Nomes e instituições dos autores Ernesto Friedrich de Lima Amaral Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). amaral@fafich.ufmg.br.

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1 XV Congresso Brasileiro de Sociologia 26 a 29 de julho de 2011, Curitiba (PR) Grupo de Trabalho: Novas configurações do trabalho nos espaços urbano e rural Título do Trabalho: A política de seguro desemprego no contexto do mercado de trabalho brasileiro Nomes e instituições dos autores Ernesto Friedrich de Lima Amaral Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). amaral@fafich.ufmg.br. Aline Nogueira Menezes Mourão Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). alinenmmourao@gmail.com. Mariana Eugenio Almeida Fundação João Pinheiro (FJP). mariana.almeida88@gmail.com. Crédito de apoio Este trabalho somente foi possível de ser realizado e apresentado neste evento devido ao financiamento que recebemos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) na modalidade de apoio para Participação Individual em Congressos no País ou no Exterior.

2 1 A política de seguro desemprego no contexto do mercado de trabalho brasileiro 1. Introdução O mercado de trabalho brasileiro tem despertado o interesse de estudiosos na área por apresentar algumas características particulares, tais como desemprego, alta rotatividade e informalidade. A análise da questão da informalidade é fundamental no estudo do mercado de trabalho brasileiro e é o objeto de estudo deste trabalho. Os altos índices de informalidade verificados no Brasil constituem um desafio não apenas para o mercado de trabalho e economia, mas também para o avanço das políticas de proteção social. Nesse contexto, o Programa de Seguro Desemprego surge no Brasil com o objetivo de prover auxílio financeiro temporário a pessoas desempregadas involuntariamente, sem justa causa. Tendo em vista a importância crescente da política de seguro desemprego no contexto de proteção social no Brasil, o presente estudo busca analisar a relação desta política com a dinâmica do mercado de trabalho. Pretende-se verificar qual o impacto da política de seguro desemprego sobre o trabalho informal. Após um período prolongado de desemprego, o efeito desta política seria limitado, na medida em que os indivíduos ficariam mais propícios a buscar um trabalho informal. Testa-se a hipótese de que a política de seguro desemprego teria um efeito negativo sobre a formalidade do trabalho. Além disto, em decorrência de peculiaridades do mercado de trabalho brasileiro, há a hipótese de que este efeito não é atenuado com aumentos de cobertura e de valor real do benefício. Com o objetivo de analisar a política de seguro desemprego no Brasil, faz-se necessário analisar o cenário no qual ela se insere. Desta forma, a seção dois traz uma discussão sobre o mercado de trabalho brasileiro, caracterizado pelo alto grau de informalidade. A seção três caracteriza o Programa de Seguro Desemprego no país. A seção quatro expõe os dados e a metodologia utilizados neste estudo. Os resultados obtidos são expostos na seção cinco. Por fim, são apresentadas algumas considerações finais, decorrentes desta análise. 2. Informalidade no mercado de trabalho brasileiro O mercado de trabalho brasileiro é marcado por um grande número de trabalhadores sem contrato formal de trabalho. Por isto, o fenômeno da informalidade tem despertado o interesse de diversos estudiosos do mercado de trabalho (FORTIN et al, 1994; NERI, 2007; RAMOS & FERREIRA, 2005; ULYSSEA, 2005; WATSON, 1985). No

3 2 Brasil, essa questão foi de certa forma minimizada pelo fato da legislação exigir que todos trabalhadores possuam carteira de trabalho assinada. Isso fez com que a definição de informalidade fosse associada à posse ou não da mesma. Na presente análise, em função da disponibilidade de dados, considera-se trabalhador informal todos aqueles que não possuem carteira de trabalho assinada. A informalidade constitui um fenômeno complexo e recorrente, fruto da interconexão de uma série de causas. A rigidez contratual e os custos provenientes da legislação trabalhista são algumas das principais razões para a ocorrência de informalidade no país (BARROS, 1993; AMADEO & CAMARGO, 1996 apud ULYSSEA, 2005). O desenho da legislação trabalhista atuaria como um agente incentivador à informalidade tanto para os empregadores, quanto para os trabalhadores. Ulyssea (2005) aponta o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), o desenho do programa de seguro desemprego e o funcionamento da Justiça do Trabalho como as principais fontes de distorção dos incentivos. Os índices de informalidade também sofrem impacto das alíquotas fiscais. Quanto maior a alíquota, menor é a base de arrecadação de impostos. Uma taxa fiscal mais elevada desestimula as empresas a contratarem trabalhadores com carteira de trabalho, já que há um aumento do custo da formalização. Isso significa dizer que o aumento de alíquotas leva a uma crescente informalização das relações das empresas com o Estado. Por sua vez, o poder público pode realizar novos aumentos das alíquotas, buscando maior arrecadação. O resultado é um círculo vicioso, pois há redução da arrecadação, o que leva a novos aumentos de alíquotas e mais informalidade. Além dos encargos trabalhistas e crescentes alíquotas previdenciárias, também são causas da informalidade: incentivos impostos pelas leis e práticas por parte do Estado e seus impactos sobre a eficiência da economia; competição entre setores formal e informal; e busca pela equidade distributiva no que diz respeito à oferta de serviços públicos e de proteção social (NERI, 2007). O aumento da informalidade possui uma série de consequências (NERI 2007), tais como: (1) inconsistências fiscais e ineficiência econômica; (2) transferências arbitrárias de renda; e (3) desproteção social. A ineficiência econômica é derivada de comportamentos de empresários com o objetivo de obter privilégios no mercado pela manipulação do meio social e político (rent-seeking), além da introdução de incertezas sobre a situação fiscal futura. Esses efeitos podem estar associados ao processo inflacionário vivido pelo Brasil na década de A segunda consequência da informalidade é a geração de transferências arbitrárias de renda, que não são realizadas por decisões conscientes da

