Teoria e prática comparativo entre a tecnologia BIM e CAD no projeto arquitetônico de instituição educacional

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Teoria e prática comparativo entre a tecnologia BIM e CAD no projeto arquitetônico de instituição educacional"

Transcrição

1 1 Teoria e prática comparativo entre a tecnologia BIM e CAD no projeto arquitetônico de Ítalo Pereira Fernandes italo@live.com Master em Arquitetura Instituto de Pós-Graduação - IPOG João Pessoa, PB, 02 de Janeiro de 2015 Resumo Este artigo busca investigar as possibilidades da utilização e implantação da plataforma BIM em processos projetuais, através documentação de um projeto construído, e estabelecendo análises comparativas com o sistema tradicional CAD, quantidade de tempo e informação entre os dois processos. A ideia deste artigo surgiu pela crescente debate entre as plataformas de projeto existente (CAD ou BIM) e qual seriam as vantagens e desvantagens entre ambos. Sendo assim, a pesquisa foi desenvolvida a partir da pesquisa bibliografia sobre a tecnologia BIM; em seguida foi escolhida uma obra construída para servir de base comum para o desenvolvimento dos trabalhos nas duas plataformas sendo coletado dados em três etapas de projeto, sendo modelagem, documentação e apresentação para enfim serem analisadas entre si. Os resultados encontrados indicam que a tecnologia BIM apresenta um ganho efetivo de produtividade e quantidade de informações em relação ao sistema CAD, além do processo de modificações ser facilitado pela parametrização, repercutindo em todas as informações gráficas. Palavras-chave: BIM. CAD. Projeto arquitetônico. Instituição Educacional. 1. Introdução BIM é a sigla para o termo Building Information Modeling que pode ser traduzido como Modelo de Informação da Construção ou Modelagem de Informação da Construção, data dos anos 1980, porém ganhou popularização em meados dos anos Consiste em uma tecnologia que comporta o armazenamento e compartilhamento das informações do projeto em um modelo digital integrado, permitindo o acesso, modificação e atualização por qualquer uma das partes envolvidas no processo de desenvolvimento sempre que for necessário. Com o BIM pode-se conceber o modelo arquitetônico em conjunto com os demais projetos, desde estrutural, elétrico, hidráulico, prevenção contra incêndios, planilhas de custos, cronogramas, entre outros, tornando mais eficaz a compatibilização destes através da atualização automática das informações, de acordo com as modificações recorrentes no projeto. Dessa forma é possível acompanhá-lo durante todo seu ciclo de vida, prevendo custos e desempenhos, e evitando desperdícios e erros. Além disso, a plataforma BIM oferece ao profissional a possibilidade de desenvolver diversos estudos em seu projeto, em menor espaço de tempo e com a facilidade da observação do modelo virtual do resultado final da construção. No presente trabalho, encontra-se informações sobre a importância da plataforma BIM para o processo de gestão e documentação do projeto, assim como suas origens, dificuldades de

2 2 implantação no Brasil. Em seguida é desenvolvido o modelo eletrônico de uma obra construída, localizada no Centro de Tecnologia da Universidade Federal da Paraíba, visando à explanação e análise da tecnologia BIM, assim como o questionamento da sua viabilidade para o processo projetual arquitetônico. Com a finalidade de comparar o processo BIM com o sistema CAD, o mesmo projeto será redesenhado no AutoCAD e modelado no Trimble SketchUp. Por fim, serão relacionadas e analisadas as vantagens e desvantagens identificadas no uso de cada um dos sistemas escolhidos. 2. BIM BUILDING INFORMATION MODELING 2.1. ORIGENS E VANTAGENS O sistema CAD veio para pra automatizar a elaboração e os processos de representação gráfica em 2D de projetos de arquitetura e de engenharia através de elementos gráficos como linhas, arcos, círculos, entre outros. O CAD 3D inicialmente supria a necessidade de uma ferramenta para a visualização da volumetria, posteriormente vieram melhorias com a finalidade de tornar as imagens mais realistas através de renderizações e efeitos de iluminações. Mais recentemente os sistemas CAD desenvolveram tecnologias onde o 2D foi substituído pelos conhecidos objetos inteligentes, que possuem parâmetros geométricos 3D, permitindo a visualização da geometria e a relação entre suas características e elementos construtivos. Esse avanço faz com que uma parede não seja apenas uma composição de linhas, e sim um objeto que possui propriedades intrínsecas, como altura, material construtivo, tipos de revestimentos, etc. Possibilita ainda definir informações de espaços abstratos automaticamente, como área, volume, uso, ocupação. Essas relações entre elementos e atributos não são possíveis no CAD original. Dessa forma, as novas tecnologias possibilitam a compreensão da articulação dos elementos dos construtivos, facilitando a comunicação das informações e intenções projetuais. O BIM é a mais nova tecnologia em que objetos inteligentes coexistem em um único modelo, ou construção virtual, que contém todos os elementos associados à edificação, processando e fornecendo mais informações do que representações CAD tradicionais. O projeto é elaborado em três dimensões e, havendo quaisquer alterações a um objeto dentro do modelo, essas são refletidas instantaneamente em todo o resto do projeto, em todos os pontos de vista. Em um mesmo arquivo é possível colocar informações para desenhos, previsões de desempenho de construção, estimativas de custo, planejamentos de construção. O mercado percebeu que a cobrança passou a ser maior, os prazos deveriam ser menores e as empresas precisavam reduzir os custos dos seus projetos através da utilização de uma quantidade menor de computadores, da redução na diversidade dos softwares utilizados e consequentemente na redução da equipe (JUSTI, 2008, pg. 142). Assim, a interação entre os parâmetros contidos no modelo, o número de informações que podem ser extraídas do mesmo, a possibilidade de modificação instantânea em toda concepção projetual, que estimula a experimentação de diversas alternativas para o projeto,

3 3 fazem com que o BIM seja a ferramenta ideal para acelerar o desenvolvimento de projetos arquitetônicos DESAFIOS DE IMPLANTAÇÃO E PERSPECTIVAS Mesmo que estejam claros os benefícios trazidos pela tecnologia BIM, sua implantação encontra muitas barreiras em meio aos escritórios de arquitetura e engenharia, por várias razões. A grande maioria dos profissionais já está acostumada e especializada em desenvolver seus trabalhos da maneira tradicional, através da representação em CAD 2D e utilização de demais softwares para criação da maquetes eletrônicas. Em entrevista feita pela Jornalista Ana Carolina Lourençon, Leonardo Manzione, proprietário de empresa de consultoria de projetos em BIM, alerta, Antes de realizar qualquer investimento, o arquiteto deve ter em mente qual o seu objetivo estratégico com o BIM: o investimento será proporcional ao nível que se pretende atingir a longo prazo, de uma simples modelagem à completa integração e colaboração entre os projetos de engenharia. A implantação de um conceito completamente novo requer um bom investimento em licenças de softwares capacitados em plataforma BIM, e no treinamento de toda equipe para que possa haver a geração de um modelo único que fale por todo o projeto. Essa transição demanda, além dos recursos financeiros, tempo para a consolidação do aprendizado. A produtividade teria que dar espaço ao período de adaptação entre a nova ferramenta e a maneira de trabalho da empresa. O que acontece às vezes é que a equipe começa o projeto em BIM, mas na hora de mudar o processo de trabalho, desistem. Tem que ter uma decisão de virada de chave. A equipe tem que começar e terminar um projeto na plataforma, custe o que custar. Caso contrário, os arquitetos esbarram na zona e conforto e podem acabar voltando para o CAD. (REIS, 2011, p. 56). A falta de experiência e de domínio dos recursos do programa podem causar perda de tempo e de produtividade à princípio. No momento transitório, é comum esse retorno ao CAD. Para a implantação da plataforma BIM acontecer, é necessária a customização do programa, e a adaptação do mesmo às necessidades de cada escritório. Esse processo pode levar meses, portanto a mudança da metodologia no trabalho acontece gradativamente, onde os projetos começam a ser desenvolvidos no BIM, mas a falta de domínio e os prazos fazem com que os detalhes complementares ainda sejam desenvolvidos em CAD. Entretanto, passado o período de transição, o rendimento volta ao normal, e a capacidade do BIM de gerar dados do projeto causa um aumento considerável de produtividade. Como a tecnologia possibilita a alteração tanto em plantas, cortes e fachadas ao mesmo tempo, o escritório passa a produzir mais rápido ganhando um espaço razoável no tempo de entrega do projeto, favorecendo o melhoramento do trabalho e a experimentação de diferentes idéias e soluções. De acordo com a pesquisa McGraw Hill Construction realizada na França, Alemanha, e Reino Unido, em 2010, dentre os maiores benefícios do BIM encontram-se: Melhorar o entendimento geral sobre as intenções do design; Melhorar a qualidade geral do projeto; Reduzir os conflitos durante a construção; Reduzir mudanças durante a construção; Ciclos de aprovação do cliente mais rápido; Melhor controle/previsão de custo; Reduzir números de pedidos de informação.

