UFRN - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA WILLIANE GOMES DO NASCIMENTO

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1 UFRN - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA WILLIANE GOMES DO NASCIMENTO COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DE ESPÉCIES HOSPEDEIRAS DE LEPIDÓPTERAS EM UM REMANESCENTE DE MATA ATLÂNTICA NO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL NATAL/RN

2 WILLIANE GOMES DO NASCIMENTO COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DE ESPÉCIES HOSPEDEIRAS DE LEPIDÓPTERAS EM UM REMANESCENTE DE MATA ATLÂNTICA NO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, como requisito para obtenção do título de Graduação em Ecologia. Orientadora: Prof. Dra. Adriana Monteiro de Almeida. NATAL/RN

3 RESUMO A fragmentação de habitats é uma das mais reais e devastadoras ameaças a toda diversidade, por alterar a dinâmica e a estrutura de paisagens, por meio de mudanças em condições ambientais. No Rio Grande do Norte, extremo norte da Mata Atlântica, estudamos um remanescente de 80ha considerado como Mata Atlântica, porém com várias espécies vegetais características de outros biomas. Com isso surge a questão: A área estudada pode ser considerada Mata Atlântica do ponto de vista florístico? Com isso, o objetivo deste trabalho é caracterizar a Mata do Jiqui através da sua vegetação, comparando-a com outras regiões do nordeste brasileiro. O estudo foi desenvolvido na Mata do Jiqui, que foi subdividida em três distintos ambientes para uma melhor observação e obtenção de informações importantes, a saber: borda da mata, centro da mata e a margem do rio. Os dados foram coletados mensalmente de fevereiro de 2008 a dezembro de 2013, com amostras iguais nos três ambientes. Aos dados de campo foram adicionados dados da literatura e de um banco de dados da internet para a Mata do Jiqui. Outros ambientes foram usados para comparação com a área de estudo, totalizando 20 áreas de estudo em oito estados do nordeste pertencentes aos biomas da Caatinga (savana estépica), Restinga, Cerrado e Mata Atlântica, totalizando espécies vegetais lenhosas, herbáceas, arbustivas e lianas. A análise de agrupamento não identificou bem as áreas de acordo com seus biomas. Um primeiro grupo englobou duas áreas de restinga de Pernambuco. Um segundo grupo conteve áreas definidas como restingas e cerrados (tabuleiro) e também uma área de Caatinga em Pernambuco. A Mata do Jiqui não formou grupo, não se encontrando uma resposta exata se a Mata do Jiqui pertence ou não ao domínio da Mata Atlântica. Em relação à afinidade das espécies vegetais da Mata do Jiqui com os outros domínios, deve-se considerar a amplitude geográfica, pois cada espécie possui sua própria e única distribuição, e algumas destas distribuições são impostas pelo ambiente e outras espelham ligações e climas passados. Palavras chaves: Mata Atlântica, Mata do Jiqui, fragmentação, biomas brasileiros. 3

4 INTRODUÇÃO A biodiversidade com sua distribuição ao longo de todo o globo tem-se deparado com um grande problema, a fragmentação de habitats. Hoje a fragmentação de habitats é uma das mais reais e devastadoras ameaças a toda essa diversidade. Vale acrescentar a essa lista a poluição dos aquíferos, degradação dos ecossistemas e de seus diferentes tipos de vegetação, desequilíbrio no ciclo do carbono, modificações climáticas, alterações nos regimes de queimadas (especificamente para o Cerrado), erosão dos solos e ainda a invasão biológica (Klink & Machado, 2005). A fragmentação de habitat é a perda concomitante da área do habitat junto com o aumento do isolamento das manchas (Ranta et al., 1998). Porém sabe-se que ainda mais grave são os danos que a fragmentação pode causar ao longo do tempo. Segundo Ranta et al., 1998, além de ocasionar extinções locais de imediato, a fragmentação pode causar mudanças em processos ecológicos, tais como a polinização, comportamento territorial e hábitos alimentares e de predação, além de mudanças na interação com os remanescentes em fatores abióticos tais como radiação solar, umidade e padrão de vento. Percebe-se uma ligeira preocupação para tais problemas ambientais que hoje é a realidade global, contudo, a humanidade em geral, não está preocupada com a perda da biodiversidade e sim com os seus efeitos. Sem perceber que todos esses problemas ambientais acumulados há milhares de anos foram causados por populações humanas. Dentre estes destaca-se a sobre-exploração dos recursos florestais (madeira, frutos, lenha, caça) e a utilização expressiva da terra para o uso humano (pastos, agricultura, entre outros) (Tabarelli et al., 2005). Segundo Ribeiro et al., (2009), a Mata Atlântica brasileira é uma das maiores florestas tropicais das Américas e abrangia em princípio cerca de 150 milhões de hectares (figura 1), com condições ambientais bastante heterogêneas. A variação latitudinal da Mata Atlântica (cerca de 29º) apresenta uma importância para a composição da floresta, devido à redução da precipitação, quando essa, longe das áreas costeiras (Ribeiro et al., 2009). Assim, devido a esse conjunto de características geográficas compilados com a variação de altitude favorece a alta diversidade e endemismo encontrados no bioma. Atualmente, a maior parte dos remanescentes da Mata Atlântica existentes estão em forma de pequenos fragmentos isolados e compostos por áreas com crescimento 4

5 secundário em estágio inicial ou médio de sucessão (Ranta et al, 1998, Ribeiro, et al., 2009). Os fragmentos grandes são poucos e em terrenos íngremes onde particularmente não houve ocupação humana (Silva et al., 2007). Segundo Ribeiro, et al., (2009), estima-se que a área total preservada para o ano de 2005 era entre 11 e 16%. Para os remanescentes do extremo norte do bioma, região conhecida como Pernambuco ou região do São Francisco, sabe-se que a situação é ainda mais grave com cerca de 4,7% de área total preservada (figura 2; Ribeiro, et al., 2009). Figura 1: Sub-regiões biogeográficas (BSRs) com base nas principais áreas de endemismo de aves, borboletas e primatas como proposto por Silva e Casteleti (2003). As abreviaturas para nomes estados brasileiros são: AL = Alagoas, BA = Bahia, CE = Ceará, ES = Espírito Santo, GO = Goiás, MA = Maranhão, MG = Minas Gerais, MS = Mato Grosso do Sul, PE = Pernambuco, PB = Paraíba, PI = Piauí, PR = Paraná, RN = Rio Grande do Norte, RS = Rio Grande do Sul, SC = Santa Catarina, SE = Sergipe, SP = São Paulo, TO =Tocantins (fonte: Ribeiro et al, 2009). 5

