EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUÍZ(A) DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE CALDAS NOVAS

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1 EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUÍZ(A) DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, por seu Promotor de Justiça, no uso de suas atribuições legais e com especial amparo no art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal, no art. 25, inciso IV, alínea b, da Lei Federal n.º 8.625/93, nos artigos 1.º, inciso I, 3.º e 4.º, todos da Lei Federal n.º 7.347/85, artigos 3.º e 14 da Lei Federal n.º 6.938/81 e demais disposições da legislação processual civil, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, ajuizar AÇÃO CIVIL PÚBLICA DE RESPONSABILIDADE POR DANOS CAUSADOS AO MEIO AMBIENTE COLETIVO C.C. PEDIDO DE MEDIDA CAUTELAR Em face do MUNICÍPIO DE RIO QUENTE, pessoa jurídica de direito público interno, inscrita no CNPJ sob o n.º / , com sede à Avenida José Dias Guimarães, n.º 353, Centro, Rio Quente/GO, representado pelo Prefeito Municipal, Fone/Fax: (64) caldas@mp.go.gov.br - Página 1 de 10

2 ÊNIO EURÍPEDES DA CUNHA, podendo ser encontrado no endereço mencionado, pelos motivos a seguir articulados: I) DOS FATOS. Na data de 30 de janeiro de 2012, a pessoa jurídica Auto Posto Tupi Ltda. protocolou representação e diversas fotografias perante a 1.ª Promotoria de Justiça de Caldas Novas para o fim de narrar o funcionamento irregular do posto de abastecimento da Secretaria Municipal de Transportes do Município de Rio Quente. Em razão disso, na data de 02 de fevereiro de 2012, o Ministério Público requisitou vistoria do Corpo de Bombeiros no local indicado na representação, oportunidade em que foram constatadas as seguintes irregularidades e concedido o prazo de 30 (trinta) dias para o cumprimento das exigências: a- Verificou-se que a edificação não tem projeto de combate a incêndio e que deverá apresentar projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, de acordo com a Lei Estadual , de 11 de setembro de 2006; b- Verificou-se que os tanques de armazenamentos (aéreos) não possuem bacias de contenção, onde na NT 27, item (6) seis, todos os tanques que armazenam líquidos inflamáveis deverão ser providos de bacias de contenção; c- Verificou-se que as instalações não possuem extintores instalados, onde na NT 27 item (8) oito, da capacidade de agente extintor a ser utilizado com capacidade de armazenagem entre 5000L e < 20000L, será de 02 extintores 80b: c. d- Os pisos dos locais de armazenagem devem ser de material incombustível, preferencialmente em concreto, a área de armazenagem deverá ser livre de vegetação e de outros materiais combustíveis, de acordo com NT 27, item e- Verificou-se que as instalações não possuem sistema de descargas atmosféricas, onde todas as áreas destinadas a depósitos de explosivos ou inflamáveis e postos de combustíveis devem ser instaladas este sistema conforme, NT 40. f- Verificou-se que existem fontes de calor (quadro elétrico e instalações elétricas) com distância inferior a 03m (três) dos tanques de armazenamentos, Fone/Fax: (64) caldas@mp.go.gov.br - Página 2 de 10