4 4 A tendência para o futuro é que, assim como houve a transição da prancheta para o CAD, haja a transição do CAD para o BIM. A nova cultura tecnológica proporcionará o ganho de tempo e produção, quanto mais ágil o escritório, maior a capacidade de atender o aumento de demanda de projetos. Assim como também será maior a satisfação do cliente, que terá um projeto completo de mais qualidade e precisão. 3. O BIM NA CONCEPÇÃO DO PROJETO 3.1. ORIGENS E VANTAGENS Como os projetos realizados durante a graduação restringem-se apenas as formas e relações espaciais entre os diversos itens do programa de necessidades, sem praticamente considerar a estrutura e instalações, nem definições claras quanto aos elementos construtivos, falta ao estudante a compreensão de como se constrói um edifício a partir de seus elementos constituintes, de modo a entender como estes serão executados e montados durante a construção da obra. Portanto, há uma deficiência no processo de aprendizagem que impede uma visão mais abrangente sobre todo o processo, que englobe tanto o projeto como sua construção (FLORIO, 2007, p. 4). Sendo assim, as universidades têm se restringido a formar profissionais com um conhecimento defasado de arquitetura enquanto construção prática e física, onde o contato com os elementos construtivos e as incompatibilidades existentes entre os diversos projetos em uma obra é mínimo, e a capacidade do arquiteto de prever esses problemas só vêm a ser desenvolvida após a sua inserção no mercado de trabalho. Através do processo integrador proporcionado pelo BIM, o aluno pode definir seu projeto em três dimensões, despertando a percepção entre as relações espaciais dos componentes construtivos conforme acontecerá durante o processo executivo. Logo, as decisões tomadas no 2D podem ser avaliadas de imediato no modelo 3D. Os conflitos espaciais são identificados durante a modelagem, o que leva a compreensão da arquitetura e a imediata correção dos mesmos, evitando problemas futuros. A construção virtual permite a aproximação do que acontecerá no canteiro de obras, levando o aluno ao melhor entendimento do método construtivo. Em sua carreira profissional, essa metodologia de trabalho acarretará tanto na antecipação de soluções, quanto na diminuição de desperdícios de tempo, materiais e recursos financeiros CAD x REVIT O processo projetual da maneira tradicional como vêm sendo desenvolvido na grande maioria dos cursos e escritórios de arquitetura pode ser sintetizado na divisão de três etapas distintas: 1. O desenho de esboços como ponto de partida para as primeiras hipóteses do projeto de acordo com o programa de necessidades em questão; 2. A representação gráfica do projeto em 2D no AutoCAD; 3. A perspectiva gerada conforme o projeto em programas de modelagem geométrica como o CAD, Sketch Up, Revit, 3D Studio Max; entre outros. O Autodesk AutoCAD um software do tipo CAD Computer Aided Design ou projeto assistido por computador criado e comercializado pela Autodesk, Inc. desde 1982, é certamente um dos softwares mais utilizados para o desenvolvimento de desenhos em duas dimensões (2D) atualmente. É uma plataforma de sistema CAD geométrico, onde a

5 5 representação de projetos é feita de maneira isolada apenas através de entidades gráficas. Primeiramente desenha-se a planta baixa, depois os cortes e as fachadas. A matriz do desenho consiste no comando line, é gerado podendo sofrer alterações através de outros comandos facilitadores como extend, offset, trim, etc. Dessa forma, no CAD projeta-se através de desenhos. De acordo com as necessidades de alterações dos projetos, é necessário fazer a modificação em cada um dos desenhos, manualmente, atividade essa que demanda certo tempo. Embora seja uma plataforma fácil de utilizar, a precisão e compatibilização das diversas partes do projeto dependem da atenção e do trabalho direto do usuário, que precisa ser metódico e não deixar nenhuma alteração passar despercebida entre as plantas, cortes e fachadas. A terceira geração da tecnologia CAD se refere à modelagem de produto, que teve o seu início no final da década de 80. O principal objetivo dessa geração foi a integração de informações geométricas com dados não geométricos através do estabelecimento de relacionamentos associativos e paramétricos. As informações geométricas abrangem as características espaciais do objeto como a forma, a posição, e as dimensões. Dados não geométricos incluem características como custo, material, peso, resistência, entre outras (KALE & ARDITI, 2005 apud SCHEER et al, 2007, p. 2). Esatman et al. (2011), determina os seguintes benefícios do BIM na fase de concepção do projeto: Previsão de orçamentos em tempo mais realista; melhora da qualidade e desempenho dos sistemas da edificação; visualização da edificação mais apurada e mais cedo; o modelo da edificação já é feito de forma 3D e dele gera-se pranchas 2D automáticas e consistentes; baixo nível de correção em mudanças feitas em projeto. O Revit sozinho identifica a espessura necessária ao traçado em corte e em vista (quais elementos devem ser representados com espessuras grossas, médias e finas); altera as alturas de textos, de cotas e símbolos, automaticamente conforme a mudança de escala; executa automaticamente cortes e fachadas conforme o comando do projetista; nomeia e numera automaticamente os desenhos nas pranchas; e ainda permite a realização de maquete eletrônica automaticamente com foto realismo e animação gráfica tornando-se, dessa forma, um software completo para escritórios de arquitetura e engenharia (JUSTI, 2008, p.142). O Revit destaca-se por parametrizar as informações, possibilitando a criação do modelo virtual com características idênticas ao modelo real, que permite a alteração da representação de maneira fácil e rápida. O projeto aqui não é um simples desenho composto por linhas, e sim um modelo composto por dimensões, proporções e formas baseadas em parâmetros e hierarquias. A capacidade de parametrização contida no Revit favorece as modificações de elementos modelados, de modo a atualizar instantaneamente esses dados em todo o projeto. Sendo assim, é possível alterar ao mesmo tempo dados em plantas, cortes, fachadas e modelo, o que estimula a experimentação de novas formas, além de tornar a revisão do projeto mais precisa e propiciar o aumento de produtividade. Por meio do uso do Revit, têm-se a otimização da representação gráfica, onde os desenhos plantas, cortes, elevações e perspectivas são gerados a partir do modelo digital 3D, permitindo a visualização integral do projeto. O mesmo modelo carrega ainda em si um

6 6 extenso banco de dados englobando as características, atributos e especificações do projeto, elementos inseridos de maneira simultânea durante o seu desenvolvimento. Outra vantagem no uso do Revit como ferramenta BIM é a possibilidade de representação em perspectivas axonométricas, onde a partir de um corte perspectivado têm-se uma compreensão mais aprofundada do projeto arquitetônico, de maneira mais eficiente do que através do corte em 2D, pois proporciona ao mesmo tempo a visualização de dentro e de fora do projeto, apresentando aspectos técnicos, estéticos e perceptivos simultaneamente, o que representa uma nova maneira de representação gráfica. No Brasil, há uma grande desvantagem quanto ao uso do Revit, pois os elementos construtivos comuns à nossa construção civil ainda não foram desenvolvidos para o programa. O usuário tem que aprender a manuseá-lo de forma a criar novas famílias de acordo com as necessidades do projeto, o que demanda tempo. Segundo Ribeiro (2011, p. 62), A limitação para trabalhar com arquivos muito grandes, a relativa escassez de ferramentas de desenho e o tempo gasto para criar os elementos da sua biblioteca são as maiores desvantagens do Revit. 4. DESENVOLVIMENTO DO MODELO O presente estudo visa à investigação de quais seriam os benefícios, e sua conseqüente viabilidade, em utilizar a plataforma BIM como método de projetação em detrimento do tradicional sistema CAD. Tal mudança afetaria a cadeira produtiva de AEC (arquitetura, engenharia e construção) já que existe agora a modelagem tridimensional do edifício não só como modelo representativo, mas também a construção da informação enquanto se modela, de forma integrada. Portanto, o estudo irá analisar o Bloco A do Centro de Tecnologia da Universidade Federal da Paraíba, de forma a documentar e descrever os processos de projeto através do BIM, por meio da modelagem do edifício. Em seguida, procede-se a análise comparativa entre as vantagens e desvantagens da plataforma BIM, representado aqui pelo programa Autodesk Revit e o sistema CAD tradicional (Autodesk AutoCAD) aliado ao programa de criação de modelos 3D Trimble Sketchup.

