VISÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA DO RIO DA PRATA. Carlos E. M. Tucci

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1 GEF CIIC PNUMA OEA VISÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA DO RIO DA PRATA Carlos E. M. Tucci A Visão dos Recursos Hídricos da bacia do rio da Prata se insere dentro de um programa desenvolvido no âmbito do CIC Comitê Intergovernamental dos países da bacia do rio da Prata com financiamento do GEF Global Environmental Facilities, gerenciado pela OEA Organização dos Estados Americanos e PNUMA Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Este estudo tem a finalidade de apresentar uma visão que englobe dois elementos fundamentais: a avaliação integrada dos principais aspectos que norteiam o desenvolvimento e a conservação dos recursos hídricos na bacia e; a proposta de ações que visem a melhoria da qualidade de vida da população e a conservação ambiental, dentro dos fundamentos do desenvolvimento sustentável, tendo em conta a variabilidade climática. Para o desenvolvimento desta visão foram preparados cinco relatórios nacionais (cinco países da bacia: Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai), que analisaram dentro da perspectiva nacional e transfronteiriças os dois aspectos acima definidos. Os documentos nacionais passaram por avaliação dos setores de governo através de workshop onde foram consolidadas as principais propostas que foram examinadas pelo representante do país. Este documento é um resumo analítico do conjunto dos documentos nacionais dentro de uma perspectiva regional, considerando os fundamentos que norteiam as atividades numa bacia transfronteiriça, ou seja: cooperação, transferência de conhecimento e informação, uniformização dos padrões e o desenvolvimento de projetos cooperativos transfronteiriços. DIAGNÓSTICO Os resultados resumidos neste estudo mostraram que os principais problemas na bacia do rio da Prata podem ser organizados nos seguintes temas macros: Institucionais: grande parte das dificuldades atuais são as indefinições e a fraqueza institucional encontrada nos países onde se observa: limitações nas legislações existentes: falta de lei de recursos hídricos em alguns países e a necessidade de regulamentação em outros; dificuldades na gestão devido a instituições fracas, com pessoal reduzido que necessita permanência, remuneração e capacitação; sistemas de informações deficientes, limitado monitoramento de quantidade e qualidade, acesso dificultado aos dados pelas entidades, falta de uma base universal de informações, análise e seleção qualificada das informações; quantidade e qualidade de profissionais qualificados, portanto uma forte necessidade de melhoria da capacitação e a falta de investimento permanentes em pesquisa voltada para os reais problemas regionais. Desenvolvimento urbano: O abastecimento de água segura para a população apresenta uma boa cobertura nos países da região, com exceção de alguns países, mas a falta de tratamento

2 dos esgotos urbanos (doméstico, industrial e pluvial), faz com estes efluentes contaminem as fontes de água, tornando o referido abastecimento menos seguro, além da natural deteriorização dos ambientes urbanos. Estes problemas, adicionado das inundações produzem doenças que reduzem a qualidade de vida da população e produzem enormes impactos no ambiente. Nos países da bacia a proporção da população urbana é alta (> 70%) e está sujeita a estes fortes impactos. As duas maiores cidades da América do Sul, São Paulo e Buenos Aires encontram-se na bacia, a primeira na cabeceira do rio Paraná e a segunda no rio da Prata. Este é um problema no qual as metas do millenium das Nações Unidas procuram atingir, pois visam reduzir as deficiências de abastecimento e saneamento em 50% até No entanto, não é um problema que possa ser resolvido rapidamente, pois exige uma estratégia integrada de longo prazo para atingir estas metas. Este projeto deve buscar estabelecer uma estratégia regional onde os investimentos devem ser convergentes no sentido de obter estas metas. Agricultura : A região coberta pela bacia é um dos celeiros do mundo. Atualmente a soma da produção brasileira e argentina de