ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E PROCEDIMENTOS DEPRO - UTFPR

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1 ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E OCEDIMENTOS DEO - UTF LONDRINA CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 0

2 ÍNDICE 1 ÁTICA GERAL DE CONSTRUÇÃO CONSIDERAÇÕES INICIAIS TERMINOLOGIA SISTEMAS DE CONTROLE DE QUALIDADE ASPECTOS GERAIS PARA A OBRA OJETOS E PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS DOS SERVIÇOS E OBRAS EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS E OBRAS MATERIAIS E CRITÉRIOS DE ANALOGIA RESPONSABILIDADE E GARANTIA FISCALIZAÇÃO, MEDIÇÃO E RECEBIMENTO ELIMINARES VERIFICAÇÃO ELIMINAR OJETOS COMPLEMENTARES NORMAS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO CARACTERIZAÇÃO DO SUBSOLO IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO BARRACÃO QUADRO EFETIVO DA OBRA INSTALAÇÃO OVISÓRIA LIMPEZA DO TERRENO E DO CANTEIRO DEMOLIÇÃO LOCAÇÃO DE OBRA PLACAS DE OBRA TAPUMES MOVIMENTO DE TERRA E SERVIÇOS CORRELATOS EPARO E VISTORIA DO TERRENO TERRAPLANAGEM REBAIXAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS FUNDAÇÕES ESTRUTURA É-FABRICADA EM CONCRETO ARMADO E OTENDIDO ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO MOLDADO IN LOCO CONCRETO ARMADO APARENTE ACABAMENTO LISO TESTES E CONTROLES DA ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO LAJES ESTRUTURA METÁLICA COBERTURA CONSIDERAÇÕES GERAIS COBERTURA COM TELHAS ECOLÓGICAS ONDULADAS 25% ALUMÍNIO E 75% POLIETILENO COBERTURA COM TELHAS DE AÇO GALVANIZADAS É-PINTADAS COBERTURA COM TELHAS DE ALUMÍNIO COBERTURA COM TELHAS DE POLICARBONATO CHAPAS ALVEOLARES COBERTURA COM VIDRO LAMINADO DE SEGURANÇA COBERTURA COM TELHAS CERÂMICAS COBERTURA COM TELHAS FIBROCIMENTO 8MM OU 6MM LIMPEZA DA OBRA E VERIFICAÇÃO FINAL CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF i

3 7.1 LIMPEZA DA OBRA VERIFICAÇÃO FINAL CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF ii

4 1 ÁTICA GERAL DE CONSTRUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais Características da Obra O presente Caderno de Encargos objetiva definir o objeto da licitação e do sucessivo contrato, bem como estabelecer os requisitos, condições e diretrizes técnicas e administrativas para a execução das obras no imóvel abaixo discriminado: Obra: Quadra Poliesportiva UTF Endereço: Estrada dos Pioneiros, 3131 Campus Londrina- Os projetos e planilhas apresentados são orientativos. Antes do início dos serviços a empresa executora deverá analisar e endossar os dados, diretrizes e exeqüidade dos projetos, apontando com antecedência os pontos que eventualmente possam discordar, responsabilizando-se conseqüentemente por seus resultados, para todos os efeitos futuros Relação de Projetos Os seguintes projetos serão fornecidos pela UTF: OJETO ARQUITETÔNICO OJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS OJETO DE INST. DE REDE ESTRUTURADA DE TELEFONIA E DADOS OJETO DE OTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS OJETO DE INST. DE MÉDIA TENSÃO SUBESTAÇÃO OJETO ESTRUTURAL OJETO HIDRO-SANITÁRIOS OJETO EVENÇÃO CONTRA INCENDIO * Os projetos acima relacionados serão fornecidos pela UTF de acordo com as solicitações em edital Responsáveis Técnicos 1.2 Terminologia OJETO ARQUITETÔNICO Arquitetos: Vide projeto arquitetônico OJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Vide projeto elétrico OJETO DE INST. DE REDE ESTRUTURADA DE TELEFONIA E DADOS Vide projeto elétrico OJETO DE OTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS Vide projeto referente OJETO DE INST. DE MÉDIA TENSÃO SUBESTAÇÃO Vide projeto elétrico Terminologia CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 1

5 Para os estritos efeitos desse Caderno de Encargos, são adotadas as seguintes definições: CONTRATANTE: Órgão que contrata a execução de serviços e obras de construção, complementação, reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de dificações - UTF,. CONTRATADA ou CONSTRUTOR: Empresa ou profissional contratado para a execução de serviços e obras de construção, complementação, reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações. CADERNO DE ENCARGOS: Parte do Edital de Licitação, que tem por objetivo definir o objeto da licitação e do sucessivo contrato, bem como estabelecer os requisitos, condições e diretrizes técnicas e administrativas para a sua execução. FISCALIZAÇÃO: Atividade exercida de modo sistemático pelo CONTRATANTE e seus prepostos, objetivando a verificação do cumprimento das disposições contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos. 1.3 Sistemas de Controle de Qualidade Certificado de Sistema de Qualidade O Caderno de Encargos será o instrumento hábil para a indicação do modelo de Garantia de Qualidade selecionado pelo CONTRATANTE para os fornecimentos e produtos relativos ao objeto do contrato. O Sistema de Qualidade adotado pela CONTRATADA deverá ser estruturado de conformidade com a Norma NBR Gestão da Qualidade e Elementos do Sistema da Qualidade - Diretrizes, apresentado por meio de um Manual de Qualidade, contemplando, no mínimo, os seguintes elementos: - Responsabilidade e autoridade pela qualidade, definindo explicitamente as responsabilidades gerais e específicas pela qualidade; - Estrutura organizacional, apresentando a estrutura da Gestão de Qualidade da Contratada, bem como as linhas de autoridade e comunicação; - Recursos e pessoal, indicando os recursos humanos e materiais a serem utilizados pela Contratada; - Procedimentos operacionais, indicando as atividades da Contratada para o cumprimento dos objetivos da qualidade Certificação de Produtos Marca de Conformidade Por Certificação de Produtos entende-se a verificação e aprovação da conformidade de um produto a determinada especificação ou norma técnica. A ISO define alguns modelos para Certificação de Produtos, assim como o INMETRO e Institutos como o IPT Referência Técnica A RT Referência Técnica é a avaliação e aprovação técnica do desempenho previsível de um produto ou sistema construtivo, extensivo ainda ao processo de produção ou sistema. A emissão de RT é concedida após avaliação do desempenho do produto ou sistema construtivo, em laboratório ou em campo, com verificação do controle da qualidade da fabricação. O CONTRATANTE admite como organismo emissor da RT, o IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas (São Paulo SP). CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 2

6 Condições Específicas Obriga-se a empresa CONTRATADA a fornecer a UTF (CONTRATANTE), sempre que solicitado, Certificação de Sistema de Qualidade, Certificação de Produtos Marca de Conformidade e Referência Técnica RT relativas a produtos e sistemas construtivos de uso previsível, na obra, particularmente em caso de controvérsia ou de substituição de material especificado no Caderno de Encargos. 1.4 Aspectos Gerais para a Obra Legislação, Normas e Regulamentos A CONTRATADA será responsável pela observância das leis, decretos, regulamentos, portarias e normas federais, estaduais e municipais direta e indiretamente aplicáveis ao objeto do contrato, inclusive por suas subcontratadas e fornecedores. Durante a execução dos serviços e obras, a CONTRATADA deverá: Providenciar junto ao CREA as Anotações de Responsabilidade Técnica - ART s referentes ao objeto do contrato e especialidades pertinentes, nos termos da Lei n.º 6496/77; Obter junto à Prefeitura Municipal o alvará de construção e, se necessário, o alvará de demolição, na forma das disposições em vigor; Obter junto ao INSS o Certificado de Matrícula relativo ao objeto do contrato, de forma a possibilitar o Licenciamento da execução dos serviços e obras, nos termos do Artigo 83 do Decreto Federal n.º 356/91; Apresentar à Delegacia Regional do Trabalho, antes do início dos trabalhos, as informações pertinentes à sua identificação e ao objeto do contrato, bem como o Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT, de conformidade com a Portaria N.º 4/95 da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho e modificações posteriores; Responsabilizar-se pelo fiel cumprimento de todas as disposições e acordos relativos à legislação social e trabalhista em vigor, particularmente no que se refere ao pessoal alocado nos serviços e obras objeto do contrato; Atender às normas e portarias sobre segurança e saúde no trabalho e providenciar os seguros exigidos em lei e no Caderno de Encargos, na condição de única e responsável por acidentes e danos que eventualmente causar a pessoas físicas e jurídicas direta ou indiretamente envolvidas nos serviços e obras objeto do contrato; Efetuar o pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigações fiscais incidentes ou que vierem a incidir sobre o objeto do contrato, até o Recebimento Definitivo dos serviços e obras Segurança e Saúde no Trabalho Antes do início dos trabalhos, a CONTRATADA deverá elaborar e apresentar à FISCALIZAÇÃO o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PA, em conformidade com a NR 9, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 3

7 A CONTRATADA deverá obedecer as Normas Regulamentadoras (NR) expedidas pelos órgãos governamentais competentes e normas da ABNT (Ver Item Normas de Segurança) que tratam da Segurança e Medicina do Trabalho, fornecendo todos os equipamentos e tomando todas as medidas necessárias à segurança do trabalhador e na obra, as quais ficam às suas expensas. A CONTRATADA fornecerá aos funcionários todos os equipamentos de proteção individual exigidos pela NR 6 - Equipamentos de Proteção Individual (EPI), tais como: capacetes e óculos especiais de segurança, protetores faciais, luvas e mangas de proteção, botas de borracha e cintos de segurança, de conformidade com a natureza dos serviços e obras em execução. Também deverão ser fornecidos todos os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), (Ver Item Normas de Segurança). A CONTRATADA manterá organizadas, limpas e em bom estado de higiene as instalações do canteiro de serviço, especialmente as vias de circulação, passagens e escadarias, refeitórios e alojamentos, coletando e removendo regularmente as sobras de materiais, entulhos e detritos em geral. A CONTRATADA deverá estocar e armazenar os materiais de forma a não prejudicar o trânsito de pessoas e a circulação de materiais, obstruir portas e saídas de emergência e impedir o acesso de equipamentos de combate a incêndio. A CONTRATADA manterá no canteiro de serviço equipamentos de proteção contra incêndio e brigada de combate a incêndio, na forma das disposições em vigor. Caberá à CONTRATADA comunicar à FISCALIZAÇÃO e, nos casos de acidentes fatais, à autoridade competente, da maneira mais detalhada possível, por escrito, todo tipo de acidente que ocorrer durante a execução dos serviços e obras, inclusive princípios de incêndio. Cumprirá à CONTRATADA manter no canteiro de serviço medicamentos básicos e pessoal orientado para os primeiros socorros nos acidentes que ocorram durante a execução dos trabalhos, nos termos da NR 18. Caberá à CONTRATADA manter vigias que controlem a entrada e saída de materiais, máquinas, equipamentos e pessoas, bem como manter a ordem e disciplina em todas as dependências do canteiro de serviço. O CONTRATANTE realizará inspeções periódicas no canteiro de serviço, a fim de verificar o cumprimento das medidas de segurança adotadas nos trabalhos, o estado de conservação dos equipamentos de proteção individual e dos dispositivos de proteção de máquinas e ferramentas que ofereçam riscos aos trabalhadores, bem como a observância das demais condições estabelecidas pelas normas de segurança e saúde no trabalho Gerenciamento de Resíduos da Construção A empresa CONTRATADA deverá elaborar e implementar obrigatoriamente nessa obra o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC), conforme o disposto nas seguintes legislações e resoluções: - Lei n. 768, de 23 de Setembro de 2009: Institui o Regulamento do Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil do Município de Londrina. - Resolução CONAMA 307 de 5 de Julho de 2002: Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 4

8 - Resolução CONAMA 348 de 18 de Agosto de 2004: Altera a Resolução CONAMA no 307, de 5 de julho de 2002, incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos. A empresa CONTRATADA deverá viabilizar a coleta seletiva de resíduos no canteiro de obra, ação que envolve o desenvolvimento do PGRCC específico para a obra, além da conscientização e sensibilização da mão-de-obra e introdução de rotinas de segregação/armazenamento dos resíduos e a organização dos seus fluxos. Conforme a legislação do município de Londrina, o PGRCC deve ser elaborado por um profissional ou equipe técnica devidamente habilitada nas áreas de: Engenharia Civil, Engenharia de Produção Civil, Engenharia Ambiental, Engenharia Química, Engenharia Sanitária, Arquitetura ou Biólogo, com inscrição no Conselho de Classe referido ou com pós-graduação na área de meio ambiente. O PGRCC deverá ser entregue à FISCALIZAÇÃO para anuência antes do início da execução dos serviços. A constatação por parte da FISCALIZAÇÃO do não cumprimento do PGRCC implicará em penalidades para a empresa CONTRATADA Fase Contratual: Contrato, Prazos e Penalidades Contrato: A UTF convidará, por carta, a firma cuja proposta foi escolhida a assinar o Contrato. Se, decorridos 20 dias da data do recebimento do convite o proponente escolhido ainda não tiver assinado o Contrato, a CONTRATANTE poderá considerar cancelado o convite, ficando a seu critério convocar o segundo colocado a assinar o Contrato ou, então, abrir nova concorrência, não cabendo às firmas proponentes direito a qualquer reclamação ou indenização de nenhuma hipótese. Os serviços e obras do Caderno de Encargos serão realizados sob o regime de Contrato de Medição (ver Item 1.9). O Caderno de Encargos, com os desenhos do projeto e seus respectivos detalhes são documentos integrantes do Contrato. Caberá a CONTRATADA todas as providências e despesas decorrentes da autenticação do Contrato e da documentação a este incorporada. Prazos: O Prazo Global para a realização de todas as obras e serviços será o estabelecido no Ato Convocatório. Para efeito de contagem do Prazo Global, as datas de Início dos Serviços e do Recebimento Provisório serão consideradas como datas de início e de conclusão dos trabalhos. A CONTRATADA executará todas as obras e serviços convencionados dentro do prazo fixado, obrigando-se a entregar, ao cabo desse Prazo Global, ditos serviços e obras inteiramente concluídos e com as licenças de habitabilidade e outras de porventura exigíveis pelas autoridades competentes. Pelo simples inadimplemento do Prazo Global ficará a CONTRATADA sujeita a multas, conforme estipulado a seguir. Multas: CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 5

9 A CONTRATADA ficará sujeita à multa estabelecida pelo Ato Convocatório, por dia de excesso que, eventualmente, venha a ocorrer no Prazo Global. A CONTRATADA, entretanto, não incorrerá em multas, durante as prorrogações compensatórias do Prazo Global concedidas pela UTF, nos casos de impedimento da execução dos trabalhos por motivo de força maior e de acréscimos ou modificações nas obras contratadas Subcontratação A CONTRATADA não poderá, sob nenhum pretexto ou hipótese, subcontratar todos os serviços e obras objeto do contrato. A CONTRATADA somente poderá subcontratar parte dos serviços se a subcontratação for admitida no contrato, bem como for aprovada prévia e expressamente pelo CONTRATANTE. Se autorizada a efetuar a subcontratação de parte dos serviços e obras, a CONTRATADA realizará a supervisão e coordenação das atividades da subcontratada, bem como responderá perante o CONTRATANTE pelo rigoroso cumprimento das obrigações contratuais correspondentes ao objeto da Subcontratação Impugnações Serão impugnados pela FISCALIZAÇÃO da UTF todos os trabalhos que não satisfizerem às condições contratuais. Ficará o CONSTRUTOR obrigado a demolir e refazer os trabalhos impugnados pela UTF, bem como remover os entulhos, ficando por sua conta exclusiva as despesas correspondentes. 1.5 Projetos e Planilhas Orçamentárias dos Serviços e Obras Considerações Gerais A CONTRATADA deverá executar os serviços e obras em conformidade com desenhos, memoriais, especificações e demais elementos de projeto, bem como com as informações e instruções contidas no Caderno de Encargos. Os projetos e planilhas orçamentárias (materiais, serviços, quantitativos e preços) apresentados pela UTF são orientativos, cabendo ao CONSTRUTOR, antes do inicio dos serviços, analisar e endossar todos os dados, diretrizes e exeqüidade destes projetos e planilhas, apontando com antecedência os pontos com que eventualmente possa discordar, para que a FISCALIZAÇÃO efetue a análise desses pontos em discordância e emita um parecer indicando a solução que será aplicada. Compete ao CONSTRUTOR fazer prévia visita ao local da obra para proceder minucioso exame das condições locais, averiguar os serviços e materiais a empregar. Qualquer dúvida ou irregularidade observada nos projetos, especificações e planilha orçamentária deverá ser previamente esclarecida junto a UTF, visto que, após apresentada a proposta técnica e financeira, a UTF não acolherá nenhuma reivindicação. Nenhum trabalho adicional ou modificação do projeto fornecido pelo CONTRATANTE será efetivado pela CONTRATADA sem a prévia e expressa autorização da FISCALIZAÇÃO, respeitadas todas as disposições e condições estabelecidas no contrato. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 6

10 A CONTRATADA submeterá previamente à aprovação da FISCALIZAÇÃO toda e qualquer alternativa de aplicação de materiais, serviços e equipamentos a ser considerada na execução dos serviços e obras objeto do contrato, devendo comprovar rigorosamente a sua equivalência, de conformidade com os requisitos e condições estabelecidas no Caderno de Encargos (Item ). Os projetos de fabricação e montagem de componentes, instalações e equipamentos, elaborados com base no projeto fornecido pelo CONTRATANTE, como os de estruturas metálicas, caixilhos, elevadores, instalações elétricas, hidráulicas, mecânicas e de utilidades, deverão ser previamente submetidos à aprovação da FISCALIZAÇÃO. 1.6 Execução dos Serviços e Obras Considerações Gerais Os serviços contratados serão executados rigorosamente de acordo com os projetos e especificações fornecidos pela UTF, Campus Curitiba-. Durante a execução dos serviços e obras a CONTRATADA deverá: - Submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO até 5 (cinco) dias após o início dos trabalhos o projeto das instalações provisórias ou canteiro de serviço compatível com o porte e características do objeto do contrato, definindo todas as áreas de vivência, dependências, espaços, instalações e equipamentos necessários ao andamento dos serviços e obras conforme NR 18, inclusive escritórios e instalações para uso da FISCALIZAÇÃO, quando previstas no Caderno de Encargos; - Providenciar as ligações provisórias das utilidades necessárias à execução dos serviços e obras, como água, esgotos, energia elétrica e telefones, bem como responder pelas despesas de consumo até o seu recebimento definitivo; - Manter no local dos serviços e obras instalações, funcionários e equipamentos em número, qualificação e especificação adequados ao cumprimento do contrato; - Submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO até 5 (cinco) dias após o início dos trabalhos o plano de execução e o cronograma detalhado dos serviços e obras, elaborados de conformidade com o cronograma do contrato e técnicas adequadas de planejamento; - Providenciar para que os materiais, mão-de-obra e demais suprimentos estejam em tempo hábil nos locais de execução, de modo a satisfazer as necessidades previstas no cronograma e plano de execução dos serviços e obras objeto do contrato; - Alocar os recursos necessários à administração e execução dos serviços e obras, inclusive os destinados ao pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigações fiscais incidentes ou que vierem a incidir sobre o objeto do contrato; - Submeter previamente à aprovação da FISCALIZAÇÃO eventuais ajustes no cronograma e plano de execução dos serviços e obras, de modo a mantê-la perfeitamente informada sobre o desenvolvimento dos trabalhos; - Submeter previamente à aprovação da FISCALIZAÇÃO qualquer modificação nos métodos construtivos originalmente previstos no plano de execução dos serviços e obras; CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 7

11 - Executar os ajustes nos serviços concluídos ou em execução determinados pela FISCALIZAÇÃO; - Comunicar imediatamente à FISCALIZAÇÃO qualquer ocorrência de fato anormal ou extraordinário que ocorra no local dos trabalhos; - Submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO os protótipos ou amostras dos materiais e equipamentos a serem aplicados nos serviços e obras objeto do contrato; - Realizar, através de laboratórios previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO, os testes, ensaios, exames e provas necessárias ao controle de qualidade dos materiais, serviços e equipamentos a serem aplicados nos trabalhos; - Evitar interferências com as propriedades, atividades e tráfego de veículos na vizinhança do local dos serviços e obras, programando adequadamente as atividades executivas; - Elaborar os relatórios periódicos de execução dos serviços e obras, elaborados de conformidade com os requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos; - Providenciar as ligações definitivas das utilidades previstas no projeto, como água, esgotos, gás, energia elétrica e telefones; - Providenciar junto aos órgãos Federais, Estaduais e Municipais e concessionárias de serviços públicos a vistoria e regularização dos serviços e obras concluídos, como a Prefeitura Municipal (Habite-se ou Certificado de Conclusão), o Corpo de Bombeiros (Prevenção e Combate a Incêndio), as concessionárias de energia elétrica e de telefonia (Entrada de Energia Elétrica e Telefonia), as concessionárias de gás, água e esgotos (Instalações Hidráulicas, Sanitárias e Gás Combustível) e CONAMA ou órgão estadual competente (Licença Ambiental de Operação - LAO); - Retirar até 15 (quinze) dias após o recebimento definitivo dos serviços e obras, todo pessoal, máquinas, equipamentos, materiais, e instalações provisórias do local dos trabalhos, deixando todas as áreas do canteiro de serviço limpas e livres de entulhos e detritos de qualquer natureza. A CONTRATADA deverá custear e exercer completa vigilância no canteiro de obras, sendo que a guarda de materiais, máquinas, equipamentos, ferramentas, utensílios e demais componentes necessários à execução da obra fica a cargo da CONTRATADA, sendo a mesma será responsável por qualquer sinistro que acarrete prejuízo material e/ou financeiro que possa ocorrer durante a execução dos serviços Procedimento para execução dos serviços e obras em horários não comerciais (período noturno, finais de semana e feriados) Caso seja necessária a execução dos serviços e obras contratados em horários não comerciais (período noturno, finais de semana e feriados), a CONTRATADA deverá solicitar autorização por escrito para a FISCALIZAÇÃO, Setor de Projetos e Obras e Manutenção (DEO/DESEG-UTF), antecipadamente até às 17h do mesmo dia, para trabalhos noturnos, ou 17h da sexta-feira e/ou dia anterior ao feriado contendo os seguintes dados: Razão Social e CNPJ da CONTRATADA, Nome Completo e RG de cada funcionário que irá trabalhar no horário não comercial. A FISCALIZAÇÃO providenciará para que a CONTRATADA possa executar os serviços, deixando uma cópia da autorização em cada portaria do Campus no qual esteja sendo executada a obra. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 8

12 Normas e Práticas Complementares A execução dos serviços e obras de construção, reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações, deverá atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares: - Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais (Ver Referência); - Normas da ABNT e do INMETRO; - Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos; - Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA-CONFEA. Caso sejam observadas quaisquer discrepâncias entre a indicação das Normas Técnicas e os procedimentos de execução indicados nesse Caderno de Encargos o CONSTRUTOR deve seguir a orientação das Normas Técnicas da ABNT. 1.7 Materiais e Critérios de Analogia Considerações Gerais Todos os materiais, salvo o disposto em contrário pela UTF, serão fornecidos pelo CONSTRUTOR. Todos os materiais a empregar nas obras serão novos, comprovadamente de primeira qualidade e satisfarão rigorosamente às condições estipuladas nestas Especificações e Projetos. O CONSTRUTOR só poderá usar qualquer material depois de submetê-lo, através de amostra, ao exame e aprovação da FISCALIZAÇÃO, a quem caberá impugnar o seu emprego, quando em desacordo com as Especificações. Cada lote ou partida de material deverá, além de outras averiguações, ser comparado com a respectiva amostra, previamente aprovada. As amostras de materiais aprovadas pela FISCALIZAÇÃO, depois de convenientemente autenticadas por esta e pelo CONSTRUTOR, serão cuidadosamente conservadas no canteiro da obra até o fim dos trabalhos, de forma a facultar, a qualquer tempo, a verificação de sua perfeita correspondência aos materiais fornecidos ou já empregados. Obriga-se o CONSTRUTOR a retirar do recinto das obras os materiais porventura impugnados pela FISCALIZAÇÃO, dentro de 72 horas, a contar da Ordem de Serviço atinente ao assunto, sendo expressamente proibido manter no recinto das obras quaisquer materiais que não satisfaçam a estas Especificações e Projetos. Os produtos, materiais, marcas e tipos mencionados neste Caderno de Encargos e no Projeto Arquitetônico caracterizam, apenas, fabricantes ou fornecedores que informam atender as exigências da especificação e qualidade pretendida pelo UTF, sendo que se admitirá o emprego de análogos mediante solicitação prévia do CONSTRUTOR - por escrito, acompanhado pelo laudo sobre equivalência do IPT- à FISCALIZAÇÃO (DEO-UTF), que baseará sua decisão nos critérios de analogia constantes do presente caderno de encargos (Item 02 a seguir). CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 9

13 Nas Especificações e Projetos, a identificação de materiais ou equipamentos por determinada marca implica, apenas, a caracterização de uma analogia, ficando a distinção entre equivalência e semelhança subordinada aos critérios de analogia deste caderno de encargos. A consulta sobre analogia envolvendo equivalência ou semelhança será efetuada em tempo oportuno pela UTF, não admitindo o OIETÁRIO, em nenhuma hipótese, que dita consulta sirva para justificar o não-cumprimento dos prazos estabelecidos na documentação contratual Critérios de Analogia Se as circunstâncias ou condições locais tornarem aconselhável a substituição de alguns dos materiais especificados nestas Especificações ou Projetos, a substituição obedecerá ao disposto nos itens subseqüentes e só poderá ser efetuada mediante expressa autorização, por escrito, da FISCALIZAÇÃO, para cada caso particular e será regulada pelo critério de analogia definido a seguir: Diz-se que dois materiais ou equipamentos apresentam analogia total ou equivalência se desempenham idêntica função construtiva e apresentam as mesmas características exigidas na Especificação ou no Serviço que a eles se refiram. Diz-se que dois materiais ou equipamentos apresentam analogia parcial ou semelhança se desempenham idêntica função construtiva mas não apresentam as mesmas características exigidas na Especificação ou no Serviço que a eles se refiram. O critério de analogia referido será estabelecido em cada caso pela FISCALIZAÇÃO - sendo obrigatória que a solicitação prévia do CONSTRUTOR para emprego de análogos seja acompanhada pelo Laudo Técnico sobre Equivalência do IPT - sendo objeto de registro no "Diário de Obras". 1.8 Responsabilidade e Garantia Responsabilidade A presença da FISCALIZAÇÃO durante a execução dos serviços e obras, quaisquer que sejam os atos praticados no desempenho de suas atribuições, não implicará solidariedade ou co-responsabilidade com a CONTRATADA, que responderá única e integralmente pela execução dos serviços, inclusive pelos serviços executados por suas subcontratadas, na forma da legislação em vigor. Se a CONTRATADA recusar, demorar, negligenciar ou deixar de eliminar as falhas, vícios, defeitos ou imperfeições apontadas, poderá o CONTRATANTE efetuar os reparos e substituições necessárias, seja por meios próprios ou de terceiros, transformando-se os custos decorrentes, independentemente do seu montante, em dívida líquida e certa da CONTRATADA. A CONTRATADA responderá diretamente por todas e quaisquer perdas e danos causados em bens ou pessoas, inclusive em propriedades vizinhas, decorrentes de omissões e atos praticados por seus funcionários e prepostos, fornecedores e subcontratadas, bem como originados de infrações ou inobservância de leis, decretos, regulamentos, portarias e posturas oficiais em vigor, devendo indenizar o CONTRATANTE por quaisquer pagamentos que seja obrigado a fazer a esse título, incluindo multas, correções monetárias e acréscimos de mora Garantia CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 10

14 Durante 5 (cinco) anos após o Recebimento Definitivo dos serviços e obras, a CONTRATADA responderá por sua qualidade e segurança nos termos do Artigo 1245 do Código Civil Brasileiro, devendo efetuar a reparação de quaisquer falhas, vícios, defeitos ou imperfeições que se apresentem nesse período, independentemente de qualquer pagamento do CONTRATANTE. Entende-se pelo disposto no Art do Código Civil que o prazo de cinco anos corresponde ao prazo de garantia e não de prescrição. O prazo prescricional para intentar ação cível é de 20 anos, conforme Art. 177 do Código Civil Seguros e acidentes Correrá por conta exclusiva da CONTRATADA a responsabilidade por quaisquer acidentes de trabalho de execução das obras e serviços contratados, uso indevido de patentes registradas, e ainda que resultante de caso fortuito e por qualquer causa, a destruição ou danificação da obra em construção até a definitiva aceitação da mesma pelo CONTRATANTE, bem como indenizações que possam vir a ser devidas a terceiros por fatos oriundos dos serviços contratados, ainda que ocorridos na via pública. Para garantir o risco de incêndio, a CONTRATADA segurará a obra em companhia idônea, majorando progressivamente o valor desse seguro no decorrer das medições da obra. 1.9 FISCALIZAÇÃO, Medição e Recebimento FISCALIZAÇÃO A UTF manterá desde o início dos serviços e obras até o seu recebimento definitivo, a seu critério exclusivo, uma equipe de FISCALIZAÇÃO constituída por profissionais habilitados que considerar necessários ao acompanhamento e controle dos trabalhos. A CONTRATADA deverá facilitar, por todos os meios ao seu alcance, a ampla ação da FISCALIZAÇÃO, permitindo o acesso aos serviços e obras em execução, bem como atendendo prontamente às solicitações que lhe forem efetuadas. A FISCALIZAÇÃO realizará, dentre outras, as seguintes atividades: - Manter um arquivo completo e atualizado de toda a documentação pertinente aos trabalhos, incluindo o contrato, Caderno de Encargos, orçamentos, cronogramas, caderneta de ocorrências, correspondência, relatórios diários, certificados de ensaios e testes de materiais e serviços, protótipos e catálogos de materiais e equipamentos aplicados nos serviços e obras; - Analisar e aprovar o projeto das instalações provisórias e canteiro de serviço apresentados pela CONTRATADA no início dos trabalhos; - Analisar e aprovar o plano de execução e o cronograma detalhado dos serviços e obras a serem apresentados pela CONTRATADA no início dos trabalhos; - Promover reuniões periódicas no canteiro de serviço para análise e discussão sobre o andamento dos serviços e obras, esclarecimentos e providências necessárias ao cumprimento do contrato; CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 11