6 Figura 2: Os remanescentes da floresta atlântica brasileira, a área estudada por Ribeiro et al., 2009, em cinza claro é a área original da MA e os remanescentes atuais em cinza escuro (fonte: Ribeiro et al., 2009). Segundo Tabarelli et al., (2005), o endemismo e a presença de espécies vegetais antigas (pré-plioceno) e novas (Pleistoceno) na Mata Atlântica é explicada por períodos de conexão com outras florestas sul-americanas (por exemplo, Amazônia e florestas andinas) seguida por períodos de isolamento que levaram a especiação. Embora ainda haja controvérsias sobre a extensão e atual localização dessas áreas de endemismo, sabe-se que existem ao menos cinco sub-regiões biogeográficas (Brejos Nordestinos, Pernambuco, Bahia Central, Costa da Bahia e Serra do Mar) como áreas de endemismo da Mata Atlântica (Silva e Casteleti, 2003). A Mata do Jiqui está inserida na sub-região biogeográfica de Pernambuco, considerada como uma área de endemismo. A Mata do Jiqui apresenta importância ecológica relevante, pois com tal caracterização florística iremos obter informações sobre sua composição, riqueza e diversidade de espécies que se adaptaram a este ambiente relativamente instável. 6

7 Perante o apresentado, surge a necessidade de conhecer e classificar a vegetação dessa área de floresta com cerca de 80 ha (considerado um fragmento pequeno). Desta forma, será possível utilizar ou manejar a mata de uma melhor forma. Por isso surge a questão: A área estudada pode ser considerada Mata Atlântica do ponto de vista florístico? Com isso, o objetivo deste trabalho é caracterizar a Mata do Jiqui através da sua vegetação, comparando-a a outras regiões do nordeste brasileiro. METODOLOGIA Área de estudo O estudo foi desenvolvido na Mata do Jiqui, em um fragmento de mata, localizado em zona urbana no município de Parnamirim, no estado do Rio Grande do Norte ( S e W e altitude média de 40 m) (Cestaro, 2002). Encontra-se em processo de criação para ser futuro parque estadual, mas hoje é responsabilidade da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte EMPARN. Possui área de aproximadamente 80 ha (figura 3) e clima classificado segundo a classificação de Köppen, como As, caracterizado como um clima tropical chuvoso, com outono e inverno chuvoso e primavera e parte do verão seco (Alvares et al. 2013). A temperatura na área de estudo varia entre 21 C e 32,5 C (Nobre, 2013). O solo pertence ao subgrupo de neossolos quartzanêricos órticos latossólicos (Cestaro, 2002). 7

8 Figura 3 - Imagem aérea da Mata do Jiqui, Parnamirim/RN. Em amarelo, as áreas onde as coletas foram realizadas nos três ambientes distintos: borda, centro e margem do rio (transectos de 500m). Imagem obtida através do sistema SIGGA_WEB do IDEMA (RN): Composição de espécies do Jiqui A área de estudo foi subdividida em três distintos ambientes para uma melhor observação e obtenção de dados sobre as espécies vegetais nesses três diferentes aspectos da mata, a saber: borda da mata (figura 4a), centro da mata (figura 4b) e a margem do rio (figura 4c). O ambiente de borda situa-se entre a borda da mata e uma plantação experimental de coqueiros e eucaliptos e apresenta maior susceptibilidade a fatores abióticos, tais como chuva, vento, irradiação solar, entre outros. Já o centro da mata apresenta-se com uma copa mais densa que em relação à margem do rio e por isso menor luminosidade e maior umidade (Brito, em prep.). E a margem do rio é composta pela mata ciliar ao longo do rio Pitimbú. 8

9 Figura 4: A - margem da mata; B centro da mata; e C.mata ciliar Os dados do levantamento florístico da Mata do Jiqui foram coletados mensalmente de fevereiro de 2008 a dezembro de 2013, com a ausência de coletas nos meses de maio de 2008, julho e agosto de 2009 e janeiro de Nos ambientes foram instalados transectos permanentes de 500 metros de comprimento por 2 metros de largura, divididos em seções de 25 metros na borda da mata e na margem do rio e de 20 metros no centro da mata (figura 5). A cada coleta mensal eram sorteados quatro transectos (pontos) dentro de cada ambiente margem do rio e borda, e cinco pontos no ambiente do centro da mata, assim somando uma área total de 100 metros de comprimento por 2 metros de largura em todos eles (Basilio, 2014). Figura 5: Esquema da divisão dos transectos em parcelas permanentes na Mata do Jiqui. Sorteios foram realizados para que se percorressem parcelas aleatórias a cada mês, totalizando 100 metros de 9

10 comprimento por 2 m de largura em cada transecto para cada ambiente de amostragem (Fonte: Freire, 2011). As amostras foram identificadas através de chaves taxonômicas e consultas a especialistas do Herbário UFRN, onde foram depositadas as mesmas. A lista de espécies da Mata do Jiqui contou com fontes diversas. A lista foi iniciada com as plantas hospedeiras identificadas pelo projeto na Mata do Jiqui (30 espécies). A esta lista foi adicionado o estudo de Luiz Antonio Cestaro (Cestaro, 2002). A lista foi completada com dados do site species link ( Neste site fizemos uma busca pela localidade (Jiqui / RN) e adicionamos todas as espécies que não constassem na nossa lista. A grafia das espécies e os sinônimos destas foram conferidos utilizando o banco de dados disponível no site do Missouri Botanical Garden ( Composição florística das outras áreas Com o objetivo de comparar diferentes remanescentes dos domínios brasileiros nordestinos com a nossa área de estudo, reunimos listas de espécies de outros levantamos florísticos e / ou inventários, que foram separados por domínios e regiões. Desta forma foram compiladas listas de espécies de 19 localidades, todas no nordeste. As localidades incluíram remanescentes de Restinga, Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga, totalizando espécies (Tabela 1). Os estudos analisados incluíram em sua maioria espécies lenhosas, entretanto espécies arbustivas, herbáceas e lianas também foram observadas em várias listas. Tabela 1: Localidades usadas na comparação florística com a Mata do Jiqui, com códigos, estados, domínios e a referência biográfica. CÓDIGO ÁREA ESTADO DOMÍNIO REFERÊNCIA RE1_RN Barreira do inferno RN Restinga 6 RE2_RN Parque das Dunas RN Restinga 13 RE3_RN Praia da Pipa RN Restinga 7 CA_RN Área da Caatinga do RN RN Caatinga 20 10

