dos órgãos genitais de uma criança ou adolescente para fins primordialmente sexuais. Defendemos a constitucionalidade do artigo 241-C do referido Estatuto, com uma leitura restritiva, pois a pornografia infantil, no contexto desta lei, é crime por duas simples razões: 1) vitimiza crianças ou adolescentes 2) estimula ou encoraja a vitimização de crianças e adolescentes. Na mera simulação (pornografia simulada ou virtual) apenas uma das razões pode estar presente, especialmente quando a imagem claramente não integra o gênero pornô e não tem propósito inflamatório de incitação ou apologia. Adotando-se como sendo esse o bem jurídico protegido pela norma é que podemos harmonizar a doutrina da proteção integral à criança e ao adolescente com a liberdade de expressão. Outro motivo que ensejou a melhora qualitativa da prova produzida para a responsabilização penal do criminoso, foi o fornecimento de informações mais detalhadas nas quebras de sigilo telemático pelo Google, com a automática diminuição do universo de suspeitos e conseqüentemente maior segurança na indicação da autoria do crime. Isto é, com o recente acesso que o MPF teve a dados específicos referentes à data e IP da postagem do conteúdo publicado por um usuário, chegou-se a um maior, e com maior certeza, número de indícios suficientes da autoria, informação que basta para o regular início da persecução penal.

9 Os inegáveis avanços conseguidos pela base incentivaram a cúpula a também se especializar no tema, razão pela qual foram criados grupos de trabalho - GT's, nas 2ª e 3ª Câmaras de Coordenação e Revisão CCR, do MPF. Cabe à 3ª Câmara tratar de assuntos relacionados à ordem econômica e ao consumidor, e nessa tarefa priorizou o planejamento estratégico 2011/2012 com o fim de fazer um diagnóstico da política de tecnologias da informação e da comunicação. O trabalho ainda está em andamento, mas algumas idéias e conceitos já foram solidificados. Quanto ao marco legal e político da Internet salientese que a Sociedade da Informação enfrenta obstáculos que advêm da inexistência de uma legislação específica para o uso das novas tecnologias e da aplicação não uniforme das leis existentes. Esses obstáculos geram incerteza quanto ao regime jurídico aplicável à Sociedade da Informação e por isso criam insegurança jurídica. Por um lado, há quem defenda a hipótese de que a Internet, considerada uma evolução natural dos métodos tradicionais de comunicação, não traz novidades significativas no âmbito das relações humanas ( ao menos no que diz respeito às regras de comportamentos sociais), de maneira que a legislação que trata dos assuntos habituais deve abranger igualmente os direitos e deveres no âmbito da grande rede. Ou seja, se há uma falha nesse sentido, não está na carência de legislação específica, mas na inconsistência das leis que tratam dos instrumentos legais já consolidados. Entretanto, não existe vazio jurídico e não é verdadeira a afirmação de que a internet é um mundo sem leis ( afirmação inclusive feita por mim no passado). Isto significa dizer que a solução dos conflitos não depende da existência de normas específicas para as TIC. Não existe, por outro lado, direito específico. Está aí, portanto, o dilema instaurado. Por isso, o marco político, o marco civil da Internet, se traduz na necessidade atual da fixação de princípios e da promoção de uma política suficientemente flexível para acompanhar a evolução tecnológica e não restringir o crescimento, o desenvolvimento da Sociedade da Informação e a proteção das partes envolvidas. Segundo o Ministério da Justiça a proposta de construção do marco regulatório busca inovar também no processo de sua formulação: o intuito é incentivar, através da própria internet, a participação ativa e direta dos inúmeros