15 - Esclarecer ou solucionar incoerências, falhas e omissões eventualmente constatadas nos desenhos, memoriais, especificações e demais elementos de projeto, bem como fornecer informações e instruções necessárias ao desenvolvimento dos trabalhos; - Solucionar as dúvidas e questões pertinentes à prioridade ou seqüência dos serviços e obras em execução, bem como às interferências e interfaces dos trabalhos da CONTRATADA com as atividades de outras empresas ou profissionais eventualmente contratados pelo CONTRATANTE; - Promover a presença dos Autores dos projetos no canteiro de serviço, sempre que for necessária a verificação da exata correspondência entre as condições reais de execução e os parâmetros, definições e conceitos de projeto; - Paralisar e/ou solicitar que sejam refeitos quaisquer serviços que não sejam executados em conformidade com projeto, norma técnica ou qualquer disposição oficial aplicável ao objeto do contrato; - Solicitar a substituição de materiais e equipamentos que sejam considerados defeituosos, inadequados ou inaplicáveis aos serviços e obras; - Solicitar a realização de testes, exames, ensaios e quaisquer provas necessárias ao controle de qualidade dos serviços e obras objeto do contrato; Exercer rigoroso controle sobre o cronograma de execução dos serviços e obras, aprovando os eventuais ajustes que ocorrerem durante o desenvolvimento dos trabalhos; - Aprovar partes, etapas ou a totalidade dos serviços executados, verificar e atestar as respectivas medições, bem como conferir, vistar e encaminhar para pagamento as faturas emitidas pela CONTRATADA; - Verificar e aprovar a substituição de materiais, equipamentos e serviços solicitada pela CONTRATADA e admitida no Caderno de Encargos, com base na comprovação da equivalência entre os componentes, de conformidade com os requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos; - Verificar e aprovar os relatórios periódicos de execução dos serviços e obras, elaborados de conformidade com os requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos; - Solicitar a substituição de qualquer funcionário da CONTRATADA que embarace ou dificulte a ação da FISCALIZAÇÃO ou cuja presença no local dos serviços e obras seja considerada prejudicial ao andamento dos trabalhos; Qualquer auxílio prestado pela FISCALIZAÇÃO na interpretação dos desenhos, memoriais, especificações e demais elementos de projeto, bem como na condução dos trabalhos, não poderá ser invocado para eximir a CONTRATADA da responsabilidade pela execução dos serviços e obras. A comunicação entre a FISCALIZAÇÃO e a CONTRATADA será realizada através de correspondência oficial e anotações ou registros na Caderneta de Ocorrências. A Caderneta de Ocorrências, com páginas numeradas em 3 (três) vias, 2 (duas) destacáveis, será destinada ao registro de fatos e comunicações que tenham implicação contratual, como: modificações de projeto, conclusão e aprovação de serviços e etapas construtivas, autorizações para execução de trabalho adicional, autorização para substituição de materiais e equipamentos, ajustes no cronograma e plano de execução dos serviços e obras, irregularidades e providências a serem tomadas pela CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 12

16 A FISCALIZAÇÃO deverá exigir relatórios diários de execução dos serviços e obras (Diário de Obra), com páginas numeradas em 3(três) vias, 2(duas) destacáveis, contendo o registro de fatos normais do andamento dos serviços, como: entrada e saída de equipamentos, serviços em andamento, efetivo de pessoal, condições climáticas, visitas ao canteiro de serviço, inclusive para as atividades de suas subcontratadas. As reuniões realizadas no local dos serviços e obras serão documentadas por Atas de Reunião, elaboradas pela FISCALIZAÇÃO e que conterão, no mínimo, os seguintes elementos: data, nome e assinatura dos participantes, assuntos tratados, decisões e responsáveis pelas providências a serem tomadas Medição Deverão ser obedecidas as seguintes condições gerais: Somente poderão ser considerados para efeito de medição e pagamento os serviços e obras efetivamente executados pela CONTRATADA e aprovados pela FISCALIZAÇÃO, respeitada a rigorosa correspondência com o projeto e suas modificações expressa e previamente aprovadas pelo CONTRATANTE. A medição de serviços e obras será baseada em relatórios periódicos elaborados pela CONTRATADA, registrando os levantamentos, cálculos e gráficos necessários à discriminação e determinação das quantidades dos serviços efetivamente executados. A discriminação e quantificação dos serviços e obras considerados na medição deverão respeitar rigorosamente as planilhas de orçamento anexas ao contrato, inclusive critérios de medição e pagamento. A UTF efetuará os pagamentos das faturas emitidas pela CONTRATADA com base nas medições de serviços aprovadas pela FISCALIZAÇÃO, obedecidas as condições estabelecidas no contrato Recebimento Provisório e Definitivo O Recebimento dos serviços e obras executados pela CONTRATADA será efetivado em duas etapas sucessivas: Recebimento Provisório e Recebimento Definitivo. Na primeira etapa, após a conclusão dos serviços e solicitação oficial da CONTRATADA, mediante uma vistoria realizada pela FISCALIZAÇÃO e/ou Comissão de Recebimento de Obras e Serviços, será efetuado o Recebimento Provisório. Nesta etapa, a CONTRATADA deverá efetuar a entrega dos catálogos, folhetos e manuais de montagem, operação e manutenção de todas as instalações, equipamentos e componentes pertinentes ao objeto dos serviços e obras, inclusive certificados de garantia. Após a vistoria, através de comunicação oficial da FISCALIZAÇÃO, serão indicadas as correções e complementações consideradas necessárias ao Recebimento Definitivo, bem como estabelecido o prazo para a execução dos ajustes. Na segunda etapa, após a conclusão das correções e complementações e solicitação oficial da CONTRATADA, mediante nova vistoria realizada pela FISCALIZAÇÃO e/ou Comissão de Recebimento de Obras e Serviços, será realizado o Recebimento Definitivo. O Recebimento Definitivo somente será efetivado pelo CONTRATANTE após a apresentação pela CONTRATADA da Certidão Negativa de Débito fornecida pelo INSS, CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 13

17 certificado de Recolhimento de FGTS e comprovação de pagamento das demais taxas, impostos e encargos incidentes sobre o objeto do contrato. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 14

18 2 ELIMINARES 2.1 Verificação Preliminar Verificação de Terreno/Edificação A CONTRATADA, ainda que na condição de proponente, efetuará um levantamento, minucioso e completo, da área do canteiro da futura obra e de seu entorno para verificar se existem, entre outros: - Desníveis perigosos; - Fragilidades no terreno que possam acarretar problemas futuros; - Propriedades vizinhas em estado precário; - Possibilidade de dados a construções vizinhas por escavações, vibrações e explosões; - Proximidade de hospitais, escolas, locais de reunião, linhas de distribuição de energia elétrica, entre outros. No caso de ser verificada qualquer anormalidade, as autoridades competentes e os interessados devem ser informados. A obra não poderá ser iniciada até que haja certeza de execução segura. Quando se tratar de reformas, a CONTRATADA, ainda que na condição de proponente, deverá verificar as condições estruturais, de infra-estrutura e arquitetônicas da edificação, observando todos os pontos de readequação, demolição e/ou construção contidos nos projetos arquitetônicos e complementares, bem como nos demais documentos. Qualquer ambigüidade existente deverá ser comunicada aos responsáveis técnicos do DEO-UTF, que verificarão os projetos e documentos, indicando as alterações, quando necessárias Verificação de Projetos A CONTRATADA, ainda que na condição de proponente, terá procedido prévia visita ao local onde será realizada a obra e, seguido por minucioso estudo, verificação e comparação de todos os desenhos dos Projetos de Arquitetura, de Estrutura, de Instalações, inclusive detalhes, das especificações, Caderno de Encargos e demais documentos técnicos fornecidos pelo CONTRATANTE para a execução da obra ou serviço. Dos resultados dessa Visita Técnica, terá a CONTRATADA, ainda que na condição de proponente, dado imediata comunicação escrita a UTF antes da apresentação da proposta, apontando discrepâncias sobre qualquer transgressão a normas técnicas, regulamentos ou posturas de leis em vigor, de forma a serem sanados os erros, omissões ou divergências que possam trazer embaraços ao perfeito funcionamento da obra. Em face do disposto acima, a UTF não aceitará, a posteriori, que a CONTRATADA venha a considerar como serviços extraordinários aqueles que resultem da interpretação dos desenhos dos projetos, inclusive detalhes, e do prescrito nesse Caderno de Encargos. 2.2 Projetos Complementares Considerações Gerais CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 15

19 Cabe ao CONSTRUTOR elaborar, de acordo com as necessidades da obra, projetos e desenhos executivos, os quais serão previamente examinados e autenticados, se for o caso, pela UTF. Os Projetos Complementares deverão ser encaminhados para aprovação e submetidos à análise dos responsáveis técnicos do DEO-UTF, SENDO OBRIGATÓRIA A COMPATIBILIZAÇÃO DE TODOS OS OJETOS COMPLEMENTARES COM O OJETO ARQUITETÔNICO. Durante o andamento da obra, poderá a UTF apresentar desenhos suplementares eventualmente necessários à correta execução dos trabalhos, os quais serão também examinados e autenticados pelo CONSTRUTOR. Todos os Projetos Complementares, com exceção daqueles citados no Caderno de Encargos como de autoria dos responsáveis técnicos da UTF, deverão ser fornecidos pela CONTRATADA, encaminhados para aprovação e submetidos à análise dos responsáveis técnicos do DEO-UTF. A estabilidade e o perfeito funcionamento dos sistemas projetados são de inteira responsabilidade dos executores. Para a execução da obra deverão ser consultados todos os projetos complementares tais como: Estrutural, Hidráulico, Elétrico, Telefonia e Dados, Proteção Contra Descargas Atmosféricas, Instalações de Média Tensão - Subestação, Prevenção de Incêndios, Impermeabilização, Estrutura das Coberturas (vidro laminado, policarbonato e telha ecológica ondulada 25% alumínio e 75% polietileno), Estrutura da Escada de Incêndio, Estrutura do Elevador, entre outros que se mostrarem necessários; os quais são de inteira responsabilidade dos seus autores Responsabilidade Durante a elaboração dos projetos, a CONTRATADA deverá: - Providenciar junto ao CREA as Anotações de Responsabilidade Técnica - ART s referentes ao objeto do contrato e especialidades pertinentes, nos termos da Lei n.º 6496/77; - Responsabilizar-se pelo fiel cumprimento de todas as disposições e acordos relativos à legislação social e trabalhista em vigor, particularmente no que se refere ao pessoal alocado nos serviços objeto do contrato; - Efetuar o pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigações fiscais incidentes ou que vierem a incidir sobre o objeto do contrato, até o Recebimento Definitivo dos serviços. Cumprirá a cada área técnica ou especialidade o desenvolvimento do Projeto específico correspondente, sendo a responsabilidade pela elaboração dos projetos será de profissionais ou empresas legalmente habilitados pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA. O autor ou autores deverão assinar todas as peças gráficas que compõem os projetos específicos, indicando os números de inscrição e das ART s efetuadas nos Órgãos de regulamentação profissional, sendo que esses Projetos Complementares são de inteira responsabilidade dos seus autores. Ainda que o encaminhamento para aprovação formal nos diversos órgãos de CONTRATANTE e controle, como Prefeitura Municipal, Corpo de Bombeiros e entidades CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 16

20 de proteção Sanitária e do Meio Ambiente, não seja realizado diretamente pelo autor do Projeto, será de sua responsabilidade a introdução das modificações necessárias à sua aprovação. A aprovação do Projeto não eximirá os autores do Projeto das responsabilidades estabelecidas pelas normas, regulamentos e legislação pertinentes às atividades profissionais Desenvolvimento do Projeto Condicionante Todos os projetos deverão ser desenvolvidos de conformidade com as Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais publicado pela SEAP (Ver Referência), Atos Convocatórios da Licitação e Manual de Obras das Instituições Federais de Ensino Superior publicado pela DEDES/SESU (Ver Referência), prevalecendo, no caso de eventuais divergências, as disposições estabelecidas pelo CONTRATANTE. Condicionantes de Projeto Todos os estudos e projetos deverão ser desenvolvidos de forma harmônica e consistente, observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da edificação, e atendendo às seguintes condicionantes de projeto: Critérios de Acessibilidade: Todos os projetos deverão atender às Normas Brasileiras de Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos; da ABNT, em particular a NBR 9050:2004. Eficiência Energética em Prédios Públicos: Todos os projetos deverão atender os requisitos relacionados à Eficiência Energética. A Eficiência Energética é um conjunto de recomendações que, se atendidas, promoverão o uso racional e eficiente da energia elétrica nos prédios Públicos. Refere-se a itens como iluminação artificial e condicionamento de ar, projeto de arquitetura, diagnóstico energético e a compra de equipamentos, bem como, a análise do uso de fontes alternativas de energia. Citamos como opção para orientação de projetos eficientes do ponto de vista energético a Regulamentação para Etiquetagem Voluntária de Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos. Esta regulamentação inclui três requisitos principais: a) eficiência e potência instalada do sistema de iluminação, b) eficiência do sistema de condicionamento do ar e c) desempenho térmico da envoltória do edifício. Esta Regulamentação pode ser consultada nos sites do OCEL ou INMETRO. Conservação e Uso Racional da Água em Prédios Públicos: Todos os projetos deverão implementar um Programa de Conservação e Uso Racional da Água nas Edificações que tem como objetivo instituir medidas que induzam à conservação, uso racional e utilização de fontes alternativas para captação de água nas novas edificações, bem como, a conscientização dos usuários sobre a importância da conservação da água. O uso racional da água corresponde ao conjunto de ações que propiciam a economia de água e o combate ao desperdício quantitativo nas edificações, que é o volume de água potável desperdiçado pelo uso abusivo. Para tanto, os sistemas hidráulico-sanitários das novas edificações, serão projetados visando o conforto e segurança dos usuários, bem como, a sustentabilidade dos recursos hídricos com o uso de aparelhos e dispositivos economizadores de água, tais como: a) bacias sanitárias de volume reduzido de descarga; CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 17

21 b) chuveiros e lavatórios de volumes fixos de descarga; c) torneiras dotadas de arejadores e com registro de esfera. Se possível, deverão também ser instalados hidrômetros para medição individualizada do volume de água gasto por unidade de forma a ter um controle mais eficaz de possíveis fugas de água por setor. Essas ações devem ser complementadas por meio da utilização de fontes alternativas, que não o Sistema Público de Abastecimento ou o sistema interno da UTF. As ações de Utilização de Fontes Alternativas compreendem: I - a captação, armazenamento e utilização de água proveniente das chuvas. II - a captação e armazenamento e utilização de águas servidas. Deverão ser previstos o dimensionamento, projeto e execução de um reservatório de acumulação (cisterna) para armazenamento das águas pluviais provenientes da cobertura de cada edificação a ser construída, as quais deverão ser utilizadas para fins não potáveis, conforme Resolução n. 17, de 31 de Agosto de 2009, do Conselho Municipal do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Londrina Relação dos Projetos e Normas Técnicas Relacionadas Todos os Projetos Complementares, com exceção daqueles citados no Caderno de Encargos como de autoria dos responsáveis técnicos da UTF, deverão ser fornecidos pela CONTRATADA, encaminhados para aprovação e submetidos à análise dos responsáveis técnicos do DEO-UTF. Segue a relação abaixo: Projeto de Fundações: Os projetos de Fundações deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares: Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais (Ver Referência); Normas da ABNT e do INMETRO: - NBR Estruturas Ancoradas no Terreno - Ancoragens Injetadas no Terreno - Procedimento - NBR Prova de Carga a Compressão em Estacas Verticais - Procedimento - NBR Projeto e Execução de Fundações - Procedimento - NBR Prova de Carga Direta sobre o Terreno de Fundações - Procedimento - NBR Rochas e Solos - Terminologia - NBR Programação de Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos para Fundações de Edifícios - NBR Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos; Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA. O Projeto de Fundações deverá ser apresentado ao CONTRATANTE juntamente com documentos comprobatórios de que foram realizados todos os ensaios preconizados pela Mecânica dos Solos, de forma a permitir uma análise criteriosa do projeto apresentado. Projeto de Estrutura de Concreto Armado: Os projetos de Estruturas de Concreto deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares: Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais; Normas da ABNT e do INMETRO: - NBR 9062/2001 Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado - NBR Cálculo e Execução de Obras de Concreto Armado Procedimento CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 18

22 - NBR Cargas para Cálculo de Estruturas de Edificações - Procedimento - NBR Forças devidas ao vento em Edificações - Procedimento - NBR Cálculo e Execução de Obras em Concreto Protendido - NBR Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico. - NBR 5738/2003 Concreto Moldagem de corpos-de-prova para ensaios - NBR 5739/1994 Concreto Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos - NBR 7212/1984 Especificação de concreto dosado em central - NBR 8522/2004 Concreto Determinação dos módulos estáticos de elasticidade e de deformação e da curva tensão-deformação - NBR 8953/1992 Concreto para fins estruturais Classificação por grupos de resistência - NBR 12655/2006 Concreto de cimento Portland Preparo, controle e recebimento - NBR 14931/2003 Execução de estruturas de concreto Procedimento - NBR 15146/2004 Controle tecnológico de concreto Qualificação de pessoal Requisitos - NBR 15200/2004 Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio - NBR NM 33/1998 Concreto Amostragem de concreto fresco - NBR NM 67/1998 Concreto Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone Normas e Códigos Estrangeiros: - American Concrete Institute (ACI) Standand Building Code Requeriments for Reinforced Concrete. - Comité Euro - International du Béton (CEB) Code Modèl pour les Structures em Béton CEB - FIP - Model Cosde Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA; Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos. Deverá haver total compatibilização entre o Projeto Estrutural e o Projeto Arquitetônico. Na eventualidade de divergência entre o projeto estrutural e os demais, deverá ser consultada a FISCALIZAÇÃO da UTF, a quem competirá decidir pela solução a ser adotada. Projeto de Estrutura Metálica: Os projetos de estruturas metálicas deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares: Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais; Normas da ABNT e do INMETRO: - NBR Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações - Procedimento - NBR Forças devidas ao Vento em Edificações - Procedimento - NBR Peça Fundida de Aço Carbono para Uso Geral - Especificação - NBR Chapas Grossas de Aço Carbono para Uso Estrutural - Especificação - NBR 6649/NBR Chapas Finas a Quente de Aço Carbono para Uso Estrutural - Especificação - NBR Ações e Segurança nas Estruturas NBR Aço para Perfis Laminados para Uso Estrutural - Especificação - NBR Chapas Grossas de Aço de Baixa Liga e Alta Resistência Mecânica - Especificação - NBR Chapas Finas de Aço de Baixa Liga e Alta Resistência Mecânica - Especificação - NBR Chapas Grossas de Aço de Baixa e Alta Resistência Mecânica, Resistentes à Corrosão Atmosférica para Uso Estrutural - Especificação - NBR 5920/NBR Chapas Finas de Aço de Baixa Liga e Alta Resistência Mecânica, Resistentes à Corrosão Atmosférica para Uso Estrutural (a frio/ a quente ) - Especificação - NBR Perfil Tubular de Aço Carbono, Formado a Frio, com e sem Costura, de Seção Circular, Quadrada ou Retangular para Uso Estrutural - Especificação CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 19

23 - NBR Peças fundidas de aço de alta resistência para fins estruturais - Especificação - NBR Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Instalações Hidráulicas e Sanitárias: Água Fria Os projetos de Instalações Hidráulicas de Água Fria deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares: Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais; Normas da ABNT e do INMETRO: - NBR Tubos de Aço Carbono para Rosca Whitworth Gás, para Uso Comum na Condução de Fluídos - NBR Instalações Prediais de Água Fria Procedimento - NBR Tubo de PVC rígido para instalações prediais de Água Fria - Especificação - NBR Recebimento de Instalações Prediais de Água Fria - Especificação - NBR Verificação da Estanqueidade à Pressão Interna de Instalações Prediais de Água Fria - Método de Ensaio - NBR Determinação das Condições de Funcionamento das Peças de Utilização de uma Instalação Predial de Água Fria - Método de Ensaio - NBR Desempenho de válvulas de descarga em instalações prediais de água fria - Procedimento - NBR Montagem de Tubos e Conexões Galvanizadas para Instalações Prediais de Água Fria - NBR Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Normas Regulamentadoras do Capítulo V - Título II, da CLT, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho: - NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos; Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA. Instalações Hidráulicas e Sanitárias: Água Quente Os projetos de Instalações Hidráulicas de Água Quente deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares: Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais; Normas da ABNT e do INMETRO: - NBR Tubo de Cobre sem Costura para Usos Gerais - NBR Instalações Prediais de Água Fria - Procedimento - NBR Aquecedor de Água a Gás Tipo Instantâneo - Terminologia - NBR Projeto e Execução de Instalações Prediais de Água Quente - NBR Tubo Extra Leve de Cobre sem Costura para Condução de Água e outros Fluídos - NBR Tubo de Cobre Médio e Pesado, sem Costura, para Condução de Água - NBR Aquecedores de Água a Gás Tipo Instantâneo - Especificação - NBR Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico - NBR Coletores Solares Planos Líquidos - Determinação do Rendimento Térmico - Método de ensaio - NBR Reservatórios Térmicos para Líquidos Destinados a Sistema de Energia Solar Determinação do Desempenho Térmico - Método de ensaio - NBR Aquecedores de Água a Gás tipo Acumulação - Terminologia - NBR Aparelhos Eletrodomésticos de Aquecimento de Água Não-instantâneo - Especificação - NBR Conexões para Unir Tubos de Cobre por Soldagem ou Brasagem Capilar. - NBR Execução de Instalações de Sistemas de Energia Solar que Utilizam Coletores Solares Planos para Aquecimento de Água - Procedimento. - NBR Tubo de Cobre Leve, Médio e Pesado sem Costura, para Condução de Água e outros Fluídos. Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos; CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 20

24 Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA. Instalações Hidráulicas e Sanitárias: Esgotos Sanitários Os projetos de Instalações Hidráulicas de Esgotos Sanitários deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares: Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais; Normas da ABNT e do INMETRO: - NBR Tubos de Aço Carbono para Rosca Whitworth Gás para Usos Comuns na Condução de Fluídos - Especificação - NBR Tubo cerâmico para Canalizações - Especificações - NBR Tubo e Conexões de PVC Rígido para Esgoto Predial e Ventilação - Especificação - NBR Conexões de Ferro Fundido, Maleável, com Rosca para Tubulações - Padronização - NBR Projeto, Construção e Operação de Sistemas de Tanques Sépticos - NBR Tubo de PVC Rígido com Junta Elástica, Coletor de Esgoto - Especificação - NBR Instalações Prediais de Esgotos Sanitários - NBR Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico - NBR Tubos e Conexões de Ferro Fundido, para Esgoto e Ventilação - Padronização Normas Regulamentadoras do Capítulo V, Título II, da CLT, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho: - NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos; Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA. Instalações Hidráulicas e Sanitárias: Drenagem e Águas Pluviais Os projetos de Instalações Hidráulicas de Drenagem de Águas Pluviais deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares: Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais; Normas da ABNT e do INMETRO: - NBR Tubo de Aço Carbono para Rosca Whitworth Gás para Usos Comuns na Condução de Fluídos - Especificação - NBR Tubo Cerâmico para Canalizações - Especificação - NBR Tubo de PVC Rígido, Dimensões - Padronização - NBR Tubo Coletor de Fibrocimento para Esgoto Sanitário - Especificação - NBR Tubos e Conexões de Ferro Fundido para Esgoto e Ventilação - Padronização - NBR Tubo de Concreto Simples de Seção Circular para Águas Pluviais - Especificação - NBR Tubo de Concreto Armado de Seção Circular para Águas Pluviais - Especificação - NBR Execução de Rede Coletora de Esgoto Sanitário - Procedimento - NBR Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico - NBR Tubos de PVC Rígido para Instalações Prediais de Águas Pluviais - Especificação - NBR Instalações Prediais de Águas Pluviais Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos; - DECRETO N.º 212/2007 da Prefeitura Municipal de Curitiba: Aprova o Regulamento de Edificações do Município de Curitiba e dá outras providências. - DECRETO N.º 293/2006 da Prefeitura Municipal de Curitiba: Dispões sobre o uso e conservação racional da água nas edificações. Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA. Projeto de Prevenção e Combate a Incêndios: CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 21

25 Os projetos de Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares: Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais; Normas da ABNT e do INMETRO: - NBR Chuveiros Automáticos para Extinção de Incêndio - Especificação - NBR Saídas de Emergência em Edifícios - NBR Execução de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio - NBR Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico - NBR Proteção contra Incêndio por Chuveiro Automático - Procedimento - NBR Porta Corta-Fogo para Saídas de Emergência - NBR Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio Normas Regulamentadoras do Capítulo V, Título II, da CLT: - NR 26 - Sinalização de Segurança - NR 23 - Proteção contra Incêndios Normas e Diretrizes de Projeto do Corpo de Bombeiros Local Regulamento para a Concessão de Descontos aos Riscos de Incêndio do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB); Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos; Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA. Projeto de Impermeabilização: Os projetos de Impermeabilização deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares: Normas da ABNT e do INMETRO: - NBR Impermeabilização - Seleção e projeto - NBR Execução de impermeabilização Procedimento - NBR Mantas termoplásticas de polietileno de alta densidade (PEAD) e de polietileno linear (PEBDL) para impermeabilização - NBR Emulsão asfáltica para impermeabilização - NBR Materiais e sistemas utilizados em impermeabilização Terminologia - NBR Emulsões asfálticas com fibras de amianto para impermeabilização Especialização - NBR Elastômeros em solução para impermeabilização Especificação - NBR Mantas de butil para impermeabilização Especificação - NBR Feltros asfálticos para impermeabilização Especificação - NBR Véu de fibras de vidro para impermeabilização Especificação - NBR Mantas de polímeros para impermeabilização (PVC) Especificação - NBR Materiais e sistemas de impermeabilização Classificação - NBR Emulsões alfálticas com carga para impermeabilização Especificação - NBR Solução asfáltica empregada como material de imprimação na impermeabilização - Especificação - NBR Emulsões asfálticas sem carga para impermeabilização Especificação - NBR Manta asfáltica com armadura para impermeabilização - Requisitos e métodos de ensaio - NBR Asfalto modificados para impermeabilização sem adição de polímeros - Características de desempenho -NBR Sistemas de impermeabilização composto por cimento impermeabilizante e polímeros Especificação - NBR Potabilidade da água aplicável em sistema de impermeabilização - Método de ensaio - NBR Aderência aplicável em sistema de impermeabilização composto por cimento impermeabilizante e polímeros - Método de ensaio - NBR Membrana acrílica com armadura para impermeabilização Especificação -NBR Mantas de etileno-propileno-dieno-monômero (EPDM) impermeabilização Especificação CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 22

26 - NBR Membrana asfáltica para impermeabilização, moldada no local, com estruturantes - Especificação Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos; Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA. Projeto do Elevador: Os projetos de Elevadores deverão atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares: Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais; Normas da ABNT e do INMETRO: - NM Elevadores elétricos de passageiros Requisitos de segurança para construção e instalação - NM Elevadores de passageiros Requisitos de segurança para construção e instalação Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência - NBR Elevadores de passageiros - Elevadores para transporte de pessoa portadora de deficiência - NBR Instalações Elétricas de Baixa Tensão - Procedimento - NBR Tráfego nos Elevadores Procedimento NBR Elevadores Elétricos Terminologia - NBR Projeto, Fabricação e Instalação de Elevadores - Procedimento - NBR Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive de concessionárias de serviços públicos. Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA Apresentação de desenhos e documentos Os desenhos e documentos a serem elaborados deverão respeitar as normas técnicas pertinentes e conterão na parte inferior ou superior, no mínimo, as seguintes informações: Identificação do CONTRATANTE que assumirá a edificação; identificação da Contratada e do autor do projeto: nome, registro profissional e assinatura; identificação da edificação: nome e localização geográfica; identificação do projeto: etapa de projeto, especialidade/ área técnica, codificação; identificação do documento: título, data da emissão e número de revisão; demais dados pertinentes. A Contratada deverá emitir os desenhos e documentos de projeto em obediência a eventuais padrões previamente definidos pelo CONTRATANTE. A elaboração dos desenhos e documentos de projeto deverá obedecer às disposições definidas no Caderno de Encargos, sendo elaborados através de tecnologia digital. A entrega final dos desenhos e documentos de projeto deverá ser realizada em formato de arquivo *.dwg, do software Autocad, ou equivalente, em discos óticos (CD ROM), acompanhados de uma cópia em papel, de conformidade com o Caderno de Encargos. 2.3 Normas de Segurança e Saúde no Trabalho Normas Regulamentadoras A CONTRATADA deverá obedecer as Normas Regulamentadoras (NR) expedidas pelos órgãos governamentais competentes e normas da ABNT (Ver Item Normas e Práticas Complementares) que tratam da Segurança e Medicina do Trabalho, fornecendo todos os equipamentos e tomando todas as medidas necessárias CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 23

27 à segurança do trabalhador e na obra, às suas expensas, no que couber, especialmente as seguintes: NR 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. NR 4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho vincula-se à gradação do risco da, atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento, constantes dos Quadros I e II, anexos, observadas as exceções previstas nesta NR. NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE EVENÇÃO DE ACIDENTES A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. O CONSTRUTOR deve verificar a obrigatoriedade conforme Anexos da NR 5. NR 6 - EQUIPAMENTO DE OTEÇÃO INDIVIDUAL EPI Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e, c) para atender a situações de emergência. NR 9 - OGRAMA DE EVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 24

28 PA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. As ações do PA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle. NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Esta Norma Regulamentadora NR estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade. NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS Esta Norma Regulamentadora NR estabelece os requisitos para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras. NR 12 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Esta Norma Regulamentadora NR estabelece os requisitos para: instalações e áreas de trabalho, normas de segurança para dispositivos de acionamento, partida e parada de máquinas e equipamentos, normas sobre proteção de máquinas e equipamentos, normas para manutenção e operação, entre outros. NR 17 - ERGONOMIA Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho, e à própria organização do trabalho. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora. NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção. Consideram-se atividades da Indústria da Construção as constantes do Quadro I, Código da Atividade Específica, da NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e as atividades e serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos ou tipo de construção, inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo. É vedado o ingresso ou a permanência de trabalhadores no canteiro de obras, sem que estejam assegurados pelas medidas previstas nesta NR e compatíveis com a fase da obra. A observância do estabelecido nesta NR não desobriga os empregadores do cumprimento das disposições relativas às condições e meio ambiente de trabalho, CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 25

29 determinadas na legislação federal, estadual e/ou municipal, e em outras estabelecidas em negociações coletivas de trabalho. NR 21 - TRABALHOS A CÉU ABERTO Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para trabalhos a céu aberto. Nos trabalhos realizados a céu aberto, é obrigatória a existência de abrigos, ainda que rústicos, capazes de proteger os trabalhadores contra intempéries. Serão exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores contra a insolação excessiva, o calor, o frio, a umidade e os ventos inconvenientes. Aos trabalhadores que residirem no local do trabalho, deverão ser oferecidos alojamentos que apresentem adequadas condições sanitárias. NR 23 OTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS Conforme a NR 23, todas as empresas/locais de trabalho deverão possuir: a) Proteção contra incêndio; b) Saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio; c) Equipamento suficiente para combater o fogo em seu início; d) Pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos; e) Saídas; f) Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência. NR 26 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Esta Norma Regulamentadora - NR tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases e advertindo contra riscos. NR 33 - SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços. Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio. NBR-7678 SEGURANÇA NA EXECUÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO NBR-5682 CONTRATAÇÃO, EXECUÇÃO E SUPERVISÃO DE DEMOLIÇÕES Armazenagem e Estocagem de Materiais Os materiais empregados nas construções devem ser arrumados de modo a não prejudicar o trânsito de pessoas, a circulação de materiais, o acesso aos equipamentos de combate a incêndio e às portas ou saídas de emergência; e também, de modo a não provocar empuxos ou sobrecargas em paredes ou lajes, além dos previstos em seus dimensionamentos. As pilhas de material, a granel ou embaladas, devem ter forma e altura que garantam sua estabilidade e facilitem seu manuseio. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 26