11 CE_RN Rio do Fogo RN Cerrado 16 JIQUI Mata do Jiqui RN Mata Atlântica 5 CE1_CE Chapada do Araripe CE Cerrado 1 CE2_CE Zona urbana de Fortaleza, Ceará CE Cerrado 12 RE_BA Mata de São João BA Restinga 8 CE BA Sede administrativa das Fazendas Trijunção BA Cerrado 11 MA_PE Mata do Toro PE Mata Atlântica 3 RE1_PE A praia do sossego Itamaracá PE Caatinga 17 RE2_PE CA1_PE A praia do Paiva Cabo de Santo Agostinho, ao sul do Recife Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Maurício Dantas PE Caatinga 18 PE Caatinga 10 MA_SE Parque Nacional Serra de Itabaiana SE Mata Atlântica 4 CE_SE Pirambu SE Cerrado 14 RE_PI APA Delta do Parnaíba PI Restinga 15 CE_PI Parque Nacional de Sete Cidades PI Cerrado 9 CE_PB Área de mineração do Guaju, município de Mataraca PB Cerrado 19 CE_MA Parque Estadual do Mirador MA Cerrado 2 Análise de similaridade Para analisar a similaridade florística entre as áreas comparadas, foi realizada uma análise de agrupamento, sobre a matriz binária de presença / ausência das espécies reunidas das 20 localidades analisadas. Utilizamos a distância Euclidiana como medida de similaridade com média de grupos (UPGMA) como método de agrupamento. As análises foram realizadas no programa SYSTAT Software. 11

12 RESULTADOS Em nosso inventário, totalizamos espécies dispostas nas 20 áreas de estudo em oito estados do nordeste (Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe e Bahia), pertencentes aos domínios da Caatinga (savana estépica), Restinga, Cerrado e Mata Atlântica (ver tabela 1).Para a Mata do Jiqui foram catalogadas 270 espécies sendo 88 registradas apenas nesta área. Os dados de campo obtidos entre 2008 e 2013 mostraram como famílias mais comuns usadas por Lepidoptera: Fabaceae, Dilleniaceae, Malpighiaceae, Rubiaceae e Myrtaceae, com as suas respectivas espécies que contribuíram para este resultado, a saber: Bauhinia cheilantha, Doliocarpus sp., Stigmaphyllon paralias, Cordiera myrciifolia e Eugenia hirta. Diferentes espécies e famílias ocorreram com maior frequência em diferentes ambientes (a tabela 2 mostra os maiores detalhes, com o número de amostras e a localização mais frequente das famílias e espécies da Mata do Jiqui). Tabela 2: Famílias e espécies vegetais mais abundantes para a Mata do Jiqui. Famílias Gênero/espécies Nº total de amostras de Localização mais frequente indivíduos Fabaceae Bauhinia cheilantha 72 Borda Dilleniaceae Doliocarpus sp. 38 Rio Malpighiaceae Stigmaphyllon paralias 30 Borda Rubiaceae Cordiera myrciifolia 27 Centro Myrtaceae Eugenia hirta 19 Rio 12

13 As espécies mais frequentes dentre as 20 localidades analisadas foram: Eugenia punicifolia (em 13 localidades), Anacardium occidentale (em 13 localidades), Guettarda platypoda (em 11 localidades), Hirtella ciliata (em 11 localidades), Vismia guianensis (em 11 localidades), Byrsonima sericea (em 10 localidades), Casearia sylvestris (em 10 localidades), Curatella americana (em 10 localidades) e Hancornia speciosa (em 10 localidades), sendo que Byrsonima sericea não foi coletada e / ou encontrada no banco de dados da Mata do Jiqui (ver tabela 7). No Parque Nacional Serra de Itabaiana (Mata Atlântica do Sergipe, ver tabela 1) foram inventariadas 511 espécies e desta área 288 espécies registradas apenas no Parque. Já na Mata do Toro (Mata Atlântica de Pernambuco) foram listadas 176 espécies e 110 registradas apenas nessa área, totalizando as três áreas 957 espécies para a Mata Atlântica e 486 espécies exclusivas para o bioma. Das 20 localidades, as áreas com menor número de espécies foram as três restingas do RN, sendo no Parque das Dunas (restinga2-rn) com 38 espécies, a Barreira do Inferno (restinga1-rn) com 52 espécies e a Praia da Pipa (restinga3-rn) com 59 espécies catalogadas nos respectivos estudos. Na Barreira do inferno (Re1RN), foram contabilizadas 11 espécies registradas apenas para essa área da restinga. Para a restinga do Parque das Dunas (Re2RN) foram registradas apenas três espécies para a região do gênero Eugenia (Eugenia cf. arenaria, Eugenia cyclophylla e Eugenia subterminalis) e na restinga da Praia de Pipa (Re3RN) foram listadas também 11 espécies catalogadas apenas para esta área. Para a Mata de São João (restinga da Bahia) foram contabilizadas 33 espécies registradas apenas para esta localidade, de uma totalidade de 101 espécies para a localidade e a APA delta do Parnaíba apresenta um total de 138 espécies sendo 48 também registradas apenas da restinga do Piauí. Para a praia do sossego Itamaracá (Re1PE) foram contabilizadas 109 espécies com 21 catalogada somente nesta área e na restinga da praia do Paiva (Re2PE) também em Pernambuco, apresenta-se com 116 espécies no total e dessas 27 registradas somente nesta área. Para as espécies da Caatinga, localizada nos estados de Pernambuco e Rio Grande do Norte foram contabilizados um total de 435 espécies vegetais das duas áreas estudadas, sendo da Reserva Particular do Patrimônio Natural Maurício Dantas (CaPE) um total de 90 espécies vegetais com 27 catalogadas somente para esta localidade e a área de Caatinga do RN (CaRN) é a que apresentou maior número de espécies do bioma, com total de 345 espécies e 195 registradas apenas para a área estudada.foram contabilizadas para a Chapada do Araripe (Cerrado 1 Ceará) 99 espécies para a área de estudo, sendo 35 catalogadas somente nesta área. São 131 espécies listadas para a Área 13