3 onde na NT 27, item consta que nenhum tanque que não seja enterrado pode ser localizado a distância horizontal inferior a 3m de qualquer fonte de calor. Posteriormente, no dia 03 de fevereiro de 2012, o Ministério Público encaminhou recomendação ao Corpo de Bombeiros para interditar o posto de abastecimento da Secretaria Municipal de Transportes de Rio Quente, por considerar graves as irregularidades, mas não foi determinada a interdição. Então, na data de 27 de fevereiro de 2012, o Município de Rio Quente protocolou requerimento perante a Promotoria de Justiça com a finalidade da Promotoria encaminhar à Administração notificação, determinando a paralisação de estocagem e abastecimento interno de combustíveis, face as atuais instalações de recepção de combustíveis serem em local impróprio e inadequado, colocando em risco vida de funcionários e terceiros que transitam pelo local em questão (sic). Foi encaminhada, no dia 28 de fevereiro de 2012, recomendação ao Município de Rio Quente para interdição do posto de abastecimento, no entanto, o Prefeito Municipal não interditou o posto e encaminhou cópia de ofício ao Corpo de Bombeiros com solicitação de dilação de prazo de 60 (sessenta) dias para o cumprimento das exigências devidas. Além disso, o Município de Rio Quente informou que: Somente com os projetos de construção e instalação feitos por um profissional habilitado é que poderemos realizar o protocolo junto à SEMARH e ao Corpo de Bombeiros, dando continuidade a regularização da situação do Posto em questão, motivo pelo qual não temos como apresentar, no momento, as licenças ambientais do Posto de Abastecimento da Prefeitura de Rio Quente. Deste modo, não há como o posto de abastecimento do Município de Rio Quente continuar a exercer as suas atividades, tendo em vista a ausência de licença ambiental competente e as diversas irregularidades encontradas pelo Corpo de Bombeiros, razão pela qual o Ministério Público ajuíza a presente ação civil pública. II) DO DIREITO. A gravidade dos fatos acima apontados é visível e não pode ser tolerada passivamente pelo Ministério Público e muito menos pelo Poder Judiciário, a quem Fone/Fax: (64) caldas@mp.go.gov.br - Página 3 de 10

4 incumbe, em último plano, resguardar os direitos fundamentais da pessoa humana através da prestação jurisdicional. Os fartos documentos anexos a esta inicial comprovam a transgressão clarividente da lei e exigem pronta resposta judicial. Por seu turno, o cidadão que paga regularmente seus impostos e contribui para o fortalecimento da sociedade, não pode ser compelido a suportar o funcionamento de um estabelecimento totalmente irregular, em arrepio à lei e às determinações das autoridades competentes. O meio ambiente, no qual se inclui o ambiente urbano, constitui bem jurídico que deve receber especial atenção do nosso direito positivo. A importância que se dá ao ambiente, considerado em termos amplos, como o conjunto de elementos que envolvem o homem, é perceptível pelo tratamento constitucional dado à matéria, quando a Carta Magna prevê em seu art. 225: Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: [...] IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; Meio Ambiente (Lei Federal n.º 6.938/81) diz: No mesmo sentido, o art. 10 da Lei de Política Nacional do Art. 10. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental. Fone/Fax: (64) caldas@mp.go.gov.br - Página 4 de 10

5 Como se vê, a legislação exige que qualquer atividade potencialmente causadora de degradação ao meio ambiente seja precedida de licença ambiental, oportunidade em que serão avaliados os riscos e estabelecidas as condições para o controle ambiental. Aliás, o art. 1.º, inciso II, da Resolução 237/1997 do CONAMA, define a licença ambiental como: Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aqueles que, sob qualquer forma, passam causar degradação ambiental. Em geral, as licenças ambientais são de três espécies: a) licença prévia: concedida após a aprovação do projeto, atestando a sua viabilidade ambiental e requisitos básicos para as próximas fases de implementação; empreendimento; b) licença de instalação: autoriza a instalação do acordo com o projeto aprovado. c) licença de operação: permite o início das atividades de No caso sub judice, tem-se que a atividade desenvolvida pelo réu necessita dessas 03 (três) licenças ambientais, nos termos da Resolução CONAMA n.º 273, de 29 de novembro de 2000: Art. 1.º A localização, construção, instalação, modificação, ampliação e operação de postos revendedores, postos de abastecimento, instalações de sistemas retalhistas e postos flutuantes de combustíveis dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental competente, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis. 1.º Todos os projetos de construção, modificação e ampliação dos empreendimentos previstos neste artigo deverão, obrigatoriamente, ser realizados, segundo normas técnicas expedidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas-ABNT e, por diretrizes estabelecidas nesta Resolução ou pelo órgão ambiental competente. [...] Art. 4.º O órgão ambiental competente exigirá as seguintes licenças ambientais: Fone/Fax: (64) caldas@mp.go.gov.br - Página 5 de 10