soja é a maior a nível mundial. Existe uma forte pressão de aumento da área plantada com forte pressão sobre os recursos naturais. É importante que a região não exporte subsídios ambientais, ou seja em detrimento de maiores vendas comprometa seus recursos naturais com custos para toda a sociedade. Neste sentido é necessário avaliar os impactos principais identificados: sobre a erosão do solo e perda de superfície fértil e os compostos químicos associados que vão parar nos sistemas hídricos comprometendo a fauna e flora dos ambientes da bacia. Da mesma forma é necessário melhor entender a variabilidade climática de longo prazo para apoiar com previsão e predição o investimento nas áreas agrícolas, minimizando seus riscos. Transporte e Energia: Um dos principais usos da água na bacia é a navegação no sistema Paraná- Paraguai e parte do Uruguai. Este sistema de transporte que fez parte da colonização européia, foi o principal meio de transporte e apresenta significativos ganhos de escala de carga. Com a maior integração econômica este meio transporte deve aumentar, até porque com o aumento significativo da produção agrícola dos últimos anos, este transporte é uma alternativa para desafogar o sistema de transporte regional ainda muito dependente do transporte rodoviário. Persistem conflitos, principalmente quanto ao trecho do rio Paraguai no Pantanal, onde existem potenciais riscos ao meio ambiente. As últimas décadas tem sido benéficas para a produção de energia na região, pois os últimos trinta anos as vazões foram maiores que as previstas, permitindo que as Usinas gerassem energia acima do previsto (cerca de 30% de aumento de vazão). A principal questão que se coloca é se este ganho se manterá no futuro. Este ganho foi absorvido pelo sistema e a variabilidade de longo prazo pode comprometer a energia dos países se a disponibilidade hídrica anterior aos anos 70 retornarem. Uma das fragilidades do sistema de energia baseado fortemente em hidrelétricas é a variabilidade climática. Países como Brasil, Paraguai e Uruguai possuem esta baixa diversificação energética. A segurança de grandes barragens, como nos rios Paraná e Uruguai, é um dos aspectos que necessitam um planejamento integrado entre os países visando à minimização de potenciais impactos. Recursos Aquáticos Vivos e Aqüicultura: A biodiversidade regional é rica considerando os diferentes ecossistemas da bacia. As obras hidráulicas ao longo dos principais rios produziram importantes alterações nos corredores biológicos e na diversidade aquática. A produção pesqueira é limitada a determinadas regiões e tem características mais artesanais.

3 Meio Ambiente: A bacia possui vários ecossistemas importantes, destacando-se as áreas úmidas encontradas na cabeceira do Paraguai, o Pantanal, como as do médio e baixo Paraná e Uruguai. Estes sistemas com as sua biodiversidade exigem cuidados permanentes quanto aos impactos potenciais e existentes para conservação e preservação dos condicionantes atuais. A realidade mostrou que estes sistemas na sua totalidade são poucos conhecidos, da mesma forma que o acompanhamento do seu comportamento é fundamental para prevenir impactos conhecidos e desconhecidos sobre os mesmos. Inundação: a inundação é tão antiga como o homem na terra. Nas áreas ribeirinhas é um processo natural, mas nas últimas décadas devido a forte urbanização dos países da bacia produziu áreas impermeabilizadas associadas a canalizações que produziram um novo tipo de inundação, pois esta alteração no uso do solo produz aumento do escoamento de cheia e da sua freqüência para as mesmas precipitações. O controle deste conjunto de impacto depende essencial de uma gestão adequada do espaço urbano e rural. Variabilidade climática e os impactos: observaram-se impactos importantes para a sociedade devido à variabilidade de longo prazo das condições climáticas, com resultados benéficos e danosos. Os resultados positivos foram o aumento da geração de energia e a produção de energia, enquanto que os impactos desfavoráveis foram o aumento da erosão do solo e das inundações. Ainda existe pouca preocupação e conhecimento sobre o assunto a nível regional, portanto é necessário maior divulgação e entendimento dos impactos para as futuras gerações. Estes macro-temas ocorrem de forma distribuída sobre a bacia, exigindo ações também distribuídas espacialmente sobre as fontes dos impactos, dentro de uma visão de sociedade e de recursos naturais. Foram destacados em cada sub-bacia do rio da Prata a caracterização destes problemas através de uma sub-divisão arbitrária que se baseou na combinação de características naturais, usos dos solos e dos recursos hídricos. Esta análise foi realizada de acordo com o seguinte (figura 1): Figura 1 Bacia do rio da Prata e as sub-divisões

