GEOGRAFIA DAS DESIGUALDADES: PROBREZA ESTRUTURAL E USO DO TERRITÓRIO EM SÃO JOSÉ DA LAJE- AL

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1 GEOGRAFIA DAS DESIGUALDADES: PROBREZA ESTRUTURAL E USO DO TERRITÓRIO EM SÃO JOSÉ DA LAJE- AL Antônio Lopes da Silva Neto Universidade Estadual de Alagoas UNEAL netto-loppes@hotmail.com Amistson Lopes da Silva 1 Universidade Estadual de Alagoas-UNEAL amistson_fut@hotmail.com Clélio Cristiano dos Santos 2 Universidade Estadual de Alagas-UNEAL (Orientador) PALAVRAS-CHAVE: Território usado, pobreza, desigualdade e São José da Laje-AL INTRODUÇÃO Este texto foi desenvolvido e adaptado a partir do nosso trabalho de conclusão de curso de graduação de mesmo título apresentado à Universidade Estadual de Alagoas UNEAL no ano de A principal ideia deste trabalho decorre da tentativa de analisar a Pobreza Estrutural (SANTOS, 2011) na cidade de São José da Laje-AL à luz do conceito de território usado proposto por Santos (2005) em seu artigo O retorno do território. Fundamentados no método geográfico proposto por Santos (2009a), para quem o espaço geográfico é um conjunto de sistemas de objetos e sistemas de ações, buscamos assim, a operacionalização desta realidade abstrata a partir do conceito de território usado, pois esta noção considera todos os agentes e todos os usos do território. Assim, neste mesmo contexto, é possível constatar as diferenciações e 1 Graduados em Geografia pela Universidade Estadual de Alagoas-UNEAL Campus V União dos Palmares-AL e integrantes do Núcleo de Estudos do Pensamento Miltoniano- NEPEM. 2 Mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco-UFPE e Professor Assistente do Departamento de Geografia da Universidade Estadual de Alagoas-UNEAL Campus V União dos Palmares-AL.

2 desigualdades existentes do e no território. Desse modo, Santos & Silveira (2010) apresentam as ideias de espaços opacos e luminosos para a apreensão das diferenciações e desigualdades socioterritoriais. Diferenciações e desigualdades estas que tornam possível a discussão das teorias capazes de explicar a situação de pobreza nos países subdesenvolvidos no período atual, a Pobreza Estrutural. No atual período da globalização, compreendido geograficamente como meio técnico-cientifico-informacional (SANTOS, 2009a), o território recebe como nunca, grande quantidade de técnica, ciência e informação. A técnica se torna hegemônica estando sob o poder e a serviço de um pequeno número de atores e de empresas. A pesquisa objetivou entender como se apresenta o uso do território e a pobreza estrutural em São José da Laje-AL partindo das seguintes questões: Quem são os atores que utilizam o território lajense? Quais são os elementos geradores da pobreza nesta cidade tendo o território como ponto de partida? Na primeira parte do trabalho buscamos discutir os principais direcionamentos teóricos da pesquisa, a saber espaço geográfico, território usado, geografia das desigualdades e pobreza estrutural, com o intuito de elencar a argumentação teórica da qual partimos para a realização da pesquisa. Num segundo momento buscamos apresentar a atual configuração da cidade a partir das ideias de territórios opacos e luminosos (SANTOS & SILVEIRA, 2010). Esta parte do trabalho explicita como se dá o uso do território e as diferenciações e desigualdades do mesmo. Por fim, na terceira parte analisamos a pobreza estrutural na cidade de São José da Laje-AL na tentativa de apresentar quais são os vetores que geram neste lugar a desigualdade socioespacial, deparando-se com a verdadeira realidade da população urbana. Compreendemos que a desigualdade não diz respeito apenas a questões financeiras e privações de certos objetos de consumo, mas também ao uso do território. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Há muito se tem buscado e discutido, no seio da geografia, uma definição para o conceito de espaço geográfico. A nosso ver, a conceituação de espaço encontrada em Santos (20009a) consiste, numa possibilidade de uma interpretação teórica mais

