A FUNÇÃO SIMPLEX PARA O SOFTWARE R: ensino e análise. THE SIMPLEX FUNCTION FOR R SOFTWARE: teaching and analysis

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A FUNÇÃO SIMPLEX PARA O SOFTWARE R: ensino e análise. THE SIMPLEX FUNCTION FOR R SOFTWARE: teaching and analysis"

Transcrição

1 A FUNÇÃO SIMPLEX PARA O SOFTWARE R: ensino e análise THE SIMPLEX FUNCTION FOR R SOFTWARE: teaching and analysis Mateus Pimenta Siqueira Lima 1 ; Cássia de Souza Santos; Eric Batista Ferreira 3 ; Andrea Cardoso 4 1 Graduando em Matemática Licenciatura, Instituto de Ciências Exatas, Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG), mateuspimenta-2007@hotmail.com 2 Graduanda em Matemática Licenciatura, Instituto de Ciências Exatas, Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG), cassiaunifal@yahoo.com.br 3 Docente do programa de Pós-graduação em Estatística Aplicada e Biometria, Instituto de Ciências Exatas, Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG), eric.ferreira@unifal-mg.edu.br Resumo 4 Docente do curso de Matemática, Instituto de Ciências Exatas, Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG), eric.ferreira@unifal-mg.edu.br Recebido em: 02/02/ Aprovado em: 07/04/ Disponibilizado em: 15/07/2015 A Pesquisa Operacional é um método científico de tomada de decisão, sendo muito requisitada nos últimos anos e tem como uma de suas principais ferramentas o estudo da Programação Linear. A Programação Linear é uma formulação matemática que determina um montante fixo de recursos que satisfaça certa demanda de tal modo que uma função-objetivo seja otimizada e ainda satisfaça a outras condições pré-definidas pelo problema. Diante do rol de softwares disponíveis para tratar problemas e típicos de Pesquisa Operacional, figuram centenas de nomes. Entretanto, a maior parte destes softwares é de uso proprietário, ou seja, seu código não é livre e sua utilização acontece mediante pagamento. Tais características limitam seu uso em instituições públicas de ensino e/ou pesquisa. O presente trabalho descreve em detalhes o método Simplex e como a função pode ser programada em linguagem R visando o ensino e análise de problemas da Pesquisa Operacional e otimização. Palavras chave: Pesquisa Operacional. Software Livre. Programação Linear. Abstract Operations Research is a scientific method of decision making, being much in demand in recent years and has as one of its main tools to study the Linear Programming. Linear Programming is a mathematical formula that determines a fixed amount of resources that satisfy some demand so that an objective function is optimized and still satisfy the other conditions pre-defined problem. Given 2

2 the list of software available to address issues and topics of Operational Research, included hundreds of names. However, most of these software is proprietary use, ie your code is not free (the user has no access) and its use (full or partial) happens upon payment. These characteristics limit their use in public education and/or research. This paper describes in detail the Simplex method and how a function can be programmed in R language aimed at teaching and problem analysis and optimization of Operational Research. Keywords: Operational Research. Free Software. Linear Programming. 1. Introdução A Pesquisa Operacional (PO) é uma ciência que objetiva fornecer ferramentas quantitativas ao processo de tomada de decisões. É constituída por um conjunto de disciplinas isoladas, tais como Programação Linear, Teoria das Filas, Simulação, Programação Dinâmica, Teoria dos Jogos, entre outras. No conjunto de disciplinas que é constituída, tem-se a Programação Linear, que é uma técnica de planejamento que vem se constituindo como uma das mais poderosas em quase todo ramo da atividade humana. Seus benefícios são exatamente aqueles procurados por qualquer empresa: diminuição dos custos e aumento dos lucros. A sobrevivência de empresas é dependente da busca de vantagens competitivas em relação a suas concorrentes, para criarem atividades diferenciadas com maior eficiência e menor custo. Dentro da Programação Linear pode-se destacar o método simplex, que é uma técnica utilizada para se determinar, numericamente a solução ótima para um determinado modelo. O uso de softwares para a resolução de Problemas de Programação Linear é indispensável, pois a maioria dos problemas podem apresentar funções de várias variáveis, o que tornaria quase impossível resolver tal problema com papel e caneta. Mas muitos desses softwares apresentam código fechado e deixam de apresentar uma solução de forma didática para o usuário. Portanto o objetivo desse trabalho é apresentar a construção da função simplex no software R que é um software livre, sendo essa função de caráter didático e analítico do método simplex por trazer todos os quadros passo a passou do método auxiliando tal usuário a fim de conferir seus cálculos, e esta função fará parte de um pacote denominado PO.pt (Pesquisa Operacional em português), destinado para a disciplina de Pesquisa Operacional a fim de atender as necessidades de cursos de graduação que utilizam tal método em suas disciplinas. 3

3 2 Referencial Teórico O termo Pesquisa Operacional (PO) designa uma área do conhecimento que consiste no desenvolvimento de métodos científicos de sistemas complexos, com a finalidade de prever e comparar estratégias ou decisões alternativas, cujo objetivo é dar suporte à definição de políticas e determinação de ações (CARDOSO, 2011). Porém, outras definições de Pesquisa Operacional podem ser encontradas na literatura. Para Ehrlich (1982), Pesquisa Operacional é uma metodologia de estruturar processos aparentemente não estruturados por meio da construção de modelos. Utiliza um conjunto de técnicas quantitativas com o intuito de resolver os aspectos matemáticos dos modelos. Já para Sacomano et al. (2004) é a aplicação do método científico, por equipes interdisciplinares a problemas que dizem respeito ao controle de sistemas organizados (homem-máquina), com a finalidade de obter as soluções que melhor satisfaçam aos objetivos da organização, como um todo. Embora haja discordâncias sobre sua definição, sua origem é bem conhecida. Durante a Segunda Guerra Mundial, um grupo de cientistas foi convocado na Inglaterra para estudar problemas de estratégia e de tática associados com a defesa do país. O objetivo era decidir sobre a utilização mais eficaz de recursos militares limitados. A convocação deste grupo marcou a primeira atividade formal de pesquisa operacional. Desenvolveram então a ideia de criar modelos matemáticos, apoiados em dados e fatos, que lhes permitissem perceber os problemas em estudo, simular e avaliar o resultado hipotético de estratégias bem como propor decisões alternativas. Em 1941 a Inglaterra inaugura a Seção de Pesquisa Operacional do Comando da Força Aérea de Combate para trabalhar com problemas de operações de guerra, manutenção e inspeção de aviões, melhoria da probabilidade de destruição de submarinos, controle de artilharia antiaérea, dimensionamento de comboios de frota, entre outros (CARDOSO, 2011). Os resultados positivos conseguidos pela equipe de pesquisa operacional inglesa motivaram os Estados Unidos a iniciarem atividades semelhantes. Apesar de ser creditada à Inglaterra a origem da Pesquisa Operacional, sua propagação deve-se principalmente à equipe de cientistas liderada por George B.Dantzig, dos Estados Unidos, convocada durante a Segunda Guerra Mundial. Face ao seu caráter multidisciplinar, atualmente as contribuições da PO (Pesquisa Operacional) estende-se por praticamente todos os domínios da atividade humana. Os ramos mais importantes desenvolvidos em PO são: Programação Matemática, Programação Linear, Análise Estatística, Programação Não Linear, Teoria dos Jogos, Programação Dinâmica, Teoria das Filas, Programação Inteira, Simulação, Otimização Global e Gestão de estoques. 4

4 Segundo Gouveia (2005), nesse sentido a Pesquisa Operacional é utilizada com ferramenta para estudar operações envolvidas nas atividades empresariais, com objetivo de oferecerem aos gestores resultados quantitativos que auxiliem na tomada de decisões a partir da criação de modelos que permitem a simulação e avaliação de alternativas de ação que possam ser implantadas de modo a alcançar vantagens competitivas. Resumidamente, podemos dizer que o objetivo principal da PO é determinar a programação otimizada de atividades ou recursos, fornecendo um conjunto de procedimentos e métodos quantitativos para tratar de forma sistematizada problemas que envolvam a utilização de recursos escassos. Para apoiar a tomada de decisão, a PO busca a solução de problemas que podem ser representados por modelos matemáticos (CARDOSO, 2011). 2.1 Programação Linear Segundo Lisboa (2002), o problema de programação linear (PPL) é utilizado para otimizar (maximizar ou minimizar) uma função linear de variáveis, chamada de função objetivo, sujeita a uma série de equações ou inequações lineares, chamadas restrições. A formulação do problema a ser resolvido por programação linear segue alguns passos básicos. deve ser definido o objetivo básico do problema, ou seja, a otimização a ser alcançada. Por exemplo, maximização de lucros, minimização de custos, de perdas, de tempo; para que esta função objetivo seja matematicamente especificada, devem ser definidas as variáveis de decisão envolvidas. Por exemplo, número de máquinas, a área a ser explorada, as classes de investimento à disposição, etc. Normalmente, assume-se que todas estas variáveis possam assumir somente valores positivos; estas variáveis normalmente estão sujeitas a uma série de restrições, geralmente representadas por inequações. Por exemplo, quantidade de equipamento disponível, tamanho da área a ser explorada, capacidade de um reservatório, exigências nutricionais para determinada dieta, etc. Todas essas expressões, entretanto, devem estar de acordo com a hipótese principal da programação linear, ou seja, todas as relações entre as variáveis devem ser lineares. Isto implica proporcionalidade das quantidades envolvidas. 5

