Goiânia será sede do maior evento mundial de pesquisa do algodão

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1 Impresso Especial AGOPA CORREIOS Ano VII/ n 140 Goiás - dezembro de 2011 Goiânia será sede do maior evento mundial de pesquisa do algodão 6ª Conferência Mundial de Pesquisa do Algodão (WCRC-6) será realizada de 20 a 24 de junho de A estimativa é que mais de 700 pesquisadores de 42 países produtores de algodão participem do evento Comissões do Senado aprovam novo Código Florestal Aumento de área plantada e crise internacional movimentaram o ano que termina

2 AGOPA CORREIOS Ano VII/ n 140 Goiás - dezembro de Editorial Ano de desenvolvimento O ano de 2011 foi um ano de conquistas para o setor cotonicultor, especialmente em Goiás. Na última safra, 2010/2011, a área plantada aumentou em 87%. A Casa do Algodão construiu a sua sede própria e, com ela, iniciaram os trabalhos de um dos mais modernos laboratórios de classificação do Brasil. Em novembro, uma outra ótima notícia: Goiânia será sede do maior e um dos mais importantes eventos de pesquisa do algodão. A 6ª Conferência Mundial de Pesquisa do Algodão (WCRC-6, sigla em inglês) ocorrerá do dia 20 a 24 de junho de Portanto, depois de tantas conquistas, o que se espera é que 2012 seja cheio de desafios vencidos e realizações. Um Feliz Natal a todos os leitores do e um Ano Novo cheio de paz. Boa leitura! Alessandra Goiaz Comissões do Senado aprovam novo Código Florestal 6ª Conferência Mundial de Pesquisa do Algodão (WCRC-6) será realizada de 20 a 24 de junho de A estimativa é que mais de 700 pesquisadores de 42 países produtores de algodão participem do evento Expediente Impresso Especial Goiânia será sede do maior evento mundial de pesquisa do algodão Aumento de área plantada e crise internacional movimentaram o ano que termina Capa: OOT - Design e Comunicação Foto: sxc.com A Casa do Cotonicultor de Goiás Rua da Pátria n 230 Bairro Santa Genoveva, Goiânia/GO CEP: Fone: +55 (62) Fax: +55 (62) promoalgo@promoalgo.com.br Jor na lis tas res pon sá veis Mi guel Bu e no (DF JP) Ales san dra Go i az (GO JP) Opinião - Miguel Bueno é jornalista especialista no setor de agronegócio e assessor de comunicação da Casa do Algodão Crescimento apesar da crise Desde o fatídico setembro de 2008, quando os títulos subprimes americanos fizeram o dinheiro e o crédito sumirem da economia mundial, que a palavra crise acampou definitivamente na mídia. Hoje o foco é a Europa, um dos maiores parceiros comerciais do Brasil. Para o produtor brasileiro restam duas notícias: uma boa e uma ruim. A ruim é que, pelos movimentos que vêm do Velho Mundo, a economia mundial ainda vai ser pautada por muita incerteza no próximo ano. Mas o alívio, principalmente para os cotonicultores goianos, é que incerteza não é uma palavra desconhecida para quem planta algodão. Em Goiás, apesar de toda a crise, a notícia boa é que as estimativas de plantio para a safra 2011/2012 são animadoras. Há alguns anos, o produtor goiano vem colocando em prática no campo a forma como os chineses escrevem crise. A palavra crise, em chinês, é composta por dois ideogramas: um significa perigo, e o outro, oportunidade. Em Goiás, apesar do insistente vento da crise, é esperado um aumento na área plantada com cereais, fibras e oleaginosas, principalmente pelo avanço da soja e do milho primeira safra, culturas que devem registrar um aumento de plantio de 3,5% e 5%, respectivamente. Há que se ter um pé Presidente: Marcelo Swart Vice-presidente: José Fava Neto Vice-presidente: Luiz Renato Zapparoli Diretor-executivo: Dulcimar Pessatto Filho Co or de na dor do Pro mo al go Dul ci mar Pes sat to Fi lho (Di re tor exe cu ti vo da Ago pa) Re vi são Paulo Henrique de Castro Coordenador do Conselho Gestor: Marcelo Swart Diretor-executivo: Paulo César Peixoto atrás com o câmbio, um velho fantasma que já tirou o sono de muito produtor brasileiro. Mesmo quando estamos falando da relação do real com o dólar, o agricultor já descobriu que há mecanismo para se proteger. Em outubro, foi divulgado pelo IBGE o resultado de uma pesquisa feita em todos os municípios brasileiros, tomando por base a produção de grãos, leite e carnes durante o ano de Seis municípios goianos estão entre os dez primeiros colocados em nível nacional, o que mostra a força do Estado de Goiás na produção agropecuária. Quem desembarca pela primeira vez nos campos goianos tem a impressão, por exemplo, de que plantar algodão é fácil. O que a pesquisa do IBGE constatou, acima de tudo, é