14 de mineração do Guaju, município de Mataraca (Cerrado da Paraíba) com 49 registradas somente nesta área de mineração. No Parque Estadual do Mirador (Cerrado do Maranhão) foram catalogadas 93 espécies com 29 registros apenas para a localidade. Para a Sede administrativa das Fazendas Trijunção (Cerrado da Bahia) 321 espécies no total, destas 230 são registros únicos para a área. No Parque Nacional de Sete Cidades (Cerrado do Piauí) são registros únicos 18 espécies de um total de 79. Na Zona urbana de Fortaleza, Ceará (Cerrado 2 Ceará) existe um total de 117 espécies catalogadas com 25 registros únicos para a área analisada. Em Pirambu (Cerrado de Sergipe) existe para este estudo um total de 67 espécies, sendo 20 exclusivas. No Rio do Fogo, Cerrado do Rio Grande do Norte foram inventariadas 94 espécies, com 24 registradas apenas para a região. A análise de agrupamento considerou fortemente como sendo grupos verdadeiros apenas dois, as duas restingas de Pernambuco (em verde) e outro grupo floristicamente semelhante (em vermelho) contendo as restingas do Rio Grande do Norte e Bahia, os cerrados de Sergipe, Piauí, Maranhão, Ceará 1 e Rio Grande do Norte e a Caatinga de Pernambuco (figura 6). As três restingas do Rio Grande do Norte formaram o agrupamento mais semelhante, com áreas floristicamente semelhantes e proximidade geográfica. Três áreas: a Mata Atlântica do Sergipe, a Caatinga do RN e a Mata do Jiqui foram áreas distintas das demais, não formando grupo entre as 20 localidades analisadas neste estudo (figura 6). 14

15 Figura 6: Análise de agrupamento ou similaridade florística para matriz de presença / ausência com a distância Euclidiana com média de grupo. Ver tabela 1 para códigos de localidades. 15

16 DISCUSSÃO Nosso estudo mostrou que a Mata do Jiqui realmente não se enquadra em nenhum Bioma bem definido, como observado na análise de agrupamento. Segundo (Cestaro, 2002), a Mata do Jiqui está localizada em uma área de transição vegetacional encontrando-se geograficamente próxima às restingas do Parque das Dunas (Re2RN) e a Barreira do inferno (Re1RN), a 3 km da faixa litorânea (Cestaro, 2002) compartilhando espécies da Restinga, Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga (ver tabela 3, 4, 5 e 6 em anexo 2). Na Mata Atlântica de Sergipe e Pernambuco já se esperava um número alto de espécies únicas, pois são áreas um pouco mais distantes da área de estudo. Como a Mata Atlântica possui ampla faixa latitudinal e altitudinal, há grande variação na composição de suas espécies (Lagos e Muller, 2007). A Mata Atlântica também engloba formações como a floresta ombrófila densa, mista e aberta; floresta estacional decídua e semidecídua; mangues; restingas; campos de altitude; brejos interioranos; encraves florestais do nordeste; ilhas costeiras e oceânicas (CONAMA, 2002). Neste contexto, a Mata do Jiqui é classificada como uma floresta estacional semidecídua de terras baixas (Cestaro, 2002). A Mata do Jiqui está inserida geograficamente na sub-região de Pernambuco também considerada como uma região de endemismo (Ranta et al., 1998), o que também pode ajudar a explicar o alto número de espécies únicas da área (88 espécies). Oliveira et al., (2011) analisou uma comunidade savânica do Rio Grande do Norte (denominado Cerrado do RN neste estudo), comparando-a a várias outras áreas no nordeste e centro-oeste brasileiros. Este estudo evidenciou dois grandes grupos bem definidos (grupo 1: Cerrados do nordeste, Restingas e Caatingas e grupo 2: Cerrados do Planalto central e Cerrados do Ceará, Piauí, Maranhão e Bahia), separando as localidades dos Cerrados do Planalto Central (não inseridos neste trabalho), Cerrados do Nordeste, Caatingas e Restingas (ver figura 7 em anexo 2). A área estudada por Oliveira (2011) foi agrupada às restingas do RN (fig. 6). O que sugere que a proximidade geográfica com as áreas de restinga está sendo um forte determinante da comunidade encontrada na área, apesar desta conter várias espécies características de áreas de Cerrado (Oliveira, 2011). Segundo Cestaro, (2002), Fabaceae e Myrtaceae estão entre as famílias mais diversificadas das florestas atlânticas. E nesse estudo, ambas estão entre as cinco 16

17 famílias mais comuns para a Mata do Jiqui. Além disso, são citadas também entre as cinco famílias mais diversas em 10 levantamentos realizados em matas costeiras de terras baixas quando comparados com a Mata do Jiqui (Cestaro, 2002). O sucesso ecológico de Fabaceae se deve à presença de nódulos nas raízes que funcionam como mecanismos de retenção e transferência de nutrientes (Oliveira et. al., 2011). Também apresenta-se como a família mais rica em regiões tropicais, onde existe um período de seca bem marcada (Gentry, 1988), em relação ao número de gêneros para as florestas tropicais (Atlântica, Amazônica e Cerrado). Segundo Mori et al. (1983 apud Cestaro, 2002), a família Myrtaceae teria seu centro de evolução nas florestas orientais do Brasil. Segundo Gressler et al. (2006) a família inclui cerca de 100 gêneros e espécies de árvores e arbustos distribuídos por todos os continentes, exceto Antártica, com predominância nas regiões tropicais e subtropicais, sendo uma das famílias dominantes em várias formações vegetais brasileiras. Esses e outros fatos considerados por Cestaro, 2002, demonstram a semelhança da Mata do Jiqui com as florestas atlânticas situadas ao sul do Brasil. Esta família possui muitas espécies frutíferas, com valor comercial, e que por vezes as mesmas estão desaparecendo das florestas sem antes mesmo de se conhecer o básico de sua biologia (Gressler et al., 2006). A segunda família mais comum encontrada na Mata do Jiqui foi Dilleniaceae, com ocorrência Pantropical e apresentando-se com três centros de diversidade África, Australásia e América Tropical (Pereira e Gomes-Klein, 2007). Cinco gêneros e 40 espécies são os representantes dessa família no Brasil. O gênero Curatella é característico das savanas neotropicais e apresenta-se nos inventários analisados com apenas uma representante Curatella americana, também encontrada na Mata do Jiqui. Segundo Kubitzi 2004, no Brasil esta espécie ocorre apenas até o estado de São Paulo. O outro gênero que foi encontrado em nosso estudo foi Doliocarpus que também se apresenta com distribuição neotropical com cerca de 45 espécies (Pereira e Gomes- Klein, 2007). A família Malpighiaceae também se apresenta com distribuição tropical, com 65 gêneros e espécies, das quais cerca de 85% são neotropicais, ocorrendo no Brasil 32 gêneros com cerca de 300 espécies distribuídas ao longo das formações vegetais (Costa, et al., 2006). É a família mais representativa do Cerrado (Vilela, 2010). Muitas vezes o que pode ter influenciado a quantidade de espécies coletadas é o tamanho da área de estudo e o critério que está sendo adotado para a coleta dos vegetais, 17

