RECUPERAÇÃO DE IMAGENS UTILIZANDO TÉCNICAS DE AGRUPAMENTO DE DADOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RECUPERAÇÃO DE IMAGENS UTILIZANDO TÉCNICAS DE AGRUPAMENTO DE DADOS"

Transcrição

1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Pós-Graduação em Informática RECUPERAÇÃO DE IMAGENS UTILIZANDO TÉCNICAS DE AGRUPAMENTO DE DADOS Fabiano Pereira Bhering Belo Horizonte 2012

2 Fabiano Pereira Bhering RECUPERAÇÃO DE IMAGENS UTILIZANDO TÉCNICAS DE AGRUPAMENTO DE DADOS Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Informática como requisito parcial para qualificação ao Grau de Mestre em Informática pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Orientador: Silvio Jamil Ferzoli Guimarães Co-orientador: Zenilton Kleber Gonçalves do Patrocínio Júnior Belo Horizonte 2012

3 FICHA CATALOGRÁFICA Elaborada pela Biblioteca da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais B575r Bhering, Fabiano Pereira Recuperação de imagens utilizando técnicas de agrupamento de dados / Fabiano Pereira Bhering. Belo Horizonte, f.:il. Orientador:Silvio Jamil Ferzoli Guimarães Co-orientador: Zenilton Kleber Gonçalves do Patrocínio Júnior Dissertação (Mestrado) Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Programa de Pós-graduação em Informática. 1.Processamento de imagens Técnicas digitais. 2. Sistemas de recuperação da informação. 3. Análise por agrupamento. I. Guimarães, Silvio Jamil Ferzoli. II. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Programa de Pós-Graduação em Informática. III. Título. CDU:

4 Fabiano Pereira Bhering Recuperação de Imagens Utilizando Técnicas de Agrupamento de Dados. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Informática como requisito parcial para qualificação ao Grau de Mestre em Informática pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Silvio Jamil Ferzoli Guimarães (Orientador) PUC Minas Zenilton Kleber Gonçalves do Patrocínio Júnior (Co-orientador) PUC Minas Luis Enrique Zárate Galvez PUC Minas Clodoveu Augusto Davis Junior UFMG Belo Horizonte, 3 de Fevereiro de 2012.

5 RESUMO Nos dias atuais, as imagens digitais estão cada vez mais presentes e distribuídas em diversos meios de comunicação, tornando-se essencial a adoção de sistemas automatizados, capazes de lidar com o armazenamento e a recuperação das imagens em um tempo aceitável para os padrões exigidos. Em geral, o armazenamento das imagens é realizado com referência ao conteúdo de cada arquivo, que pode ser extraído por suas características de cor. Nesse sentido, para a pesquisa de uma imagem ser eficiente, são necessários sistemas capazes de recuperar grandes volumes de imagens com base no conteúdo, em um intervalo de tempo aceitável. Para isso, torna-se indispensável adotar uma metodologia que determine as técnicas de indexação e recuperação de imagens, tendo como finalidade a diminuição do tempo de consulta, sem que isso signifique perda na qualidade das respostas. Neste trabalho é desenvolvido um método para recuperação de imagens com base no conteúdo, utilizando-se técnicas de agrupamento de dados. Objetiva-se, dessa forma, a diminuição da complexidade computacional, classificando os grupos de imagens com características semelhantes, de modo que se possa evitar a pesquisa sequêncial que tem sido adotada em alguns sistemas. Palavras-chave: Recuperação de imagens baseada em conteúdo, características de cor, técnicas de agrupamento, classificação de Imagens.

6 ABSTRACT Nowadays, digital images are increasingly present and distributed in various media, making it essential to adopt automated systems, capable of dealing with the storage and retrieval of images at a time acceptable to the standards required. In general, the storage of images is done with reference to the content of each file, which can be extracted by its color characteristics. In this sense, to search for an image to be effective, you need systems capable of retrieving large volumes of images based on content in an acceptable time frame. For this, it is essential to adopt a methodology that determines the techniques of indexing and retrieval of images, with the purpose of reducing the query time, without meaning a loss in quality of responses. The paper is develop a method for image retrieval based on content, using data clustering techniques. Thus, the objective is the reduction of computational complexity, classifying groups of images with similar characteristics, so that we can avoid sequential search which has been adopted in current systems. Keywords: Contet-based image retrieval, color features, clustering techniques, classification of images.

