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1 COSETTE CASTRO Doutora em Comunicação pela Universidad Autónoma de Barcelona Espanha. Consultora da CEPAL/UNESCO. Autora dos livros: Mídias Digitais, convergência tecnológica e inclusão social, em parceria com André Barbosa Filho e Takashi Tome (Paulinas, 2005), Por que os reality shows seduzem as audiências? (Paulus, 2006) e em fase final de edição: Cartografia audiovisual brasileira um estudo sobre TV e cinema. cosettecastro@hotmail.com 49

2 Resumo Este trabalho está inserido nas discussões da Economia Política da Comunicação e reflete sobre a implantação da TV digital no Brasil. Além de analisar as modificações econômicas, sociais e culturais que a nova tecnologia digital poderá acarretar, analisa o nascimento de uma indústria de conteúdos digitais que deverá modificar a relação do público com a TV e criar novos ofícios e demandas acadêmicas. Finalmente, o artigo apresenta um rápido panorama da TV digital na América Latina, na América do Norte e na Europa. Palavras-chave: TV digital Novas tecnologias da informação e da comunicação Economia política da comunicação Indústria de conteúdos Economia digital. Abstract This article is part of the discussion about the Political Economy of Communication and deals with the implementation of digital TV in Brazil. Besides analyzing the economic, social, and cultural changes that the new digital technology may bring about, the article analyzes the birth of the digital contents industry, which will transform the audiences relationship with television and create new jobs and academic demands. Finally, it presents a brief panorama of digital television in Latin America, North America, and Europe. Keywords: Digital television New information and communication technologies Political Economy of Communication Industry of contents Digital economy. Resumen Este trabajo está incluido en las discusiones de la Economía Política y hace reflexión sobre la implantación de la TV digital en Brasil. Además de analizar los cambios económicos, sociales e culturales que la nueva tecnología digital podrá traer, analiza el nacimiento de una industria de contenidos digitales que deberá transformar la relación del público con la televisión y crear nuevos oficios y demandas académicas. Finalmente, el artículo presenta una rápida idea de la situación de la TV digital en Latinoamérica, en Norteamérica y en Europa. Palabras-clave: TV digital Nuevas tecnologías de información y comunicación Economía política de la comunicación Industria de contenidos Economía digital.

3 Introdução Uma rápida (e necessária) reflexão teórica Como já comentei anteriormente 1, a televisão é o meio de comunicação que apresenta o paradigma mais nítido dentro do ajuste digital que está se concretizando em nosso tempo. As razões para tal afirmação residem nos fatos concernentes à sua grande penetração nas residências brasileiras (mais de 90%), nos volumes de investimentos ligados à produção de conteúdos, na cadeia de serviços e empregos diretos e indiretos oferecidos pelo setor audiovisual e, conseqüentemente, nas receitas advindas de suas operações, sejam elas no campo analógico ou no âmbito digital, como acontecerá a partir de dezembro de É preciso incluir também as perspectivas futuras de desenvolvimento criativo, incluindo aí os produtos convergentes que possibilitam o cruzamento das mídias (ou cross media, como chamam os pesquisadores britânicos) e o desenvolvimento de uma indústria de produção de conteúdos que se insere dentro do cenário globalizado que começou a se desenvolver no final da década de 1990 com o avanço tecnológico. Antes de tocar diretamente no tema TV digital, é preciso refletir sobre o que significa, teoricamente, essa nova tecnologia para o campo da comunicação e o que ela deverá representar na práxis, no cotidiano dos cidadãos. É possível, por exemplo, pensarmos na integração das diferentes mídias, incluindo aí os celulares? É possível pensarmos na multiplicação da oferta, dos conteúdos e serviços on demand; nos novos usos comerciais e formas publicitárias não-lineares a partir dos conceitos de indústria cultural? 1 BARBOSA F; CASTRO,