4 Alto Paraguai (AP): a bacia do rio Paraguai até a seção a jusante da entrada do rio Apa. Bacia que tem dois grandes ambientes, Planalto e Pantanal, o primeiro alimenta o segundo com recursos hídricos e o segundo representa a principal área de biodiversidade da bacia hidrográfica que necessita de um planejamento sustentado; Baixo e Médio Paraguai (BP e MP): delimitado pela seção até a confluência com o rio Paraná. Regiões semelhantes ao Pantanal como Chaco, que recebe recursos hídricos de montante inundando suas margens, mas possui balanço hídrico vertical fortemente negativo. Na margem direita dois importantes afluentes, Bermejo e Pilcomayo apresentam fortes impactos ambientais naturais e antrópicos devido aos sedimentos, ocupação urbana e mineração na Bolívia. Ao longo do rio Paraguai, cidades como Assunção sofrem freqüentes inundações do Paraguai e também devido a urbanização recente; Alto Paraná (AR): O alto Paraná definido aqui como o rio Paraná até a seção a jusante da entrada do rio Iguaçu, possui grande variabilidade de impactos antrópicos: grandes cidades à montante como São Paulo, Brasília, Curitiba, Campinas, entre outras; alteração do solo por desmatamento e uso agrícola com erosão em praticamente toda a bacia; grande número de hidrelétricas praticamente alterando todos os principais cursos de água. Inundações ribeirinhas e devido a urbanização em praticamente todas as cidades acima de 50 mil habitantes na região. O balanço hídrico é fortemente positivo e nos últimos anos a produção agrícola em função do clima favorável tem sido muito alta. Baixo e Médio Paraná (BR, MR): esta região é delimitada pela seção a jusante de Itaipu até a confluência do rio Paraná com o Uruguai. As características principais desta região da bacia do rio da Prata são as grandes planícies de inundação em função do extravasamento do rio Paraná, várias áreas de preservação com grande biodiversidade como os Esteros del Iberá, navegação, produção de energia (trecho médio), impacto do uso do solo em algumas sub-bacias e contaminação de cloacal próximo as grandes cidades e a modificação de habitats e comunidades ocasionada pela área urbana desde Rosário para o Sul. Alto Uruguai (AU): O alto Uruguai é considerada a bacia das cabeceiras até a seção de Garabi no próprio rio Uruguai, quando a bacia passa de uma cobertura do derrame basáltico, representado pelo Planalto do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, para os Campos Sulinos onde predomina baixas declividades, mudança do tipo de solo e uso agrícola, que na parte superior predomina culturas como milho, soja e trigo, enquanto que no trecho inferior predomina arroz por inundação. Neste trecho existe alto potencial hidrelétrico e até o momento o número de Usinas de maior porte são três (Machadinho, Ita e Passo Fundo). Nesta bacia existem importantes impactos de produção de animais para abate (aves e suínos), resultando em contaminação difusa. Baixo Uruguai (BU): representado pelo rio Uruguai até a sua confluência com o rio Paraná. Neste trecho os aspectos importantes são os potenciais conflitos pelo uso da água entre o uso para irrigação de arroz, abastecimento das cidades e a conservação hídrica dos rios. Existem, principalmente no Brasil um grande número de barragens de irrigação que retiram todo o volume de águas destas sub-bacias para a irrigação de arroz, com uso ineficiente. Na Argentina a irrigação de arroz predomina nas províncias de Corrientes e Entre Rios. Os aproveitamentos hidrelétricos no rio Negro e no rio Uruguai também representam importantes alterações no sistema hídrico.