30 Em pisos elevados, os materiais não podem ser empilhados a uma distância de suas bordas menor que a equivalente à altura da pilha, a não ser que existam paredes ou elementos protetores. Tubos, vergalhões, perfis, barras, pranchas e outros materiais de grande comprimento devem arrumados em camadas, com espaçadores e peças de retenção, separados de acordo com o tipo. Os materiais não podem ser empilhados diretamente sobre chão mole, úmido ou desnivelado. A cal virgem deve ser armazenada em local seco, tomando-se precauções para evitar, durante a extinção, reações violentas. Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivos devem ser armazenados em local isolado, apropriado, sinalizado e de acesso somente a pessoas devidamente autorizadas. A retirada de materiais empilhados deve ser efetuada sem prejudicar a estabilidade das pilhas. As madeiras retiradas de andaimes, formas e escoramentos devem ser empilhadas, depois de retirados ou rebatidos os pregos, os arames e as fitas de amarração. O peso máximo para transporte e descarga individual realizados manualmente é de 60 kg. O peso máximo para levantamento individual é de 40 kg Máquinas e Equipamentos As máquinas e equipamentos a serem utilizados durante a obra devem estar de acordo com a NR 18, sendo obrigatório que toda máquina possua dispositivo de bloqueio para impedir seu acionamento por pessoa não autorizada. As áreas de circulação e os espaços em torno de máquinas e equipamentos devem ser mantidos desobstruídos. As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivos de partida e parada, localizados de modo a evitar riscos para o operador. Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores e transmissões, bem como as partes perigosas das máquinas ao alcance dos trabalhadores. As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção de peças ou de partículas de materiais devem ser providas de proteção para suas peças moveis. Os protetores removíveis só podem ser retirados para execução de limpeza, lubrificação reparo e ajuste, ao fim dos quais devem ser, obrigatoriamente, recolocados. As serras circulares devem ter cutelo divisor e coifa para proteção do disco. A operação de máquinas e equipamentos só pode ser feita por pessoas treinadas para este fim. Os operadores não podem se afastar da área de controle das máquinas ou equipamentos sob sua responsabilidade, quando em funcionamento. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 27

31 Nas paradas temporárias ou prolongadas, os operadores devem colocar os controles em posição neutra, acionar os freios e adotar outras cautelas com o objetivo de eliminar riscos provenientes de deslocamentos. Inspeção, limpeza, ajuste e reparo somente devem ser executados com a máquina ou equipamento desligado, salvo se o movimento for indispensável à realização da inspeção ou ajuste. A inspeção e a manutenção somente devem ser executadas por pessoas devidamente autorizadas. As máquinas e equipamentos devem ser submetidos à inspeção e manutenção, de acordo com as instruções do fabricante e de acordo com as normas técnicas oficiais vigentes, dispensando-se especial atenção a freios, mecanismos de direção, cabos de tração, sistema elétrico e outros dispositivos de segurança. As inspeções de máquinas devem ser registradas em livro próprio, especificando as datas em que as falhas ocorreram, as medidas corretivas adotadas e a indicação da pessoa ou firma que as realizou. Os cabos de aço devem ser fixados por meio de dispositivos que impeçam deslizamento e desgaste, e devem ser substituídos quando apresentarem condições que comprometam a sua integridade, face à utilização a que estiverem submetidos. Quando o operador de máquinas ou equipamentos tiver a visão dificultada por obstáculos, deve ser exigida a presença de sinaleiro para a orientação do operador. A comunicação sinaleiro-operador ou vice-versa poderá ser visual, através de sinais previamente combinados, ou auditiva, através de rádio ou telefone. Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partes móveis dos equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas sobre passagens, escadas, andaimes e superfícies de trabalho, bem como para o respeito ao dispositivo que proíbe a ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de corrente. Nas operações com equipamentos pesados, devem ser observadas as seguintes medidas de segurança: para encher/esvaziar pneus, não se posicionar de frente para eles, mas atrás da banda de rodagem, usando uma conexão de autofixação para encher o pneu, o enchimento só deve ser feito por trabalhadores qualificados, de modo gradativo e com medições sucessivas da pressão; em caso de superaquecimento de pneus e sistema de freio, devem ser tomadas precauções especiais, prevenindo-se de possíveis explosões ou incêndios; antes de iniciar a movimentação ou dar partida no motor, é preciso certificar-se de que não há ninguém trabalhando sobre, debaixo ou perto dos mesmos; os equipamentos que operam em marcha a ré devem possuir alarme sonoro acoplado ao sistema de câmbio e retrovisores em bom estado; o transporte de acessórios e materiais por içamento deve ser feito o mais próximo possível do piso, tomando-se as devidas precauções de isolamento da área de circulação, transporte de materiais e de pessoas; as máquinas não devem ser operadas em posição que comprometa sua estabilidade; é proibido manter sustentação de equipamentos e máquinas somente pelos cilindros hidráulicos, quando em manutenção; devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de máquinas e equipamentos próximos a redes elétricas Gruas A operação da grua deve ser de conformidade com as recomendações do fabricante. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 28

32 É proibido: a montagem de estruturas com defeitos que possam comprometer seu funcionamento; a utilização da grua para arrastar peças; utilização de travas de segurança para bloqueio de movimentação da lança quando a grua não estiver em funcionamento; qualquer trabalho sob intempéries ou outras condições desfavoráveis que exponham a risco os trabalhadores da área. É obrigatório: existir trava de segurança no gancho do moitão; a instalação de dispositivos de segurança ou fins de curso automáticos como limitadores de cargas ou movimentos, ao longo da lança. A ponta da lança e o cabo de aço de sustentação devem ficar no mínimo a 3,00m de qualquer obstáculo e ter afastamento da rede elétrica que atenda orientação da concessionária local. O primeiro estaiamento da torre fixa ao solo deve se dar necessariamente no 8º elemento e a partir daí de 5 em 5 elementos. Quando o equipamento de guindar não estiver em operação, a lança deve ser colocada em posição de descanso. A grua deve estar devidamente aterrada e, quando necessário, dispor de pára-raios situados a 2,00m (dois metros) acima da ponta mais elevada da torre. As áreas de carga/descarga devem ser delimitadas, permitindo o acesso às mesmas somente ao pessoal envolvido na operação. A grua deve possuir alarme sonoro que será acionado pelo operador sempre que houver movimentação de carga Ferramentas Diversas As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro de obras serão dimensionados, especificados e fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano de construção, observadas as especificações estabelecidas, em cada caso, neste caderno, bem como as normas regulamentadoras, sobretudo a NR 18. As ferramentas devem ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se o emprego das defeituosas, danificadas ou improvisadas, devendo ser substituídas pelo empregador ou responsável pela obra. Os trabalhadores devem ser treinados e instruídos para a utilização segura das ferramentas. É proibido o porte de ferramentas manuais em bolsos ou locais inapropriados. As ferramentas manuais que possuam gume ou ponta devem ser protegidas com bainha de couro ou outro material de resistência e durabilidade equivalentes, quando não estiverem sendo utilizadas. As ferramentas pneumáticas portáteis devem possuir dispositivo de partida instalado de modo a reduzir ao mínimo a possibilidade de funcionamento acidental. A válvula de ar deve fechar-se automaticamente, quando cessar a pressão da mão do operador sobre os dispositivos de partida. As mangueiras e conexões de alimentação das ferramentas pneumáticas devem resistir às pressões de serviço, permanecendo firmemente presas aos tubos de saída e afastadas das vias de circulação. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 29

33 O suprimento de ar para as mangueiras deve ser desligado e aliviada a pressão, quando a ferramenta pneumática não estiver em uso. As ferramentas de equipamentos pneumáticos portáteis devem ser retiradas manualmente e nunca pela pressão do ar comprimido. Os condutores de alimentação das ferramentas portáteis devem ser manuseados de forma que não sofram torção, ruptura ou abrasão, nem obstruam o trânsito de trabalhadores e equipamentos. É proibida a utilização de ferramentas elétricas manuais sem duplo isolamento. Devem ser tomadas medidas adicionais de proteção quando da movimentação de superestruturas por meio de ferragens hidráulicas, prevenindo riscos relacionados ao rompimento dos macacos hidráulicos Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) Serão obrigatórias as medidas dispostas a seguir, bem como os equipamentos relacionados, obedecido o estabelecido nas Normas Regulamentadoras NR-18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e NR-1 - Disposições Gerais. Todos os equipamentos de segurança de uso individual e coletivo deverão ser fornecidos e custeados pela CONTRATADA. Medidas de proteção contra quedas de altura É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projeção de materiais. As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente. As aberturas, em caso de serem utilizadas para o transporte vertical de materiais e equipamentos, devem ser protegidas por guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e saída de material, e por sistema de fechamento do tipo cancela ou similar. Os vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter fechamento provisório de, no mínimo, 1,20m de altura, constituído de material resistente e seguramente fixado à estrutura, até a colocação definitiva das portas. É obrigatória, na periferia da edificação, a instalação de proteção contra queda de trabalhadores e projeção de materiais a partir do início dos serviços necessários à concretagem da primeira laje. A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em sistema de guarda-corpo e rodapé, deve atender aos seguintes requisitos: a) ser construída com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para o travessão superior e 0,70m (setenta centímetros) para o travessão intermediário; b) ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros); c) ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento seguro da abertura. Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura equivalente, é obrigatória a instalação de uma plataforma principal de proteção na altura da primeira laje que esteja, no mínimo, um pé-direito acima do nível do terreno. Essa plataforma deve ter, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) de projeção horizontal da face externa da construção e 1 (um) complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade. A plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 30

34 laje a que se refere e retirada, somente, quando o revestimento externo do prédio acima dessa plataforma estiver concluído. O perímetro da construção de edifícios, além do disposto nos subitens, deve ser fechado com tela a partir da plataforma principal de proteção. A tela deve constituir-se de uma barreira protetora contra projeção de materiais e ferramentas. A tela deve ser instalada entre as extremidades de 2 (duas) plataformas de proteção consecutivas, só podendo ser retirada quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior, estiver concluída. Serão obedecidas as recomendações de NR-18 relativas ao telamento de fachadas, incluídas no subtítulo "Tapumes e Plataformas de Proteção". O fechamento será executado com tela de arame galvanizado n 14, nylo n ou equivalente, e malha de 3 cm, no máximo, admitindo-se o emprego de material de resistência equivalente. As plataformas de proteção devem ser construídas de maneira resistente e mantidas sem sobrecarga que prejudique a estabilidade de sua estrutura. Movimentação e transporte de materiais e pessoas O transporte vertical de materiais e de pessoas, objeto de subtítulo especifico na NR-18, será executado com os equipamentos e as precauções ali preconizados. É terminantemente proibido o transporte simultâneo de cargas e pessoas. Os equipamentos de transporte vertical de materiais e de pessoas devem ser dimensionados por profissional legalmente habilitado. A montagem e desmontagem devem ser realizadas por trabalhador qualificado. A manutenção deve ser executada por trabalhador qualificado, sob supervisão de profissional legalmente habilitado. Todos os equipamentos de movimentação e transporte de materiais e pessoas só devem ser operados por trabalhador qualificado, o qual terá sua função anotada em Carteira de Trabalho. No transporte vertical e horizontal de concreto, argamassas ou outros materiais, é proibida a circulação ou permanência de pessoas sob a área de movimentação da carga, sendo a mesma isolada e sinalizada. Quando o local de lançamento de concreto não for visível pelo operador do equipamento de transporte ou bomba de concreto, deve ser utilizado um sistema de sinalização, sonoro ou visual, e, quando isso não for possível deve haver comunicação por telefone ou rádio para determinar o início e o fim do transporte. No transporte e descarga dos perfis, vigas e elementos estruturais, devem ser adotadas medidas preventivas quanto à sinalização e isolamento da área. Os acessos da obra devem estar desimpedidos, possibilitando a movimentação dos equipamentos de guindar e transportar. Antes do início dos serviços, os equipamentos de guindar e transportar devem ser vistoriados por trabalhador qualificado, com relação a capacidade de carga, altura de elevação e estado geral do equipamento. Estruturas ou perfis de grande superfície somente devem ser içados com total precaução contra rajadas de vento. Todas as manobras de movimentação devem ser executadas por trabalhador qualificado e por meio de código de sinais convencionados. Devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de máquinas e equipamentos próximo a redes elétricas. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 31

35 O levantamento manual ou semi-mecanizado de cargas deve ser executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com a sua capacidade de força, conforme a NR-17 - Ergonomia Equipamentos de Proteção Individual (EPI) Serão de uso obrigatório os equipamentos relacionados no quadro a seguir, obedecido o disposto nas Normas Regulamentadoras NR-6 - Equipamento de Proteção Individual - EPI e NR-1 - Disposições Gerais. Todos os equipamentos de segurança de uso individual e coletivo deverão ser fornecidos e custeados pela CONTRATADA. OTEÇÃO CABEÇA OLHOS E FACES AUDITIVA RESPIRATÓRIA EQUIPAMENTO Todos com Certificado de Aprovação CA (NR 6) Capacete de segurança Capuz Óculos Protetor facial Máscara de Solda Protetor auditivo Respirador purificador de ar TIPO DE RISCO Proteção: contra impactos de objetos sobre o crânio; contra choques elétricos; proteção do crânio e face contra riscos provenientes de fontes geradoras de calor nos trabalhos de combate a incêndio Proteção do crânio e pescoço: contra riscos de origem térmica; contra respingos de produtos químicos; proteção do crânio em trabalhos onde haja risco de contato com partes giratórias ou móveis de máquinas Proteção dos olhos: contra impactos de partículas volantes; contra luminosidade intensa; radiações ultra-violeta e infravermelha; respingos de produtos químicos Proteção da face: contra impactos de partículas volantes; respingos de produtos químicos; radiação infra-vermelha; contra luminosidade intensa Proteção dos olhos e faces: contra impactos de partículas volantes; radiações ultra-violeta e infra-vermelha; contra luminosidade intensa Proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido pela NR 15 Atividades e Operações Insalubres: Protetor auditivo circum-auricular; de inserção; semi-auricular Proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos; contra vapores orgânicos ou gases ácidos em ambientes com concentração CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 32

36 TRONCO MEMBROS SUPERIORES MEMBROS INFERIORES Respirador de adução de ar Respirador de fuga Vestimentas Coletes Luva Creme protetor Manga Braçadeira Dedeira Calçado inferior a 50 ppm (parte por milhão); contra partículas e gases emanados de produtos químicos; Proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde e em ambientes confinados; Proteção das vias respiratórias contra agentes químicos em condições de escape de atmosferas Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde ou com concentração de oxigênio menor que 18 % em volume Vestimentas de segurança que ofereçam proteção ao tronco contra riscos de origem térmica, mecânica, química, radioativa e meteorológica e umidade proveniente de operações com uso de água Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma de fogo, para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica Proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes; agentes cortantes e perfurantes; contra choques elétricos; contra agentes térmicos, agentes biológicos, agentes químicos; contra vibrações; contra radiações ionizantes Proteção dos membros superiores contra agentes químicos Proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos; contra agentes abrasivos e escoriantes; agentes cortantes e perfurantes; contra umidade proveniente de operações com uso de água; contra agentes térmicos Proteção do antebraço contra agentes cortantes Proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes Proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos; contra choques elétricos; contra agentes térmicos; agentes cortantes e escoriantes; proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de operações com CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 33

37 CORPO INTEIRO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL Meia Perneira Calça Macacão Conjunto Vestimenta de corpo inteiro Dispositivo trava-queda Cinturão uso de água; e contra respingos de produtos químicos Proteção dos pés contra baixas temperaturas Proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes; respingos de produtos químicos; agentes térmicos; contra umidade proveniente de operações com uso de água Proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes; respingos de produtos químicos; agentes térmicos; contra umidade proveniente de operações com uso de água Proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra chamas; agentes térmicos; respingos de produtos químicos; contra umidade proveniente de operações com uso de água Conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e membros superiores e infe riores contra chama; agentes térmicos; respingos de produtos químicos; contra umidade proveniente de operações com uso de água Vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra respingos de produtos químicos; umidade proveniente de operações com água; contra choques elétricos Dispositivo trava-queda de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança para proteção contra quedas Cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura; e contra riscos de queda no posicionamento em trabalhos em altura CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 34

38 Proteção e Combate a Incêndio É obrigatória a adoção de medidas que atendam, de forma eficaz, às necessidades de prevenção e combate a incêndio para os diversos setores, atividades, máquinas e equipamentos do canteiro de obras. Deve haver um sistema de alarme capaz de dar sinais perceptíveis em todos os locais da construção. É proibida a execução de serviços de soldagem e corte a quente nos locais onde estejam depositadas, ainda que temporariamente, substâncias combustíveis, inflamáveis e explosivas. Deve-se tomar especial cuidado contra incêndio nos locais confinados e onde são executados pinturas, aplicação de laminados, pisos, papéis de parede e similares, com emprego de cola, bem como nos locais de manipulação e emprego de tintas, solventes e outras substâncias combustíveis, inflamáveis ou explosivas, conforme indicado pela NR 18. Os canteiros de obra devem ter equipes de operários organizadas e especialmente treinadas no correto manejo do material disponível para o primeiro combate ao fogo. Serão colocados, pela CONTRATADA, extintores de incêndio para proteção das instalações do canteiro de obras. Eficiente e ininterrupta vigilância será exercida pela CONTRATADA para prevenir riscos de incêndio no canteiro de obras. Poderá a FISCALIZAÇÃO, sempre que julgar necessário, ordenar providências para modificar hábitos de trabalhadores e depósitos de materiais que ofereçam riscos de incêndio às obras. 2.4 Caracterização do Subsolo Normas Técnicas Os ensaios e pesquisas para caracterização do subsolo obedecerão às normas da ABNT e em particular às seguintes: - Código de Fundações e Escavações Decreto N /55; - MB-1211/79 (NBR-6484) Execução de sondagens de simples reconhecimento dos solos; - NB-12/79 (NBR-8036) Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios; - NB-28/68 (NBR 6490) Reconhecimento e amostragem para fins de caracterização de ocorrência de rochas; - NB-29/68 (NBR 6491) Reconhecimento e amostragem para fins de caracterização de pedregulho e areia; - NB-617/80 (NBR-7250) Identificação e descrição de amostras de solos obtidas em sondagem de simples reconhecimento dos solos; - NB-711/81 (NBR 8223) Tabelas de sondagem/ulagem; - NB-1030/86 (NBR-9603) Sondagem a trado; - NBR-9604 Abertura de poço e trincheira de inspeção em solo com retirada de amostras deformadas e indeformadas; - NBR-9061Segurança de escavação a céu aberto; - NBR-7229 Construção e instalação de fossas sépticas e disposição dos efluentes finais; - NBR-7390 Análise petrográfica de rochas; - NBR-6502 Rochas e solos. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 35

39 Responsabilidade Quaisquer resultados de sondagens, estudos ou ensaios do subsolo, da que disponha o CONTRATANTE, serão fornecidos a CONTRATADA, a titulo apenas de orientação sobre as condições do local a receber a edificação. A CONTRATADA assumirá inteira responsabilidade pelo projeto, resistência e estabilidade dos trabalhos que executar, ficando sob suas custas as informações do subsolo, tais como sondagens de reconhecimento, ensaios de caracterização do terreno, poços de exploração, análise de agressividade de águas subterrâneas, etc. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 36

40 3 IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO 3.1 Barracão Considerações Gerais Todas as áreas de vivência devem estar de acordo com o disposto na NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, e NR-24 Condições sanitárias e conforto nos locais de trabalho. A instalação e custo das áreas de vivência (Barracão) e demais instalações provisórias ficam às expensas da CONTRATADA Tipo e Localização O barracão será dimensionado pela CONTRATADA de forma a abrigar escritório com sanitário para a FISCALIZAÇÃO e Administração da Obra, almoxarifado, vestiários e sanitários de operários. A localização do barracão, dentro do canteiro da obra, bem como a distribuição interna dos respectivos compartimentos será objeto de estudo pela CONTRATADA. Após aprovado o estudo pela FISCALIZAÇÃO, será construído o barracão rigorosamente de acordo com as suas indicações Construção O barracão deverá ser construído com estrutura de madeira ou alvenaria, a critério da CONTRATADA, e coberto com telhas. Será dotado de ventilação adequada com esquadrias simples, podendo ser confeccionadas na própria obra. O barracão receberá interna e externamente pintura em tinta látex na cor branca. A área do escritório será compatível com o porte da obra; terá, no mínimo, 12 m² de área útil e será dotada de mesas, cadeiras e escaninhos de concepção simples, iluminação natural condizente com o ambiente e artificial com luminárias fluorescentes. O sanitário do escritório deverá conter, no mínimo, 1 vaso sanitário, 1 lavatório e 1 chuveiro. Os vestiários e sanitários para operários terão áreas e equipamentos de forma a atender a NR Quadro Efetivo da Obra Considerações Gerais O responsável técnico da obra (RT) será Engenheiro Civil ou Arquiteto, com formação plena, devidamente inscrito no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da Região sob a qual esteja jurisdicionada a obra. O RT será obrigatoriamente o profissional que acompanhará a obra. A condução do trabalho da construção será exercida de maneira efetiva e em tempo integral pelo referido profissional. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 37

41 Caberá a CONTRATADA selecionar os operários com comprovada capacidade técnica e dimensionar o quadro efetivo de acordo com o porte da obra. Será exigido pela UTF que todo e qualquer trabalhador da empresa CONTRATADA tenha registro em carteira e enquadramento nas legislações trabalhistas e do INSS, conforme disposições do Ministério do Trabalho. Essa condição é obrigatória para que o funcionário tenha acesso ao canteiro de obras. Caso algum trabalhador da empresa CONTRATADA não esteja com a documentação exigida pelo Ministério do Trabalho, a mesma será notificada e o funcionário impedido de realizar qualquer atividade no canteiro de obras Administração do Canteiro: Engenheiro Residente, Encarregado-Geral, Encarregados-Auxiliares A CONTRATADA alocará, para a direção do canteiro de obras, desde o seu início até a sua conclusão (recebimento provisório), os profissionais com as cargas horárias diárias mínimas discriminadas a seguir: OFISSIONAL CARGA HORÁRIA - Administração do Canteiro 8 horas/dia - Engenheiro Civil ou Arquiteto residente 8 horas/dia - Engenheiro Eletricista / cabeamento 8 horas/semana - Engenheiro de Segurança do Trabalho e Conforme NR-9 Técnico de Segurança do Trabalho - Mestre de obras 8 horas/dia Deverá ser devidamente comprovada pela CONTRATADA a experiência profissional de seu Engenheiro Civil ou Arquiteto Residente, Engenheiro Eletricista, Engenheiro de Segurança do Trabalho e Técnico de Segurança do Trabalho, e Encarregados, os quais deverão possuir obrigatoriamente experiência mínima de cinco anos, adquirida no exercício de idênticas funções em obras de características semelhantes à contratada. O Engenheiro Civil ou Arquiteto Residente ficará responsável pela supervisão dos serviços e obras contratados, sendo que o contato entre a FISCALIZAÇÃO da UTF e a CONTRATADA deverá, preferencialmente, ocorrer por intermédio desse profissional. O Encarregado-Geral (Mestre de Obras) auxiliará o Engenheiro Civil ou Arquiteto Residente na supervisão dos trabalhos de construção, devendo possuir experiência comprovada mínima de dez anos, adquirida no exercício de idênticas funções em obras de características semelhantes à contratada. Deverá também possuir, no mínimo, grau de escolaridade médio ou treinamento especializado no SENAI. Os Encarregados de Fôrma, Armação, Concretagem, Alvenarias, Revestimentos, Instalações Elétrica, Hidráulica, entre outros, deverão possuir obrigatoriamente experiência mínima de cinco anos, adquirida no exercício de idênticas funções em obras de características semelhantes à contratada Substituição do Quadro Efetivo da Obra A UTF poderá exigir da CONTRATADA a substituição de qualquer profissional do canteiro de obras desde que verificada sua incompetência na execução das tarefas, bem como apresentar hábitos de conduta nocivos à boa administração do canteiro. A substituição de qualquer elemento será processada, no máximo, 48 horas após a comunicação, por escrito, da FISCALIZAÇÃO. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 38

42 3.3 Instalação Provisória Considerações Gerais Todas as instalações provisórias devem estar de acordo com o disposto na NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, e com a NBR 7678/83 Segurança na execução de obras e serviços de construção (NB-252/82). O fornecimento e custo de água, esgoto sanitário, energia elétrica e demais instalações provisórias ficam às expensas da CONTRATADA Instalação Provisória de Água A ligação provisória de água, quando o logradouro for abastecido por rede distribuidora pública de água, obedecerá às prescrições e exigências de municipalidade. RESERVATÓRIOS Os reservatórios serão dotados de tampa e terão capacidade dimensionada para atender, sem interrupções de fornecimento, e todo os pontos previstos no canteiro de obras. Cuidado especial será tomado pela CONTRATADA quanto à previsão de consumo de água para confecção de concreto, alvenaria, pavimentação e revestimento da obra, bem como para o uso do pessoal da obra. TUBULAÇÃO Os tubos e conexões para as instalações hidráulicas poderão ser em PVC. ABASTECIMENTO O abastecimento de água ao canteiro será efetuado, obrigatoriamente, sem interrupção, mesmo que a CONTRATADA tenha que se valer de caminhão-pipa Instalação Provisória de Esgoto Sanitário COLETOR PÚBLICO Se o logradouro possuir coletor público, caberá a CONTRATADA a ligação provisória dos esgotos sanitários provenientes do canteiro de obras, de acordo com as exigências da municipalidade. FOSSA Quando o logradouro não possuir coletor público de esgotos, a CONTRATADA instalará fossa séptica e sumidouro, de acordo com as prescrições mínimas estabelecidas pela NBR Construção e instalação de fossas sépticas e disposição dos efluentes finais. Em hipótese alguma se admitirá e ligação do efluente de fossa/sumidouro diretamente à galeria de águas pluviais Instalação Provisória de Energia Elétrica A ligação provisória de energia elétrica ao canteiro obedecerá, rigorosamente, às prescrições da concessionária local. QUADRO GERAL DE DISTRIBUIÇÃO Na fase de planejamento do canteiro é necessário estudar o melhor posicionamento do Quadro Geral de Distribuição, em termos de funcionalidade e segurança. Esse quadro deverá conter, no mínimo, chaves para os seguintes circuitos: futuras prumadas da edificação, barracão, iluminação externa do canteiro, letreiros e placas, máquinas e equipamentos fixos (gruas, guindastes, betoneiras, serra circular, bombas, etc.). Por medidas de segurança, o Quadro Geral de Distribuição deverá estar aterrado, e no CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 39

43 máximo a 10m de distância, deverá ser colocado um extintor de incêndio, tipo CO 2, com capacidade de 6kg. REDE Os ramais e sub-ramais internos serão executados com condutores isolados por camada termoplástica. corretamente dimensionados para atender às respectivas demandas dos pontos de utilização. Os condutores aéreos serão fixados em postes com isoladores de porcelana, sendo que em locais descobertos, a altura mínima de instalação deverá ser de 3m. As emendas de fios e cabos serão executadas com conectores apropriados e guarnecidos com fita isolante. Não serão admitidos fios desencapados. As descidas (prumadas) de condutores para alimentação de máquinas e equipamentos serão protegidas por eletrodutos. Todos os circuitos serão dotados de disjuntores termo-magnéticos. Cada máquina e equipamento receberá proteção individual de acordo com a respectiva potência por disjuntor termo magnético, fixado próximo ao local de operação do equipamento e abrigado em caixas de madeira com portinhola. As potências dos equipamentos mais usados no canteiro de obras são: grua (30HP), guincho (15HP), betoneira (10HP), serra circular (7,5HP), serra manual, furadeira e bomba submersa (3HP), vibrador (2HP). Todos os quadros ou painéis de distribuição, quando metálicos, serão ligados à terra, além de terem o terminal específico para a ligação terra dos diversos equipamentos. As equipes que permanecerem trabalhando após o anoitecer, solicitarão, com antecedência, iluminação provisória nos locais necessários. VIGILÂNCIA Caberá ao CONTRATADA exercer enérgica vigilância das instalações provisórias de energia elétrica, a fim de evitar acidentes e curtos-circuitos que possam provocar danos físicos às pessoas ou que venham prejudicar o andamento normal dos trabalhos. 3.4 Limpeza do Terreno e do Canteiro Considerações Gerais A limpeza do terreno e atividades correlatas necessárias para que seja possível a locação da edificação ficam às expensas da CONTRATADA. É responsabilidade da CONTRATADA manter limpo e higienizado o canteiro de obras, além de garantir o cumprimento em totalidade do Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC) Limpeza do Terreno A limpeza do terreno compreenderá os serviços de demolição e remoção dos entulhos resultantes da mesma, o que permitirá que a área fique completamente livre e desimpedida para a nova edificação, tomando-se os cuidados necessários para evitar danos a terceiros. Quando necessários para a locação da obra, os serviços de roçado e destocamento serão executados de modo a não deixar raízes ou tocos de árvore que possam acarretar prejuízos aos trabalhos ou à própria obra, sendo que o corte da vegetação arbórea fica subordinado às seguintes providências: obtenção de licença, em se tratando de árvores CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 40

44 com diâmetro de caule (tronco) igual ou superior a 15cm medido na altura de 1m acima do nível do solo; ou comunicação prévio à municipalidade para vegetação de pequeno porte, seguindo demais exigências da legislação local Limpeza e Higiene do Canteiro A empresa CONTRATADA deverá viabilizar a coleta seletiva de resíduos no canteiro de obra, ação coordenada pelo Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC) conforme Item conscientizando e sensibilizando a mão-de-obra sobre as rotinas de segregação/armazenamento dos resíduos e a organização dos seus fluxos. O canteiro de obras deverá se apresentar sempre arrumado, limpo e com passagens limpas e desimpedidas. O entulho e quaisquer sobras de material serão regularmente coletados, seguindo as indicações do PGRCC para remoção, reutilização e/ou descarte, não podendo ocasionar para isso poeiras excessivas e riscos de acidentes. O transporte e/ou remoção de entulhos ou sobras de material dentro do canteiro não poderá ser efetuada em nenhuma hipótese por lançamento de um piso para outro ou em direção ao solo, recomendando-se para essa finalidade o uso de equipamentos mecânicos. Não será permitida a acumulação de entulho ou restos de material na via pública, bem como a queima de lixo no interior do canteiro e/ou da construção Recomendações Complementares 3.5 Demolição Obriga-se a CONTRATADA a verificar a legalidade dos caminhões bota-fora contratados para a execução dos serviços, devendo a mesma seguir os procedimentos aprovados no PGRCC. As rodas dos caminhões que transitarem pela obra deverão ser lavadas antes dos caminhões saírem da obra, para que não sujem as vias públicas, uma vez que isso poderá acarretar multas, aplicadas pelo poder público. A constatação por parte da FISCALIZAÇÃO do não cumprimento do PGRCC implicará em penalidades para a empresa CONTRATADA Considerações Gerais As demolições são reguladas, sob o aspecto de segurança e medicina do trabalho, pela NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção. Os materiais e equipamentos a serem utilizados na execução dos serviços de demolições e remoções atenderão às especificações do projeto, bem como às prescrições da NBR Contratação, Execução e Supervisão de Demolições - Procedimento, devendo ser cuidadosamente armazenados em local seco e protegido Processo Executivo Antes do início dos serviços, a CONTRATADA procederá a um detalhado exame e levantamento da edificação ou estrutura a ser demolida. Deverão ser considerados CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 41

