ESTUDO IMPACTO DO MICRO CRÉDITO NA VIDA DOS CLIENTES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTUDO IMPACTO DO MICRO CRÉDITO NA VIDA DOS CLIENTES"

Transcrição

1 COMITÉ DE PILOTAGEM DE MICRO CRÉDITO MORABI, OMCV, ASDIS, FAMI-PICOS E ADIRV Elaborado por Anilda Soares ESTUDO IMPACTO DO MICRO CRÉDITO NA VIDA DOS CLIENTES RESUMO Nota Introdutória O Comité de Pilotagem, associação das instituições de microfinanças, é constituído pelos principais operadores de micro-crédito (MC) em Cabo Verde, e tem como principal objectivo reflectir e formular propostas de políticas e estratégias para o desenvolvimento do microcrédito no país. A G O S T O,

2 INDICE 1. Introdução 7 2. Micro-Crédito em Cabo Verde Historial Breve Resenha da Situação Actual e Desafios Futuros Experiência de Micro-crédito dos Bancos Comerciais Enquadramento Institucional dos Créditos Autorgados no Âmbito do Estudo Comité de Pilotagem das organizações de Micro-finanças Membros do Comité de Pilotagem MORABI OMCV ASDIS FAMI-PICOS ADIRV 32 4 O Impacto do Micro-Crédito Metodologia Característica dos Inquiridos Características dos Empreendimentos/Negócios Financiados Situação dos Créditos/Empresas O Impacto do Crédito na vida do cliente Quadro Conceptual de AIMS: Níveis e Domínios de Impacto Impacto no Empreendimento (Empresa) Impacto no Lar Impactos nos Indivíduos Casos de Insucesso Satisfação/Insatisfação dos Clientes Conclusões e Recomendações Bibliografia Anexos 64

3 RESUMO Nota Introdutória O Comité de Pilotagem, associação das instituições de microfinanças, é constituído pelos principais operadores de micro-crédito (MC) em Cabo Verde, e tem como principal objectivo reflectir e formular propostas de políticas e estratégias para o desenvolvimento do micro-crédito no país. Em Cabo Verde, a prática do micro-crédito é bem recente e as ONG s constituem principais protagonistas. Existe um número razoável de operadores para o contexto nacional e persiste ainda alguma desarticulação entre os diferentes intervenientes. Contudo, realça-se o papel do Comité de Pilotagem no afunilamento e concertação dos diferentes programas das organizações membros. Tendo em conta o historial e o trabalho desenvolvido por cada uma das organizações membros e a percepção positiva do impacto dos créditos outorgados pelos membros do Comité de Pilotagem, o presente estudo visa essencialmente conhecer o impacto do crédito na vida dos clientes e subsidiariamente obter subsídios para a definição de uma estratégia de desenvolvimento de Microfinanças em Cabo Verde. Conteúdo do Estudo O estudo inclui uma breve resenha sobre o historial do MC em Cabo Verde e uma descrição dos diferentes programas das organizações membros, perspectivando uma melhor compreensão do alcance do impacto. Inclui-se ainda a experiência do MC pelos Bancos Comerciais e análise da possibilidade de cooperação e comparação com os operadores especializados em microfinanças. Por último, analisou-se o impacto do crédito na vida das pessoas e apresentou-se um conjunto de recomendações com vista a potenciar os resultados alcançados. Principais Resultados Numa amostra de 235 inquiridos, representando quase 10% dos clientes de cada uma das instituições membros, aplicou-se um questionário e analisou-se alguns casos. Da análise das características dos clientes e dos empreendimentos bem como das condições dos créditos outorgados, chegouse nos seguintes resultados:

4 1. Características dos clientes Os inquiridos se caracterizam por serem maioritariamente jovens onde 54,8% tem menos de 40 anos; Uma maioria expressiva (89,4%) é do sexo feminino; Uma maior participação de solteiros com agravante de muitas mulheres casadas não receberem a contribuição dos maridos; O número médio do agregado familiar situar em 6 pessoas e em 42,5% dos casos apenas uma pessoa trabalha. Portanto, se evidência a vulnerabilidade das famílias que dependem em grande medida do pequeno negócio a que se dedicam. 2. Características dos Empreendimentos/Negócios Uma parte significativa das actividades (52,1%) não são realizadas em espaços próprios mas sim no passeio das principais ruas (25,2) e ambulante (25,9%). Dos restantes 25,9% vende nos mercados, 13,6% nos domicílios e apenas 6,1% em espaços próprios (oficinas, barracas). As áreas de negócio se concentram no pequeno comércio, representando 84,6% no conjunto das actividades financiadas. As outras actividades de representação minoritária se distribuem entre a Agricultura com 7,9%, o sector de transformação com 4,80%, os serviços com 2,20% e as pescas com 0,50%. 3. Situação dos Créditos/Empresas Os créditos são atribuídos na sua maioria para empreendimentos existentes, pois apenas 7,7% dos créditos foram para iniciar um negócio. Realça-se o co-financiamento pelos empreendedores, que segundo os dados 49,1% financiaram as actividades em proporções que chegam a alcançar a 80% das necessidades de financiamento. Os créditos são escalonados em função do número de empréstimo sendo o valor médio da primeira vez $00 e da terceira $00. Vale frisar ainda que 60,4% dos inquiridos revelam não utilizar todo o dinheiro para o fim pretendido, sendo uma parte utilizada para fins diversos como despesas do lar, fundo de risco entre outros. 4. Impacto na Vida do cliente Este foi analisado em diferentes níveis: do lar, do empreendimento e do indivíduo. O estudo revela um impacto muito positivo em todos níveis analisados, com maior realce para o impacto no lar ou seja melhoria das condições sócioeconómicas das famílias contempladas. De realçar que, a nível do empreendimento o impacto positivo é revelado pelos indicadores analisados que demonstraram na sua maioria crescimentos significativos. No contexto de repostas múltiplas 42,2% dos inquiridos aumentaram o volume de negócios, 18,2% registou o aumento de património

5 na empresa, 4,7% o número de empregos, 28% maior visibilidade e 7,1% remarcam outros benefícios como o aumento da clientela e capacidade competitiva. O impacto no lar é mais notório dado em parte ao carácter fungible do microcrédito, ou seja uma parte do crédito é utilizado para fins diversos, sobretudo as necessidades do lar e a constituição de um fundo de risco. O estudo revela que 90% dos inquiridos demonstram ter ocorrido melhorias significativas nas suas condições de vida, traduzidas na melhoria em termos de dieta alimentar, acomodação da habitação, aumento do consumo de bens duráveis como electrodomésticos, frigoríficos, televisão, mobiliários, ouro e mais folga financeira para a co-participação nas despesas de educação dos filhos. O aspecto educação ultrapassa o domínio de ensino básico, ressaltando o financiamento do ensino secundário e em alguns casos mesmo o ensino superior. O impacto a nível individual manifesta-se por importantes manifestações da satisfação individual no domínio do crescimento pessoal. Nesta linha, regista-se o aumento da auto-estima, maior autonomia financeira e nas decisões, mais conhecimento do negócio e de gestão, entre outros. No que se refere a satisfação com as instituições de crédito, ressalta-se o alto nível de satisfação com 98,2% dos casos. Contudo algumas reclamações registadas incidem sobretudo na taxa de juro utilizada, no prazo de pagamento e uma grande necessidade de formação tanto de aperfeiçoamento técnico como de gestão. Vale salientar que, o nível de explicação entre algumas variáveis, possíveis de analisar, é muito baixa sendo a maior explicação encontrada entre os Concelhos e a satisfação com instituições de crédito. Isto prende-se essencialmente com a diversidade cultural, económica, colocando em evidência a necessidade de aprimorar os programas, focalizando mais estas realidades. Conclusões Ficou patente que o micro-crédito contribui sobremaneira para a melhoria das condições sócio-económica dos indivíduos e portanto constitui um importante instrumento de luta contra a pobreza, pois é demonstrado que o crédito, mesmo pequeno, proporciona aos pobres oportunidades de iniciarem empreendimentos e escapar do ciclo vicioso do baixo rendimento, poupança, investimento e outra vez baixo rendimento. Tendo em conta a realidade do País de acentuada pobreza em que 30% da população é pobre e 14% é extremamente pobre, o crescente aumento do sector informal na economia cabo-verdiana e a quase ausência dos bancos comerciais para o financiamento das actividades da camada mais desfavorecida, considera-se que urge encetar esforços para a expansão dos

6 programas a um público muito mais expressivo. Entretanto, a análise do funcionamento dos diferentes programas evidencia algumas insuficiências dos mesmos tanto a nível individual como a nível da Associação destes - o Comité de Pilotagem, para que se alcance o público almejado. Neste sentido, foi sugerido algumas acções nas duas vertentes privilegiando o aprimoramento dos programas e o funcionamento do Comité, realçando o papel da organização e algumas acções necessários para o cabal desempenho da função visionada.

7 SIGLAS UTILIZADAS ACDI/VOGA Agricultural Cooperative Development International/Volunteers in Overseas Cooperative Assistance ADF- African Development Foundation ADIRV- Associação Desenvolvimento Integral de Rui Vaz ASDIS- Associação Desenvolvimento Interior de Santiago AIMS- Management Systems Internacional BAD Banco Africano de Desenvolvimento BCA- Banco Comercial do Atlântico CECV- Caixa Económica de Cabo Verde FAMIPICOS Associação de Apoio a Iniciativas de Auto-promoção Familiar GTI- Gabinete Técnico Intermunicipal IEFP Instituto de Emprego Formação Profissional INE Instituto Nacional de Estatísca IRAM Institut de Recherches et d Aplications des Méthodes de Dévelopment MC Micro-crédito MORABI- Associação de Apoio a Auto-promoção da Mulher no Desenvolvimento OMCV Organização das Mulheres de Cabo Verde ONG- Organização Não Governamental PNLP- Programa Nacional de Luta Contra a Pobreza SDE Sociedade Desenvolvimento Empresarial SPSS- Statiscal Package for Social Sciences