4 3 sociedade ou do Estado. Este é o caso de efeitos redistributivos entre as gerações, observado em regimes previdenciários de repartição simples, em que há uma crescente informalização das relações trabalhistas e aumento dos benefícios previdenciários (decorrente do envelhecimento populacional). Finalmente, a não contribuição previdenciária contribui para a formação de um grupo social desprotegido de riscos ligados à saúde, maternidade e envelhecimento. Uma alternativa é a busca de proteção social por conta própria, por meio de poupança prévia e/ou contratação privada de seguros. Devido aos custos, essas alternativas não são acessíveis à população mais pobre. Com a crise econômica da década de 1980, houve uma desestruturação do mercado de trabalho brasileiro. Por um lado, ocorreu um aumento do desemprego e do trabalho por conta própria e sem carteira de trabalho assinada, o que deixou uma parcela expressiva da população sem proteção social. Por outro lado, prevaleceram políticas econômicas de cunho liberalizante, que resultaram na flexibilização das relações de trabalho e na proliferação de formas de contratação precárias, o que fragilizou o sistema público de seguridade (LÚCIO, 2007). Em 1981, 28% da população ocupada não possuía carteira de trabalho assinada, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar de ter sofrido uma pequena elevação nos anos seguintes, o grau de informalidade permaneceu estável ao longo desse período. A partir de 1990, observou-se uma elevação significativa no grau de informalidade do mercado de trabalho brasileiro. Isso foi consequência do aumento do número de trabalhadores por conta própria e daqueles sem carteira de trabalho assinada. O aumento da informalidade evidencia um problema estrutural do mercado de trabalho no país e não um aspecto cíclico (ULYSSEA, 2005; RAMOS, 2002). No período de 2000 a 2009, observou-se uma queda contínua dos índices de informalidade no Brasil, acompanhada de um significativo crescimento econômico. O índice de informalidade 1 passou de 55,1% em 2001 para 48,7% em 2009 (IPEADATA, 2011). Mello & Santos (2009) sugerem que essa queda da informalidade estaria relacionada não apenas com a mudança na composição da mão de obra ocupada, mas principalmente com a melhoria na distribuição educacional. Em relação ao perfil dos trabalhadores informais, os assalariados informais apresentam, em média, menor escolaridade do que os assalariados formais (ULYSSEA, 2005). A taxa de rotatividade no emprego assalariado informal é três ou quatro vezes 1 O conceito de grau de informalidade utilizado corresponde ao resultado da seguinte divisão: (empregados sem carteira + trabalhadores por conta própria) / (trabalhadores protegidos + empregados sem carteira + trabalhadores por conta própria) (IPEADATA, 2011).

5 4 maior do que no setor formal nas seis principais regiões metropolitanas brasileiras (AMADEO et al, 2000 apud ULYSSEA, 2005). Tais resultados sugerem que o setor informal pode ser um gerador de postos de trabalho de baixa qualidade, sendo um ambiente propício à fraude e ao desrespeito dos direitos sociais fundamentais. Verificamse ainda evidências de uma relação negativa entre a renda familiar per capita e a ocorrência de informalidade (NERI, 2002 apud ULYSSEA, 2005). A análise acerca da informalidade no Brasil é extremamente importante no contexto das políticas sociais. Há uma preocupação do Estado em desenvolver políticas de proteção social que visam, entre outras coisas, proteger o cidadão em momentos de vulnerabilidade e ausência de renda. Ainda que o sistema de proteção social tenha passado por diversas mudanças e ampliado seu alcance, o fenômeno da informalidade do trabalho ainda constitui um desafio à economia do país. Nesse contexto, o Programa Brasileiro de Seguro Desemprego, enquanto uma política de emprego, representa uma tentativa de amenizar a situação de desemprego com a transferência de renda. Por um lado, o programa constitui um avanço em termos de benefícios sociais. Por outro, ainda é restrito aos trabalhadores formais, o que constitui um desafio para a proteção social. É necessário então analisar o seguro desemprego, tendo em vista este contexto do mercado de trabalho brasileiro. A seção seguinte traz uma descrição desta política de seguro desemprego. 3. Política de seguro desemprego no Brasil As chamadas políticas de emprego podem ser definidas como um conjunto de medidas que visam alterar, de forma mais ou menos direta, a oferta ou demanda por trabalho. A criação de postos públicos de emprego são exemplos de políticas diretas, enquanto a formação profissional da população é um exemplo de política de emprego menos direta. Não fazem parte deste arcabouço, políticas macroeconômicas ou mudanças na legislação do mercado de trabalho, bem como modificações sobre o salário mínimo (RAMOS, 2003). Nesse contexto, o Programa Brasileiro de Seguro Desemprego pode ser considerado uma política de emprego passiva, pois visa amenizar a situação de desemprego e aumentar o bem-estar dos trabalhadores. A política de seguro desemprego pode ser considerada uma herança do desenvolvimento dos Estados de Bem Estar Social, que se consolidaram no período posterior à Segundo Guerra Mundial em países desenvolvidos. A lógica dessa política se baseia na ideia de que o desempregado não está nessa condição porque assim deseja, mas porque a economia e a sociedade são incapazes de lhe fornecer um emprego

6 5 (RAMOS, 2003). Desta forma, faz-se necessário disponibilizar benefícios monetários, que garantam estabilidade para o trabalhador entre um emprego e outro. A política de seguro desemprego foi criada em um contexto histórico de bem-estar social, no qual se buscava o pleno emprego. O desemprego era, portanto, uma condição resultante de problemas particulares ou circunstanciais. No caso brasileiro, o seguro desemprego possui limitações, já que este não foi originalmente pensado para sociedades com altos níveis de desemprego e de informalidade. Devido à particularidade do caso brasileiro, é importante integrar os diversos programas voltados à proteção do desempregado, uma vez que apenas o benefício monetário mostra-se limitado para a proteção destes indivíduos. Seria relevante que fatores como, por exemplo, a intermediação da mão de obra (recolocação) e a formação de recursos humanos (umas das ações do Sistema Nacional de Emprego) estivessem integrados ao pagamento do benefício. Isso resultaria em um mercado de trabalho mais bem estruturado, além de consequências mais eficientes da política de segurodesemprego para o beneficiado. A política de seguro desemprego também deve ser percebida em suas limitações. Não há o fornecimento direto de emprego ao beneficiado. Além disso, a política não é direcionada à grande parcela imersa no mercado informal. Sua principal função deve ser buscar distribuir, da forma mais equitativa possível, os riscos do desemprego entre os assalariados (CHAHAD, 2000). O benefício do seguro desemprego no Brasil insere-se, então, em um conjunto de políticas de trabalho, renda e emprego, tendo como objetivo o auxílio financeiro temporário a pessoas desempregadas involuntariamente, sem justa causa. Algumas condições para que a pessoa possa receber o benefício são: (1) ter adquirido salário nos últimos seis meses; (2) ter trabalhado com carteira assinada pelo menos seis meses nos últimos 36 meses; (3) não ter recebido nenhum benefício da Previdência Social de prestação continuada, exceto auxílio-acidente ou pensão por morte; e (4) não ter renda própria para o seu sustento e de seus familiares (AMORIM e GONZALEZ, 2009). O número de parcelas do benefício é realizado conforme o tempo em que o requerente esteve empregado: três parcelas, quando é comprovado vínculo empregatício por um período de seis a onze meses; quatro parcelas, quando este tempo é de no mínimo doze e, no máximo, vinte e três meses; cinco parcelas, quando se comprova ter trabalhado por, no mínimo, vinte e quatro meses; e, em casos excepcionais (Lei n de 1994), há o prolongamento do prazo para sete parcelas (NETO e ZYLBERSTAJN, 1999). Observa-se que a filiação ao seguro desemprego está intimamente ligada à dinâmica do mercado de trabalho. Em um período de expansão de emprego, são geradas