45 aspectos importantes tais como a natureza da estrutura, os métodos utilizados na construção da edificação, as condições das construções da edificação, as condições das construções vizinhas, existência de porões, subsolos e depósitos de combustíveis e outros. Quando se pretender demolir apenas parte de uma construção deve-se verificar a estabilidade da parte remanescente. As linhas de abastecimento de energia elétrica, água, gás, bem como as canalizações de esgoto e águas pluviais deverão ser removidas ou protegidas, respeitando as normas e determinações das empresas concessionárias de serviços públicos. A CONTRATADA deverá fornecer, para aprovação da FISCALIZAÇÃO, um programa detalhado, descrevendo as diversas fases da demolição previstas no projeto e estabelecendo os procedimentos a serem adotados na remoção de materiais reaproveitáveis. Os tapumes e outros meios de proteção e segurança serão executados conforme o projeto e as recomendações da Norma NBR 5682 e da NR-18. Os serviços de demolição deverão ser iniciados pelas partes superiores da edificação, mediante o emprego de calhas, evitando o lançamento do produto da demolição em queda livre. As partes a serem demolidas deverão ser previamente molhadas para evitar poeira em excesso durante o processo demolição. Os materiais provenientes da demolição, reaproveitáveis ou não, serão convenientemente removidos para os locais indicados pela FISCALIZAÇÃO. Durante a demolição fica proibida a entrada e permanência de pessoas nos pavimentos da edificação que possam ter sua estabilidade comprometida no processo de demolição. DEMOLIÇÃO CONVENCIONAL A demolição convencional, manual ou mecânica, será executada conforme previsto no projeto e de acordo com as recomendações da Norma NBR A demolição manual será executada progressivamente, utilizando ferramentas portáteis motorizadas ou manuais. A remoção de entulhos poderá ser feita por meio de calhas e tubos ou por meio de aberturas nos pisos, desde que respeitadas as tolerâncias estipuladas nos itens e da Norma NBR Será evitado o acúmulo de entulho em quantidade tal, que provoque sobrecarga excessiva sobre os pisos ou pressão lateral excessiva sobre as paredes. Peças de grande porte de concreto, aço ou madeira poderão ser arreadas até o solo, por meio de guindaste, ou removidas através de calhas, desde que reduzidas a pequenos fragmentos. A demolição mecânica, com empurrador, por colapso planejado, com bola de demolição ou com utilização de cabos puxadores, será executada com os equipamentos indicados para cada caso, segundo sempre as recomendações dos fabricantes. Quando necessário e previsto em projeto, iniciar a demolição por processo manual, de modo a facilitar o prosseguimento dos serviços. Quando forem feitas várias tentativas para demolir uma estrutura, através de um só método executivo e não for obtido êxito, deverão utilizar métodos alternativos, desde que aprovados pela FISCALIZAÇÃO. REMOÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Após uma rigorosa inspeção, a CONTRATADA deverá verificar os cuidados a serem tomados para não haver danos durante a remoção de todo o material ou instalações economicamente reaproveitáveis, tais como elevadores, caixilhos, portas, fiações elétricas e outros, conforme previsto no projeto. Antes de iniciada a demolição devem ser removidos os vidros, ripados, gesso e outros elementos frágeis. Os materiais e equipamentos removidos serão transportados até os locais de armazenamento indicados pela FISCALIZAÇÃO. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 42

46 FISCALIZAÇÃO e Recebimento Os serviços serão aceitos após a efetiva demolição definida no projeto e a posterior remoção da totalidade dos materiais e entulhos resultantes, conforme as instruções do Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil PGRCC (Item 1.4.3) e exigências da municipalidade, sendo a CONTRATADA responsável pela limpeza da área, ao término dos serviços. 3.6 Locação de Obra Considerações Gerais A CONTRATADA procederá à locação planialtimétrica da obra de acordo com a planta de situação fornecida pela UTF. A locação da obra no terreno será realizada a partir das referências de nível e dos vértices de coordenadas implantados ou utilizados para a execução do levantamento topográfico. Procederá também à aferição das dimensões, dos alinhamentos, dos ângulos e de quaisquer outras indicações constantes do projeto com as reais condições encontradas no local. Havendo discrepância entre as reais condições existentes no local e os elementos do projeto, a ocorrência será objeto de comunicação, por estrito, à FISCALIZAÇÃO, a quem competirá deliberar a respeito Processo Executivo A locação da obra será feita com equipamentos compatíveis com os utilizados para o levantamento topográfico teodolito e nível. Os eixos de referência e as referências de nível serão materializados através de estacas de madeira cravadas na posição vertical ou marcos topográficos previamente implantados em placas metálicas fixadas em concreto. A locação deverá ser global, sobre quadros de madeira que envolvam todo o perímetro da obra. Os quadros, em tábuas ou sarrafos, serão perfeitamente nivelados e fixados de modo a resistirem aos esforços dos fios de marcação, sem oscilação e possibilidades de fuga da posição correta. A locação será feita sempre pelos eixos dos elementos construtivos, com marcação nas tábuas ou sarrafos dos quadros, por meio de cortes na madeira e pregos. A locação de sistemas viários internos e de trechos de vias de acesso será realizada pelos processos convencionais utilizados em estradas e vias urbanas, com base nos pontos de coordenadas definidos no levantamento topográfico Erros e Discrepâncias A ocorrência de erros na locação da obra projetada implicará, para a CONTRATADA, obrigação de proceder por sua conta e nos prazos contratuais às modificações, demolições e reposições que se tornarem necessárias, a juízo da FISCALIZAÇÃO da UTF, ficando, além disso, sujeito a sanções, multas e penalidades aplicáveis em cada caso particular, de acordo com o Contrato e presente Caderno de Encargos. A CONTRATADA manterá em perfeitas condições toda e qualquer referência de nível (RN) e de alinhamento, o que permitirá reconstituir ou aferir a locação em qualquer tempo e oportunidade. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 43

47 Periodicamente, a CONTRATADA efetuará rigorosa verificação no sentido de comprovar se a obra está sendo executada de acordo com a locação FISCALIZAÇÃO e Recebimento Após a demarcação dos alinhamentos e pontos de nível, a CONTRATADA fará comunicação à FISCALIZAÇÃO da UTF que procederá às verificações e aferições que julgar oportunas, realizando assim o recebimento dos serviços de Locação de Obras. Caberá a FISCALIZAÇÃO da UTF: - Aprovar previamente o conjunto de aparelhos, como teodolito, nível, mira, balizas e trena de aço, a ser utilizado nas operações de locação da obra; - Verificar se são obedecidas a RN e os alinhamentos estabelecidos pelo levantamento topográfico original; - Observar se são obedecidas as recomendações quanto à materialização das referências de nível e dos principais eixos da obra; - Efetuar as verificações e aferições que julgar necessárias durante e após a conclusão dos serviços pela equipe de topografia da CONTRATADA. A CONTRATADA providenciará toda e qualquer correção de erros de sua responsabilidade, decorrentes da execução dos serviços. 3.7 Placas de Obra Considerações Gerais Enquanto durar a execução das obras, instalações e serviços de qualquer natureza, é obrigatória a colocação e manutenção de placas visíveis e legíveis ao público, contendo o nome do autor e co-autores do projeto, assim como os demais responsáveis pela execução dos trabalhos. As placas, perfeitamente visíveis e legíveis ao público, deverão ter área mínima de 1m2. Além da placa da CONSTRUTORA, a empresa instalará a placa de obra da UTF, ambas às expensas da CONTRATADA Especificações para a Placa de Obra da UTF A placa de obra da UTF deverá ser executada respeitando rigorosamente as referências cromáticas convencionais da UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ, bem como as presentes especificações. A placa deverá ser confeccionada em chapa de aço galvanizada, n. 24 e pintada em esmalte sintético, com os textos compostos em alfabeto universal, itálico, e com, no mínimo, as informações a seguir: - Logotipo da UTF; - Nome e Endereço Completo da Obra; - Nome/CREA/especialidade dos responsáveis técnicos pelos projetos; - Nome/CREA/especialidade dos responsáveis técnicos pela execução da obra; - Nome/CREA/especialidade dos responsáveis técnicos pela FISCALIZAÇÃO da obra. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 44

48 A CONTRATADA deverá solicitar junto à FISCALIZAÇÃO o modelo da Placa de Obra referente ao Bloco que será construído, executando-a conforme o Projeto Específico fornecido pela FISCALIZAÇÃO Legislações para Placas de Obras 3.8 Tapumes Deverão ser seguidas as seguintes legislações: - Lei n 5.194, de , que regula o exercício das profissões do Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro Agrônomo e dá outras providências; - Resolução n 250, de , do Conselho Federa l de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA) que regula o tipo e uso de placas de identificação de exercício profissional em obras, instalações e serviços de Engenharia, Arquitetura e Agronomia Considerações Gerais É obrigatória a colocação de tapume, sempre que se executarem obras de construção, demolição ou reformas. Todos os tapumes devem estar de acordo com o disposto na NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção e NBR-7678/83 Segurança na execução de obras e serviços da construção, sendo que todos serão executados e custeados pela CONTRATADA Características Técnicas e Construtivas Os tapumes serão executados com chapas de madeira compensada ou madeirite, obedecidas, rigorosamente as exigências da municipalidade local e o prescrito a seguir: - Os tapumes serão construídos de forma a resistir ao impacto de, no mínimo, 60 kgf/m 2 ; CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 45

49 - Os tapumes, quando não especificados de modo diverso, terão 2,20 m de altura e acompanharão o caimento natural do terreno; - Serão construídos com chapas de madeira compensada ou madeirite, de 2,20 x 1,10 m com 6 mm de espessura; - Os montantes e travessas serão constituídos por peças de madeira maciça com seção de 6 x 6 cm, sendo que os montantes serão espaçados entre si 110cm, de eixo a eixo; - Os tapumes levarão rodapés e chapins de tábuas. - Portões, portas e alçapões para descarga de materiais serão executados com as mesmas chapas devidamente estruturadas, contendo ainda trancas para segurança; - A porta, uma no mínimo, terá 0,80 x 2,10m e servirá para acesso de pessoas. O portão, de 4,00 x 2,50m, será utilizado para circulação de veículos. - As superfícies aparentes do tapume receberão pintura protetora e decorativa, à base de resina alquídica, com acabamento brilhante no padrão definido pela FISCALIZAÇÃO. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 46

50 4 MOVIMENTO DE TERRA E SERVIÇOS CORRELATOS 4.1 Preparo e Vistoria do Terreno Nivelamento A CONTRATADA executará todo o movimento de terra necessário e indispensável para o nivelamento do terreno nas cotas fixadas pelo Projeto Arquitetônico entregue pela UTF. Durante os trabalhos de preparo do terreno, a CONTRATADA providenciará a drenagem, desvio e/ou canalização das águas pluviais, evitando, assim, que as mesmas venham a prejudicar as obras em andamento. As áreas externas, quando não perfeitamente caracterizadas em plantas, serão regularizadas de forma a permitir, fácil acesso e perfeito escoamento das águas superficiais Levantamento e Vistoria Antes do início da obra, será efetuado um levantamento minucioso e completo da área do canteiro de obras e de suas imediações. No caso de ser verificada qualquer anormalidade, a FISCALIZAÇÃO e as autoridades competentes serão informadas. A obra somente será iniciada desde que haja a certeza de execução segura. 4.2 Terraplanagem No caso do Projeto de Terraplanagem não ser fornecido pelo CONTRATANTE, fica a cargo da CONTRATADA a sua elaboração, submetendo, contudo, à prévia apreciação e autenticação da FISCALIZAÇÃO Desmatamento, Destocamento e Limpeza As operações de desmatamento, destocamento e limpeza serão executadas mediante a utilização de equipamentos adequados, complementadas com o emprego de serviços manuais e, eventualmente, de explosivos. O equipamento será função da densidade e do tipo de vegetação existente e dos prazos previstos para a execução dos serviços e obras. O desmatamento compreende o corte e remoção de toda vegetação, qualquer que seja sua dimensão e densidade. O destocamento e limpeza compreendem as operações de escavação ou outro processo equivalente, para remoção total dos tocos e, sempre que necessário, a remoção da camada de solo orgânico. Os materiais provenientes do desmatamento, destocamento e limpeza serão removidos ou estocados. Os serviços serão executados apenas nos locais onde estiver prevista a execução da terraplanagem, com acréscimo de dois metros para cada lado; no caso de áreas de empréstimo, os serviços serão executados apenas na área mínima indispensável à exploração. Em qualquer caso, os elementos de composição paisagística assinalados no projeto deverão ser preservados. Nenhum movimento de terra poderá ser iniciado enquanto os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza não estiverem totalmente concluídos. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 47

51 O controle das operações de desmatamento, destocamento e limpeza será feito pela FISCALIZAÇÃO, por apreciação visual da qualidade dos serviços Cortes A escavação de cortes será executada de conformidade com os elementos técnicos fornecidos no projeto de terraplenagem e constantes nas notas de serviço. A escavação será precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento e limpeza e se processará mediante a previsão da utilização adequada ou rejeição dos materiais extraídos. Assim, apenas serão transportados para constituição dos aterros, os materiais que, pela classificação e caracterização efetuadas nos cortes, sejam compatíveis com os especificados para a execução dos aterros. Caso constatada a conveniência técnica e econômica da reserva de materiais escavados em cortes, para a confecção de camadas superficiais dos aterros, será procedido o depósito dos referidos materiais para sua oportuna utilização. Os taludes deverão apresentar a superfície obtida pela normal utilização do equipamento de escavação. Serão removidos os blocos de rocha aflorantes nos taludes, quando estes vierem a representar riscos para a segurança dos usuários. Nos pontos de passagem de corte para aterro, proceder à escavação de forma a atingir a profundidade necessária para evitar recalques diferenciais. Os taludes dos cortes deverão apresentar, após as operações de terraplenagem, a inclinação indicada no projeto, serão revestidos e protegidos contra a erosão, com a utilização de valetas de drenagem, de conformidade com as especificações. O acabamento da superfície dos cortes será procedido mecanicamente, de forma a alcançar a conformação prevista no projeto de terraplenagem. O acabamento quanto à declividade transversal e à inclinação dos taludes será verificado pela FISCALIZAÇÃO e deverá estar de acordo com o previsto no projeto de terraplenagem. As tolerâncias admitidas são as seguintes: planialtimetricamente - até + 0,20 m, não se admitindo variação para menos; altimetricamente - até ± 0,05 m Aterros/ Compactação O lançamento será executado em camadas de material fofo com espessuras não superiores a 30cm e controladas rigorosamente por meio de pontaletes. As camadas depois de compactadas não terão mais que 20 cm de espessura média. A medida dessa espessura será feita por nivelamentos sucessivos da superfície do aterro, não se admitindo entretanto, nivelamentos superiores a 5 camadas. A umidade do solo será mantida próxima da taxa ótima, por método manual, admitindose a variação de no máximo 3% (curva de Proctor). Será mantida a homogeneidade das camadas a serem compactadas, tanto no que se refere à umidade quanto ao material. Os materiais para composição do aterro serão convenientemente escolhidos, devendo ser usada de preferência a areia, que apresentará CBR (Califórnia Bearing Ratio) - Índice de Suporte Califórnia da ordem de 30%. O aterro será sempre compactado até atingir o grau de compactação de no mínimo 95%, com referência ao ensaio de compactação normal de solos, conforme MB-33/84 (NBR- 7182). O controle tecnológico do aterro será realizado de acordo com a NB-501/77 (NBR-5681). CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 48

52 O CONTRATANTE só admitirá a utilização de pilões manuais em trabalhos secundários ou em locais de difícil manuseio, como em reaterro de valas. Antes de iniciar aterros de grande porte, a CONTRATADA deverá submeter o plano de lançamento e método de compactação à apreciação e autenticação da FISCALIZAÇÃO, informando número de camadas, material a ser utilizado, tipo de controle, equipamento. Na hipótese de haver necessidade de substituição do material de subleito, a seleção da jazida será objeto de pesquisa e os resultados dos ensaios serão apresentados a FISCALIZAÇÃO com parecer justificativo da opção efetuada pela CONTRATADA Aterros Controle Tecnológico O controle de serviços de aterro/compactação será feito por laboratório especializado, sob supervisão de seu Engenheiro responsável, munido de equipamentos para medições "in loco". As camadas que não tenham atingido as condições mínimas de compactação, ou estejam com espessura maior que a especificada, serão escarificadas, homogeneizadas, levadas à umidade adequada e novamente compactadas, antes do lançamento da camada sobrejacente. As camadas do aterro serão horizontais, devendo ser iniciadas nas cotas mais baixas. Os ensaios de caracterização compreenderão os seguintes serviços: - Granulometria por peneiramento: NBR-7181; - Limite de liquidez: NBR-6459; - Limite de plasticidade: NBR-7180; - Compactação: NBR-7182; - Índice de Suporte Califórnia (CBR): método DNER-DPTM-49-64; - Densidade "in loco": processo do frasco de areia, segundo o método DNER-DPTM A seleção de método para verificação do grau de compactação será realizada de acordo com o peso do equipamento que será empregado, conforme o ensaio normal da NBR No caso do material de empréstimo não ser homogêneo, a compactação será executada do lado seco da curva Proctor, próxima da umidade ótima. Deverá ser observado que, apesar do material ter sido retirado de uma mesma área, haveria indeterminação da curva a interpolar no caso da compactação ter sido executada no lado saturado. A recomendação contida no item precedente passa a ser exigência no caso do material de empréstimo não ser homogêneo, apesar de retirado de uma mesma área, pois haveria indeterminação da curva a interpolar no caso da compactação ser executada no lado saturado Escavações As escavações necessárias à construção de fundações e as que se destinam a obras permanentes serão executadas de modo a não ocasionar danos à vida, a propriedades ou a ambos. Desde que atendidas as condições anteriormente citadas, as escavações provisórias de até 1,50 m não necessitam de cuidados especiais. As escavações além de 1,50 m de profundidade serão taludadas ou protegidas com dispositivos adequados de contenção. Quando se tratar de escavações permanentes, serão protegidas com muros de arrimo ou cortinas. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 49

53 As cavas para fundações, subsolos, reservatórios d'água e outras partes da obra abaixo do nível do terreno, serão executadas de acordo com as indicações constantes do projeto de fundações e demais projetos da obra, natureza do terreno encontrado e volume do material a ser deslocado. A execução dos trabalhos de escavações obedecerá, além do transcrito no presente Procedimento, a todas as prescrições da NBR Projeto e execução de fundações e da NBR-9061 Segurança de Escavação a Céu Aberto, concernentes ao assunto. As escavações para execução de blocos e cintas (baldrames) circundantes serão levadas a efeito com a utilização de escoramento e esgotamento d'água, se for o caso, de forma a permitir a execução a céu aberto daqueles elementos estruturais e respectivas impermeabilizações. Todas as escavações serão protegidas, quando for o caso, contra ação de água superficial ou profunda, mediante drenagem, esgotamento ou rebaixamento do lençol freático. O reaterro de escavações provisórias e o enchimento junto a muros de arrimo ou cortinas serão executados com todos os cuidados necessários, de modo a impedir deslocamentos que afetem a própria estrutura, edificações ou logradouros adjacentes. A execução das escavações implicará responsabilidade integral da CONTRATADA, pela resistência e estabilidade das mesmas Transportes Fica a cargo da CONTRATADA as despesas com os transportes decorrentes da execução dos serviços de preparo do terreno, escavações e aterro, seja qual for a distância médio e o volume considerado, bem como o tipo de veículo utilizado. 4.3 Rebaixamento do Lençol Freático Considerações Gerais Competirá a CONTRATADA, se for o caso, a realização de trabalhos de rebaixamento do lençol freático e de esgotamento de águas superficiais acaso impostos pelos serviços e obras contratados. Caso o projeto não seja fornecido pelo CONTRATANTE, caberá a CONTRATADA a sua elaboração. A instalação será dotada de todos os elementos necessários ao seu perfeito funcionamento, tais como drenos, filtros, coletores, mangotes, conexões, válvulas, registros, bombas centrífugas e de vácuo, dispositivos de condução de água, entre outros. Haverá, no canteiro de obras, pessoal suficiente e capaz para fiscalizar e conservar em permanente funcionamento dia e noite o sistema de rebaixamento. A paralisação dos serviços ficará sujeita à prévia autorização da FISCALIZAÇÃO Efeitos do Rebaixamento em Estruturas Vizinhas CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 50

54 Quando um sistema de rebaixamento tiver de ser instalado próximo a estruturas, cujas fundações estão localizadas em um trecho de maciço no qual o lençol freático será rebaixado, deve-se verificar previamente, a possibilidade de ocorrência de recalques nas fundações provocadas pelo rebaixamento. Para minimizar o efeito do rebaixamento sobre fundações vizinhas, poderão ser instalados poços de recarregamento artesiano junto a essas fundações, com o objetivo de manter as pressões neutras próximas às originais, na sua vizinhança, ou estudadas outras formas de contenção dos maciços de terra Projetos e Ensaios de Rebaixamento Poderá ser necessária para a execução das obras da UTF, a elaboração de projeto visando o rebaixamento do lençol freático. Esse projeto requer a determinação do número, dimensão, espaçamento, e penetração dos poços ou ponteiras e a penetração da água a ser retirada do estrato permeável, de forma a provocar o rebaixamento requerido do nível d água ou um certo alívio das pressões hidrostáticas. Poderão ser necessários também ensaios de bombeamento para determinação do coeficiente de permeabilidade do maciço de terra, o qual é importantíssimo para a elaboração do projeto. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 51

55 5 FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 5.1 Fundações Considerações Gerais A execução das fundações deverá estar em conformidade com o Projeto de Fundações elaborado pela CONTRATADA e apreciado e aprovado pela FISCALIZAÇÃO, além das especificações e procedimentos descritos nesse Caderno de Encargos (ver Itens 5 a 6). O Projeto de Fundações deverá ser apresentado ao CONTRATANTE juntamente com documentos comprobatórios de que foram realizados todos os ensaios preconizados pela Mecânica dos Solos, de forma a permitir uma análise criteriosa do projeto apresentado. Caberá a CONTRATADA a execução de todos os escoramentos para promover as condições de segurança, além da investigação sobre a ocorrência de águas agressivas no subsolo. Caso constatada a existência deverá ser imediatamente avisado a UTF. As fundações não poderão ter os blocos invadindo o terreno vizinho nem o passeio da rua. Os serviços só poderão ser iniciados após a aprovação, pela FISCALIZAÇÃO da UTF, da locação das fundações. Correrão por conta da CONTRATADA todas as despesas necessárias para escoramento de construções vizinhas e sustentação de taludes, bem como para quaisquer outras providências julgadas necessárias à perfeita execução e estabilização da obra. Apesar de caracterizado por sondagens, pode ocorrer do comportamento ou natureza do terreno imponha modificações no tipo de fundações aprovado. Nessa hipótese, caberá a CONTRATADA todas as providências e despesas concernentes às modificações do Projeto de Fundações previamente elaborado. A execução das fundações implicará a responsabilidade integral da CONTRATADA pela resistência das mesmas e estabilidade da obra Fundações Diretas ou de Superfície Os materiais utilizados para a execução das fundações diretas, concreto, aço e forma, obedecerão às especificações de projeto. Os equipamentos para execução das fundações serão em função do tipo e dimensão do serviço. Poderão ser utilizados: escavadeira para as operações de escavação, equipamentos para concretagem, como vibradores, betoneiras, mangueiras, caçambas, guindastes para colocação de armadura, bombas de sucção para drenagem do fundo de escavação e outros que se fizerem necessários. As fundações diretas, como sapatas, blocos, sapatas associadas, vigas de fundação, vigas alavanca e vigas de travamento, radier e outros deverão ser locados perfeitamente de acordo com o projeto. A escavação será realizada com a inclinação prevista no projeto ou compatível com o solo escavado. Uma vez atingida a profundidade prevista no projeto, o terreno de fundação será examinado para a confirmação da tensão admissível admitida no projeto. No caso de não se atingir terreno com resistência compatível com a adotada no projeto, CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 52

56 a critério da FISCALIZAÇÃO e consultado o autor do projeto, a escavação será aprofundada até a ocorrência de material adequado. Será permitida a troca do solo por outro material, como pedras e areia, desde que consultado o autor do projeto. Uma vez liberada a cota de assentamento das fundações, será preparada a superfície através da remoção de material solto ou amolecido, para a colocação do lastro de concreto magro previsto no projeto. As operações de colocação de armaduras e concretagem dos elementos de fundação serão realizadas dentro dos requisitos do projeto e de conformidade com as Estruturas de Concreto, tanto quanto às dimensões e locações, quanto às características de resistência dos materiais utilizados. Cuidados especiais serão tomados para permitir a drenagem da superfície de assentamento das fundações diretas e para impedir o amolecimento do solo superficial. O reaterro será executado após a desforma dos blocos e vigas baldrames, ou 48 horas após a cura do concreto, se este for executado contra barranco Fundações de Superfície: Alicerces Secundários e Baldrames Competirá a CONTRATADA executar os baldrames, alicerces ou bases da arquitetura e de todos os elementos complementares do prédio, tais como casas de máquinas, muros divisórios, abrigo para medidores, etc., indicados nos Projetos Arquitetônico e Complementares, principalmente, Instalações Elétricas e Hidráulicas, Projeto Estrutural e de Fundações. Quando os alicerces e bases dos elementos complementares não figurarem nos Projetos de Estrutura e Fundações, compete a CONTRATADA proceder ao seu dimensionamento e, antes de executá-los submeter o projeto respectivo à aprovação do DEO UTF. EXECUÇÃO Na execução das fundações em superfícies, a CONTRATADA não deverá cingir-se rigorosamente à profundidade prevista em projeto. A escavação será levada até a cota onde o terreno apresentar resistência suficiente. A vala do alicerce ou base baldrame terá largura do muro ou da parede mais 10cm, sendo 5cm para cada lado. A profundidade mínima admissível de baldrame para parede de alvenaria é de 45cm. EPARO PARA LANÇAMENTO O procedimento necessário para um preparo satisfatório da superfície de fundação, sobre a qual o concreto será lançado, é regido pelas exigências de projeto e pelas condições e tipo do material de fundação. Antes do lançamento do concreto para confecção dos elementos de fundação, as cavas deverão estar limpas, isentas de quaisquer materiais que sejam nocivos ao concreto, tais como madeira, solo carreado por chuvas, etc. Em caso de existência de água nas valas da fundação, deverá haver total esgotamento, não sendo permitida sua concretagem antes dessa providência. O fundo da vala deverá ser recoberto com uma camada de brita de aproximadamente 3 cm e, posteriormente, com uma camada de concreto simples de pelo menos 5 cm. Em nenhuma hipótese os elementos serão concretados usando o solo diretamente como fôrma lateral. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 53

57 Durante a etapa de escavação das valas, a CONTRATADA deverá prever dispositivos para prevenção de acidentes, tais como cercas, grades, tapumes, entre outros. Deverá ser observado o disposto no presente Caderno de Encargos, no tocante a controles e testes do concreto a ser utilizado Fundações Profundas: Estacas Pré-Moldadas As estacas recebidas na obra deverão atender às especificações de projeto e estar perfeitamente curadas e isentas de fissuras. O equipamento a ser utilizado na cravação será do tipo bate-estaca queda-livre, vapor ou diesel, equipado com martelo especial apropriado e compatível com as dimensões, comprimento e carga de trabalho previstos no projeto. O equipamento será posicionado de tal modo que a estaca seja cravada exatamente no ponto indicado no projeto. Deverá ser verificada a verticalidade da torre, a fim de assegurar a inclinação da estaca dentro dos limites especificados no projeto. O sistema adotado para transporte, armazenamento e colocação na posição de cravação e nas guias dos bate-estacas deverá ser realizado de modo a impedir fratura ou estilhaçamento do concreto. As estacas danificadas deverão ser substituídas por outras em perfeitas condições. Toda estaca danificada nas operações de cravação deverá ser corrigida ou substituída mediante consulta prévia ao autor do projeto. Na execução das estacas o operador não deve cingir-se rigorosamente à profundidade prevista no projeto, porém realizar a cravação até onde a nega da estaca, ou tubo-fôrma, ou de revestimento, e o material extraído indicarem a presença de camadas suficientemente resistentes para a obra executada. No caso de estacas parcialmente cravadas no solo, deve ser apresentada justificativas de segurança das mesmas quanto à flambagem. Em blocos com mais de duas estacas deverá ser realizada a medida do levantamento de estacas cravadas, quando da cravação de uma nova estaca no bloco. Quando forem registrados deslocamentos sensíveis, a critério da FISCALIZAÇÃO, poderão ser tomadas as seguintes medidas: - Recravação das estacas afetadas; - Cravação de novas estacas, considerando danificadas as que tiverem apresentado movimentação. A emenda nas estacas será aceita desde que assegure o comportamento uniforme e contínuo das estacas. Só serão aceitas emendas por simples justaposição em estacas não sujeitas a esforços horizontais ou de tração. Em casos especiais as emendas serão do tipo rígido, isto é, soldadas com anel ou concretadas in loco, ou outro tipo sujeito à aprovação da FISCALIZAÇÃO. As estacas serão arrasadas na cota de projeto, com todo o cuidado, de modo a assegurar a integridade do concreto e o comportamento homogêneo da estaca. As estacas somente serão liberadas para cravação após a comprovação da resistência do concreto e aço utilizados pelo fornecedor, realizada mediante apresentação de certificados de controle tecnológico, que deverão ser compatíveis com as características adotadas no projeto. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 54