7 7 Figura 1, 2 e 3 Localização do edifício no campus da UFPB (em vemelho); abaixo fotos da construção. Fonte: Acervo do autor (2014) O edifício, localizado no campus I da UFPB, no CT Centro de Tecnologia tem quatro salas de aula, WC Masculino e Feminino, além de um laboratório de pesquisa em hidropneumática. Figura 4 Pranchas originais do projeto Fonte: Acervo UFPB (1981) Segundo planta baixa encontrada na Prefeitura Universitária, Departamento de Obras e Projetos, seu projeto data de fevereiro de 1981 e desde então o prédio sofreu reformas no seu interior, na porção dos banheiros e no laboratório, antes ambiente de professores. Para a disciplina estágio supervisionado V, foi modelado o edifício do bloco A em seu estado atual, a fim de verificar as principais vantagens da plataforma BIM, além do aprendizado da modelagem de elementos construtivos e suas relações no sistema do edifício. Numa primeira abordagem para com o programa Autodesk Revit Architecture 2014, foi analisada sua interface gráfica e interação entre o usuário e sistema, sendo possível executar comandos de criação de paredes, portas e janelas (elementos paramétricos) de forma intuitiva e fácil. Entretanto, assim como outros programas, o Revit Architecture necessita de ajustes em suas configurações iniciais, já que seu template métrico não é baseado nas normas técnicas

8 8 brasileiras. Portanto, por padrão, todos símbolos, espessuras de linha, configurações de paredes, materiais, entre outros, estão ou em inglês ou não existem e precisam ser criados. Neste ponto, utilizou-se o template configurado de acordo com as normas da ABNT, produzido e cedido por Alan Araújo. No procedimento seguinte, a maior parte do tempo foi dedicada a modelagem do edifício em estudo e suas sucessivas modificações dos elementos construtivos, através de seus parâmetros, à medida que se descobriam propriedades físicas e construtivas pertinentes ao projeto. Desta forma, é fundamental a utilização da plataforma BIM, já que há em um mesmo objeto integrado, a modelagem paramétrica dos elementos, seu fluxo de informações e dados, além da possibilidade de alternar quando necessário entre o bidimensional e o 3D, também visualizando seus componentes separadamente, através da filtragem por tipo (vigas, pilares, vedações, aberturas). Figura 5 Diversos elementos do edifício modelado no software Autodesk Revit Fonte: Acervo do autor (2014) Há de se notar que a utilização do modelo virtual do edifício contribui sobremaneira na forma de visualizar e detectar conflitos e analisar mais rapidamente os resultados obtidos, com possibilidade de modificações rápidas. Se por um lado a modelagem toma maior parte do tempo e esforço, por outro temos as informações geradas a partir do banco de dados, sejam elas gráficas (plantas, cortes e fachadas) como textuais (quantitativo de área, esquadria, entre outros). Neste sentido, podemos entender o projeto mais claramente a partir de representações gráficas que vão além do 2D, como os cortes perspectivados e detalhes construtivos, como também tabelas de quantidades afim de saber a viabilidade técnica do empreendimento. Tudo isso para tornar viável o aprofundamento necessário acerca do projeto.

9 9 Figura 6 Modelagem finalizada do edifício Fonte: Acervo do autor (2014) Porém, para a correta manipulação dos parâmetros dos diversos componentes do projeto, e a geração de um modelo consistente, próximo ao que será executado no canteiro, é necessário conhecimento sobre o processo de execução dos materiais e elementos construtivos, como tal objeto se comporta no mundo real, qual a constituição e materiais pertinentes a ele. Esta conseqüente complexidade inerente ao processo de construção e execução deixa a desejar no ensino de arquitetura, delegando à carreira profissional o aprendizado na prática. Esta visão acaba afastando os mais novos a experimentar as possibilidades decorrentes da plataforma BIM. 5. ANÁLISE DOS RESULTADOS O método comparativo de pesquisa e análise dos resultados do objeto de estudo foi decidido a partir de dois fatores: a predominância que as ferramentas computacionais do sistema CAD possuem no Brasil; e pela provável mudança de paradigma no processo projetual de produção de informação e colaboração entre os diversos ramos da construção civil, proveniente do sistema BIM, aqui representado pelo programa da Autodesk, Revit Architecture Portanto, a análise se dá através de três critérios, nos quais são fases importantes desde o começo do projeto até a finalização e indicam o desempenho das plataformas perante o objeto de estudo. São eles: a) modelagem (o processo de criação virtual do edifício, além das suas configurações para iniciar-se no programa); b) documentação (toda a produção referente a plantas baixas, cortes, fachadas e detalhes construtivos); c) apresentação (perspectivas isométricas, cortes perspectivados e vistas representativas do projeto em questão). As informações geradas pelo BIM estão sempre à disposição, porque permanecem ativas no banco central de informação (modelo virtual), de forma que a qualquer momento podemos requisitar relatórios, planilhas, detalhes de desenho e de fabricação de peças estruturais, que estarão sempre atualizados em relação a eventuais modificações feitas no projeto. (RIBEIRO, 2009, pg. 70).

10 PROJETO DESENVOLVIDO EM PLATAFORMA BIM O início do desenvolvimento do projeto do Bloco A procedeu-se à visita in loco para verificações gerais de medidas de ambientes, alturas, para melhor entendimento do projeto e possíveis reformas ao longo do tempo que diferem do projeto original, afim de obter-se uma abordagem já detalhada quando passado o projeto para o programa. Já no processo de modelagem, utilizando-se o software Autodesk Revit Architecture 2014 como ferramenta BIM, precisa-se ajustar algumas configurações iniciais que serão de extrema importância para o prosseguimento, como o estabelecimento dos níveis para inserção dos pisos da edificação, espessuras de parede, entre outros. Há de se notar mais adiante que questões relacionados à produção 2D ficam em segundo plano, já a mudança de escala é acompanhada da mudança simultânea de todas as representações 2D. A etapa de modelagem virtual do edifício é a parte mais complexa e trabalhosa do processo de projeto na plataforma BIM, já que nele irão ser inseridas todas as informações pertinentes a como o projeto se comportaria no mundo real. Portanto é preciso configurar parâmetros dos diversos componentes construtivos de forma a se adaptarem a situação necessária. Este refinamento de decisões corretas na gestão de informação aos parâmetros de projeto, como estrutura de coberta, elementos de vedação, aberturas, irão enriquecer cada vez mais o banco de dados do edifício, que irá gerar informações gráficas e textuais atualizados e totalmente consoante com outras informações do modelo. No quesito tempo de trabalho, pode-se avaliar a quantidade de horas gasta na utilização do software. Para o processo de modelagem virtual do Bloco A, levando-se em conta a organização das configurações iniciais, inserção/criação dos elementos construtivos e seu conseqüente adequamento de parâmetros, foi de aproximadamente 7 horas. A segunda etapa diz respeito ao processo de documentação do projeto, como por exemplo a colocação das plantas baixas, cortes e fachadas em prancha, todas cotadas e especificadas. Como o modelo na plataforma BIM possui seu banco de informações atualizado, a documentação dos elementos construtivos modelados na fase anterior serão incorporados automaticamente às informações gráficas e textuais. Ou seja, as especificações do quadro de esquadrias, assim como sua localização nas plantas baixas, as áreas e nomes dos ambientes também já são colocados automaticamente. Também é possível retirar qualquer projeção ortogonal necessária, desde novos cortes a plantas baixas detalhes de algum objeto em especial. No modelo BIM ocorre o processo inverso ao sistema CAD: a partir do modelo tridimensional é possível retirar as informações pertinentes do projeto, com suas características construtivas próprias Porém existem partes que são também manuais, como a colocação de cotas e demais informações do projeto, que serão feitos a cargo do usuário. O processo de documentação do Bloco A teve como resultados quatro pranchas com plantas baixas térreo e coberta, além de quatro fachadas e quatro cortes. No quesito tempo de trabalho, a quantidade de horas gasta para o processo de documentação do Bloco A, levando-se em conta a organização das pranchas acima citadas, foi de aproximadamente 2 horas. A terceira etapa do processo de projeto com a plataforma BIM seria apresentação do projeto com a melhor forma de compreensão. Aqui podemos adicionar a criação de perspectivas