6 I - Licença Prévia-LP: concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação; II - Licença de Instalação-LI: autoriza a instalação do empreendimento com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo medidas de controle ambiental e demais condicionantes da qual constituem motivo determinante; III - Licença de Operação-LO: autoriza a operação da atividade, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação. 1.º As licenças Prévia e de Instalação poderão ser expedidas concomitantemente, a critério do órgão ambiental competente. 2.º Os estabelecimentos definidos no art. 2o que estiverem em operação na data de publicação desta Resolução, ficam também obrigados à obtenção da licença de operação. Da leitura dos dispositivos da mencionada Resolução, concluise que o empreendimento apenas pode iniciar as suas atividades após a concessão da licença. Ou seja, a licença ambiental é condição prévia para o exercício das atividades econômicas poluidoras. A propósito, vale colacionar a lição de ÉDIS MILARÉ: Como ação típica e indelegável do Poder Executivo, o licenciamento constitui importante instrumento de gestão do ambiente, na medida em que, por meio dele, a Administração Pública busca exercer o necessário controle sobre as atividades humanas que interferem nas condições ambientais, de forma a compatibilizar o desenvolvimento econômico com a preservação do equilíbrio ecológico. Isto é, como prática do poder de polícia administrativa, não deve ser considerado como obstáculo teimoso ao desenvolvimento, porque este também é um ditame natural e anterior a qualquer legislação. (MILARÉ, Édis. Direito do Ambiente, São Paulo: Ed. RT, 2007, 5,ª edição, p. 406) Registre-se, por oportuno, que o próprio Município de Rio Quente reconheceu que não possui as licenças ambientais e que os combustíveis estão em local impróprio e inadequado, colocando em risco vida de funcionários e terceiros que transitam pelo local em questão (sic). Fone/Fax: (64) caldas@mp.go.gov.br - Página 6 de 10

7 Se não bastassem o laudo de vistoria do Corpo de Bombeiros e o reconhecimento da situação pelo Município de Rio Quente, há ainda as fotografias apresentadas pelo representante que demonstram a situação precária, amadora e perigosa de funcionamento do posto de abastecimento do Município de Rio Quente, necessitando de uma medida enérgica de interdição, para não colocar em risco a vida dos cidadãos. III) DA MEDIDA CAUTELAR. Com esteio nos argumentos acima expendidos, insta proibir-se, em caráter cautelar, a continuidade do funcionamento posto de abastecimento da Secretaria de Transportes de Rio Quente, pois caso a mesma continue exercendo suas atividades de modo ilegal, danos irreparáveis poderão advir à coletividade. Estabelece o art. 12 da Lei da Ação Civil Pública (Lei Federal n.º 7.347/85) que: poderá o juiz conceder mandado liminar, com ou sem justificação prévia, em decisão sujeita a agravo. A fumaça do bom direito, como requisito acautelatório, resta demonstrada pela ausência da licença ambiental simplificada, o laudo do Corpo de Bombeiros e as diversas fotografias. Por seu turno, o perigo da demora vem estampado pelos iminentes danos que vêm sofrendo os moradores locais, ante o perigo da ocorrência de algum acidente, por se tratar de empreendimento não licenciado e, portanto, inapto a funcionar e produzir panelas, que envolve produtos inflamáveis. regularizar o posto de abastecimento, mas quedou-se inerte. Além do mais, o réu teve o prazo de 30 (trinta) dias para Portanto, é preciso ter-se em mente que estamos em sede de proteção de interesses difusos e coletivos. Assim sendo, o que interessa é o respeito ao cidadão, que cumpre religiosamente seus compromissos sociais e paga seus impostos, e pretende ver a ordem legal respeitada. Não se pode impor à sociedade a obrigação de suportar transgressões a seus direitos, não havendo como se admitir que um estabelecimento totalmente irregular perdure com seu constante menosprezo aos cidadãos e aos órgãos Fone/Fax: (64) caldas@mp.go.gov.br - Página 7 de 10