58 Durante a cravação, o boletim de cravação deverá ser preenchido adequadamente, a fim de permitir o controle de execução. Para todas as estacas, o boletim de cravação deverá indicar o número aplicado de golpes para o avanço sucessivo de metro em metro. RECEBIMENTO Uma estaca será rejeitada quando apresentar fissura ou várias fissuras visíveis, que se estendam por todo o perímetro da seção transversal, ou quando acusar imperfeições que, a critério da FISCALIZAÇÃO, afetem a sua resistência ou vida útil. A estaca será considerada aprovada quando tiver sido obtida a nega prevista, bem como executada de conformidade com o indicado nesse Caderno de Encargos e na locação indicada no projeto. A nega deverá ser determinada no mínimo três vezes consecutivas, para a nega média determinada numa série de dez golpes Fundações Profundas: Estacas Moldadas In Loco Os materiais utilizados para a execução das fundações profundas, concreto, aço e forma, obedecerão às especificações de projeto. Os equipamentos para execução das fundações serão em função do tipo e dimensão do serviço. Poderão ser utilizados: perfuratriz, escavadeira para as operações de escavação, equipamentos para concretagem, como vibradores, betoneiras, mangueiras, caçambas, guindastes para colocação de armadura, bombas de sucção para drenagem do fundo de escavação e outros que se fizerem necessários. As fundações profundas, como estacas e tubulões moldados inloco e outros deverão ser locados perfeitamente de acordo com o projeto. A escavação será realizada com a inclinação prevista no projeto ou compatível com o solo escavado. Uma vez atingida a profundidade prevista no projeto, o terreno de fundação será examinado para a confirmação da tensão admissível admitida no projeto. No caso de não se atingir terreno com resistência compatível com a adotada no projeto, a critério da FISCALIZAÇÃO e consultado o autor do projeto, a escavação será aprofundada até a ocorrência de material adequado. Será permitida a troca do solo por outro material, como pedras e areia, desde que consultado o autor do projeto. Uma vez liberada a cota de assentamento das fundações, será preparada a superfície através da remoção de material solto ou amolecido, para a colocação do lastro de concreto magro previsto no projeto. As operações de colocação de armaduras e concretagem dos elementos de fundação serão realizadas dentro dos requisitos do projeto e de conformidade com as Estruturas de Concreto, tanto quanto às dimensões e locações, quanto às características de resistência dos materiais utilizados. Cuidados especiais serão tomados para permitir a drenagem da superfície de assentamento das fundações diretas e para impedir o amolecimento do solo superficial Normas e Práticas Complementares A execução das fundações deverá satisfazer ao contido nas especificações do projeto e presente memorial no tocante aos procedimentos de execução, ao concreto aplicado, e às normas da ABNT atinentes ao assunto, especialmente as normas indicadas no Item 1.6.3, e as seguintes: - NBR-6118 Projeto e execução de obras de concreto armado; - NBR-6122 Projeto e execução de fundações; - NBR-7678 Segurança na execução de obras e serviços de construção; CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 55

59 - NBR Estacas - prova de carga estática; - NBR Preparo, controle e recebimento de concreto; - NBR Estacas - prova de carga dinâmica; - NBR-6489 Prova de carga direta sobre terreno de fundação. 5.2 Estrutura Pré-fabricada em Concreto Armado e Protendido Considerações Gerais Obras em estrutura pré-fabricada em concreto armado e protendido, incluindo transporte, devendo atender as seguintes características: - A CONTRATADA deverá apresentar Certificação de Qualidade em fabricação e execução de estruturas pré-fabricadas em concreto armado e protendido; - Elaborar Projeto de Fundação e da Estrutura Pré-fabricada em Concreto Armado e Protendido, os quais deverão ser apresentados à FISCALIZAÇÃO para análise, ficando a cargo da CONTRATADA a sua compatibilização com o Projeto Arquitetônico e todos os Projetos Complementares; - Fornecimento e montagem de pilares, vigas, lajes alveolares e escadas, em estrutura de concreto pré-fabricado e protendido com fck de 30MPa, compatível com o Projeto Arquitetônico e Complementares; - Deverão ser seguidas todas as indicações de dimensionamento dos elementos estruturais indicados pelo Projeto Arquitetônico, quaisquer alterações propostas pelo Projeto Estrutural elaborada pela CONTRATADA serão analisadas pela FISCALIZAÇÃO e aceitas somente quando necessárias para o perfeito funcionamento estrutural da edificação; - Custear mobilização de equipamentos, mão-de-obra especializada, execução, transporte, montagem e acabamento dos elementos pré-fabricados especificados nos Projeto de Fundação e Estrutural; - Fornecer para todos os elementos que forem necessários apoios em neoprene, entre as peças pré-fabricadas; - Fornecer vedação necessária entre todas as juntas das peças pré-fabricadas nas faces externas da obra; - Garantia mínima de 05 (cinco) anos contra defeitos nos elementos pré-fabricados especificados Normas e Práticas Complementares O Projeto e Execução de Estruturas pré-fabricadas em concreto armado e protendido deve seguir, sobretudo, às indicações da NBR 9062/ Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado, que fixa as condições exigíveis no projeto, na execução e no controle de estruturas pré-moldadas de concreto armado ou protendido, excluídas aquelas em que se empreguem concreto leve ou outros especiais. Esta Norma aplica-se também em estruturas mistas, ou seja, aquelas constituídas parcialmente de elementos pré-moldados e elementos moldados no local. O objetivo imediato desta Norma é o uso de estruturas pré-moldadas em edifícios; porém, suas prescrições podem ser utilizadas, quando pertinentes, no projeto e execução de estruturas para fundações, obras viárias e demais elementos de utilização isolada. Também é necessário consultar as normas indicadas no Item e as seguintes: - NBR Classificação por composição química dos aços inoxidáveis Padronização; - NBR Exigências particulares das obras de concreto armado e protendido em relação à resistência ao fogo Procedimento; - NBR Moldagem e cura de corpos de prova de concreto, cilíndricos ou prismáticos - Método de ensaio; - NBR Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos de concreto - Método de ensaio; CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 56

60 - NBR Projeto e execução de obras de concreto armado Procedimento; - NBR Chapas finas a frio de aço-carbono para uso estrutural Especificação; - NBR Chapas finas a quente de aço-carbono para uso estrutural Especificação; - NBR Cálculo e execução de obras de concreto protendido Procedimento; - NBR Agregados para concreto Especificação; - NBR Barras e fios de aço destinados à armadura para concreto armado Especificação; - NBR Telas de aço soldadas para armadura de concreto Especificação; - NBR Fios de aço para concreto protendido Especificação; - NBR Cordoalhas de aço para concreto protendido Especificação; - NBR Calda de cimento para injeção Especificação; - NBR Símbolos gráficos para projetos de estruturas Simbologia; - NBR Ações e seguranças nas estruturas Procedimento Controle de Qualidade e Inspeção O controle de qualidade e a inspeção de todas as etapas de produção, transporte e montagens dos elementos pré-moldados devem ser executados de forma a garantir o cumprimento das especificações do projeto. Os elementos produzidos em usina ou instalações analogamente adequadas aos recursos para produção e que disponham de pessoal, organização de laboratório e demais instalações permanentes para o controle de qualidade, devidamente inspecionada pela FISCALIZAÇÃO do proprietário, recebem a classificação de préfabricados, desde que sejam atendidos os requisitos dispostos a seguir: Os elementos devem ser identificados individualmente e, quando conveniente, por lotes de produção; A inspeção das etapas de produção compreende pelo menos a confecção da armadura, as formas, o amassamento e lançamento do concreto, o armazenamento, o transporte e a montagem; deve ser registrada por escrito em documento próprio onde constem claramente indicados a identificação da peça, a data de fabricação, o tipo de aço e de concreto utilizados e as assinaturas dos inspetores responsáveis pela liberação de cada etapa de produção devidamente controlada. Na inspeção e controle de qualidade, devem ser utilizadas as especificações e os métodos de ensaio de Normas Brasileiras pertinentes. Na eventual falta dessas normas, permite-se que seja aprovada em comum acordo entre o proprietário, o fabricante ou o construtor e a FISCALIZAÇÃO, a metodologia a ser adotada. Para a definição dos parâmetros de inspeção e recepção quanto à aparência, cantos, cor, rebarbas, textura, baixo-relevos e assemelhados, o fabricante ou o construtor deve apresentar amostras representativas da qualidade especificada, que devem ser aprovadas pelo proprietário e a FISCALIZAÇÃO e constituir o termo de comparação para o controle de qualidade do produto acabado. No controle de qualidade e inspeção dos materiais, aplica-se o disposto no Capítulo 8 da NBR 9062, observando-se a existência de ensaios de recepção, pelo menos quanto aos especificados abaixo: a) aço: - ensaio de tração; - ensaio de dobramento; - verificação do desbitolamento; b) areia: CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 57

61 - análise granulométrica; - determinação do teor de matéria orgânica; - verificação da presença de materiais deletérios; - presença de torrões de argila; c) pedra britada: - verificação da sanidade da rocha; - análise granulométrica; - determinação do teor de material pulverulento; - verificação da forma dos fragmentos; - verificação da presença de torrões de argila; - verificação da presença de materiais deletérios; d) cimento: - verificação do tempo de início e fim de pega; - ensaio normal de determinação da resistência; e) análise da água de amassamento; f) elastômeros. Armadura passiva: a) verificação quanto à limpeza e oxidação; b) verificação de dimensões de corte e dobramento e atendimento das tolerâncias especificadas; c) verificação de tipos, quantidades, dimensões e locações das barras, conforme desenhos de projeto; d) verificação de deformações e torções no armazenamento das armações prontas e na posição final nas formas; e) verificação de tipo, quantidades, dimensões e locações de insertos metálicos especificados no projeto e daqueles eventualmente destinados à identificação dos elementos. Armadura protendida: a) verificação quanto à limpeza e oxidação; b) verificação de tipos, quantidades, dimensões e locações de fios e cordoalhas e respectivas tolerâncias; c) verificação das dimensões, locações, tolerâncias e estanqueidade dos isolamentos de cordoalhas especificados no projeto; d) verificação dos dispositivos de ancoragem e tração dos fios e cordoalhas; e) verificação das dimensões e posição dos calços e outros dispositivos de manutenção da pré-tração dos fios ou cordoalhas; f) verificação da força de tração aplicada e da deformação dos fios e cordoalhas de acordo com as especificações de projeto e respectivas tolerâncias; g) verificação das condição de alívio da fixação das ancoragens; Fôrmas: a) verificações dimensionais e de conformidade com as tolerâncias especificadas; b) verificação da posição de furos, insertos, alças de içamento, recortes, saliências e assemelhados e das respectivas dimensões e tolerâncias especificadas; c) verificação do travamento e estanqueidade; d) verificação de deslocamentos ou deformações, quando do lançamento e adensamento do concreto. Concreto: a) verificação do teor de umidade dos agregados; b) verificação do peso específico; c) verificação das condições de armazenamento dos agregados e do cimento; CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 58

62 d) verificação dos componentes; e) verificação da água de amassamento; f) verificação da seqüência e tempo da mistura; g) verificação da trabalhabilidade; h) verificação de altura, quantidade e tempo de lançamento; i) verificação da energia, alcance e tempo de adensamento; j) verificação da cura; k) verificação da resistência do concreto para liberação e transferência da protensão ou para levantamento e manuseio do elemento. Produto acabado: a) verificação do atendimento de todas as condições especificadas para levantamento e manuseio dos elementos, incluída a sua correta identificação; b) verificação das condições de armazenamento; c) verificação das dimensões dos elementos, dos insertos e de recortes ou saliências e respectivas tolerâncias; d) verificação da existência de falhas ou defeitos de lançamento ou adensamento ao concreto; e) verificação da eventual presença de fissuras; f) verificação da aparência do elemento quanto a rebarbas, cantos quebrados, lascas ou defeitos semelhantes; g) verificação da aparência do elemento quanto à homogeneidade de cor e textura da superfície do concreto; h) verificação do elemento quanto a tolerâncias em relação a distorções, não-linearidade, flechas e contraflechas. 5.3 Estrutura de Concreto Armado Moldado In Loco Considerações Gerais Os serviços em concreto armado ou protendido serão executados em estrita observância às disposições do Projeto Estrutural. Para cada caso, deverão ser seguidas as Normas Brasileiras específicas, em sua edição mais recente, ver Item Nenhum conjunto de elementos estruturais poderá ser concretado sem a prévia e minuciosa verificação, por parte da CONTRATADA e da FISCALIZAÇÃO, incluindo as dimensões, os alinhamentos, os prumos, as condições de travamento, vedação e limpeza das formas e do cimbramento, além do posicionamento e bitolas das armaduras, eletrodutos, passagem de dutos e demais instalações, com o exame da correta colocação de tubulações elétricas, hidráulicas e outras que, eventualmente, sejam embutidas na massa de concreto. Não será permitido que a CONTRATADA altere a posição de qualquer tipo de instalação ou canalização, que passe através de vigas ou outros elementos estruturais, em relação à indicada no projeto, sem a prévia autorização da FISCALIZAÇÃO e dos autores do projeto. Deverá ser verificada a calafetação nas juntas dos elementos embutidos. Quando se tratar de uma peça ou componente de uma estrutura em concreto aparente, comprovar que as condições das formas são suficientes para garantir a textura do concreto indicada no Projeto Arquitetônico. Sempre que a FISCALIZAÇÃO tiver dúvida a respeito da estabilidade dos elementos da estrutura, poderá solicitar provas de carga para avaliar a qualidade da resistência das peças. O concreto a ser utilizado nas peças terá resistência (fck) indicada no projeto Materiais e Equipamentos CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 59

63 ARMADURAS E ACESSÓRIOS As barras de aço utilizadas para as armaduras das peças de concreto armado, bem como sua montagem, deverão atender às prescrições das Normas Brasileiras que regem a matéria, a saber: NBR 6118, NBR 7187 e NBR De um modo geral, as barras de aço deverão apresentar suficiente homogeneidade quanto às suas características geométricas e não apresentar defeitos tais como bolhas, fissuras, esfoliações e corrosão. Para efeito de aceitação de cada lote de aço a CONTRATADA providenciará a realização dos correspondentes ensaios de dobramento e tração, através de laboratório idôneo e aceito pela FISCALIZAÇÃO, de conformidade com a NBR 6152 e NBR Os lotes serão aceitos ou rejeitados em função dos resultados dos ensaios comparados às exigências da NBR As barras de aço deverão ser depositadas em áreas adequadas, sobre travessas de madeira, de modo a evitar contato com o solo, óleos ou graxas. Deverão ser agrupados por categorias, por tipo e por lote. O critério de estocagem deverá permitir a utilização em função da ordem cronológica de entrada. A CONTRATADA deverá fornecer, cortar, dobrar e posicionar todas as armaduras de aço, incluindo estribos, fixadores, arames, amarrações e barras de ancoragem, travas, emendas por superposição ou solda, e tudo o mais que for necessário à execução desses serviços, de acordo com as indicações do projeto e orientação da FISCALIZAÇÃO. COBRIMENTO Qualquer armadura terá cobrimento de concreto nunca menor que as espessuras prescritas no projeto e na NBR Para garantia do cobrimento mínimo preconizado em projeto, serão utilizados distanciadores de plástico ou pastilhas de concreto com espessuras iguais ao cobrimento previsto. A resistência do concreto das pastilhas deverá ser igual ou superior à do concreto das peças às quais serão incorporadas. As pastilhas serão providas de arames de fixação nas armaduras. LIMPEZA As barras de aço deverão ser convenientemente limpas de qualquer substância prejudicial à aderência, retirando as camadas eventualmente agredidas por oxidação. A limpeza da armação deverá ser feita fora das respectivas fôrmas. Quando realizada em armaduras já montadas em fôrmas, será executada de modo a garantir que os materiais provenientes da limpeza não permaneçam retidos nas fôrmas. CORTE O corte das barras será realizado sempre a frio, vedada a utilização de maçarico. Dobramento O dobramento das barras, inclusive para ganchos, deverá ser realizado com os raios de curvatura previstos no projeto, em conformidade com a NBR As barras de aço serão sempre dobradas a frio. As barras não poderão ser dobradas junto às emendas com solda. EMENDAS As emendas por traspasse deverão ser executadas de conformidade com o projeto executivo. As emendas por solda, ou outro tipo, deverão ser executadas de conformidade com as recomendações da NBR Em qualquer caso, o processo deverá ser também aprovado através de ensaios executivos de acordo com a NBR FIXADORES E ESPAÇADORES Para manter o posicionamento da armadura durante as operações de montagem, lançamento e adensamento do concreto, deverão ser utilizados fixadores e espaçadores, CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 60

64 a fim de garantir o cobrimento mínimo preconizado no projeto. Estes dispositivos serão totalmente envolvidos pelo concreto, de modo a não provocarem manchas ou deterioração nas superfícies externas. MONTAGEM E OTEÇÃO Para a montagem das armaduras deverá ser obedecida a NBR Antes e durante o lançamento do concreto, as plataformas de serviço deverão estar dispostas de modo a não acarretar deslocamento das armaduras. As barras de espera deverão ser protegidas contra a oxidação, através de pintura com nata de cimento e ao ser retomada a concretagem, serão limpas de modo a permitir uma boa aderência. FÔRMAS E ESCORAMENTOS Os materiais de execução das fôrmas serão compatíveis com o acabamento desejado e indicado no projeto. Partes da estrutura não visíveis poderão ser executadas com madeira serrada em bruto. Nas formas para concreto aparente, será exigido o uso de chapas de madeira aparelhada com aplicação de agente protetor de fôrma, ou de madeira compensada laminada com revestimento plástico Tego- Film em ambas as faces, ou outros materiais desde que sua utilização seja previamente aprovada pela FISCALIZAÇÃO. As madeiras deverão ser armazenadas em locais abrigados, onde as pilhas terão o espaçamento adequado, a fim de prevenir a ocorrência de incêndios. O material proveniente da desforma, quando não mais aproveitável, será retirado das áreas de trabalho. A execução das fôrmas deverá atender às prescrições da NBR 6118, NBR 7190/1997 e NBR 8800/1996. Será de exclusiva responsabilidade da CONTRATADA a elaboração do projeto da estrutura de sustentação e escoramento, ou cimbramento das formas. A FISCALIZAÇÃO não autorizará o início dos trabalhos antes de ter recebido e aprovado os planos e projetos correspondentes. As fôrmas e seus escoramentos deverão ter suficiente resistência para que as deformações, devido à ação das cargas atuantes e das variações de temperatura e umidade, sejam desprezíveis. As fôrmas serão construídas de forma a respeitar as dimensões, alinhamentos e contornos indicados no projeto. No caso de concreto aparente, as fôrmas deverão ser executadas de modo a que o concreto apresente a textura e a marcação das juntas exigidas pelo projeto arquitetônico adequado ao plano de concretagem. Os painéis serão perfeitamente limpos e deverão receber aplicação de desmoldante, não sendo permitida a utilização de óleo. Deverá ser garantida a estanqueidade das fôrmas, de modo a não permitir a fuga de nata de cimento. Toda vedação das fôrmas será garantida por meio de justaposição das peças, evitando o artifício da calafetagem com papéis, estopa e outros materiais. A manutenção da estanqueidade das fôrmas será garantida evitando-se longa exposição antes da concretagem. A amarração e o espaçamento das fôrmas deverão ser realizados por meio de tensor passando por tubo plástico rígido de diâmetro adequado, colocado com espaçamento uniforme. A ferragem será mantida afastada das fôrmas por meio de pastilhas de concreto. ESCORAMENTO As fôrmas deverão ser providas de escoramento e travamento, convenientemente dimensionados e dispostos de modo a evitar deformações e recalques na estrutura superiores a 5mm. Serão obedecidas as prescrições contidas na NBR ECAUÇÕES ANTERIORES AO LANÇAMENTO DO CONCRETO CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 61

65 Antes do lançamento do concreto, as medidas e as posições das fôrmas deverão ser conferidas, a fim de assegurar que a geometria da estrutura corresponda ao projeto, com as tolerâncias previstas na NBR As superfícies que ficarão em contato com o concreto serão limpas, livres de incrustações de nata ou outros materiais estranhos, e convenientemente molhadas e calafetadas, tomando-se ainda as demais precauções constantes no item 9.5 da NBR O dimensionamento das fôrmas e dos escoramentos será feito de forma a evitar possíveis deformações devido a fatores ambientais ou provocados pelo adensamento do concreto fresco. As fôrmas serão dotadas da contra-flecha necessária. Em peças com altura superior a 2 m, principalmente as estreitas, será necessária a abertura de pequenas janelas na parte inferior da fôrma, para facilitar a limpeza. As fôrmas serão molhadas até a saturação a fim de evitar-se a absorção da água de amassamento do concreto. Os produtos antiaderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, serão aplicados na superfície da fôrma antes da colocação da armadura. Não se admitem pontaletes de madeira com diâmetro ou menor lado da seção retangular inferior a 5 cm para madeiras duras e 7 cm para madeiras moles. Os pontaletes com mais de 3 m de comprimento deverão ser contraventados para evitar flambagem, salvo se for demonstrada desnecessidade desta medida. Deverão ser tomadas as precauções para evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou na parte da estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por este transmitidas. Cada pontalete de madeira só poderá ter uma emenda, a qual não deverá ser feita no terço médio do seu comprimento. Nas emendas, os topos das duas peças a emendar deverão ser planos e normais ao eixo comum. Deverão ser afixadas com sobrejuntas em toda a volta das emendas. As fôrmas de superfícies curvas serão apoiadas sobre cambotas de madeira pré fabricadas. A CONTRATADA, para esse fim, procederá à elaboração de desenhos de detalhes dos escoramentos, submetendo-os oportunamente a exame e autenticação da FISCALIZAÇÃO. Os andaimes deverão ser perfeitamente rígidos, impedindo, desse modo, qualquer movimento das fôrmas no momento da concretagem. É preferível o emprego de andaimes metálicos. DESFÔRMA As fôrmas serão mantidas até que o concreto tenha adquirido resistência para suportar com segurança o seu peso próprio, as demais cargas atuantes e as superfícies tenham adquirido suficiente dureza para não sofrer danos durante a desforma. A CONTRATADA providenciará a retirada das fôrmas, obedecendo ao artigo 14.2 da NBR 6118, de modo a não prejudicar as peças executadas, ou a um cronograma acordado com a FISCALIZAÇÃO. REPAROS As pequenas cavidades, falhas ou imperfeições que eventualmente aparecerem nas superfícies serão reparadas de modo a restabelecer as características do concreto. As rebarbas e saliências que eventualmente ocorrerem serão reparadas. A CONTRATADA deverá apresentar o traço e a amostra da argamassa a ser utilizada no preenchimento de eventuais falhas de concretagem. Todos os serviços de reparos serão inspecionados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 62

66 CONCRETO AGREGADOS Os agregados, tanto graúdos quanto miúdos, deverão atender às prescrições da NBR 7211 e NBR 6118, bem como às especificações de projeto quanto às características e ensaios. Serão identificados por suas características, cabendo ao laboratório modificar a dosagem quando um novo material indicado tiver características diferentes do agregado inicialmente empregado. Quando os agregados forem medidos em volume, as padiolas ou carrinhos, especialmente construídos, deverão trazer, na parte externa, em caracteres bem visíveis, o nome do material, o número de padiolas por saco de cimento e o traço respectivo. Agregado Graúdo: Será utilizado o pedregulho natural ou a pedra britada proveniente do britamento de rochas estáveis, isentas de substâncias nocivas ao seu emprego, como torrões de argila, material pulverulento, gravetos e outros materiais. O agregado graúdo será uniforme, com pequena incidência de fragmentos de forma lamelar, enquadrandose a sua composição granulométrica na especificação da NBR O armazenamento em canteiro deverá ser realizado em plataformas apropriadas, de modo a impedir qualquer tipo de trânsito sobre o material já depositado. Agregado Miúdo: Será utilizada areia natural quartzosa ou artificial resultante da britagem de rochas estáveis, com uma granulometria que se enquadre na especificação da NBR Deverá estar isenta de substâncias nocivas à sua utilização, tais como mica, materiais friáveis, gravetos, matéria orgânica, torrões de argila e outros materiais. O armazenamento da areia será realizado em local adequado, de modo a evitar a sua contaminação. ÁGUA A água usada no amassamento do concreto serálimpa e isenta de siltes, sais, álcalis, ácidos, óleos, matéria orgânica ou qualquer outra substância prejudicial à mistura. Em princípio, deverá ser utilizada água potável. Sempre que se suspeitar de que a água disponível possa conter substâncias prejudiciais, deverão ser providenciadas análises físico-químicas. Deverão ser observadas as prescrições do item da NBR CIMENTO O cimento empregado no preparo do concreto deverá satisfazer as especificações e os métodos de ensaio brasileiros. O cimento Portland comum atenderá à NBR 5732 e o de alta resistência inicial à NBR Nas peças sujeitas a ambientes agressivos, recomenda-se o uso de cimentos que atendam à NBR e NBR Para cada partida de cimento será fornecido o certificado de origem correspondente. No caso de concreto aparente, não será permitido o emprego de cimento de mais de uma marca ou procedência. O armazenamento do cimento no canteiro de serviço será realizado em depósitos secos, à prova d água, adequadamente ventilados e providos de assoalho, isolados do solo, de modo a eliminar a possibilidade de qualquer dano, total ou parcial, ou ainda misturas de cimento de diversas procedências. O cimento deverá permanecer na embalagem original até a ocasião de seu uso. As pilhas não deverão ser constituídas de mais de 10 sacos.também deverão ser observadas as prescrições da NBR 5732 e NBR O controle de estocagem deverá permitir a utilização seguindo a ordem cronológica de entrada no depósito. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 63

67 Não será permitida, em uma mesma concretagem, a mistura de tipos e/ou marcas diferentes de cimento. Lotes recebidos em épocas defasadas em mais de 15 dias não poderão ser misturados. Os volumes mínimos a misturar de cada vez deverão corresponder a 1 saco de cimento. O cimento será obrigatoriamente medido em peso, não sendo permitida sua medição em volume. ADITIVOS Conforme especificações de projeto e presente Caderno de Encargos, mais as disposições seguintes: - Os aditivos só poderão ser usados quando previstos no projeto e especificações, e desde que aprovados pela FISCALIZAÇÃO; - Estarão limitados aos teores recomendados pelo fabricante, observado o prazo de validade; - Só poderão ser usados os aditivos que tiverem suas propriedades atestadas por laboratório nacional especializado e idôneo. EQUIPAMENTOS O CONSTRUTOR manterá permanentemente na obra, como mínimo indispensável para execução do concreto, 1 betoneira e 2 vibradores. Caso seja usado concreto prémisturado, torna-se dispensável a exigência da betoneira. Poderão ser empregados vibradores de imersão, vibradores de fôrma ou réguas vibradoras, de acordo com a natureza dos serviços executados e desde que satisfaçam à condição de perfeito adensamento do concreto. A capacidade mínima da betoneira será a correspondente a 1 traço com consumo mínimo de 1 saco de cimento. Serão permitidos todos os tipos de betoneira, desde que produzam concreto uniforme e sem segregação dos materiais Dosagem O estabelecimento do traço do concreto será função da dosagem experimental (racional), na forma preconizada na NBR 6118/2003, de maneira que se obtenha, com os materiais disponíveis, um concreto que satisfaça às exigências do projeto a que se destina (fck). Todas as dosagens de concreto serão caracterizadas pelos seguintes elementos: - Resistência de dosagem aos 28 dias; - Dimensão máxima característica (diâmetro máximo) do agregado em função das dimensões das peças a serem concretadas; - Consistência medida através de "slump-test", de acordo com o método da NBR-7223; - Composição granulométrica dos agregados; - Fator água/cimento em função da resistência e da durabilidade desejadas; - Controle de qualidade a que será submetido o concreto; - Adensamento a que será submetido o concreto; - Índices físicos dos agregados (massa especifica, peso unitário, coeficiente de inchamento e umidade). RESISTÊNCIA DE DOSAGEM A fixação da resistência de dosagem será estabelecida em função da resistência característica do concreto (fck) estabelecida no projeto. CONTROLE TECNOLÓGICO O controle tecnológico abrangerá as verificações da dosagem utilizada, da trabalhabilidade, das características dos constituintes e da resistência mecânica, obedecendo ao disposto na NBR 6118 e na NBR Controle Tecnológico de Materiais Componentes do Concreto. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 64

68 Etapas do Processo Executivo CONSIDERAÇÕES GERAIS A execução de qualquer parte da estrutura implica a integral responsabilidade da CONTRATADA, quanto à sua resistência e estabilidade. A execução dos elementos estruturais do projeto adaptado será atribuição da CONTRATADA e não acarretará ônus para a CONTRATANTE. Será exigido o emprego de material de qualidade uniforme, correta utilização dos agregados graúdos e miúdos, de conformidade com as dimensões das peças a serem concretadas. A fixação do fator água-cimento deverá considerar a resistência, a trabalhabilidade e a durabilidade do concreto, bem como as dimensões e acabamento das peças. No caso do concreto aparente, este fator deverá ser o menor possível, a fim de garantir a plasticidade suficiente para o adensamento, utilizando-se aditivos plastificantes aprovados pela FISCALIZAÇÃO, de forma a evitar a segregação dos componentes. A proporção dos vários materiais usados na composição da mistura será determinada pela CONTRATADA em função da pesquisa dos agregados, da granulometria mais adequada e da correta relação água-cimento, de modo a assegurar uma mistura plástica e trabalhável. Deverá ser observado o disposto nos itens 8.2, 8.3 e 8.4 da NBR A quantidade de água usada no concreto será regulada para se ajustar às variações de umidade nos agregados, no momento de sua utilização na execução dos serviços. A utilização de aditivos aceleradores de pega, plastificantes, incorporadores de ar e impermeabilizantes poderá ser proposta pela CONTRATADA e submetida à aprovação da FISCALIZAÇÃO, em consonância com o projeto estrutural. Será vedado o uso de aditivos que contenham cloreto de cálcio. Cimentos especiais, como os de alta resistência inicial, somente poderão ser utilizados com autorização da FISCALIZAÇÃO, cabendo à CONTRATADA apresentar a documentação e justificativa da utilização. Deverão ser exigidos testes no caso de emprego de cimento de alto-forno e outros cimentos especiais. Todos os materiais recebidos na obra ou utilizados em usina serão previamente testados para comprovação de sua adequação ao traço adotado. A CONTRATADA efetuará, através de laboratório idôneo e aceito pela FISCALIZAÇÃO, os ensaios de controle do concreto e seus componentes de conformidade com as Normas Brasileiras relativas à matéria e em atendimento às solicitações da FISCALIZAÇÃO, antes e durante a execução das peças estruturais. O controle da resistência do concreto obedecerá ao disposto no item 15 da NBR O concreto estrutural deverá apresentar a resistência (fck) indicada no projeto. Registrando-se resistência abaixo do valor previsto, o autor do projeto estrutural deverá ser convocado para, juntamente com a FISCALIZAÇÃO, determinar os procedimentos executivos necessários para garantir a estabilidade da estrutura. MISTURA E AMASSAMENTO O concreto preparado no canteiro de serviço deverá ser misturado com equipamento adequado e convenientemente dimensionado em função das quantidades e prazos estabelecidos para a execução dos serviços e obras. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 65