7 6 condições para que o trabalhador reivindique o seguro desemprego no momento de crise. Porém, se a situação do mercado de trabalho for favorável à queda do tempo de permanência no emprego, será menos provável que se cumpram os requisitos do programa. O benefício atuaria como um mecanismo de estabilização eficaz, limitado a um período relativamente curto, por duas razões. Em primeiro lugar, com o esgotamento das parcelas do benefício recebido pelo trabalhador desempregado, este tenderia procurar uma ocupação informal, considerando o longo tempo em que permaneceu sem renda. Uma segunda razão para tal estabilização apenas no curto prazo seria o fato de que, em uma economia em crise, os rendimentos diminuem não apenas em função das demissões, mas também devido ao desaquecimento da economia informal. Deste modo, a política de seguro desemprego seria importante para amenizar o primeiro efeito da demissão sobre a renda do trabalhador. Porém, sua capacidade de substituição da renda do trabalho é limitada, em especial para trabalhadores com rendimentos médios e altos. A situação é ainda mais preocupante para alguns segmentos mais vulneráveis, tais como mulheres, trabalhadores acima de 50 anos e residentes de regiões nas quais a retomada da geração de emprego é mais demorada (AMORIM e GONZALEZ, 2009). Apesar do seguro desemprego ter sua criação prevista na Constituição Brasileira de 1946, tal benefício somente foi introduzido no país no ano de 1986, pelo Decreto-Lei nº 2.284, de 10 de março do mesmo ano, como parte do Plano Cruzado. O benefício tinha pouco alcance sobre a população, bem como apresentava baixos valores, devido à indefinição quanto às fontes de recursos para custeio do programa (NETO e ZYLBERSTAJN, 1999). Após a Constituição de 1988, esta política passou a integrar o Programa do Seguro Desemprego, criado em janeiro de 1990, pela Lei nº Os objetivos do programa seriam de dar assistência financeira ao trabalhador desempregado, além de auxiliá-lo na busca por novos empregos, orientando e qualificando-o profissionalmente. O programa passou a receber suas fontes de custeio por meio do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Há ainda o delineamento dos critérios para a concessão do benefício e para o cálculo de seus valores. Deste modo, a Constituição de 1988 redirecionou as receitas geradas pelo Programa de Integração Social (PIS) e pelo Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP), com o objetivo de assegurar os pagamentos dos benefícios do seguro desemprego no país. Além da receita destinada ao pagamento dos benefícios, realizado pela Caixa Econômica Federal, 40% do FAT passou a ser aplicado em programas de desenvolvimento econômico pelo Banco

8 7 Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) (MARINHO, BALESTRO, WALTER, 2010). Durante a década de 90, a cobertura de pagamento do seguro desemprego à população economicamente ativa variou de 4,9% de beneficiários em 1990 a 6,1% em Em 1998, cerca de 4,4 milhões de trabalhadores receberam o benefício, representando cerca de 70% daqueles dispensados do setor formal sem justa causa (contra 39,3% de cobertura em 1990). Em 1999, recebia-se em média 1,55 salários mínimos pelo seguro desemprego. Em 1998, esse valor foi de 1,56 salários mínimos, totalizando um gasto de 0,58% do Produto Interno Bruto (PIB) do país para o pagamento do benefício (CHAHAD, 2000; NETO e ZYLBERSTAJN, 1999). As razões para o crescimento da cobertura do seguro desemprego na década de 90 foram: (1) aumento do desemprego; (2) maior permissividade dos critérios para o recebimento do benefício; (3) aumento do número de parcelas do seguro desemprego, pagas em momentos de crise; e (4) aumento do valor do salário mínimo, que é tomado como base para o cálculo do benefício (CHAHAD, 2000). Mais especificamente, o valor do seguro desemprego é calculado pela média salarial dos últimos três meses e pode variar entre 1,00 e 1,87 salários mínimos, de acordo com a faixa de renda em que a média de salário do trabalhador se encontrava (Lei nº 7.998/1990). Entre os anos 2000 e 2009, o número de beneficiários continuou a aumentar no país. Destacando os meses com maior quantidade de beneficiários em cada ano da série, observou-se um aumento de mil beneficiários (março de 2000) para mil (março de 2009). Isto significou um aumento de mais de 70%. Apesar de ter havido um aumento expressivo no número de beneficiários na região Norte, as regiões Sul e Sudeste ainda são as que concentram a maior parte deste público. Em 2008, estas regiões concentraram cerca de 70% dos beneficiários do seguro desemprego, sendo aproximadamente 50% na região Sudeste (MARINHO, BALESTRO, WALTER, 2010). Além do aumento periódico do número de beneficiários do seguro desemprego, o valor médio real do benefício aumentou desde 2004 (AMORIM e GONZALEZ, 2009). A principal causa seria a campanha de valorização do salário mínimo lançada naquele ano por centrais sindicais. Tal campanha tinha como objetivo destacar a relevância social e econômica do salário mínimo. A política de valorização do salário mínimo foi reforçada em 2007, quando foi acordado que o aumento do salário teria caráter permanente até Em 2005, o salário mínimo passou de R$260,00 para R$300,00. Em 2006, houve um aumento para R$350,00. Em 2007, o reajuste elevou o salário mínimo para R$380,00. Em 2008, houve uma correção para R$415,00, chegando a R$465,00 em Em 2010, o