3 consistente. Esta conduz a uma real definição do espaço geográfico. Apresentando-o como conceito-chave, isto é, objeto de estudo da ciência geográfica (CORRÊA, 2012). Para Santos (2009a, p. 63): O espaço é formado por um conjunto indissociável, solidário e também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como o quadro único no qual a história se dá. Nesta perspectiva, o espaço é tomado como um híbrido. O ponto de cruzamento entre os objetos e as ações. Os objetos compreendem, portanto, a materialidade do espaço enquanto que as ações correspondem à atuação da sociedade no espaço. Para tornar o conceito espaço geográfico possível de operacionalização, e apreender as desigualdades e diferenciações do espaço, utilizamos o conceito de território usado. O território seria o próprio espaço da geografia. Estes são sinônimos (SANTOS & SILVEIRA, 2010). O território seria entendido não apenas como porção apropriada do espaço, mas como base material da vida social. Por este motivo, Santos (2011, p. 19) admoesta que o território pode ser definido não só pela implantação de infraestruturas, para as quais estamos igualmente utilizando a denominação sistemas de engenharia, mas também pelo dinamismo da economia e da sociedade. Cabe pensar que em cada período histórico, o território é definido a partir de variáveis que impõe, ao mesmo tempo, novos arranjos e comportamentos. É assim que surge o meio técnico-científico-informacional (SANTOS, 2009a), nomenclatura geográfica do processo de globalização, quando a técnica, a ciência e a informação transformam-se nos principais vetores do mundo atual. Os territórios recebem no período atual uma quantidade de objetos técnicos, de ciência, e de informação nunca vista na história. A partir da análise do território no período atual podemos averiguar os territórios opacos e luminosos (SANTOS & SILVEIRA, 2010). Estes são compreendidos pelo grau de densidade técnica e fluidez dos lugares. Uma área com grande densidade, caracteriza os espaços luminosos que seriam aqueles que mais acumulam densidades técnicas e informacionais, ficando assim mais aptos a atrair atividades com maior conteúdo em capital, tecnologia e organização. (SANTOS E

4 SILVEIRA, 2010, p. 264), já os espaços opacos corresponderiam aos subespaços onde tais características técnicas estão ausentes. Vemos, desta forma, que nos lugares os atores hegemônicos produzem pobreza a partir do uso do território. Em seu livro A Pobreza Urbana (2009b [1978]), Milton Santos alerta quanto à carência e falta de uma teoria que explique a pobreza, sobretudo nos países subdesenvolvidos. Esta pobreza não deve ser vista apenas como um problema quantitativo, numérico ou de renda, mas como o fenômeno qualitativo e, portanto estrutural Durante este fim de século, existiram inúmeras definições de pobreza a partir das características que esta apresentava em cada momento histórico. A pobreza incluída, a pobreza marginal e a pobreza estrutural, são as definições teóricas que nos ajudam a entender este fenômeno social segundo Santos (2011). A pobreza incluída, se apresenta como um acidente natural e social, isto é, os pobres eram incluídos no movimento social e participavam de uma forma ou de outra desse processo. Outra definição que nos ajuda a entender o fenômeno da pobreza é a compreendida como marginalidade. Na pobreza marginal, havia um comprometimento das elites intelectual e política em incluir essa população marginalizada. Por fim, a pobreza estrutural se apresenta como resultado do movimento global. É a pobreza gerada pela globalização, por fatores externos aos lugares e indivíduos. Nesta pobreza atual, os pobres não são incluídos nem marginalizados, eles são excluídos (SANTOS, 2011, p. 56). Neste período atual os indivíduos são excluídos a partir de uma racionalidade que privilegia uns poucos em detrimento de muitos outros. CONFIGURAÇÃO TERRITORIAL DA CIDADE DE SÃO JOSÉ DA LAJE-AL Atualmente, na sede de São José da Laje existem 16 bairros, são eles: Tijuca, Passagem de Maceió, Alto do Cruzeiro, Paraíba, Juriti, Vila Esperança, Josefa Daniel, Padre Pinho (Alto da Cocada), Beira Rio e o Bairro Novo. Há ainda os conjuntos residenciais Mário da Costa Guimarães, Mutirão I, Mutirão II e Mutirão III, o conjunto Odete Daniel, e o Bairro Vereador Armando Lyra, construído em 2010.