5 Rio da Prata (RP): O trecho da bacia entre a confluência do rio Paraná e Uruguai e o Oceano Atlântico. Este trecho recebe toda a poluição de montante e das cidades próximas ao estuário como a região de Buenos Aires. A bacia hidrográfica possui baixa declividade e seu aqüífero tem apresentado um nível muito alto, criando problemas no uso do solo rural e urbano da região. Na tabela 1 é apresentado um resumo dos principais aspectos dos recursos hídricos e meio ambiente e na figura 2 é apresentada uma visão macro de alguns dos aspectos no conjunto da bacia. Para uma visão mais detalhada consulte o capítulo 11. AÇÕES Considerando o diagnóstico realizado, quais as ações que devem ser desenvolvidas? Para responder a esta pergunta utilizou-se do seguinte: propostas de ações dos consultores e representantes dos países nos workshops nacionais; acréscimo realizado pelos participantes dos eventos nacionais; desenvolvimento de síntese dos resultados dos países. Admite-se, portanto, que o grupo de pessoas que participaram dos eventos são uma amostra representativa que permitiria identificar os problemas atuais e ações necessárias. Nas duas primeiras etapas observou-se um misto de preocupações específicas que retratavam o conhecimento de tema em área específica da bacia e temas genéricos no qual se tem uma percepção mais global dos problemas, sem um grande aprofundamento. Este conjunto de informações necessitou de uma organização temática em linhas principais. As ações propostas estabelecem uma agregação num conjunto de programas que abordem soluções para os principais problemas da bacia hidrográfica. Os temas a seguir foram sintetizados pelo consultor e avaliados no workshop internacional. 1.Aspectos Institucionais: Dentro desta visão obteve-se de forma destacada ações relacionada com a construção institucional em todos os países. Os aspectos institucionais vão desde a elaboração de uma legislação nacional de recursos hídricos como a sua regulamentação e a compatibilização dos elementos legais dos recursos hídricos com o meio ambiente, fortalecimento das instituições, monitoramento e construção de bases de dados, capacitação para fortalecimento dos profissionais que atuam no setor e ciência e tecnologia para o desenvolvimento de pesquisas dos problemas regionais. Portanto é recomendável criar um programa dentro do CIC para atuar no apoio a: 1.1 Apoiar proposta de preparação da legislação nacional de recursos hídricos dos países que não possuem legislação dentro de diretrizes de consenso; e na regulamentação setorial para os países que já possuem; 1.2 Apoiar os Planos de Recursos hídricos que criam as bases para o desenvolvimento sustentável e integrado aos aspectos ambientais. O projeto pode investir na preparação de metodologias para o desenvolvimento dos Planos e apoiar com projetos específicos os países no desenvolvimento dos seus planos, de forma a compatibilizar as diferentes partes da bacia do rio da Prata;

6 Figura 2 Características importantes dos usos e impactos sobre os recursos hídricos na bacia do rio da Prata.

7 Tabela 1 Resumo dos aspectos dos recursos hídricos na bacia do rio da Prata. Aspecto AP MP BP AR MR BR AU BU PP 1. Usos da água 1.1 Abastecimento de humano 1.2 Irrigação 1.3 Energia hidrelétrica 1.4 Navegação 1.5 Recreação/turismo 1.6 Aquicultura/Pesca 1.7 Conflitos entre usos 2. Impactos ambientais e sociais dos usos da água 2.1 Efluentes urbanos domésticos 2.2 Efluentes industriais 2.3 Navegação (riscos de transporte, efeitos de alteração da via) 2.4 Energia hidrelétrica (barragens) 3. Impactos ambientais que repercutem sobre os recursos hídricos 3.1 Desmatamento 3.2 Queimadas 3.3 Mineração: degradação e efluentes 3.4 Erosão do solo na produção agropecuária 3.5 Desertificação 3.6 Poluição difusa do uso de agrotóxicos 3.7 Impactos nos sistemas costeiros 3.8 Impacto na biodiversidade aqüática 4. Impactos sobre a sociedade 4.1 Inundações 4.2 Doenças de veiculação hídrica 5. Institucional 5.1 Monitoramento 5.2 Legislação 5.3 Gestão 5.4 Capacitação e C & T 1 -Alto Paraguai (AP): dentro do Brasil até a o rio Apa, Médio (MP): trecho no Paraguai, baixo (BP): Paraguai e Argentina; Alto Paraná (AR): dentro do Brasil; Médio (MR): Paraguai e Argentina; Baixo (BR): somente na Argentina; Uruguai (AU) Alto : no Brasil; Baixo (BU): Uruguai e Argentina; Prata (PP): depois da confluência com o Uruguai;