4 É possível afirmar, por exemplo, que o Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD) pode ser encaixado nas teorias que conhecemos até então? Acredito que não. Acredito que o conceito de indústria cultural já não dá conta das novas tecnologias digitais, como é o caso da TV, bem como não oferece suficientes parâmetros de análise para os processos de interatividade, convergência tecnológica e inclusão social que a nova tecnologia possibilita. Vale a pena voltar no tempo e recordar que foram os teóricos da Escola de Frankfurt que adotaram o termo indústrias culturais. O termo indústrias foi utilizado pelos pensadores alemães Theodor Adorno e Max Horkheimer a partir da análise da importância dos meios de comunicação e da cultura nas sociedades contemporâneas. Os autores referiam-se à produção de cultura em massa e ao uso econômico desses bens culturais em uma sociedade capitalista, bem como seu destino nessa mesma sociedade. Adorno, por exemplo, não considerava o cinema, o rádio ou a televisão expressões da cultura, mas sim produtos da indústria cultural oferecidos às massas, ao grande público, para aumentar o consumo desses produtos e incentivar a não reflexão sobre os conteúdos propostos, utilizados para manipular as pessoas. A indústria cultural inclui aquelas indústrias que combinam a criação, a produção e a comercialização de conteúdos que são imateriais e culturais por sua natureza, isto é, produzem bens simbólicos e de valor. Esses produtos incluem revistas e jornais, produtos audiovisuais, fonográficos, cinematográficos e publicidade. Mas, depois de 80 anos da criação da Escola de Frankfurt (Alemanha, 1923) e sua teoria crítica, e após as modificações econômicas, políticas, culturais e tecnológicas que a sociedade vem sofrendo, é possível reafirmar que esses conceitos não conseguem explicar as modificações ocorridas nas diferentes áreas científicas ou comportamentais, nem dão conta das transformações no tempo e espaço que estão mudando radicalmente a forma de as pessoas perceberem e estarem no mundo. Isso ocorre porque, no momento histórico, político, econômico, social e cultural em que o conceito foi elaborado, o mundo era totalmente diferente e a cultura tecnológica apenas começava a dar

5 seus primeiros passos. Nos anos 20 (e nos seguintes) do século XX não havia esse tipo de tecnologia, e nem sequer eram sonhadas fora da literatura as amplas possibilidades de interatividade, deslocamento, inclusão e conexão em tempo real que as tecnologias da informação e da comunicação (TICs) permitem. A partir do ponto de vista teórico das indústrias culturais, não é possível compreender o novo sujeito social que com a inclusão digital tem a possibilidade de ter em suas mãos diferentes formas de comunicação e interação on-line com os meios de comunicação, com os amigos e mesmo com pessoas que não conhece, em qualquer lugar do mundo. Como se não bastasse, é preciso recordar o fato de que os autores do conceito de indústrias culturais não viveram em uma época em que poderiam imaginar a possibilidade real de os sujeitos deixarem de ser meros receptores dos conteúdos televisivos para terem a oportunidade de construir e reconstruir as informações e conteúdos que recebem, bem como terem a chance de torná-los públicos mundialmente, seja por meio do computador e da internet ou a partir da implantação da TVD pelo uso da TV que temos em casa conectada à internet. É verdade que a segunda geração dos pensadores da teoria crítica, sendo Habermas o teórico mais conhecido, desenvolveu a idéia da existência de uma esfera pública que permitia às pessoas relacionarem-se de forma diferenciada com os meios de comunicação. Mas tampouco o teórico alemão teve a possibilidade de viver esses novos tempos que se bem desenvolvidos em forma de políticas públicas voltadas para a sociedade da informação e da comunicação poderão colaborar para: 1. o surgimento de novas vagas no mercado de trabalho; 2. o surgimento de novos ofícios e fazeres televisivos; 3. o surgimento de novas (e mais amplas) propostas em termos de cursos de comunicação, pensados a partir da proposta da transdisciplinaridade 2 e do diálogo entre as diferentes ciências (como a engenharia, a informática, a educação, a economia etc.); 2 Sobre o tema ver Carta da transdisciplinaridade e a obra de Edgar Morin. 53