8 INTRODUÇÃO As micro-finanças, serviço financeiro dirigido às camadas mais pobres da população, sem acesso ao sistema financeiro formal, é considerado hoje, uma importante estratégia de desenvolvimento por diversos actores, pois combina os valores da prestação de serviço orientado para o mercado, o espírito empresarial, a auto-ajuda e assistência aos pobres. No mundo de hoje, está amplamente reconhecida o papel do micro-crédito (MC), como complemento do sistema tradicional ao apoiar modelos alternativos de geração de rendimento e emprego afirmando-se como importante estratégia para a luta contra a pobreza e a exclusão social e por outro lado, revelando-se constituir uma oportunidade de negócio lucrativa. As análises da experiência de América Latina demonstram que as bancas de micro-finanças podem conseguir grandes dimensões e obter resultados a níveis dos bancos tradicionais. Em Cabo Verde, esta actividade é bem recente, datada de meados de 1990, com as ONG s como principais protagonistas ao lado de instituições públicas. Apesar da incipiente experiência, notáveis avanços tem-se dado nesse domínio. O Comité de Pilotagem das microfinanças, que surgiu em 1997, tendo como membros os principais operadores do sector: Morabi, OMCV, ASDIS, FAMI PICOS e ADIRV, representa um dos exponentes dessa dinâmica registada. Este nasceu da conjugação dos esforços dos intervenientes com principal propósito de fortalecer e desenvolver as Microfinanças em Cabo Verde. Neste sentido, o Comité já realizou diversas acções, sendo este estudo de impacto de MC enquadrado nesse âmbito. Tendo em conta o trabalho desenvolvido por cada uma das organizações membros e a percepção positiva por parte dos beneficiários, organizações e doadores, sem contudo haver dados concretos que corroboram essa percepção, o presente estudo visa, 8

9 essencialmente, conhecer o impacto do crédito outorgado pelas instituições membros na vida das pessoas e subsidiariamente obter subsídios/recomendações para a definição de uma estratégia sobre a política de desenvolvimento de micro- finanças em Cabo Verde. Assim se coloca as seguintes questões: O micro- crédito tem melhorado as condições sócio económica dos beneficiários? Que tipo de beneficiários contempla? Que tipo de beneficiários temos, são os pobres ou os muito pobres? Em que medida tem-se dado esse impacto? O estudo responde estas questões, analisando alguns indicadores de impacto pré definido e a inter-relação entre determinadas variáveis consideradas relevantes. 9

10 MICROCRÉDITO EM CABO VERDE 2.1 Historial A prática do micro- crédito em Cabo Verde, é bem recente sendo as primeiras experiências registadas na década de 90, embora algumas modalidades de financiamento a esse segmento de mercado já eram conhecidas como por exemplo as associações funerárias. As primeiras experiências de meados de 90 eram um pouco desconcertadas e se enquadravam normalmente dentro de diversos programas de promoção da mulher no desenvolvimento rural, entre outros, encarando o instrumento crédito como parte integrante da promoção do seu público alvo. Os fundos dessas iniciativas provinham, essencialmente, da cooperação internacional, a fundo perdido e muitas vezes os procedimentos eram impostos pelos financiadores. Os operadores de créditos sendo alguns do sector público não tinham uma visão clara de um programa de crédito pelo que muitos créditos eram atribuídos a fundo perdido ou a taxas muito baixas o que comprometeu o desenvolvimento do programa ou o alcance a um público significativo. O diagnóstico realizado em 1998 por Yves Fourier constatava a existência de um grupo razoável de operadores com predominância das ONG s e remarcava a desconcertação reinante, fruto da incipiente prática, em que cada um aplicava o seu critério e se levantava o problema da sustentabilidade. Nessa altura surgia o Comité de Pilotagem constituído por quase todos os operadores tanto público como privado com o intuito de ter um espaço de concertação entre os intervenientes, visando o desenvolvimento do MC. De realçar que, apesar da movimentação inicial de todos os intervenientes, o saldo final traduziu-se na assinatura de um Protocolo de acordo por 5 ONG s, em Constituíram membros fundadores MORABI, OMCV, CÁRITAS, CITY HABITAT, ASDIS. Porém a CITY HABITAT e CÁRITAS deixaram de participar e novos membros foram admitidos, sendo a FAMI PICOS em 2000 e ADIRV em De realçar que o impulso decisivo para o funcionamento do figurino actual do MC em Cabo Verde, deve-se ao grande apoio dado pela actuação da ONG americana ACDI-

11 VOCA que implementou um programa de MC um pouco diferente dos modelos que existiam na altura, onde se pode destacar as seguintes características: Montantes pequenos e crescentes nos sucessivos empréstimos; Taxa de juro (3%/mês) que permite cobrir os custos de funcionamento, muito acima da taxa de mercado; Concessão de crédito assistido pelos agentes de crédito; Seguimento com aposta na figura do agente de crédito como peça chave do modelo; A formação dos clientes visando a consciencialização das responsabilidades inerentes ao crédito e a capacitação na gestão do crédito e negócio. O sucesso dessa experiência que, ao contrário dos outros operadores (ONG s, instituições públicas e outros operadores existente na altura), alcançou um número significativo de clientes, com altas taxas de reembolso, demonstrou que é possível dar créditos em condições aceitáveis pelo mercado e que garantiam a sustentabilidade do sistema. Isto fez com que muitos dos operadores, sobretudo os elementos do Comité de Pilotagem adoptasse procedimentos similares, o que levou a uma certa uniformização das diferentes práticas e consequentemente maior alcance do programa devido aos pequenos montantes atribuídos e as normas adoptadas. Por outro lado, destaca-se o papel desta ONG como instituição de promoção das iniciativas dos operadores de crédito, empenhado no reforço da capacidade institucional dos operadores, tendo realizado formações diversas para os gestores, agentes de crédito e contabilistas desses operadores. Além do mais, apoiou na definição e implementação do sistema de gestão, facto que ajudou os operadores a imprimirem uma maior transparência e, consequentemente, maior mobilização de recursos para a prática do crédito e, por conseguinte, potenciando-lhes para abranger maior número de beneficiários. É de realçar ainda, inúmeros apoios nas diversas acções de pesquisa, reflexão visando o desenvolvimento do MC em Cabo Verde, sendo este estudo um dos exemplos. Actualmente apesar de continuar o programa de ACDI na vertente operador directo, sob a gestão da Caixa Económica de Cabo Verde, esta sobressai num outro nível de intervenção, isto é, como entidade de apoio, 11

12 promoção e assistência técnica, visando a sustentabilidade das ONG s operadores de MC. 2.2 Breve Resenha da Situação Actual e Desafios Futuros Graças à intervenção da ACDI-VOCA, temos uma melhor orientação do sector com programas bem definidos e o mais importante a similitude entre os programas, sobretudo as instituições que fazem parte do Comité de pilotagem, o que facilita muito a concertação entre estes e tem permitido uma maior abrangência e impacto dos programas. De realçar, também, o papel de ADF (Fundação para o Desenvolvimento em África) no desenvolvimento do programa de MC em Cabo Verde, pois tem sido o principal financiador dos fundos das organizações membros do Comité de Pilotagem e tem financiado também alguns estudos e desenvolvimento de programas de gestão desses organismos. Nesta linha cabe destacar: o Disponibilização de fundos; o Assistência técnica na implementação dos programas; o Apoio na capacitação institucional; o Financiamento do novo software de gestão de crédito; o Facilitador na trocas de informações entre as ONG s. Constituem operadores directos, os seguintes: Instituições do Comité de Pilotagem: o Morabi- ONG de promoção da mulher; o OMCV- ONG de promoção da mulher; o ASDIS- União das Associações de Desenvolvimento Interior de Santiagointervenção MC; o FAMI PICOS Associação das Mutualidades de crédito de Picos e Santa Catarina; o ADIRV- Associação Desenvolvimento Comunitário. Cáritas- Ong de cariz religioso que tem intervenções no domínio social; 12

13 City Habitat ONG de desenvolvimento comunitário, tem um programa PAGRE para crédito; Solmi ONG de desenvolvimento comunitária que também tem um programa de microcrédito; GTI- Gabinete Técnico Intermunicipal dos Municípios de Santo Antão; Caixa Económica de Cabo Verde. Importa referir aqui que outras instituições públicas fizeram parte deste elenco num passado bem recente como é o caso dos Municípios de São Domingos e da Boa Vista e o Instituto de Emprego e Formação Profissional- IEFP. Se evidencia a predominância das ONG s nesse sector e a intervenção de um banco comercial a CECV. Das instituições públicas, as Câmaras Municipais predominam mas a actuação destas têm sido muito contestada pela falta de vocação como operadores directos. Para além disso, existe a tentação da partidarização dos programas e por outro lado a natureza dessas entidades com forte cariz social pode contribuir para o reforço da mentalidade assistencialista pois denota-se uma grande dificuldade na separação dos diferentes papéis, constituindo, assim, um entrave para o desenvolvimento do espírito empresarial. Contudo, é reconhecida mundialmente o importante papel das instituições públicas no desenvolvimento do sector de microfinanças apoiando e incentivando as iniciativas nesse domínio. Vale frisar que, as experiências positivas da intervenção dos Municípios registadas noutras paragens tem como principais factores de sucesso a total separação da actividade creditícia e o envolvimento de outros actores na gestão. Por sua vez, constituem instituições de promoção e apoio aos operadores directos: ACDI/ VOCA (Agricultural cooperative for Development Internacional/volunteers in Overseas Cooperative Assistence) ONG americana com fundos provenientes do programa de Ajuda Alimentar Americana através da USAID. ADF- African Development Foundation instituição governamental Americana com recursos provenientes do Congresso americano 13

14 Programa Nacional de Luta Contra a pobreza- financiado por diferentes organismos Banco Mundial, BAD, entre outros. 2.3 Experiência de Microcrédito dos Bancos Comerciais O MC pouco tem atraído os Bancos Comerciais em Cabo Verde, pois até então a intervenção dos bancos nesse domínio tem sido muito limitada, resumindo à gestão das linhas de crédito pelos dois maiores bancos comerciais, o Banco Comercial do Atlântico (BCA) e a Caixa Económica de Cabo Verde, destacando-se o crédito à Pesca Artesanal. Apesar da controversa sobre a vocação ou não dos Bancos Comerciais, o facto é que nenhum banco se especializou nesse domínio, adoptando estruturas adequadas para o atendimento desse segmento. A pouca evolução dos bancos nesse ramo poderá prender-se com os fracos resultados obtidos a nível do reembolso e alguns problemas encontrados na gestão dessas linhas de crédito. Porém, a experiência da CECV tem ultrapassado esse âmbito gerindo mais linhas de crédito, a saber: Linha de crédito do IEFP, destinado aos microempresários- Protocolo 7 de Julho 1999; Linha de crédito da Câmara Municipal de São Domingos que visa o financiamento de actividades geradoras nesse concelho- Protocolo Julho 1998; Linha de Crédito da pesca artesanal para o financiamento de aquisição de pequenas embarcações de 6 metros- Protocolo com o Ministério do Mar de 1999; Linha de crédito no âmbito do Programa Especial de Segurança Alimentar (PSSA)- Protocolo Abril Por outro lado, a Caixa tem uma intervenção directa na gestão do Programa de crédito de ACDI/VOCA que foi transferido para a CECV em Maio De salientar, a continuidade do programa nos mesmos moldes, com o mesmo staff e no mesmo escritório. Nesse período de gestão da Caixa Económica o programa tem funcionado bem, segundo os responsáveis, tendo verificado o aumento da carteira de crédito e o 14