11 11 artísticas e renderizadas, cortes e plantas baixas perspectivadas, animações, enfim, a variedade de imagens para melhor entendimento do projeto, que no software em uso se mostrou eficiente para questões desta natureza. Para quesito de tempo, a quantidade de horas gasta no processo de apresentação depende de fatores primordiais, como por exemplo a memória e capacidade de processamento do computador de trabalho. No caso em estudo, a criação de perspectivas no próprio programa, além de cortes perspectivados produziram um total de aproximadamente 2 horas. Figura 7 Gráfico resumo de horas trabalhadas no projeto a partir do programa Autodesk Revit 2014 Fonte: Acervo do autor (2014) Portanto, o BIM, representado aqui pelo programa Autodesk Revit Architecture 2014, se conforma em um avanço ao sistema CAD tradicional, pela sua gestão de informação e consequente manipulação de elementos paramétricos, significando eficiência no processo de documentação e agregação de conhecimento acerca do projeto. As principais vantagens dizem respeito à capacidade de visualização tridimensional do modelo, ao mesmo tempo no processo de projeto, permitindo detectar incompatibilidades entre os diversos elementos construtivos, nos quais o sistema CAD não dá a opção, já que se trata de objetos bidimensionais. Além da maior agilidade no processo de documentação do projeto, a grande quantidade de informação agregada no mesmo modelo, simplifica processos de uma eventual modificação no projeto, já que uma mudança repercute nas demais vistas. Enfim, o BIM funciona como um gestor de informações relacionadas ao projeto de uma edificação, onde a modelagem virtual do edifício antes de ser construído deve ser o mais exato possível para evitar erros e inconstâncias indesejáveis. Desta forma, o BIM possui como desvantagens a necessidade de estações de trabalho que possuam equipamentos de processamento de dados e vídeo suficientes e atualizados, pois o modelo único e integrado agrega grande quantidade de informações e os arquivos ficam pesados à medida que o grau de complexidade e dados são adicionados, chegando a mais de 40 megabytes. Além disto, a implementação da plataforma BIM requer a total integração entre os diversos projetos, além de pessoal capacitado a trabalhar de forma colaborativa em um único modelo. Portanto é necessário não só o treinamento sobre a sistemática operacional do software e a

12 12 plataforma, mas ter conhecimento além da sua área específica, mas de todo o setor da construção civil. Outra desvantagem relacionada ao BIM certamente diz respeito a falta de fornecedores da cadeira produtiva de AEC (arquitetura, engenharia e construção), como portas, janelas, elementos pré-moldados. Como a base sólida da plataforma BIM tem raízes no exterior, torna-se evidente a falta de elementos tipicamente brasileiros e inevitável a dependência destes componentes externos, salvo a experiência mais avançada de modelar estes elementos, torná-los paramétricos e pronto para uso PROJETO DESENVOLVIDO EM SISTEMA CAD Em rápida pesquisa sobre processos projetuais em escritórios de Arquitetura, observou-se que a dupla de softwares Autodesk AutoCAD e o Trimble SketchUp predominam entre os mais utilizados para representação gráfica e criação de maquetes eletrônicas, complementando as deficiências que cada um possui e transformando o projeto bidimensional do sistema CAD em tridimensional no SketchUp. Porém o SketchUp possui as mesmas características genéricas do sistema CAD, conformando um desenho formado por linhas, curvas, geradas por comandos que não dão ao objeto propriedades, como acontece no Revit por exemplo, no qual uma parede é constituída de determinada quantidade de m² de bloco cerâmico, com acabamento em reboco e algum revestimento cerâmico. A digitalização do projeto em 2D do Bloco A no AutoCAD ocorreu através da consulta do material fornecido pela Prefeitura do Campus da UFPB, conforme mencionado anteriormente. Foi utilizado um arquivo organizado com layers pré-configuradas de acordo com um projeto padrão básico, com intuito de racionalizar os desenhos e identificar os diversos elementos que forem adicionados durante o processo. As layers têm em suas propriedades cores específicas que auxiliam na configuração do arquivo de penas para impressão. Primeiramente foram desenhadas as paredes e os elementos estruturais (pilares), em seguidas foram criados blocos de acordo com cada tipo de esquadria existente na edificação. Os demais elementos da planta baixa foram inseridos, sempre agrupados em layers de acordo com suas características. Dada a finalidade do trabalho em analisar metodologias de desenvolvimento e representações projetuais, decidiu-se que para este momento no CAD seriam desenvolvidos apenas dois cortes e duas fachadas do projeto. O processo de modelagem do Sketchup é semelhante ao AutoCAD. Como é um programa mais simples e intuitivo a interface gráfica dele já dá sinais de como fazer o 3D. Porém, assim como o AutoCAD, é necessária a organização de algumas configurações iniciais, como os layers, e a questão de agrupar os elementos modelados.

13 13 Figura 8 Processo de modelagem no Trimble Sketchup Fonte: Acervo do autor (2014) Para a documentação as pranchas foram criadas no ambiente Model do CAD, no tamanho de 1.35m x 0.42 na escala de 1:1, em seguida foram escalonadas com o comando Scale para escala de 1:50, definida para a apresentação do Projeto. Os desenhos foram organizados gerando um total de três pranchas: A Planta Baixa Térreo, a segunda com a Planta Baixa Coberta, e a terceira com os Cortes AA e BB, e as Fachadas Noroeste e Sudeste. Utilizou-se a configuração de cotas já existente no arquivo padrão, apenas alterando o campo Fit de sua configuração para 50, de acordo com a escala de trabalho. Os textos para as nomenclaturas dos ambientes, cotas de níveis e legendas dos desenhos, também foram inseridos na mesma escala, assim como o selo com as informações complementares do projeto (localização, proprietário, etc), e o Quadro de Esquadrias, com os quantitativos e especificações de portas e janelas. Figura 9 Pranchas produzidas no final da etapa de documentação

14 14 Fonte: Acervo do autor (2014) Por fim, foi criado, a partir de um arquivo padrão para plotagens na escala de 1:50, o arquivo de penas que determina as espessuras das linhas no momento da impressão do projeto. Este arquivo, em extensão.ctb, deve ser cuidadosamente configurado de acordo com as cores previstas nas layers, garantindo que a representação gráfica dos elementos arquitetônicos seja compatível com os padrões já previstos em normas da ABNT. A organização e documentação no CAD consistem em uma rotina que se repete a cada novo desenho, sendo assim, é um processo de trabalho onde o fluxo de informações é linear, cada fase do projeto é bem definida, e qualquer alteração que venha a acontecer implicará em uma grande carga de re-trabalho e compatibilização de informações. Esses dados gerados a partir do projeto e transferidos para serem modelados no SketchUp tem como ponto positivo, além da facilidade para mexer no programa, a possibilidade de mais de uma pessoa trabalhar simultaneamente na geração de materiais gráficos do projeto, pois há independência entre os dois processos. Mas a probabilidade de incompatibilização entre material 2D e modelo virtual é maior, podendo gerar informações errôneas em um dos dois materiais. No modelo CAD tradicional, assim como no SketchUp, o material gerado é consistente de informações referentes aos desenhos geométricos representativos do projeto, organizados um a um, manualmente. No presente trabalho a coerência de informações entre os processos foi bem sucedida, visto que o exemplo analisado é uma edificação existente, organizada em uma estrutura modular, com todo seu projeto definido para um programa de necessidade simples salas de aula, onde qualquer dúvida projetual poderia facilmente também ser consultada in loco, através de imagens e vídeos. No quesito tempo de trabalho, pode ser avaliada a quantidade de horas gastas em cada um dos softwares. No Autodesk AutoCAD, levando em conta a organização das layers e a criação dos blocos, a criação das pranchas, o preenchimento dos selos, a colocação de cotas, legendas, textos, e hachuras de pisos e paredes, o desenho do projeto em 2D foi realizado em um total de 9 horas. No SketchUp o processo de modelagem do edifício, percorrendo o mesmo caminho na configuração inicial de layers e agrupamento de elementos, a representação tridimensional do edifício foi realizada em um total de aproximadamente 5 horas.