69 O amassamento mecânico no canteiro deverá ser realizado sem interrupção, e deverá durar o tempo necessário para permitir a homogeneização da mistura de todos os elementos, inclusive eventuais aditivos. A duração necessária deverá aumentar com o volume da massa de concreto e será tanto maior quanto mais seco for o concreto. O tempo mínimo para o amassamento deverá observar o disposto no item 12.4 da NBR A adição da água será realizada sob o controle da FISCALIZAÇÃO. No caso de concreto produzido em usina, a mistura deverá ser acompanhada por técnicos especialmente designados pela CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO. TRANSPORTE DO CONCRETO O concreto será transportado até às fôrmas no menor intervalo de tempo possível. Os meios de transporte deverão assegurar o tempo mínimo de transporte, a fim de evitar a segregação dos agregados ou uma variação na trabalhabilidade da mistura. O tráfego de pessoas e equipamentos no local da concretagem deverá ser disciplinado através de tábuas e passarelas. Deverá ser obedecido o disposto no item 13.1 da NBR Poderão ser utilizados na obra, para transporte do concreto da betoneira ao ponto de descarga ou local da concretagem, carrinhos de mão com roda de pneu, jiricas, caçambas, pás mecânicas, etc., não sendo permitido, em hipótese alguma, o uso de carrinhos com roda de ferro ou borracha maciça. No bombeamento do concreto, deverá existir um dispositivo especial na saída do tubo para evitar a segregação. O diâmetro interno do tubo será, no mínimo, 3 vezes o diâmetro máximo do agregado, quando utilizada brita, e 2,5 vezes o diâmetro, no caso de seixo rolado. O transporte do concreto não excederá ao tempo máximo permitido para seu lançamento, que é de 1 hora. Sempre que possível, será escolhido sistema de transporte que permita o lançamento direto nas fôrmas. Não sendo possível, serão adotadas precauções para manuseio do concreto em depósitos intermediários. O transporte a longas distâncias só será admitido em veículos especiais dotados de movimentos capazes de manter uniforme o concreto misturado. No caso de utilização de carrinhos ou padiolas (jiricas), buscar-se-ão condições de percurso suave, tais como rampas, aclives e declives, inclusive estrados. Quando os aclives a vencer forem muito grandes (caso de 1 ou mais andares), recorrerse-á ao transporte vertical por meio de elevadores de obra (guinchos). LANÇAMENTO O lançamento do concreto obedecerá ao plano apresentado pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO, não se tolerando juntas de concretagem não previstas no planejamento. No caso de concreto aparente, deverá ser compatibilizado o plano de concretagem com o projeto de modulação das fôrmas, de modo que todas as juntas de concretagem coincidam em emendas ou frisos propositadamente marcados por conveniência arquitetônica. A CONTRATADA comunicará previamente à FISCALIZAÇÃO, em tempo hábil, o início de toda e qualquer operação de concretagem, que somente poderá ser iniciada após a liberação pela FISCALIZAÇÃO. O início de cada operação de lançamento será condicionado à realização dos ensaios de abatimento ( Slump Test ) pela CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 66

70 CONTRATADA, na presença da FISCALIZAÇÃO, em cada betonada ou caminhão betoneira. O concreto somente será lançado depois que todo o trabalho de fôrmas, instalação de peças embutidas e preparação das superfícies seja inteiramente concluído e aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Todas as superfícies e peças embutidas que tenham sido incrustadas com argamassa proveniente de concretagem deverão ser limpas antes que o concreto adjacente ou de envolvimento seja lançado. Especiais cuidados serão tomados na limpeza das fôrmas com ar comprimido ou equipamentos manuais, especialmente em pontos baixos, onde a FISCALIZAÇÃO poderá exigir a abertura de furos ou janelas para remoção da sujeira. O concreto deverá ser depositado nas fôrmas, tanto quanto possível e praticável, diretamente em sua posição final, e não deverá fluir de maneira a provocar sua segregação. Não será permitido o lançamento do concreto de altura superior a 2 m para evitar segregação. Em quedas livres maiores, utilizar-se-ão calhas apropriadas; não sendo possíveis as calhas, o concreto será lançado por janelas abertas na parte lateral ou por meio de funis ou trombas. Nas peças com altura superior a 2m, com concentração de ferragem e de difícil lançamento, além dos cuidados do item anterior será colocada no fundo da fôrma uma camada de argamassa de 5 a 10 cm de espessura, feita com o mesmo traço do concreto que vai ser utilizado, evitando-se com isto a formação de "nichos de pedras". O lançamento será contínuo e conduzido de forma a não haver interrupções superiores ao tempo de pega do concreto. Uma vez iniciada a concretagem de um lance, a operação deverá ser contínua e somente terminada nas juntas de concretagem preestabelecidas. A operação de lançamento também deverá ser realizada de modo a minimizar o efeito de retração inicial do concreto. Cada camada de concreto deverá ser consolidada até o máximo praticável em termos de densidade. Deverão ser evitados vazios ou ninhos, de tal forma que o concreto seja perfeitamente confinado junto às fôrmas e peças embutidas. A utilização de bombeamento do concreto somente será liberada caso a CONTRATADA comprove previamente a disponibilidade de equipamentos e mão-de-obra suficientes para que haja perfeita compatibilidade e sincronização entre os tempos de lançamento, espalhamento e vibração do concreto. O lançamento por meio de bomba somente poderá ser efetuado em obediência ao plano de concretagem, para que não seja retardada a operação de lançamento, com o acúmulo de depósitos de concreto em pontos localizados, nem apressada ou atrasada a operação de adensamento. Será de 1 hora o intervalo máximo de tempo permitido entre o término do amassamento do concreto e o seu lançamento. Quando do uso de aditivos retardadores de pega, o prazo para lançamento poderá ser aumentado em função das características do aditivo, a critério da FISCALIZAÇÃO da UTF. Em nenhuma hipótese será permitido o lançamento após o início da pega. Não será permitido o uso de concreto remisturado. Nos lugares sujeitos à penetração de água, serão adotadas providências para que o concreto não seja lançado havendo água no local; e mais, a fim de que, estando fresco, não seja levado pela água de infiltração. Não será permitido o "arrastamento" do concreto, pois o deslocamento da mistura com enxada, sobre fôrmas, ou mesmo sobre o concreto já aplicado, poderá provocar perda da argamassa por adesão aos locais de passagem. Caso seja inevitável, poderá ser admitido, a critério da FISCALIZAÇÃO da UTF, o arrastamento até o limite máximo de 3 m. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 67

71 ADENSAMENTO Durante e imediatamente após o lançamento, o concreto deverá ser vibrado ou socado continuamente com equipamento adequado à sua trabalhabilidade. O adensamento será executado de modo a que o concreto preencha todos os vazios das fôrmas. Durante o adensamento, deverão ser tomadas as precauções necessárias para que não se formem ninhos ou haja segregação dos materiais. Dever-se-á evitar a vibração da armadura para que não se formem vazios em seu redor, com prejuízo da aderência. Especial atenção será dada no adensamento junto às cabeças de ancoragem de peças protendidas. O adensamento do concreto será realizado por meio de equipamentos mecânicos, através de vibradores de imersão, de configuração e dimensões adequadas às várias peças a serem preenchidas. Para as lajes, poderão ser utilizados vibradores de placa. A utilização de vibradores de fôrma estará condicionada à autorização da FISCALIZAÇÃO e às medidas especiais, visando assegurar a indeslocabilidade e indeformabilidade dos moldes. Os vibradores de imersão não serão operados contra fôrmas, peças embutidas e armaduras. Serão observadas as prescrições do item da NBR Os vibradores de imersão não serão deslocados horizontalmente. A vibração será apenas a suficiente para que apareçam bolhas de ar e uma fina película de água na superfície do concreto. Será evitada a vibração próxima às fôrmas (menos de 100 mm), no caso de se utilizar vibrador de imersão. A vibração será feita a uma profundidade não superior à agulha do vibrador. As camadas a serem vibradas terão, preferencialmente, espessura equivalente a 3/4 do comprimento da agulha. As distâncias entre os pontos de aplicação do vibrador serão da ordem de 6 a 10 vezes o diâmetro da agulha (aproximadamente 1,5 vez o raio de ação). É aconselhável a vibração por períodos curtos em pontos próximos, ao invés de períodos longos num único ponto ou em pontos distantes. A agulha será sempre introduzida na massa de concreto na posição vertical, ou, se impossível, com a inclinação máxima de 45, sendo r etirada lentamente para evitar formação de buracos que se encherão somente de pasta. O tempo de retirada da agulha pode estar compreendido entre 2 ou 3 segundos ou até 10 a 15 segundos, admitindo-se, contudo, maiores intervalos para concretos mais secos, ouvida previamente a FISCALIZAÇÃO, que decidirá em função da plasticidade do concreto. Na vibração por camadas, far-se-á com que a agulha atinja a camada subjacente. para assegurar a ligação duas a duas. JUNTAS DE CONCRETAGEM Nos locais onde foram previstas juntas de concretagem, estando o concreto em processo de pega, a lavagem da superfície da junta será realizada por meio de jato de água e ar sob pressão, com a finalidade de remover todo material solto e toda nata de cimento eventualmente existente, tornando-a a mais rugosa possível. Se recomendado pela FISCALIZAÇÃO ou previsto no projeto, deverá ser utilizado adesivo à base de epóxi, a fim de garantir perfeita aderência e monoliticidade da peça. Se, eventualmente, a operação somente for processada após o endurecimento do cimento, a limpeza da junta será realizada mediante o emprego de jato de ar comprimido, após o apicoamento da superfície. Será executada a colagem com resinas epóxi, se recomendada pela FISCALIZAÇÃO ou indicada no projeto. Deverá ser obedecido o disposto no item da NBR Além das indicações acima, conforme NBR 6118/2003 deverão ser obedecidas as disposições a seguir: CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 68

72 - Durante a concretagem poderão ocorrer interrupções previstas ou imprevistas. Em qualquer caso, a junta então formada denomina-se fria, se não for possível retomar a concretagem antes do início da pega do concreto já lançado; - Cuidar-se-á para que as juntas não coincidam com os planos de cisalhamento. As juntas serão localizadas onde forem menores os esforços de cisalhamento; - Quando não houver especificação em contrário, as juntas em vigas serão feitas, preferencialmente, em posição normal ao eixo longitudinal da peça (juntas verticais). Tal posição será assegurada através de fôrma de madeira, devidamente fixada; - A concretagem das vigas atingirá o terço médio do vão, não se permitindo juntas próximas aos apoios; - As juntas verticais apresentam vantagens pela facilidade de adensamento pois é possível fazer-se fôrmas de sarrafos verticais. Estas permitem a passagem dos ferros de armação e não do concreto, evitando a formação da nata de cimento na superfície, que se verifica em juntas inclinadas; - Na ocorrência de juntas em lajes, a concretagem atingirá o terço médio do maior vão, localizando-se as juntas paralelamente à armadura principal. Em lajes nervuradas, as juntas deverão situar-se paralelamente ao eixo longitudinal das nervuras; - As juntas permitirão a perfeita aderência entre o concreto já endurecido e o que vai ser lançado, devendo, portanto, a superfície das juntas receber tratamento com escova de aço, jateamento de areia ou qualquer outro processo que proporcione a formação de redentes, ranhuras ou saliências. Tal procedimento será efetuado após o início de pega e quando a peça apresentar resistência compatível com o trabalho a ser executado; - Quando da retomada da concretagem, a superfície da junta concretada anteriormente será preparada efetuando-se a limpeza dos materiais pulverulentos, nata de cimento, graxa ou quaisquer outros prejudiciais à aderência, e procedendo-se a saturação com jatos de água, deixando a superfície com aparência de "saturado superfície seca", conseguida com a remoção do excesso de água superficial; - Especial cuidado será dado ao adensamento junto a "interface" entre o concreto já endurecido e o recém-lançado, a fim de se garantir a perfeita ligação das partes. Nos casos de juntas de concretagem não previstas, quando do lançamento de concreto novo sobre superfície antiga, poderá ser exigido, a critério da FISCALIZAÇÃO, o emprego de adesivos estruturais. CURA DO CONCRETO Será cuidadosamente executada a cura de todas as superfícies expostas com o objetivo de impedir a perda de água destinada à hidratação do cimento. Durante o período de endurecimento do concreto, as superfícies deverão ser protegidas contra chuvas, secagem, mudanças bruscas de temperatura, choques e vibrações que possam produzir fissuras ou prejudicar a aderência com a armadura. Qualquer que seja o processo empregado para a cura do concreto, a aplicação deverá iniciar-se tão logo termine a pega. Para impedir a secagem prematura, as superfícies de concreto serão abundantemente umedecidas com água durante pelo menos 7 dias após o lançamento. Como alternativa, poderá ser aplicado um agente químico de cura, para que a superfície seja protegida com a formação de uma película impermeável. Quando no processo de cura for utilizada uma camada permanentemente molhada de pó de serragem, areia ou qualquer outro material adequado, esta terá no mínimo 5 cm. Quando for utilizado processo de cura por aplicação de vapor d'água, a temperatura será mantida entre 38 e 66 C, pelo período de aproximada mente 72 horas. Todo o concreto não protegido por fôrmas e todo aquele já desformado deverá ser curado imediatamente após ter endurecido o suficiente para evitar danos nas superfícies. O método de cura dependerá das condições no campo e do tipo de estrutura. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 69

73 A cura adequada também será fator relevante para a redução da permeabilidade e dos efeitos da retração do concreto, fatores essenciais para a garantia da durabilidade da estrutura. Serão admitidos os seguintes tipos de cura: molhagem contínua das superfícies expostas do concreto; cobertura com tecidos de aniagem, mantidos saturados; cobertura por camadas de serragem ou areia, mantidas saturadas; lonas plásticas ou papéis betumados impermeáveis, mantidos sobre superfícies expostas, mas de cor clara, para evitar o aquecimento do concreto e a subseqüente retração térmica; películas de cura química, conforme projetos. DESMOLDAGEM DE FÔRMAS E ESCORAMENTOS A retirada das fôrmas obedecerá a NBR 6118/2003, atentando-se para os prazos recomendados: faces laterais: 3 dias; faces inferiores: 14 dias, com pontaletes, bem encunhados e convenientemente espaçados; faces inferiores sem pontaletes; 21 dias. A retirada do escoramento de tetos será feita de maneira conveniente e progressiva, particularmente para peças em balanço, o que impedirá o aparecimento de fissuras em decorrência de cargas diferenciais. Cuidados especiais deverão ser tomados nos casos de emprego de "concreto de alto desempenho" (fck > 40 MPa), em virtude de sua baixa resistência inicial. INSPEÇÃO DO CONCRETO Após a retirada das fôrmas, os elementos concretados serão exibidos à FISCALIZAÇÃO para exame. Somente após esse controle e a critério da FISCALIZAÇÃO poderá a CONTRATADA proceder à reparação de eventuais lesões, a fim de que as superfícies internas e externas venham a se apresentar completamente lisas, principalmente no caso de estrutura de concreto aparente. Na hipótese de ocorrência de lesões, como "ninhos de concretagem", vazios ou demais imperfeições, a FISCALIZAÇÃO da UTF fará exame da extensão do problema e definirá os casos de demolição e recuperação de peças. Em caso de não-aceitação, por parte da FISCALIZAÇÃO da UTF, do elemento concretado, a CONTRATADA se obriga a demoli-lo imediatamente, procedendo à sua reconstrução, sem ônus para a UTF. As imperfeições citadas serão corrigidas conforme descrito nos itens a seguir: - Desbaste com ponteira da parte imperfeita do concreto, deixando-se a superfície áspera e limpa; - Preenchimento do vazio com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, usando adesivo estrutural à base de resina epóxi. No caso de incorreções que possam alterar a seção de cálculo da peça, substituir-se-á a argamassa por concreto no traço l:2:2; - Quando houver umidade ou infiltração de água, o adesivo estrutural será substituído por impermeabilizante de pega rápida, submetendo-se o produto a ser usado à apreciação do CONTRATANTE, antes da utilização; A FISCALIZAÇÃO da UTF procederá, posteriormente, a um segundo exame para efeito de aceitação. REPAROS No caso de falhas nas peças concretadas, serão providenciadas medidas corretivas, compreendendo demolição, remoção do material demolido e recomposição com emprego de materiais adequados, a serem aprovados pela FISCALIZAÇÃO. Registrando-se graves defeitos, deverá ser ouvido o autor do projeto Disposições Diversas CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 70

74 Nenhum conjunto de elementos estruturais (vigas, montantes, percintas, lajes, etc.) poderá ser concretado sem prévia e minuciosa verificação, por parte da CONTRATADA e da FISCALIZAÇÃO da UTF, da perfeita disposição, dimensões, ligações e escoramentos das fôrmas e armaduras correspondentes, bem como sem prévio exame da correta colocação de canalizações elétricas, hidráulicas e outras que devam ficar embutidas na massa do concreto. Todos os vãos de portas e janelas, cujas partes superiores não devam facear com as lajes dos tetos e que não possuam vigas previstas nos projetos estruturais, ao nível das respectivas padieiras, terão vergas de concreto, convenientemente armadas, com comprimento tal que excedam no mínimo 30 cm para cada lado do vão. A mesma precaução será tomada com os peitoris de vão de janelas, os quais serão guarnecidos com percintas de concreto armado. As furações para passagem de canalização através de vigas ou outros elementos estruturais, quando não previstas em projeto, serão guarnecidas com buchas ou caixas adrede localizadas nas fôrmas. A localização e dimensões de tais furos serão objeto de atento estudo da CONTRATADA no sentido de evitar-se enfraquecimento prejudicial à segurança da estrutura. Antes da execução, serão submetidas à aprovação da FISCALIZAÇÃO. Como diretriz geral, nos casos em que não haja indicação precisa no projeto estrutural, haverá a preocupação de situar os furos, tanto quanto possível, na zona de tração das vigas ou outros elementos atravessados. Caberá inteira responsabilidade a CONTRATADA pela execução de aberturas em peças estruturais, cumprindo-lhe propor a FISCALIZAÇÃO as alterações que julgar convenientes, tanto no projeto estrutural, quanto nos projetos de instalações. As platibandas de contorno do telhado levarão pilaretes e cintas de concreto armado solidárias com a estrutura e destinadas a conter a alvenaria e a evitar trincas decorrentes da concordância de elementos de diferentes coeficientes de dilatação. Para garantir a estabilidade das guias de carros dos elevadores contra o efeito de flambagem, o espaçamento entre chumbadores de apoio não deve ser superior a 3,15m. Caso essa condição não possa ser satisfeita com os elementos projetados, compete a CONTRATADA executar vigas intermediárias, integradas na estrutura do poço, utilizando os tipos de dosagem e armadura empregados na estrutura. Para perfeita amarração das alvenarias com pilares, muros de arrimo, cortinas de concreto, etc., serão empregados fios de aço com diâmetro de 5 mm, comprimento total de 50 cm, distanciados entre si cerca de 60 cm, engastados no concreto e na alvenaria (Ver Figura Abaixo). CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 71

75 Testes Os testes destrutivos e não destrutivos a serem realizados pela CONTRATADA obedecerão ao prescrito nas seguintes normas: - NBR 5738/1994: Moldagem e Cura de Corpos-de-Prova Cilíndricos ou Prismáticos de Concreto (MB-2/1994); - NBR 5739/1994: Ensaio de Compressão de Corpos-de-Prova Cilíndricos (MB-3/1994); - NBR 5750/1992: Amostragem de Concreto Fresco (MB-833/1992); - NBR 7223/1992: Concreto Determinação da Consistência pelo Abatimento do Tronco de Cone (MB-256/1992); - NBR 9606/1992: Concreto Determinação da Consistência pelo Espalhamento do Tronco de Cone (MB-2519/1992). A partir dos resultados obtidos, a CONTRATADA deverá fornecer parecer conclusivo sobre a aceitação da estrutura conforme NBR 6118/2003, em 2 vias, a FISCALIZAÇÃO. Este devolverá uma das vias autenticada e, se for o caso, acompanhada de comentários. A autenticação da UTF não exime a responsabilidade da CONTRATADA. Caso o resultado dos testes mencionados não seja aceitável, a UTF poderá exigir da CONTRATADA, a realização complementar de testes destrutivos e não destrutivos, sendo que a CONTRATADA arcará com todo o ônus que advenha da realização desses testes. Poderão ser necessários também os seguintes testes não destrutivos complementares: - Auscultação Mecânica: Conforme NBR 8802:1994: Concreto Endurecido Determinação da velocidade de propagação de onda ultra-sônica; - Gamagrafia: deverá ser executado por firma especializada e com o emprego de fonte emissora de fótons X e gama; CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 72

76 - Esclerômetro e Penetração de Pinos: Conforme NBR 7584 (MB-1734/82): Concreto Endurecido Avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro de reflexão. Os laboratórios selecionados para os testes deverão possuir Certificado de Credenciamento expedido pelo INMETRO Normas e Práticas Complementares Na leitura e interpretação do projeto estrutural, será sempre levado em conta que o mesmo obedeceu às normas da ABNT normas da ABNT atinentes ao assunto, especialmente as normas indicadas no Item 1.6.3, e as seguintes: - NBR Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado; - NBR-7211 Agregados para concreto; - NBR Cimento Portland pozolânico; - NBR Cimento Portland de moderada resistência a sulfatos (MRS) e cimento Portland de alta resistência a sulfatos (ARS); - NBR-7223 Concreto - determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone - NBR 6118 Projetos e execução de obra de concreto armado; - NBR 6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações; - NBR 7190 Cálculo e execução de estruturas de madeira; - NBR 8800 Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios - método dos estados limites. 5.4 Concreto Armado Aparente Acabamento Liso Considerações Gerais Na execução de concreto aparente é essencial que se faça um rigoroso controle para assegurar uniformidade de coloração, homogeneidade de textura, regularidade das superfícies e resistência ao pó e às intempéries em geral Fôrmas e Escoramentos As fôrmas e escoramentos apresentarão resistência suficiente para não se deformarem sensivelmente sob a ação das cargas e das variações de temperatura e umidade. Os materiais de execução das fôrmas serão compatíveis com o acabamento desejado e indicado no projeto. Nas formas para concreto aparente, será exigido o uso de chapas de madeira aparelhada com aplicação de agente protetor de fôrma, ou de madeira compensada laminada com revestimento plástico Tego-Film em ambas as faces, ou outros materiais desde que sua utilização seja previamente aprovada pela FISCALIZAÇÃO. As fôrmas deverão também ser executadas de modo a que o concreto apresente a textura e a marcação das juntas exigidas pelo projeto arquitetônico adequado ao plano de concretagem. É vedado o emprego de óleo queimado como agente protetor, bem como o uso de outros produtos que, posteriormente, venham a prejudicar a uniformidade de coloração do concreto aparente. A aplicação do agente protetor de fôrmas será efetuada antes da colocação das armaduras e precederá de quatro horas, no mínimo, ao lançamento do concreto. A estanqueidade das juntas será obtida com o emprego de calafetadores que não endureçam em contato com o ar, preferencialmente elastômero, do tipo silicone. O emprego de gesso, para esse fim, não será permitido. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 73

77 Para obter superfícies lisas, os pregos serão rebatidos de modo a ficarem embutidos nas fôrmas, sendo o rebaixo calafetado com elastômero. As fôrmas metálicas deverão apresentar-se isentas de oxidação, caso haja opção pelo seu emprego em substituição às de madeiras Concreto Além das características de dosagem e resistência, o concreto aparente será sujeito a rigoroso controle para se obter um material sem quaisquer variações de textura e coloração, empregando componentes (agregados, água, cimento, aditivos) com qualidade uniforme. Para cada partida de cimento será fornecido o certificado de origem correspondente. No caso de concreto aparente, não será permitido o emprego de cimento de mais de uma marca ou procedência. O concreto aparente será lançado paulatinamente. Antes do lançamento do concreto, as medidas e as posições das fôrmas deverão ser conferidas, a fim de assegurar que a geometria da estrutura corresponda ao projeto, com as tolerâncias previstas na NBR As superfícies que ficarão em contato com o concreto serão limpas, livres de incrustações de nata ou outros materiais estranhos, e convenientemente molhadas e calafetadas, tomando-se ainda as demais precauções constantes no item 9.5 da NBR A compactação será obtida por vibração esmerada, sendo a agulha do vibrador introduzida rapidamente e retirada com lentidão, e o período mínimo de vibração de 20 minutos por m 3 de concreto. As fôrmas serão mantidas úmidas desde o início do lançamento até o fim do endurecimento do concreto e protegidas da ação dos raios solares com sacos, lonas ou filme opaco de polietileno. Para perfeita dissimulação das juntas de concretagem, deverá haver coincidência entre elas e as juntas dos elementos das fôrmas Limpeza, Verificação Final, Proteção e Tratamento das Superfícies Para limpeza, em geral, é suficiente uma lavagem com água. Manchas de lápis serão removidas com uma solução de 8% de ácido oxálico ou com tricloroetileno. Manchas de tinta serão removidas com uma solução de 10% de ácido fosfórico. As pequenas cavidades, falhas ou trincas que porventura resultarem nas superfícies serão tomadas com argamassa sintética autonivelante. As rebarbas e saliências maiores, que acaso ocorram, serão eliminadas ou reduzidas por processo aprovado pela FISCALIZAÇÃO. As arestas vivas serão protegidas, durante o período das obras, por meio de ripas de madeira, dispostas em forma de cantoneira, ou por um outro processo que assegure a sua integridade. O tratamento posterior das superfícies será visto no Item Superfícies de Concreto Aparentes ou Blocos Aparentes. 5.5 Testes e Controles da Estrutura de Concreto Armado CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 74

78 Testes Destrutivos Corpos de Prova O presente ensaio tem por objetivo proporcionar informações sobre as propriedades do concreto executado na obra, em comparação com as características do projeto estrutural e normas a seguir: - NBR-8953: Concreto para fins estruturais - classificação por grupos de resistência; - NBR-5738: Moldagem e cura de corpos-de-prova de concreto, cilíndricos ou prismáticos; - NBR-5738: Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos de concreto; - NBR-5750: Amostragem de concreto fresco produzido por betoneiras estacionárias; - NBR-6118: Projeto e execução de obra de concreto armado. MOLDAGEM E CURA DOS CORPOS-DE-OVA A amostra destinada à moldagem deverá ser retirada de acordo com método apropriado conforme NBR Na medida do possível, os corpos-de-prova deverão ser moldados em local próximo daquele em que devem ser armazenados nas primeiras 24 horas. Deverão ser utilizadas fôrmas cilíndricas de altura igual a 2 vezes o diâmetro da base, sendo considerado padrão o cilindro 15 x 30cm. As fôrmas são metálicas com espessuras compatíveis com as determinações da ABNT, devendo ser providas de dispositivos que impeçam a fuga de argamassa. O concreto deverá ser colocado em camadas compatíveis com o processo de adensamento a que será submetido, fazendo-se o adensamento manual com barra de ferro de 16 mm de diâmetro e altura de 60 cm, não podendo penetrar nas camadas já adensadas, observando-se mais o seguinte: - Concretos mais fluidos: 4 camadas - 30 golpes; - Concretos razoavelmente trabalháveis: 6 camadas - 60 golpes. Após a colocação de cada camada terá inicio o adensamento. A face superior será alisada com a haste ou com a régua metálica a fim de que o corpo tenha altura constante, o que se consegue com o nivelamento superior feito em duas direções perpendiculares. Evitam-se cavidades, colocando-se nos topos um pouco de argamassa colhida no próprio concreto. Depois da desmoldagem, os corpos-de-prova deverão ser conservados em caixa de areia úmida com espessura mínima de 5 cm de areia cobrindo todas as faces do cilindro. A areia deverá ser mantida saturada depois de colocados os corpos-de-prova no lugar. Tanto nos moldes como nas caixas, os corpos-de-prova deverão ser protegidos, devendo permanecer à temperatura ambiente do canteiro. No laboratório, a conservação será efetuada em atmosfera saturada de umidade e temperatura de 21 +/- 2 C. Todos os corpos-de-prova deverão ser identificados, de forma que caracterizem: procedência; data da moldagem; peça da estrutura onde se utilizou o concreto; nome do moldador; marca do cimento; características dos agregados; e informações adicionais, tais como traço utilizado e consistência. Excepcionalmente, a juízo da FISCALIZAÇÃO, a UTF admitirá utilização de corposde-prova prismáticos para ensaios do concreto à flexão. ACEITAÇÃO DA ESTRUTURA Será feita conforme Item 16 da NBR 6118/2003, no que se refere à aceitação automática da estrutura, fckest >= fck. Constatado pela FISCALIZAÇÃO da UTF elemento estrutural deficiente, correrão por conta da CONTRATADA as despesas referentes a ensaios especiais do concreto e da estrutura, bem como a demolição e reconstrução do elemento citado. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 75

79 Testes Não Destrutivos É obrigatória a realização do ensaio de Determinação da Consistência do Concreto pelo Abatimento do Tronco de Cone (Slump Test), conforme NBR-7223/92 (MB-256/92). Poderão ser necessários também testes não destrutivos complementares, seguindo o disposto no Item Testes. DESCRIÇÃO DO ENSAIO Num molde de chapa metálica - com forma de tronco de cone de 20 cm de diâmetro na base, 10 cm no topo e 30 cm de altura (Vide desenho abaixo), apoiado numa superfície rígida - o concreto fresco será moldado em 3 camadas iguais, adensadas cada uma com 25 golpes, por uma barra de 16 mm de diâmetro e 60 cm de comprimento. Em seguida, o molde será retirado verticalmente, deixando o concreto sem suporte lateral. Sob a ação da gravidade, a massa tende a abater de modo aproximadamente simétrico, aumentando seu diâmetro médio e reduzindo sua altura. Poderá ocorrer também um certo abatimento com cisalhamento da parte superior ou, ainda, um colapso total. ANÁLISE DO RESULTADO O abatimento ou "slump" corresponde à diferença entre 30 cm e a altura final, após a remoção do molde. Na falta de indicação por parte do autor do projeto estrutural, o abatimento do tronco de cone ("slump test") deverá estar compreendido entre 5 e 8 cm Controle Tecnológico O controle tecnológico do concreto será executado por firma especializada, ficando os serviços por conta da CONTRATADA, com a prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO da UTF. Os serviços de controle tecnológico do concreto consistirão basicamente no controle tecnológico dos materiais utilizados na confecção do concreto estrutural e na assistência técnica do fabricante a CONTRATADA e à FISCALIZAÇÃO durante a execução dos elementos estruturais de concreto armado. CONTROLE DO CONCRETO O controle do concreto compreenderá os serviços descritos nos itens a seguir: - EQUIPAMENTO: Exame e aprovação do equipamento utilizado na fabricação e transporte do concreto, tais como centrais de concreto, betoneiras, vibradores, caminhões, "dampers". - DOSAGEM: Estabelecimento prévio dos traços do concreto racionalmente dosados, visando observar rigorosamente as especificações e o projeto; e modificação dos traços do concreto, de acordo com os resultados dos ensaios realizados, de modo a estabelecer os que forem mais adequados à obra. - TRANSPORTE E LANÇAMENTO: Rigoroso controle do tempo de utilização do concreto em função das distâncias e do transporte, com o acompanhamento do concreto desde o preparo até o seu lançamento. - FATOR ÁGUA/CIMENTO: O controle do fator água/cimento será efetuado nas centrais de concreto ou nas betoneiras, em função da umidade dos agregados. Sempre que necessário será procedida a devida correção. - ADITIVOS: Observação rigorosa do uso dos aditivos recomendados nas especificações durante a fabricação do concreto. - ÍNDICES DE PLASTICIDADE: Para atender às condições de boa trabalhabilidade e ao bom rendimento nos serviços de concretagem, será executado o "Slump Test", conforme Item CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 76

