egime de Mudanças Climáticas e o Acordo d Paris/2015: desafios para o Brasil
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1 egime de Mudanças Climáticas e o Acordo d Paris/2015: desafios para o Brasil Rômulo Paes Diretor Seminário Internacional sobre Regimes Ambientais e Mudanças Climáticas Belo Horizonte, 24 de maio de 2016
2 Os 17 ODS
3 e: MMA Linha do tempo
4
5 A posição brasileira em Paris Diferenciação Concêntrica: Diferenciação entre as Contribuições Nacionalmente Determinadas (INDCs) exigidas de acordo com níveis de desenvolvimento Sentido universal: Requer que todas as partes aumentem seu grau de ambição no sentido de limitar o aumento da temperatura média global a 2 C acima dos níveis pré-industriais Responsabilidades comuns, mas diferenciadas e respectivas capacidades (CBDRque possibilita aos países aumentarem seu grau RC): Oferece um quadro dinâmico de ambição. Revisão das metas: Favorável à revisão em ciclos de 5 anos, com vistas a aumentar a ambição Não condicionou seu cumprimento a apoio internacional e apresentou meta de longo prazo para a economia mundial, de descarbonização até o final do século.
6 A proposta brasileira em Paris A proposta visava: Garantir que todos os países aumentem os seus esforços no sentido de limitar o aumento da temperatura média global a 2 C acima dos níveis pré-industriais. Aplicar o princípio das responsabilidades comuns, mas diferenciadas e respectivas capacidades (CBDR-RC), RC), de forma a oferecer um quadro dinâmico que possibilite aos países aumentarem seu grau de ambição. Abranger não apenas esforços de mitigação, mas também de adaptação, financiamento e transferência de tecnologia.
7 Frutos da COP21 As INDCs (Contribuições nacionais pretendidas) Manter o aquecimento abaixo dos 2º, com esforços para limitar em até 1,5ºC até 2100 Neutralizar as emissões de GEE entre os anos de 2050 e 2100 Revisões a cada 5 anos de metas e objetivos nacionais Pontos de controle de implementação e financiamento a cada 5 anos Aprovação de um fundo de US$100 bilhões/ano até 2020 Acordo assinado em Paris em 22/04/2016 (necessário para entrar em vigor a ratificação em pelo menos 55 países, que juntos representem, pelo menos, 55% das emissões de GEE do planeta).
8 Frutos da COP21 no Brasil Redução de 37% das emissões de GEE até 2020 Definição do ano base para emissões: 2005 Lançamento em maio do Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima (PNA) Acordo de Paris necessitará ratificação pelo Congresso Nacional (tramitará em comissões especiais da Câmara e do Senado até ser votado como decreto legislativo. Em seguida, vai à sanção presidencial e é depositado formalmente na Convenção do Clima das Nações Unidas. Neste momento, o Brasil terá ratificado o acordo)
9 Brasil INDC (Intended Nationally Determined Contributions) Amplo escopo, incluindo mitigação, adaptação e meios de implementação, em consonância com o propósito de que as contribuições devem servir para alcançar o objetivo final da Convenção. Pretende adotar novas medidas que sejam consistentes com o objetivo de 2 C de temperatura, em especial nas áreas de biocombustíveis sustentáveis; mudanças no uso da terra e florestas; fontes de energias renováveis na matriz energética; setor da agricultura, incluindo restauração de pastagens degradadas e melhoria dos sistemas de terras cultiváveis-pecuária-silvicultura integrados (ICLFS); setor industrial; setor de transporte. Reconhece a importância do envolvimento dos governos locais e dos seus esforços no combate às alterações climáticas.
10 Brasil INDC O Brasil comprometeu-se a reduzir as emissões de gases de feito estufa em 37% até 2025 e apresentou o indicativo de dução de 43%, até Ambos são comparados aos níveis e Em relação ao existente compromisso voluntário do Brasil a ível nacional, que visa alcançar emissões brutas de proximadamente 2 GtCO2e em 2020, esta INDC representa ma redução bruta adicional de aproximadamente 19% em 025.
11 PNA Plano Nacional de Adaptação Lançado em 11/05/2016, promove gestão e redução de riscos. Estabelece metas com quatro anos de prazo para execução. A discussão iniciada em 2013 envolveu uma chamada pública, 197 reuniões técnicas e a participação de 18 órgã governo federal em diálogo com comunidade científica, setor privado e comunidades tradicionais. Aborda: agricultura, cidades, recursos hídricos, povos e populações vulneráveis, segurança alimentar e nutricional, biodiversidade e ecossistemas, gestão de risco aos desastres, indústria e mineração, infraestrutura, sa e zonas costeiras. Envolve ainda a criação de um Grupo Técnico de Adaptação que será formado por membros do Ministério do Me Ambiente (MMA); Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); e Fórum Brasileiro de Mudanças Climátic (FBMC) representando a sociedade civil. Exemplo: meta estabelecida para MDS elaborar um diagnóstico da vulnerabilidade à mudança do clima das populações beneficiadas pelo PLANSAN (Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional); e para o MS ampliar, até 2019, para 85% o percentual de municípios brasileiros atendidos pelo Programa Nacional de Qualida da Água para consumo humano (Vigiagua).
12 Brasil Após Paris Fortalecer a cooperação bilateral concreta. Foco: energia renovável, sumidouros florestais, conservação de energia, eficiência energética, adaptação e urbanização de baixo carbono. Intensificar cooperação no desenvolvimento da energia solar. Fomentar a cooperação e ampliar os conhecimentos sobre a indústria de células e painéis fotovoltaicos e explorar oportunidades de negócio nessa área e promover projetos de investimento e o estabelecimento de instalações de produção no Brasil por empresas de energia solar da China.
13 DESAFIOS PARA O BRASIL A dimensão global A perspectiva nacional A dinâmica dos setores O olhar das empresas A interdependência intraempresarial A dimensão tecnológica A fronteira do sequestro de carbono
14 Desafios específicos para o Brasil Manter o desmatamento líquido baixo Aumentar a penetração das energias renováveis na matriz energética brasileira Reduzir as emissões associadas aos grandes centros urbanos
15 DESMATAMENTO NO BRASIL -82.5% Ano 13 14
16 EMISSÕES BRASILEIRAS DE CO2 POR SETOR sions - 2,03 billions t of CO 2 eq in % 16% 20% 2% 4% Emissions - 1,25 billions t of CO 2 eq in % 32% 35% 4% 7% Emissions 1,2 billions t of CO 2 eq in 2012 Source: MCTI, 2014
17 LIMITES E OPORTUNIDADES Este acordo não irá nos tirar do buraco onde estamos, mas ajuda nossa escalada para fora dele Kumi Naidoo, presidente mundial do Greenpeace.
18 Rômulo Paes Diretor
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