15 15 Figura 10 Gráfico resumo de horas trabalhadas no projeto a partir do programa Autodesk AutoCAD Fonte: Acervo do autor (2014) Como vantagem no trabalho com o sistema CAD destaca-se, em ambos os processos, a facilidade de criação e alteração dos desenhos, assim como o reaproveitamento de informações. O CAD proporciona uma representação gráfica precisa e de alta qualidade, possibilitando a padronização de desenhos, assim como o SketchUp uma rápida compreensão da plástica e da estrutura do projeto, propiciando a visualização do modelo de diferentes pontos de vista. O projeto no CAD por ser manual requer que cada desenho seja elaborado um de cada vez, o que se comparado ao projeto em BIM é uma grande desvantagem, pois a partir da planta baixa é possível gerar cortes e fachadas. Dessa forma, desenvolver apenas dois cortes e duas fachadas do Bloco A levou mais tempo do que a geração de todas as fachadas e três cortes no Revit, como pode ser observado. Além disso, caso houvesse a necessidade de alterar a escala do desenho, seria preciso mexer em toda a configuração, desde os textos e cotas, ao scale da prancha. Além da necessidade de ter um arquivo de penas para cada escala gráfica. Portanto, a integração desses sistemas sintetiza uma ferramenta que responde as necessidades de representação e compreensão de projetos arquitetônicos e estruturais. Entretanto, no processo colaborativo entre os diversos projetos, cada arquivo é separado e tem mais chances de existir inconstâncias e erros entre os mesmos. Vale salientar também que o projeto aqui analisado não carrega informações muito complexas, assim como o material geral é meramente geométrico. É possível que as propriedades e informações complementares para a construção em si, foram calculadas por diferentes profissionais, gerando planilhas independentes e dados que nem mesmo estão inseridos nesta etapa do projeto, diferentemente do que acontece em um processo BIM, onde o modelo é a verdadeira virtualização do edifício. 6. COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS A análise comparativa entre os resultados demonstra que o processo de projeto utilizando-se o BIM (11 horas) tem melhor desempenho comparado com o sistema CAD (14 horas). Figura 11 Total de horas trabalhadas nas duas plataformas de projeto Fonte: Acervo do autor (2014)

16 16 A modelagem entre os dois processos de projeto certamente é o mais demorado e complexo, já que através dos desenhos bidimensionais o autocad toma muito tempo, em relação à parte de documentação e apresentação. O mesmo ocorre na plataforma BIM, porém com uma vantagem de que o modelo tridimensional realizado de acordo com os parâmetros adequados irá gerar uma quantidade maior de informações necessárias em menos tempo, além da possibilidade de geração automática de vistas e dados. A documentação é outro ponto importante em que o processo de projeto no BIM leva certa vantagem, já que diversos parâmetros já automatizam gráficos e geração de dados. O autocad neste ponto funciona como uma prancheta eletrônica, onde os diversos projetos serão desenhados em separado, podendo causar inconstâncias e desentendimentos entre projetos, já que não há uma coordenação automatizada para este método. A apresentação do autocad leva em consideração a modelagem 3D do edifício em um programa auxiliar, o Trimble Sketchup, que se mostra eficiente na produção de maquetes ilustrativas do processo de projeto. Porém o modelo gerado no programa não possui parâmetros, já que se tratam de formas genéricas (linhas, principalmente), formando superfícies extrudadas. Portanto a questão da agregação de informação não é abrangida aqui. Entretanto, o software é utilizado para demonstrações claramente ilustrativas do bom entendimento do projeto. Já o Autodesk Revit Architecture, representando a plataforma BIM, possui mecanismos em que o processo de apresentação pode ser feito diretamente no programa, gerando perspectivas, cortes e plantas renderizados prontos para serem colocados em prancha ou exportados em outros formatos. CAD BIM MODELAGEM DOCUMENTAÇÃO APRESENTAÇÃO Preparação de desenhos Funciona como prancheta Programa auxiliar: Trimble bidimensionais; eletrônica (desenhos Sketchup; Facilidade de manuseio da separados); Modelagem 3D ilustra ferramenta; Maior susceptibilidade a eficientemente o edifício, porém Desenhos 2D gerando arquivos divergências nos diversos não dispõe de propriedades leves (209 kb). projetos. construtivas. Modelagem tridimensional parametrizada; Geração automática de vistas e dados; Complexidade de informações, gerando arquivos muito pesados (10 mb); Parâmetros automatizam dados gráficos e textuais, porém é necessário também o complemento manual. Tabela 1 Tabela resumo do comparativo entre as plataformas trabalhadas Fonte: Acervo do autor (2015) Modelagem do edifício pode ser utilizado dentro do software para criação de vistas renderizadas, cortes perspectivados, animações. No geral houve um ganho efetivo de produtividade e quantidade de informações geradas com a plataforma BIM, além da possibilidade de modificações que repercutem em todas as vistas, diferentemente do sistema CAD, cujo retrabalho leva mais tempo para ajustar, além de possíveis erros. E esta mesma rotina se repete em seu programa auxiliar, já que as modificações não serão rebatidas diretamente.

17 17 7. CONCLUSÃO Através da análise realizada através da plataforma BIM, utilizando o programa Autodesk Revit Architecture 2014, ratificamos o significativo avanço em relação ao processo de projeto e documentação em detrimento do sistema CAD. É evidente o caráter integrador que o sistema BIM possui como gestor de informações do edifício, e como a modelagem tridimensional tem importância no processo de visualização e reflexão dos conflitos obtidos. Segundo Florio (2007), "A inclusão do BIM no ensino de arquitetura facilita a compreensão da articulação entre elementos construtivos do edifício, tornando mais clara e precisa a comunicação das informações e intenções projetuais." Há de se observar que pela incipiência da implantação do BIM no Brasil, ainda não existem bases sólidas para a mudança de formas de trabalho diferentes do sistema tradicional CAD, já que envolvem novas formas de projeto colaborativo entre as diversas áreas da construção. Isto deve partir também do ensino de arquitetura, cuja introdução ao BIM facilitaria a melhor compreensão dos aspectos construtivos da arquitetura. Referências EASTMAN, C. M.; TEICHOLZ, P.; SACKS, R.; LISTON, K. BIM Handbook: A Guide to Building Information Modeling for Owners, Managers, Designers, Engineers and Contractors. Hoboken: Wiley, FLORIO, Wilson. CONTRIBUIÇÕES DO BUILDING INFORMATION MODELING NO PROCESSO DE PROJETO EM ARQUITETURA. Porto Alegre: III Encontro de Tecnologia de Informação e Comunicação na Construção Civil, JUSTI, Alexander Rodrigues. Implantação da plataforma Revit nos escritórios brasileiros: relato de uma experiência. Gestão e Tecnologias de Projeto, São Paulo, v. 3, n 1, p , maio Disponível em: < RIBEIRO, J. T.G. (2009). Uso do Sistema BIM no Processo de Projeto de Terminais de Passageiros Aeroportuários: O Caso do Terminal em Satélite do Aeroporto Internacional de Brasília SBBR. Monografia de Especialização, Publicação E-TA- XXXA/2009, Centro de Formação de Recursos Humanos em Transporte, Universidade de Brasília, Brasília, DF. REIS, Pamela. Saiba como foi o processo de implementação do BIM em escritórios de arquitetura como Aflalo & Gasperini, Gui Mattos, Orbi Arquitetura e Clarissa Strauss. Especial BIM. Revista AU, São Paulo, ed. 208, jul., SCHEER, Sérgio; ITO, Armando L. Y.; AYRES, Cervantes; AZUMA, Fabiola. Impactos do uso do sistema cad geométrico e do uso do sistema cad-bim no processo de projeto em escritórios de arquitetura. Curitiba: Programa de Pós-Graduação em Construção Civil, UFPR. 2007

IMPACTOS DO USO X PERFIL DAS EMPRESAS E ANALISAR SEUS PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS

IMPACTOS DO USO X PERFIL DAS EMPRESAS E ANALISAR SEUS PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS IMPACTOS DO USO X PERFIL DAS EMPRESAS E ANALISAR SEUS PROCESSOS DE GESTÃO DE PROJETOS Vinicius Coutinho dos Santos BARBOSA (1); Michele Tereza Marques CARVALHO (2) (1) Campus Universitário Darcy Ribeiro

Leia mais

Benefícios da Utilização do BIM no desenvolvimento da Orçamentação na Construção Civil

Benefícios da Utilização do BIM no desenvolvimento da Orçamentação na Construção Civil Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Gerenciamento de Projetos/turma 149 29 de julho de 2015 Benefícios da Utilização do BIM no desenvolvimento da Orçamentação na Construção Civil Flávia Ciqueira

Leia mais

Soluções via.net para otimização de processos paramétricos com Autodesk Inventor.