8 2 - Vermelho aspecto identificado como importante e que necessita de alguma forma de ação de curto, médio ou longo prazo; Amarelo é relevante e pode-se tornar importante se não forem realizados estudos preventivos; Verde: não são relevantes ou tem um peso menor na região. 1.3 Apoiar os países no fortalecimento das instituições de recursos hídricos e do meio ambiente através de um programa de capacitação regional, incentivar a formação de equipe permanente, desenvolver práticas de troca de informações e experiências através de workshops técnicos e fortalecimento da participação pública; 1.4 Desenvolver uma ação com relação a base de informações na bacia que envolva: (a) complementação da rede (quantidade e qualidade) nos países com baixa densidade; (b) criar um banco de dados associado a sistema geográfico de informações para a bacia relacionada aos banco de dados nacionais; (c) desenvolver capacitação, padrões e procedimentos na obtenção das informações sobre quantidade, qualidade e características dos sistemas hídricos; 1.5 Desenvolver uma agenda de pesquisa para a região com base em pesquisas problem oriented voltadas para a realidade e problemas da bacia 2. Saneamento Ambiental das cidades: No âmbito dos usos e impactos dos recursos hídricos observa-se que o problema fundamental está relacionado com a falta de tratamento de esgotos, contaminação pluvial e industrial. Neste sentido é recomendável o desenvolvimento de uma estratégia institucional, econômica e social regional para atingir as metas do millenium. Certamente não é possível resolver este problema em curto prazo, mas é necessário desenvolver a estratégia para que os investimentos atuais e futuros fluam no sentido de obter um resultado de médio e longo prazo. Como os municípios não possuem capacidade econômica e técnica de resolver o saneamento ambiental e não existe uma estratégia dos Estados (Províncias) e das nações, propõe-se o seguinte: 2.1 Incentivar o desenvolvimento de uma estratégia regional escalonada no tempo para cada país através de um Plano Integrado de Abastecimento, esgotamento Sanitário, Drenagem urbano e resíduo sólidos para as cidades. Este programa deve considerar os aspectos legais, econômico-financeiro, técnico, participação pública, capacitação e ciência e tecnologia. Esta estratégia permitirá o investimento focado nas metas do millenium; 2.2 Implementar mecanismos institucionais e econômicos nos países para o desenvolvimento e implementação dos planos integrados. 2.3 Controle dos impactos de contaminação industriais em diferentes áreas da bacia como a devido: a mineração no Alto Paraguai e Pilcomayo; a produção de alimentos de aves e suínos no Alto Uruguai 3. Agricultura: A agricultura apresenta dois impactos regionais importantes à erosão e a perda de solo fértil e o transporte de agroquímicos para o sistema fluvial, contaminando com compostos químicos o sistema fluvial. Neste âmbito observa-se a falta de conhecimento sobre o real impacto na qualidade da água e o diagnóstico preciso sobre

9 as áreas de impacto de poluição difusa. É necessário o desenvolvimento de um programa voltado para: 3.1 Quantificar a produção de sedimentos e da qualidade da água das áreas críticas na forma de amostragem e propor procedimentos de mitigação. Planejar alguns projetos pilotos amostral, após a identificação dos estudos realizados na região: (a) levantamento das informações existentes; (b) identificação das necessidades e projetos pilotos; (c) desenvolvimento dos projetos pilotos; (d) consolidação dos resultados. 3.2 Avaliar o resultado do impacto existente a jusante (efluentes rurais) das áreas agrícola e o aprimoramento de técnicas de predição; 3.3 Avaliar o resultado do impacto existente a jusante (efluentes rurais) das áreas agrícola e o aprimoramento de técnicas de predição; 4. Navegação: A navegação é um dos usos mais importantes na região e enfrenta conflitos importantes com o meio ambiente em alguns trechos como no Pantanal. Este conflito necessita ser estudado com todos os atores presentes de forma a compatibilizar os limites de atuação da navegação dentro de bases sustentáveis. Além destes aspectos observa-se falta de financiamento para ampliar a navegação acima de Santa Fé. O que se observa é a necessidade de uma agenda construtiva onde sejam discutidos os impactos dentro de bases técnicas e científicas adequadas com forte participação pública. Portanto propõe-se o seguinte: 4.1 Construção de uma agenda positiva com workshops específicos com visão construtiva, identificação dos estudos necessários a busca da sustentabilidade. A participação de todos os atores no processo é base da formação da agenda construtiva, ou seja os usuários da água, as entidades ambientais, participação pública geral, pesquisadores e agentes de governo; 4.2 Acordo transfronteiriço para regulamentar o uso da água de lastro pelos navios nos portos e vias da região. 