5 O problema geral de programação linear pode ser definido por, Maximizar (minimizar) Sujeito a Em que são as restrições, são as restrições do problema j=1,...n são os coeficientes da função objetivo, são os coeficientes das restrições, k=1,...n são as variáveis do problema, e ~ é de = ou de ou. O desenvolvimento de um método (ou algoritmo) que determine a solução de um PPL torna necessária a redução do problema a uma forma tal que permita a aplicação direta deste algoritmo. No caso de programação linear, o algoritmo mais utilizado é o Simplex. Para que o Simplex seja aplicado, é fundamental reduzir o PPL à sua forma padrão, definida a seguir. De acordo com Bregalda, Oliveira e Bornstein (1988), o modelo de um PPL encontra-se na forma-padrão quando ele é formulado da seguinte maneira: Minimizar Sujeito a em que transformar restrições do tipo transformar restrições do tipo são chamadas variáveis de folga, quando são utilizadas para em igualdades; ou variáveis de excesso quando são utilizadas para em igualdades. 6

6 Em geral quando o problema de programação linear se apresenta em apenas duas variáveis, embora seja raro, ele pode ser resolvido através da solução gráfica, que se trata de analisar as restrições utilizando a função objetivo. 2.2 Resolução Gráfica de Problemas de Programação Linear Quando um problema de programação linear é dependente apenas de duas variáveis, a solução para tal problema pode ser construída graficamente, onde as variáveis e se tornam coordenadas gráficas para o problema. Segundo Taha (2008), o processo gráfico inclui duas etapas: Determinação da região de soluções viáveis; Determinação da solução ótima entre todos os pontos viáveis da região de soluções. Em primeiro lugar levamos em conta as restrições de não negatividade e, em que o eixo horizontal e o eixo vertical representam as variáveis do problema. Assim, a não negatividade das variáveis restringe a área da região de soluções ao primeiro quadrante que se encontra acima do eixo e à direita de. Para se levarem em conta as demais restrições, em primeiro lugar substitua cada desigualdade por uma equação e depois represente no gráfico a linha reta resultante localizando dois pontos distintos na mesma. Em seguida, considere o efeito da desigualdade. Tudo que ela faz é dividir o plano em dois semiplanos, um de cada lado da reta representada no gráfico. Só uma dessas duas metades satisfaz a desigualdade. Para determinar o lado correto, tome (0,0) como um ponto de referência. Se ele satisfizer a desigualdade, o lado no qual ele se encontra é a meia-região viável; caso contrário, viável é o outro lado. A aplicação do procedimento do ponto de referência a todas as restrições do modelo produz as restrições. A região de soluções viáveis do problema representa a área do primeiro quadrante na qual todas as restrições são satisfeitas simultaneamente. Considere o exemplo que apresenta o gráfico do conjunto de soluções viáveis de um determinado problema de maximização. 7

7 Maximizar Sujeito a Figura 1: Espaço de soluções do problema Fonte: Os autores Onde as restrições (1), (2), (3), (4),(5) e (6) retas no gráfico da Figura 1. A região viável da Figura 1 é delimitada pelos segmentos de reta que unem os pontos A, B, C, D, E e F. Qualquer ponto dentro ou sobre o contorno do espaço ABCDEF é viável. Como a região viável ABCDEF consiste em um número infinito de pontos, precisa-se de um procedimento sistemático para identificar a solução ótima. A determinação da solução ótima requer a identificar a direção na qual a função objetivo do problema aumenta (lembrando que é um problema de maximização). Um procedimento para identifica a direção na qual a função objetivo está aumentando está em encontrar a direção em que aponta o vetor gradiente da função objetivo, ou seja, e traçar retas perpendiculares a esse vetor a medida que ele aumenta. A solução ótima ocorre no ponto C, que é o ponto na região de 8

8 soluções além do qual qualquer aumento adicional levará z para fora dos contornos ABCDEF, como descrito na Figura 2. Figura 2: Solução do Problema de Maximização Fonte: Os autores Os valores de e relacionados com o ponto ótimo C são determinado pela resolução das equações relacionadas com as retas (1) e (2). A solução é e com Uma característica importante da solução de Problemas Lineares é que ela sempre está relacionada com um ponto extremo da região de soluções, O Teorema que afirma isso é: Teorema do Ponto Extremo: Se um problema de programação linear admitir solução ótima, então pelo menos um ponto extremo (vértice) do conjunto de pontos viáveis é uma solução ótima do problema. Se por acaso, a função objetivo for paralela a uma restrição. Por exemplo, se a função objetivo for, que é paralela à restrição (1), a solução ótima ocorre no ponto extremo C ou no ponto extremo D. Na verdade, qualquer ponto sobre segmento de reta CD será uma alternativa ótima. Para problemas de minimização, o procedimento para a resolução de forma gráfica funciona semelhante ao anterior. Inicialmente, encontre a área da região viável de acordo com as restrições do problema. No momento de encontrar o vetor gradiente da função objetivo, como estamos em um problema de minimização, então queremos o ponto onde vamos gerar um menor valor para a função 9

9 objetivo, então basta traçar o vetor gradiente no sentido negativo, levando-o no ponto (0,0), e logo após traçar retas perpendiculares a esse vetor no sentido que ele decresce. A solução para o problema é o ponto onde qualquer decréscimo a mais da função objetivo levará z para fora do contorno em destaque que é a região viável para o nosso problema. Observe o exemplo. Minimizar Sujeito a Então efetuando todo o processo de encontrar as retas associadas às restrições e verificando as desigualdades das restrições para encontrar a região viável, chega-se a resolução gráfica, ilustrada na Figura 3. Figura 3: Resolução do problema de minimização Fonte: Os autores De acordo com a figura 3, podemos ver que a solução ótima ocorre no ponto (470.59, ), que é o ponto na região de soluções além do qual qualquer decrescimento adicional levará z para fora do contorno em destaque que é a região viável do nosso problema. 10

10 Os valores de e relacionados com o ponto ótimo (470.59, ) são determinado pela resolução das equações relacionadas com as retas (1) e (2). A solução é e com. 2.3 O uso de softwares na Pesquisa Operacional No rol de softwares disponíveis para tratar problemas e tópicos da Pesquisa Operacional, figuram centenas de nomes. Dentre os mais utilizados estão, segundo IGNÁCIO e FERREIRA FILHO, (2004): Solver (macro dos softwares Excel e BrOffice Calc); AMPL (A Modeling Language for Mathematical Programming); TORA (Toolkit for Oracle); AIMMS (Advanced Integrated Multidimensional Modeling Software); GAMS (General Algebraic Modeling System); Xpress Mosel (FICO Xpress Optimization Suite); MPL Modeling System (Mathematical Programming Language); OPL studio (Optimization-based analytical decision support applications); Lindo (Linear Optimization Models); Lingo (Optimization Modeling Software for Linear, Nonlinear, and Integer Programming). Entretanto, a maior parte destes softwares é de uso proprietário, ou seja, seu código não é livre (o usuário não tem acesso) e sua utilização (total ou parcial) acontece mediante pagamento. Tais características limitam seu uso em instituições públicas de ensino e/ou pesquisa. Entre os citados anteriormente, um dos mais utilizados é o Solver, que é um software de uso gratuito, quando se utiliza no modelo BrOffice, e pago quando se utiliza o Office. Porém quanto no BrOffice tanto no Office, esses softwares apresentam uma característica em comum de não ser de código livre, o que faz com os usuários não tenham a liberdade de aperfeiçoarem tais softwares. O Solver do Excel apresenta a resolução de problemas de programação linear como ilustrado na Figura 4. O que se pode notar é que a solução para tal problema é. Estes são os valores ótimos para o problema de maximização com o valor da função objetivo igual a

11 Figura 4: Resolução de modelo de P.L. no Solve Fonte: Os autores O software Solver para resolução de modelos de Programação Linear apresenta uma estrutura exemplificada da solução, porém quando voltado para o ensino, o usuário não sabe como se chegou a tal solução. Outro software que se pode exemplificar é o Lindo, só que um problema desse software é que ele não é gratuito, e o código dele também é fechado ao usuário. Um exemplo de resolução de problemas de Programação Linear pelo Lindo é ilustrado na Figura 5. Figura 5: Resolução me modelo de P.L. no Lindo Fonte: Os autores 12

12 Podemos perceber que a solução para tal problema é e o valor da função objetivo é igual à 26,777. Ele também apresenta o número de iterações necessárias para solucionar o problema, que neste problema foram 2 iterações. Além de um software matemático e estatístico, o software R é um ambiente de programação baseado na linguagem S. Das principais vantagens de tal software, destacam-se as características de ser livre, de código aberto e totalmente gratuito (R DEVELOPMENT CORE TEAM, 2011). Não é surpreendente, portanto, que o R seja um dos softwares estatísticos mais utilizados nos dias de hoje. O software R conta com alguns pacotes que tratam tópicos da Pesquisa Operacional, a saber: orloca - Operations Research LOCational Analysis models (PALACIN; MARQUEZ, 2014); linprog - Linear Programming/Optimization (HENNINGSEN, 2012); quadprog - Functions to solve Quadratic Programming Problems (WEINGESSEL, 2013); BB - Nonlinear Equations and High-Dimensional Nonlinear Objective Function (VARADHAN; GILBERT, 2009); boot - Bootstrap Functions (CANTY; RIPLEY, 2013); kernlab - Kernel Methods (KARATZOGLOU et al., 2004); limsolve - Linear Inverse Models (SOETAERT; MEERSCHE; OEVELEN, 2009); LowRankQP - Low Rank Quadratic Programming Problems (ORMEROD; WAND, 2012); rcdd - Computational Geometry (GEYER; MEEDEN, 2014); Rglpk - R/GNU Linear Programming Kit Interface (THEUSS; HORNIK, 2014), dentre outros. Dois pacotes dos citados anteriormente, os quais pode-se exemplificar, que resolvem problemas de Programação Linear, são o linprog e o Rglpk. Na Figura 6, é apresentado um exemplo de um modelo de programação linear (P.L.) resolvido pelo pacote linprog - Linear Programming/Optimization. O problema trata de bois e vacas e é encontrado no help da função linprog no software R. 13