9 8 valor do salário mínimo já era de R$510,00, sendo novamente reajustado para R$545,00 em Como consequência, houve aumento no valor médio real do benefício do seguro desemprego, passando de R$361,40 em 2004 para R$599,85 em 2009 (DIEESE, 2011). Uma pesquisa de opinião com beneficiários do seguro desemprego em 2010 indicou que 55% considerava insuficiente o valor recebido pelo seguro desemprego, além de 54% considerar baixo o número de parcelas recebidas (MARINHO, BALESTRO, WALTER, 2010). Além disso, 41% dos entrevistados citaram o seguro desemprego como meio de manutenção, sendo o trabalho informal a segunda fonte mais citada. Com base em dados de grupos focais, os beneficiários argumentaram que o pequeno valor do beneficio e o limitado número de parcelas fizeram com que estes procurassem o mercado de trabalho informal ainda durante o período de recebimento do benefício. Apesar dos aumentos no valor real do benefício, o tempo médio de procura por emprego acaba prejudicando os beneficiários (DIEESE, 2011). Após a análise da evolução da informalidade no mercado de trabalho e da cobertura do seguro desemprego no país, é importante analisar tais informações em conjunto. Conforme apontado na seção anterior, houve queda da informalidade a partir de 2001 (Figura 1). A taxa de trabalho informal caiu de 55% em 2001 para menos de 49% em Ao mesmo tempo, conforme discutido acima, o seguro desemprego apresentou aumento real do benefício desde A cobertura do benefício, que se manteve constante entre 1992 e 2004, subiu de 62% para 81% entre 2004 e 2009 (Figura 1). Figura 1 Com base nestas tendências, poderia ser levantada a hipótese de que o seguro desemprego teria um impacto expressivo na queda da informalidade. Porém, a hipótese que se levanta neste estudo é de que com o término das parcelas do seguro desemprego, o trabalhador tenderá a procurar uma ocupação informal (AMORIM e GONZALEZ, 2009). Mais especificamente, o que se quer medir é se o recebimento do seguro desemprego, após a demissão de um trabalho anterior, diminui a chance do indivíduo de possuir carteira assinada no trabalho principal atual. Além disso, como a origem da política de seguro desemprego se baseou em um contexto de pleno emprego que não é o caso brasileiro (RAMOS, 2003), há a hipótese de que esta política continuará com efeitos negativos sobre a formalidade no mercado de trabalho, mesmo com aumentos expressivos do valor real e da cobertura do benefício. Para testar essas hipóteses centrais, é proposta a estimação de um modelo econométrico, conforme explicitado na próxima seção.

10 9 4. Dados e metodologia As bases de dados utilizadas na presente análise são originárias das Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (PNADs) de 1999 a 2009, realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por ter sido um ano censitário, não foi realizada tal pesquisa em Esse período de dez anos foi escolhido para análise, considerando o aumento real do valor médio do seguro desemprego, a partir de 2004, como discutido anteriormente. Desta forma, é possível analisar o efeito desta política de emprego sobre a informalidade no mercado de trabalho, antes e depois do período inicial de valorização do benefício e do salário mínimo. A amostra, constituída de observações e distribuída entre os anos de 1999 e 2009, inclui indivíduos em idade ativa (entre 15 e 64 anos) e que saíram de um emprego no período de até 358 dias, antes da realização da entrevista. A fim de avaliar o efeito da política de seguro desemprego sobre o mercado de trabalho, foram estimados modelos de regressão logística binomial. A variável dependente indica se o entrevistado tinha carteira de trabalho assinada no trabalho principal da semana de referência. Variáveis independentes controlam os efeitos de sexo e raça na posse de carteira de trabalho. Como decorrência de sua inserção no mercado de trabalho há mais tempo, se levanta a hipótese de que os homens possuem mais chance de possuírem trabalho formal, em relação às mulheres. Também por questões históricas, os brancos teriam maiores chances de possuir carteira assinada, em relação aos negros (pretos e pardos em conjunto). Os efeitos de idade e escolaridade também são incluídos como variáveis independentes. Com uma maior experiência no mercado de trabalho (tomando idade como proxy) e mais anos de estudo, há a hipótese de que o indivíduo teria maiores chances de possuir carteira de trabalho assinada. Além disso, são incluídas variáveis dicotômicas para cada ano da pesquisa (1999 a 2009) e para a região de residência do entrevistado (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste). Além destas variáveis independentes, os modelos contém uma variável de avaliação da política de seguro desemprego e uma série de variáveis que permitem analisar a tendência de impacto desta política pública sobre posse de carteira de trabalho assinada, no decorrer do tempo. Tais variáveis consistem em termos interativos entre os anos de realização da pesquisa e a variável de recebimento do seguro desemprego. O Quadro 1 apresenta a descrição das variáveis independentes, as quais compõem os modelos de regressão logística estimados. Quadro 1

11 10 Sendo R 2 a R 5,os indicadores de região geográfica (considerando R 1 como referência); G 12 a G 44, os indicadores de grupos de idade-escolaridade (considerando G 11 como referência); e θ t, um vetor com identificação de ano da pesquisa, a análise estatística inferencial foi realizada com base na seguinte equação: Pr(Y=1 B) = P log[p/(1 P)] = β 0 + β 1 (sexo) + β 2 (raça) + (β 3 R β 6 R 5 ) + (β 7 G β 21 G 44 ) + (β 22-30segdes*θ t ) + θ t + ε i 5. Resultados As variáveis utilizadas neste estudo podem ser descritas de acordo com a Tabela 1. No que se refere às regiões do país, observa-se que em todos os anos analisados, o Sudeste representa a maioria da amostra, sendo a menor porcentagem observada em 2009 (49,9%) e a maior em 2004 (56,23%). Em seguida, aparecem as regiões Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte, mantendo-se este padrão ao longo dos anos. Em relação ao sexo, observa-se, em todos os anos, uma predominância de homens, com o percentual variando entre 63,29% em 2006 e 69,65% em Também verifica-se um número maior de indivíduos brancos em relação aos negros, com exceção do ano de 2009, no qual 48,97% da amostra são brancos e 51,03% negros. Tabela 1 A idade dos indivíduos da amostra varia de 15 a 64 anos, representando a população em idade ativa. A análise de distribuição percentual da população por grupos etários revela uma estabilidade ao longo dos anos. A maior parte da amostra tem entre 25 e 34 anos (cerca de 36%). Em seguida, os indivíduos com idade entre 15 e 24 anos representam cerca de 32% da amostra. Aqueles entre 35 e 49 anos são cerca de 24% da amostra. Por fim, a minoria da amostra é composta por indivíduos de 50 a 64 anos (cerca de 5%). Quanto à escolaridade, é interessante fazer a análise por ano da pesquisa. O percentual de indivíduos analfabetos ou com até quatro anos de estudo caiu de 32,2% em 1999 para 15,84% em Uma redução também foi verificada no percentual de indivíduos com cinco a oito anos de estudo: de 31,49% em 1999 para 23,24% em O oposto ocorre nas demais categorias de escolaridade. O percentual de indivíduos com nove a onze anos de estudo aumentou de 28,92% em 1999 para 47,26% em As pessoas com doze anos ou mais de estudo aumentaram seu percentual de 8,39% em 1999 para 13,65% em Tais dados são importantes para a análise, pois revelam uma melhoria da escolaridade da população no decorrer do tempo.