18 por isso a diferença entre as áreas. Além disso, existe a problemática de uma área não ter nada coletado antes devido a fatores, como por exemplo, a logística utilizada para a coleta dos dados, portanto as áreas são subestimadas. Sobreposição das espécies e endemismo Em relação a afinidade das espécies vegetais da Mata do Jiqui com os outros domínios, deve-se considerar a amplitude geográfica (Oliveira et al., 2011), pois segundo Brow e Gibson, (1983, apud Oliveira et. al., 2011), cada espécie possui sua própria e única distribuição, e algumas destas distribuições são impostas pelo ambiente e outras espelham ligações e climas passados. Fatores edáficos (fertilidade, teor de alumínio e grau de saturação do solo) e modificações pelo fogo e corte (natural) são responsáveis pela vegetação e sua densidade no Cerrado (MMA, 2014 e ICMBio, 2015) por exemplo, produzindo distintas formas e fisionomias, assim produzindo biodiversidade. Contudo, vale salientar que houve várias espécies que ocorreram simultaneamente na Mata do Jiqui e nos cerrados, sendo um indicativo da ampla distribuição geográfica neotropical das espécies presentes em florestas costeiras do nordeste brasileiro, tendo como afinidade, ambiente com escassez hídrica temporal (Cestaro, 2002). Na Mata Atlântica esse fato é explicado pela larga faixa latitudinal e a altitude, apresentando-se com topografias acidentadas, permitindo especiação e assim forte endemismo. Deve-se considerar também a sobreposição de espécies já que é composta por diferentes ecossistemas (floresta ombrófila densa, mista e aberta; floresta estacional decidual e semidecídua; mangues; restingas; campos de altitude; brejos interioranos; encraves florestais do nordeste; ilhas costeiras e oceânicas) (CONAMA, 2002, Cestaro, 2002 e Lagos e Muller, 2007). CONCLUSÃO A mata do Jiqui, apesar de conter várias espécies consideradas típicas de Mata Atlântica, também apresenta muitas espécies características de Restingas, Caatinga e até mesmo algumas espécies de Cerrado. Desta forma, o presente estudo confirma a Mata do Jiqui, como uma área de transição vegetacional. Sugiro que sejam realizadas outras análises com mais áreas de Caatinga e Mata Atlântica nordestina para uma completa resposta. 18

19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Alvares, C. A.; Stape, J. L.; Sentelhas, P. C.; Gonçalves, J. L. M. e Sparovek, G. Ko ppen s climate classification map for Brazil. Meteorologische Zeitschrift, Vol. 22, No. 6, páginas , 2013 (published online January 2014). Basilio, T. P. B.; Rede de interação inseto-planta: Lepidópteros e suas hospedeiras na mata do jiqui/rn. Trabalho de conclusão de curso, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brito, R.M. R.; Heterogeneidade ambiental em um fragmento de Mata Atlântica e sua influência em Lepidoptera e suas hospedeiras. Trabalho de conclusão de curso, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Cestaro, L. A. 2002; Fragmentos de florestas atlânticas no Rio Grande do Norte: Relações estruturais, florísticas e fitogeográficas. Tese de Doutorado em Ecologia e Recursos Naturais. Universidade Federal de São Carlos. CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente). Brasília, Conceição, G. M. e Castro, A.A.J.F.; Fitossociologia de uma área de cerrado marginal, Parque Estadual do Mirador, Mirador, Maranhão, Scientia Plena; 1-16, outubro Costa, C. B. N.; Costa, J. A. S. e Ramalho M.; Biologia reprodutiva de espécies simpátricas de Malpighiaceae em dunas costeiras da Bahia, Brasil. Revista Brasileira Botânica, Volume 29, número 1, páginas , jan.-mar Gentry, A. H.; Changes in plant community diversity and floristic composition on environmental and geographical gradients. Annals of the Missouri Botanical Garden, Vol. 75, No. 1 (1988), pp Gressler, E.; Pizo, M. A. e Morellato, L. P. C.; Polinização e dispersão de sementes em Myrtaceae do Brasil. Artigo de revisão. Revista Brasileira Botânica, Volume 29, número 4, páginas , out.-dez ICMBio-MMA, CECAT, Centro Nacional de Pesquisas e Conservação da Biodiversidade do Cerrado e Caatinga. (último acesso em 21/11/2015). Klink, C. A. e Machado, R. B.; A conservação do Cerrado brasileiro. Revista Megadiversidade, volume 1, Nº 1, páginas, , Julho Lagos, A.R. e Muller, B. L.A.; Hotspot brasileiro Mata Atlântica. Universidade UNIGRANRIO. Saúde e ambiente em revista. Duque de Caxias. Volume 2, número 2, páginas 35-45, Leal, I. R.; Silva, J.M.C.; Tabarelli, M. e Lacher Jr, T.E.; Mudando o curso da conservação da biodiversidade na Caatinga do Nordeste do Brasil. Megadiversidade, Volume 1, Nº 1, páginas , Julho

20 Lopes, L. E.; Biologia reprodutiva de Psychotria suterella (Rubiaceae): efeitos de fragmentação de habitat e de conexão estrutural. Dissertação de Mestrado. São Paulo. [2002]. 62 f., ilustrações. Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Biociências, Mendes, K., Gomes, P. e Alves, M.; Floristic inventory of a zone of ecological tension in the Atlantic Forest of Northeastern Brazil. Rodriguésia 61(4): Missouri Botanical Garden ( Último acesso em 17/09/2015. MMA (Ministério do Meio Ambiente), Brasília, Último acesso em 08/11/2015. Nobre, P.; Sazonalidade de Lepidoptera em um fragmento de Mata Atlântica. Trabalho de conclusão de curso, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Oliveira, B. F. D.; Riqueza de Lepidoptera e suas plantas hospedeiras em um fragmento de Mata Atlântica em Natal, RN, nordeste brasileiro. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Páginas 1-26, Oliveira, A.C.P.; Loiola, M.I.B. e Lima, R.F.S.; A savana do Rio Grande do Norte: Relações florísticas com outras formações vegetais do nordeste e centro-oeste brasileiro. Capitulo 1 da dissertação de Mestrado. UFRN, Pereira, I. M. e Gomes-Klein, V. L.; Taxonomia e Ecologia da Família Dilleniaceae nos Estados de Goiás e Tocantins. Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre, v. 5, supl. 2, p , jul Ranta, P.; Blom T.; Niemelae, J.; Joensuu, E. e Siitonen, M. The fragmented Atlantic rain forest of Brazil: size, shape and distribution of forest fragments. Revista Biodiversity and Conservation 7, , ano de Rodal, M. J. N., Lucena, M. F. A., Andrade, K. V. S. A. e Melo, A. L.; Mata do Toró: uma floresta estacional semidecidual de terras baixas no nordeste do Brasil. Hoehnea 32(2): Ribeiro, M. C.; Metzger, J. P.; Martensen, A. C.; Ponzoni, F. J. e Hirota, M. M.; The Brazilian Atlantic Forest: How much is left, and how is the remaining forest distributed? Implications for conservation. Revista Elsevier Biological Conservation 142. Páginas , ano de Silva, J. M. C. e Casteleti, C.H.M. Livro: The Atlantic Forest of South America, biodiversity status, threats ande outlook. capítulo 5: Status of the Biodiversity of the Atlantic Forest of Brazil. Páginas 43-50, Silva, W.G.S.; Metzger, J.P.; Simões, S. e Simonetti, C.; Relief influence on the spatial distribution of the Atlantic Forest cover at the Ibiúna Plateau, SP. Brazilian Journal of Biology 67, páginas , agosto de