80 - CONSUMO DE CIMENTO: Serão elaborados, permanentemente, cálculos que permitam verificar-se o consumo de cimento (determinado na dosagem racional) está sendo obedecido. Serão rigorosamente observadas as prescrições estabelecidas pela FISCALIZAÇÃO quanto à marca do cimento utilizado na execução de elementos em concreto aparente Ver Item ARMADURA: Realização de ensaios de tração e dobramento, de acordo com o que estabelece o presente Caderno de Encargos e Projetos. - FÔRMAS: Inspeção das fôrmas, antes do lançamento do concreto, e verificação de sua correta posição, escoramento e limpeza, bem como se foram confeccionadas com o material recomendado, principalmente quando se tratar de fôrmas para concreto aparente. - VIBRAÇÃO DO CONCRETO: Verificação do tempo de vibração e das velocidades de introdução e retirada do vibrador do concreto. - CURA: Acompanhamento contínuo do sistema de cura para que sejam evitados problemas de retração ou trincas no concreto. - ENSAIOS DE MATERIAIS BÁSICOS: Conforme NBR Controle Tecnológico de Materiais Componentes do Concreto. - ENSAIOS DE CONCRETO: Conforme NBR Concreto - Preparo, Controle e Recebimento. - ANÁLISE ESTATÍSTICA: Para um número de valores médios de resistência aos 28 dias, a critério da FISCALIZAÇÃO, será elaborado um relatório com a interpretação do coeficiente de variação, obedecidas as recomendações da NBR 6118/ Projeto e execução de obras de concreto armado. Em função dos índices obtidos, a CONTRATADA procederá, caso necessário, às alterações no traço base do concreto. - CERTIFICADOS E RELATÓRIOS: Serão expedidos certificados dos ensaios de materiais e de ruptura dos corpos-de-prova, imediatamente após a realização dos testes. Os relatórios, que serão emitidos em função do exposto no item anterior, deverão conter apreciação sintética relativa ás condições encontradas nos concretos, nos materiais e nas condições de execução. Serão elaborados, também, relatórios dos ensaios não destrutivos com cálculo do desvio e do coeficiente de variação correspondente. Ao término da estrutura, a CONTRATADA fornecerá o Relatório de Aceitação da Estrutura". 5.6 Estrutura de Concreto Armado Lajes Lajes Mistas Definem-se como lajes mistas aquelas que, entre nervuras de concreto armado convencional ou protendido, interpõem-se elementos intermediários pré-fabricados. de concreto normal ou leve, simples ou armado, cerâmica ou sílico-calcáreos, solidários com as nervuras e capazes de resistir aos esforços de compressão oriundos da flexão. NORMAS Para execução destas lajes serão obedecidas as normas da ABNT relativas ao assunto, em sua forma mais recente, especialmente as relacionadas a seguir: - NBR 6118: Projeto e execução de obras de concreto armado; - NBR 6119: Cálculo e execução de lajes mistas; - NBR 7197: Cálculo e Execução de Obras em Concreto Protendido; - NBR-5627: Exigências particulares das obras de concreto armado e protendido em relação resistência ao fogo. Serão obedecidos, em tudo que lhes for aplicável, os Itens 5.3, 5.4 e 5.5. ARMADURAS A armadura longitudinal será dimensionada conforme a NBR 6118, devendo ser distribuída uniformemente pelas nervuras, inclusive apoios, e lá devidamente ancorada. A armadura transversal será colocada na mesa de compressão do concreto, nas duas CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 77

81 direções, e o respectivo capeamento de concreto será >= 5 cm, com no mínimo 0,6 cm²/m para os aços CA-50 e CA-60, contendo pelo menos 3 barras por metro, ou fios de aço CA-60 de 5 mm a cada 30 cm. EXECUÇÃO NERVURAS A distância entre as faces de duas nervuras vizinhas será inferior ou igual a 50 cm. A nervura terá largura mínima de 4 cm, porém superior a 1% do vão teórico. ELEMENTOS INTERMEDIÁRIOS A justaposição dos elementos intermediários na direção das nervuras será assegurada com o adequado preenchimento das juntas, com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, de modo que possam transmitir eficientemente os esforços de compressão. Também haverá sempre uma nervura entre duas fiadas de elementos intermediários. Serão tomadas precauções no assentamento, de modo que fiquem em posição correta, principalmente quando forem diferentes as zonas de tração e compressão. Terão forma e dimensões geometricamente determinadas. Porém, a face inferior será plana, para poder repousar firmemente sobre o escoramento, e os topos devem ser de forma a deixar espaços vazios, nas juntas, entre dois elementos vizinhos, os quais serão preenchidos com argamassa. MONTAGEM Todos os vãos serão escorados com tábuas colocadas em espelho e pontaletadas. Verificar-se-á se o escoramento está apoiado sobre base firme, bem contraventado e com altura necessária para possibilitar a contraflecha adiante indicada. Todo material utilizado será rigorosamente escolhido. Cuidar-se-á, em especial, quando da colocação da viga pré-moldada, das posições dos ferros negativos ou dos de distribuição, não se dispondo as vigas somente pela medida do comprimento. Quando da colocação das vigas pré-moldadas, será usado um bloco em cada extremidade para o espaçamento correto. A primeira fileira de blocos deverá apoiar-se, de um lado, sobre a viga existente e, do outro, sobre a primeira viga pré-moldada. O trânsito sobre a laje durante o lançamento deverá ser feito sobre tábuas apoiadas nas vigas pré-moldadas. Os materiais (vigas, elementos intermediários, armaduras) serão molhados antes do lançamento do concreto, que deve ser bem socado com colher para que penetre nas juntas entre as vigas e os blocos. A armadura de distribuição e as armaduras negativas existentes entre as lajes engastadas serão apoiadas junto às vigas sobre uma pastilha de 1,25 cm de espessura, sendo suas extremidades chumbadas com pequena porção de concreto. As barras não entrarão nas juntas entre vigas e blocos, mas ficarão envolvidas pelo concreto. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 78

82 FLECHAS Caso não haja indicação em projeto, não serão permitidas flechas superiores às admitidas pela NBR 6118/2003. Para os casos especiais, a contraflecha e os escoramentos constarão de projeto de cálculo específico. RECEBIMENTO Ao término da estrutura, a CONTRATADA fornecerá o Relatório de Aceitação da Estrutura" Lajes Alveolares Protendidas A Laje Alveolar Protendida é constituída de painéis de concreto protendido que possuem seção transversal com altura constante e alvéolos longitudinais, responsáveis pela redução do peso da peça. Estes painéis protendidos são produzidos em concreto de elevada resistência característica à compressão (fck >= 45MPa) e com aços especiais para protensão, na largura de 124,5cm, sendo que para os projetos da UTF deverá ser utilizada a altura de 20cm, com capeamento de concreto >= 5cm. NORMAS Para execução destas lajes serão obedecidas as normas da ABNT relativas ao assunto, em sua forma mais recente, especialmente as relacionadas a seguir: - NBR 6118: Projeto e execução de obras de concreto armado; - NBR Laje pré-fabricada - Painel Alveolar de Concreto Protendido Requisitos; - NBR 7197: Cálculo e Execução de Obras em Concreto Protendido; - NBR-5627: Exigências particulares das obras de concreto armado e protendido em relação resistência ao fogo. Serão obedecidos, em tudo que lhes for aplicável, os Itens 5.3, 5.4 e 5.5. MATERIAIS O concreto que compõe os painéis alveolares de concreto protendido (PACP) e o concreto complementar deve atender às especificações das NBR 6118, NBR 8953, NBR e NBR A resistência característica à compressão aos 28 dias deve ser a especificada pelo projeto estrutural, sendo exigidas no mínimo 25MPa para os PACP e 20MPa para o concreto complementar. No caso da execução concomitante do concreto complementar e do concreto da estrutura, prevalece o de classe mais alta especificado no projeto. O aço para fins de utilização em lajes pré-fabricadas deve atender ao disposto no Item (Tabela 1) da NBR JUNTA ENTRE PAINÉIS O preenchimento das juntas entre os painéis tem como objetivo a garantia de um funcionamento solidário das diversas placas que constituem uma laje alveolar, de modo a estabelecer uma colaboração entre elas e uma redistribuição de cargas das mais carregadas para as menos carregadas, além de fornecer o acabamento e a estanqueidade necessária. A laje alveolar é desenhada de modo que na união de duas placas apenas as faces inferiores entram em contato, onde existe um chanfro entre as peças para acabamento da face inferior. As faces superiores das placas ficam afastadas entre si, permitindo a passagem do concreto. Uma vez concretada, a junta entre as placas constitui uma chave de cisalhamento que solidariza o conjunto das placas (Ver figura abaixo). CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 79

83 FIGURA DO ITEM LAJES ALVEOLARES OTENDIDAS FONTE: LAJE ALVEOLAR OTENDIDA. Acesso em fevereiro de 2008 < CAPA DE COMESSÃO Para as lajes alveolares de piso, é obrigatória a utilização da capa de concreto para o nivelamento da superfície da laje e correção da contraflecha decorrente da protensão dos painéis alveolares, sendo esse capeamento >=5cm. A capa também permite o alojamento de armaduras necessárias à redistribuição de cargas concentradas, como é o caso das paredes apoiadas sobre a laje. MONTAGEM A montagem dos elementos pré-fabricados deve obedecer ao disposto no projeto de execução da laje e no manual de colocação e montagem da laje, quanto ao arranjo físico e às especificações dos PACP. Devem ser executados: a) o nivelamento dos apoios, dentro das tolerâncias de montagem especificadas; b) a colocação das armaduras previstas no projeto; c) a instalação de passadiços, quando necessários para o trânsito de pessoal e transporte de concreto; d) lançamento, adensamento e cura do concreto complementar. RECEBIMENTO Ao término da estrutura, a CONTRATADA fornecerá o Relatório de Aceitação da Estrutura". CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 80

84 5.7 Estrutura Metálica Considerações Gerais Todos os elementos de projeto produzidos pela CONTRATADA, bem como as modificações de projeto que eventualmente forem necessárias durante os estágios de fabricação e montagem da estrutura, deverão ser submetidos à aprovação da FISCALIZAÇÃO da UTF e do autor do projeto, que acompanharão a execução dos serviços. O fabricante fornecerá todas as peças de fechamento da edificação indicadas no projeto, como vigas de fachada, treliças, pilares, pendurais, vigas de beiral, suportes de parapeito, parapeitos, calhas, escadas, marquises, entre outros Execução dos Serviços MATÉRIA IMA O aço e os elementos de ligação utilizados na fabricação das estruturas metálicas obedecerão às prescrições estabelecidas nas especificações de materiais, atendendo aos limites de tolerância de fornecimento estabelecidos no projeto. Serão admitidos ajustes corretivos através de desempeno mecânico ou por aquecimento controlado, desde que a temperatura não ultrapasse a 650 C. Est es procedimentos também serão admitidos para a obtenção de pré-deformações necessárias. CORTES Os cortes por meios térmicos deverão ser realizados, de preferência, com equipamentos automáticos. As bordas assim obtidas deverão ser isentas de entalhes e depressões. Eventuais entalhes ou depressões de profundidade inferior a 4,5 mm poderão ser tolerados. Além desse limite deverão ser removidos por esmerilhamento. Todos os cantos reentrantes deverão ser arredondados com um raio mínimo de 13 mm. Os elementos deverão ser posicionados de tal modo que a maior parte do calor desenvolvido durante a solda seja aplicado ao material mais espesso. As soldas serão iniciadas pelo centro e se estenderão até as extremidades, permitindo que estas estejam livres para compensar a contração da solda e evitar o aparecimento de tensões confinadas. As peças prontas deverão ser retilíneas e manter a forma de projeto, livre de distorções, empenos ou outras tensões de retração. APLAINAMENTO DE BORDAS Não será necessário aplainar ou dar acabamento às bordas de chapas ou perfis cortados com serra, tesoura ou maçarico, salvo indicação em contrário nos desenhos e especificações. Bordas cortadas com tesoura deverão ser evitadas nas zonas sujeitas à formação de rótulas plásticas. Se não puderem ser evitadas, as bordas deverão ter acabamento liso, obtido por esmeril, goiva ou plaina. As rebarbas deverão ser removidas para permitir o ajustamento das partes que serão parafusadas ou soldadas, ou se originarem riscos durante a construção. ODUTOS LAMINADOS Os ensaios para a demonstração da conformidade do material com os requisitos de projeto serão limitados aos exigidos pelas normas e especificações. Se o material recebido não atender às tolerâncias da ASTM A6 relativas à curvatura, planicidade, geometria e outros requisitos, será admitida a correção por aquecimento ou desempeno mecânico, dentro dos limites indicados na norma. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 81

85 Os procedimentos corretivos para recondicionamento de chapas e perfis estruturais recebidos da usina poderão também ser utilizados pelo fabricante da estrutura se as anomalias forem constatadas ou ocorrerem após o recebimento dos produtos. PERFIS SOLDADOS Todas as colunas, vigas principais ou secundárias e outras peças da estrutura deverão ser compostas com chapas ou perfis laminados inteiramente soldados, conforme indicação do projeto. Todas as soldas a arco serão do tipo submerso e deverão obedecer às normas da AWS. O processo de execução deverão ser submetido à aprovação da FISCALIZAÇÃO. As soldas entre abas e almas serão de ângulo e contínuas ou de topo com penetração total, executadas por equipamento inteiramente automático. Poderão ser utilizadas chapas de encosto em função das necessidades. As soldas de enrijecedores às almas das peças deverão ser semi-automáticas ou manuais. COLUNAS As colunas deverão ser fabricadas numa peça única em todo a sua extensão, ou de conformidade com as emendas indicadas no projeto. As emendas somente poderão ser alteradas após aprovação da FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto. As extremidades das colunas em contato com placas de base ou placas de topo, destinadas a transmitir os esforços por contato (compressão), deverão ser usinadas. As abas e as almas deverão ser soldadas à chapa. As placas de base deverão ser acabadas em atendimento aos seguintes requisitos: a) As placas de base laminadas com espessura igual ou inferior a 50 mm poderão ser utilizadas sem usinagem, desde que seja obtido apoio satisfatório por contato; b) Placas de base laminadas com espessura superior a 50 mm e inferior a 100 mm poderão ser desempenadas por pressão ou aplainadas em todas as superfícies de contato, a fim de ser obtido apoio por contato satisfatório, com exceção dos casos indicados nas alíneas d) e e); c) Placas de base laminadas com espessura superior a 100 mm, assim como bases de pilares e outros tipos de placas de base, deverão ser aplainadas em toda a superfície de contato, com exceção dos casos indicados nas alíneas d) e e); d) Não será necessário aplainar a face inferior das placas de base se for executado grauteamento para garantir pleno contato com o concreto de fundação; e) Não será necessário aplainar a face superior das placas de base se for utilizada solda de penetração total entre a placas e o pilar. TRELIÇAS As treliças deverão ser soldadas na oficina e parafusadas no local de montagem, salvo indicação contrária no projeto. De um modo geral, os banzos superiores e inferiores não deverão ter emendas. Se forem necessárias para evitar manuseio especial ou dificuldades de transporte, as emendas serão localizadas nos quartos de vão. As juntas serão defasadas e localizadas nos pontos de suporte lateral ou tão próximas quanto possível desses pontos. As treliças deverão ser montadas com as contraflexas indicadas no projeto ou de conformidade com as normas, no caso de omissão do projeto. CONTRAVENTAMENTO DAS COLUNAS, TRELIÇAS E TERÇAS Todos os contraventamentos serão executados de forma a minimizar os efeitos de excentricidades nas ligações com a estrutura. De um modo geral, os contraventamentos executados com barras redondas deverão ser ligados às treliças ou às vigas por meio de cantoneiras de fixação. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 82

86 Os tirantes de fechamento da cobertura, constituídos de barras redondas e cantoneiras, deverão prover todas as terças da estrutura. Os contraventamentos fabricados com duplas cantoneiras deverão executados com chapas soldadas e travejamentos espaçados. CONSTRUÇÃO PARAFUSADA Se a espessura da chapa for inferior ou no máximo igual ao diâmetro nominal do parafuso acrescido de 3 mm, os furos poderão ser puncionados. Para espessuras maiores os furos deverão ser broqueados com seu diâmetro final. Os furos poderão ser puncionados ou broqueados com diâmetros menores e posteriormente usinados até os diâmetros finais, desde que os diâmetros das matrizes sejam, no mínimo, 3,5mm inferiores aos diâmetros finais dos furos. Não será permitido o uso de maçarico para a abertura de furos. Durante a parafusagem deverão ser utilizados parafusos provisórios para manter a posição relativa das peças, vedado o emprego de espinas para forçar a coincidência dos furos, alarga-los ou distorcer os perfis. Coincidência insuficiente deverá originar recusa da peça pela FISCALIZAÇÃO. Todos os materiais e métodos de fabricação obedecerão à especificação para conexões estruturais para parafusos ASTM A325, na sua mais recente edição. O aperto dos parafusos de alta resistência será realizado com chaves de impacto, torquímetro ou adotando o método de rotação da porca do AISC. CONSTRUÇÃO SOLDADA A técnica de soldagem, a execução, a aparência e a qualidade das soldas, bem como os métodos utilizados na correção de defeitos, deverão obedecer às seções 3 e 4 da AWS D 1.1. As superfícies a serem soldadas deverão estar livres de escórias, graxas, rebarbas, tintas ou quaisquer outros materiais estranhos. A preparação das bordas por corte a gás será realizada, onde possível, por maçarico guiado mecanicamente. As soldas por pontos deverão estar cuidadosamente alinhadas e serão de penetração total. Deverão ser respeitadas as indicações do projeto de fabricação, tais como dimensões, tipo, localização e comprimento de todas as soldas. As dimensões e os comprimentos de todos os filetes deverão ser proporcionais à espessura da chapa e à resistência requerida. Os trabalhos de soldagem deverão ser executados, sempre que possível, de cima para baixo. Na montagem e junção de partes da estrutura ou de elementos pré-fabricados, o procedimento e a seqüência de montagem serão tais que evitem distorções desnecessárias e minimizem os esforços de retração. Não sendo possível evitar altas tensões residuais nas soldas de fecho nas conexões rígidas, o fechamento será realizado nos elementos de compressão. Na fabricação de vigas com chapas soldadas às flanges, todas as emendas de oficina de cada componente deverão ser realizadas antes que seja soldado aos demais componentes. Vigas principais longas ou trechos de vigas principais poderão executadas com emendas de oficina, mas com não mais de três subseções. O pré-aquecimento à temperatura adequada deverá levar a superfície até uma distância de 7,5 cm do ponto de solda. Esta temperatura deverá ser mantida durante a soldagem. A FISCALIZAÇÃO poderá requerer testes radiográficos em um mínimo de 25% das soldas executadas. Os testes serão realizados por laboratório independente, CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 83

87 previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO. No caso de execução rejeitada, a CONTRATADA deverá remover e executar novamente os serviços de soldagem. JUNTAS DE DILATAÇÃO Serão fornecidas e instaladas conforme indicado no projeto. Prever ajuste suficiente entre as juntas e as peças da estrutura para permitir o alinhamento e o nivelamento das juntas após a montagem da estrutura. A estrutura será alinhada em sua posição correta. A fim de evitar interferências nas folgas previstas, serão utilizados furos escariados nas faces internas. Prever também chapas de fechamento nas colunas pertencentes às juntas de dilatação. ENTREGA ANTECIPADA Elementos como chumbadores de ancoragem, a serem instalados nas fundações de concreto ou em outras estruturas de concreto, e placas de base soltas, a serem instaladas sobre argamassa de enchimento, deverão ser entregues antes das demais peças, a fim de evitar atrasos no desenvolvimento da construção das fundações ou na montagem da estrutura metálica. ENTREGA DA ESTRUTURA A estrutura metálica deverá ser entregue no canteiro de serviço após ter sido prémontada na oficina e verificadas todas as dimensões e ligações previstas no projeto, de forma a evitar dificuldades na montagem final. Em casos especiais, a entrega da estrutura obedecerá a uma seqüência previamente programada e aprovada pela FISCALIZAÇÃO, a fim de permitir uma montagem mais eficiente e econômica. TRANSPORTE, MANUSEIO E ARMAZENAMENTO Após a entrega no canteiro de serviço, a estrutura será armazenada sobre dormentes de madeira. Durante o manuseio e empilhamento, todo cuidado será tomado para evitar empenamentos, danos na pintura, flambagens, distorções ou esforços excessivos nas peças. Partes protuberantes, capazes de serem dobradas ou avariadas durante o manuseio ou transporte, serão escoradas com madeira, braçadeiras ou qualquer outro meio. Peças empenadas não deverão ser aceitas pela FISCALIZAÇÃO. Os métodos de desempeno também deverão ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO. PINTURA DE FÁBRICA Os elementos de projeto deverão especificar todos os requisitos de pintura, incluindo as peças a serem pintadas, a preparação das superfícies, a especificação da pintura e a espessura da película seca da pintura de fábrica. A pintura de fábrica é a primeira camada do sistema de proteção, que deverá funcionar por um período curto de tempo, e assim será considerada temporária e provisória. A CONTRATADA deverá evitar a deteriorização desta camada por mau armazenamento ou por submetê-la a ambientes mais severos que os ambientes normais. O fabricante deverá efetuar a limpeza manual do aço, retirando a ferrugem solta, carepa de laminação e outros materiais estranhos, de modo a atender aos requisitos da SSPC- SP 2. Se não for especificada no projeto, a pintura deverá ser aplicada por pincel, rolo, spray, escorrimento ou imersão. A espessura mínima da película seca de fábrica deverá ser de 25 micra. As partes das peças de aço que transmitem esforços ao concreto por aderência não deverão ser pintadas, com exceção deste caso todas as peças deverão receber na fabricação pelo menos uma camada de primer. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 84

88 As superfícies inacessíveis após a montagem da estrutura serão previamente limpas e pintadas, com exceção das superfícies de contato, que não deverão ser pintadas. As ligações com parafusos trabalhando por contato poderão ser pintadas. As ligações com parafusos trabalhando por atrito e as superfícies que transmitem esforços de compressão por contato deverão ser limpas e sem pintura, a ser que seja considerado no cálculo um coeficiente de atrito adequado a este tipo de acabamento. Se as superfícies forem usinadas, deverão receber uma camada inibidora de corrosão, removível antes da montagem da estrutura. Se não houver outra especificação, as superfícies a serem soldadas no campo, numa faixa de 50 mm de cada lado da solda, deverão estar isentas de materiais que impeçam a soldagem adequada ou que produzam gases tóxicos durante a sua execução. Após a soldagem, as superfícies deverão receber a mesma limpeza e proteção previstas para toda a estrutura Montagem da Estrutura O método e a seqüência de montagem deverão ser submetidos à aprovação da FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto. A CONTRATADA deverá manter vias de acesso ao canteiro que permitam a movimentação dos equipamentos a serem utilizados durante a fase de montagem, bem como a manipulação das peças a serem montadas no canteiro de serviço, de conformidade com o Plano de Execução dos serviços e obras. CONTROLE DOS CHUMBADORES E ACESSÓRIOS EMBUTIDOS Os chumbadores e parafusos de ancoragem deverão ser instalados pela CONTRATADA de conformidade com o projeto da estrutura. As tolerâncias de desvios não poderão ultrapassar os seguintes limites: a) 3 mm de centro a centro de dois chumbadores quaisquer dentro de um grupo que compõem uma ligação; b) 6 mm de centro a centro de grupos adjacentes de chumbadores; c) para cada 30 m medidos ao longo da linha estabelecida para os pilares, o valor acumulado dos desvios entre grupos não poderá superar 6 mm ou o total de 25 mm (linha estabelecida para os pilares é a linha real de locação mais representativa dos centros dos grupos de chumbadores ao longo de uma linha de pilares); d) 6 mm entre o centro de qualquer grupo de chumbadores e a linha estabelecida para os pilares que passa por esse grupo; e) para pilares individuais, locados fora das linhas estabelecidas para os pilares, aplicamse as tolerâncias das alíneas b), c), e d), desde que as dimensões consideradas sejam medidas nas direções paralela e perpendicular à linha mais próxima estabelecida para os pilares. O respeito a essas tolerâncias deverá permitir o atendimento das exigências de montagem da estrutura. A não ser indicação em contrário, os chumbadores deverão ser instalados perpendicularmente à superfície teórica de apoio. O fabricante deverá fornecer cunhas, calços e parafusos de nivelamento necessários à montagem da estrutura, marcando com clareza nos dispositivos de apoio as linhas de trabalho que facilitem o adequado alinhamento. Imediatamente após a instalação de qualquer dispositivo de apoio, a CONTRATADA deverá verificar os alinhamentos e níveis, executando os enchimentos de argamassa necessários. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 85

89 SUPORTES TEMPORÁRIOS Suportes temporários como contraventamentos, andaimes, fogueiras e outros elementos necessários para os serviços de montagem, deverão ser determinados, fornecidos e instalados pelo montador com a assessoria da FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto. Os suportes temporários deverão garantir que a estrutura metálica ou qualquer parte montada possa resistir a cargas comparáveis em intensidade àquelas para as quais a estrutura foi projetada, resultantes da ação do vento ou operações de montagem, excluindo cargas extraordinárias e imprevisíveis. A CONTRATADA deverá fornecer os pisos, corrimãos e passadiços temporários que forem exigidos pelas normas de segurança e saúde no trabalho, de forma a proteger o pessoal de montagem contra acidentes. A CONTRATADA deverá remover estas instalações após a conclusão das operações de montagem, salvo disposições específicas no projeto de estruturas. TOLERÂNCIAS DE MONTAGEM As tolerâncias de montagem são estabelecidas em relação aos pontos e linhas de trabalho das barras da estrutura, estando assim definidos: para barras não horizontais, o ponto de trabalho é o centro real em cada extremidade da barra; para barras horizontais, o ponto de trabalho é a linha de centro real da mesa superior em cada extremidade; a linha de trabalho é uma linha reta ligando os pontos de trabalho da barra. As tolerâncias devem obedecer aos seguintes limites e condições: a) o desvio da linha de trabalho de um pilar em relação à linha de prumo não deverá ser superior a 1:500, observadas as seguintes limitações: 25 mm para pilares adjacentes a poços de elevadores; 25 mm da fachada para fora e 50 mm no sentido oposto para pilares de fachada; os pontos de trabalho dos pilares de fachada não poderão cair fora de uma faixa de 38 mm; b) o alinhamento das barras que se ligam aos pilares será considerado satisfatório se estes estiverem dentro das tolerâncias. A elevação das barras será considerada aceitável se a distância entre o ponto de trabalho da barra e a emenda do pilar imediatamente superior estiver entre +5 mm e -8 mm; As demais barras serão consideradas ajustadas se o seu desvio não for superior a 1:500 em relação à reta traçada entre os pontos de suporte da barra. c) para vergas, vigas sob paredes, cantoneiras de parapeito, suportes de esquadrias e peças semelhantes a serem utilizadas por outras CONTRATADAS e que exijam limites rigorosos de tolerância, a FISCALIZAÇÃO deverá exigir ligações ajustáveis à estrutura. Antes da colocação ou aplicação de quaisquer outros materiais, a FISCALIZAÇÃO deverá constatar que a locação da estrutura é aceitável em prumo, nível e alinhamento. CORREÇÃO DE DESVIOS E DEFEITOS Os desvios e defeitos que não puderem ser corrigidos pelos meios normais, utilizando pinos ou aparelhos manuais para o realinhamento das peças da estrutura, ou que exijam alterações na configuração das peças deverão ser comunicados imediatamente à FISCALIZAÇÃO e ao autor do projeto para a escolha de uma solução alternativa eficiente e econômica. CONEXÕES Todas as conexões estruturais deverão utilizar parafusos de alta resistência cujo aperto será realizado com chaves de impacto, torquímetro ou adotando o método de rotação da porca, conforme especificação do AISC. As chaves deverão ser calibradas por aparelho para medir a tensão real do parafuso decorrente do aperto, em atendimento às recomendações constantes na NBR Os parafusos e porcas inacessíveis às chaves de impacto serão apertados por meio de chaves de boca e o torque verificado por torquímetro. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 86

90 Os parafusos e porcas acessíveis às chaves de impacto serão instalados e apertados de conformidade com o seguinte processo: a) acertar os furos com pinos de chamada, de modo a manter as dimensões e o prumo da estrutura. Utilizar parafusos em número suficiente, de qualidade e diâmetro adequados, a fim de manter a conexão na posição. Nesse ponto será suficiente aplicar aperto manual. Os parafusos de alta resistência permanecerão em sua posição. As arruelas necessárias serão colocadas junto com os parafusos durante o ajuste na posição; b) aplicar o pré-torque nos parafusos já instalados; neste momento, todas as faces deverão estar em estreito contato; c) remover os pinos de chamada e colocar os parafusos restantes aplicando o prétorque; d) para o aperto final é necessário cuidado especial para evitar a rotação do elemento ao qual não se aplica o torque. Deverá ser usada uma chave manual para manter fixa a cabeça ou a porca que não está sendo girada. O aperto final, a partir da condição de pré-torque, deverá ser atingido girando a cabeça ou a porca de um quarto do diâmetro da mesma. PINTURA DE ACABAMENTO Após a montagem da estrutura, todas as superfícies serão limpas de modo a ficarem adequadas à aplicação da pintura de acabamento. Os pontos das superfícies cuja camada de tinta aplicada na oficina tenha sido avariada deverão ser retocados utilizando a tinta original. Também as áreas adjacentes aos parafusos de campo deixados sem pintura serão devidamente escovadas, de forma a assegurar a aderência da tinta e pintadas. A pintura de acabamento será aplicada nas demãos necessárias, de modo a obter uma superfície final uniforme Controle de Qualidade e Inspeção A CONTRATADA e o fabricante da estrutura deverão manter um Sistema de Garantia de Qualidade para que os trabalhos sejam executados de conformidade com o projeto e normas de execução. Esse Sistema de Qualidade deverá ser proposto ao Contratante de conformidade com as disposições do Caderno de Encargos e será submetido à aprovação da FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto. A Inspeção de produtos recebidos da fábrica deverá basear-se em relatórios emitidos pela usina e em aspectos visuais e eventuais ensaios adicionais, de conformidade com as disposições do Caderno de Encargos. Além disso, a CONTRATADA e o fabricante deverão permitir ao inspetor o acesso a todos os locais de execução dos serviços. O início dos trabalhos deverá ser notificado à FISCALIZAÇÃO com pelo menos 24 horas de antecedência. A inspeção deverá ser seqüencial, em tempo oportuno e executada de modo a minimizar as interrupções nas operações de fabricação e permitir as ações corretivas durante o processo de fabricação. Procedimentos análogos se aplicam aos trabalhos de montagem, no canteiro de serviço. A FISCALIZAÇÃO da UTF realizará as seguintes atividades específicas: - Conferir se as dimensões e características das peças componentes da estrutura estão de acordo com os desenhos, especificações, tolerâncias permitidas e outros requisitos; - Fazer inspeção dos componentes de fabricação da estrutura tais como: chapas e perfis laminados, eletrodutos; parafusos, arruelas e quaisquer outros componentes estruturais, antes de serem colocados na obra; - Solicitar da CONTRATADA todos os documentos pertinentes tais como: certificados de matéria-prima fornecida por terceiros, certificado de testes de eletrodos, certificados de parafusos e outros materiais, qualificação de soldadores e qualquer outro elemento que CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 87