5. Biodiversidade das áreas úmidas e pesca : A biodiversidade da bacia é importante principalmente nas áreas úmidas que representam os principais ecossistemas regionais. Portanto propõe-se o seguinte: 5.1 O monitoramento destes sistemas de forma permanente para garantir que as ações antrópicas existentes que convivem com estes ambientes não venham a produzir impactos permanentes. Os estudos relacionados devem procurar melhor entender o sistema, identificar os riscos a sustentabilidade do sistema e da biota e criar bases para verificação permanente; 5.2 Desenvolvimento de um programa de aumento da produção e exploração da pesca regional que tenha componentes de : (a) melhoria da qualidade de vida; (b) recreação e turismo; (c) conservação das espécies. 5.3 Um problema específico regional é a introdução de espécies exóticas como o mexilhão dourado. Este é um problema que exige pesquisa para buscar uma solução adequada. Neste sentido recomenda-se a criação de um grupo de

10 pesquisa regional para desenvolvimento de uma solução sustentada para controlar o mexilhão dourado e as cianobactéricas. 6. Variabillidade climática : O clima tem apresentado uma variabilidade favorável para alguns setores e desfavoráveis para outros nos últimos anos. Para energia e agricultura o saldo é amplamente favorável, pois as precipitações aumentaram desde os anos 70 com maior geração para a mesma capacidade de geração das usinas e melhor regularização da precipitação na agricultura. De outro lado, produziu maiores inundações e erosão do solo. Os problemas associados a variabilidade climática são resultado do risco da produção energética na maioria dos países da região que como Brasil, Uruguai e Paraguai tem grande dependência da energia hidrelétrica. A própria Argentina que tem menor dependência, também sofreu recentemente de racionamento. Como as vazões são favoráveis nos últimos anos e o investimento no parque energético foi menor, o sistema incorporou este ganho da variabilidade na sua capacidade. A grande questão é a seguinte: O clima pode voltar ao cenário antes de 70? Se isto ocorrer os países ficarão altamente deficitário em energia. A agricultura pode perder a capacidade produtiva e necessitar maior complementação da irrigação com aumento da demanda dos rios, que estará com menor vazão. Os países certamente não estão preparados para este cenário. Sobre as inundações existe o potencial aumento de risco de rompimento das represas e aumento da freqüência das inundações Portanto, é recomendável o desenvolvimento de estudos voltados para o seguinte: 6.1 Estudos para melhorar o entendimento da variabilidade inter-decadal das variáveis hidrológicas visando a predição da disponibilidade hídrica e o risco de alteração de ocorrência daas inundações e rompimento das barragens; 6.2 Avaliar o impacto da variabilidade climática no setor energético da bacia do rio da Prata; 6.3 Melhorar a previsão de longo prazo com vistas a reduzir o impacto do risco da variabilidade climática: verificar a previsão de longo prazo para agricultura e energia através de projeto piloto regional. 7. Inundações e Secas: As inundações ribeirinhas ocorrerem ao longo de praticamente todo os rios principais e afluentes. Este é um processo natural, mas que é agravado pela ocupação das áreas de risco pela população. As inundações urbanas dependem da gestão integrada no município e do suporte dos Estados e das nações. As inundações ribeirinhas se agravaram porque antes de 70, com um período prolongado de inundações menores a população ocupou as áreas de risco. Depois de 70, principalmente depois de 80 ocorreram vários eventos chuvosos que produziram inundações significativas e grandes prejuízos. Somente em raras situações é possível utilizar-se isoladamente de medidas estruturais para solução deste tipo de problema. Por exemplo, a combinação de solução estrutural e planejamento do uso do solo são apropriados para o médio e baixo rio Paraná, onde desníveis das inundações são menores. Na maioria dos locais as medidas não-estruturais são as mais apropriadas. Neste sentido a previsão de cheia em tempo real (curto prazo) e o zoneamento de inundação são os procedimentos adequados para a gestão das inundações.