21 Tabarelli, M.; Pinto, L. P.; Silva, J.M.C.; Hirota, M.M.; Bedê, L. C.; Desafios e oportunidades para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica brasileira. Megadiversidade, Volume 1, Nº 1, páginas Julho Vilela, A. A.; Interações ecológicas em Malpighiaceae no Cerrado: compartilhamento de guildas de herbívoros e variações nos resultados da interação formiga-planta. Dissertação de mestrado. Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Biologia, Anexo 1- Referências das listas de espécies usadas nos agrupamentos 1- Costa, I.R. et al. Flora e aspectos auto-ecológicos de um encrave de cerrado na Chapada do Araripe, Nordeste do Brasil; Acta bot. Bras.; volume 18(4); páginas: ; Conceição, G. M. e Castro, A.A.J.F.; Fitossociologia de uma área de cerrado marginal, Parque Estadual do Mirador, Mirador, Maranhão, Scientia Plena; 1-16, outubro Rodal, M. J. N., Lucena, M. F. A., Andrade, K. V. S. A. e Melo, A. L.; Mata do Toró: uma floresta estacional semidecidual de terras baixas no nordeste do Brasil. Hoehnea 32(2): , 1 tab., 3 fig. 4- Mendes, K., Gomes, P. e Alves, M.; Floristic inventory of a zone of ecological tension in the Atlantic Forest of Northeastern Brazil. Rodriguésia 61(4): Cestaro, L. A. 2002; Fragmentos de florestas atlânticas no Rio Grande do Norte: Relações estruturais, florísticas e fitogeográficas. Tese de Doutorado em Ecologia. Universidade Federal de São Carlos. 6- Silva, J. L. A, 2014; A predominância do filtro ambiental local molda a variação composicional de uma floresta tropical de ambiente estressante. Tese de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Biociências, Pós-graduação em Ecologia. 7- Almeida Jr, E. B. e Zickel, C. S.; Fisionomia psamófila-reptante: riqueza e composição de espécies na Praia da Pipa, RN, Brasil; Pesquisas Botânicas; São Leopoldo: Instituto Anchietano de Pesquisas; Volume 60; paginas: ; ISBN Queiroz, E. P. Levantamento florístico e georreferenciamento das espécies com potencial econômico e ecológico em restinga de Mata de São João, BA, Brasil; revista Biotemas, volume 20; fascículo 4; paginas 41-47, Dez 2007; ISSN Mesquita, M. R. e Castro, A. A. J. F.; Florística e fitossociologia de uma área de cerrado marginal (cerrado baixo), Parque Nacional de Sete Cidades, 21

22 Piauí; Publicação. Avulsas conservação ecossistemas; volume 15; páginas 1-22; Março Costa, K. C.; Lima, A. L.A.; Fernandes, C. H. M.; Silva, M. C.N.A.; Lins e Silva A. C.B. e Rodal M. J.N.; Flora vascular e formas de vida em um hectare de caatinga no Nordeste brasileiro; Revista Brasileira de Ciências Agrárias, Recife, páginas: 48-54, jan-mar Ribeiro, J.F.; Felfili, J.M.; Walter, B. M. T.; Mendonça, R.C.; Filgueiras, T. S.; Silva, M. R.; Caracterização florística e potencial de uso das espécies vasculares ocorrentes nas fazendas Trijunção, BA; ISSN Embrapa; dezembro Moro, M. F.; Castro, A. S. F. e Araújo, F. S.; Composição florística e estrutura de um fragmento de vegetação savânica sobre os tabuleiros prélitorâneos na zona urbana de Fortaleza, Ceará. Rodriguésia 62(2): Damaso, P. P.; Vegetação Dunar: Caracterização estrutural de dunas do município de Natal-RN como subsidio para implantação de técnicas de reflorestamento, recuperação e conservação do ecossistema. Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente. UFRN. Páginas 71, ano de Fonseca, M. R.; Vegetação flora dos tabuleiros arenosos de Pirambu Sergipe. UFRPE. Tese de Mestrado. Páginas 123, ano da apresentação Santos Filhos, F. S.; Composição florística e estrutural da vegetação de restinga do Estado do Piauí. Tese de Doutorado. Paginas Recife (PE), Oliveira, A. C. P., Penha, A. S., Souza, R. F. e Loiola, M. I. B.; Composição florística de uma comunidade savânica no Rio Grande do Norte, Nordeste do Brasil; Acta Botânica Brasilica 26(3): Almeida JR, E. B.; Pimentel, R. M. M.; Zickel, C. S.; Flora e formas de vida em uma área de restinga no litoral norte de Pernambuco, Brasil. Revista de Geografia. Recife: UFPE DCG/NAPA, volume. 24, número 1, jan/abr Sacramento, A. C., Zickel C. S. e Almeida, E. B.; Aspectos florísticos da vegetação de restinga no litoral de Pernambuco; Revista Árvore; Viçosa-MG; páginas: ; ISSN , Nov Oliveira-Filho, A. T. e Carvalho, D. A., 1993; Florísitica e fisionomia da vegetação no extremo norte do litoral da Paraíba; Revista Brasileira de Botânica 16(1) Freire, E. M. X.; Recursos naturais das caatingas: uma visão multidisciplinar. 1ª Edição, Natal, RN. EDUFRN- Editora da UFRN. Páginas 240. Volume 1. ISBN Ano de