5 Dos dezesseis bairros da cidade de São José da Laje-AL, cinco foram escolhidos como recorte empírico, os bairros Vila Esperança, Alto da Paraíba, Odete Daniel, Tijuca e o Vereador Armando Lyra. Acreditamos, como propomos na figura 1, que quatorze são os bairros ocupados pela intensa população pobre da cidade, enquanto que dois bairros reúnem a população abastada. Ousamos assim, propor que o território da cidade de São José da Laje está dividido em duas áreas distintas, os lugares opacos (formados pelos bairros Tijuca, Odete Daniel e Armando Lyra e demais bairros) e os lugares luminosos (formados pelos bairros Vila Esperança e Alto da Paraíba). Assim, observa-se a realidade sócio-espacial de São José da Laje, dos territórios opacos e luminosos, (SANTOS & SILVEIRA, 2010), isto é, espaços da pobreza e da riqueza como discutiremos nos próximos tópicos. Na figura 1 observamos a delimitação das áreas que a nosso ver, configuram os espaços opacos e luminosos de São José da Laje. Centro da Cidade Territórios Luminosos Territórios Opacos Os bairros destacados na figura 1 com a cor cinza são o Vila Esperança e o Alto da Paraíba (este último conhecido popularmente como Alto do Padre Cícero). Estes

6 bairros estabelecem maior proximidade com o centro comercial e abrigam as populações de maior poder aquisitivo. Segundo o setor censitário (2010) as áreas correspondentes aos bairros centrais Vila Esperança e Alto da Paraíba concentram apenas 9% da população total de São José da Laje-AL, equivalente a habitantes residentes na cidade. O que revela uma baixa densidade demográfica nestas áreas urbanas. Em trabalho de campo constatamos que os moradores dos bairros centrais possuem melhores condições de vida. Os bairros em questão dispõem de melhor infraestrutura como iluminação, ruas calçadas, saneamento básico, dispositivos de segurança, etc. Esta área da cidade comporta apenas 681 domicílios dos existentes em São José da Laje-AL (SETOR CENSITÁRIO, 2010). Verificamos assim, o reduzido número de residências, ocupadas permanentemente e temporariamente. Neste segundo caso, quando a população reside em Maceió-AL. Convém ainda ressaltar que nestes lugares luminosos estão localizados os objetos geográficos mais utilizados pela população urbana, gerando assim um conforto maior e uma facilidade de acesso para a população residente nestes bairros mais centrais e dificuldades de acesso para a população das áreas periféricas. Estes bairros se encontram bem mais próximos do hospital, das escolas, dos bancos, das secretarias e os dos demais órgãos públicos. Na figura 1, as áreas destacadas com a cor preta formam as áreas opacas. Nestas se localizam os bairros Tijuca, Odete Daniel e Vereador Armando Lyra. Assim, analisando-os podemos apreender a desigualdade territorial e social da cidade de São José da Laje-AL. Estes bairros estão localizados distantes do centro da cidade e ocupados especificamente pela população pobre. O Bairro Tijuca está localizado parte alta da cidade, separado pelo Rio Canhoto do centro. O conjunto habitacional Odete Daniel é um bairro ocupado pela população mais pobre e hoje configura uma área periférica da cidade, pois, o conjunto Odete Daniel não recebeu devida infraestrutura para atender a população residente. Em 2010, foi construído o Conjunto Habitacional Vereador Armando Lyra para a população desabrigada pela enchente. No entanto, a construção deste conjunto revela a segregação

7 espacial em relação à escolha das áreas destinadas a moradias populares. Pois, a área escolhida para a construção das casas fica localizada na entrada da cidade, distando aproximadamente 3 km do centro. A população destas áreas segundo o Setor Censitário (2010) totaliza habitantes residentes, correspondendo a um percentual de 19,8% da população total. Aproximadamente duas vezes mais que a população residente nas áreas centrais. A população dessas áreas periféricas da cidade sofreram durante muito tempo com a falta de água tratada, e atualmente observa-se a deficiência dos serviços públicos disponíveis à população, como saneamento básico, acesso à educação, saúde, transporte etc. O amontoado e a aglomeração de casas muito próximas umas das outras, revelam uma intensa e desordenada ocupação dessas áreas. E ainda a pequena parcela do espaço urbano utilizada por cada bairro. Ainda segundo o IBGE na abordagem do setor censitário (2010), a quantidade de residências totalizam em Realidade totalmente oposta ao percentual das áreas centrais. (RE)PENSANDO A POBREZA NO ATUAL PERÍODO: UMA ANÁLISE DA POBREZA ESTRUTURAL EM SÃO JOSÉ DA LAJE-AL Analisando a evolução da população lajense a partir de 1940, período a partir do qual encontramos dados disponíveis, verificamos que a distribuição entre população rural e urbana varia muito, exceto a partir de 1970 quando observamos um aumento contínuo desta população sobre a rural. Destacamos que a população urbana em 2000 representava 59,45%, em 2010 atingiu 67,84% do total (IPEADATA, 2003). O referido