91 seja necessário para demonstrar a qualidade dos materiais e a adequação dos métodos e mão-de-obra aplicados; - Conferir, através de listas de remessa elaboradas pela CONTRATADA, se as peças componentes da estrutura a serem transportadas, estão devidamente marcadas com pintura de fácil reconhecimento, inclusive com lista de parafusos de montagem; - Rejeitar as matérias-primas que apresentarem defeitos de laminação ou curvaturas, além dos limites permitidos; - Observar se os processos utilizados em todo e qualquer estágio de fabricação, como método de soldagem, método de aperto de parafusos, método de alinhamento e correção de distorções, método de usinagem, asseguram o atendimento às especificações de projeto; - Recusar qualquer método de trabalho considerado prejudicial aos materiais ou componentes das estruturas acabadas; - Inspecionar, usando torquímetro pré-calibrado, pelo menos um parafuso de cada conexão, verificando se não apresenta torque abaixo do mínimo especificado nas Normas. Caso isso ocorra, todos os parafusos da conexão deverão ser rejeitados; - Verificar se as condições dos elementos de ligação estão de acordo com os detalhes de projeto, quando da execução da montagem; - Observar as condições de corrosão das peças, recusando as que não satisfazem às especificações; - Acompanhar a execução da pintura da estrutura em suas diversas etapas, solicitando a realização dos devidos ensaios, se necessários à aceitação dos serviços Normas e Práticas Complementares A execução dos serviços de fabricação e montagem de Estruturas Metálicas deverá atender também às normas indicadas no Item 1.6.3, e as seguintes: - NBR Projeto e Execução de Estruturas de Aço de Edifícios - Método dos Estados Limites ; - Normas Estrangeiras: AISC - American Institute of Steel Construction SSPC - Steel Structures Painting Manual AWS - American Welding Society. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 88

92 6 COBERTURA 6.1 Considerações Gerais Normas Técnicas A execução da cobertura estrutura e telhamento obedecerá aos desenhos e detalhes fornecidos pela UTF, ou realizados pela CONTRATADA, desde que aprovados pela FISCALIZAÇÃO. Os projetos da estrutura de coberturas e das instalações de águas pluviais obedecerão às normas da ABNT referentes ao assunto, com particular atenção para as seguintes: - NBR 6120/80: Cargas para Cálculo de Estruturas de Edificações (NB-5/78); - NBR 7190/82: Cálculo e Execução de Estruturas de Madeira (NB-11/51); - NBR 10844/89 Instalações Prediais de Águas Pluviais (NB-611/88); - Normas e referências técnicas relacionadas a Estruturas Metálicas Ver Itens e Normas e referências técnicas relacionadas a projetos de Instalações de Águas Pluviais - Ver Itens e Armazenamento e Manuseio O trânsito no telhamento, durante a execução dos serviços, será sempre sobre tábuas, colocadas no sentido longitudinal e transversal, não sendo admitido pisar diretamente nas telhas ou chapas. Essas tábuas serão dispostas de tal forma que as cargas se transmitam para as peças da estrutura e não para as telhas ou chapas. RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES: - Escolher área plana, firme e livre do entulho; - Empilhar no máximo 60 telhas; - Não fazer pilhas com telhas de comprimentos diferentes; - O comprimento da área de estocagem deverá ser igual ou superior ao comprimento da maior telha a ser estocada, mais 1 m em cada extremidade; - A largura varia conforme o número de pilhas, mais 0,50 m de cada lado para circulação. Empilhamento horizontal Em chão plano e firme, colocar sarrafos para apoiar os calços de madeira. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 89

93 MANUSEIO: Telhas menores que 3,70 m. Podem ser transportadas por 2 homens, sem necessidade de caibros. Tomar cuidado para não torcer ou fletir a peça. IÇAMENTO: As telhas deverão ser suspensas sem causar esforços no sentido da largura. Colocar, para isso, um reforço de madeira. ARMAZENAMENTO: Em chão plano e firme, colocar sarrafos para apoiar calços de madeira, conforme as figuras e a tabela abaixo: - Como andar sobre as telhas. - Nunca pise diretamente sobre as telhas. - Use tábuas apoiadas em pelo menos 3 terças. - Amarre as tábuas quando a inclinação do telhado for muito grande. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 90

94 Fechamentos Laterais As telhas, peças de acabamento, arremates e acessórios para os vedos serão dos mesmos tipos utilizados nas coberturas. Assim, os procedimentos e cuidados a serem obedecidos no recebimento, transporte, armazenamento e manuseio dos materiais deverão ser análogos aos previstos para os itens correspondentes das coberturas. Os recobrimentos longitudinais e transversais, a quantidade e a localização dos dispositivos de fixação e o assentamento de cada tipo de peça deverão obedecer às indicações dos fabricantes e detalhes do projeto. No caso de telhas onduladas, a fixação das peças na estrutura de sustentação, por meio de parafusos ou ganchos, será realizada na face inferior das ondas, de conformidade com os detalhes do projeto. As peças de acabamento e arremates deverão ser assentadas segundo as especificações do fabricantes e detalhes do projeto Drenagem de Águas Pluviais Para o dimensionamento dos rincões (águas furtadas), das calhas e condutores será levada em conta a área de contribuição do trecho do telhado correspondente, uma duração de cinco minutos e um período de retorno de 10 anos. A intensidade pluviométrica será estabelecida para cada região, considerando-se os dados das chuvas colhidos em postos meteorológicos locais. Em nenhuma hipótese serão admitidos condutores verticais com diâmetro inferior a 75mm, calhas com diâmetro inferior a 100mm e rincões (águas furtadas) com largura inferior a 150mm. É obrigatório o dimensionamento, projeto e execução de um reservatório de acumulação (cisterna) para armazenamento das águas pluviais provenientes da cobertura de cada edificação a ser construída, as quais deverão ser utilizadas para fins não potáveis, seguindo as legislações da municipalidade local. 6.2 Cobertura com Telhas Ecológicas Onduladas 25% Alumínio e 75% Polietileno Materiais As telhas ecológicas onduladas 25% alumínio e 75% plástico PEBD - polietileno de baixa densidade - serão de procedência conhecida e idônea, provenientes de aparas e restos de fabricação de tubos de creme dental, de coloração uniforme e isentas de rachaduras. O armazenamento e o transporte das telhas e peças de acabamento, como telhas para clarabóia e ventilação, cumeeiras universais e articuladas, cumeeiras normais e com aspirador, cumeeiras shed, rufos para ventilação, peças terminais, placas de vedação e rufos, serão realizados de modo a evitar quebras, trincas, contato com substâncias nocivas e outras condições prejudiciais. As telhas serão estocadas em pilhas, calçadas de conformidade com as suas dimensões, na posição indicada pelo fabricante, de modo a evitar deslizamentos e quaisquer outros danos. Todas as peças de fixação, como ganchos chatos e especiais, sem ou com rosca, parafusos, porcas, serão estocadas em caixas fechadas e etiquetadas com o nome do fabricante, tipo, quantidade e discriminação de cada peça. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 91

95 A estrutura da cobertura deve ser aço galvanizado com características técnicas e de acabamento conforme indicado nos projetos arquitetônicos e complementares, sobretudo o projeto estrutural da cobertura. Referência: Telha tipo ecológica ondulada 25% alumínio e 75% plástico PEBD - polietileno de baixa densidade, Referência Engeplas - Linha Ecotop, ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO. Medidas 2,20m x 0,90m, espessura de 6mm, vão máximo da estrutura de 3,96m, instalação com todas as peças e acessórios complementares (cumeeira, rufo, pingadeira, terminal, placa de ventilação, entre outros), prevendo aplicação de massa de vedação na fixação das peças complementares e recobrimentos longitudinais conforme especificação do fabricante. Telha tipo ecológica ondulada 25% alumínio e 75% plástico PEBD polietileno de baixa densidade Referência Engeplas - Linha Ecotop, ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO Características Técnicas ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA TELHA: Dimensão original: 2,20m x 0,90m; Dimensão remontada: 2,10m x 0,79m Espessura média : 6mm; Altura da onda: 5,5cm Inclinação mínima: 5 graus Peso: 13Kg Número de apoios: 3, nas extremidades e no centro Área útil: 1,66m2 CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 92

96 NORMAS PARA OJETOS: Peso médio em coberturas: 6 mm = 13 kg/m2 Com recobrimento longitudinal: Mínimo 5 (9%) Rec omendado i=10% pela UTF Vão livre máximo Os espaçamentos entre terças são os seguintes: 6 mm = 3,96 m Beiral: 6 mm = máximo 80 cm Com calha: 6mm máximo 40 cm, mínimo 15 cm CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 93

97 RECOBRIMENTO EM COBERTURAS Lateral: Longitudinal: Inclinação maior que 10 : R=140 mm Cortes de cantos: Recobrimento longitudinal: 140 mm ou 200 mm Recobrimento lateral: 44mm CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 94

98 ELEMENTOS DE FIXAÇÃO DIMENSÕES E USO: Gancho com rosca reto L; Comprimento desenvolvido A + B + 40 onde: A = altura do apoio mm. Apoio: Metálico ou de concreto. Gancho com rosca reto simples; Comprimento desenvolvido A + 42 onde: A = altura do apoio mm. Apoio: Metálico. Conjunto de vedação elástica: Constituído de uma arruela de aço inoxidável e uma de PVC preto.usado com parafusos com rosca soberba, ganchos com rosca e pinos com rosca. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 95

99 Separador de espuma. De espuma plástica com betume. Deve ser colocado na cava de todas as telhas no recobrimento longitudinal como mostra a figura abaixo. Fixador de abas. Para telhas de 4,10 e 4,60m. Prever dois fixadores de abas na onda de recobrimento lateral, espaçados de modo a dividir o vão livre em partes iguais e travá-los após a fixação das telhas Processo Executivo Antes do início da montagem das telhas, será verificada a compatibilidade da estrutura metálica de sustentação com o projeto da cobertura. Se existirem irregularidades, serão realizados os ajustes necessários. Não se dispondo de elevador de carga, desde que o número de pavimentos da edificação não seja superior a três, as telhas poderão ser içadas manualmente, amarradas com cordas, na posição vertical. Caso se disponha de guindaste, o transporte vertical poderá ser realizado em pilhas, apoiadas sobre vigas metálicas ou de madeira, cujas extremidades serão utilizadas para amarração aos cabos de levantamento. Nas telhas ecológicas onduladas 25% alumínio e 75% polietileno onduladas, as peças serão assentadas parcialmente superpostas nas duas direções, com os recobrimentos mínimos indicados pelo fabricante, em função da inclinação do telhado. Nos cantos onde se encontrarem quatro telhas, as duas telhas intermediárias serão recortadas nos cantos justapostos. Se apenas duas telhas forem superpostas, os cantos não serão recortados. O corte das telhas será realizado sempre que possível antes do transporte vertical, através de serrote, serra manual ou elétrica. O assentamento deverá ser executado no sentido oposto ao dos ventos predominantes, da calha ou beiral para a cumeeira. As CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 96

100 telhas serão fixadas às estruturas metálicas mediante ganchos especiais, chatos ou providos de roscas, de conformidade com os detalhes do projeto. O assentamento das telhas será realizado cobrindo-se simultaneamente as águas opostas do telhado, a fim de efetuar simetricamente o carregamento da estrutura de sustentação. Os furos deverão ser executados com broca, vedada a utilização de pregos ou outros dispositivos à percussão. Os diâmetros dos furos para a colocação dos grampos e parafusos serão ligeiramente maiores do que os diâmetros destes dispositivos e nunca deverão ser localizados a uma distância inferior a 5 cm das bordas das telhas. Deverá ser evitado o aperto dos parafusos ou roscas contra as telhas. A pressão será suficiente para a vedação e para permitir a dilatação do material. As arruelas de chumbo serão colocadas com a quantidade suficiente de massa de vedação, de modo a garantir a sua penetração no furo durante o aperto. Os furos de fixação deverão estar sempre localizados na face superior das ondas das telhas. Para cada tipo de telha deverão ser utilizadas as peças acessórias recomendadas pelo fabricante. Se for necessário interromper os trabalhos de cobertura antes da sua conclusão, as últimas telhas deverão ser provisoriamente fixadas. O trânsito sobre o telhado somente será permitido sobre tábuas ou chapas de madeira adequadamente apoiadas nas telhas. Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela FISCALIZAÇÃO, de modo a verificar a perfeita uniformidade dos panos, o alinhamento e encaixe das telhas e beirais, bem como a fixação e vedação da cobertura. 6.3 Cobertura com Telhas de Aço Galvanizadas Pré-Pintadas Materiais, Armazenamento e Manuseio As telhas metálicas serão de procedência conhecida e idônea, com cantos retilíneos, isentas de rachaduras, furos e amassaduras. Os tipos e as dimensões obedecerão às especificações de projeto. Ao receber o lote, deve-se verificar se as telhas estão devidamente cobertas e sem danos. Se as telhas chegarem molhadas devem ser enxugadas na medida que forem descarregadas, antes do armazenamento. Para descarregá-las deve-se ter o mesmo número de carregadores na carroceria e no solo. Todos devem estar devidamente protegidos com luvas de raspa. De preferência, o armazenamento será realizado em local próximo da montagem, em área plana, coberta, ventilada e seca, com as peças na posição vertical. Na impossibilidade, as telhas serão apoiadas sobre suportes de madeira espaçados de 3m, aproximadamente, de altura variável, de modo que a pilha fique ligeiramente inclinada, com espaço suficiente para a ventilação entre as peças, de modo a evitar o contato das extremidades com o solo. Se o ambiente não tiver essas condições, as telhas devem ser cobertas com lona ou outros materiais impermeáveis. O período de estocagem deve ser o menor possível. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 97

101 As peças de acabamento e arremate serão armazenadas com os mesmos cuidados, juntamente com as telhas. Os conjuntos de fixação serão acondicionados em caixas, etiquetadas com a indicação do tipo e quantidade e protegidas contra danos Características Técnicas As telhas deverão ser de aço galvanizado pré-pintado - com revestimento produzido por imersão quente, a uma temperatura de 600 C - revest ido com 55% de alumínio, 43,5% de zinco e 1,5% de silício, pois a junção dessas três propriedades cria um material reflexivo de alta resistência contra a corrosão, oxidação e as altas temperaturas. O acabamento deverá seguir o padrão especificado na figura abaixo, sendo a cor definida em Projeto Arquitetônico selecionado conforme Escala-Padrão CSN (Ver Imagem). Caso o Projeto Arquitetônico não especifique a cor do material, o CONTRATANTE deverá consultar a FISCALIZAÇÃO, a qual definirá a cor padrão para as telhas. Referência: Telha de aço galvanizado pré-pintada com as características técnicas em conformidade com o especificado no Item 7.3.2, Referência Galvanofer* ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO. Instalação com todas as peças e acessórios complementares (cumeeira, rufo, pingadeira, terminal, placa de ventilação, entre outros), prevendo aplicação de massa de vedação na fixação das peças complementares e recobrimentos longitudinais conforme especificação do fabricante. *A UTF poderá utilizar três tipos de telhas de aço galvanizado pré-pintadas: - Ondulada, Referência Galvanofer, GT 17/980 (Ver Figura Abaixo); - Trapezoidal, Referência Galvanofer, GT 40/980 (Ver Figura Abaixo); - Termo-Acústica de Poliestireno (EPS), Referência Galvanofer, GT 40/1020, com 50mm de espessura. Constituída de duas telhas trapezoidais com núcleo de poliestireno expandido, formando uma espécie de sanduíche (Ver Figura Abaixo); CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 98

102 TERMO-ACÚSTICA (EPS) GT 40/ Processo Executivo Antes do início da montagem das telhas, será verificada a compatibilidade da estrutura de sustentação com o projeto da cobertura. Se existirem irregularidades, serão realizados os ajustes necessários. Na momento da montagem, deve ser observada a direção dos ventos, montando as telhas em sentido contrário ao do vento e iniciada do beiral à cumeeira. Durante a montagem, devem ser retiradas as limalhas de furação na superfície da cobertura, uma vez que as limalhas quentes grudam na película da tinta e enferrujam rapidamente, dando início ao processo de corrosão. Para maior segurança no canteiro, a CONTRATADA deverá adotar o método de tábuas apoiadas no mínimo em três terças, para que o pessoal da montagem se desloque em segurança. Quando o caimento for grande, deve-se amarrar as tábuas às terças e pregar as travessas. O assentamento das telhas será realizado cobrindo-se simultaneamente as águas opostas do telhado, a fim de efetuar simetricamente o carregamento da estrutura de sustentação. Serão obedecidos os recobrimentos mínimos indicados pelo fabricante, em função da inclinação do telhado. Para evitar emendas, haverá preferência pelo emprego de peças com o comprimento do vão. As telhas serão fixadas às estruturas de sustentação por meio de dispositivos adequados, de conformidade com as especificações do fabricante e detalhes do projeto. Para que a cobertura se mantenha completamente estanque à água da chuva, necessário seguir as recomendações de sobreposição transversal, em função da inclinação do telhado, conforme indicação do fabricante. A sobreposição transversal deve sempre ser realizada sobre uma terça (Ver Tabela Abaixo). CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 99

103 TABELA PARA INDICAÇÃO DE SOBREPOSIÇÃO CONFORME O FABRICANTE Referência Galvanofer* ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO As chapas deverão ser estampadas e soldadas de topo. As zonas de soldaduras recebem nova galvanização, agora a frio, com a finalidade de garantir a durabilidade do produto. No caso de telhas autoportantes, que dispensam estruturas auxiliares de sustentação, as peças serão transportadas sobre o piso da edificação, imediatamente abaixo dos pontos de apoio. As telhas serão içadas desse nível até às cotas de apoio, onde será efetivado o assentamento. Se o vão de cobertura for superior ao comprimento das telhas, o levantamento será realizado após a ligação das peças. As telhas serão ancoradas pelas extremidades, de conformidade com os detalhes de projeto. As telhas serão fixadas às estruturas de sustentação por meio de parafusos ou ganchos providos de roscas, porcas e arruelas, de conformidade com os detalhes do projeto. O assentamento deverá ser executado no sentido oposto ao dos ventos predominantes. Os acabamentos e arremates serão executados de conformidade com as especificações do fabricante e detalhes do projeto. Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela FISCALIZAÇÃO, de modo a verificar a perfeita uniformidade dos panos, o alinhamento e encaixe das telhas e beirais, bem como a fixação e vedação da cobertura. 6.4 Cobertura com Telhas de Alumínio Materiais, Armazenamento e Manuseio As telhas de alumínio, onduladas ou trapezoidais, serão de procedência conhecida e idônea, com superfície polida, cantos retilíneos, isentas de rachaduras, furos e amassaduras. Os tipos e as dimensões obedecerão às especificações de projeto. Ao receber o lote, deve-se verificar se as telhas estão devidamente cobertas e sem danos. Se as telhas chegarem molhadas devem ser enxugadas na medida que forem descarregadas, antes do armazenamento. De preferência, o armazenamento será realizado com as peças na posição vertical, apoiadas sobre calços de madeira. Na impossibilidade, o empilhamento poderá ser efetuado com as telhas na posição horizontal, ligeiramente inclinadas, com espaço suficiente para a ventilação entre as peças, de modo a evitar o contato das extremidades com o solo. As telhas de alumínio não podem ser arrastadas, devem permanecer sempre suspensas. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 100

104 As peças de acabamento e arremate serão armazenadas com os mesmos cuidados, juntamente com as telhas. Os conjuntos de fixação serão acondicionados em caixas, etiquetadas com a indicação do tipo e quantidade e protegidas contra danos. Por não serem desenhadas e dimensionadas para cargas concentradas, recomenda-se não caminhar diretamente sobre a cobertura de telhas de alumínio. Caso seja necessário, deve-se utilizar uma tábua apoiada sobre as terças Características Técnicas Referência: Sistema com telha de alumínio trapezoidal tipo sanduíche, Referência Alcoa, Linha Alcoflon, ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO. Composto por duas telhas de alumínio trapezoidal com 0,6mm de espessura, separadas por perfil extrudado (espaçador), com miolo interno constituído por material isolante termoacústico - admitindo-se lã de rocha, lã de vidro ou poliuretano. O miolo das telhas deve ser vedado lateralmente com contrarufo indicado pelo fabricante. A face externa das telhas terá acabamento pré-pintado na cor especificada no Projeto Arquitetônico e a face interna será de alumínio anodizado natural. Instalação com todas as peças e acessórios complementares (cumeeira, rufo, pingadeira, terminal, placa de ventilação, entre outros), prevendo aplicação de fita e/ou massa de vedação na fixação das peças complementares e recobrimentos longitudinais conforme especificação do fabricante. TERMO-ACÚSTICA REF. ALCOA, ALCOFLON CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 101

105 Processo Executivo Antes do início da montagem das telhas, será verificada a compatibilidade da estrutura de sustentação com o projeto da cobertura. Se existirem irregularidades, serão realizados os ajustes necessários. O assentamento deverá ser executado no sentido oposto ao dos ventos predominantes. As telhas serão fixadas às estruturas de sustentação por meio de parafusos ou ganchos providos de roscas, porcas e arruelas, de conformidade com os detalhes do projeto. O assentamento das telhas será realizado cobrindo-se simultaneamente as águas opostas do telhado, a fim de efetuar simetricamente o carregamento da estrutura de sustentação. Serão obedecidos os recobrimentos mínimos indicados pelo fabricante, em função da inclinação do telhado. No caso de estruturas de sustentação metálicas, não será admitido o contato direto das telhas com os componentes da estrutura, a fim de evitar a corrosão eletrolítica na presença de umidade. Deverá ser interposta uma camada isolante entre as superfícies de contato, constituída por resinas sintéticas, produtos betuminosos, fibras, tinta à base de cromato de zinco ou zarcão, de conformidade com a especificação de projeto. O espaçamento entre as terças deverá ser calculado pelos responsáveis técnicos da CONTRATADA, sendo consideradas as cargas admissíveis, as solicitações do vento e demais indicações da NBR-6123, além das indicações do fabricante e o Item 5.7 desse Caderno de Encargos Estrutura Metálica. O trânsito sobre o telhado somente será permitido sobre tábuas ou chapas de madeira adequadamente apoiadas nas telhas (Ver Item ). Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela FISCALIZAÇÃO, de modo a verificar a perfeita uniformidade dos panos, o alinhamento e encaixe das telhas e beirais, bem como a fixação e vedação da cobertura. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 102

106 6.5 Cobertura com Telhas de Policarbonato Chapas Alveolares Materiais As telhas em policarbonato devem apresentar as seguintes características: tratamento contra ataque dos raios ultravioletas, elevada resistência ao impacto, elevada transmissão de luz, baixo peso e facilidade de instalação. Referência: Admite-se o emprego de produto fabricado com resina LEXAN, da General Eletric Company ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO, com as seguintes propriedades: industrial ondulada com espessura de 1mm e comprimento de 5,80m, sendo auto-extinguível, cristal com transmissão de luz de 90%, resistência à temperatura de -30ºC a 120ºC, resistência química, garantia de 10 anos contra ataques de raio U.V, além de coloração uniforme e isenta de rachaduras. A inclinação mínima das placas deverá ser de 10% e os alvéolos deverão ficar no sentido do caimento das águas pluviais. As telhas serão estocadas em pilhas, calçadas de conformidade com as suas dimensões, na posição indicada pelo fabricante, de modo a evitar deslizamentos e quaisquer outros danos. Todas as peças de fixação, como ganchos chatos e especiais, sem ou com rosca, parafusos, porcas, serão estocadas em caixas fechadas e etiquetadas com o nome do fabricante, tipo, quantidade e discriminação de cada peça. A estrutura da cobertura deve ser aço galvanizado com características técnicas e de acabamento conforme indicado nos projetos arquitetônicos e complementares, sobretudo o projeto estrutural da cobertura Recomendações Gerais Serão empregados vedantes de base de silicone, cura neutra, baixo módulo, referência SCS 2000 Silpruf, Ge Plastics South Américaou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO. Na instalação serão empregados perfis em aço galvanizado e gaxetas de EPDM. As chapas alveolares, de policarbonato, têm uma das faces protegidas contra raios U.V. Essa face ficará voltada para o lado externo e será caracterizada pelo fabricante por indicação específica na película de proteção da chapa. Essa película será retirada, logo após a instalação, para evitar que ela cole na chapa quando submetida ao calor do sol. Não utilizar produtos vedantes à base de PVC, por sua incompatibilidade com o policarbonato. Nunca utilizar rebites para fixação das chapas, pois prejudicam a vedação e não permitem as folgas necessárias para que aja a dilatação térmica. A vedação dos alvéolos será efetuada com fita impermeável de alumínio, na parte superior, e fita porosa de alumínio, na parte inferior ambas protegidas por perfil U, metálico ou de policarbonato com a mesma espessura da chapa. Esses perfis serão dotados de pequenos furos, para permitir a drenagem de condensado que se forme no interior dos alvéolos. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 103

107 SISTEMA DE VEDAÇÃO DOS ALVÉOLOS FONTE: CATÁLOGO DAY BRASIL S.A Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela FISCALIZAÇÃO, de modo a verificar a perfeita uniformidade dos panos, o alinhamento e encaixe das placas, bem como a fixação e vedação da cobertura. 6.6 Cobertura com Vidro Laminado de Segurança Materiais Por vidro laminado de segurança entende-se o vidro manufaturado com duas ou mais chapas de vidro, firmemente unidas e alternadas com uma ou mais películas de material aderente polivinil butiral (PVB), de forma que quando quebrado mantenha os estilhaços presos à película aderente. A cobertura com vidro laminado de segurança da UTF deverá utilizar material com espessura mínima de 10mm. Sendo que os vidros laminados de segurança devem obedecer as seguintes normas técnicas: NBR 7199: Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil, NBR NM 293: Terminologia de vidros planos e dos componentes acessórios a sua aplicação, e NBR 11706: Vidros na construção civil. As chapas de vidro serão estocadas na posição indicada pelo fabricante, de modo a evitar deslizamentos e quaisquer outros danos. A estrutura da cobertura deve ser em alumínio com pintura eletrostática, com características técnicas e de acabamento conforme indicado nos projetos arquitetônicos e complementares, sobretudo o projeto estrutural da cobertura Recomendações Gerais Os perfis de alumínio serão isentos de empenamentos, defeitos de superfície e diferenças de espessura. As dimensões deverão atender às exigências de resistência pertinentes ao uso, bem como aos requisitos estéticos indicados no projeto. Será vedado o contato direto de peças de alumínio com metais pesados ou ligas metálicas com predomínio destes elementos. A usinagem do alumínio será feita com ferramental adequado e não deverá apresentar ranhuras ou rebarbas por defeito de ferramentas, devendo os cortes ser precisos. A mão de obra para a fabricação, montagem e instalação dos perfis e dos vidros será especializada, com comprovada experiência. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 104

108 Referência: Os perfis da cobertura de vidro serão de alumínio, dotadas de sistema de coleta de água de condensação, especialmente projetadas para a finalidade de execução de clarabóias. Não serão aceitas esquadrias de fachadas adaptadas para coberturas. Todas as coberturas de vidro deverão ter garantia do fabricante de 05 (cinco) anos contra infiltrações e quebras de vidros. Adotar como Referência o Sistema ENGEVIDROS SKYLIGHT ou EQUIVALENTE, desde que com aprovação da FISCALIZAÇÃO, especialmente projetado para esta finalidade. Os acessórios a serem utilizados serão todos de primeira linha, testados e aprovados em protótipo pela FISCALIZAÇÃO. No dimensionamento dos perfis, das vedações e das fixações deverão ser considerados os parâmetros estabelecidos nas NBR-10821: Caixilhos para edificação Janelas e NBR-10830: Caixilho para edificação - Acústica dos edifícios, para estanqueidade à água e ar bem como resistência à carga de vento e acústica dos edifícios. Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela FISCALIZAÇÃO, de modo a verificar a perfeita uniformidade dos panos, o alinhamento e encaixe das placas, bem como a fixação e vedação da cobertura. 6.7 Cobertura com Telhas Cerâmicas Materiais As telhas de barro serão de procedência conhecida e idônea, bem cozidas, textura homogênea, compactas, de coloração uniforme, isentas de rachaduras, ninhos ou qualquer material estranho. Deverão apresentar as bordas, saliências e os encaixes íntegros e regulares. Referência: Telha Portugues, ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO. Instalação com todas as peças e acessórios complementares (cumeeira, rufo, pingadeira, entre outros), prevendo aplicação de massa de vedação na fixação das peças complementares e recobrimentos longitudinais conforme especificação do fabricante. O armazenamento e o transporte das telhas serão realizados de modo a evitar quebras, trincas, contato com substâncias nocivas e outras condições prejudiciais. As telhas serão estocadas em fileiras, apoiadas umas às outras, em local protegido, de modo a evitar quaisquer danos e condições prejudiciais (Ver Item 7.1.2) Madeiramento e Telhamento Antes do início da colocação das telhas, o madeiramento deverá ser verificado quanto a eventuais ondulações e irregularidades. Se existentes, serão realizados os ajustes necessários. O assentamento das telhas será realizado em duas fases: a preliminar e a definitiva. Na fase preliminar, as telhas serão simplesmente dispostas sobre a estrutura da cobertura. A segunda fase somente deverá ser iniciada após a instalação das peças de funilaria, a saber: calhas, rufos e águas furtadas. Quando existentes, as vigas de concreto armado do forro serão aproveitadas para apoio da estrutura do telhado. CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 105

109 As telhas serão alinhadas com auxílio de réguas e linhas, partindo dos beirais em direção às cumeeiras. No encontro com as águas furtadas, cumeeiras e alvenarias, as telhas serão recortadas com precisão, de modo a alinhar os chanfros. As emendas deverão ocorrer sobre os apoios, sobre as asnas das tesouras ou sobre os pontaletes, de forma a obter-se maior segurança, solidarização e rigidez na ligação. Todas as emendas, conexões ou samblagens principais levarão reforços de chapa de aço, de forma e secção apropriadas, ou de parafusos com porcas. As cumeeiras e os espigões serão constituídos por telhas, do tipo cumeeira, colocadas com o emprego de argamassa industrializada, complementando-se a vedação com fita de alumínio e poliéster. O assentamento das telhas formadas de capas e canal e as telhas de todos os beirais e oitões serão realizados da mesma forma. Na impossibilidade do uso de argamassa industrializada, a FISCALIZAÇÃO poderá autorizar que essas peças sejam assentadas com argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico 1:3. No beiral haverá duas ripas uma sobre a outra para evitar que a primeira fileira tenha inclinação diferente da apresentada pelo restante do telhado. Será vedado o trânsito sobre telhas úmidas. O trânsito sobre telhados concluídos e secos somente será permitido sobre tábuas ou chapas de madeira adequadamente apoiadas nas telhas (Ver Item 7.1.2). Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela FISCALIZAÇÃO, de modo a verificar a perfeita uniformidade dos panos, o alinhamento e encaixe das telhas e beirais, bem como a fixação e vedação da cobertura. 6.8 Cobertura com Telhas Fibrocimento 8mm ou 6mm Materiais Telhas em fibrocimento de 6 ou 8mm medindo 110X183, com as seguintes características técnicas: CADERNO DE ENCARGOS DEO UTF 106

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