Soluções via.net para otimização de processos paramétricos com Autodesk Inventor. Soluções via.net para otimização de processos paramétricos com Autodesk Inventor. Michel Brites dos Santos MAPData A parametrização quando possível já é uma forma de otimizar o processo de criação na engenharia.

Leia mais

DIAGNÓSTICO DA GESTÃO DOS PROCESSOS DE PROJETOS DE ARQUITETURA E ENGENHARIA: ESTUDO DE CASO EM EMPRESAS DE SÃO CARLOS-SP

DIAGNÓSTICO DA GESTÃO DOS PROCESSOS DE PROJETOS DE ARQUITETURA E ENGENHARIA: ESTUDO DE CASO EM EMPRESAS DE SÃO CARLOS-SP DIAGNÓSTICO DA GESTÃO DOS PROCESSOS DE PROJETOS DE ARQUITETURA E ENGENHARIA: ESTUDO DE CASO EM EMPRESAS DE SÃO CARLOS-SP Raquel Ragonesi Permonian (UFSCAR) raquelrpermonian@hotmail.com Jose da Costa Marques

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

Engenharia de Software II

Engenharia de Software II Engenharia de Software II Aula 28 Revisão para a Prova 2 http://www.ic.uff.br/~bianca/engsoft2/ Aula 28-28/07/2006 1 Matéria para a Prova 2 Gestão de projetos de software Conceitos (Cap. 21) Métricas (Cap.

Leia mais

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados 1. Introdução O governo é um dos maiores detentores de recursos da informação. Consequentemente, tem sido o responsável por assegurar que tais recursos estejam agregando valor para os cidadãos, as empresas,

Leia mais

Manual das planilhas de Obras v2.5

Manual das planilhas de Obras v2.5 Manual das planilhas de Obras v2.5 Detalhamento dos principais tópicos para uso das planilhas de obra Elaborado pela Equipe Planilhas de Obra.com Conteúdo 1. Gerando previsão de custos da obra (Módulo

Leia mais

3. Fase de Planejamento dos Ciclos de Construção do Software

3. Fase de Planejamento dos Ciclos de Construção do Software 3. Fase de Planejamento dos Ciclos de Construção do Software A tarefa de planejar os ciclos de construção do software pode partir de diretrizes básicas. Estas diretrizes visam orientar que os ciclos de

Leia mais

Conectar diferentes pesquisas na internet por um menu

Conectar diferentes pesquisas na internet por um menu Conectar diferentes pesquisas na internet por um menu Pré requisitos: Elaboração de questionário Formulário multimídia Publicação na internet Uso de senhas na Web Visualização condicionada ao perfil A

Leia mais

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Cronograma das Aulas. Hoje você está na aula Semana

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Engenharia Mecânica 9ª Série Fabricação Assistida por Computador A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensinoaprendizagem desenvolvido por meio de

Leia mais

Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1

Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1 Capítulo 2 Processos de Software slide 1 Tópicos apresentados Modelos de processo de software. Atividades de processo. Lidando com mudanças. Rational Unified Process (RUP). Um exemplo de um processo de

Leia mais

Virtualização da Construção em Fase Orçamentária Construction Virtualization in Budget Phase

Virtualização da Construção em Fase Orçamentária Construction Virtualization in Budget Phase Virtualização da Construção em Fase Orçamentária Construction Virtualization in Budget Phase Morgana Braga Universidade de Brasília Obras Militares do Exército Brasileiro, Brasil morganabraga@yahoo.com.br

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

REVIT ARQUITECTURE 2013

REVIT ARQUITECTURE 2013 REVIT ARQUITECTURE 2013 O Revit 2013 é um software de Tecnologia BIM, que em português significa Modelagem de Informação da Construção. Com ele, os dados inseridos em projeto alimentam também um banco

Leia mais

Guia de utilização da notação BPMN

Guia de utilização da notação BPMN 1 Guia de utilização da notação BPMN Agosto 2011 2 Sumário de Informações do Documento Documento: Guia_de_utilização_da_notação_BPMN.odt Número de páginas: 31 Versão Data Mudanças Autor 1.0 15/09/11 Criação

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Resolução da lista de exercícios de casos de uso

Resolução da lista de exercícios de casos de uso Resolução da lista de exercícios de casos de uso 1. Explique quando são criados e utilizados os diagramas de casos de uso no processo de desenvolvimento incremental e iterativo. Na fase de concepção se

Leia mais

Primeiros passos das Planilhas de Obra v2.6

Primeiros passos das Planilhas de Obra v2.6 Primeiros passos das Planilhas de Obra v2.6 Instalação, configuração e primeiros passos para uso das planilhas de obra Elaborado pela Equipe Planilhas de Obra.com Conteúdo 1. Preparar inicialização das

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

O Gerenciamento de Documentos Analógico/Digital

O Gerenciamento de Documentos Analógico/Digital Tipos de GED: Document imaging Document management Document Imaging / Document Management O Gerenciamento de Documentos Analógico/Digital Mundo analógico Criação Revisão Processamento Arquivo Mundo digital

Leia mais

Dialux evo Cálculo de Iluminação artificial para ambientes

Dialux evo Cálculo de Iluminação artificial para ambientes Dialux evo Cálculo de Iluminação artificial para ambientes Esse guia de prático de acompanhamento e consulta visa balizar as aulas apresentadas através das vídeo aulas. É fundamental que você assista em

Leia mais

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP Planejamento - 7 Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos 1 O que é risco? Evento que representa uma ameaça ou uma oportunidade em potencial Plano de gerenciamento do risco Especifica

Leia mais

1 Um guia para este livro

1 Um guia para este livro PARTE 1 A estrutura A Parte I constitui-se de uma estrutura para o procedimento da pesquisa qualitativa e para a compreensão dos capítulos posteriores. O Capítulo 1 serve como um guia para o livro, apresentando

Leia mais

AUBR-83 Dicas e Truques. Objetivos:

AUBR-83 Dicas e Truques. Objetivos: [AUBR-83] BIM na Prática: Implementação de Revit em Escritórios de Arquitetura e Engenharia Paulo Henrique Giungi Galvão Revenda TECGRAF Consultor técnico Revit da Revenda TECGRAF AUBR-83 Dicas e Truques

Leia mais

Ambiente de Simulação Virtual para Capacitação e Treinamento na Manutenção de. Disjuntores de Subestações de Energia Elétrica,

Ambiente de Simulação Virtual para Capacitação e Treinamento na Manutenção de. Disjuntores de Subestações de Energia Elétrica, Ambiente de Simulação Virtual para Capacitação e Treinamento na Manutenção de Disjuntores de Subestações de Energia Elétrica Prof. Dr. Lineu Belico dos Reis EPUSP Resumo: O informe técnico apresenta a

Leia mais

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

O planejamento do projeto. Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos Aula 8 Prof. Rafael Roesler

O planejamento do projeto. Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos Aula 8 Prof. Rafael Roesler O planejamento do projeto Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos Aula 8 Prof. Rafael Roesler 2 Introdução Processo de definição das atividades Sequenciamento de atividades Diagrama de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA E INFORMÁTICA BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO RAPID APPLICATION DEVELOPMENT

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA E INFORMÁTICA BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO RAPID APPLICATION DEVELOPMENT UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA E INFORMÁTICA BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO RAPID APPLICATION DEVELOPMENT Disciplina: Modelagem a Programação Orientada a Objetos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA AULA 14 PROFª BRUNO CALEGARO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA AULA 14 PROFª BRUNO CALEGARO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA AULA 14 PROFª BRUNO CALEGARO Santa Maria, 01 de Novembro de 2013. Revisão aula passada Projeto de Arquitetura Decisões de projeto de Arquitetura

Leia mais

BSC Balance Score Card

BSC Balance Score Card BSC (Balance Score Card) BSC Balance Score Card Prof. Gerson gerson.prando@fatec.sp.gov.br Uma das metodologias mais visadas na atualidade éobalanced ScoreCard, criada no início da década de 90 por Robert

Leia mais

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE ULRICH, Helen Departamento de Engenharia de Produção - Escola de Engenharia

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 1ª Série Empreendedorismo Administração A Atividade Prática Supervisionada (ATPS) é um procedimento metodológico de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de etapas,

Leia mais

Ambiente Autodesk para engenharia multidisciplinar

Ambiente Autodesk para engenharia multidisciplinar Kleber Souza Bastos EngMEX A busca pelo aumento de produtividade e pela melhoria continua de qualidade levou ao largo uso de ferramentas de apoio. Com isso surgiram inúmeras ferramentas para aplicações

Leia mais

Índice. Introdução 2. Quais funcionalidades uma boa plataforma de EAD deve ter? 4. Quais são as vantagens de ter uma plataforma EAD?