23 Anexo 2 Tabelas com as espécies Tabela 3: Espécies compartilhadas entre os Cerrados e a Mata do Jiqui Espécies Jiqui Ce1CE Ce-PB CeMA Ce-BA Ce-PI Ce2CE Ce-SE Ce-RN Total Abrus precatorius 1, ,000 Aeschynomene histrix 1, ,000 Alibertia myrciifolia 0, ,000 Allophylus edulis 1, ,000 Alseis pickelli 1, ,000 Alternanthera brasiliana 0, ,000 Anacardium microcarpum 0, ,000 Anacardium occidentale 1, ,000 Andira fraxinifolia 1, ,000 Andira humilis 1, ,000 Andropogon bicornis 1, ,000 Annona coriacea 0, ,000 Apuleia leiocarpa 1, ,000 Banisteriopsis stellaris 0, ,000 Bowdichia virgilioides 0, ,000 Bredemeyera floribunda 0, ,000 Byrsonima coccolobifolia 0, ,000 Byrsonima crassifolia 1, ,000 Byrsonima gardneriana 1, ,000 Byrsonima sericea 0, ,000 Byrsonima verbascifolia 0, ,000 Calliandra parviflora 1, ,000 Campomanesia aromatica 1, ,000 Campomanesia dichotoma 1, ,000 Campomanesia guaviroba 1, ,000 Canavalia brasiliensis 1, ,000 Caryocar coriaceum 0, ,000 Casearia commersoniana 1, ,000 Casearia grandiflora 0, ,000 Casearia sylvestris 1, ,000 Cassytha americana 1, ,000 Cassytha filiformis 1, ,000 Cecropia obtusa 1, ,000 Cenchrus echinatus 1, ,000 Centrosema brasilianum 1, ,000 Cereus jamacaru 1, ,000 Chamaecrista desvauxii 0, ,000 Chamaecrista flexuosa 1, ,000 Chamaesyce hyssopifolia 1, ,000 Chiococca alba 1, ,000 Chiococca nitida 1, ,000 Chloroleucon acacioides 1, ,000 Clitoria laurifolia 1, ,000 Coccoloba ramosissima 1, ,000 Cochlospermum vitifolium 1, ,000 Commelina erecta 1, ,000 Conyza bonariensis 1, ,000 23

24 Copaifera cearensis var. litoralis 1, ,000 Cordia superba 1, ,000 Croton sonderianus 1, ,000 Cuphea flava 1, ,000 Curatella americana 1, ,000 Cybianthus detergens 0, ,000 Cyperus ligularis 1, ,000 Desmodium barbatum 1, ,000 Dimorphandra gardneriana 0, ,000 Diodella apiculata 1, ,000 Duguetia furfuracea 0, ,000 Elephantopus hirtiflorus 1, ,000 Enterolobium contortisiliquum 1, ,000 Eragrostis maypurensis 0, ,000 Erythroxylum barbatum 0, ,000 Eschweilera ovata 1, ,000 Eugenia luschnathiana 1, ,000 Eugenia punicifolia 1, ,000 Gochnatia blanchetiana 0, ,000 Guapira pernambucensis 1, ,000 Guettarda angelica 1, ,000 Guettarda platypoda 1, ,000 Hancornia speciosa 1, ,000 Harpalyce brasiliana 0, ,000 Himatanthus drasticus 0, ,000 Hirtella ciliata 1, ,000 Hirtella racemosa 1, ,000 Hohenbergia ridleyi 1, ,000 Hybanthus calceolaria 1, ,000 Hymenaea coubaril 1, ,000 Hymenaea rubriflora 1, ,000 Hymenaea stigonocarpa 0, ,000 Hyptidendron amethystoides 0, ,000 Hyptis fruticosa 1, ,000 Inga fagifolia 1, ,000 Ipomoea asarifolia 1, ,000 Krameria tomentosa 1, ,000 Lafoensia replicata 0, ,000 Lantana camara 1, ,000 Licania litoralis 1, ,000 Licania octandra 1, ,000 Manilkara salzmannii 1, ,000 Maprounea guianensis 0, ,000 Maytenus distichophylla 1, ,000 Maytenus erythroxylon 1, ,000 Miconia albicans 1, ,000 Mimosa somnians 1, ,000 Myrcia guianensis 1, ,000 Myrcia multiflora 1, ,000 Myrcia rostrata 0, ,000 Ocotea gardneri 1, ,000 24

25 Oeceoclades maculata 1, ,000 Ouratea hexasperma 1, ,000 Parkia platycephala 0, ,000 Passiflora cincinnata 1, ,000 Passiflora foetida 1, ,000 Pavonia cancellata 1, ,000 Pera glabrata 1, ,000 Phoradendron affine 1, ,000 Piptadenia moniliformis 1, ,000 Platymenia reticulata 0, ,000 Pradosia lactescens 1, ,000 Protium heptaphyllum 1, ,000 Psidium myrsinoides 0, ,000 Psittacanthus dichrous 1, ,000 Pterocarpus violaceus 1, ,000 Qualea parviflora 0, ,000 Rapanea guianensis 0, ,000 Rhynchospora exaltata 0, ,000 Rhynchospora nervosa 0, ,000 Scoparia dulcis 1, ,000 Senna cearensis 0, ,000 Senna macranthera 1, ,000 Senna rugosa 0, ,000 Simaba cedron 1, ,000 Smilax japicanga 0, ,000 Solanum paludosum 1, ,000 Solanum paniculatum 1, ,000 Solanum stipulaceum 0, ,000 Spermacoce verticillata 1, ,000 Stigmaphyllon paralias 1, ,000 Strychnos parvifolia 1, ,000 Stryphnodendron coriaceum 0, ,000 Stylosanthes guianensis var. gracilis 0, ,000 Tabebuia roseo-alba 1, ,000 Tapirira guianensis 1, ,000 Tetracera breyniana 1, ,000 Tocoyena formosa 0, ,000 Tocoyena sellowiana 1, ,000 Trachypogon spicatus 0, ,000 Trema micrantha 1, ,000 Turnera subulata 1, ,000 Vatairea macrocarpa 0, ,000 Vismia guianensis 1, ,000 Ximenia americana 1, ,000 Tabela 4: Espécies compartilhadas entre a Restinga e a Mata do Jiqui. Espécies Re1RN Jiqui Re-PE1 Re-PE2 Re2RN Re-BA Re3RN Re-PI Total Abildgaardia scirpoides 0,000 0, ,000 Abrus precatorius 0,000 1, ,000 25