10 atores sociais envolvidos no tema (usuários, academia, representantes da iniciativa privada, além de parlamentares e de representantes do governo). Para tanto, o processo será conduzido, primordialmente, pela própria internet. 1 Para o Ministério Público Federal, em especial, o acompanhamento da política das tecnologias da informação é importante para o fortalecimento institucional na defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis ligados à Sociedade de Informação. A maior dificuldade em se solidificar um marco civil da Internet está na forma de regulação, principalmente no que concerne à efetividade, cumprimento e legitimação que deve considerar fatores como a necessidade e a adequação da intervenção, a busca do consenso, a combinação dos instrumentos de regulação, o enfoque legal claro, direto, inteligível e as estratégias nacional, regional e internacional. A governança tende a fazer menos para fazer melhor e a diversificar os modos de gestão. Nesse sentido podemos mencionar a regulação direta, a corregulação e a autorregulação. A regulação direta tem como vantagem a força de coordenação, mas tem o risco de frear o desenvolvimento; a autorregulação maximiza os interesses privados comuns e externaliza os custos sociais; a corregulação tem a vocação de limitar a regulação ao mínimo para atingir objetivos sociais essenciais e legitimar o consenso entre as partes privadas e construir pontes entre o Estado e os sujeitos à sua regulação. O Comitê Gestor da Internet no Brasil 2 foi criado pela portaria Interministerial nº 147, de 31 de maio de 1995 e alterada pelo Decreto Presidencial nº 4.829/2003, para coordenar e integrar todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Neste papel lançou princípios para a governança e uso da Internet, quais sejam: 1. Liberdade, privacidade e direitos humanos: o uso da internet deve guiar-se pelo princípios de liberdade de expressão, de privacidade do indivíduo e de respeito aos direitos humanos, reconhecendo-os como fundamentais para a preservação de uma sociedade justa e democrática; 1 Vide culturadigital.br/marco civl/sobre. 2 cgi.br 2. Governança democrática e colaborativa: a

11 governança da Internet deve ser exercida de forma transparente, multilateral e democrática, com a participação dos vários setores da sociedade, preservando e estimulando o seu caráter de criação coletiva; 3. Universalidade: o acesso a Internet deve ser universal para que ela seja um meio para o desenvolvimento social e humano, contribuindo para a construção de uma sociedade inclusiva e não discriminatória, em benefício de todos; 4. Diversidade: a diversidade cultural deve ser respeitada e preservada e sua expressão deve ser estimulada, sem a imposição de crenças, costumes ou valores; 5. Inovação: a governança da Internet deve promover a contínua evolução e ampla difusão de novas tecnologias e modelos de uso e acesso. 6. Neutralidade da rede: filtragem ou privilégios de tráfego devem respeitar apenas critérios técnicos e éticos, não sendo admissíveis motivos políticos, comerciais, religiosos, culturais ou qualquer outra forma de discriminação ou favorecimento; 7. Inimputabilidade da rede: o combate a ilícitos na rede deve atingir os responsáveis finais e não os meios de acesso e transporte, sempre preservando os princípios maiores de defesa da liberdade, da privacidade e do respeito aos direitos humanos; 8. Funcionalidade, segurança e estabilidade: a estabilidade, a segurança e a funcionalidade globais da rede devem ser preservadas de forma ativa através de medidas técnicas compatíveis com os padrões internacionais e estímulo ao uso das boas práticas. 9. Padronização e interoperabilidade: A internet deve basear-se em padrões abertos que permitam a interoperabilidade e a participação de todos em seu desenvolvimento; 10. Ambiente legal e regulatório: deve preservar a dinâmica da Internet como espaço de colaboração. Urge a imediata aplicabilidade, ou, ao menos, o conhecimento desses princípios pelos usuários e fiscalizadores da Internet, a fim de que partamos de um norte inicial para a regulamentação do assunto. O que não se há de admitir é que a incerteza no mundo jurídico implique na ausência de regulamentação e