13 Figura 6: Resolução de modelo de P.L. no linprog Fonte: Os autores Pode-se notar que a solução para tal problema é a quantidade de vacas igual a 44 e bois iguais a 24, o que faz a função objetivo obter um máximo de Esse pacote no R também nos da o número de iterações que foram necessárias para determinar tal solução que no caso são 2. Este pacote nos dá uma solução mais detalhada para a análise, mas em relação ao ensino, ele não nos dá um detalhamento de todos os quadros da resolução via método simplex, como é ensinado nas salas de aula na disciplina de Pesquisa Operacional. O Rglpk - R/GNU Linear Programming Kit Interface faz uma interface com o software Excel, utilizando a macro Solver do Excel para fazer determinados cálculos, o qual é ilustrado na figura 7, que no caso é um problema de maximização que está contido no help da função, e esse exemplo é do tipo, Minimizar $z = 2x_1 + 4x_2 + 3x_3$ Sujeito a 14

14 Figura 7: Resolução de modelo de P.L. no Rglpk Fonte: Os autores Podemos notar que a solução para tal problema é de, o que faz a função objetivo obter um máximo de 76,666. O mesmo apresenta um status que no caso determina se a solução é a mais ótima possível que se pode obter. Sendo igual a 0 significa que a solução a mais ótima possível que se pode obter. Vemos que a são dada pelo Rglpk é mais simples, mas não há um detalhamento dos quadros do método simplex, o que o torna desaconselhado para o ensino. 2.4 Software livre O termo Software Livre se refere aos softwares que são fornecidos aos seus usuários com a liberdade de executar, estudar, modificar e repassar (com ou sem alterações) sem que, para isso, os usuários tenham que pedir permissão ao autor do programa. Em geral, Software Livre se assemelha a domínio público, embora haja certas diferenças, apesar de que Software de Domínio Público é também Software Livre. Atualmente os softwares livres estão sendo implantados em grande parte das empresas no Brasil e também no mundo. Isso é possível por que a maioria de suas distribuições é livre, ou seja, gratuitas e por oferecer os mesmos desempenhos de um software normal do segmento. Especialistas em segurança em GNU/Linux, afirma ser mais seguro usar software livre, pois é possível modificar o sistema de acordo com as necessidades de cada um (FIGUEREDO et al., 2005 apud MARCELO, 2004). 15

15 Quando é um caso de software com o código fonte fechado ou proprietário, o usuário não tem informações sobre o programa, além de pagar, na maioria dos casos altíssimos custos com licenças por ele exigido. Mais precisamente, Software Livre se refere a quatro tipos de liberdade para os usuários do software, definidas pela Free Software Foundation: A liberdade de executar o programa para qualquer propósito (liberdade no. 0); A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo para as suas necessidades (liberdade no. 1). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade; A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade no. 2); A liberdade de aperfeiçoar o programa e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade no. 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade. As vantagens do software livre são inúmeras a implementação de um sistema pode sair muito mais barata do que a implementação de sistemas proprietários. O uso do software aberto é mais seguro, pois a tecnologia não depende de terceiros. Como acontece com alguns bancos, a chave da segurança não fica na mão do fabricante do software e sim do próprio banco (FIGUEREDO et al., 2005, apud MARCELO, 2004). 2.5 Software R O R é uma linguagem e ambiente de computação estatística e construção de gráficos, sendo considerada uma variante da linguagem S (Laboratórios Bell, desenvolvida por John Chambers e seus colegas). Surge pela criação da R Foundation for Statistical Computing, com o objetivo de criar uma ferramenta gratuita e de utilização livre, para análise de dados e construção de gráficos. O R é compatível com diversas plataformas: UNIX, Windows e MaCOS e permite a ligação de interfaces de diferentes formatos: Excel, Access, SPSS, SAS, SQL Server. Sendo fonte aberta, permite ao utilizador alterar funcionalidades existentes, bem como criar novas funcionalidades para responder aos seus problemas específicos de forma mais eficaz. Isso é possível graças à possibilidade de o R se estender a partir de um crescente conjunto de livrarias (packages) que 16

16 podem ser acessadas pelo utilizador, entre outras. Além dos procedimentos estatísticos ele permite operações matemáticas, e manipulação de vetores e matrizes, bem como construção de gráficos. Apesar de existirem muitas facilidades de ajuda na comunidade de utilizadores do R, este tipo de linguagem não tem suporte técnico assegurado (CAMPOS; SOUZA, 2009). 2.6 O Ensino de Pesquisa Operacional No Brasil, existem vários cursos que utilizam Pesquisa Operacional (PO) como uma disciplina, dentre eles estão: Sistema de Informação, Engenharia de Produção, dentre outras engenharias, Ciência da Computação, Administração, Matemática, dentre outros. Na Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG), essa disciplina compõe a dinâmica apenas dos cursos de Licenciatura em Matemática, e Ciência da Computação. Quando se fala em ensino de PO a atenção se volta, principalmente, para a modelagem, solução e análise de problemas decisórios, sendo que um estudo de caso completo corresponde à realização de experimentos numéricos com modelos lógico-matemáticos. Este experimento envolve o uso de fórmulas e técnicas matemáticas, que se não forem bem explicadas, corre o risco da não compreensão dos alunos. E essa modelagem permite que o aluno possa aprender passo a passo cada fase de construção da resolução de certo problema. Segundo Dávalos (2002), o ensino de PO deve dar ao estudante uma grande visão de modelagem, solução e análise de problemas decisórios a partir dos conhecimentos adquiridos nas disciplinas dos cursos, tais como Cálculo, Economia, Probabilidade e Estatística, Linguagens de Programação e aquelas que estão destinadas a dar a base teórica e aprofundamento dos problemas e sistemas típicos, abordados no ensino. O ensino usa a teoria onde o aluno torne-se construtor do próprio conhecimento, onde o professor deixa de ser o centro irradiador do conhecimento, e o aluno passa a ser o centro de construção desse conhecimento. Segundo Pimentel et al. (2014), o ensino matemático lúdico cria um ambiente atraente, servindo de estímulo para o desenvolvimento integral da criança, agindo como facilitador, colaborando para trabalhar bloqueios que os alunos apresentam em relação a alguns conteúdos matemáticos. No ensino de PO é muito utilizado o apelo visual com quem esta aprendendo, pois é importante o aluno saber o que está acontecendo em tal problema graficamente. Para problemas de 17

17 programação linear é muito importante quando os problemas apresentados são apenas de duas variáveis é possível resolvê-los pelo método gráfico. Quando o problema apresenta mais de duas variáveis existe a necessidade de utilizar métodos algébricos para resolvê-los. No caso de programação linear, utiliza-se o método simplex, que é um método trabalhoso por exigir muitos cálculos. Pela complexidade, o simplex necessita de métodos iterativos para a sua resolução, pois a exigência de muitos cálculos faz com que o método seja de alto índice de fonte de erro. Por isso é importante ter softwares a disposição para auxiliar o ensino. 3 Metodologia O presente trabalho faz parte de um projeto maior que é um pacote no software R para o ensino de Pesquisa Operacional, que abordará os principais tópicos da ementa da disciplina que são: O Método Simplex, Programação Inteira, Análise de Sensibilidade e Problemas de Transporte. O projeto maior contou com três Iniciações Científicas, um Trabalho de Conclusão de Curso, e um Programa de Iniciação Científica Junior. Particularmente, o presente trabalho trata do desenvolvimento da função simplex, a qual apresenta importante ramo da disciplina de Pesquisa Operacional, pois em quase todos os outros tópicos da disciplina utilizam o método para solucionar problemas. O método utilizado é descrito a seguir, sendo dividido em duas etapas: (3.1) Problemas na forma padrão: que contém apenas restrições do tipo " "; (3.2) Problemas que não estão na forma padrão, que contém restrições do tipo " " ou "=". 3.1 O método Simplex na forma padrão O Simplex pode ser entendido como um algoritmo cuja finalidade é gerar soluções básicas viáveis cada vez melhores (BREGALDA et al., 1988). Em vez de enumerar todas as soluções básicas do PPL, o método Simplex investiga, de forma iterativa, somente algumas dessas soluções, potenciais candidatas à solução ótima (TAHA, 2008). De acordo com Cardoso (2011), o método Simplex é um procedimento algébrico que fornece a solução exata de qualquer PPL em um número finito de iterações. O método é composto por critérios específicos para escolha da solução que melhorem o desempenho do modelo e de um teste de otimalidade. É também capaz de indicar se o problema tem solução ilimitada, se não tem 18

18 solução ou se possui infinitas soluções. Tais características permitem sua implementação em algoritmos extremamente rápidos e eficientes, possibilitando a soluções de problemas com centenas de variáveis de decisão. Atualmente extensões do método são capazes de analisar sistemas com centenas de milhares de variáveis. O método foi desenvolvido pelo matemático americano George Dantzig em 1947, e resultou em uma economia de bilhões de dólares para a indústria e o governo americano. Taha (2008) afirma que os cálculos do método Simplex são particularmente tediosos, repetitivos e, acima de tudo, maçantes. Esse autor diz ainda que os programas de computador são ferramentas indispensáveis para o usuário do Simplex. O algoritmo Simplex Considerando o sistema de inequações escrito na forma matricial como Simplex segue o seguinte algoritmo (ARENALES et al., 2007):\\, o método Fase I: Determine inicialmente uma partição básica factível básicos e não-básicos: e. Os vetores das variáveis básicas e não-básicas são, respectivamente: de vetores de índices e Fase II: Início da iteração Simplex Passo 1: Cálculo da solução básica Passo 2: Cálculo dos custos relativos 2.1) Vetor multiplicador simplex 2.2) Custos relatives 19