12 11 A distribuição percentual da variável referente ao recebimento do seguro desemprego, após sair do último emprego, apresenta estabilidade no período analisado. Em todos anos, cerca de 47% da amostra recebeu o benefício. A diferença é maior no ano de 2001, no qual apenas 43,8% da amostra recebeu o seguro desemprego. No que diz respeito à distribuição percentual da variável dependente, relativa à posse de carteira de trabalho assinada no trabalho principal, observa-se um aumento ao longo dos anos. Em 1999, 70,37% dos indivíduos da amostra tinham carteira de trabalho assinada, passando para 77,47% em O número de casos na amostra aumentou ao longo dos anos, quase duplicando a quantidade de observações entre 1999 e No que se refere à distribuição dos indivíduos nos grupos de idade e escolaridade (Tabela 2), a maioria dos indivíduos se encontra no grupo de 15 a 24 anos de idade e 9 a 11 anos de estudo (14,59% em 1999 e 19,6% em 2009). O grupo de 25 a 34 anos de idade e 9 a 11 anos de estudo também apresentou percentual significativo na população, com aumento entre 1999 e A minoria dos indivíduos se encontra no grupo de 50 a 64 anos e 12 ou mais anos de estudo, ainda que esse percentual tenha aumentado de 0,14% em 1999 para 0,45% em Tabela 2 Mais especificamente, houve uma diminuição de pessoas entre 15 e 24 anos de idade nos grupos de baixa escolaridade (0 a 4 e 5 a 8 anos de estudo). Por sua vez, houve aumento expressivo de indivíduos de 15 a 24 anos com 9 a 11 anos de estudo (14,6% em 1999, 21,2% em 2006 e 19,6% em 2009) que representa o ensino médio. Indivíduos de 15 a 24 anos com alta escolaridade (12 anos ou mais) representam um pequeno percentual na população, mas tiveram aumento no período analisado (2,72% em 1999 e 4,25% em 2009). Entre indivíduos de 25 a 34 anos de idade, também há diminuição nos percentuais dos grupos de 0 a 4 e 5 a 8 anos de estudo. Houve aumento no percentual destes indivíduos com 9 a 11 anos de estudo (9,6% em 1999 e 18% em 2009). Também houve aumento no grupo de maior escolaridade entre 1999 (3,4%) e 2009 (6%). Observa-se que o grupo de pessoas de 35 a 49 anos de idade e com 0 a 4 anos de estudo diminuiu sua participação percentual na população, ao longo do período em análise. O mesmo ocorreu para aqueles com 5 a 8 anos de estudo, mesmo que essa diminuição seja menos perceptível. Houve aumento percentual de indivíduos de 35 a 49 anos e com 9 a 11 anos de estudo (4,2%, em 2001 e 8,2% em 2009). Aqueles com doze ou mais anos de estudo apresentaram aumento no período, mas tal tendência não ocorreu de forma expressiva ou homogênea ao longo dos anos.

13 12 A análise dos percentuais referentes aos indivíduos com idade entre 50 e 64 anos indica a mesma tendência dos demais grupos etários. Houve uma diminuição percentual dos indivíduos com baixa escolaridade e aumento daqueles com, pelo menos, o ensino médio. No entanto, para este grupo etário, as variações entre 1999 e 2009 são muito menos expressivas. Após a análise das estatísticas descritivas, foram estimados modelos de regressão logística, com o objetivo de verificar os fatores que influenciaram a formalidade no mercado de trabalho nos últimos anos. Várias tentativas foram feitas com o intuito de encontrar o modelo mais completo e com a maior capacidade explicativa sobre a posse de carteira de trabalho assinada (variável dependente). Os resultados das regressões estão organizados nas Tabelas 3a, 3b e 3c, as quais apresentam as razões de chances, significâncias estatísticas e erros-padrão dos coeficientes dos três modelos estimados. O primeiro modelo inclui as seguintes variáveis independentes: ano, região, sexo, raça, idade e escolaridade. O segundo modelo inclui a variável sobre recebimento do seguro desemprego. O último modelo apresenta termos interativos, que visam captar a tendência de impacto da política de seguro desemprego sobre a posse de carteira de trabalho, ao longo dos anos analisados. Tabela 3a Tabela 3b Tabela 3c Quanto aos indicadores de ano da pesquisa no modelo 1, verifica-se significância estatística ao nível de 99% apenas em 2007, 2008 e Os anos de 2003 e 2004 apresentam coeficientes com significância estatística ao nível de 90%. Em comparação com 1999 e mantendo as demais variáveis constantes, todos anos possuem maiores chances de ter indivíduos com carteira assinada, com exceção de Tais resultados corroboram as análises de outros estudos, os quais apontam uma queda significativa dos índices de informalidade na última década (IPEADATA, 2011). A posse de carteira de trabalho assinada pode ter sido favorecida pelo crescimento econômico nacional, pela mudança na composição da mão de obra ocupada e pela melhoria na distribuição educacional (MELLO & SANTOS, 2009). As razões de chances de ter carteira assinada por região do país indicam os maiores valores para o Sul, seguido do Sudeste, Centro-Oeste e Norte, quando comparados ao Nordeste e mantendo as demais variáveis constantes. Todos estes coeficientes apresentaram significância estatística de no mínimo 95%. O modelo 1 ainda indica que brancos e homens apresentam maiores chances de possuir carteira de