15 alargamento do programa ao interior de Santiago, nomeadamente Santa Catarina, que se restringia ao mercado da Praia, no momento da transferência. A expansão do programa levanta alguns problemas, como por exemplo a afectação do pessoal, pendente de definição, pois, não está claro se será criado representações do género do staff da Praia ou se será utilizado os balcões da CECV. A incorporação do programa para dentro da Caixa, continua portanto, uma incógnita. Salienta-se o facto da CECV não parecer motivada por essa opção e até então não se ter registado nenhuma acção que uma inclusão do programa exigiria. Contudo, a CECV poderá optar pela gestão autónoma, criando representações noutros concelhos. Possibilidade de Cooperação dos Bancos Comerciais com Outros Operadores de MC Neste momento, a CECV, através do programa de crédito de ACDI/VOCA, tem participado na circulação das informações sobre os créditos outorgados, evitando a duplicação a mesma pessoa. Outro aspecto importante é a facilitação dos créditos outorgados pela Caixa Económica quando o cliente tem informações favoráveis por parte das instituições de MC. Contudo a cooperação poderá ser alargada a outros domínios: A assinatura de protocolo que permite o financiamento continuado dos clientes das instituições de MC que já ultrapassaram os montantes limites e com bom historial; Funcionar como caixa do sistema, movimentando o capital dessas organizações em condições vantajosas; Financiar estas instituições mobilizando capital do exterior a preços mais baratos. Este último ponto poderá ser alargado ao BCA e ao Grupo Caixa Geral de Depósitos ou mesmo a Sociedade de Desenvolvimento Empresarial dada as suas posições para mobilizar capital a custos menores nos mercados de capitais mais desenvolvidos. 15

16 Talvez este último aspecto não se impõe com urgência, uma vez que os programas se financiam com fundos de doadores internacionais, muitas vezes a fundo perdido. Mas, na perspectiva do alargamento do MC a um maior número de pessoas e levando em consideração que os fundos dos doadores são limitados e têm tendência a baixarem, esta poderá constituir uma das importantes vias de financiamento. Importa referir que a cooperação entre os bancos comerciais poderá transcender os níveis expostos, podendo passar pela criação e desenvolvimento de programas de MC pelos bancos como é o caso das experiências do Banco do Nordeste do Brasil e Las Mutuelles Communautaires de Croissance, MC2 em Camarões. A particularidade dessas experiências reside no apoio às técnicas financeiras, formação dos gerentes, o acesso ao capital e capacitação das novas entidades financeiras. É de salientar, no caso da experiência brasileira, a utilização das agências do Banco pelo programa de crédito mesmo depois de ser autónomo. Comparação dos Bancos Comerciais e dos Operadores especializados em MC A diferença entre a primeira e a segunda se dá sobretudo a nível de especialização, entendendo um serviço direccionado ao segmento de parcos recursos em que se criam estruturas próprias. Cabe realçar as seguintes diferenças: A figura do agente, que constitui o elo de ligação entre o cliente e a instituição de MC, facto que contribui sobremaneira para o crescimento desse tipo de cliente na sua relação com a banco; A agilidade no atendimento em que a burocracia é quase eliminada e as decisões são rápidas; Sistema de garantia adaptado ao público que não apresenta garantias reais muito exigido pelos bancos. Para além de outras formas, uma muito usada para contornar o problema de fiadores é a garantia solidária, baseada nas relações sociais dos indivíduos; Montantes bem pequenos em relação aos créditos bancários; Taxa de juro mais elevado que o normalmente praticado pelos bancos; 16

17 A não regulação pela entidade supervisora como é o caso dos bancos que estão submetidos a regulamentos do Banco Central. As particularidades do MC permite a democratização do crédito ao facilitar o acesso ao crédito às camadas desfavorecidas, excluídas do crédito bancário, pois a figura do agente de crédito, o sistema de garantia e a pouca burocracia utilizada são elementos que adequam o financiamento a essa camada e as microempresas em geral. Os Bancos Comerciais, sobretudo universais, estão vocacionados para operações de maior porte, ou seja para clientes que lhes dêem mais garantias, visando economias de escala, eficiência financeira com menores custos possíveis e maiores ganhos em cada operação. Os bancos que optem por atender este segmento devem criar estruturas próprias como os balcões próprios, profissionais treinados com a metodologia do MC para que possam prestar um serviço eficaz. Nesta perspectiva os bancos teriam alguma vantagem: Alcançar maior número de clientes pela capacidade instalada traduzida em balcões nas diferentes localidades e maior disponibilidade de capital; Poder aplicar taxas de juros mais baixos pela economia de escala e por estarem regulados pelas entidades de supervisão bancária. 17

18 Enquadramento Institucional dos Créditos Outorgados no Âmbito do Estudo 3.1 Comité de Pilotagem das organizações de Micro-finanças Esta é uma associação das ONG s que operam no domínio das microfinanças e teve como motivação na sua criação a conjugação de esforços entre os principais intervenientes do sector. Esta tem como principal propósito reflectir, inventariar e formular propostas de políticas e estratégias para o desenvolvimento do Micro-crédito em Cabo Verde. Constituem objectivos da organização os seguintes 1 : Contribuir para a criação de um sistema de MC durável em Cabo Verde, como uma das formas da luta contra a pobreza; Contribuir para um maior acesso dos pobres ao MC, perspectivando o aumento dos seus rendimentos, autonomia e independência económica e consequentemente proporcionar maiores oportunidades de acesso a outros serviços sociais; Facilitar a troca de experiências e informações; Facilitar a coordenação espacial das actividades do conjunto de intervenientes, a nível local, regional e nacional; Procurar apoio técnico e financeiro para os seus membros; Encorajar a pesquisa aplicada e formação; Contribuir, de forma permanente, na elaboração e evolução das legislações sobre o sistema financeiro descentralizado; Contribuir para a realização e actualização de um banco de dados sobre Sistemas Financeiros descentralizados (SFD); Contribuir para a capitalização das experiências realizadas com sucesso. Apesar de alguns esforços na materialização dos objectivos, ainda muito está por fazer na condição de um interveniente de nível superior (apoio dos operadores directos). Das suas realizações cabe destacar o projecto de apoio institucional para a implementação de serviços descentralizados, em particular: 1 Extraído do documento Experiência do Comité de Pilotagem- Maio 2003.

19 Uma visita de estudo a Mali com duração de 15 dias em 1999, na qual participaram instituições públicas e 6 ONG s (Morabi, OMCV, Citi Habitat e ACDI/VOCA); Programa de formação para operadores de microfinanças, a ser ministrado em três fases. Já foram realizadas as duas fases pelo IRAM em colaboração com a cooperação francesa e aguarda-se pela realização da terceira fase; Criação de uma Associação Profissional de operadores de microfinanças em que se assinou um protocolo de acordo entre 4 ONG s, a utilização por estas do mesmo software de Gestão instalado e oferecido pela ACDI; Um novo softaware está sendo desenhado visando maior eficiência na produção de dados; O funcionamento informal de uma central de risco com a circulação mensal da lista dos candidatos ao crédito para todos os operadores; A realização de dois estudos com o intuito de se aprofundar na pesquisa do sector em Cabo Verde. Objectivando um melhor desempenho da organização, está em definição mecanismos mais eficazes de gestão com a adopção de um núcleo de gestão independente. Esperase que esta contribua para um maior engajamento das instituições membros e, consequentemente, o desenvolvimento destas, colmatando as dificuldades de concertação que ainda persistem. Contudo é de salientar o papel desta organização, sobretudo como espaço de partilhas de conhecimento, de instrumentos de gestão o que tem levado a uma certa homogeneização dos programas, melhor eficiência das organizações filiadas e, por sua vez, uma maior abrangência e impacto dos programas de MC. 19

20 3.2 Membros do Comité de Pilotagem Segundo Mamadou Ouédraogo y Marc Mees- PRODIA Cada instituição de Microfinanças é antes de mais nada uma aventura humana, mais do que qualquer critério estandarizado, cada uma tem o seu próprio ritmo de crescimento e sua própria história. Fazem parte actualmente, do Comité de Pilotagem, 5 ONG s nomeadamente: MORABI, OMCV, ASDIS, FAMI PICOS e ADIRV MORABI A Morabi é uma ONG, criada em 1992, constituída por 224 membros sem distinção de sexo e aberta a todas as pessoas. Os membros da organização pertencem a todos os quadrantes sociais e políticos. Tem como principal objectivo a inserção e a melhoria da posição social das mulheres cabo-verdianas, promovendo a sua participação no processo de desenvolvimento. Tem por objectivo geral, contribuir para a inserção e a melhoria da posição social das mulheres cabo-verdianas e promover a participação da mulher no processo de desenvolvimento económico, social, cultural e político das suas comunidades e do pais, de modo a melhorar as condições de vida das mesmas e das famílias. Nesta perspectiva, intervêm a nível de quatro domínios: Micro-Crédito, Formação, Desenvolvimento Comunitário e Saúde Sexual e Reprodutiva. A intervenção desta instituição abrange seis ilhas: Santiago, Maio, Santo Antão, São Nicolau, São Vicente e Boa Vista. No tocante à infra-estrutura possui uma sede nacional e delegações em Ribeira Grande, São Vicente, e representantes nas restantes ilhas e concelhos do interior de Santiago. Programa de Crédito Esta se enquadra no programa de Promoção Sócio Económica da Mulher, da qual faz parte o programa de formação. 20