19 2.3) Determinação da variável a entrar na base ( a variável Passo 3: Teste de otimalidade Se, então: pare, a solução na iteração atual é ótima. Passo 4: Cálculo da direção simplex Passo 5: Determinação do passo e variável a sair da base Se, então pare, o problema não tem solução ótima finita: Caso contrário, determine a variável a sair da base pela razão mínima: A variável sai da base. Passo 6: Atualização: nova partição básica, troque a coluna de pela coluna de Nova matriz básica: Nova matriz não básica: Retorne ao Passo Os passos para o método simplex Os passos abordados a seguir referem-se a um P.P.L. de minimização. Para iniciar o Método Simplex necessita-se de uma solução básica viável inicial, a qual é um dos pontos extremos. Este método verifica se a presente solução é ótima. Se esta não for é porque um dos demais pontos extremos adjacentes (vértice) fornece valor menor para a função objetivo que a atual, quando o 20

20 problema considerado é de minimização. Ele então faz uma mudança de vértice na direção que mais diminua a função objetivo e verifica se este novo vértice é ótimo. O processo termina quando estando num ponto extremo, todos os outros pontos extremos adjacentes fornecem valores maiores para a função objetivo. Portanto, a troca de vértice, faz uma variável não básica crescer (assumir valor positivo) ao mesmo tempo em que zera uma variável básica (para possibilitar a troca) conservando a factibilidade do Problema de Programação Linear. Para isso, escolhe-se uma variável, cujo custo relativo é mais negativo (não é regra geral), para entrar na base, e as trocas de vértices são feitas até que não exista mais nenhum custo relativo negativo. A variável que sairá da base é aquela que ao se anular garante que as demais continuem maiores ou iguais a zero, quando se aumenta o valor da variável que entra na base (respeitando a factibilidade). O Método Simplex compreenderá, portanto, os seguintes passos: ii. i) Achar uma solução factível básica inicial; ii) Verificar se a solução atual é ótima. Se for, pare. Caso contrário, siga para o passo iii. iii) Determinar a variável não básica que deve entrar na base; iv) Determinar a variável básica que deve sair da base; v) Atualizar o sistema à fim de determinar a nova solução factível básica, e voltar ao passo Casos Especiais do Método Simplex Empate na entrada Quando houver empate na escolha da variável que entra na base, deve-se tomar a decisão arbitrariamente. A única implicação envolvida é que pode-se escolher um caminho mais longo ou mais curto para se chegar à solução ótima. Empate na saída Poderá ocorrer que durante a escolha de uma variável para sair da base, ter empate, isto é, duas ou mais variáveis se anulam com o crescimento da variável que está entrando na base. Neste 21

21 caso ocorre o que chama-se de degeneração (tem-se uma solução básica factível degenerada). A escolha também é arbitrária (uma das variáveis básicas assume valor zero). Tem-se então, que a mesma solução é obtida através de bases diferentes. Isso ocorre devido à hiper determinação de pontos extremos. 3.2 O método Simplex duas fases Nos problemas onde as restrições são do tipo (menor ou igual) é sempre possível obtermos uma submatriz (identidade) com o auxilio das variáveis de folga, e assim a solução inicial é óbvia. Porém, quando não se tem uma solução inicial óbvia, ou seja, não consegue-se uma submatriz base (identidade) assim é necessário um procedimento para desenvolvê-la. Isto ocorre quando o problema de Programação Linear tiver restrições de "=" (igualdade) e ou restrições do tipo (maior ou igual). Exemplo: Maximizar Sujeito a Passando o problema para a forma padrão, termos: Minimizar Sujeito a Portanto, não tem solução inicial óbvia. Como obter a solução inicial? Para resolvê-lo utiliza-se um procedimento chamado Fase 1 do Método Simplex, que consiste em explorar um problema auxiliar, equivalente ao PPL inicial, com região factível ampliada. 22

22 Introdução das variáveis artificiais É introduzido no problema de programação linear (já na forma padrão) variáveis artificiais nas restrições do tipo "=" e " ". No exemplo anterior: Minimizar Sujeito a Esse problema de programação linear é denominado relaxado ou artificial, ou seja, a região factível é ampliada. No quadro a seguir. Obtêm uma solução inicial óbvia fazendo-se, com Diz-se que as restrições: e. a) b) Foram relaxadas pois: a) Se e então Se e então 23

23 b) Se Se então então Consequentemente relaxou-se o conjunto das restrições (ampliou-se esse conjunto), como é visto na figura 8. Figura 8: Conjunto de soluções ampliado Fonte: Os autores O Método Simplex duas fases resolve o problema de programação linear relaxado (ou auxiliar) até zerar as variáveis artificiais (Fase 1), obtendo assim uma solução factível para o problema de Programação Linear inicial, podendo ser a solução ótima caso não exista custo relativo negativo (Fase 2). Observações: 1) O Problema de Programação Linear inicial tem solução factível se as variáveis artificiais se anularem. Problema de Programação Linear inicial na forma padrão: minimizar sujeito a (1) Problema de Programação Linear relaxado: minimizar sujeito a (2) Problema de Programação Linear inicial tem solução ótima se, e somente se, De (1) tem-se 24

24 De (2) tem-se Então: se, e somente se,. 2) Seja o problema original de maximização ou de minimização, o problema auxiliar sempre será de minimização; 3) O problema auxiliar é sempre viável (sempre admite solução); 4) Se atingirmos a solução ótima com as variáveis artificiais diferentes de zero, portanto com o valor da função objetivo artificial diferente de zero, o problema original é um problema inviável. A função objetivo artificial é formada pela soma das variáveis artificiais, ou seja: com 4 Resultados e discussão Esse tópico se destina à explicação detalhada do código resultante da execução do presente trabalho. Nele, serão explicadas linha a linha todas as ações do algoritmo proposto para a resolução de problemas de otimização via simplex. A todo instante, o leitor será remetido ao Apêndice, que contém todo o código na íntegra. Para utilizar a função simplex, o usuário deve informar primeiramente os coeficientes da função objetivo na forma de vetor denominado ob, no comando matrix os coeficientes das restrições denominado cr seguida da ordem da matriz, um vetor contendo as restrições denominado r, um vetor direcao informando sequencialmente se as restrições são do tipo " ", " " ou "=" se é um problema de maximização pelo comando lógico true ou false em maiúsculo pelo comando max. Além disso, o usuário poderá optar pela resposta final, na qual ele terá três opções de saídas da mesma, sendo: saida=1 - visualização solução ótima sem os quadros da iteração; saida=2 - visualização do último quadro resposta; saida=3 - visualização de todas as iterações até a solução ótima. 25

25 Caso o usuário não insera nenhuma destas opções o código imprimirá como default a saida=3. Dessa forma, o usuário roda a função simplex da seguinte maneira: simplex(ob, cr, r, direcao, max, saida), para a visualização da resolução de um problema de programação linear. Para apresentação e visualização da utilização da função simplex, vamos ilustrar um exemplo inicialmente de problema de maximização que contenha somente restrições do tipo " ". Figura 9: Introduzindo os valores do problema de maximização Fonte: Os autores O código se inicia com a criação de uma função auxiliar, capaz de criar a matriz identidade de ordem n. Tal matriz será necessária mais adiante, no programa. O código dessa função pode ser visto nas linhas de 1 a 5 do Apêndice. A partir destes dados o R percorrerá o código da função simplex nas linhas 1 a 17, e nas linhas 7 a 12 verifica se há alguma restrição negativa (linha 7), se isso ocorrer na inequação, a desigualdade mudará se for " " passa a ser " " (linhas 8 e 9) e vice-versa, assim os coeficientes da restrição e a restrição são multiplicados por menos um (linhas 10 e 11), resumindo as equações e/ou inequações são multiplicadas por menos um. Esse caso foi verificado através de um problema testado durante a segunda parte da programação, problemas de minimização, em que é feito este processo. Desta forma foi orientado pela co-orientadora Andrea Cardoso em que todos os casos de restrição negativa a equação/inequação devem ser transformadas. Após esta verificação, na parte verificando a dimensão da matriz de restrições, o código irá criar a matriz para o quadro inicial, em que o número de restrições (nr) será a dimensão das linhas da matriz e o número de variáveis (nv) a dimensão das colunas através dos coeficientes de restrição (cr) informado pelo usuário (linhas 13 e 14). Nas linhas de 15 a 20 é feita a contagem de sinais "=", " " e " " para determinar quantas variáveis de folga, de excesso e artificiais serão necessárias. 26

26 Por ser um problema de maximização com restrições de " " a função simplex irá percorrer o código a partir linha 58 onde é verificado se as direções informadas estão de acordo com um problema de maximização, se ao verificar o vetor direção o número de = (ni) e o número de (mi) forem iguais à zero, ou seja, não constar nenhuma dessas restrições nesse vetor, confirma que é um problema de maximização e percorre somente esta parte do código. A partir da linha 24 é feito um quadro inicial com as informações dadas pelos usuários, sendo elas: a linha da função objetivo (ob) já transformada, as linhas dos coeficientes das restrições (cr) e coluna das restrições (r), já contendo as variáveis de folga. Para a construção deste quadro é requerida a função auxiliar identidade (Id), para criar a matriz identidade de acordo com o número de restrições. Cada parte do quadro foi colado juntamente com a matriz identidade e com um vetor numeric de zeros de acordo com o número de restrições, como ilustrado na Figura 10. Figura 10: Quadro inicial com todos os dados inseridos pelo usuário Fonte: Os autores A partir deste quadro, é feita uma lista, pois no software o comando lista oferece uma estrutura em que há possibilidade de agrupar dados diferentes (numérico, matrix, vetor, caractere, etc). Logo, ao inserir dados como a função objetivo que é um vetor, os coeficientes das restrições como matrizes e as restrições como vetor, foram agrupados juntamente com um vetor de zeros e a matriz identidade, e são colocados os nomes das linhas e colunas, permitindo também a iteração entre os quadros a partir do algoritmo simplex. Na lista foi atribuído para variáveis de folga, z para função objetivo, para variáveis e b para restrições (linhas 61 a 64), para colocar os índices nos nomes das variáveis de folga e variáveis será feito de acordo com o número de restrições (nr) e número de variáveis (nv) verificado pela dimensão da matriz (linhas 13 e 14), respectivamente. 27