8 públicos, e que permaneça fingindo que os princípios que regem toda a sociedade não lhe são aplicáveis. Cabe ressaltar que o Ministério Público jamais será contrário ao exercício de atividades de posto de abastecimento, desde que se respeitem os cânones jurídicos, pois quando as limitações legais são extrapoladas, quando o princípio basilar da legalidade é desrespeitado, não resta alternativa senão buscar o reequilíbrio social por meios judiciais. Dessa forma, não se pode permitir o funcionamento de quaisquer estabelecimentos que impliquem em agressões ao meio ambiente e aos direitos coletivos. Necessária, portanto, diante da aparência do bom direito e do periculum in mora, que seja concedida medida cautelar inaudita altera pars, para o fim de determinar a interdição do posto de abastecimento, enquanto não obtida a licença ambiental competente. A respeito do tema, confiram-se os seguintes julgados: TJSC: ADMINISTRATIVO E AMBIENTAL - COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES - AUSÊNCIA DE LICENÇA AMBIENTAL PRÉVIA DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO- INTERDIÇÃO "A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento de órgão estadual competente, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, em caráter supletivo, sem prejuízo de outras licenças exigíveis" (Lei n /1981, art. 10). ( Apelação Cível n.º SC , Relator: Luiz Cézar Medeiros, data de Julgamento: 17/06/2011, Terceira Câmara de Direito Público) Importante notar que a redação do art. 2.º da Lei Federal n.º 8437/1992, não impede a concessão de liminar em face de ente público, quando manifesta a ilegalidade e a urgência reclamar, como é o caso dos autos, conforme pacífica jurisprudência do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. AUSÊNCIA DE PRÉVIA OITIVA DO ENTE PÚBLICO. LIMINAR CONCEDIDA PARA SUSPENDER LICITAÇÃO PARA ESCOLHA DE EMPRESA RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO Fone/Fax: (64) caldas@mp.go.gov.br - Página 8 de 10

9 DO CONCURSO PÚBLICO E PARA PROIBIR A PRORROGAÇÃO DOS CONTRATOS TEMPORÁRIOS/EXCEPCIONAIS VIGENTES. 1. Consoante a jurisprudência, pode o Magistrado, diante do caso concreto, desde que entenda presentes os requisitos legais (fumus boni juris e periculum in mora), e verificando tratar-se o caso de extrema urgência, deferir liminar em ação civil pública independentemente da oitiva do Poder Público; [...] (Agravo n.º /180, 3.ª Câmara Cível, Rel. Floriano Gomes, j ) [...] II - Não há se falar em violação ao disposto no artigo 2º da lei n /92, quando a concessão da medida liminar mostrar-se extremamente premente. Ademais, a vedação ao deferimento da tutela liminar contra a fazenda pública sem a oitiva do seu representante legal não é mais absoluta, mormente quando se tratar de situações excepcionais que reclamem urgência. [...]. (Agravo n.º /180, 4.ª Câmara Cível, Rel. Carlos Escher, j ) III) DO PEDIDO. requer: Ante o exposto, o Ministério Público do Estado de Goiás a) requer, cautelarmente, e sem a oitiva da parte contrária, a imediata INTERDIÇÃO do posto de abastecimento localizado na Secretaria Municipal de Transportes de Rio Quente, ante sua ausência de licença ambiental, bem como providenciar a estocagem do combustível em local seguro e adequado, sob pena de aplicação de multa diária de R$ (cinquenta mil reais), sem prejuízo da responsabilização do Prefeito Municipal por crime de desobediência (art. 330 do Código Penal); b) a citação do réu MUNICÍPIO DE RIO QUENTE, na pessoa de seu representante legal, no endereço acima descrito, para querendo apresente contestação no prazo legal, sob pena de ser considerado revel, concedendo-se, ademais, os beneplácitos do art. 172, 2.º do Código de Processo Civil; c) seja confirmada a medida cautelar, condenando-se ao réu à obrigação de não fazer, consistente na proibição de funcionamento de suas atividades, enquanto não obtida a licença ambiental, sob pena de imposição de multa diária no valor de R$ ,00 (cinquenta mil reais); Fone/Fax: (64) caldas@mp.go.gov.br - Página 9 de 10

10 d) a intimação pessoal do representante do Ministério Público, mediante entrega e vista dos autos na 1.ª Promotoria de Justiça de Caldas Novas, dado o disposto no art. 236, 2.º, do Código de Processo Civil. Requer provar o alegado por todos os meios de provas admissíveis em direito, em especial por novos documentos obtidos no curso da ação, pleiteando, desde já, a juntada do inquérito civil público n.º 005/2012, instaurado na 1.ª Promotoria de Justiça de Caldas Novas. reais). Atribui-se à causa, o valor de R$ ,00 (quarenta mil Termos em que, P. e aguarda deferimento. Caldas Novas, 08 de março de RAFAEL MACHADO DE OLIVEIRA - PROMOTOR DE JUSTIÇA - Fone/Fax: (64) caldas@mp.go.gov.br - Página 10 de 10

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