CENTRO NACIONAL DE TREINO UNIDADE DO NORTE
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- Dalila Lameira Monsanto
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1 CENTRO NACIONAL DE TREINO UNIDADE DO NORTE 1. O CONCEITO A estratégia de desenvolvimento implementada pela FPPM nos últimos anos tem desencadeado o aparecimento de diversos clubes alargando cada vez mais o território de prática desportiva do Pentatlo Moderno. Neste contexto uma nova visão orgânica suportada de forte dinâmica regional começa a ser equacionada potenciando o crescente envolvimento das Universidades, Municípios e agentes locais, cujo apoio nos mais variados recursos e meios se tem revelado uma importante mais-valia. Apostando num figurino que conceba zonas geográficas de desenvolvimento da modalidade a partir duma acção centralizada por uma estrutura técnico-desportiva, a FPPM apresta-se para fazer arrancar já a partir do próximo dia 1 de Setembro/2009 o CENTRO REGIONAL DE TREINO E FORMAÇÃO DESPORTIVA DO NORTE. O âmbito da sua intervenção visa ainda criar uma dinâmica própria de proximidade aos agentes desportivos regionais e em particular reforçando a quantidade e qualidade das medidas de apoio ao movimento associativo. Aproveitando as sinergias geradas com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro pelo recente protocolo assinado com a Federação e mediante as condições existentes nesta região, é criado o primeiro CENTRO NACIONAL DE TREINO para o presente ciclo Olímpico (2008/12), envolvendo no seu arranque 4 atletas de Alta Competição pertencentes às selecções nacionais de Pentatlo, candidatos a ingressar como estudantes na UTAD em diferentes cursos: João Pedro Ramos José: Ciências do Desporto (Transferência)
2 Ricardo Amorim Rego: Engenharia Electrónica (Transferência) João Pedro Mendes de Oliveira: Veterinária (Alta Competição) Ivan Monteiro Simões: Veterinária (complementar em disciplinas/alta Competição) Os dois primeiros atletas têm os seus processos de candidatura à Alta Competição em desenvolvimento. Os dois últimos, já dispõem dos certificados do IDP (Decreto-Lei n.º 125/95, de 31 de Maio), para a época Neste contexto e mediante proposta do regime especial a submeter às Escolas pelo CATED, via Departamento de Desporto, contamos enquadrar estes estudantes na UTAD nas melhores condições de estudo e treino. 2. ENQUADRAMENTO GERAL a) ORGANIZAÇÃO: POLO DE VILA REAL Centro de Alto Rendimento (articulado com a UTAD) AAUTAD/CNIN (componente desportiva) b) RECURSOS HUMANOS: Supervisão Jorge Campaniço (DTN) Coordenação Técnica- Bruno Barros (colaborador da UTAD) Treinador Regional João José (AAUTAD) c) INFRAESTRUTURAS DE APOIO: Sala de Esgrima com um mínimo de três pistas (UTAD); Sala de Tiro com estrutura fixa ou móvel de 6 linhas (UTAD); Pista de Atletismo (UTAD) Piscina de 25m (C. Municipal - CNIN); Centro Hípico: Campeã e Esposende (CHN); d) EQUIPAMENTOS DE APOIO: 6 Alvos de Combinado (FPPM) Equipamento esgrima (FPPM) Equipamento de tiro (FPPM) Pistas de esgrima (UTAD) Equipamento de sinalização de esgrima (UTAD) e) RESIDÊNCIA: Casa alugada para os atletas (FPPM)
3 Alimentação (Cantina da UTAD financiado pela FPPM) f) LOGÍSTICA DO TREINO Fisioterapia (D. Desporto/Hospital) Avaliação Fisiológica (D. Desporto/IDP-Lisboa) Avaliação Bioquímica (D. Desporto/IDP-Lisboa) Avaliação Força (D. Desporto/IDP-Lisboa) Avaliação Nutrição (D. Desporto/IDP-Lisboa) Avaliação Psicológica (D. Desporto) Avaliação Biomecânica e Técnica (D. Desporto) Planeamento do Treino (D. Desporto) Este acompanhamento seguirá critérios CIDESD e apoio do C. Olímpico g) REGULAMENTO DE ALTA COMPETIÇÃO DA UTAD Vamos apresentar os tópicos transcritos no regime especial para desportistas universitários de alta competição. A sua descrição contempla o que consideramos de mais importante para o bom funcionamento de um Centro de Alto Rendimento. A Universidade de Trás-os-Montes, em colaboração com Instituto de Desporto de Portugal e Comité Olímpico Português, mediante o proposto no Decreto-Lei nº 125/95, de 31 de Maio, dará suporte académico a todos os estudantes da UTAD que reúnam as condições necessárias para disporem da assistência de um professor-tutor e frequência especial às aulas, ajudando a resolver os problemas provocados pela participação em competições, concentrações, treinos, etc. Este programa terá um acompanhamento da Reitoria, via CATED (logística desportiva), Serviços Académicos (questões administrativas e académicas) e Serviços de Acção Social (enquadramento humano e social). A estes desportistas de elite é oferecido acesso gratuito a todas as instalações e actividades desenvolvidas na UTAD, enquanto vigora o programa. Os estudantes podem dispor de outros regimes especiais mediante acordos específicos assinados com o CATED/Reitoria. Artº 1º - Enquadramento Programa de Tutoria da UTAD - Alta Competição A prática desportiva de alto rendimento deve ser objecto de medidas de apoio específicas, em virtude das particulares exigências de preparação dos respectivos praticantes. A concretização dessas medidas encontra-se consagrada na seguinte legislação: a. Decreto-Lei n.º 125/95, de 31 de Maio, alterado pelo Decreto-Lei n.º 123/96, de 10 de Agosto, que regulamenta as medidas de apoio à prática desportiva de alta competição;