fruto de pesado investimento em pesquisa e tecnologia do produtor goiano. Apesar da crise, o homem do campo não ficou parado. Como todo fim de ano, as atenções se voltam para o debate da prosperidade do ano que se inicia. Para a equipe da Casa do Algodão, a expectativa é que o ano de 2012 será mais uma vez repleto de boas notícias. Mas o orgulho de representar o cotonicultor goiano, este sim, será uma certeza. A equipe do e da Casa do Algodão deseja aos nossos leitores um Natal de Paz e Amor e um próspero ano de Pro je to Grá fi co e Di a gra ma ção OOT - Design e comunicação Ti ra gem 800 uni da des Im pres são Grá fi ca e Edi to ra Ta len to Presidente: Ronaldo Limberte Vice-presidente: Ro land van de Groes Diretor-executivo: Mauricio Bernardo Scholtem Arquivo pessoal Novo Código Florestal passa pelo Senado Texto retornará à Câmara para nova votação. Caso aprovado, projeto será encaminhado para sanção ou veto presidencial A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), do Senado, concluiu a votação dos 77 destaques ao relatório do senador Jorge Viana (PT-AC) referente ao Projeto de Lei nº 30/2011, da Câmara dos Deputados, que atualiza o Código Florestal Brasileiro. A comissão foi a última a dar o parecer ao texto, antes que este fosse levado ao plenário do Senado. Anteriormente, ele havia passado pelo parecer das Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), Ciência e Tecnologia (CCT) e Agricultura e Reforma Agrária (CRA). Caso aprovado, o texto voltará à apreciação da Câmara dos Deputados, seguindo então para a sanção ou o veto presidencial. Entre as mudanças aprovadas pelas comissões do Senado estão as relacionadas ao controle de incêndio e à proibição da regularização de atividades consolidadas em Áreas de Preservação Permanente (APPs), de proteção integral, localizadas em imóveis inseridos nos limites de unidade de conservação criada até a data de promulgação do novo Código Florestal. A conversão de multa para pequenos agricultores e donos de terras com até quatro módulos fiscais autuados por desmatamento até julho de 2008 passou a valer também para médios e grandes agricultores. Por outro lado, foi mantido o texto aprovado anteriormente pela Câmara, que determina a obrigação de recompor margens de rios em pelo menos 15 metros de mata ciliar para rios de até 10 metros. Porém, foi estabelecido que a obrigação para propriedades com até quatro módulos fiscais não poderá exceder 20% Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) debate emendas a projeto de novo Código Florestal José Cruz/Agência Senado da área da propriedade. Para os imóveis rurais que possuam áreas consolidadas até 22 de julho de 2008 em APPs ao longo de cursos d água naturais com largura superior a 10 metros, será admitida a manutenção de atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo ou de turismo rural, sendo obrigatória a recomposição das faixas marginais, com observação de critérios técnicos de conservação de solo e água definidos pelos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente. Os conselhos estabelecerão suas extensões, respeitando o limite correspondente à metade da largura do curso d água, observando o mínimo de 30 metros e o máximo de 100 metros. Desde a aprovação do texto do novo Código Florestal brasileiro na Câmara dos Deputados, as lideranças do setor agropecuário brasileiro têm trabalhado junto ao Senado em busca do consenso entre a produção e o meio ambiente. Independentemente da cor partidária, os parlamentares têm trabalhado bastante em prol do setor, comentou o assessor técnico para a área de meio ambiente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Marcelo Lessa. Segundo o assessor técnico, que tem acompanhado in loco as discussões no Senado, a votação que será realizada novamente na Câmara dos Deputados será mais tranquila, diante das poucas opções que os parlamentares terão para trabalhar as mudanças no texto. De acordo com Marcelo Lessa, não caberá no plenário da Câmara a apresentação de novas emendas contendo novas redações, mas sim apenas referendar o texto trabalhado no Senado. Os deputados poderão apenas suprimir alguns artigos ou incluir alguma redação do texto anterior aprovado por eles ou, na pior das hipóteses, rejeitar o texto na íntegra, sendo esta última possibilidade a mais remota, diz. Porém, de acordo com Marcelo Lessa, ainda há alguns itens polêmicos, tais como a proibição do desenvolvimento de atividades agropecuárias em áreas de inclinação entre 25 e 45 graus, onde serão permitidos apenas o manejo florestal sustentável e a consolidação daqueles que estão nessas áreas antes de 22 de julho de Se os deputados aceitarem as mudanças propostas pelo Senado, o texto será enviado para sanção ou veto (parcial ou integral) da presidente Dilma Rousseff. Se rejeitarem, toda a tramitação legislativa do projeto terá de ser reiniciada. 2 3