27 A iteração do procedimento de otimização gera os quadros parciais do simplex (até seu quadro final) e alimenta a lista que poderá ser impressa pelo usuário ao final do processo (linhas 65 e 66). Para identificação da variável que entra e sai do quadro inicial para iteração do algoritmo simplex, esta ocorre nas linhas 67 e 68 onde a variável que entra (var.entra) da base é o índice de menor valor da linha da função objetivo já transformada, e em seguida é feita a divisão (div) entre a coluna das restrições pela coluna da variável que entra até a linha da função objetivo, assim o mínimo dessa divisão e sendo ela positiva vai ser a variável que sai (var.sai). Logo a primeira iteração é feita pelo escalonamento, em que após a identificação dessas variáveis onde os nomes são trocados, ou seja, a variável que entra na base ficará no lugar da variável que sai (linhas 71 a 74). A partir daí, o escalonamento será efetuado primeiro com a divisão da linha da variável que sai pelo número pivô na intersecção da linha da variável que sai e coluna da variável que entra. No exemplo em questão, a linha será dividida por 3. Após esta divisão, o escalonamento será desta linha pivotal (linha.esc) pelas demais linhas do quadro (linha 75 a 79). Assim o processo de escalonamento será percorrido enquanto houver na linha da função objetivo algum coeficiente negativo, caso não tenha mais a iteração encontrou a solução ótima aparecendo a solução de acordo com o solicitado no início. Para problemas de maximização que apresentem restrições do tipo e/ou = (linhas 23 a 57), podendo também conter restrições do tipo o código é resolvido através do Método Simplex das Duas Fases. Após o usuário introduzir as informações do problema no R console, conforme explicado anteriormente, é percorrido no código as linhas 13 a 21 para obter as dimensões dos componentes do quadro inicial. Nesta parte a partir do número de desigualdades e igualdades é que serão introduzidas as variáveis de folga, excesso e artificiais. Através da linha 23 é feita a verificação do vetor direção em que se o número de = (ni) e o número de (nmi) forem maiores que zero ele percorrerá esta parte do código para resolver por duas fases. Além disso, o problema exemplificado a seguir contém restrições negativas. Para situações como essa, o código possui uma proteção (linhas 7 a 12) que evita problemas de não convergência. Na fase 1 é feito o quadro inicial. Neste quadro estão contidos: (1) a matriz dos coeficientes de restrição; 28

28 (2) a matriz identidade que são as variáveis de folga e excesso, para os casos " " e " ", respectivamente; (3) a matriz identidade das variáveis artificiais; (4) vetor coluna das restrições juntamente com o número zero; (5) a linha da função objetivo transformada; (6) e (7) dois vetores linhas de repetição do número zero; (8) e (9) a linha da função objetivo artificial que são vetores de repetição do número zero de acordo com o número de variáveis, variáveis de folga e excesso e um vetor linha de repetição do número um de acordo com o número de variáveis artificiais mais o número zero. Figura 11: Esquema para montar o quadro inicial Método duas fases Fonte: Os autores Para construir a matriz 1 do esquema foram criadas a partir da função auxiliar mencionada neste relatório. Porém, neste caso precisaríamos somente de uma fração desta matriz, logo nas linhas 24 a 26 primeiramente é criada uma matriz identidade de acordo com o número de restrições, em seguida fi percorre o vetor direção e se houver e cria a matriz de acordo com a quantidade e sendo essa linha multiplicada por menos um novamente percorre o vetor direção e verifica se tem =. Caso tenha essa matriz identidade será particionada de acordo com o número de iguais que tiver. Após a criação desta matriz nas linhas 27 a 31 ocorre o agrupamento das partições deste quadro de acordo com as informações passadas pelo usuário. Assim, é feita uma lista desse agrupamento, onde são colocados os nomes das variáveis em questão, onde neste caso foi atribuído para variáveis artificiais. Observe a figura 12 para visualização deste quadro inicial. 29

29 Figura 12: Quadro inicial com todos os dados inseridos pelo usuário Fonte: Os autores Na fase 1, nas linhas de 32 a 38, é criada a primeira posição da lista de quadrados do simplex. Nesse momento, são nomeadas todas as colunas, de acordo com o número de variáveis originais presentes no problema, o número de variáveis de folga e excesso (slacks) e variáveis artificiais. Em seguida, são detectadas quais variáveis começam na base e seus nomes são atribuídos às linhas. Essa detecção é feita verificando-se quais colunas são formadas apenas pelos números 1 e 0, cuja soma é igual a 1, ou seja, são vetores unitários (linha 37). A primeira iteração desta fase ocorre em anular os coeficientes na função objetivo artificial (linhas 39 a 41). Isso é feito pela verificação nas colunas das variáveis artificiais onde obtiver zeros e uns, multiplicar a linha por menos um e somar com a linha da função objetivo artificial. Figura 13: Zerando os coeficientes das variáveis artificiais na linha da função objetivo artificial (za) Fonte: Os autores 30

30 Para o escalonamento, verifica-se primeiramente a entrada e saída das variáveis, a que sairá da base será a que tiver o menor coeficiente negativo (linha 45). Em seguida, será verificado o minímo da divisão da coluna das restrições pela coluna da variável que deverá entrar na base (linha 46) e assim definir qual sairá da base. Assim ocorre divisão pelo número pivô das linhas (mesma maneira para o caso anterior) e o escalonamento, escolhendo a linha pivotal (linha.esc) pelas demais linhas. Esse processo de escalonamento da fase 1 deverá ocorrer enquanto houver variáveis artificiais na base (linha 42). Assim o processo de saída e entrada da base será feito analisando para a função objetivo artificial. Quando não houver variáveis artificiais na base é retirada a linha da função objetivo artificial e as colunas referentes às variáveis artificiais. Isso é verificado na linha 54. Assim o processo de resolução para este caso segue para a fase II, onde o código percorre a parte de resolução de problemas com casos de " " (linhas 66 a 77), sem a necessidade de criar o quadro inicial, somente é feito o processo de iteração até a solução ótima. Na figura 14 o processo é descrito. Figura 14: Fase I e Fase II respectivamente Fonte: Os autores 31

31 O que ocorre na função simplex para problemas de minimização é que a função objetivo é transformada na linha 22, quando max=false, a função objetivo é multiplicada por menos um e assim torna-se um problema de maximização, e na solução final a solução ótima encontrada é multiplicada por menos um. No processo de programação dos tipos de saída da solução do problema (linhas 78 a 93), foi criado a partir do último quadro da iteração, onde é feita uma matriz em que é o vetor coluna do quadro final contendo as restrições (b) até a linha da função objetivo. Para problemas de minimização, a solução final (z) é multiplicada por menos um (linha 81). Logo, o código verifica se há variáveis de folga/excesso na base através da interseção entre os nomes das variáveis que estão na base com um vetor (q) que foi criado inicialmente para colocar nomes nas variáveis de folga/excesso (linha 21). Caso haja, elas são retiradas pois não fazem parte da solução final. Logo a solução final será somente as variáveis (x) que estão na base. Em um problema em que o número de variáveis é maior que o número de restrições, há uma proteção em que se as demais variáveis que não estão na base fazem parte da solução final e são iguais a zero. Por fim, após esta verificação a solução final é ordenação de todos as variáveis (x) e a função objetivo. Figura 15: Solução com saída 1 e solução com saída 2 respectivamente Fonte: Os autores 32

32 Figura16: Solução com saída 3 Fonte: Os autores Ao testar exemplos para visualização da função simplex, foram detectados alguns problemas na programação. Nas linhas 25 e 26, ao criar a fração da matriz identidade foi identificado um erro ao programar foi testado com um problema que tinha uma equação de restrição =. Ao testar problemas que não tinham essa restrição, surgiu que, ao fazer a fração da matriz, ela deixava de ser matriz e passava a ser vetor linha. Assim para construir o quadro inicial necessitava-se de ser matriz, e ao executar esta parte da função era identificado um erro lógico. Portanto, na linha 25 foi programado que se no vetor direção tiver algum = ele deverá retirar de acordo com a quantidade, as colunas dessa matriz identidade, senão a matriz continuará da mesma maneira, logo essa construção da fração da matriz (fi) passará a ser reconhecida como matriz. Nas linhas que identificam as variáveis de saída e entrada (linhas 43 e 44), foi identificado em um problema que havia empate na variável de saída da base, isso ocorreu durante a programação e a função escolhia aleatoriamente, sem programar, mas devido ao surgimento desse 33

UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES NA RESOLUÇÃO DE UM PROBLEMA DE PROGRAMAÇÃO LINEAR. Cintia da Silva Araújo, Tiago de Souza Marçal, Magda Aparecida Nogueira

UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES NA RESOLUÇÃO DE UM PROBLEMA DE PROGRAMAÇÃO LINEAR. Cintia da Silva Araújo, Tiago de Souza Marçal, Magda Aparecida Nogueira UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES NA RESOLUÇÃO DE UM PROBLEMA DE PROGRAMAÇÃO LINEAR Cintia da Silva Araújo, Tiago de Souza Marçal, Magda Aparecida Nogueira 1 Centro de Ciências Agrárias-Universidade Federal do Espírito

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

6. Programação Inteira

6. Programação Inteira Pesquisa Operacional II 6. Programação Inteira Faculdade de Engenharia Eng. Celso Daniel Engenharia de Produção Programação Inteira São problemas de programação matemática em que a função objetivo, bem

Leia mais

7 - Análise de redes Pesquisa Operacional CAPÍTULO 7 ANÁLISE DE REDES. 4 c. Figura 7.1 - Exemplo de um grafo linear.