4 b. Portaria n.º 947/95, de 1 de Agosto, que define os critérios técnicos para qualificação como praticante desportivo de alta competição e praticante integrado no percurso de alta competição; c. Portaria n.º 205/98, de 28 de Março, que estabelece normas relativas à concessão de bolsas académicas aos praticantes de alta competição. Artº 2º - Âmbito Mediante as recomendações do Decreto-Lei n.º 125/95, de 31 de Maio, alterado pelo Decreto-Lei n.º 123/96, de 10 de Agosto, que prevê, no artigo 15º, a existência de um professor acompanhante designado pelos órgãos de gestão do estabelecimento de ensino, para acompanhar o(s) praticantes de alta competição, nomeadamente: evolução do seu aproveitamento escolar, detectar eventuais dificuldades e propor medidas para a sua resolução, as acções básicas a resolver pelos tutores da UTAD, mediante o presente programa, são as seguintes: a. Orientar o estudante desportista na hora de se matricular e escolher os diversos itinerários valorizados, quer para a carreira docente, quer para a carreira desportiva; b. Fazer de interlocutor entre o aluno e os professores para garantir as diversas modificações e ajustamentos das datas dos exames, ou práticas académicas; c. Estabelecer recomendações académicas pertinentes para o melhor ajustamento e sequência de matrículas. Artº 3º - Requisitos de admissão Em cada semestre entrada de cada semestre e com ajustamentos mensais, reunir alguns dos requisitos mencionados: a. Ser aluno da UTAD do 1º, 2º ciclo, ou 3º ciclo; b. Ser desportista de alta competição abrangido pelo Decreto-Lei n.º 125/95, de 31 de Maio, mencionado nas listas IDP/Federação; c. Alternativamente, estar integrado no percurso de alta competição, conforme expresso no artº4 do mesmo decreto, mencionado nas listas IDP/Federação; d. Ter sido convocado para uma selecção nacional no ano anterior, apresentando um certificado da Federação respectiva; e. Ter representado a FADU em Mundiais universitários, por intermédio da UTAD; f. Figurar nas listas do IDP para dispensa desportiva, referente a convocatórias para competições, concentrações, ou treinos de selecção. g. Assinar compromisso de participar no programa de alta competição. Artº 4º - Candidatura A proposta de enquadramento passará pelo CATED, ficando este responsável por encaminhar o processo para os órgãos respectivos da UTAD. a. Preenchimento de ficha de candidatura Atletas de alta competição; b. Parecer do CATED face às condições previstas no artº 3;
5 c. Contacto com ESCOLA Departamento, para assegurar o nome do professortutor; d. Envio para Conselho Pedagógico do processo para aprovação; e. Envio de cópia para Serviços Académicos e Serviços Administrativos do CATED Artigo 5º - Estudante-atleta de Alta Competição 1. Considera-se Estudante-atleta de alta competição, estudante que desenvolva uma modalidade desportiva e satisfaça os seguintes requisitos: a. Participe, por semestre, nas sessões de treino, com periodicidade exigida pelo plano de preparação, sendo a participação controlada através de modelo a definir entre o Técnico de Desporto da UTAD, ou instituições desportivas creditadas para o efeito pelo CATED; b. Participe em competições oficiais a organizar pela AAUTAD, ou instituições reconhecidas pelo CATED, por modalidade; c. Participe, em número a definir pelo CATED, noutras actividades que envolva a participação da Universidade, na qual recebe um certificado pela sua actividade. Artigo 6º - Regime de faltas Os estudantes abrangidos pelo presente regime têm direito à revelação de faltas às sessões práticas, quando motivadas pela comparência às actividades indicadas no artigo 5º, ponto 1., alínea b) deste regime. a. O período exacto de tempo a que a justificação respeita: b. As disciplinas em que incorreu em falta às aulas. c. A relevação de faltas a que se refere o número anterior depende da apresentação no Conselho de Cursos respectivo de documento comprovativo da comparência em alguma das actividades previstas no número anterior, no prazo máximo de 30 dias após a ocorrência da falta. A comprovação, desde que confirmada pela entidade que promoveu a actividade. Para o efeito, o documento entregue pela entidade devera explicitamente indicar: d. No caso de falta a um teste escrito por motivo de comparência em actividades desportivas consignadas no artigo 2º, ponto 2., alínea b), poderá ser marcada nova data para o mesmo. Competirá ao docente decidir sobre as razões apresentadas e respectiva aceitação. e. 0 Presidente do respectivo Conselho de Cursos funcionará como órgão de recurso quanto à aplicação da regalia prevista em 3. Artigo 5º - Disposições finais 1. O controlo de presenças nas actividades indicadas no artigo 5º será efectuado: a. Permanentemente pelo responsável da modalidade respectiva; b. No final do semestre pelo responsável do CATED; 2. A lista definitiva dos alunos que, em cada ano lectivo usufruem do presente Estatuto, deverá ser obrigatoriamente publicada pelo CATED e ratificada pela Reitoria.