14 13 trabalho assinada, em relação a negros e mulheres, respectivamente. Entretanto, a variável raça não apresentou significância estatística. Foram adicionados também variáveis binárias de grupos de idade e escolaridade, tomando os indivíduos de 15 a 24 anos e 0 a 4 anos de estudo como a categoria de referência. Os grupos com maiores chances de estarem no mercado de trabalho formal são aqueles de 25 a 34 anos de idade com 9 a 11 anos de estudo ou com pelo menos 12 anos de escolaridade. É importante notar que, para os indivíduos de 50 a 64 anos, nenhum grupo apresentou significância estatística, com exceção do grupo de 0 a 4 anos de estudo. O modelo 2 apresenta todas as variáveis do modelo anterior, além da inclusão da variável que indica o recebimento do seguro desemprego. Os efeitos dos coeficientes e sua significância estatística permanecem os mesmos para as variáveis independentes incluídas anteriormente (ano, região, sexo, raça, idade e escolaridade). Apenas a magnitude destes coeficientes é ligeiramente alterada, mas não é significante para mudança da análise. A variável da política de seguro desemprego indica que o recebimento desta política, após sair do trabalho anterior, diminui em 40% a chance do indivíduo possuir carteira assinada no trabalho principal da semana de referência. Esse resultado corrobora a hipótese de que após o término das parcelas do benefício e do período que permaneceu sem renda de trabalho, o trabalhador tende a procurar uma ocupação informal (AMORIM e GONZALEZ, 2009). Em seguida, foi estimado o modelo 3 que inclui a variável de recebimento do seguro desemprego, além de uma série de termos interativos, com o intuito de captar a tendência de impacto deste benefício sobre a posse de carteira assinada, no decorrer do tempo. Em relação aos modelos 1 e 2, não há mudança significativa na magnitude dos coeficientes das demais variáveis independentes. O coeficiente da variável de seguro desemprego sofre uma pequena variação, indicando que o recebimento dessa política diminui em aproximadamente 36% a chance do indivíduo estar no mercado formal de trabalho. Os termos interativos entre ano e seguro desemprego sugerem que o efeito do recebimento do seguro desemprego sobre a posse da carteira de trabalho seria mais negativo em 2002, 2003, 2004 e 2005 e mais positivo em Entretanto, nenhum dos coeficientes dos termos interativos, apresentou significância estatística. Este resultado corrobora a hipótese de que o seguro desemprego continua com efeitos negativos sobre a formalidade no mercado de trabalho, mesmo com aumentos de cobertura verificados a partir de Esta limitação do seguro desemprego pode ser decorrência do fato desta política não ter sido originalmente criada para um contexto econômico com altos índices de desemprego e informalidade, como é o caso do Brasil (RAMOS, 2003).

15 14 6. Considerações finais Apesar de exercer efeito positivo sobre a renda do indivíduo beneficiado, a política de seguro desemprego possui limitações. O recebimento do seguro desemprego, após a dispensa de um trabalho anterior, apresenta efeito negativo de 36% e estatisticamente significante sobre a posse de carteira de trabalho assinada na ocupação atual. Há indícios para confirmar a hipótese de que após o recebimento do seguro desemprego, o trabalhador procura uma ocupação informal (AMORIM e GONZALEZ, 2009). O indivíduo pode, ainda, recorrer ao mercado informal durante o recebimento do seguro desemprego, como forma de complementar sua renda e nele permanecer após o período de elegibilidade. Observa-se, também, que o efeito do seguro desemprego sobre a informalidade, independe de aumentos de cobertura e de valores reais do benefício, já que esta política não considera as peculiaridades do mercado de trabalho brasileiro (RAMOS, 2003). Em outras palavras, tais resultados sugerem que o seguro desemprego não vem sendo eficaz na diminuição da informalidade, considerando a dinâmica do mercado de trabalho brasileiro. O tempo gasto na procura por emprego no país é superior ao número de parcelas pagas pelo seguro desemprego. Isto indica uma insuficiência do benefício em amenizar de forma adequada os efeitos do desemprego sobre o beneficiário. Portanto, é necessário repensar a política de seguro desemprego, já que grande parte da população que recebe este benefício se direciona posteriormente ao mercado informal de trabalho. A informalidade parece ser a alternativa mais viável para aqueles que se encontram em situação vulnerável. Em vista destes resultados, é preciso pensar em possibilidades de adaptar o seguro desemprego para a especificidade do mercado de trabalho brasileiro. Seria primordial realizar a integração de programas sociais direcionados à proteção do desempregado (CHAHAD, 2000). Políticas de recolocação da mão de obra e de formação de recursos humanos deveriam fazer parte do pagamento do seguro desemprego. Estas ações teriam como consequência um mercado de trabalho mais estruturado, o que aumentaria as possibilidades de impactos positivos desta política de emprego. Seria ainda importante pensar na possibilidade de implementar políticas públicas para o fornecimento direto de emprego, bem como para disponibilização de benefícios aos trabalhadores do mercado informal. Considera-se que os resultados obtidos são de extrema importância para análise da política de seguro desemprego no contexto do mercado de trabalho brasileiro. Entretanto, faz-se necessário uma avaliação mais ampliada do Programa Brasileiro de