7 - Análise de redes Pesquisa Operacional CAPÍTULO 7 ANÁLISE DE REDES. 4 c. Figura 7.1 - Exemplo de um grafo linear. CAPÍTULO 7 7 ANÁLISE DE REDES 7.1 Conceitos Básicos em Teoria dos Grafos Diversos problemas de programação linear, inclusive os problemas de transporte, podem ser modelados como problemas de fluxo de redes.

Leia mais

Software Livre e Engenharia Elétrica

Software Livre e Engenharia Elétrica Software Livre e Engenharia Elétrica Diego Cézar Silva de Assunção Henrique Ribeiro Soares José Rubens Guimarães Vilaça Lima Pedro Dias de Oliveira Carvalho Rafael Viegas de Carvalho Carlos Gomes O software

Leia mais

Medição tridimensional

Medição tridimensional A U A UL LA Medição tridimensional Um problema O controle de qualidade dimensional é tão antigo quanto a própria indústria, mas somente nas últimas décadas vem ocupando a importante posição que lhe cabe.

Leia mais

TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO

TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO (Adaptado do texto do prof. Adair Santa Catarina) ALGORITMOS COM QUALIDADE MÁXIMAS DE PROGRAMAÇÃO 1) Algoritmos devem ser feitos para serem lidos por seres humanos: Tenha em mente

Leia mais

c. Técnica de Estrutura de Controle Teste do Caminho Básico

c. Técnica de Estrutura de Controle Teste do Caminho Básico 1) Defina: a. Fluxo de controle A análise de fluxo de controle é a técnica estática em que o fluxo de controle através de um programa é analisado, quer com um gráfico, quer com uma ferramenta de fluxo

Leia mais

Eventos independentes

Eventos independentes Eventos independentes Adaptado do artigo de Flávio Wagner Rodrigues Neste artigo são discutidos alguns aspectos ligados à noção de independência de dois eventos na Teoria das Probabilidades. Os objetivos

Leia mais

UM MODELO PARA AVALIAÇÃO DE PRÉ-REQUISITOS ENTRE DISCIPLINAS DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

UM MODELO PARA AVALIAÇÃO DE PRÉ-REQUISITOS ENTRE DISCIPLINAS DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO UM MODELO PARA AVALIAÇÃO DE PRÉ-REQUISITOS ENTRE DISCIPLINAS DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Julio C.B. Silva julio.barcellos@area1.br Catiane M. de Carvalho - catiane.mc@pop.com.br Carolina L. B. Cajazeira

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

Metodologia para seleção de amostras de contratos de obras públicas (jurisdicionados) utilizando a programação linear aplicativo Solver

Metodologia para seleção de amostras de contratos de obras públicas (jurisdicionados) utilizando a programação linear aplicativo Solver REVISTA Metodologia para seleção de amostras de contratos de obras públicas (jurisdicionados) utilizando a programação linear aplicativo Solver André Mainardes Berezowski 1 Resumo Trata da apresentação

Leia mais

Análise SWOT seguindo a metodologia do BMG

Análise SWOT seguindo a metodologia do BMG Análise SWOT seguindo a metodologia do BMG Análise SWOT (abreviatura das palavras em inglês Strong, Weakness, Opportunities e Threats) é uma análise ambiental que consiste em levantar pontos internos e

Leia mais

O MÉTODO HÚNGARO PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO

O MÉTODO HÚNGARO PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO O MÉTODO HÚNGARO PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO João Cesar Guirado Universidade Estadual de Maringá E-mail: jcguirado@gmail.com Márcio Roberto da Rocha Universidade Estadual de Maringá E-mail:

Leia mais

Qualidade é o grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz a requisitos. ISO 9001:2008

Qualidade é o grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz a requisitos. ISO 9001:2008 1 Sumário 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Introdução...3 Ferramentas da Qualidade...4 Fluxograma...5 Cartas de Controle...7 Diagrama de Ishikawa...9 Folha de Verificação...11 Histograma...13 8. 9. 10. Gráfico de

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família AULA 12 - AJUSTAMENTO DE CURVAS E O MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS Ajustamento de Curvas Sempre que desejamos estudar determinada variável em função de outra, fazemos uma análise de regressão. Podemos dizer

Leia mais

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Prof. Dr. Sergio Pilling (IPD/ Física e Astronomia) III Resolução de sistemas lineares por métodos numéricos. Objetivos: Veremos

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

Desenvolvimento de um sistema computacional para otimização de custos e ganho nutricional nas refeições do restaurantes do IFMG-campus Bambuí

Desenvolvimento de um sistema computacional para otimização de custos e ganho nutricional nas refeições do restaurantes do IFMG-campus Bambuí V Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí V Jornada Científica 19 a 24 de novembro de 2012 Desenvolvimento de um sistema computacional para otimização de custos e ganho nutricional nas refeições

Leia mais

Gráficos. Incluindo gráficos

Gráficos. Incluindo gráficos Gráficos Mas antes de começar, você precisa ter em mente três conceitos importantes que constituem os gráficos do Excel 2007. O primeiro deles é o ponto de dados. Este elemento é representado pela combinação

Leia mais

Figura 1: tela inicial do BlueControl COMO COLOCAR A SALA DE INFORMÁTICA EM FUNCIONAMENTO?

Figura 1: tela inicial do BlueControl COMO COLOCAR A SALA DE INFORMÁTICA EM FUNCIONAMENTO? Índice BlueControl... 3 1 - Efetuando o logon no Windows... 4 2 - Efetuando o login no BlueControl... 5 3 - A grade de horários... 9 3.1 - Trabalhando com o calendário... 9 3.2 - Cancelando uma atividade

Leia mais

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 5 INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 1.1 Processo de decisão de orçamento de capital A decisão de investimento de longo prazo é a decisão financeira mais

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Utilização do SOLVER do EXCEL

Utilização do SOLVER do EXCEL Utilização do SOLVER do EXCEL 1 Utilização do SOLVER do EXCEL José Fernando Oliveira DEEC FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO MAIO 1998 Para ilustrar a utilização do Solver na resolução de

Leia mais

Cotagem de dimensões básicas

Cotagem de dimensões básicas Cotagem de dimensões básicas Introdução Observe as vistas ortográficas a seguir. Com toda certeza, você já sabe interpretar as formas da peça representada neste desenho. E, você já deve ser capaz de imaginar

Leia mais

Guia de utilização da notação BPMN

Guia de utilização da notação BPMN 1 Guia de utilização da notação BPMN Agosto 2011 2 Sumário de Informações do Documento Documento: Guia_de_utilização_da_notação_BPMN.odt Número de páginas: 31 Versão Data Mudanças Autor 1.0 15/09/11 Criação

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

A INFORMÁTICA E O ENSINO DA MATEMÁTICA

A INFORMÁTICA E O ENSINO DA MATEMÁTICA A INFORMÁTICA E O ENSINO DA MATEMÁTICA Nélia Caires da Silva Acadêmico de Matemática da FACITEC Andreia Júlio de Oliveira Rocha MSc. Em Ensino de Ciências Naturais e Matemática FACITEC Resumo Essa pesquisa

Leia mais

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística Aula 4 Conceitos básicos de estatística A Estatística é a ciência de aprendizagem a partir de dados. Trata-se de uma disciplina estratégica, que coleta, analisa

Leia mais

FUNÇÃO DE 1º GRAU. = mx + n, sendo m e n números reais. Questão 01 Dadas as funções f de IR em IR, identifique com um X, aquelas que são do 1º grau.

FUNÇÃO DE 1º GRAU. = mx + n, sendo m e n números reais. Questão 01 Dadas as funções f de IR em IR, identifique com um X, aquelas que são do 1º grau. FUNÇÃO DE 1º GRAU Veremos, a partir daqui algumas funções elementares, a primeira delas é a função de 1º grau, que estabelece uma relação de proporcionalidade. Podemos então, definir a função de 1º grau

Leia mais

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE ULRICH, Helen Departamento de Engenharia de Produção - Escola de Engenharia

Leia mais

Matemática SSA 2 REVISÃO GERAL 1

Matemática SSA 2 REVISÃO GERAL 1 1. REVISÃO 01 Matemática SSA REVISÃO GERAL 1. Um recipiente com a forma de um cone circular reto de eixo vertical recebe água na razão constante de 1 cm s. A altura do cone mede cm, e o raio de sua base

Leia mais

OBJETIVO VISÃO GERAL SUAS ANOTAÇÕES

OBJETIVO VISÃO GERAL SUAS ANOTAÇÕES OBJETIVO Assegurar a satisfação do cliente no pós-venda, desenvolvendo um relacionamento duradouro entre o vendedor e o cliente, além de conseguir indicações através de um sistema de follow-up (acompanhamento).