7 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 Estrutura do sistema de recuperação por conteúdo. Adaptação: (TOR- RES; FALCÃO, 2006) FIGURA 2 Arquitetura proposta FIGURA 3 Estrutura de índice invertido FIGURA 4 Estrutura de índice invertido no processo de recuperação por merge 39 FIGURA 5 Arquitetura utilizando o Lucene FIGURA 6 Gráfico com o número de clusters e seu impacto no tempo da para cada variação do método proposto FIGURA 7 Gráfico com a média do tempo de resposta dos métodos implementados e a pesquisa sequencial do LIRe FIGURA 8 Gráfico com o número de cluster e o impacto na qualidade das consultas para o método utilizando o k-means, considerando a pesquisa sequencial do LIRe como o conjunto de resposta ideal FIGURA 9 Gráfico com o número de cluster e o impacto na qualidade das consultas para o método utilizando o Árvore Geradora Mínima, considerando a pesquisa sequencial do LIRe como o conjunto de resposta ideal FIGURA 10 Gráfico com a qualidade dos métodos implementados, considerando a pesquisa sequêncial no LIRe como o conjunto de respostas ideal FIGURA 11 Gráfico com a qualidade dos métodos implementados em relação ao LIRe, considerando a classificação do COREL como o conjunto de respostas ideal FIGURA 12 Conjunto de imagens indexadas, separadas por categorias FIGURA 13 Agrupamento realizado pelo K-Means

8 FIGURA 14 Agrupamento realizado pela Árvore Geradora Mínima FIGURA 15 Recuperação de imagens realizado pelo K-Means FIGURA 16 Recuperação de imagens realizado pela Árvore Geradora Mínima... 51

9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Objetivos Contribuições Organização da dissertação RECUPERAÇÃO DE IMAGEM BASEADA EM CONTEÚDO VI- SUAL Características das imagens Descritor de Cor Descritor de Textura Descritor de Forma Medidas de similaridade Sistemas de Recuperação de Imagens baseado em conteúdo visual 20 3 AGRUPAMENTO DE DADOS Agrupamento por particionamento Algoritmo K-Means Agrupamento baseado em grafos Árvore Geradora Mínima(AGM) ESTRUTURA PARA UM SISTEMA DE RECUPERAÇÃO DE IN- FORMAÇÃO Etapas da Recuperação de Informação Processo de indexação Processo de recuperação

10 4.2 Modelos de Recuperação de Informação Modelo Booleano Modelo Vetorial METODOLOGIA PARA RECUPERAÇÃO DE IMAGENS UTILI- ZANDO TÉCNICAS DE AGRUPAMENTO DE DADOS Arquitetura proposta Processo de indexação Extração de características Similaridade entre imagens Agrupamento de imagens Lista Invertida Indexador Processo de recuperação Pesquisa Merge Considerações Finais IMPLEMENTAÇÃO E RESULTADOS EXPERIMENTAIS Estrutura de armazenamento e recuperação das imagens Biblioteca Lucene LIRe (Lucene Image Retrieval) Avaliação dos sistemas de recuperação de informação Experimentos realizados Experimento 1: Escolha do número de clusters Experimento 2: Avaliação da qualidade das consultas Experimento 3: Avaliação Visual do agrupamento das imagens Considerações finais