26 Aeschynomene histrix 0,000 1, ,000 Alibertia edulis 0,000 0, ,000 Allophylus edulis 0,000 1, ,000 Alseis pickelli 1,000 1, ,000 Alternanthera tenella 0,000 1, ,000 Anacardium occidentale 1,000 1, ,000 Andira fraxinifolia 0,000 1, ,000 Andira nitida 0,000 0, ,000 Anthurium affine 0,000 1, ,000 Apuleia leiocarpa 0,000 1, ,000 Borreria verticillata 0,000 0, ,000 Byrsonima gardneriana 1,000 1, ,000 Byrsonima intermedia 0,000 1, ,000 Byrsonima sericea 0,000 0, ,000 Byrsonima verbascifolia 1,000 0, ,000 Caesalpinia echinata 0,000 1, ,000 Caesalpinia ferrea 0,000 1, ,000 Calliandra falcifera 0,000 1, ,000 Calliandra parviflora 1,000 1, ,000 Calyptranthes dardanoi 0,000 1, ,000 Campomanesia aromatica 0,000 1, ,000 Campomanesia dichotoma 0,000 1, ,000 Canavalia brasiliensis 0,000 1, ,000 Capparis flexuosa 0,000 1, ,000 Cassytha filiformis 0,000 1, ,000 Cenchrus echinatus 0,000 1, ,000 Centrosema brasilianum 0,000 1, ,000 Cereus fernambucensis 0,000 1, ,000 Cereus jamacaru 0,000 1, ,000 Chamaecrista ensiformis 1,000 1, ,000 Chamaecrista flexuosa 0,000 1, ,000 Chamaecrista ramosa 0,000 0, ,000 Chamaecrista rotundifolia 0,000 1, ,000 Chamaesyce hyssopifolia 0,000 1, ,000 Chiococca alba 0,000 1, ,000 Chloroleucon acacioides 0,000 1, ,000 Chrysobalanus icaco 1,000 1, ,000 Cissus erosa 0,000 1, ,000 Clitoria laurifolia 0,000 1, ,000 Clusia nemorosa 0,000 0, ,000 Coccoloba alnifolia 0,000 1, ,000 Coccoloba laevis 1,000 0, ,000 Coccoloba ramosissima 1,000 1, ,000 Commelina obliqua 0,000 0, ,000 26

27 Conocarpus erectus 0,000 0, ,000 Conocliniopsis prassifolia 0,000 1, ,000 Cordia superba 0,000 1, ,000 Cordiera myrciifolia 1,000 1, ,000 Coutarea hexandra 0,000 1, ,000 Crotalaria pallida 0,000 1, ,000 Croton lobatus 0,000 1, ,000 Croton sellowii 0,000 0, ,000 Cuphea flava 0,000 1, ,000 Curatella americana 0,000 1, ,000 Cyperus aggregatus 0,000 0, ,000 Cyperus ligularis 0,000 1, ,000 Cyperus meyenianus 0,000 0, ,000 Cyperus surinamensis 0,000 0, ,000 Desmodium barbatum 0,000 1, ,000 Elaeis guianensis 0,000 0, ,000 Elephantopus hirtiflorus 0,000 1, ,000 Eleusine indica 0,000 0, ,000 Emilia sonchifolia 0,000 0, ,000 Eragrostis ciliares 0,000 1, ,000 Erythroxylum citrifolium 0,000 1, ,000 Erythroxylum passerinum 1,000 1, ,000 Eschweilera ovata 0,000 1, ,000 Eugenia candolleana 1,000 0, ,000 Eugenia hirta 0,000 1, ,000 Eugenia ligustrina 1,000 1, ,000 Eugenia luschnathiana 1,000 1, ,000 Eugenia punicifolia 1,000 1, ,000 Fimbristylis cymosa 0,000 0, ,000 Fuirena umbellata 0,000 0, ,000 Guapira laxiflora 0,000 1, ,000 Guapira pernambucensis 1,000 1, ,000 Guettarda platypoda 1,000 1, ,000 Hancornia speciosa 1,000 1, ,000 Heliconia psittacorum 0,000 1, ,000 Hirtella ciliata 1,000 1, ,000 Hirtella racemosa 0,000 1, ,000 Hybanthus calceolaria 0,000 1, ,000 Hymenaea coubaril 1,000 1, ,000 Hyptis suaveolens 0,000 0, ,000 Inga capitata 0,000 0, ,000 Ipomoea pes-caprae 0,000 0, ,000 Jacaranda obovata 0,000 1, ,000 Jatropha mollissima 0,000 0, ,000 27

28 Lantana camara 0,000 1, ,000 Lecythis pisonis 1,000 1, ,000 Lundia cordata 0,000 1, ,000 Manilkara salzmannii 1,000 1, ,000 Matelea maritima 0,000 1, ,000 Maytenus distichophylla 1,000 1, ,000 Maytenus erythroxylon 1,000 1, ,000 Melocactus violaceus 0,000 1, ,000 Miconia albicans 0,000 1, ,000 Mimosa somnians 0,000 1, ,000 Mimosa tenuiflora 0,000 1, ,000 Mollugo verticillata 0,000 0, ,000 Mycrostachys corniculata 0,000 0, ,000 Myrcia bergiana 0,000 1, ,000 Myrcia guianensis 1,000 1, ,000 Myrcia multiflora 0,000 1, ,000 Myrcia sylvatica 0,000 0, ,000 Myrciaria floribunda 1,000 0, ,000 Nymphoides indica 0,000 1, ,000 Ocotea gardneri 0,000 1, ,000 Oeceoclades maculata 0,000 1, ,000 Ouratea hexasperma 1,000 1, ,000 Paspalum conjugatum 0,000 1, ,000 Paspalum maritimum 0,000 0, ,000 Passiflora cincinnata 0,000 1, ,000 Passiflora foetida 0,000 1, ,000 Pavonia cancellata 0,000 1, ,000 Pera glabrata 0,000 1, ,000 Philodendron imbe 0,000 0, ,000 Piptadenia moniliformis 0,000 1, ,000 Piptadenia stipulacea 0,000 1, ,000 Polygala violacea 0,000 0, ,000 Pouteria grandiflora 0,000 1, ,000 Pradosia lactescens 0,000 1, ,000 Protium heptaphyllum 0,000 1, ,000 Psidium guineense 0,000 1, ,000 Psidium oligospermum 1,000 1, ,000 Pterocarpus violaceus 0,000 1, ,000 Pycreus polystachyos 0,000 0, ,000 Rhynchospora riparia 0,000 0, ,000 Richardia grandiflora 0,000 1, ,000 Rolandra argentea 0,000 0, ,000 Schinus terebinthifolius 0,000 0, ,000 Scoparia dulcis 0,000 1, ,000 28

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