6 4. o surgimento de novos (e mais) conteúdos televisivos, bem como de novas linguagens que contemplam a convergência dos meios; 5. a inclusão dos diferentes grupos sociais, pelo acesso universal à TVD, principalmente se for levado em consideração que a proposta do SBTVD é aproveitar o parque analógico de TV já existente no País e que está presente em mais de 90% das residências para implantar a TV digital 3. No outro lado da moeda está o fato de que, mesmo utilizando novas tecnologias de comunicação e informação e que elas possibilitem a entrada no mercado de um grande grupo de produtores de conteúdo independentes (seja para TVs, celulares, computadores ou rádios digitais em conjunto ou de forma separada), o cenário existente hoje no mundo, e no Brasil em particular, é de que as grandes empresas e grupos de comunicação e/ou telecomunicações são os mais interessados em ampliar seus mercados para a produção de conteúdos. Além de serem os mais interessados, são os mais organizados economicamente para desenvolver uma indústria de conteúdos tanto no Brasil como na América Latina. Essa produção de conteúdos é a consolidação de uma nova indústria, totalmente digitalizada, que envolve transformações desde a parte técnica, de equipamentos, de linguagem e de comportamento. Essa nova indústria vem sendo chamada, em vários países, de indústria de conteúdos. Uma indústria que, a exemplo do modelo de TV analógico agregará valores e estimulará novos comportamentos. Ela nasce no bojo da economia digital 4, que contempla também os produtos audiovisuais digitais. A implantação da TV digital no Brasil, a partir de dezembro de 2007, compreende novos valores de negócios e um novo mercado que ainda está por ser descortinado. O que já se sabe 3 Em um primeiro momento, os brasileiros deverão comprar uma caixa conversora similar à utilizada nas TVs por assinatura, para converter a TV analógica para o sistema digital. 4 A economia digital abrange os setores da economia que se baseiam nas tecnologias digitais, como as telecomunicações, a tecnologia da informação, de bens eletrônicos e serviços audiovisuais.

7 é que a indústria televisiva, em termos de parque tecnológico, deverá movimentar negócios na ordem dos 20 milhões de dólares nos próximos dez anos, segundo estimativas do governo federal 5. Mas vale ressaltar que não está incluído nestes cálculos o desenvolvimento de uma indústria de conteúdos digital que tem todas as oportunidades de se tornar mais forte que a exportação de conteúdos culturais leia-se telenovelas e séries do modelo analógico. A escolha de um sistema híbrido nipo-brasileiro No contexto brasileiro, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento do padrão híbrido de TV digital que mistura tecnologia brasileira e japonesa 6 estão incluídos os aspectos básicos de implantação e que permitem a viabilidade econômica de suas ações estruturantes. São atividades de negócios que passam pela escolha de produtos e aplicativos que vêm sendo desenvolvidos por uma (ainda incipiente) indústria de conteúdos nacional que pretende servir de referência para a implementação da TV digital em outros países latino-americanos. A escolha de um sistema de TV digital híbrido nipo-brasileiro não ocorreu por acaso. Ela é fruto da definição de políticas públicas que garantiram o nascimento de um ecossistema de microeletrônica e o intercâmbio de estudos e tecnologias nacionais realizados nos centros de desenvolvimento e pesquisa. Ao utilizar tecnologia brasileira, como por exemplo o sistema Ginga, e incorporar tecnologias que o País ainda não possuía por meio do International System for Digital Television Terrestrial (ISDB-T), evitou-se a importação tecnológica pura e simples, sem transferência de saberes e conhecimentos externos. Ao contrário, desde 2003, o governo federal apostou nas universidades e centros tecnológicos brasileiros 7 para desenvolver 5 Estimado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). 6 Em julho de 2006, por meio do Decreto 5.820, o governo aprovou a implantação da TV digital no Brasil utilizando um sistema híbrido que mistura as tecnologias japonesa e brasileira. 7 Cento e quatro universidades participaram do projeto do SBTVD desenvolvendo pesquisas em parceria ou em consórcio com outras instituições. Isso 55