6 Após leitura atenta deste regulamento achamos necessário aprofundar: 1) Objectivos desportivos para o ciclo olímpico; 2) A nomeação dos professores tutores por Departamento; 3) Espaços e meios de treino nas instalações da UTAD; 4) Ajustamento de horários escolares de todos os atletas; 5) O ajustamento de frequências/exames mediante exigências do calendário competitivo; 6) Exames à distância quando ocorrem estágios de altitude. h) OBJECTIVOS DO CENTRO NACIONAL DE TREINO I. Enquadrar os atletas nas selecções nacionais de Pentatlo e Biathle e nos objectivos Olímpicos de 2012 e 2016; II. Participar nas provas da Taça do Mundo, Europeus e Mundiais da especialidade; III. Participar em Competições Universitárias especiais para o Pentatlo e Biahtle com apoio da FADU; IV. Formar Pentatletas a partir de estudantes da UTAD (integrar na AAUTAD); V. Apoiar a formação de Treinadores, Juízes e Árbitros; VI. VII. Organizar competições de âmbito regional e/ou nacional; Desenvolver acções de promoção e divulgação da modalidade junto das escolas e clubes da região Interior Norte; i) NOMEAÇÃO DOS PROFESSORES TUTORES I. Departamento de Desporto: Jorge Campaniço II. Departamento de Engenharias: Vasco Amorim III. Departamento de Veterinária: j) CALENDÁRIO DESPORTIVO Anexo ao presente documento segue o calendário desportivo nacional, com algumas das competições internacionais previstas. Este será rectificado até dia 27 de Setembro e entregue aos professores tutores. k) MANCHAS HORÁRIAS PARA DEFINIR O CALENDÁRIO ESCOLAR Apresentamos a manchas horárias a cinzento que deverão ficar livres de forma a permitir que os atletas cumpram uma preparação diária média de 5h (3 especialidades por dia). Agradecemos que cada Comissão de horários encaixe as disciplinas somente nas zonas em branco, calcule e entre em consideração com o tempo de transição entre actividades.
7 Manchas Segunda Terça Quarta Quinta Sexta 6:45/8 horas Natação Natação Natação 8-9h Natação Natação Natação 9-10h 10-11h 11-12h 12-13h 13-14h Almoço Almoço Almoço Almoço Almoço 14-15h HIPISMO ESGRIMA 15-16h HIPISMO ESGRIMA 16-17h HIPISMO Musculação 17-18h TIRO/Precisão Corrida 18-19h Corrida Corrida Musculação Corrida Combinado 19-20h Musculação Combinado Natação Combinado 20-21h Natação ESGRIMA Natação ESGRIMA Algum tempo é perdido para a transição entre locais de treinos/aulas. Ficam libertas 8 manchas de 4 horas + 2 horas (8-9 horas) de segundas e quartas, o que corresponde a 34 horas disponíveis para as actividades lectivas (aulas + trabalhos). l) Ajustamento de frequências Os professores tutores ficam responsáveis de ajustar as frequências e entrega de trabalhos tendo presente a planificação dos treinos e competições. m) Exames durante estágios de altitude O estágio de altitude (Serra Nevada), caso se realize, está marcado para meados de Janeiro e 1ª semana de Fevereiro. Se estiverem previstos exames/frequências para estes alunos, estes podem ser transferidas por meios electrónicos para a Universidade de Desporto de Granada e com apoio de docentes locais, os exames serem devidamente realizados. Depois, são remetidos por correio. Este método já foi utilizado com sucesso pelo Departamento de Desporto em Outras metodologias digitais podem ser desenvolvidas. Presidente da Federação Pentatlo Moderno Manuel Barroso
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