12 responsabilização no mundo dos fatos. Portanto, a unificação de padrões mínimos de conduta e de conhecimento e aplicabilidade das regras e dos costumes da Internet são pressupostos básicos para o avanço na regulamentação civil ou penal. Outro ponto que merece atenção são as tentativas de se regular a publicação de conteúdo na grande rede porque implica diretamente em debates acerca dos direitos de liberdade de expressão e comunicação. Portanto, refletem-se nos fóruns de governança os mesmo conflitos ainda não resolvidos a respeito dos limites do que deve ser coibido, e quais os meios a serem adotados para tal prática. As discussões concentram-se geralmente em três grupos de conteúdo: 1. Conteúdo que apresenta um consenso global acerca da necessidade de ser controlado, como pornografia infantil, justificativas para genocídios, incitação e atos terroristas. 2. Conteúdo sensível para algumas nações, regiões ou grupos étnicos em particular, devido a valores peculiares- culturais e religiosos, por exemplo. Cita-se aqui o acesso à pornografia adulta e jogos de azar on line. 3. Censura política na Internet: a organização Repórteres sem Fronteira mantém no seu sítio uma seção que trata exclusivamente do que consideram como Os inimigos da Internet 3. Até a presente data estão listados 10 países considerados inimigos e outros 16 em vigilância. Os critérios utilizados pela ONG e as razões que colocaram cada País nestas listas são expostas em detalhes em relatório acessível no mesmo endereço. O seguinte trecho sumariza um pouco da situação atual (tradução livre): O ano 2010 consolidou o papel das redes sociais e da Internet como ferramentas de mobilização e transmissão de notícias, especialmente durante a primavera Árabe. Os novos e os tradicionais meios de comunicação mostramse cada vez mais complementares. Entretanto, regimes repressivos têm intensificado a censura, a propaganda e a repressão, mantendo 119 internautas na prisão. Questões tais como segurança nacional ligadas às publicações do Wikileaks e propriedade intelectual estão desafiando países democráticos a apoiar a liberdade de expressão on line. Por isso que defendemos a liberdade de expressão, o 3

13 direito à intimidade e ao anonimato até o limite em que o exercício de tais direitos não coloque em risco à segurança das crianças e adolescentes na rede, pois mesmo todos sendo direitos fundamentais reconhecidos na Constituição Federal e portanto, cláusulas pétreas, a toda evidência, a defesa dos direitos da criança, por essência hipossuficiente, deve prevalecer à defesa de quaisquer outros direitos. Esta é a razão pela qual defendemos medidas que possam vir a restringir a liberdade do cidadão em prol da eficácia da responsabilização penal. Exatamente por isso que a Procuradoria da República em São Paulo no ano de 2005 firmou termos de compromissos com os seguintes provedores nacionais UOL, Terra, Aol e Click 21 que se comprometeram desde aquela data até os dias atuais a preservar e armazenar, pelo prazo mínimo de 6 (seis) meses ou prazo superior que venha a ser estabelecido pela legislação, o registro de logs de acesso discado e, quando possível também os IP's originários dos usuários de web page, salas de bate papo, fotologs, fóruns de discussão on line e outros. Com esse mesmo espírito e nesse mesmo sentido foi que em 2009 foi firmado no âmbito da CPI da PEDOFILIA termo de mútua cooperação entre as prestadoras de serviço de telecomunicações, de provimento de acesso à Internet e de serviços de conteúdos interativos na Internet, a CPI, o Coordenador à época da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, o Conselho dos Procuradores Gerais, o Departamento de Polícia Federal do MJ, o CGI e a Safernet. Através deste documento as empresas signatárias fornecedoras de serviços de telecomunicações e de acesso, se comprometeram a manter em ambiente controlado, os dados cadastrais dos usuários e dados de conexão pelo prazo de 3 (três) anos, e as fornecedoras de serviços de conteúdo interativo, pelo prazo de 6 (seis) meses. Aliás, mesmo com a criação de um GT na 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, atualmente não existe, no âmbito desta instituição um canal único para colheita de notícias sobre a prática de crimes cibernéticos. Cada unidade em cada Estado possui seu próprio canal e mantém banco de dados separado, ou às vezes em convênio com organizações não governamentais. Esse modelo era adotado até o ano passado pelo Grupo de Combate aos Crimes Cibernéticos da Procuradoria da República em São Paulo, que possuía convênio com a ONG Safernet, que mantinha o canal de notícias e o banco de dados.