3 WCRC-6 Capital da pesquisa do algodão Goiânia foi escolhida para sediar o mais importante evento mundial de pesquisa no setor cotonicultor Goiânia será palco do mais importante evento mundial de pesquisa no setor do algodão. A 6ª Conferência Mundial de Pesquisa do Algodão (WCRC-6, sigla em inglês) será realizada de 20 a 24 de junho de 2016 e contará com a participação de pesquisadores de mais de 42 países produtores de algodão. A escolha ocorreu durante a quinta edição do evento, realizada em Mumbai, na Índia, do dia 7 a 11 de novembro. A estimativa é que mais de 700 pesquisadores estejam presentes no evento. É esperada uma presença maciça dos estudiosos da área no Brasil e na América do Sul. Assim como ocorreu nas edições anteriores realizadas na Grécia, na Austrália, na África do Sul, nos Estados Unidos e na Índia, a 6ª Conferência Mundial de Pesquisa do Algodão tem o objetivo de reunir os pesquisadores envolvidos com o setor cotonicultor para que discutam não somente Fernando Carrilho/MC Photofilmes Luiz Renato Zapparoli, Andreas Peeters e Marcelo Swart durante lançamento oficial do WCRC-6 (da esq. p/ a dir.) a evolução das pesquisas e das tecnologias para a área, mas também a importância da cadeia agrícola no que diz respeito às responsabilidades sociais, ambientais e econômicas. Durante os cinco dias de evento, serão realizadas palestras por especialistas de renome internacional e a apresentação de trabalhos de pesquisas desenvolvidas em várias localidades do mundo, além de visitas a campo. Esta, inclusive, é uma das razões pela qual o evento será realizado em junho de 2016, período em que a produção de algodão em Goiás estará plenamente desenvolvida, o que proporcionará a oportunidade aos visitantes de conhecer in loco o sistema de produção do Estado. Segundo o presidente da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), Marcelo Swart, a aprovação da realização do evento em Goiânia, determinada pelo Comitê Internacional do WCRC, demonstra a confiança da comunidade científica mundial do algodão na seriedade e no desenvolvimento tecnológico da cultura da fibra cultivada no Estado de Goiás. Além de projetar mundialmente o nome de Goiás como Estado perene na produção de algodão e como polo de produção científica na área, o evento permitirá também uma participação maciça de pesquisadores de vários países latino-americanos produtores de algodão, possibilitando ainda intensificar o intercâmbio tecnológico do Brasil com os países africanos, ressaltou. O lançamento oficial do evento foi realizado no dia 1º de dezembro, no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, e contou com a presença do vice-governador de Estado, José Eliton de Figuerêdo Júnior, de autoridades políticas e de representantes da cadeia produtiva do algodão e do agronegócio goiano. Após a assinatura do protocolo de intenção que formaliza a parceria entre o Governo do Estado de Goiás e as entidades que fazem parte da cadeia produtiva goiana, o vice- -governador comentou que, com a 6ª Conferência Mundial de Pesquisa do Algodão, Goiás será protagonista de um evento de importância internacional. Goiás está na vanguarda nacional, e o Governo do Estado continuará incentivando o desenvolvimento do setor produtivo. O secretário de Estado da Agri- Laílson Damásio Vice-governador, José Eliton, assina protocolo de intenção, firmando parceria entre governo estadual, secretarias e cadeia produtiva cultura, Pecuária e Irrigação, Antônio Flávio Camilo de Lima, lembrou que a cultura do algodão já passou por vários problemas, mas afirmou que, graças aos avanços tecnológicos conseguidos na área, a produção da fibra no Estado se tornou uma das maiores Participação de Goiás no WCRC-5 A última Conferência Mundial de Pesquisa do Algodão (WCRC-5), realizada em Mumbai, na Índia, contou com a participação de representantes do setor cotonicultor, como o diretor- -executivo da Agopa, Dulcimar Pessatto Filho; do diretor-executivo do Fundo de Incentivo à Cultura do Algodão (Fialgo), Paulo César Peixoto; do presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário de Goiás Fundação Goiás, Ronaldo Limberte; do coordenador