11 7 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS

12 13 1 INTRODUÇÃO Observa-se atualmente a crescente disponibilização de imagens em vários meios de comunicação, assim como a intensificação da popularização das câmeras digitais, tornando-se necessário o desenvolvimento de diversas técnicas para a recuperação de informação com base no conteúdo visual das imagens. Os meios de armazenamento das imagens necessitam de aplicações eficientes e eficazes para as pesquisas em seus acervos. Uma das maneiras de se buscar informação em uma imagem é encontrar representações descritivas baseadas em seu conteúdo, onde este conteúdo é descrito por meio de características visuais de baixo nível, como forma, textura e cor. Os aspectos visuais de cores das imagens permitem gerar uma fonte de dados para pesquisas, se revelando como os índices mais satisfatórios para recuperação de informação com base em seu conteúdo visual. A cada dia, aumentam-se os esforços no desenvolvimento de trabalhos que visam solucionar os problemas de estruturação e acesso aos conteúdos visuais das imagens. As técnicas para recuperação de informação em imagens têm sido obtidas utilizando metodologias para extração, armazenamento e pesquisas de características das imagens. Uma maneira de representar o conteúdo da imagem é medir seus níveis de cor, obtidos no cálculo de seu histograma, aplicando-se o processamento da imagem. Os estudos e as técnicas do processamento digital de imagens progrediram na criação de ferramentas para a extração de características das imagens, porém, as características reconhecidas necessitam ser armazenadas e organizadas em base de dados para futuras consultas. Os sistemas de recuperação de imagens retornam de seus índices as imagens mais similares ao padrão de consulta definido pelo usuário, ou seja, percorrem todas as imagens armazenadas na base, comparando-as com a imagem pesquisada. Todavia, os mesmos têm mostrado problemas de desempenho ao exibir os resultados. Dessa forma, considera-se que a melhoria do desempenho nas buscas pode ser obtida na organização e agrupamento das informações extraídas. Os métodos de agrupamento podem ser usados para reduzir a dimensão de um conjunto de dados, reduzindo uma ampla gama de objetos à informação do centro do seu conjunto. Assim é possível organizar elementos de um determinado conjunto mutuamente similares e, preferencialmente, muito diferentes dos elementos de outros conjuntos. As técnicas de agrupamento se mostram como uma das mais úteis para diminuir a complexidade computacional destes sistemas, uma vez que agrupam dados com características semelhantes sob determinado critério, sem perder a representatividade das informações. Logo, nosso maior desafio é a utilização das técnicas de agrupamento de dados para classificar as imagens em grupos similares conforme o reconhecimento de suas características,

13 14 com intuito de melhorar o desempenho nas consultas. 1.1 Objetivos O principal objetivo do presente trabalho é desenvolver uma metodologia para a recuperação de imagens utilizando técnicas de agrupamento de dados, buscando melhorar a eficência das pesquisas. As etapas para o desenvolvimento são: Analisar métodos de extração de características e similaridade das imagens; Organizar a indexação das imagens, utilizando técnicas de agrupamento de dados, para classificar as imagens de acordo com a similaridade entre elas; Estruturar os índices e agrupamentos para o armazenamento e consulta das imagens. Para o desenvolvimento da metodologia são utilizados vetores que descrevem a extração da característica das imagens, obtida por um cálculo do histograma de cor, enquanto os agrupamentos são implementados com os algoritmos, sendo um por particionamento (K-Means) e o outro baseado em grafos (árvore geradora mínima), este, adotando a técnicas de poda normalizada da árvore. 1.2 Contribuições Tendo em vista o aumento dos meios para armazenamento de imagens, as técnicas eficientes para recuperação de imagens têm se mostrado muito relevantes. Nesse sentido, o conteúdo visual existente nas imagens pode servir como base para as pesquisas, assim como uma importante ferramenta para consultas em acervos multimídias. As principais contribuições do trabalho são: Revisão bibliográfica, com o estudo dos métodos de recuperação de imagens baseado em conteúdo visual; Escolha de métodos para agrupamento de características de imagens; Desenvolvimento de um sistema de recuperação de imagens utilizando técnicas de agrupamento de dados; Avaliação dos resultados experimentais do método proposto para resolução de problemas da pesquisa sequencial nos mecanismos de busca de imagens. Dessa forma, este estudo produz uma metodologia que servirá como base para novas pesquisas na área de recuperação de imagens.