Índice. Introdução 2. Quais funcionalidades uma boa plataforma de EAD deve ter? 4. Quais são as vantagens de ter uma plataforma EAD? Índice SUA EMPRESA DE TREINAMENTOS ESTÁ PARADA NO TEMPO? Introdução 2 Quais funcionalidades uma boa plataforma de EAD deve ter? 4 Quais são as vantagens de ter uma plataforma EAD? 6 A gestão de cursos

Leia mais

Controle da produção baseado em códigos de barras

Controle da produção baseado em códigos de barras Controle da produção baseado em códigos de barras Fábio Favaretto (PUCPR) fabiofav@ccet.pucpr.br Alfredo Iarozinski Neto (PUCPR) alfredo@ccet.pucpr.br Resumo O controle da produção é um processo que tem

Leia mais

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL Diretrizes e Estratégias para Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 RELATÓRIO TÉCNICO CONCLUSIVO

Leia mais

EDITAL 01/2015.2 DE CONCURSO. IV Workshop da Escola de Engenharia e Ciências Exatas UnP Campus Mossoró

EDITAL 01/2015.2 DE CONCURSO. IV Workshop da Escola de Engenharia e Ciências Exatas UnP Campus Mossoró EDITAL 01/2015.2 DE CONCURSO CONCURSO DE IDEIAS InovAÇÃO: Concurso Fachada da UnP do Campus Mossoró IV Workshop da Escola de Engenharia e Ciências Exatas UnP Campus Mossoró 1. APRESENTAÇÃO A Universidade

Leia mais

DESAFIOS PARA UMA EMPRESA DE PROJETO

DESAFIOS PARA UMA EMPRESA DE PROJETO DESAFIOS PARA UMA EMPRESA DE PROJETO A EMPRESA A PLANAVE é uma empresa de engenharia consultiva genuinamente brasileira com 46 anos de existência com sede no Rio de Janeiro. Possui as certificações ISO

Leia mais

Simulado Banco de Dados I Bimestre 1 Capítulo 1 Projeto Lógico de Banco de Dados

Simulado Banco de Dados I Bimestre 1 Capítulo 1 Projeto Lógico de Banco de Dados Simulado Banco de Dados I Bimestre 1 Capítulo 1 Projeto Lógico de Banco de Dados 01) Defina com suas próprias palavras: a) Banco de Dados b) Sistema Gerenciador de Banco de Dados c) Sistema de Banco de

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

agility made possible

agility made possible RESUMO DA SOLUÇÃO Utilitário ConfigXpress no CA IdentityMinder a minha solução de gerenciamento de identidades pode se adaptar rapidamente aos requisitos e processos de negócio em constante mudança? agility

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

Cinco restrições de desenvolvimento/teste que afetam a velocidade, o custo e a qualidade dos seus aplicativos

Cinco restrições de desenvolvimento/teste que afetam a velocidade, o custo e a qualidade dos seus aplicativos Série de ebooks sobre desenvolvimento em paralelo ágil: Capítulo 2 Cinco restrições de desenvolvimento/teste que afetam a velocidade, o custo e a qualidade dos seus aplicativos Novas pressões, mais restrições

Leia mais

PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009

PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009 PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009 Comentário geral: As provas apresentaram grau de dificuldade médio. Não houve uma preocupação da banca em aprofundar os conceitos ou dificultar a interpretação

Leia mais

Coleta de Dados: a) Questionário

Coleta de Dados: a) Questionário Coleta de Dados: A coleta de dados ou de informações sobre a realidade escolar tem como ponto de partido o Marco Referencial, em especial o que está estabelecido no Marco Operacional. Este é um momento

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO Índice 1. Pesquisa de mercado...3 1.1. Diferenças entre a pesquisa de mercado e a análise de mercado... 3 1.2. Técnicas de

Leia mais

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL I) Apresentação Este documento descreve as diretrizes e parâmetros de avaliação de mestrado profissional em Administração,

Leia mais

CONHEÇA A. Acesse o QrCode e saiba mais sobre a RPP

CONHEÇA A. Acesse o QrCode e saiba mais sobre a RPP CONHEÇA A RPP construtora Fundada há quase duas décadas em Caxias do Sul, a RPP Construtora é, hoje, uma das principais empresas do setor da construção civil na região da Serra Gaúcha. Com uma equipe de

Leia mais

4.1. UML Diagramas de casos de uso

4.1. UML Diagramas de casos de uso Engenharia de Software 4.1. UML Diagramas de casos de uso Nuno Miguel Gil Fonseca nuno.fonseca@estgoh.ipc.pt Utilizados para ajudar na análise de requisitos Através da forma como o utilizador usa o sistema

Leia mais

natureza do projeto e da aplicação métodos e ferramentas a serem usados controles e produtos que precisam ser entregues

natureza do projeto e da aplicação métodos e ferramentas a serem usados controles e produtos que precisam ser entregues Modelo De Desenvolvimento De Software É uma representação abstrata do processo de desenvolvimento que define como as etapas relativas ao desenvolvimento de software serão conduzidas e interrelacionadas

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS Atualizado em 21/12/2015 GESTÃO DE PROCESSOS Um processo é um conjunto ou sequência de atividades interligadas, com começo, meio e fim. Por meio de processos, a

Leia mais

FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO!

FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO! FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO! DEFINIÇÃO A pesquisa experimental é composta por um conjunto de atividades e técnicas metódicas realizados para recolher as

Leia mais

Educação Acessível para Todos

Educação Acessível para Todos Educação Acessível para Todos Instituto Paradigma A inclusão das crianças com deficiência nas escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental não constitui um debate diferente da inclusão social de todos

Leia mais

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS 3.4 O PROJETO DE MELHORIA DE PROCESSOS 3.4.1 - CONCEITO DE PROJETO

Leia mais

MODELAGEM DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

MODELAGEM DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Unidade III MODELAGEM DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Prof. Daniel Arthur Gennari Junior Sobre esta aula Ciclo de Vida de Sistemas Engenharia de Software Aplicações de Software Diagramação de Software Ciclo

Leia mais

Monitoria como instrumento para a melhoria da qualidade do ensino em Farmacotécnica

Monitoria como instrumento para a melhoria da qualidade do ensino em Farmacotécnica Monitoria como instrumento para a melhoria da qualidade do ensino em Farmacotécnica MORAIS, W. A. 1 ; SOARES, D. S. 2 ; BARBOZA, I. R. 3 ; CARDOSO, K. O. A 4 ; MORAES, D. A. 5 ; SOUZA, F. V. A 6. Resumo

Leia mais

Organização. Trabalho realizado por: André Palma nº 31093. Daniel Jesus nº 28571. Fábio Bota nº 25874. Stephane Fernandes nº 28591

Organização. Trabalho realizado por: André Palma nº 31093. Daniel Jesus nº 28571. Fábio Bota nº 25874. Stephane Fernandes nº 28591 Organização Trabalho realizado por: André Palma nº 31093 Daniel Jesus nº 28571 Fábio Bota nº 25874 Stephane Fernandes nº 28591 Índice Introdução...3 Conceitos.6 Princípios de uma organização. 7 Posição

Leia mais

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui CURSO MASTER In Business Economics Master in Business Economics 1 vire aqui DISCIPLINAs O aluno poderá solicitar a dispensa das disciplinas básicas: Matemática Básica, Estatística Aplicada e Contabilidade.

Leia mais

A sigla CAD pode representar duas definições principais, das quais muitas vezes são empregadas inadequadamente:

A sigla CAD pode representar duas definições principais, das quais muitas vezes são empregadas inadequadamente: A sigla CAD pode representar duas definições principais, das quais muitas vezes são empregadas inadequadamente: Computer Aided Drafting (CAD) a palavra drafting pode ser traduzida como desenho técnico,

Leia mais

Medição tridimensional

Medição tridimensional A U A UL LA Medição tridimensional Um problema O controle de qualidade dimensional é tão antigo quanto a própria indústria, mas somente nas últimas décadas vem ocupando a importante posição que lhe cabe.