11 As secas ocorrem em diferentes áreas da bacia, no entanto os últimos trinta anos tem sido favoráveis e o planejamento de períodos críticos tem sido relegado a um segundo plano, apesar de existirem áreas em que a falta de água ocorre em alguns anos. A falta de previsão e conhecimento sobre o risco das secas é grande na região. Portanto recomenda-se um programa integrado com os seguintes componentes: 7.1 Identificação dos locais com inundações freqüentes e com importante prejuízo: cidades, trechos agrícolas, obras hidráulicas e priorização das áreas de controle; 7.2 Estabelecer o zoneamento das áreas de inundações para as cidades e para as áreas agrícolas, visando definir o risco associado a inundação como base para gestão e planejamento do espaço; 7.3 Aprimorar a rede de monitoramento para alerta de inundações; 7.4 Aprimoramento dos programas de alerta de inundações com base no uso de uma visão pragmática dos modelos disponíveis 7.5 Identificar áreas de estiagem e analises de riscos de secas da bacia. Resultados da Avaliação do workshop internacional O workshop internacional foi realizado nos dias 20 e 21 de julho de 2004 em Assunção e contou com delegação de todos os países (anexo D). Neste evento foram apresentados os relatórios nacionais, o relatório regional e as propostas de ações sintetizadas aqui (veja cima). As mesmas foram discutidas e através de duas rodadas foram selecionadas as consideradas prioritárias pelos presentes. Na tabela 2 são apresentados os números de votos dos presentes para cada tema identificado. Na primeira rodada foram escolhidos 12 temas de um total de 22. Na segunda rodada resultaram 7 temas. Pode-se observar que os mais indicados foram os temas institucionais, onde se observa a maior preocupação dos presentes com este tema, seguido por números semelhantes o desenvolvimento agrícola, saneamento das cidades e as inundações. Biodiversidade, Navegação e Variabilidade climática ficaram num segundo plano apesar de ter sido ressaltada a importância dos temas. Na tabela 3 são identificadas as relações entre as ações identificadas, sua votação no workshop, sua relação com com as Metas do Millenium e com o tipo de ação que pode ser desenvolvido dentro do marco de uma bacia transfronteiriça Metas do Millenium, Ações identificadas e mecanismos de Ações São oito os objetivos que levam as metas do millenium, identificados pelas Nações Unidas e referendados pelos países para o Desenvolvimento sustentável. Estas metas têm relação direta com o desenvolvimento dos recursos hídricos e a conservação ambiental. As macro-ações identificadas pelos países e consolidadas no workshop têm relação direta com estas metas. Na figura 3 são apresentadas as relações entre as metas e as ações indetificadas. Neste estudo foram também indentificados os tipos de projeto

12 (capítulo 2) que podem ser desenvolvidos, considerando que a bacia do rio da Prata é uma bacia transfronteiriça. Tabela 2 Temas identificados e escolha no workshop internacional Ações 1º 2º 1.Aspectos Institucionais 1.1 Apoiar a preparação da legislação nacional de recursos hídricos Apoiar os Planos de Recursos hídricos Apoiar os países no fortalecimento das instituições de recursos hídricos e meio ambiente Desenvolver uma ação com relação a base de informações na bacia Desenvolver uma agenda de pesquisa para a região 1 2. Saneamento Ambiental das cidades 2.1 Incentivar o desenvolvimento de uma estratégia regional escalonada no tempo para cada país 9 13 através de um Plano Integrado de Abastecimento, esgotamento Sanitário, Drenagem urbana e resíduos sólidos para as cidades. 2.2 Implementar mecanismos institucionais e econômicos nos países para o 2 desenvolvimento e implementação dos planos integrados. 2.3 Controle dos impactos de contaminação industriais 1 3. Impactos do desenvolvimento agrícola 3.1Quantificar a produção de sedimentos e da qualidade da água das áreas críticas Avaliar o resultado do impacto existente a jusante (efluentes rurais) das áreas agrícola e 2 o aprimoramento de técnicas de predição; 3.3 Incentivar o uso de práticas sustentáveis a nível distribuído na bacia através de 4 programas de extensão rural. 