21 O MC foi introduzido em 1994, sem qualquer estruturação com ausência de normas orientadoras de intervenção. Tratava-se da mobilização de alguns fundos para o financiamento de algumas actividades desenvolvidas pelas mulheres, sobretudo a venda de pescados. Pouco a pouco o MC foi-se estruturando, chegando em 1998 a um programa de crédito com os procedimentos definidos e incorporados num manual de Crédito da Organização, Software de Gestão e autonomia do Departamento de Crédito. Estrutura do Departamento de Crédito Pessoal afecto O quadro do pessoal é composto por: Uma coordenadora; Uma tesoureira; Uma contabilista; Um Operador de Banco de Dados; 16 agentes de crédito: 3 na sede, 8 na ilha de Santiago, 1 por cada uma das ilhas em que opera; Um condutor. Serviços Oferecidos: Créditos de Tesouraria (fundo de maneio); Créditos de investimento (capital fixo); Apoio na criação de micro-empresas, destacando a identificação e elaboração de projectos; Aconselhamento; Seguimento; Formação; Apoio na colocação dos produtos no mercado. O crédito de tesouraria destina-se a financiar as necessidades de financiamento de fundo maneio e pode ir até 100%. São financiados as modalidades de crédito individual/familiar e solidário. Os limites variam de: 21

22 Crédito Individual/Familiar Primeiro Empréstimo:35.000$00 Segundo Empréstimo:75.000$00 Terceiro Empréstimo: $00 Quarto Empréstimo: $00 Quinto Empréstimo ou mais: $00 Crédito Solidário Primeiro Empréstimo: $00 Segundo Empréstimo: $00 Terceiro Empréstimo: $00 Créditos de investimentos destinam-se a financiar as necessidades de investimento em equipamentos e outros e pode ir até 90% das necessidades. Este tipo de empréstimo é destinado apenas a modalidade de crédito individual/familiar. Os limites variam de: Primeiro Empréstimo: $00 Segundo Empréstimo: $00 Terceiro Empréstimo: $00 Os serviços de apoio na criação de microempresas estão ligados à actividade do crédito, onde os proponentes são apoiados na identificação, elaboração de projectos, e aconselhamento. Vale salientar que, este serviço é gratuito e complementa o crédito concedido. Por sua vez, a formação é organizada juntamente com o Departamento de formação e é facultada em função das necessidades manifestadas pelos clientes e abrange áreas como: gestão de crédito, criação e gestão de pequenos negócios, contabilidade e formação técnica em áreas que desenvolvem o próprio negócio. No tocante ao acompanhamento, este é feito pelos agentes de crédito sendo que na primeira fase são efectuadas visitas semanais passando posteriormente para uma periodicidade mensal. 22

23 Sectores de Actividade Abrangidas: Pequeno comércio; Pesca artesanal; Conservação e comercialização de pescado; Agro-pecuária; Artesanato; Pequenas indústrias; Prestação de serviços. Cabe salientar que os créditos têm concentrado no Pequeno comércio (62,79%), a Produção (22,8%) e Serviços (14,5%). Abrangência geográfica: Ilha de Santiago, Stº Antao, S. Nicolau, Maio, S. Vicente e Boa Vista. Evolução dos créditos O número de crédito tem crescido significativamente de 1994 a Março 2003 (3.828 créditos) onde os maiores crescimentos registaram-se em 2001 (996 créditos) e 2002 (1.336 créditos). A tabela abaixo 2 espelha a evolução de crédito por ano e os montantes respectivos. Tabela n.º 1 Evolução do Crédito da Morabi Ano Mar Total 2003 Nº créditos Montante CONTOS 600, , , , , , , , ,80 Vale frisar que a Morabi tem trabalhado com uma taxa de Reembolso de 98%. 2 Fonte Experiência MC da Morabi. 23

24 Grupo alvo Todo cidadão nacional maior de 18 anos de idade, em especial as mulheres chefes de família Montante financiamento De $00 a $00 Tabela n.º 2 - Resumo das condições do crédito Taxa de juro 2% ao mês Penalização por atraso 5% sobre o capital vencido Carência 0-2 meses dependendo da actividade Comissão de serviço Varia de 4% a 8% Sistema garantia Fiadores individuais e Aval solidário Prazo financiamento Min. 1 mes e Max. 18 meses OMCV Esta organização foi criada em 1980 com estatuto de ONG, sem fim lucrativo e conta com membros, organizadas em grupos locais. Tem como principal objectivo a promoção da mulher, intervindo em todos os aspectos sociais que contribuam para o desenvolvimento da mulher. Assim intervém no domínio da saúde, educação, desenvolvimento comunitário e a promoção de actividades geradoras de rendimento. Com sede em Praia, possui 11 centros de Promoção feminina e uma pequena loja aonde são vendidos artesanatos produzidos pelos seus membros. Programa de Crédito Desde 1990 que a OMCV introduziu micro-crédito, mas antes de 1999 resumia-se a fundos diversos financiados por diferentes organismos internacionais e respeitando a regras específicas em função do fundo. Em 1997 era evidente a falta de visão para o desenvolvimento como intermediário financeiro especializado em MC, já que não existia um programa estrutura do crédito. Em 1999, com o financiamento da ADF começaram a estruturar o funcionamento de um programa de crédito autónomo, com a instalação de uma célula de crédito e a implementação do Manual de crédito, contendo os princípio orientadores. Com apoio da ACDI formou-se os agentes de crédito e instalou um software de controle e gestão de crédito. 24

25 Estrutura do Departamento de Crédito Pessoal Afecto: O quadro do pessoal é composto por: Um gestor; 12 agentes de crédito 3 : sendo dois na sede, dois em Santo Antão e os restantes nas principais zonas de intervenção; um contabilista. Serviços Oferecidos Credito de investimento; Crédito para fundo de maneio; Formação; Aconselhamento; Seguimento. O crédito de investimento destina-se a financiar as necessidades de investimento em equipamentos, construção e outros. Por sua vez, o do fundo de maneio reponde às necessidades de reforço de caixa. Vale salientar que, os limites do crédito dependem do número de empréstimos: 1ª vez $00 2ª vez $00 3ª vez $00 no tocante a formação, esta é oferecida aos clientes em duas modalidades: 1. A formação informativa pré-crédito objectivando a consciencialização dos compromissos e procedimentos adjacentes ao crédito. Esta é dirigida a todos os clientes e constitui requisito para liberação do crédito. 3 Um agente foi incorporado em 2003 em Santo Antão 25

26 2. A formação em domínios diversos ligada à gestão da unidade do cliente: contabilidade, gestão de pequenos negócios entre outros. Esta não é obrigatória, nem é regular. Depende das necessidades sentidas e da disponibilidade da organização. O seguimento e aconselhamento faz parte da estratégia de tornar bem sucedidos os créditos. Esta é efectuada essencialmente pelas agentes do crédito visando prevenir as dificuldades da empresa e, consequentemente os atrasos no reembolso. Sectores de actividades elegíveis: comércio, pesca, agricultura, transformação. Vale frisar que, até então têm-se destacado o sector informal representando 95% dos créditos outorgados. Abrangência geográfica: Ilha de Santiago (todos os concelhos com excepção de Santa Catarina), Fogo (São Filipe), São Vicente, Santo Antão (todos os Concelhos). Tabela n.º 3 - Evolução dos Créditos Ano Total Nº de crédito Montante Contos A Tabela acima evidencia a evolução dos créditos de 2000 a 2003, altura em que o programa começou a funcionar nos moldes actuais. Importa salientar que a taxa de reembolso tem situado acima de 95%, situando actualmente em 97%. 26

27 Tabela n.º 4 - Resumo das Condições do Crédito Grupo alvo Todo cidadão nacional maior de idade, em especial as mulheres chefes de família, trabalhadoras das FAIMO Montante financiamento De $00 a $00 Taxa de juro 1,75% ao mês Penalização por atraso 5% sobre o capital vencido Taxa Comissão s/poupança de serviço 10% 5% sobre montante Sistema garantia 10% + poupança +dois avalistas - 10% + poupança + aval solidário Prazo financiamento Min. 1 meses e Max. 10 meses ASDIS A ASDIS é uma federação das associações, sem fins lucrativas dotada de autonomia administrativa e financeira, visando fins sociais, criada em 1999 para proporcionar oportunidades de créditos à população rural. O principal objectivo desta Associação é proporcionar a solidariedade social e o desenvolvimento comunitário na ilha de Santiago em especial, e estimular a autosuficiência das associações e ainda: Facilitar o empréstimo aos agricultores e criadores de animais domésticos, com o fim de, com maior rapidez e proveito, financiarem os seus projectos; Assessorar estudos e projectos que visem obter e melhorar os recursos dos agricultores e associados, destinados à agricultura, avicultura e pecuária; Recolher poupanças e distribui-las por empréstimo, aos habitantes das zonas rurais que são sócios das associações. São membros da associação, além dos sócios fundadores, todas as associações, com personalidade jurídica, que a ela queiram aderir e sejam aceites. Os membros são: Agro- Órgãos, ADP-Picos, Agro Miguel, JOAGRO, Agro Tabugal, Agro-Boa Entrada, Agro Verde, Agro-Milho Branco, Agro-Montainha, Agro Cristóvão, Agro Riboi, FLAGRO, Agro Serelho, Agro-Hortelã, Agro Convento, Agro Furna e Agro Espinho Branco. 27

28 A associação possui a seguinte estruturação: uma Assembléia Geral; Vice-presidente e Secretário Agro Miguel), um Conselho Directivo (Presidente Agro Hortelão; Vice- Presidente Agro Órgãos e Secretário Agro Milho Branco) e um Conselho Fiscal (Presidente Agro Riboi, Relator Agro Serelho e um Vogal Agro Espinho Branco). Estrutura do Programa de crédito Pessoal afecto O quadro de pessoal é composto por: Um gestor; três agentes de crédito; Um contabilista; Um tesoureiro. Condições de acesso: Mulheres chefes de família; Jovens à procura do primeiro emprego; Experiência de pelo menos 6 meses na actividade; Não ter dívida junto da instituição; Assistir à formação informativa e ser pontual durante a formação. A continuidade de aceder ao crédito requer a pontualidade no pagamento e aumento do volume de negócio. Serviços oferecidos Crédito; Formação; Aconselhamento e Seguimento. O crédito varia em função das actividades financiadas (comércio informal e rega gota a gota), sendo as condições estabelecidas em função destas. 28