Leia mais

Experiências BIM: Projeto Executivo no Mercado Imobiliário.

Experiências BIM: Projeto Executivo no Mercado Imobiliário. Experiências BIM: Projeto Executivo no Mercado Imobiliário. Palestrantes: Luísa Konzen e Naiara Braghirolli A sessão tem como objetivo mostrar os benefícios e dificuldades enfrentados na implantação e

Leia mais

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Energia Eólica Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Tema Eletricidade / usos da energia / uso dos recursos naturais Conteúdos Energia eólica / obtenção de energia e problemas ambientais

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA ALINE DÉBORA DA SILVA ROSILENE MARIA DIAS MACHADO TICIANA COSTA PROJETO

Leia mais

PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES

PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES Ter o controle da situação é dominar ou ter o poder sobre o que está acontecendo. WWW.SIGNIFICADOS.COM.BR Controle é uma das funções que compõem o processo administrativo.

Leia mais

Gerenciamento do ciclo de vida de um documento Simone de Abreu

Gerenciamento do ciclo de vida de um documento Simone de Abreu Gerenciamento do ciclo de vida de um documento Simone de Abreu É o gerenciamento do ciclo de vida de todos os registros, em todos os tipos de mídia, desde a criação até a destruição ou arquivo permanente.

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR DATASUS Maio 2013 Arquivo: Política de Gestão de Riscos Modelo: DOC-PGR Pág.: 1/12 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO...3 1.1. Justificativa...3 1.2. Objetivo...3 1.3. Aplicabilidade...4

Leia mais

Perguntas. Que todo usuário deveria fazer antes de comprar um software CAD de baixo custo. Por Robert Green, proprietário da Robert Green Consulting

Perguntas. Que todo usuário deveria fazer antes de comprar um software CAD de baixo custo. Por Robert Green, proprietário da Robert Green Consulting Perguntas Que todo usuário deveria fazer antes de comprar um software CAD de baixo custo Por Robert Green, proprietário da Robert Green Consulting 5 perguntas que todo usuário deveria fazer antes de comprar

Leia mais

E-learning para servidores públicos de nível médio

E-learning para servidores públicos de nível médio 554.ART 04 24.06.05 19:13 Page 113 E-Learning para servidores públicos de nível médio E-learning para servidores públicos de nível médio Silvio Miyazaki* Marcelo Amaral Gonçalves de Mendonça** RESUMO Analisar

Leia mais

APLICATIVOS BR OFFICE: UMA FERRAMENTA EFICAZ NO ENSINO DA ESTATÍSTICA

APLICATIVOS BR OFFICE: UMA FERRAMENTA EFICAZ NO ENSINO DA ESTATÍSTICA APLICATIVOS BR OFFICE: UMA FERRAMENTA EFICAZ NO ENSINO DA ESTATÍSTICA Fabíola da Cruz Martins 1 Grazielle de Souto Pontes Haus 2 Alecxandro Alves Vieira 3 Resumo O presente relato descreve um trabalho

Leia mais

Gerenciamento de Projeto: Planejando os Riscos. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br

Gerenciamento de Projeto: Planejando os Riscos. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Gerenciamento de Projeto: Planejando os Riscos Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Sumário Introdução Planejar o Gerenciamento dos Riscos. Identificar os Riscos Realizar a Análise Qualitativa

Leia mais

Design de superfície e arte: processo de criação em estamparia têxtil como lugar de encontro. Miriam Levinbook

Design de superfície e arte: processo de criação em estamparia têxtil como lugar de encontro. Miriam Levinbook Design de superfície e arte: processo de criação em estamparia têxtil como lugar de encontro. Miriam Levinbook Resumo: Este artigo propõe conexões a respeito do design de superfície em estamparia têxtil

Leia mais

Fundamentos de Teste de Software

Fundamentos de Teste de Software Núcleo de Excelência em Testes de Sistemas Fundamentos de Teste de Software Módulo 2- Teste Estático e Teste Dinâmico Aula 4 Projeto de Teste 1 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 3 ANÁLISE E PROJETO DE TESTE... 3 1.

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

2 METODOLOGIA DA PESQUISA

2 METODOLOGIA DA PESQUISA 2 METODOLOGIA DA PESQUISA A pesquisa, como toda atividade racional e sistemática, exige que as ações desenvolvidas ao longo de seu processo sejam efetivamente planejadas. Para Gil (1991), o conhecimento

Leia mais

ESTUDO DE VIABILIDADE. Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos

ESTUDO DE VIABILIDADE. Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos ESTUDO DE VIABILIDADE Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos Objetivos O que é um estudo de viabilidade? O que estudar e concluir? Benefícios e custos Análise de Custo/Benefício

Leia mais

Manual do Usuário. Protocolo

Manual do Usuário. Protocolo Manual do Usuário Protocolo Índice de capítulos Parte I - Processos............................... 01 1 - Buscar................................ 01 2 - Listar................................ 02 3 - Abertura..............................

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL - CAMPUS CAMPO MOURÃO ENGENHARIA CIVIL RAFAEL NUNES DA COSTA RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO Relatório de Estágio

Leia mais

UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br

UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br SINOP MT 2015-1 COMO SÃO DESENVOLVIDOS OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO? São desenvolvimento como uma estrutura

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

Desenvolvimento de uma Etapa

Desenvolvimento de uma Etapa Desenvolvimento de uma Etapa A Fase Evolutiva do desenvolvimento de um sistema compreende uma sucessão de etapas de trabalho. Cada etapa configura-se na forma de um mini-ciclo que abrange as atividades

Leia mais

Engenharia de Software II

Engenharia de Software II Engenharia de Software II Aula 14 Revisão http://www.ic.uff.br/~bianca/engsoft2/ Aula 14-07/05/2006 1 Processo de Software Qual é a diferença entre uma atividade de arcabouço e uma atividade guarda chuva?

Leia mais

Tutorial 7 Fóruns no Moodle

Tutorial 7 Fóruns no Moodle Tutorial 7 Fóruns no Moodle O Fórum é uma atividade do Moodle que permite uma comunicação assíncrona entre os participantes de uma comunidade virtual. A comunicação assíncrona estabelecida em fóruns acontece

Leia mais

A GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA INCUBADORA TÉCNOLÓGICA UNIVAP

A GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA INCUBADORA TÉCNOLÓGICA UNIVAP A GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA INCUBADORA TÉCNOLÓGICA UNIVAP Feitosa, R. 1, Santos, J. 2, Lourenção, P. 3 123 Curso de Administração de Empresas, Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas. Univap

Leia mais

Capítulo 13 Pastas e Arquivos

Capítulo 13 Pastas e Arquivos Capítulo 13 Pastas e Arquivos À medida que a tecnologia avança, os dispositivos móveis vão ganhando cada vez mais funções e características que antes só pertenciam aos computadores pessoais. Com a expansão

Leia mais

Porque estudar Gestão de Projetos?

Porque estudar Gestão de Projetos? Versão 2000 - Última Revisão 07/08/2006 Porque estudar Gestão de Projetos? Segundo o Standish Group, entidade americana de consultoria empresarial, através de um estudo chamado "Chaos Report", para projetos

Leia mais

COORDENAÇÃO DE EAD MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO MOODLE 2.6 PERFIL ALUNO. Versão 1.0

COORDENAÇÃO DE EAD MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO MOODLE 2.6 PERFIL ALUNO. Versão 1.0 COORDENAÇÃO DE EAD MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO MOODLE 2.6 PERFIL ALUNO Versão 1.0 2015 SUMÁRIO 1. O MOODLE 3 2. Acesso à Plataforma 3 2.1. Cadastrar-se em uma disciplina 4 2.2. Página Inicial do Curso 5 3.

Leia mais

O PAPEL DA ERGONOMIA NO DESIGN DE INTERIORES

O PAPEL DA ERGONOMIA NO DESIGN DE INTERIORES O PAPEL DA ERGONOMIA NO DESIGN DE INTERIORES Este artigo busca destacar a importância da aplicabilidade das técnicas ergonômicas no que se refere ao design de interiores. A ergonomia será apresentada como

Leia mais

c. Técnica de Estrutura de Controle Teste do Caminho Básico

c. Técnica de Estrutura de Controle Teste do Caminho Básico 1) Defina: a. Fluxo de controle A análise de fluxo de controle é a técnica estática em que o fluxo de controle através de um programa é analisado, quer com um gráfico, quer com uma ferramenta de fluxo

Leia mais