do Programa de Melhoramento Genético do Algodoeiro da Embrapa, Camilo Morello; e do presidente do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), Haroldo Rodrigues da Cunha. Durante o evento, 322 trabalhos científicos foram apresentados, diante de um público de mais de 650 pesquisadores. Alguns dos assuntos bastante ressaltados, conforme argumentou o diretor-executivo do Fialgo, Paulo César Peixoto, foram a utilização da biotecnologia como um fator de redução de custo e de sustentabilidade do algodão e o desenvolvimento de novas tecnologias que resultam na viabilidade econômica da cultura. Foi muito relatada a experiência da Índia, que é um grande usuário de biotecnologia. Mas também ocorreu a apresentação de trabalhos de pesquisa de vários países nesta área, tanto em agricultura empresarial quanto em agricultura familiar, conta. Peixoto foi o vice-presidente de mesa diretiva da Sessão 8 Presidente do IBA, Haroldo Cunha, durante anúncio de que Goiânia será a sede do WCRC-6 Desenvolvimento de Variedade Elite. O pesquisador Camilo Morello acrescenta também que o evento deu grande ênfase à tolerância e à resistência ao estresse abiótico, principalmente o estresse hídrico, com trabalhos que abordavam as adaptações de algodoeiras em condições de menor disponibilidade hídrica. Para nós, que estamos tentando adaptar um novo sistema de produção no Brasil e em Goiás, envolvendo o plantio de safrinha em locais onde há menores disponibilidades hídricas, este assunto nos interessa e vem ao encontro de algumas pesquisas que estamos realizando, conta. Morello, que também participou de debate em um painel do WCRC-5, lembra também que no evento foram abordadas as novas ferramentas da biotecnologia, a seleção por meio de marcadores moleculares e a parte genômica. Foi possível ver como as diversas instituições estão trabalhando o tema e como são trabalhos bastante vultosos, principalmente na parte genômica, acrescenta. Para o presidente da Fundação Goiás, Ronaldo Limberte, a Conferência Mundial de Pesquisa do Algodão do País e também é reconhecida pela sua qualidade. Estamos colhendo o que foi plantado no passado. Os estímulos aos investimentos resultaram atualmente na viabilidade econômica da cultura, ressaltou. Já o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, ressaltou a organização da cadeia produtiva de algodão. Mais uma vez, o setor capitaneou um evento tão importante e que coloca Goiás no cenário mundial da pesquisa e do desenvolvimento tecnológico. Camilo Morello, Dulcimar Pessatto Filho, Haroldo Cunha, Paulo César Peixoto e Ronaldo Limberte no WCRC-5, na Índia tem a sua importância no meio devido à facilidade de encontrar em um mesmo espaço diferentes temas, formas de estudos e metodologias. No evento, o pesquisador pode obter novas oportunidades e ideias se baseando nas conquistas e nos resultados de outros especialistas, define. Visitas ao campo também foram realizadas. Durante dois dias, os participantes visitaram fazendas de semente, um centro de formação de descaroçamento de algodão e o Instituto Central de Pesquisa de Algodão, entre outros locais. Centro de pesquisa Além dos temas apresentados durante a conferência, algumas questões foram definidas pela plenária. Entre elas está a aprovação da proposta de criação do Centro Internacional de Pesquisa do Algodão, cujo grande desafio é reunir os principais especialistas ao redor dos grandes temas de importância que envolvem a produção no mundo todo. Segundo Camilo Morello, pesquisador da Embrapa Algodão, a proposta final sobre como o centro irá operar está em fase de conclusão. Fotos: Arquivo pessoal 4 5

4 Pesquisa e tecnologia Área plantada de algodão deve aumentar em 6,5%, segundo a Abrapa Um ano marcado pelas conquistas e pelas apreensões O ano de 2011 termina com um salto na produção de algodão mundial. Mas, por outro lado, o cenário econômico deixou o mundo atento ao que virá em 2012 O ano de 2011 foi marcado pela retomada da produção de algodão no Brasil e no mundo. Somente em Goiás, a área plantada somou 106,1 mil hectares, o que significou um aumento de 87%, se comparado ao resultado do ano da safra 2009/2010. No País, o crescimento foi de 67,6%. Esta reviravolta no mercado cotonicultor ocorreu devido à queda nos estoques de passagem e à alta demanda pelo produto no mercado nacional e internacional. Para 2011/2012, a estimativa é que os produtores de algodão continuem apostando no setor. Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), a previsão é que ocorra um aumento de 6,5% na área plantada, o que atingiria mais de 1,48 milhão de hectares. Já para Goiás, por enquanto, a cautela ainda predomina e espera-se que a área plantada se mantenha um pouco acima de 100 mil hectares. Juntamente com o crescimento do setor, a preocupação com as questões socioambientais nas lavouras de algodão também se intensificou em 2011 e terá grande importância no planejamento do cotonicultor em O Programa de Responsabilidade Socioambiental do Algodão (Psoal) e o Better Cotton Initiative (BCI) foram implantados nas propriedades produtoras da fibra em Goiás, cujos resultados foram bastante positivos. Seis propriedades goianas receberam as certificações do Psoal, e quatro foram licenciadas pelo BCI. A estimativa é que outros produtores façam a adesão aos programas no próximo ano, com o objetivo de produzir algodão de forma a seguir os critérios de sustentabilidade e respeito ao meio ambiente. J.Renê/MC Photofilmes Laboratório de Classificação é considerado um dos mais modernos do País Nova sede e laboratório A Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), o Fundo de Incentivo à Cultura do Algodão em Goiás (Fialgo) e a Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário de Goiás Fundação Goiás inauguraram, em 2011, a sede própria da Casa do Algodão. O espaço destinado ao cotonicultor goiano oferece serviço especializado e abriga os escritórios das entidades envolvidas na cadeia produtiva do algodão goiano e o mais novo Laboratório de Classificação Visual e HVI do Brasil. Segundo o gerente de Instrumentos de Fibra da Uster (empresa fabricante das máquinas HVI), David McAlister, o laboratório goiano é considerado o melhor laboratório privado do mundo. Com a propriedade de quem visita anualmente mais de 50 laboratórios em todo o mundo, McAlister comentou que o empreendimento goiano pode ser considerado referência na área. O Laboratório de Classificação está em total funcionamento desde o início de junho de 2011 e já classificou fibras produzidas em todas as regiões produtoras de Goiás. A estimativa é que até o final de dezembro sejam analisadas cerca de 250 mil amostras de algodão produzido na safra 2010/2011. Marco Aurélio/Casa do Algodão Produtividade, precocidade, resistência a doenças e pragas, tolerância a herbicidas e qualidade da fibra. Estas são algumas das características das variedades pesquisadas pela equipe da Embrapa Algodão nas áreas experimentais da Fundação Goiás, em Santa Helena de Goiás. Os trabalhos desenvolvidos na entidade em 2011 buscam atender às demandas do produtor no que diz respeito ao desenvolvimento de variedades, ao potencial produtivo, à resistência a doenças, às características tecnológicas da fibra, entre outros benefícios. Além das novas variedades, os estudos também foram voltados ao manejo contra insetos, pragas e doenças, como é o caso do percevejo castanho inseto Área de pesquisa na Fundação Goiás Commodities e câmbio Em 2011, os produtores de algodão vivenciaram oscilações de preços da pluma, crises na Europa e nos Estados Unidos e a desvalorização do real frente ao dólar. A moeda americana saltou de R$ 1,60 para acima de R$ 1,90 e causou um reboliço no mercado das commodities agrícolas no Brasil e no mundo. Atualmente, ela é encontrada a R$ 1,77. Segundo especialistas, este cenário econômico pode interferir no comércio de algodão. Isto porque, de hábito subterrâneo que ataca o algodoeiro, causando danos e prejuízos às lavouras e do bicudo do algodoeiro, para os quais o programa de controle e supressão tem sido aplicado sistematicamente nas lavouras goianas. O adensado também teve seu grau de importância na safra 2010/2011, representando 14% do total plantado no estado. Seu custo de produção por hectare, conforme levantamento feito junto aos cotonicultores, foi 28,37% menor se comparado ao custo do plantio convencional, tendo destaque a redução dos custos com defensivos e fertilizantes. O objetivo agora é aprimorar a modalidade de produção, dando ênfase ao planejamento, ao manejo e ao sistema de colheita. se a crise na Europa se agravar, pode haver uma demanda maior pelos produtos sintéticos, que ficariam com os preços mais competitivos devido ao valor do petróleo, que pode ser afetado. Mas, por outro lado, a alta do dólar favoreceria a exportação, pois significaria maior renda na hora de vender para outros países, uma vez que cerca de 60% a 70% do custo de produção da safra 2011/2012 já foi adquirido pelo produtor ainda quando o valor do dólar estava baixo. MC Photofilmes 6 7