29 A formação é tipo informativo sobre as condições do crédito e as responsabilidades inerentes. Destina-se aos seleccionados para o crédito e é obrigatória para a liberação do mesmo. O aconselhamento e seguimento é feito pelos agentes de crédito visando o bom andamento dos projectos financiados, pois os eventuais problemas são detectados a tempo. Sectores de actividade Não se exclui nenhuma actividade mas o crédito tem concentrado em duas áreas: Comércio informal; Rega gota a gota. Abrangência geográfica: Toda a ilha de Santiago, tendo créditos em todos os Concelhos mas não tem nenhuma representação fora de Calheta. Importa salientar que, a maior parte dos créditos concentram-se na Calheta de São Miguel onde está sediada. Evolução dos créditos concedidos: Em Dezembro de 2002, a organização contava com uma carteira de créditos com a seguinte evolução 4 : Tabela n.º 5 Evolução dos Créditos Concedidos Ano Jun99-Dez01 Jan-Mar 02 Abril-Jun 02 Jul-Set-02 Out Dez 02 Total Dez 02 Nº de crédito Montante ($) Salienta-se que a taxa do reembolso situa-se em 97%. 4 Fonte: Dados Estatísticos de Exploração e Crédito- ASDIS

30 Tabela n.º 6 - Resumo das condições do Crédito Grupo alvo Montante financiament o Pessoa de baixo rendimento com experiência numa área de actividade De $00 a $00 Taxa de juro Penalização por atraso 3% ao mês 2500$00 independente mente Taxa s/ poupança Carência 5% 1 a 4 meses Sistema garantia Aval solidário constituído por 3 a 5 pessoas Prazo financiamento Min. 4 meses e Max. 12 meses, excepcionalmen te 18 meses FAMI-PICOS A Fami-Picos é uma associação, sem fins lucrativa, criada em 1997 através da união das mutualidades de Poupança e Crédito de Manhanga, Pico Acima e Achada Igreja, que exerce a sua actividade ao nível do Concelho de Stª Catarina. A partir do ano 2000, com a adesão de mais duas mutualidades a de Rincão e Ribeira da Barca passaram a fazer parte da organização cinco mutualidades de poupança e crédito: Picos acima, Achada Igreja, Manhanga, Rincão e Ribeira da Barca. As mutualidades tiveram a sua génese em 1991, ligadas às Frentes de trabalho, visando cobrir os atrasos nos pagamentos, com apoio do Instituto Nacional das Cooperativas. Vale frisar que, a organização com sede em Picos- freguesia de São Salvador do Mundo, tem associados em todas as localidades da freguesia de São Salvador do Mundo e na Freguesia de Santa Catarina de entre as quais se destacam as localidade de Assomada, Nhagar, Pedra Barro, Gil Bispo, Rincão e Ribeira da Barca. A Instituição é dotada de uma personalidade jurídica, cuja finalidade é de apoio, promoção e incentivo às iniciativas de autopromoção e de desenvolvimento a nível local, através do apoio ao desenvolvimento socioeconômico e cultural das famílias e do fomento à prática de entre ajuda e solidariedade social. Ela é regida pelos princípios de livre adesão, solidariedade, intercooperação, educação e formação dos membros e democracia interna e integra 720 membros. 30

31 Estrutura do programa de crédito Com um escritório, o quadro do pessoal afecto é composto por: Um gestor; Dois agentes de crédito; Um contabilista. O trabalho da equipa é coadjuvado pela Comissão de Crédito constituída por três pessoas, eleitas pela assembleia que tem a responsabilidade de aprovar o crédito mediante proposta da equipa de gestão. Serviços oferecidos Crédito; Formação; Aconselhamento e Seguimento. Existem duas modalidades de crédito: Crédito ao investimento nos pequenos negócios (activo fixo e fundo de maneio); Crédito consumo para financiamentos de actividades sociais: baptizados, casamentos, emigração, educação e construção. A formação responde sobretudo às necessidades de informação por parte dos clientes no tocante às responsabilidades do crédito e as orientações para o negócio. O aconselhamento é efectuado pelos agentes de crédito e algumas vezes pelo próprio gestor visando a efectiva aplicação do crédito e sucesso dos empreendimentos. Sectores de actividade: Agro-pecuária; Pequeno comércio; Pequenas transformações; Serviços. Abrangência geográfica: Concelho de Santa Catarina em todas as localidade onde tem associados. 31

32 Principais condições de acesso ao crédito: Ter um capital social, que é o valor que o membro retêm para ser considerado membro e ter direito ao crédito; Ser membro da associação; Ter a sua situação associativa regularizada; Ser promotor de um projecto, uma ideia ou ter uma actividade em curso. Evolução dos créditos concedidos Sendo esta aplicável no universo dos sócios, não poderia experimentar um crescimento significativo, a não ser que se aumentasse os sócios ou se estabelecesse paralelamente um programa aberto às outras pessoas. Porém, parece que não constitui a opção da organização. A Tabela abaixo espelha o crescimento registado: Tabela n.º 7 Evolução dos Créditos Concedidos Ano Fev 2003 Total Nº de créditos Montante Contos Grupo Alvo montante Taxa de juro Membros da associação Máximo quatro vezes a poupança Tabela n.º 8 - Resumo das Condições do Crédito Taxa serviço Taxa s/ poupança Carência Sistema garantia 3,34% 5% 1 a 6 meses Fiador(es) Aval solidário Prazo financiamento Min 1 mês Max 12 meses A penalidade por atraso inferior a 6 meses consiste numa multa de 500$00 e 1000$00 para período igual ou superior. De salientar a taxa de 100% de reembolso mantida. Cabe frisar que os fundos provêm da poupança dos sócios, e das doações, tendo a ADF disponibilizado 11 mil contos, neste caso. O capital social, da instituição, é constituída pela contribuição dos sócios (jóias) é de $00. 32

33 3.2.5 ADIRV A Associação de Desenvolvimento Integral de Rui Vaz, é uma associação constituída pelos moradores de Rui Vaz, criada em 1997, por 20 membros, em substituição da Comunidade de zona existente desde 1987, com o intuito de resolver os problemas cruciais da localidade que se impunha com as mudanças climáticas ocorridas e os reflexos na vida das população. Actualmente conta com 120 associados, abarcando praticamente todas as famílias da localidade. É notório o trabalho desenvolvido nesse domínio e cabe destacar a execução de alguns projectos ligados à reflorestação, conservação de solos, promoção das actividades económica e sociais dos moradores, no âmbito do Projecto KFW2 do Ministério de Agricultura. Enquadrada na sua filosofia de intervenção instituiu a actividade creditícia em Maio de 2002 com a finalidade de atender as necessidades de financiamento das actividades geradoras de rendimento desenvolvidas pelos membros da Associação (120 sócios). Dáse prioridade às mulheres chefes de família, os jovens e desempregados. O programa de crédito foi montado com apoio e financiamento da ADF. Estrutura do Programa de do Crédito Criou-se uma célula para gerir o programa de crédito, composto por: Um gestor; Um agente de crédito; Um contabilista. A equipa é auxiliada pelo Comité de crédito composto por 5 membros, todos membros da associação que para além da função de aprovar os créditos submetidos pela equipa de gestão, auxiliam na análise da componente técnica na medida das suas experiências. 33

34 Condições de acesso: Ser membro da ADIRV; Ter a sua situação associativa regularizada; Ser maior de 16 anos; Experiência na actividade que propõe desenvolver; Viabilidade da actividade proposta. Processamento da decisão do crédito Candidatura mediante preenchimento da ficha; Análise e proposta de aprovação pela agente e o gestor; Decisão pela comissão; Acompanhamento e reembolso através da agente de crédito. Área/sectores: Actividades geradoras de rendimento: Todas as áreas possíveis de se desenvolverem na localidade com predominância da agricultura e o comércio informal. Abrangência geográfica: Concelho de São Domingos, localidade de Rui Vaz Tabela n.º 9 - Evolução dos Créditos Concedidos Ano Maio 2001 Outubro 2002 Dezembro 2002 Total Dez 2003 Nº de crédito Montante (contos) Regista-se um baixo crescimento devido aos condicionalismo da operância do crédito, limitado às actividades desenvolvidas pelos membros essencialmente agrícola que por sua vez dependente da pluviometria bastante irregular e anual. Porém, equaciona-se a reformulação do programa de forma a alcançar um universo mais lato. Contudo, vale salientar que a taxa de reembolso tem mantido a 100% 34

Divisão de Assuntos Sociais

Divisão de Assuntos Sociais Divisão de Assuntos Sociais Programa de Apoio às Entidades Sociais de Odivelas (PAESO) Índice Pág. Preâmbulo 1 1. Objectivos 2 2. Destinatários 2 3. Modalidades de Apoio 2 3.1. Subprograma A - Apoio à

Leia mais

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso 64 ÁREA DE INTERVENÇÃO IV: QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO 1 Síntese do Problemas Prioritários Antes de serem apresentadas as estratégias e objectivos para

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

O SUCH Serviço de Utilização Comum dos Hospitais é uma associação privada sem fins lucrativos ( pessoa colectiva de utilidade pública).

O SUCH Serviço de Utilização Comum dos Hospitais é uma associação privada sem fins lucrativos ( pessoa colectiva de utilidade pública). Ao Jornal I Jornalista Liliana Valente ENQUADRAMENTO PRÉVIO O SUCH Serviço de Utilização Comum dos Hospitais é uma associação privada sem fins lucrativos ( pessoa colectiva de utilidade pública). Com 44

Leia mais

Regulamento de Apoio ao Movimento Associativo

Regulamento de Apoio ao Movimento Associativo Regulamento de Apoio ao Movimento Associativo As associações são a expressão do dinamismo e interesse das populações que entusiasticamente se dedicam e disponibilizam em prol da causa pública. As associações

Leia mais

Empreendedorismo social

Empreendedorismo social Empreendedorismo social Piedade Lalanda Grupo Parlamentar do Partido Socialista Se há conceito e vocábulo que passou a fazer parte do discurso político é o termo empreendedor ou empreendedorismo. Apesar

Leia mais

RELATÓRIO INTERCALAR (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE)

RELATÓRIO INTERCALAR (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE) (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE) Comissão Europeia Direcção-Geral da Justiça, da Liberdade e da Segurança Unidade B/4 Fundo Europeu para os Refugiados B-1049 Bruxelas Estado-Membro: PORTUGAL

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL Resolução do Conselho do Governo n.º 107/2010 de 14 de Julho de 2010

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL Resolução do Conselho do Governo n.º 107/2010 de 14 de Julho de 2010 PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL Resolução do Conselho do Governo n.º 107/2010 de 14 de Julho de 2010 O Programa Estagiar, nas suas vertentes L, T e U, dirigido a recém-licenciados e mestres, recém-formados

Leia mais

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES Decreto Regulamentar Regional n.º 26/2007/A de 19 de Novembro de 2007 Regulamenta o Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento da Qualidade e Inovação O Decreto Legislativo Regional