4. Navegação 4.1 Construção de uma agenda positiva Acordo internacional para regulamentar a água de lastro nos portos e vias da região Biodiversidade de áreas úmidas e pesca 5.1 O monitoramento destes sistemas de forma permanente Desenvolvimento de um programa de aumento da produção e exploração da pesca Criação de um grupo de pesquisa regional para desenvolvimento de uma solução 5 6 sustentada para controlar do mexilhão dourado e cianobactérias. 6. Variabilidade climática 6.1 Estudos para melhorar o entendimento da variabilidade inter-decadal das variáveis 2 hidrológicas visando a predição da disponibilidade hídrica; 6.2 Avaliar o impacto da variabilidade climática no setor energético da bacia do rio da Prata Melhorar a previsão de longo prazo com vistas a reduzir o impacto do risco da 5 8 variabilidade climática: verificar a previsão de longo prazo para agricultura e energia através de projeto piloto regional. 7. Inundações e secas 7.1 Identificação dos locais para gestão das inundações: cidades, trechos agrícolas, obras 3 hidráulicas e priorização das áreas de controle; 7.2 Estabelecer o zoneamento das áreas de inundações para as cidades e para as áreas 7 11 agrícolas, visando definir o risco associado a inundação como base para gestão e planejamento do espaço; 7.3 Aprimorar a rede de monitoramento para alerta de inundações; Aprimoramento dos programas de alerta de inundações com base no uso de uma visão 2 pragmática dos modelos disponíveis 7.5 Identificar áreas com falta de água e analises de riscos de secas da bacia 1 1 ação inserida após o workshop por recomendação dos representantes ; 2 em amarelo são os itens escolhidos na primeira rodada e vermelha os escolhidos na segunda rodada.

13 Neste tipo de bacia é necessário preservar a soberania e independência dos países nos mecanismos de desenvolvimento das ações. Na figura 3 são apresentadas também as relações entre as ações e os tipos de projetos que podem ser desenvolvidos. Pode-se observar que os aspectos institucionais são fundamentais para o atendimento de todos os objetivos, enquanto que o Saneamento ambiental cobre objetivos como a redução da pobreza, mortalidade infantil, saúde e doenças de veiculação hídrica e meio ambiente. Estes dois aspectos foram identificados como relevantes no workshop, portanto as metas globais também são metas regionais. Na tabela 3 são apresentados as vinculações entre as ações indentificadas nesta visão, os objetivos do millenium e os potenciais tipos de projetos na bacia do rio da Prata, também caracterizados na figura 3. Nesta planilha são destacadas (com sombreamento) as ações que foram selecionadas no workshop como mais relevantes. CONCLUSÕES A bacia do rio da Prata apresenta uma grande diversidade de: comportamento físico e climático, de biodiversidade e do sócio-econômico. Esta variabilidade é temporal e espacial e a combinação destes fatores estabelece condicionantes específicos que possuem dois contornos específicos: os contornos jurídico institucional, econômico e social dos países e; a relação de dependência física do comportamento integrado de um sistema físico como a bacia hidrográfica onde a água se distribui. O diagnóstico dos problemas da bacia mostrou grande semelhança entre os problemas nos diferentes países e problemas transfronteiriços atuais e potenciais que exigem ações internas e externas aos países de forma cooperativa, mantida a soberania e interesses dos mesmos. Os resultados aqui obtidos da visão da bacia refletem ainda uma macro-avaliação espacial que necessita de um maior detalhamento nas sub-bacias. Da mesma forma, o resultado da escolha e definição dos temas é o resultado de um grupo de profissionais e não retrata necessariamente a visão completa de participação pública. No entanto, a tomada de decisão sobre os focos a serem desenvolvimento na forma de projetos piloto, cooperação, uniformização dentro dos países entre outros mecanismos de ação, caberá aos governos dentro da estratégia de desenvolvimento integrado da bacia.

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