8 aumento ocorreu pela primeira vez na formação territorial lajense. Defendemos que a população vinda das áreas rurais ocuparam os bairros mais pobres. Segundo IBGE (2010), o PIB de São José da Laje somaria o total de R$: ,00. Deste total 46% corresponde ao setor de serviços. 28% a indústria, 15% a agricultura e 11% compreende os impostos (MDS, 2013). Verificamos que dos setores representados o de maior expressividade é o de serviços, totalizando 46% do PIB do município (IBGE, 2010). O setor de serviços representa o maior vetor da economia urbana e quanto à indústria, trata-se principalmente da participação da Usina Serra Grande, indústria do setor sucroalcooleiro. O município possui baixos indicadores sociais, o que revela o alto índice de pobreza de sua população. O índice de Gini, percentual utilizado para revelar a concentração de renda, é de 0,47, podendo variar entre 0,41 e 0,52 (IBGE, 2010). Assim, podemos observar a desigualdade existente a partir da distribuição de renda. Já o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), revela as condições sociais da população de um determinado lugar. Envolve as condições da população no que diz respeito aos dados da expectativa de vida, saúde, educação e a renda per capita. O IDH de São José da Laje é de segundo o IBGE. Assim, tendo esse percentual a cidade possui baixas condições da qualidade de vida. No contexto da economia, cabe entender como a população urbana gera emprego e renda. De acordo com dados do último Censo Demográfico (IBGE, 2010), São José da Laje em agosto de 2010 possuía pessoas economicamente ativas, onde estavam ocupadas e 771 desocupadas. Quanto à distribuição das pessoas ocupadas, segundo dados disponibilizados pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS (2010), observamos que 45,0% tinham carteira assinada, 26,2% não tinham carteira assinada, 13,0% atuam por conta própria e 2,4% são empregadores. Os servidores públicos representavam 6,5% do total ocupado e os trabalhadores sem rendimentos e na produção para o próprio consumo representavam 7,0% dos ocupados. É importante salientar que a maior parte dos trabalhadores com carteira assinada está empregada na Usina Serra Grande do setor sucroalcooleiro.

9 Segundo dados do IBGE (2010), 58% da população economicamente ativa sobrevive com até um salário mínimo, enquanto 25% vivem de um a dois salários mínimos; por outro lado se 10% da população ganha mais de 10 salários mínimos, 7% não auferem rendimento algum. Vale destacar que a média de rendimento era de R$ 604,55. Quando analisamos as formas de trabalho desta população ocupada bem como seu rendimento verificamos que se trata de populações e atividades econômicas do circuito inferior da economia (SANTOS, 2009), circuito este que compreende as formas de trabalho e o consumo das populações de baixo renda, bem como o desenvolvimento de atividades com reduzidos graus de capital, tecnologia e organização. A feira livre realizada nos fins de semana é um bom exemplo do circuito inferior da economia urbana (SANTOS, 2009), possui aproximadamente 500 feirantes gerando em torno de empregos diretos segundo dados da Prefeitura de São José da Laje (2012). A feira livre influencia, de forma considerável, a economia do município e ainda constitui um abrigo para a população de baixa renda. Com relação ao número de empresas, em 2008 segundo dados do IBGE, estas somavam 169. As de menor porte, embora empreguem menor quantidade de trabalhadores vêm apresentando um considerável aumento no que se refere à geração de empregos, uma vez que os estabelecimentos que tinham de 1 a 4 trabalhadores, chegaram a gerar 97 vagas de empregos em 2006 enquanto que em 2010, atingiram a quantidade de 134, correspondendo a um aumento de 38%. Já os estabelecimentos de 5 a 9 passaram de 22 postos de trabalho em 2006 para 83 em 2010, representando um aumento de 277,3%. Os que empregavam de 10 a 19, tiveram um considerável aumento de 34,7%, pois em 2006 totalizavam 75 e passaram a 101, de acordo com MDS (2013). Desta maneira, evidencia-se uma relevante contribuição das empresas de menor porte na geração de empregos em São José da Laje neste período. Todavia, ainda que as grandes empresas gerem mais postos de trabalho, a oferta de ocupações vem demonstrando uma queda significativa entre o período de 2006 a Os estabelecimentos que empregam de 50 a 99 pessoas, tinham 176 trabalhadores em 2006 e caíram para 91 em O que corresponde a uma diminuição de 48,9%. Já os que empregam em torno de 500 a 999, tiveram uma diminuição de 7,6%, pois em