14 Tal modelo, no entanto, trouxe grandes inconvenientes. Primeiro porque não há um banco de dados nacional das informações de crimes recebidas pelo Ministério Público Federal. Assim, considerando-se o caráter global da rede, uma mesma página ou perfil pode ser informada a unidades diferentes sem que seja possível consultar duplicidade (somente as unidades que possuírem termos de cooperação ou acordos com a referida organização terão acesso a seu banco de dados). Segundo, porque o banco de dados, mesmo sendo formado por notícias recebidas por instituição pública, fica sob responsabilidade de entidade privada. Terceiro, porque não há garantias de que tais informações serão analisadas e encaminhadas às unidades. Falhas identificadas no cumprimento do termo de cooperação, em especial a ausência de análise de notícias encaminhadas através da página da PR/SP na Internet, fizeram com que o Grupo de Combate aos Crimes Cibernéticos dessa unidade rompesse o acordo com a Safernet em 2010, sendo seguido logo depois pelo grupo da PR/RJ, que também mantinha termo de cooperação semelhante. Assim, hoje, as duas maiores unidades, com grupos organizados para o combate específico desse crime, contam com canais de denúncias isolados e sem banco de dados único, o que impede a verificação de eventuais duplicidades nas apurações. Para solucionar esses problemas, propôs o GT de Combate aos Crimes Cibernéticos a criação de um canal de informações e de banco de dados nacionais, mantidos junto à Procuradoria Geral da República, e que será responsável pelo recebimento de todas as informações referentes à prática de crimes cibernéticos colhidas nas várias unidades do Ministério Público Federal através de suas respectivas páginas virtuais. A implementação de tal serviço é razoavelmente simples, sendo certo que o Núcleo Técnico de Combate aos Crimes Cibernéticos da PR/SP já desenvolveu os programas necessários ao funcionamento do canal. A descrição das iniciativas do Ministério Público Federal nesse texto tem o condão de demonstrar as boas práticas que a Instituição adotou ao longo desse período, em que é inegável que a Internet tornou-se o grande meio de comunicação no Brasil, para conseguir cumprir o seu papel constitucional e driblar as incertezas normativas e fáticas do setor.

15 Qualquer norma que tenha outros fins que não o regulamentação da rede da Internet no país visando o bem comum e a real segurança da rede para seus usuários implicará em retrocesso ao avanços conseguidos pelo MPF. Ademais, em matéria de cooperação internacional, por não termos tratados ou convenções específicas, estamos anos luz aquém do mínimo necessário para estabelecer-se uma relação ágil, rápida e eficaz entre os órgãos incumbidos da persecução penal no Brasil e outros países. Por exemplo, um MLAT, mesmo relativo à pornografia infantil na internet, por não ter prioridade, demora em média 2 anos para ser parcialmente cumprido. Prazo, a toda evidência, longo demais para garantir-se o sucesso das investigações. Por isso, a despeito da necessidade de manutenção do prazo mínimo de 180 dias dos logs de acesso por qualquer provedor (nacional ou internacional), prorrogáveis por 180 dias, faz-se imperioso criar-se um canal específico e objetivo de comunicação entre os países que diminua a burocracia e aumente a eficiência e eficácia da colheita da prova. Caso contrário, processos em que necessitam de cooperação internacional continuarão quase sempre sem solução pela ineficiência da forma adotada. Concluímos, repisando que é inegável que o Brasil nesses últimos 4(quatro) anos já adotou internamente vários conceitos advindos da Convenção de Budapeste. (Por exemplo artigo 241-C do ECA) No entanto, a nosso ver mais importante do que ratificá-la ou não, é o Brasil dar-se conta da importância do tema e adotar efetivas medidas regulamentadoras, educativas, preventivas e repressivas que sejam fruto do diálogo dos atores que realmente se importam somente com a segurança da rede para seus usuários. Adriana Scordamaglia Procuradora da República integrante do Grupo de Combate aos Crimes Cibernéticos da PR/SP

16 Grupo de Combate aos Crimes Cibernéticos Integrantes: Ana Leticia Absy Adriana Scordamaglia Marta Pinheiro de Oliveira Sena (coordenadora) Melissa Garcia Blagitz de Abreu e Silva MBlagitz@prsp.mpf.gov.br Priscila Schreiner PSchreiner@prsp.mpf.gov.br

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