8 tecnologia própria para o SBTVD. E, a partir de 2007, a nova fase do SBTVD exige a preparação para a produção de conteúdos digitais, seja na área da educação, de serviços ou de entretenimento, voltados para a TV digital pública e privada. A adoção de um sistema híbrido para o SBTVD também permitiu a redução de custos dos produtos finais de transmissão e recepção com a diminuição do uso de componentes de fabricação estrangeira e com os acordos royaltie free sobre os direitos de propriedade de patentes. Além disso, o acordo com o Japão incluiu a obrigatoriedade de que os componentes desenvolvidos no País sejam utilizados tanto no Brasil como inserido no padrão ISBD-T como solução homologada. Por outro lado, o governo federal definiu políticas de apoio econômico e técnico para a construção de plantas industriais que permitam a fabricação de receptores, transmissores e componentes digitais microprocessadores e semicondutores como suprimento para a implementação do sistema. E, finalmente, o projeto de implantação da TV digital no Brasil prevê o aproveitamento do parque de televisores analógicos coloridos instalados 8 e a oferta de caixas de conversão acessível às classes C, D e E que contenham, embarcados, aplicativos digitais residentes mínimos, como a guia de compras, entre outros serviços. A TV digital vai muito além de seus numerosos e diversos canais; vai muito além da interatividade, da possibilidade de acesso à Internet por meio da TV analógica 9 que temos em casa ou ainda da possibilidade de enviar mensagens a celulares a partir do ocorreu por meio de uma metodologia que consagrou a inter-regionalidade. Além disso, permitiu que o acervo de conhecimento adquirido e desenvolvido durante este processo fosse disseminado de forma homogênea, a todos os pontos da nação, em detrimento de uma concentração desequilibrada, situada em algumas poucas regiões mais desenvolvidas, como ocorria em épocas anteriores. 8 Esse aproveitamento deverá ocorrer durante dez anos. 9 Em um primeiro momento, a TV digital chegará aos brasileiros a partir da utilização da TV analógica que possuem em casa. Para ter acesso à TV digital, nessa fase, será preciso comprar uma caixa conversora similar à que os assinantes de TV a cabo ou satélite possuem em casa.

9 televisor. Há uma nova geração de decodificadores com disco rígido, conexões em rede de alta velocidade e programas para detecção inteligente de perfis de consumo que deverão abrir um mundo novo para o mercado publicitário. Assim como uma sucessão de outras aplicações capazes de colocar à disposição da população serviços de utilidade pública como banco eletrônico, comércio eletrônico, educação a distância, e-saúde e governo eletrônico que vão exigir profundas modificações no processo produtivo audiovisual, tanto no aspecto criativo quanto na formação e capacitação de recursos humanos. Ao avançar em sua proposta de atendimento massivo, a TV digital acoplou a plataforma Web por meio do Internet Protocol Television, mais conhecido como IPTV, permitindo o uso da internet pela TV. Isso significa mudar do conceito já conhecido de aparelho receptor de TV para o conceito de terminal integrado, convergente, que, como o próprio nome diz, integra usos e funções procedentes de outros meios. Ou pelo menos integra as possibilidades de comunicação presentes em outros meios como telefonia celular e fixa, comunicação por Internet Protocol, conhecido como IP, sistemas WI- FI e WI-MAX e redes para conexão de terminais sem fio, fixos e móveis, pela TV. Trata-se de uma forma de utilização da TV digital de forma democrática, já que seria difícil para a maior parte dos brasileiros ter acesso à TV digital se ela fosse, como pretendiam alguns, feita a partir do computador/internet e não a partir do aparelho de TV analógica. Isso porque enquanto o parque de televisores analógicos está presente em mais de 90% dos lares brasileiros, o número de cidadãos com computadores em casa não chega a 20%. Em outras palavras, no caso brasileiro onde existe uma significativa população de baixa renda isso vai significar a universalização da TV digital a partir do aparelho de TV analógico que a maior parte dos brasileiros possui em casa. Eles serão adaptados a equipamentos remotos com novos conceitos de usabilidade para que possam substituir os teclados convencionais de computador. Aliás, os controles remotos para uso da TVD deverão chegar ao mercado totalmente modificados, já que terão de dar conta de atender a novas demandas, como o uso da internet a partir da televisão. 57