Leia mais

Pesquisa Operacional

Pesquisa Operacional Pesquisa Operacional Prof. José Luiz Resolver um problema de Programação Linear significa basicamente resolver sistemas de equações lineares; Esse procedimento, apesar de correto, é bastante trabalhoso,

Leia mais

Desenvolvimento de uma Etapa

Desenvolvimento de uma Etapa Desenvolvimento de uma Etapa A Fase Evolutiva do desenvolvimento de um sistema compreende uma sucessão de etapas de trabalho. Cada etapa configura-se na forma de um mini-ciclo que abrange as atividades

Leia mais

O planejamento do projeto. Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos Aula 8 Prof. Rafael Roesler

O planejamento do projeto. Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos Aula 8 Prof. Rafael Roesler O planejamento do projeto Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos Aula 8 Prof. Rafael Roesler 2 Introdução Processo de definição das atividades Sequenciamento de atividades Diagrama de

Leia mais

por séries de potências

por séries de potências Seção 23: Resolução de equações diferenciais por séries de potências Até este ponto, quando resolvemos equações diferenciais ordinárias, nosso objetivo foi sempre encontrar as soluções expressas por meio

Leia mais

2-Introdução e Conceitos Básicos das TIC

2-Introdução e Conceitos Básicos das TIC Agrupamento de escolas de Pevidém 2-Introdução e Conceitos Básicos das TIC Conhecer e adotar regras de ergonomia e exploração de diferentes tipos de software Prof.: Alexandra Matias Sumário Conhecer as

Leia mais

Introdução Ciclo de vida tradicional de desenvolvimento Prototipagem Pacotes de software Desenvolvimento de 4ª geração Terceirização

Introdução Ciclo de vida tradicional de desenvolvimento Prototipagem Pacotes de software Desenvolvimento de 4ª geração Terceirização Prof. Ricardo José Pfitscher Material elaborado com base em: José Luiz Mendes Gerson Volney Lagemann Introdução Ciclo de vida tradicional de desenvolvimento Prototipagem Pacotes de software Desenvolvimento

Leia mais

DESENVOLVENDO O SISTEMA

DESENVOLVENDO O SISTEMA DESENVOLVENDO O SISTEMA Declaração da Necessidade O primeiro passo do processo de análise de sistema envolve a identificação da necessidade [Pressman-95]. Normalmente o analista reúne-se com o usuário

Leia mais

Fração como porcentagem. Sexto Ano do Ensino Fundamental. Autor: Prof. Francisco Bruno Holanda Revisor: Prof. Antonio Caminha M.

Fração como porcentagem. Sexto Ano do Ensino Fundamental. Autor: Prof. Francisco Bruno Holanda Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Material Teórico - Módulo de FRAÇÕES COMO PORCENTAGEM E PROBABILIDADE Fração como porcentagem Sexto Ano do Ensino Fundamental Autor: Prof. Francisco Bruno Holanda Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Neto

Leia mais

Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais

Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais O objetivo desta aula é procurar justificar o modelo de neurônio usado pelas redes neurais artificiais em termos das propriedades essenciais

Leia mais

Análise de Arredondamento em Ponto Flutuante

Análise de Arredondamento em Ponto Flutuante Capítulo 2 Análise de Arredondamento em Ponto Flutuante 2.1 Introdução Neste capítulo, chamamos atenção para o fato de que o conjunto dos números representáveis em qualquer máquina é finito, e portanto

Leia mais

Resolverei neste artigo uma prova da fundação VUNESP realizada em 2010.

Resolverei neste artigo uma prova da fundação VUNESP realizada em 2010. Olá pessoal! Resolverei neste artigo uma prova da fundação VUNESP realizada em 2010. 01. (Fundação CASA 2010/VUNESP) Em um jogo de basquete, um dos times, muito mais forte, fez 62 pontos a mais que o seu

Leia mais

Falso: F = Low voltage: L = 0

Falso: F = Low voltage: L = 0 Curso Técnico em Eletrotécnica Disciplina: Automação Predial e Industrial Professor: Ronimack Trajano 1 PORTAS LOGICAS 1.1 INTRODUÇÃO Em 1854, George Boole introduziu o formalismo que até hoje se usa para

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL

PESQUISA OPERACIONAL PARTE I Para os exercícios de programação linear abaixo, apresentar a modelagem do problema, a solução algébrica e a solução gráfica: 1. Uma confecção produz dois tipos de vestido: um casual e um de festa.

Leia mais

CADERNOS DE INFORMÁTICA Nº 1. Fundamentos de Informática I - Word 2010. Sumário

CADERNOS DE INFORMÁTICA Nº 1. Fundamentos de Informática I - Word 2010. Sumário CADERNO DE INFORMÁTICA FACITA Faculdade de Itápolis Aplicativos Editores de Texto WORD 2007/2010 Sumário Editor de texto... 3 Iniciando Microsoft Word... 4 Fichários:... 4 Atalhos... 5 Área de Trabalho:

Leia mais

Resolução de sistemas lineares

Resolução de sistemas lineares Resolução de sistemas lineares J M Martínez A Friedlander 1 Alguns exemplos Comecemos mostrando alguns exemplos de sistemas lineares: 3x + 2y = 5 x 2y = 1 (1) 045x 1 2x 2 + 6x 3 x 4 = 10 x 2 x 5 = 0 (2)

Leia mais

MODELAGEM E SIMULAÇÃO

MODELAGEM E SIMULAÇÃO MODELAGEM E SIMULAÇÃO Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Terminologia Básica Utilizada em de Sistemas Terminologia Básica Uma série de termos

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais

4- PROJETO DE BANCO DE DADOS

4- PROJETO DE BANCO DE DADOS 4- PROJETO DE BANCO DE DADOS OBJETIVOS DE ENSINO: 4 - Empregar a técnica da modelagem de dados no projeto de banco de dados. OBJETIVOS OPERACIONAIS Ao final desta unidade o aluno será capaz de: 4.1 - Definir

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

A otimização é o processo de

A otimização é o processo de A otimização é o processo de encontrar a melhor solução (ou solução ótima) para um problema. Eiste um conjunto particular de problemas nos quais é decisivo a aplicação de um procedimento de otimização.

Leia mais

O ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

O ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO O ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Prof. Leugim Corteze Romio Universidade Regional Integrada URI Campus Santiago-RS leugimcr@urisantiago.br Prof.

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Sistema de Reserva de Laboratório Trabalho Semestral 2014.2. Versão 1.0

Sistema de Reserva de Laboratório Trabalho Semestral 2014.2. Versão 1.0 Sistema de Reserva de Laboratório Trabalho Semestral 2014.2 Versão 1.0 Conteúdo 1. Histórico 1 1.1 Solicitantes 1 1.2 Equipe envolvida 1 2. Conhecedor de domínio e descrição de usuário 1 2.1 Sumário dos

Leia mais

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO DE CURSO INTRA-UNIDADE

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO DE CURSO INTRA-UNIDADE PROJETO PEDAGÓGICO I. PERFIL DO GRADUANDO O egresso do Bacharelado em Economia Empresarial e Controladoria deve ter sólida formação econômica e em controladoria, além do domínio do ferramental quantitativo

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

Capítulo 1. x > y ou x < y ou x = y

Capítulo 1. x > y ou x < y ou x = y Capítulo Funções, Plano Cartesiano e Gráfico de Função Ao iniciar o estudo de qualquer tipo de matemática não podemos provar tudo. Cada vez que introduzimos um novo conceito precisamos defini-lo em termos

Leia mais

Objetivo do trabalho 4

Objetivo do trabalho 4 CC-226 Introdução à Análise de Padrões Prof. Carlos Henrique Q. Forster Instruções para Trabalho 4 Objetivo do trabalho 4 Relatar os resultados obtidos no trabalho 3 e estendidos na forma de escrita científica

Leia mais

Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP Instituto de Ciências Exatas e Biológicas ICEB

Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP Instituto de Ciências Exatas e Biológicas ICEB Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP Instituto de Ciências Exatas e Biológicas ICEB PROBLEMA DE PROGRAMAÇÃO DE VEÍCULOS 1 (Vehicle Scheduling Problem) Cássio Roberto de Araújo cassio@em.ufop.br Elva

Leia mais

Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z

Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z Rua Oto de Alencar nº 5-9, Maracanã/RJ - tel. 04-98/4-98 Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z Podemos epressar o produto de quatro fatores iguais a.... por meio de uma potência de base e epoente

Leia mais

TRANSMISSÃO DE DADOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com

TRANSMISSÃO DE DADOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com - Aula 3-1. A CAMADA DE REDE (Parte 1) A camada de Rede está relacionada à transferência de pacotes da origem para o destino. No entanto, chegar ao destino pode envolver vários saltos em roteadores intermediários.

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

CURSO: Desenvolvimento Web e Comércio Eletrônico DISCIPLINA: Gestão da Qualidade Professor: Ricardo Henrique

CURSO: Desenvolvimento Web e Comércio Eletrônico DISCIPLINA: Gestão da Qualidade Professor: Ricardo Henrique CURSO: Desenvolvimento Web e Comércio Eletrônico DISCIPLINA: Gestão da Qualidade Professor: Ricardo Henrique UNIDADE 6 GERENCIAMENTO DA ROTINA 1 INTRODUÇÃO 3 O GERENCIAMENTO DA ROTINA 4 CAMPO DE APLICAÇÃO

Leia mais

ESTUDO DE CASO: LeCS: Ensino a Distância

ESTUDO DE CASO: LeCS: Ensino a Distância ESTUDO DE CASO: LeCS: Ensino a Distância HERMOSILLA, Lígia Docente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerenciais de Garça FAEG - Labienópolis - CEP 17400-000 Garça (SP) Brasil Telefone (14) 3407-8000

Leia mais

Montagem e Manutenção. Luís Guilherme A. Pontes

Montagem e Manutenção. Luís Guilherme A. Pontes Montagem e Manutenção Luís Guilherme A. Pontes Introdução Qual é a importância da Montagem e Manutenção de Computadores? Sistema Binário Sistema Binário Existem duas maneiras de se trabalhar e armazenar

Leia mais

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul PESQUISA ANÁLISE DE CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE DE MISTURAS ASFÁLTICAS PRODUZIDAS NA ATUALIDADE NO SUL DO BRASIL E IMPACTOS NO DESEMPENHO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS. MANUAL DE OPERAÇÃO DO BANCO DE DADOS

Leia mais

Gráficos estatísticos: histograma. Série Software ferramenta

Gráficos estatísticos: histograma. Série Software ferramenta Gráficos estatísticos: histograma Série Software ferramenta Funcionalidade Este software permite a construção de histogramas a partir de uma tabela de dados digitada pelo usuário. Gráficos estatísticos:

Leia mais

Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1

Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1 Capítulo 2 Processos de Software slide 1 Tópicos apresentados Modelos de processo de software. Atividades de processo. Lidando com mudanças. Rational Unified Process (RUP). Um exemplo de um processo de

Leia mais

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA Naiane Novaes Nogueira 1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB n_n_nai@hotmail.com José

Leia mais

Figura 5.1.Modelo não linear de um neurônio j da camada k+1. Fonte: HAYKIN, 2001

Figura 5.1.Modelo não linear de um neurônio j da camada k+1. Fonte: HAYKIN, 2001 47 5 Redes Neurais O trabalho em redes neurais artificiais, usualmente denominadas redes neurais ou RNA, tem sido motivado desde o começo pelo reconhecimento de que o cérebro humano processa informações

Leia mais

Disponibilizo a íntegra das 8 questões elaboradas para o Simulado, no qual foram aproveitadas 4 questões, com as respectivas resoluções comentadas.