16 15 Seguro Desemprego, que considere não apenas a transferência monetária, mas também, outras medidas de inserção no mercado de trabalho. É preciso analisar, além da cobertura, a articulação com outras medidas de inclusão, tendo em vista a maior eficácia na busca por emprego (MORETTO, 2007). É importante que trabalhos futuros considerem se o indivíduo, além do benefício monetário, contou com alguma forma de profissionalização, qualificação ou encaminhamento para postos de trabalho. Desta forma, seria possível avaliar se ações diversas e articuladas do programa apresentam resultados mais eficientes na inserção do trabalhador no mercado formal. 7. Referências bibliográficas AMORIM, B.; GONZALEZ, R.. O Seguro-Desemprego como Resposta à Crise no Emprego: Alcance e Limites. Boletim Mercado de Trabalho. Ipea: 2009, n. 40, Nota Técnica, p CHAHAD, J. O seguro-desemprego no contexto do sistema público de emprego e o seu papel no combate à pobreza no caso brasileiro. In: HENRIQUES, R. (Org.). Desigualdade e Pobreza no Brasil. Rio de Janeiro: 2000, p DIEESE. Política de Valorização do Salário Mínimo: Considerações sobre o valor a vigorar a partir de 1º de janeiro de DIEESE 50 Anos. DIEESE: 2011, Nota técnica 93, p O programa do Seguro Desemprego: desafios para um permanente aperfeiçoamento. DIEESE 50 Anos. DIEESE: 2011, Nota técnica 95, p Disponível em:< urodesemprego.pdf>. Acesso em: 19 abr FORTIN, B., LEMIEUX, T., FRÉCHETTE, P. The effect of taxes on labor supply in the underground economy. American Economic Review, v. 84, n. 1, IPEADATA. Disponível em: < >. Acesso em: 23 abr LÚCIO, C. Medidas Específicas que Podem Favorecer o Crescimento de empregos Formais no Brasil. In: Carta Social e do Trabalho, n. 7, Cesit, Unicamp: NOBRE JÚNIOR, H; KREIN, J.; BIAVASCHI, M. A formalização dos Contratos e as Instituições Públicas. In: FAGNANI, E.; HENRIQUE, W.; GANZ LÚCIO, C. (Org.). Previdência Social: Como Incluir os Excluídos? São Paulo: LRT, 2008, p MARINHO, D.; BALESTRO, M.; WALTER, M. Políticas Públicas de Emprego no Brasil: Avaliação Externa do Programa Seguro-Desemprego. In: Ministério do Trabalho e Emprego, Brasília: Verbis, Disponível em:<

17 16 Acesso em:11 abr MELLO, R. F.; SANTOS, D. D. Aceleração Educacional e a Queda Recente da Informalidade. Boletim Mercado de Trabalho, n. 39, Nota Técnica, p , Ipea, MORETTO, Amilton José. O sistema público de emprego no Brasil: uma construção inacabada. Tese (doutorado) Universidade Estadual de Campinas, SP: NERI, M. Informalidade. In: TAFNER, P.; GIAMBIAGI, F. (Org.). Previdência no Brasil: debates, dilemas e escolhas. Rio de Janeiro: Ipea, NETO, G.; ZYLBERSTAJN, H. O Seguro-desemprego e o perfil dos segurados no Brasil: In: Encontro Nacional de Economia, Belém: ANPEC, 1999, v.3, p RAMOS, C. Políticas de Geração de Emprego e Renda. Justificativas Teóricas, Contexto Histórico e Experiência Brasileira. Brasília: Universidade de Brasília, Texto para discussão nº 277, RAMOS, L. A evolução da informalidade no Brasil metropolitano: IPEA, 2002 (Texto para Discussão n. 914). RAMOS, L; FERREIRA, V. Padrões espacial e setorial da evolução da informalidade no Brasil IPEA, 2005 (Texto para Discussão n. 1099). ULYSSEA, G. Informalidade no Mercado de Trabalho Brasileiro: uma resenha da literatura. IPEA, 2005 (Texto para Discussão n. 1070). WATSON, H. Tax evasion and labor markets. Journal of Public Economics, v. 27, p , 1985.

18 Informalidade (%) Cobertura do Seguro Desemprego (%) ANEXOS Figura 1. Evolução percentual da informalidade no mercado de trabalho e da cobertura do seguro desemprego no Brasil, Informalidade Cobertura do Seguro Desemprego Obs.: (1) A cobertura do seguro desemprego é referente ao número de segurados sobre o número de trabalhadores dispensados sem justa causa (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados CAGED). Os dados calculados para os anos de 1998 e 1999 não incluem as modalidades parcelas extras, pescador artesanal e bolsa qualificação ; (2) A definição de grau de informalidade corresponde ao resultado da seguinte divisão: (empregados sem carteira + trabalhadores por conta própria) / (trabalhadores protegidos + empregados sem carteira + trabalhadores por conta própria) (IPEADATA, 2011); (3) Os anos de 1994 e 2000 não possuem informações sobre informalidade, devido à não realização da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), o que nos levou a não apresentar os dados na figura. Fonte: (1) Dados de 2001 em diante são provenientes do Sistema de Acompanhamento Estatístico Gerencial do Seguro Desemprego (SAEG.net) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE); (2) Dados de 1992 a 1997 (NETO e ZYLBERSTAJN, 1999), foram retirados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE); (3) Dados de 1998 e 1999 são provenientes de relatório do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

19 Quadro 1. Descrição das variáveis componentes do modelo de regressão logística para explicação de posse de carteira de trabalho assinada no trabalho principal (variável dependente). Variáveis Estruturais Ano Regiões Variáveis binárias para cada ano de realização da pesquisa (de 1999 a 2008, exceto 2000). Variáveis binárias para cada região do Brasil (Nordeste, Sul, Sudeste, Norte, Centro-Oeste). Sexo Variável binária, sendo mulher igual a 1. Raça (cor) Idade Anos de estudo Grupos de idadeescolaridade Variável binária: brancos e não brancos (agregando pretos e pardos), sendo brancos iguais a 1. Amarelos e indígenas foram excluídos por apresentarem, no máximo, um percentual de 0,86% das amostras de cada ano. Este foi o percentual de amarelos e indígenas em Variável categórica, com quatro categorias. Variável categórica, com quatro categorias. Termos interativos entre as variáveis idade e escolaridade categorizadas. Variável de Política Pública Seguro desemprego Tendência da Política Pública Recebimento do seguro desemprego após sair do último emprego, sendo sim igual a 1. Termos interativos entre cada ano e seguro desemprego. Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1999 a 2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