10 Diante deste cenário de múltipla oferta ainda repleto de incertezas tecnológicas, as plataformas digitais oferecem a oportunidade da revisão da legislação em vigor para a área de comunicação e telecomunicações, desde que o tema seja pensado a partir do ponto de vista da convergência dos meios e da comunicação eletrônica. Também requer a formação de novos profissionais preparados para pensar produtos para as diferentes áreas da TVD, como educação, serviços e entretenimento, reestruturação e adequação do mercado de produção de conteúdos e, por fim, a mudança radical das condutas e relações sociais entre os indivíduos. Recordando a nova ordem tecnológica A análise das possibilidades da TV digital no Brasil inserese nas propostas desenvolvidas por Barbosa Filho e Castro desde 2005 sobre o surgimento de uma nova ordem tecnológica. Na década de 1970, o termo era utilizado na busca de igualdade de direitos, estando voltado para os interesses das populações. Isso ocorreu quando foi utilizado para reivindicar a comunicação como um direito humano, acessível a todas as pessoas, principalmente nos países em desenvolvimento por meio do trabalho realizado na época pela Unesco 10. Incorporada ao momento em que vivemos, nesta primeira década do século XXI, a nova ordem tecnológica, mais do que uma visão simplista de que seria uma apologia às tecnologias e à convergência digital, propõe o reconhecimento das debilidades como o risco de ampliar a brecha digital e fortalezas como a possibilidade de apropriação universal do conhecimento dessas mesmas tecnologias, particularmente a TVD. Mas, principalmente, reconhece que o mundo, desde o aparecimento da rede mundial dos computadores, no final do século XX, vem sofrendo uma ampla e rápida transformação na área da economia, da política, da cultura e das relações sociais. Com tais transformações a caminho, os atores sociais precisam ter possibilidade de apropriar-se dessas tecnologias por meio de projetos de inclusão digital, de geração de 10 Sobre o tema, ver as discussões sobre a Nova Ordem da Informação e da Comunicação (Nomic) nas décadas de 1970/80.

11 conhecimento, emprego e, por que não, também de tecnologia, como no caso do Sistema Brasileiro de TV Digital. A convergência diz respeito a uma mudança tecnológica profunda que deverá transformar a relação do modelo de negócios no campo da comunicação, como comentamos no começo deste artigo. Trata-se de uma convergência também na produção e oferta de conteúdos digitais, na criação de novos formatos audiovisuais, em novas formas de pensar a comunicação, incluindo-se aí a publicidade. Abordar a convergência tecnológica significa, por exemplo, pensar o uso comum da TV, rádio, computador, cinema e celular, assim como a possibilidade de passar arquivos de imagem, texto ou áudio de um aparelho digital para outro, ou ainda de construir sozinho ou coletivamente novos conteúdos (Castro, 2005; Barbosa Filho; Castro, 2005, 2006). Wilson Dizard (2000), autor estadunidense, afirma que as mudanças no campo da mídia vêm acontecendo em três níveis: técnico, político e econômico. Acredito ser necessária a inclusão de outros dois níveis: o cultural e o comportamental. Os atores sociais que têm acesso a esses aparatos digitais, por exemplo, podem ser considerados cidadãos do mundo, pois se mantêm conectados com o mundo praticamente 24 horas por dia. Além das fotos, dos vídeos, das músicas e dos programas que baixam da internet por meio dos aparelhos celulares de última geração, eles enviam arquivos de imagem, texto ou música para seus amigos, comunidades ou, simplesmente, anexam em seu blog ou fotoblog, dando visibilidade e compartilhando imagens e sons de seu cotidiano e história pessoal. Também podem enviar esses arquivos para alguém em especial, ou simplesmente disponibilizá-los na web. Outra possibilidade é a de que os arquivos sejam recebidos por todos aqueles que, simultaneamente, sintonizem a mesma freqüência de transmissão radiodifundida que, porventura, seja utilizada para o envio da mensagem. Pensar na convergência das mídias requer algo mais que uma mudança de postura de todos aqueles que como eu foram criados em ambiente analógico. Requer um novo aprendizado e uma lógica de raciocínio que pode ser facilmente encontrada entre as novas gerações. Essa reflexão é necessária porque 59