Leia mais

Decreto-Lei nº 25/91, de 11 de Janeiro

Decreto-Lei nº 25/91, de 11 de Janeiro Decreto-Lei nº 25/91, de 11 de Janeiro O quadro legal das sociedades de desenvolvimento regional foi estabelecido pelo Decreto-Lei nºs 499/80, de 20 de Outubro. Desde a data da sua publicação, o sistema

Leia mais

CONFERÊNCIA DOS MINISTROS DO TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL E DOS ASSUNTOS SOCIAIS DA CPLP

CONFERÊNCIA DOS MINISTROS DO TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL E DOS ASSUNTOS SOCIAIS DA CPLP CONFERÊNCIA DOS MINISTROS DO TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL E DOS ASSUNTOS SOCIAIS DA CPLP INTERVENÇÃO DO SENHOR EMBAIXADOR DOMINGOS DIAS PEREIRA MASCARENHAS, CHEFE DA DELEGAÇÃO, SOBRE O TEMA CENTRAL OS DESAFIOS

Leia mais

Florestar Sustentabilidade da Floresta

Florestar Sustentabilidade da Floresta 1. ENQUADRAMENTO 1.1 INTRODUÇÃO O Projecto Florestar Sustentabilidade da Floresta com intervenção na região Norte (distritos de Bragança, Vila Real, Braga e área de intervenção do Parque Nacional da Peneda-Gerês)

Leia mais

Bairro. Normas Orientadoras BAIRRO. Co-financiamento

Bairro. Normas Orientadoras BAIRRO. Co-financiamento Normas Orientadoras BAIRRO Co-financiamento Índice Capítulo I - Âmbito...1 Artigo 1.º - Objecto...1 Artigo 2.º - Definições...1 Artigo 3º - Apelos Bairro 21...1 Artigo 4.º - Objectivos dos Apelos Bairro

Leia mais

Regulamento Municipal de Apoio às Actividades Desportivas

Regulamento Municipal de Apoio às Actividades Desportivas Regulamento Municipal de Apoio às Actividades Desportivas Preâmbulo A Câmara Municipal de Nordeste tem vindo a apoiar ao longo dos anos de forma directa e organizada toda a actividade desportiva no concelho

Leia mais

REGULAMENTO programa de apoio às pessoas colectivas de direito privado sem fins lucrativos do município de santa maria da feira

REGULAMENTO programa de apoio às pessoas colectivas de direito privado sem fins lucrativos do município de santa maria da feira REGULAMENTO programa de apoio às pessoas colectivas de direito privado sem fins lucrativos do município de santa maria da feira PG 02 NOTA JUSTIFICATIVA O presente regulamento promove a qualificação das

Leia mais

Casa do Direito, Abre essa porta!

Casa do Direito, Abre essa porta! Casa do Direito, Abre essa porta! Apresentação do Projecto Organização Actividades Decreto-lei nº62/2005 de 10 de Outubro Garantir a protecção e o exercício dos direitos do cidadão bem como a observância

Leia mais

REGULAMENTO DE REALIZAÇÃO DE CURSOS DE FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA NO ISA

REGULAMENTO DE REALIZAÇÃO DE CURSOS DE FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA NO ISA REGULAMENTO DE REALIZAÇÃO DE CURSOS DE FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA NO ISA Preâmbulo É cada vez mais consensual a importância estratégica que as pessoas (vulgarmente chamadas de recursos humanos) desempenharão

Leia mais

COMUNIDADE CABO-VERDIANA EM S. TOMÉ E PRÍNCIPE

COMUNIDADE CABO-VERDIANA EM S. TOMÉ E PRÍNCIPE COMUNIDADE CABO-VERDIANA EM S. TOMÉ E PRÍNCIPE 1. BREVE CARACTERIZAÇÃO Cabo Verde é considerado uma Nação disporizada, pois a sua história está marcada pela emigração. Estima-se que actualmente residam

Leia mais

CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO -

CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO - CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO - CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º Objecto O presente regulamento interno destina-se a definir e dar a conhecer os princípios a que obedece a constituição,

Leia mais

MUNICÍPIO DE ALCOCHETE CÂMARA MUNICIPAL REGULAMENTO DE APOIO AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO

MUNICÍPIO DE ALCOCHETE CÂMARA MUNICIPAL REGULAMENTO DE APOIO AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO MUNICÍPIO DE ALCOCHETE CÂMARA MUNICIPAL REGULAMENTO DE APOIO AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO Introdução 1. As Autarquias locais desempenharam ao longo dos últimos anos um papel insubstituível no desenvolvimento

Leia mais

GOVERNO. Orçamento Cidadão 2015

GOVERNO. Orçamento Cidadão 2015 REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE GOVERNO Orçamento Cidadão 2015 Os recursos públicos do Estado são recursos públicos do povo e para o povo, condição que dá ao cidadão o direito de saber como

Leia mais

FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO

FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO Estudo da Sustentabilidade das Empresas Recém Criadas Produção apoiada pelo Programa Operacional de Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS), co-financiado pelo Estado

Leia mais

MAIS E MELHOR CRÉDITO PARA AS MICROEMPRESAS E PME EM MOÇAMBIQUE

MAIS E MELHOR CRÉDITO PARA AS MICROEMPRESAS E PME EM MOÇAMBIQUE MAIS E MELHOR CRÉDITO PARA AS MICROEMPRESAS E PME EM MOÇAMBIQUE Junho de 2015 FECOP Breve Historial Surge em 2009, da vontade os Governos Português e Moçambicano fortalecerem os laços de cooperação entre

Leia mais

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT A análise do quadro jurídico para a ratificação da Convenção 102 da OIT por Cabo Verde, inscreve-se no quadro geral da cooperação técnica prestada

Leia mais

SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS

SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS SI À INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO SI À QUALIFICAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DE PME SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS Data: 13 de Outubro

Leia mais

Consulta pública. Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos

Consulta pública. Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Consulta pública Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos - Fundo Sísmico - Fundo de Solidariedade Outubro de 2010 1 ÍNDICE 1. Enquadramento

Leia mais

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Fundação Minerva - Cultura - Ensino E Investigação

Leia mais

Gabinete de Apoio à Família

Gabinete de Apoio à Família Gabinete de Apoio à Família 1- Enquadramento do Projecto A freguesia de São Julião do Tojal, no concelho de Loures, é caracterizada por uma complexidade de problemas inerentes ao funcionamento da família.

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 609/XI/2.ª

PROJECTO DE LEI N.º 609/XI/2.ª Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 609/XI/2.ª Cria o Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família Exposição de motivos A Escola defronta-se hoje com uma multiplicidade de tarefas a que a sociedade e principalmente

Leia mais

O IMPACTO DA DESCENTRALIZAÇÃO NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL A EXPERIÊNCIA DE CABO VERDE

O IMPACTO DA DESCENTRALIZAÇÃO NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL A EXPERIÊNCIA DE CABO VERDE O IMPACTO DA DESCENTRALIZAÇÃO NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL A EXPERIÊNCIA DE CABO VERDE 1. CARACTERIZAÇÃO DE CABO VERDE 1.1 Aspectos físicos f e demográficos Situado no Oceano Atlântico, a cerca

Leia mais

Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego (PAECPE) Viana do Alentejo, 27 de Janeiro de 2012

Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego (PAECPE) Viana do Alentejo, 27 de Janeiro de 2012 Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego (PAECPE) Viana do Alentejo, 27 de Janeiro de 2012 PROGRAMA DE APOIO AO EMPREENDEDORISMO E À CRIAÇÃO DO PRÓPRIO EMPREGO Destinatários

Leia mais

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO E DOS EDUCADORES DE INFÂNCIA Considerando a vontade comum do

Leia mais

Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de São Pedro do Sul ESTATUTOS

Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de São Pedro do Sul ESTATUTOS Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de São Pedro do Sul ESTATUTOS Os presentes Estatutos da APAESUL - Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas de São Pedro do Sul,

Leia mais

GRUPO PARLAMENTAR. É neste contexto mundial e europeu, que se deve abordar, localmente, a problemática da Luta Contra as Dependências.

GRUPO PARLAMENTAR. É neste contexto mundial e europeu, que se deve abordar, localmente, a problemática da Luta Contra as Dependências. O assunto que hoje trago a este Parlamento Luta Contra as Toxicodependências - não é de fácil abordagem, mas é de interesse relevante para a Região. No mundo em que vivemos existem problemas de ordem vária

Leia mais

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Diploma Decreto-Lei n.º 62/2005 11/03 Estado: Vigente Legislação Resumo: Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2003/48/CE, do Conselho, de 3 de Junho, relativa à tributação dos rendimentos

Leia mais

Intervenção do Secretário Regional da Presidência Apresentação do projecto Incube = Incubadora de Empresas + Júnior Empresa.

Intervenção do Secretário Regional da Presidência Apresentação do projecto Incube = Incubadora de Empresas + Júnior Empresa. Intervenção do Secretário Regional da Presidência Apresentação do projecto Incube = Incubadora de Empresas + Júnior Empresa. 17 de Março de 2011, Salão Nobre da Reitoria da Universidade dos Açores Magnífico

Leia mais

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL A educação profissional no Brasil já assumiu diferentes funções no decorrer de toda a história educacional brasileira. Até a promulgação da atual LDBEN, a educação profissional

Leia mais

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 1

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 1 EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 11.º Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) Curso Científico-Humanístico de Ciências Socioeconómicas PROVA 712/12 Págs. Duração da prova: 120

Leia mais

Regulamento de Apoio à Mobilidade e Intercâmbio Cultural

Regulamento de Apoio à Mobilidade e Intercâmbio Cultural Regulamento de Apoio à Mobilidade e Intercâmbio Cultural Preâmbulo A Câmara Municipal de Nordeste tem vindo a apoiar ao longo dos anos de forma directa e organizada toda a actividade cultural no concelho

Leia mais

Contributo da APRITEL. 16 de Outubro de 2007. APRITEL BoasPraticasAP 20071022b.doc 1/9

Contributo da APRITEL. 16 de Outubro de 2007. APRITEL BoasPraticasAP 20071022b.doc 1/9 Aquisição de serviços na área das comunicações pela Administração Pública Ofertas de Referência Boas Práticas para a melhoria do processo e para a promoção da concorrência Contributo da APRITEL 16 de Outubro

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 09.03.2001 COM(2001) 128 final 2001/0067 (ACC) VOLUME IV Proposta de DECISÃO DO CONSELHO Relativa à posição da Comunidade no Conselho de Associação sobre a

Leia mais

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO ÀS ASSOCIAÇÕES AMBIENTAIS, CÍVICAS, CULTURAIS, DESPORTIVAS E JUVENIS DO MUNICÍPIO DA LOUSÃ