20 Tabela 1. Distribuição percentual das variáveis de interesse, Brasil, Variável Categoria Região Sexo Cor/Raça Idade Anos de estudo Recebeu seguro desemprego Norte 2,80 2,83 3,22 3,60 3,91 4,17 3,69 3,20 4,13 4,65 Nordeste 15,40 13,61 13,57 12,79 11,08 13,74 12,04 11,82 12,99 14,30 Centro- Oeste 7,78 7,51 7,30 8,07 7,63 7,61 7,07 6,72 8,11 8,46 Sul 24,02 21,73 21,26 22,94 21,16 22,19 22,26 22,16 22,90 22,68 Sudeste 50,00 54,33 54,65 52,59 56,23 52,29 54,94 56,10 51,86 49,90 Feminino 30,35 35,78 35,72 33,49 35,12 33,43 36,71 34,57 33,75 35,47 Masculino 69,65 64,22 64,28 66,51 64,88 66,57 63,29 65,43 66,25 64,53 Branca 59,79 62,55 57,10 58,45 58,82 56,80 57,47 52,91 52,50 48,97 Negra 40,21 37,45 42,90 41,55 41,18 43,20 42,53 47,09 47,50 51,03 15 a 24 anos 32,60 34,02 34,41 32,97 33,03 31,04 33,65 32,27 30,86 30,31 25 a 34 anos 34,70 36,75 36,71 37,93 37,69 37,55 37,94 38,56 38,40 37,33 35 a 49 anos 27,84 24,50 24,39 24,29 25,15 26,52 24,05 24,49 25,40 26,93 50 a 64 anos 4,87 4,73 4,49 4,81 4,14 4,89 4,36 4,67 5,34 5,42 0 a 4 31,20 24,10 23,55 22,66 20,31 17,47 16,48 17,33 13,75 15,84 5 a 8 31,49 30,40 26,67 27,72 25,80 27,68 25,28 26,50 26,99 23,24 9 a 11 28,92 33,78 37,08 37,60 41,66 43,19 45,12 44,24 45,83 47, ,39 11,72 12,70 12,03 12,23 11,66 13,13 11,93 13,43 13,65 Sim 49,32 43,80 47,14 47,71 46,67 45,73 46,22 47,73 46,73 48,38 Não 50,68 56,20 52,86 52,29 53,33 54,27 53,78 52,27 53,27 51,62 Possui carteira Sim 70,37 72,88 70,97 74,24 74,90 72,90 74,15 78,66 79,30 77,47 de trabalho assinada Não 29,63 27,12 29,03 25,76 25,10 27,10 25,85 21,34 20,70 22,53 Tamanho da amostra (n) Tamanho da população (N) Obs,: Foi utilizada informação de peso dos bancos de dados para estimar as estatísticas desta tabela. Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1999 a 2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

21 Tabela 2. Distribuição percentual por grupos de idade e escolaridade, Brasil, Grupos de idadeescolaridade anos 0-4 anos de estudo 3,95 3,01 3,01 2,91 1,44 1,61 1,41 1,23 0,99 0, anos 5-8 anos de estudo 11,33 10,06 8,79 8,05 7,30 7,08 6,87 6,67 7,02 5, anos 9-11 anos de estudo 14,59 17,73 18,60 18,51 20,24 19,37 21,15 20,25 18,93 19, anos 12+ anos de estudo 2,72 3,23 4,01 3,50 4,05 2,99 4,22 4,12 3,91 4, anos 0-4 anos de estudo 10,22 8,33 7,67 7,89 6,79 5,04 4,72 6,25 4,18 4, anos 5-8 anos de estudo 11,39 11,58 11,05 10,88 10,25 10,70 10,00 10,62 9,77 8, anos 9-11 anos de estudo 9,64 11,31 12,86 13,49 14,92 16,41 17,17 16,34 18,16 18, anos 12+ anos de estudo 3,45 5,54 5,12 5,66 5,73 5,40 6,05 5,34 6,29 6, anos 0-4 anos de estudo 12,88 9,93 9,96 9,11 9,27 8,05 7,56 7,63 6,29 7, anos 5-8 anos de estudo 8,36 7,87 6,09 7,84 7,45 8,95 7,74 8,06 8,62 7, anos 9-11 anos de estudo 4,50 4,21 5,29 5,00 6,13 6,68 6,16 6,71 7,60 8, anos 12+ anos de estudo 2,08 2,49 3,06 2,35 2,29 2,84 2,58 2,09 2,89 2, anos 0-4 anos de estudo 4,14 2,84 2,91 2,75 2,81 2,77 2,79 2,22 2,29 2, anos 5-8 anos de estudo 0,41 0,90 0,74 0,96 0,80 0,96 0,67 1,14 1,57 1, anos 9-11 anos de estudo 0,18 0,52 0,33 0,59 0,37 0,73 0,63 0,94 1,14 1, anos 12+ anos de estudo 0,14 0,47 0,50 0,52 0,17 0,42 0,28 0,37 0,34 0,45 Obs,: Foi utilizada informação de peso dos bancos de dados para estimar as estatísticas desta tabela. Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1999 a 2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

22 Tabela 3a. Razões de chance e erros-padrão estimados por modelo de regressão logística binomial para variável dependente tinha carteira de trabalho assinada no trabalho principal da semana de referência, Variáveis Independentes Modelo 1 Modelo 2 Modelo 3 Constante 1,220* 1,582*** 1,541*** (0,140) (0,185) (0,199) 1999 referência referência referência ,095 1,071 1,064 (0,0843) (0,0829) (0,117) ,983 0,976 1,022 (0,0750) (0,0749) (0,114) ,146* 1,143* 1,302** (0,0888) (0,0889) (0,150) ,156* 1,146* 1,270** (0,0891) (0,0886) (0,144) ,042 1,024 1,105 (0,0768) (0,0759) (0,118) ,096 1,084 1,032 (0,0805) (0,0801) (0,109) ,416*** 1,413*** 1,438*** (0,110) (0,110) (0,165) ,467*** 1,457*** 1,455*** (0,109) (0,109) (0,158) ,336*** 1,333*** 1,340*** (0,1000) (0,100) (0,145) Região Nordeste referência referência referência Região Sul 1,782*** 1,712*** 1,709*** (0,0894) (0,0867) (0,0866) Região Sudeste 1,714*** 1,662*** 1,661*** (0,0736) (0,0720) (0,0720) Região Norte 1,153** 1,159** 1,160** (0,0765) (0,0775) (0,0775) Região Centro-Oeste 1,292*** 1,284*** 1,282*** (0,0682) (0,0684) (0,0684) Homens referência referência referência Mulheres 0,722*** 0,704*** 0,704*** (0,0249) (0,0244) (0,0244) Negros referência referência referência Brancos 1,043 1,042 1,043 (0,0362) (0,0363) (0,0364) Observações Obs,: Exponencial do erro-padrão robusto entre parênteses; *** significante ao nível de 99%; ** significante ao nível de 95%; * significante ao nível de 90%. Foi utilizada informação de peso dos bancos de dados para estimar as estatísticas desta tabela. Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1999 a 2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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