10 2006 atingiam 877 postos de trabalho e em 2010 esse número caiu para 810. E por fim, os maiores estabelecimentos que ofertam de ou mais vagas, diminuíram igualmente sua oferta de em 2006 para em 2010 (MDS, 2013). Acreditamos que o único estabelecimento que emprega mais de trabalhadores é a Usina Serra Grande. No âmbito das políticas públicas, percebemos que é considerável o número de famílias dependentes dos programas governamentais de assistência social como, por exemplo, o Programa Bolsa Família. É interessante desta forma, salientar que boa parte das famílias da cidade sobrevive com renda obtida dos programas sociais. Segundo dados do MDS em dezembro de 2013, o cadastro único do município contava com famílias registradas, dentre as quais famílias eram beneficiárias do Programa Bolsa Família. Em outras palavras, mais de famílias tinham renda per capita abaixo de meio salário mínimo e mais de abaixo de R$ 140,00 reais mensais. O que corresponde a 51,83 % da população total do município, revelando a significativa dependência da população local desse programa de transferência de renda. Apenas em Janeiro de 2014 o Programa Bolsa Família enxertou R$ ,00 na economia da cidade através dos repasses às famílias cadastradas, o que nos mostra a importância e a influência deste programa na economia local. Para demostrar como estas famílias e estes lugares são pobres e economicamente vulneráveis é interessante verificar que o número de famílias atendidas pelo Programa Bolsa Família vem aumentando nos último anos. De acordo com dados do MDS 2014 entre 2011 a 2014 o número de famílias beneficiárias aumento 3,92%. Conforme o Censo do IBGE 2010, pessoas encontravam-se em situação de extrema pobreza em São José da Laje, ou seja, com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 70,00. Isto representava 10,1% da população municipal. Do total de extremamente pobres, 844 (37,0%) viviam no meio rural e (63,0%) no meio urbano. Desta forma, podemos afirmar que a pobreza em São José da Laje é um fenômeno essencialmente urbano, que se reproduz através das formas geográficas, ou seja, através dos bairros pobres no espaço da cidade e das formas de trabalho que essa população desenvolve.

11 CONSIDERAÇÕES FINAIS Após a análise socioterritorial da cidade de São José da Laje com o objetivo de constatar quais são os fatores que influenciam e contribuem para a existência e o agravamento da Pobreza, constatamos a desigualdade na forma de morar e gerar renda, isto é, bairros centrais ocupados por uma parcela pequena e privilegiada da população e, em contraponto, bairros periféricos ocupados pelos moradores pobres. Da década de 2000 para cá a população urbana teve um aumento significativo. Segundo dados do IPEAdata (2013) no início dos anos 2000 a população urbana somava aproximadamente habitantes e a rural totalizava cerca de Em 2010 esse movimento foi intensificado. A população urbana somava e a rural Na cidade, as atividades de pouco capital e pouca tecnologia abrigam boa parte da população economicamente ativa. Os programas de transferências de renda representam uma cifra importante para a economia local. Mais da metade da população é beneficiária do Programa Bolsa Família. As empresas de pequeno porte dependem da renda gerada pela Usina Serra Grande e pelo funcionalismo público para sobreviver. Estas empresas formam o circuito inferior da economia urbana (SANTOS, 2009c) em São José da Laje e são desenvolvidas por inúmeros agentes que utilizam o território como alternativa de sobrevivência. Neste sentido, pode-se afirmar temos uma pobreza estrutural. REFERÊNCIAS CORRÊA, R. L. Espaço, um conceito-chave da geografia. In: CORRÊA, R. L.; CASTRO, I. E.; GOMES; P. C. C. Geografia: conceito e temas. 15ª Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.

12 IPEADATA. População. Disponível em: Acesso em 27 de junho de IBGEcidades. Censo Disponível em: Acesso em 27 de junho de IBGE. Sinopse por Setores. Censo Disnponível em: Acesso em: 27 de junho de SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: BestBolso, A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção.4. ed. 5 reimpr. São Paulo: EDUSP, 2009a. Pobreza Urbana 3. ed. - São Paulo: Edusp, 2009b [1978]. Por uma outra Globalização. Rio de Janeiro: Best Bolso, O retorno do território. In: OSAL : Observatorio Social de América Latina. Año 6 no. 16 (jun ). Buenos Aires : CLACSO, SANTOS, Milton. SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 13ª Ed. Rio de Janeiro: Record, 2010.

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