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO ÀS ASSOCIAÇÕES AMBIENTAIS, CÍVICAS, CULTURAIS, DESPORTIVAS E JUVENIS DO MUNICÍPIO DA LOUSÃ REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO ÀS ASSOCIAÇÕES AMBIENTAIS, CÍVICAS, CULTURAIS, DESPORTIVAS E JUVENIS DO MUNICÍPIO DA LOUSÃ CAPÍTULO I Disposições Comuns Artigo 1.º Lei Habilitante O presente

Leia mais

EDITAL Nº6/2015 MEDIDA III - INCENTIVOÀ CRIAÇÃO DE MICRO E PEQUENOS PROJECTOS CONCURSO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS

EDITAL Nº6/2015 MEDIDA III - INCENTIVOÀ CRIAÇÃO DE MICRO E PEQUENOS PROJECTOS CONCURSO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS EDITAL Nº6/2015 MEDIDA III - INCENTIVOÀ CRIAÇÃO DE MICRO E PEQUENOS PROJECTOS CONCURSO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS Para os efeitos convenientes torna-se público que se encontra aberto, a partir do

Leia mais

PROPOSTA DE ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS DO CONSERVATÓRIO DE MÚSICA DE SÃO JOSÉ, DA GUARDA

PROPOSTA DE ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS DO CONSERVATÓRIO DE MÚSICA DE SÃO JOSÉ, DA GUARDA PROPOSTA DE ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS DO CONSERVATÓRIO DE MÚSICA DE SÃO JOSÉ, DA GUARDA Capítulo I Da denominação, natureza e fins Artigo 1º Denominação A Associação de Pais e Encarregados de Educação

Leia mais

POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP

POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP CONTEXTO Respeitar a diversidade social e a representatividade presente nas comunidades em que as organizações se inserem é um dever ético e simultaneamente um fator

Leia mais

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO ASSOCIATIVO NA DINAMIZAÇÃO DA ACTIVIDADE EMPRESARIAL 1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os interesses das empresas junto do poder

Leia mais

PROGRAMA GEODATA FOMENTO HABITACIONAL E PROMOTORES URBANISTICOS

PROGRAMA GEODATA FOMENTO HABITACIONAL E PROMOTORES URBANISTICOS PROGRAMA GEODATA FOMENTO HABITACIONAL E PROMOTORES URBANISTICOS Referência GDT_20150607_PUFH Versão 3 Data 07 de Junho de 2015 META-INFORMAÇÃO: Título Fomento Habitacional e Promotores Urbanísticos Data

Leia mais

Regimento do Conselho Municipal de Educação

Regimento do Conselho Municipal de Educação Considerando que: 1- No Município do Seixal, a construção de um futuro melhor para os cidadãos tem passado pela promoção de um ensino público de qualidade, através da assunção de um importante conjunto

Leia mais

NCE/14/01786 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/14/01786 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/14/01786 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade De Évora A.1.a. Outra(s)

Leia mais

Ministérios das Finanças e da Economia. Portaria n.º 37/2002 de 10 de Janeiro

Ministérios das Finanças e da Economia. Portaria n.º 37/2002 de 10 de Janeiro Ministérios das Finanças e da Economia Portaria n.º 37/2002 de 10 de Janeiro O Decreto-Lei n.º 70-B/2000, de 5 de Maio, aprovou o enquadramento das medidas de política económica para o desenvolvimento

Leia mais

Portaria nº 1102/97. DR. Nº 254 I-B de 3 de Novembro

Portaria nº 1102/97. DR. Nº 254 I-B de 3 de Novembro 1 Portaria nº 1102/97 DR. Nº 254 I-B de 3 de Novembro As cooperativas e associações de ensino especial sem fins lucrativos corporizam uma importante experiência educativa e podem constituir um recurso

Leia mais

FORMULÁRIO DE CANDIDATURA programa de apoio às pessoas colectivas de direito privado sem fins lucrativos do município de santa maria da feira

FORMULÁRIO DE CANDIDATURA programa de apoio às pessoas colectivas de direito privado sem fins lucrativos do município de santa maria da feira FORMULÁRIO DE CANDIDATURA programa de apoio às pessoas colectivas de direito privado sem fins lucrativos do município de santa maria da feira FORMULÁRIO DE CANDIDATURA PROGRAMA DE APOIO ÀS PESSOAS COLECTIVAS

Leia mais

18 a 20 de Novembro de 2011. Estoril. Organização: Auditório do Centro Escolar - ESHTE. www.cim-estoril.com

18 a 20 de Novembro de 2011. Estoril. Organização: Auditório do Centro Escolar - ESHTE. www.cim-estoril.com 18 a 20 de Novembro de 2011 Organização: Estoril Auditório do Centro Escolar - ESHTE www.cim-estoril.com Apresentação Na sequência das três edições realizadas em anos anteriores, a Associação Desportos

Leia mais

Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Better regulation do sector financeiro

Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Better regulation do sector financeiro Conselho Nacional de Supervisores Financeiros Better regulation do sector financeiro Relatório da Consulta Pública do CNSF n.º 1/2007 1 CONSELHO NACIONAL DE SUPERVISORES FINANCEIROS RELATÓRIO DA CONSULTA

Leia mais

Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Lisboa Sector da Rede Social

Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Lisboa Sector da Rede Social REDE SOCIAL Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Lisboa Sector da Rede Social REDE SOCIAL A Rede Social pretende constituir um novo tipo de parceria entre entidades públicas e privadas

Leia mais

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa?

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa? Destaque: Somos, nós mulheres, tradicionalmente responsáveis pelas ações de reprodução da vida no espaço doméstico e a partir da última metade do século passado estamos cada vez mais inseridas diretamente

Leia mais

DONATIVOS RECEBIDOS IRS - IRC. DECLARAÇÃO (Art. 66.º, n.º 1, al. c) do EBF e Art. 11.º-A, n.º 1, al. c) do Estatuto do Mecenato Científico) MODELO 25

DONATIVOS RECEBIDOS IRS - IRC. DECLARAÇÃO (Art. 66.º, n.º 1, al. c) do EBF e Art. 11.º-A, n.º 1, al. c) do Estatuto do Mecenato Científico) MODELO 25 MODELO EM VIGOR A PARTIR DE JANEIRO DE 2009 DECLARAÇÃO (Art. 66.º, n.º 1, al. c) do EBF e Art. 11.º-A, n.º 1, al. c) do Estatuto do Mecenato Científico) NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO 1 2 FISCAL DO DECLARANTE

Leia mais

O IEFP e o INE divulgam os dados do Inquérito ao Emprego 2006 Desemprego em Queda

O IEFP e o INE divulgam os dados do Inquérito ao Emprego 2006 Desemprego em Queda O IEFP e o INE divulgam os dados do Inquérito ao Emprego 2006 Desemprego em Queda O emprego em Cabo Verde entrou definitivamente na agenda do desenvolvimento. Os resultados que agora se divulgam visam

Leia mais

Município de Oliveira do Hospital PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS

Município de Oliveira do Hospital PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS O Município de Oliveira do Hospital entende como de interesse municipal as iniciativas empresariais que contribuem para o desenvolvimento e dinamização

Leia mais

MINISTÉRIOS DA EDUCAÇÃO, DA SAÚDE E DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE

MINISTÉRIOS DA EDUCAÇÃO, DA SAÚDE E DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE MINISTÉRIOS DA EDUCAÇÃO, DA SAÚDE E DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE Despacho Conjunto n.º 891/99 No domínio da intervenção precoce para crianças com deficiência ou em risco de atraso grave de desenvolvimento,

Leia mais

Projecto de incentivo ao desenvolvimento e organização da micro-produção. Autoria: Junta de Freguesia de Brandara

Projecto de incentivo ao desenvolvimento e organização da micro-produção. Autoria: Junta de Freguesia de Brandara Projecto de incentivo ao desenvolvimento e organização da micro-produção. Autoria: Junta de Freguesia de Brandara Índice 1 - Introdução. 3 1.1 - Objectivos da Plataforma..... 3 1.2 Os Conceitos... 4 1.3

Leia mais

Formulário para a apresentação de candidaturas. à gestão do Eixo 3 do PRODERAM. Estratégias Locais de Desenvolvimento

Formulário para a apresentação de candidaturas. à gestão do Eixo 3 do PRODERAM. Estratégias Locais de Desenvolvimento Parametrização Formulário para a apresentação de candidaturas à gestão do Eixo 3 do PRODERAM Estratégias Locais de Desenvolvimento Informação Relativa ao Território Declaro que autorizo a utilização dos

Leia mais

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR I - OBJETIVO GERAL Realização de Módulos do programa de capacitação

Leia mais

NOVO REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA. Decreto-Lei n.º 309/2007, de 23 de Outubro Workshop IHRU 12 Abril 2010

NOVO REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA. Decreto-Lei n.º 309/2007, de 23 de Outubro Workshop IHRU 12 Abril 2010 NOVO REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA Decreto-Lei n.º 309/2007, de 23 de Outubro Workshop IHRU 12 Abril 2010 DOIS CONCEITOS FUNDAMENTAIS «área de reabilitação urbana» - cuja delimitação pelo município

Leia mais

MODELO DE GESTÃO PARA A TRIENAL DE ARQUITECTURA 2007

MODELO DE GESTÃO PARA A TRIENAL DE ARQUITECTURA 2007 PROPOSTA MODELO DE GESTÃO PARA A TRIENAL DE ARQUITECTURA 2007 Como Presidente do Conselho Directivo Nacional, proponho à Assembleia Geral: 1. A constituição de uma Sociedade Unipessoal por quotas, cujo

Leia mais

Portaria n.º 1160/2000 de 7 de Dezembro

Portaria n.º 1160/2000 de 7 de Dezembro Portaria n.º 1160/2000 de 7 de Dezembro O PRODESCOOP - Programa de Desenvolvimento Cooperativo, criado pela Portaria n.º 52-A/99, de 22 de Janeiro, partindo do reconhecimento da especificidade do sector

Leia mais

Reitoria. No plano orçamental para 2009 foi definida uma provisão no valor de 300.000 euros para o Programa - Qualidade.