12 a geração que está na casa dos 40 (ou próxima a ela) que em geral ocupa cargos de chefia, gerenciamento, comando, pesquisa ou salas de aula começou a usar computadores há quinze anos e a internet há (pelo menos) doze. Isso significa que, enquanto as gerações entre 30 e 40 anos em diante aprenderam a desenvolver suas habilidades em tecnologia analógica, prestando atenção em uma coisa de cada vez, as gerações que hoje se encontram entre os 10 e 20 anos nasceram sob o signo das tecnologias digitais. E isso representa uma forma de pensar e estar no mundo radicalmente diferente das demais gerações. São essas jovens gerações que poderão ser estimuladas a gerar conteúdos para diferentes mídias, assim como desenvolver novas linguagens para TVs públicas e privadas digitais. Nesse sentido, as mídias digitais em especial a TVD e a convergência tecnológica têm uma função social importante no acesso e apropriação das tecnologias de informação e comunicação pelos brasileiros. Elas podem representar fonte de renda, de valorização da identidade e da cultura local que contribuem para definir a comunicação como um direito humano. Para finalizar, a situação da TVD em outros países Gostaria de finalizar este artigo comentando rapidamente a experiência da TV digital em outros países. No âmbito latino-americano, apenas Brasil e México definiram o modelo de TVD a ser implantado. Enquanto o Brasil elegeu um sistema híbrido nipo-brasileiro que contempla aplicativos nacionais, valoriza as pesquisas desenvolvidas nos centros de referência de todo o País, propõe o acesso universal e a inclusão social, o sistema mexicano seguiu o padrão norte-americano (ATSC 11 ), utilizando TV de alta definição e descartando o uso da interatividade. Os dois países apenas começam o processo de implantação que deverá ter seus desdobramentos a partir de Com relação aos demais países da América Latina, Chile, Peru, Uruguai e Argentina encontram-se em fase avançada de estudos sobre o modelo a ser escolhido: estadunidense, europeu, japonês, chinês ou nipo-brasileiro. Para o governo brasileiro seria interessante que um ou mais países escolhessem o modelo híbri- 11 Advanced Television Systems Committee.

13 do, pois facilitaria o ganho de escala para produção de caixas conversoras, aplicativos e, mais tarde, para produção do aparelho de TVD, barateando seu custo. Por outro lado, a importância do desenvolvimento de uma indústria de conteúdos voltada para mídias digitais na região já chamou a atenção da Unesco, que vem desenvolvendo estudos sobre potencialidades de mercado voltadas para indústrias de conteúdo em diferentes países. Tanto Brasil como Argentina têm mostrado interesse e já começaram a desenvolver políticas públicas para incentivar as indústrias de conteúdos. Mas é preciso reconhecer que a Argentina leva ligeira vantagem na produção e futura exportação de conteúdos voltados para a TV digital por causa do uso do espanhol, idioma que praticamente domina o continente. Com relação ao modelo estadunidense 12, adotado também no Canadá, ele foi implantado em 1998 nos EUA, mas a falta de interatividade, o preço e a falta de vantagens com relação à TV por assinatura não animou os habitantes daquele país a adotarem a nova tecnologia. Em quase 10 anos de uso, apenas 32% da população adotou o ATSC, que vem sofrendo reformulações para melhorar a oferta de serviços. A Europa, continente que utiliza o DVB, está na ponta das pesquisas sobre produção de conteúdos para TV digital, celulares, internet e sobre convergência dos meios (cross media). Mas, apesar de os ingleses serem referência no desenvolvimento de projetos de conteúdos e aplicativos para a TV digital, o novo equipamento ainda não chegou a 40% dos lares naquele país, onde a implantação da TVD começou no ano Isso ocorre principalmente pelo fator preço, uma reclamação que também se repete em outros países europeus que adotaram o DVB. O único país que conseguiu alcançar a casa dos 50% de uso da TV digital é a Itália, porque o governo decidiu subsidiar os equipamentos à população 13. No continente europeu, onde o DVB está direta- 12 Diferente do modelo híbrido brasileiro, o ATSC não permite conversão para outros sistemas, nem o uso do padrão standard, mais barato. 13 O caso italiano mereceria considerações à parte, porque o aparelho subsidiado não oferecia as condições tecnológicas já disponíveis no mercado e precisou ser retirado dele. 61

14 mente relacionado às empresas de telecomunicações, as pesquisas sobre convergência dos meios e produção de conteúdo para celulares e TVD vem se desenvolvendo rapidamente. Dessas experiências, há um tema recorrente a todas: a questão econômica mostra o aspecto frágil para a adoção da TVD mesmo em países desenvolvidos, pois as populações mostramse reticentes em adquirir um sistema digital caro cujas possibilidades não conhecem de todo. No caso brasileiro, a experiência externa deve servir de alerta: para que torne possível o acesso universal e colabore para a inclusão social, o decodificador (ou caixa conversora) deverá ter um preço acessível e convidativo para as diferentes classes sociais que convivem no País.

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