Disponibilizo a íntegra das 8 questões elaboradas para o Simulado, no qual foram aproveitadas 4 questões, com as respectivas resoluções comentadas. Disponibilizo a íntegra das 8 questões elaboradas para o Simulado, no qual foram aproveitadas questões, com as respectivas resoluções comentadas. Amigos, para responder às questões deste Simulado, vamos

Leia mais

Soluções via.net para otimização de processos paramétricos com Autodesk Inventor.

Soluções via.net para otimização de processos paramétricos com Autodesk Inventor. Soluções via.net para otimização de processos paramétricos com Autodesk Inventor. Michel Brites dos Santos MAPData A parametrização quando possível já é uma forma de otimizar o processo de criação na engenharia.

Leia mais

1. Método Simplex. Faculdade de Engenharia Eng. Celso Daniel Engenharia de Produção. Pesquisa Operacional II Profa. Dra. Lílian Kátia de Oliveira

1. Método Simplex. Faculdade de Engenharia Eng. Celso Daniel Engenharia de Produção. Pesquisa Operacional II Profa. Dra. Lílian Kátia de Oliveira Faculdade de Engenharia Eng. Celso Daniel Engenharia de Produção. Método Simple.. Solução eata para os modelos de Programação Linear O modelo de Programação Linear (PL) reduz um sistema real a um conjunto

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA Projeto Integrado Multidisciplinar I e II Manual de orientações - PIM Cursos superiores de Tecnologia em: Gestão Ambiental, Marketing, Processos Gerenciais

Leia mais

APLICAÇÕES DA DERIVADA

APLICAÇÕES DA DERIVADA Notas de Aula: Aplicações das Derivadas APLICAÇÕES DA DERIVADA Vimos, na seção anterior, que a derivada de uma função pode ser interpretada como o coeficiente angular da reta tangente ao seu gráfico. Nesta,

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

Unidade II - Sistemas de Equações Lineares

Unidade II - Sistemas de Equações Lineares Unidade II - Sistemas de Equações Lineares 1- Situando a Temática Discutiremos agora um dos mais importantes temas da matemática: Sistemas de Equações Lineares Trata-se de um tema que tem aplicações dentro

Leia mais

Introdução a Banco de Dados Aula 03. Prof. Silvestri www.eduardosilvestri.com.br

Introdução a Banco de Dados Aula 03. Prof. Silvestri www.eduardosilvestri.com.br Introdução a Banco de Dados Aula 03 Prof. Silvestri www.eduardosilvestri.com.br Arquiteturas de Banco de Dados Arquiteturas de BD - Introdução Atualmente, devem-se considerar alguns aspectos relevantes

Leia mais

FINANÇAS EM PROJETOS DE TI

FINANÇAS EM PROJETOS DE TI FINANÇAS EM PROJETOS DE TI 2012 Exercícios de Fixação e Trabalho em Grupo - 2 Prof. Luiz Carlos Valeretto Jr. 1 1. O valor de depreciação de um item é seu: a) Valor residual. b) Custo inicial menos despesas

Leia mais

Contas. Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN 9788502065901

Contas. Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN 9788502065901 Contas 2.1. Conceito Na sua linguagem cotidiana, o que representa a palavra conta? Você poderá responder: Uma operação aritmética de soma, subtração, multiplicação ou divisão; A conta de água e esgoto,

Leia mais

Sistemas Lineares. Módulo 3 Unidade 10. Para início de conversa... Matemática e suas Tecnologias Matemática

Sistemas Lineares. Módulo 3 Unidade 10. Para início de conversa... Matemática e suas Tecnologias Matemática Módulo 3 Unidade 10 Sistemas Lineares Para início de conversa... Diversos problemas interessantes em matemática são resolvidos utilizando sistemas lineares. A seguir, encontraremos exemplos de alguns desses

Leia mais

3 Previsão da demanda

3 Previsão da demanda 42 3 Previsão da demanda Este capítulo estuda o processo de previsão da demanda através de métodos quantitativos, assim como estuda algumas medidas de erro de previsão. Num processo de previsão de demanda,

Leia mais

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS ANACLETO G. 1 1. INTRODUÇÃO Este estudo tem a finalidade de apuração dos resultados aplicados pelos

Leia mais

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos:

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: TIPOS DE REUNIÕES Mariangela de Paiva Oliveira mariangela@fonte.org.br As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: no âmbito do pensar: quando acontece uma troca de idéias, opiniões ou informações;

Leia mais

NORMA TÉCNICA PARA IMPLANTAÇÃO DE NOVOS SISTEMAS OU APLICAÇÕES NO BANCO DE DADOS CORPORATIVO

NORMA TÉCNICA PARA IMPLANTAÇÃO DE NOVOS SISTEMAS OU APLICAÇÕES NO BANCO DE DADOS CORPORATIVO NORMA TÉCNICA PARA IMPLANTAÇÃO DE NOVOS SISTEMAS OU APLICAÇÕES NO BANCO DE DADOS CORPORATIVO Referência: NT-AI.04.02.01 http://www.unesp.br/ai/pdf/nt-ai.04.02.01.pdf Data: 27/07/2000 STATUS: EM VIGOR A

Leia mais

Aula 4 Estatística Conceitos básicos

Aula 4 Estatística Conceitos básicos Aula 4 Estatística Conceitos básicos Plano de Aula Amostra e universo Média Variância / desvio-padrão / erro-padrão Intervalo de confiança Teste de hipótese Amostra e Universo A estatística nos ajuda a

Leia mais

Coleta de Dados: a) Questionário

Coleta de Dados: a) Questionário Coleta de Dados: A coleta de dados ou de informações sobre a realidade escolar tem como ponto de partido o Marco Referencial, em especial o que está estabelecido no Marco Operacional. Este é um momento

Leia mais

Linear Solver Program - Manual do Usuário

Linear Solver Program - Manual do Usuário Linear Solver Program - Manual do Usuário Versão 1.11.0 Traduzido por: Angelo de Oliveira (angelo@unir.br/mrxyztplk@gmail.com) 1 Introdução Linear Program Solver (LiPS) é um pacote de otimização projetado

Leia mais

ESTUDO DE VIABILIDADE. Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos

ESTUDO DE VIABILIDADE. Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos ESTUDO DE VIABILIDADE Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos Objetivos O que é um estudo de viabilidade? O que estudar e concluir? Benefícios e custos Análise de Custo/Benefício

Leia mais

Preparação do Trabalho de Pesquisa

Preparação do Trabalho de Pesquisa Preparação do Trabalho de Pesquisa Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Pesquisa Bibliográfica Etapas do Trabalho de Pesquisa

Leia mais

Departamento de Informática. Análise de Decisão. Métodos Quantitativos LEI 2006/2007. Susana Nascimento snt@di.fct.unl.pt.

Departamento de Informática. Análise de Decisão. Métodos Quantitativos LEI 2006/2007. Susana Nascimento snt@di.fct.unl.pt. Departamento de Informática Análise de Decisão Métodos Quantitativos LEI 26/27 Susana Nascimento snt@di.fct.unl.pt Advertência Autores João Moura Pires (jmp@di.fct.unl.pt) Susana Nascimento (snt@di.fct.unl.pt)

Leia mais

Objetivos Específico

Objetivos Específico Banco de Dados Ementa (DBA) Conceitos Gerais sobre Banco de Dados Instalação e configuração da Ferramenta de Banco de Dados. Elaboração de projeto de Banco de Dados. Implementação do projeto de Banco de

Leia mais

AV1 - MA 12-2012. (b) Se o comprador preferir efetuar o pagamento à vista, qual deverá ser o valor desse pagamento único? 1 1, 02 1 1 0, 788 1 0, 980

AV1 - MA 12-2012. (b) Se o comprador preferir efetuar o pagamento à vista, qual deverá ser o valor desse pagamento único? 1 1, 02 1 1 0, 788 1 0, 980 Questão 1. Uma venda imobiliária envolve o pagamento de 12 prestações mensais iguais a R$ 10.000,00, a primeira no ato da venda, acrescidas de uma parcela final de R$ 100.000,00, 12 meses após a venda.

Leia mais

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Cronograma das Aulas. Hoje você está na aula Semana

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

Trabalho 7 Fila de prioridade usando heap para simulação de atendimento

Trabalho 7 Fila de prioridade usando heap para simulação de atendimento Trabalho 7 Fila de prioridade usando heap para simulação de atendimento Data: 21/10/2013 até meia-noite Dúvidas até: 09/10/2013 Faq disponível em: http://www2.icmc.usp.br/~mello/trabalho07.html A estrutura

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAIS

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAIS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAIS Aluno: Luiza Cavalcanti Marques Orientador: Silvio Hamacher Introdução A modelagem e a utilização de bancos de dados em atividades gerenciais têm sofrido um aumento significativo

Leia mais

Primeiros passos das Planilhas de Obra v2.6

Primeiros passos das Planilhas de Obra v2.6 Primeiros passos das Planilhas de Obra v2.6 Instalação, configuração e primeiros passos para uso das planilhas de obra Elaborado pela Equipe Planilhas de Obra.com Conteúdo 1. Preparar inicialização das

Leia mais