Reitoria. No plano orçamental para 2009 foi definida uma provisão no valor de 300.000 euros para o Programa - Qualidade. Reitoria Circular RT-05/2009 Programa Qualidade 2009 Apesar dos constrangimentos financeiros impostos pelo orçamento atribuído para 2009, é importante garantir que são apoiadas as experiências e os projectos

Leia mais

O Prefeito do Município de João Pessoa, Estado da Paraíba, faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte lei:

O Prefeito do Município de João Pessoa, Estado da Paraíba, faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte lei: www.leismunicipais.com.br LEI Nº 12.211, DE 27 DE SETEMBRO DE 2011. DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO FUNDO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA POPULAR EMPREENDEDORA E SOLIDÁRIA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA

Leia mais

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES Jaime Andrez Presidente do CD do IAPMEI 20 de Abril de 2006 A inovação

Leia mais

Junta de Freguesia de Ançã

Junta de Freguesia de Ançã REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS ÀS ACTIVIDADES DAS ASSOCIAÇÕES DESPORTIVAS, RECREATIVAS E CULTURAIS DA FREGUESIA DE ANÇÃ A importância do associativismo para o desenvolvimento harmonioso da freguesia

Leia mais

EDITAL. Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento

EDITAL. Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento EDITAL Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento A difusão de informação e do conhecimento tem um papel fundamental na concretização de projectos inovadores e com grande

Leia mais

SEGURANÇA SOCIAL PROTEÇÃO SOCIAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

SEGURANÇA SOCIAL PROTEÇÃO SOCIAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA SEGURANÇA SOCIAL PROTEÇÃO SOCIAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Maio 2015 Ficha Técnica Autor Direção-Geral da Segurança Social (DGSS) - Direção de Serviços de Instrumentos de Aplicação (DSIA) Edição e propriedade

Leia mais

SISTEMA DE APOIO AO FINANCIAMENTO E PARTILHA DE RISCO DA INOVAÇÃO (SAFPRI)

SISTEMA DE APOIO AO FINANCIAMENTO E PARTILHA DE RISCO DA INOVAÇÃO (SAFPRI) AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO Nº 03 / SAFPRI / 2009 SISTEMA DE APOIO AO FINANCIAMENTO E PARTILHA DE RISCO DA INOVAÇÃO (SAFPRI) CONSTITUIÇÃO OU REFORÇO DE FUNDOS DE CAPITAL DE RISCO (FCR) PROJECTOS FASE

Leia mais

DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 872

DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 872 DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 872 Revista em Março de 2009 Entidades Municipais, Intermunicipais e Metropolitanas ÍNDICE Parágrafos INTRODUÇÃO 1 8 OBJECTIVO 9 FUNÇÕES EQUIVALENTES AO COMPROMISSO DO REVISOR

Leia mais

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470 CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470 ENVIO DE TEXTO de: Conselho (Emprego e Política Social) para: Conselho Europeu de Nice Nº doc. ant.:

Leia mais

REGULAMENTO MUNICIPAL DE APOIO E FINANCIAMENTO DO ASSOCIATIVISMO DESPORTIVO

REGULAMENTO MUNICIPAL DE APOIO E FINANCIAMENTO DO ASSOCIATIVISMO DESPORTIVO MUNICÍPIO DE S. PEDRO DO SUL GABINETE DE DESPORTO REGULAMENTO MUNICIPAL DE APOIO E FINANCIAMENTO DO ASSOCIATIVISMO DESPORTIVO REGULAMENTO MUNICIPAL DE APOIO E FINANCIAMENTO DO ASSOCIATIVISMO DESPORTIVO

Leia mais

PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL

PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL A Amnistia Internacional Portugal defende a manutenção Formação Cívica nos 2.º

Leia mais

Empresas Responsáveis Questionário de Sensibilização

Empresas Responsáveis Questionário de Sensibilização Empresas Responsáveis Questionário de Sensibilização 1. Introdução O presente questionário ajudá-lo-á a reflectir sobre os esforços desenvolvidos pela sua empresa no domínio da responsabilidade empresarial,

Leia mais

Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010)

Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010) Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010) I. Introdução O espectro radioeléctrico é um recurso

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. QREN: uma oportunidade para a Igualdade entre homens e mulheres

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. QREN: uma oportunidade para a Igualdade entre homens e mulheres PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS QREN: uma oportunidade para a Igualdade entre homens e mulheres PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS QREN: uma oportunidade para a Igualdade entre homens e mulheres

Leia mais

Município de Vieira do Minho

Município de Vieira do Minho REGULAMENTO DE ALIENAÇÃO DE LOTES DE TERRENO PARA A FIXAÇÃO DE UNIDADES INDUSTRIAIS, COMERCIAIS E/OU DE SERVIÇOS NA ÁREA DO MUNICÍPIO DE VIEIRA DO MINHO Nos últimos anos a Câmara Municipal de Vieira do

Leia mais

ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS CAPÍTULO X. Benefícios fiscais relativos ao mecenato. Artigo 61.º. Noção de donativo. Artigo 62.º

ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS CAPÍTULO X. Benefícios fiscais relativos ao mecenato. Artigo 61.º. Noção de donativo. Artigo 62.º ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS CAPÍTULO X Benefícios fiscais relativos ao mecenato Artigo 61.º Noção de donativo Para efeitos fiscais, os donativos constituem entregas em dinheiro ou em espécie, concedidos,

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS GABINETE CIVIL

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS GABINETE CIVIL PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL Nº 1925, DE 23 DE MAIO DE 2005, Págs 54 e 56 LEI Nº 1367, DE 17 DE MAIO DE 2005. Regulamentada pelo Decreto nº 198/06 Cria o Fundo Municipal de Desenvolvimento da Economia Popular

Leia mais

Sessão de Divulgação do Subprograma 3 do PRODER

Sessão de Divulgação do Subprograma 3 do PRODER Sessão de Divulgação do Subprograma 3 do PRODER Vendas Novas 27 de Janeiro de 2012 SUBPROGRAMA 3 - Dinamização das Zonas Rurais 3.1 DIVERSIFICAÇÃO DA ECONOMIA E CRIAÇÃO DE EMPREGO 3.1.1 Diversificação

Leia mais

Síntese da Conferência

Síntese da Conferência Síntese da Conferência Sob o lema Saneamento para Todos, Responsabilidade de Todos realizou-se de 14 a 16 de Maio de 2014, a Conferência Nacional de Saneamento, no Centro de Conferências Joaquim Chissano,

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

REGULAMENTO INTERNO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS REGULAMENTO INTERNO Preâmbulo A Rede Social assenta numa estratégia participada de planeamento, que procura racionalizar e conferir maior eficácia, quer à intervenção dos agentes na aplicação das medidas,

Leia mais

Ministério das Obras Públicas

Ministério das Obras Públicas Ministério das Obras Públicas ESTATUTO ORGÂNICO DO MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS CAPÍTULO I Natureza e Atribuições Artigo 1.º (Natureza) O Ministério das Obras Públicas é o órgão da administração pública

Leia mais

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e das Obras Públicas Transportes e Comunicações, o seguinte: Artigo 1.º.

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e das Obras Públicas Transportes e Comunicações, o seguinte: Artigo 1.º. Legislação Portaria n.º 542/2007, de 30 de Abril Publicado no D.R., n.º 83, I Série, de 30 de Abril de 2007 SUMÁRIO: Aprova os Estatutos do Instituto da Construção e do Imobiliário, I.P.. TEXTO: O Decreto-Lei

Leia mais

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção IP/03/716 Bruxelas, 21 de Maio de 2003 Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção O reforço dos direitos dos accionistas e da protecção dos trabalhadores e

Leia mais

AVISO (20/GAOA/2015)

AVISO (20/GAOA/2015) AVISO (20/GAOA/2015) Humberto Fernando Leão Pacheco de Brito, Presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, submete a consulta pública, para recolha de sugestões, por um período de 30 dias, a contar

Leia mais

Regulamento do Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora (CIEP-UE)

Regulamento do Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora (CIEP-UE) Regulamento do Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora (CIEP-UE) Sob proposta da Directora do CIEP-UE, com parecer favorável da Assembleia de Representantes da Escola de

Leia mais

COMISSÃO DE DIREITO DO TRABALHO

COMISSÃO DE DIREITO DO TRABALHO 48º Congresso UIA 1 / 5 Setembro 2004 COMISSÃO DE DIREITO DO TRABALHO RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS EM PORTUGAL 3 Setembro 2004 Pedro Botelho Gomes (JPAB - José Pedro Aguiar-Branco & Associados)

Leia mais

Introdução 02. CRER Metodologia Integrada de Apoio ao Empreendedor 04. Passos para criação do CRER Centro de Recursos e Experimentação 05

Introdução 02. CRER Metodologia Integrada de Apoio ao Empreendedor 04. Passos para criação do CRER Centro de Recursos e Experimentação 05 criação de empresas em espaço rural guia metodológico para criação e apropriação 0 Introdução 02 O que é o CRER 03 CRER Centro de Recursos e Experimentação 03 CRER Metodologia Integrada de Apoio ao Empreendedor

Leia mais

A REFORMA DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

A REFORMA DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS CAD 8 27/9/7 14:28 Page 6 A REFORMA DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS LUÍS PISCO COORDENADOR DA MISSÃO PARA OS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS. O Programa do XVII Governo Constitucional (1), na área da saúde,

Leia mais

Sumário Executivo. NOTA: este texto não foi redigido ao abrigo no novo acordo ortográfico. organização nãogovernamental

Sumário Executivo. NOTA: este texto não foi redigido ao abrigo no novo acordo ortográfico. organização nãogovernamental SUMÁRIO EXECUTIVO Optimização das políticas públicas de apoio ao empreendedorismo e inclusão social: estudando o acesso dos microempreendedores às medidas de promoção do auto-emprego 2 Sumário Executivo

Leia mais

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE SOBRAL DE MONTE AGRAÇO

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE SOBRAL DE MONTE AGRAÇO REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE SOBRAL DE MONTE AGRAÇO Reunião de Câmara (aprovação do projecto) 01/03/2010 Edital (apreciação pública) 19/03/2010 Publicado (projecto) no DR II Série, n.º

Leia mais

Artigo 1.º. Âmbito e objeto

Artigo 1.º. Âmbito e objeto PROJETO DE REGULAMENTO DO CONCURSO PÚBLICO PARA A SELEÇÃO DE INFRAESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO E SUA INTEGRAÇÃO NO ROTEIRO NACIONAL DE INFRAESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO DE INTERESSE ESTRATÉGICO Artigo 1.º

Leia mais

i9social Social Innovation Management Sobre

i9social Social Innovation Management Sobre i9social Social Innovation Management A inovação social é uma solução inovadora para um problema social, que é mais eficaz, eficiente e sustentável do que as soluções existentes, e a qual incrementa a

Leia mais