5 PRODUTOS E FATOS Área plantada e produção crescem A safra 2011/2012 contará com crescimento tanto da área plantada quanto da produção de grãos em Goiás, segundo a pesquisa de intenção de plantio feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgada em novembro. A área plantada deve crescer em 4,7%, para 4,307 milhões hectares, e a produção deve aumentar em 1,7%, para 16,406 milhões de toneladas, na comparação com a safra anterior. Já no País, apesar do aumento de área plantada previsto para a safra 2011/2012, a produção deve cair em comparação com o verificado no ano passado, devido à previsão de queda na produtividade da soja e do milho, grãos com o maior peso na agricultura brasileira. Essa redução acontecerá principalmente porque a safra 2010/2011 foi recorde, ou seja, a base de comparação é elevada. (O Popular) J. Renê/MC Photofilme Receita maior em 2012 A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) estima que 700 mil toneladas da safra 2011/2012 de algodão já estejam vendidas por meio dos negócios antecipados. Isto é praticamente o mesmo volume registrado em outubro de A boa notícia é que a rentabilidade deve ser maior, com os preços mais elevados, fixados em torno de 27%. O presidente da associação, Sérgio De Marco, acredita que a remuneração mais alta tende a aumentar o interesse por aumento de plantio da pluma no Brasil. Além disso, as perspectivas altistas de preços puxados pela China prometem aquecer o mercado com mais compras da pluma. Por esta razão, a Abrapa espera que o cultivo cresça 6%, para 1,4 milhão de hectares. Essa área maior deve resultar na colheita de 2,1 milhões de toneladas. (Valor Econômico) Reforma agrária O Ministério do Desenvolvimento Agrário pretende investir, ainda neste ano, R$ 930 milhões para a aquisição de terras a assentados da reforma agrária, diz o ministro da pasta, Afonso Florence. Do orçamento deste ano, foram gastos R$ 530 milhões na compra de terras de interesse de 10 mil famílias. Está no Congresso proposta do governo para a liberação de crédito suplementar de R$ 400 milhões para assentamentos. (Brasil Econômico) Seguro rural terá verba complementar O governo resolveu liberar um adicional de R$ 120 milhões para pagar o subsídio oficial obrigatório ao seguro rural, um dos principais instrumentos de garantia de renda no campo. Dos R$ 406 milhões reservados para o mecanismo em 2011, apenas R$ 132 milhões haviam sido liberados até agora. O restante permanecia bloqueado dentro do contingenciamento linear de 35% imposto pela equipe econômica ao orçamento do Ministério da Agricultura. O limite máximo de gastos permitidos pelo governo em 2011 estava fixado em R$ 198 milhões. Neste ano, o governo pagou outros R$ 163 milhões do orçamento de 2010, atrasados em função de um bloqueio de verbas semelhante. Investimentos na cooperativa agrícola O BNDES vai remanejar R$ 1 bilhão do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) para o Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), que está temporariamente sem receber pedidos de crédito. A autorização, aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), determina que pelo menos 80% do dinheiro seja usado no financiamento de capital de giro As vendas de fertilizantes e defensivos agrícolas devem bater recordes históricos neste ano. Os dados da Associação Nacional para a Difusão de Adubos (Anda) mostram que as entregas ao consumidor final de janeiro a outubro deste ano somaram 23,896 milhões de toneladas, volume 19,1% superior ao observado em igual período do ano passado. As entregas neste ano devem atingir volume recorde, das cooperativas na safra agrícola 2011/2012. A súmula do voto diz que, para equilibrar a oferta de crédito com a demanda, a taxa de juros do Procap-Agro foi elevada de 6,75% para 9,5% ao ano nas operações contratadas a partir de 1º de novembro de O Prodecoop foi criado com o objetivo de modernizar a agroindústria e valorizar a produção agrícola das cooperativas, de modo a possibilitar o crescimento das exportações do setor. Vendas de defensivos e fertilizantes devem ser recordes superando as 24,516 milhões de toneladas do ano passado e as 24,608 milhões registradas em As indústrias de defensivos agrícolas também preveem faturamento recorde neste ano, na casa dos R$ 15 bilhões. Os dados preliminares até outubro mostram que o setor obteve uma receita de R$ 10,199 bilhões, valor 10% acima do observado em igual período do ano passado. 8

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