14 Organização da dissertação O presente texto está organizado da seguinte forma: O Capítulo 2 faz referência aos trabalhos que já foram desenvolvidos na área de recuperação de imagens com base no conteúdo visual, expondo sobre as bases teóricas e sobre os métodos existentes. A especificação das técnicas de agrupamento de dados será exposta no Capítulo 3, exibindo a estrutura e as técnicas utilizadas para agrupamento de imagens. A estrutura dos sistemas de recuperação de imagens será discutida no Capítulo 4, juntamente com as ferramentas e fundamentos tecnológicos utilizados. O Capítulo 5 descreve a metodologia para recuperação de imagens utilizando técnicas de agrupamento de dados, apresentando a arquitetura da proposta e sua implementação. A avaliação do conjunto de experimentos realizados na metodologia proposta será exposta no Capítulo 6. Encerra-se o trabalho no Capítulo 7 com a conclusão dos resultados e sugestões para trabalhos futuros.

15 16 2 RECUPERAÇÃO DE IMAGEM BASEADA EM CONTEÚDO VISUAL Uma das abordagens utilizadas para recuperação de imagens é conhecida como recuperação de imagens baseada em conteúdo (RIBC). Seu principal objetivo é encontrar imagens relevantes conforme a necessidade do usuário, por meio de características visuais automaticamente extraídas das imagens. Pode-se observar que a interpretação semântica é fator essencial para a recuperação de imagens e as estratégias de caracterização, modelagem, pesquisa, similaridade, visualização e realimentação desses sistemas determinam conjuntamente sua eficiência e popularidade, representando portanto, a principal dificuldade desta área de estudo. As estratégias fundamentais para um sistema RIBC são caracterizadas em três classes: Extração de caraterísticas visuais, indexação e recuperação. Os métodos de representação de características das imagens mais utilizados usam cor, textura e forma como atributos de indexação, os quais são extraídos da imagem de maneira independente (CHORA; ANDRYSIAK; CHORA, 2007). As características das imagens são extraídas e armazenadas em vetores de características. Para comparar os vetores é necessária a utilização de medidas que verificam a similaridade entre os vetores das imagens da base de dados com o vetor da imagem exemplo. A verificação da similaridade é normalmente baseada em medidas de distância e os vetores das imagens têm geralmente a mesma dimensão. 2.1 Características das imagens A extração de características é obtida através do processamento de imagens, realizada com a finalidade de obter valores numéricos que possam caracterizar essas imagens. Os recursos utilizados na extração das características para descrever uma imagem podem ser agrupados nos seguintes tipos: Descritor de Cor Uma das propriedades visuais mais utilizadas em sistemas de recuperação de imagens por conteúdo (TORRES; FALCÃO, 2006). É um importante componente para representação da imagem e se apresenta robusta a distorção, rotação e translação do objeto (ALBUQUERQUE; GUIMARÃES, 2000). Existem várias formas de representar as cores. Para

16 17 a realização de tal tarefa, utiliza-se um espaço de cor como base para a representação. De acordo com a aplicação, certo espaço de cor pode apresentar-se mais adequado ou viável frente aos demais. Os descritores de cor é representada como ponto de um espaço tridimensional (tais como RGB, HSV, YCbCr, YUV) (BIMBO, 1999). Eles permitem a discriminação entre o estímulo de cor, além da avaliação de similaridade e identificação de cores. A seguir são especificados alguns descritores e espaços de cores mais utilizados: Histograma de Cores: Descreve a ocorrência das cores em uma imagem. Para a obtenção de compactabilidade e desempenho, normalmente os histogramas apresentam a frequência de um intervalo de valores ao invés de um único valor de cor. Outras vezes, ocorre a fixação do número de cores utilizadas, seja pela maior frequência dessa cor na coleção de imagens, ou pelo seu podes de discriminação frente as demais. Entre os problemas dos histogramas de cores pode-se destacar sua alta diminsionalidade e o fato de não considerarem a localização espacial das cores. Assim, imagens muito diferentes podem ter representações semelhantes. Caso adotada a divisão das imagens em regiões, observa-se o aumento da dimensionalidade e da carga computacional necessária para a comparação dos descritores. Momentos de Cores: Caracterizam as imagens segundo suas distribuições de cores por meio de três medidas: média, desvio padrão e inclinação. Cada uma dessas medidas é computada para cada um dos canais de cores de uma imagem. Desta forma, para imagens pertencentes ao espaço RGB, calcula-se a média, desvio padrão e inclinação para os canais R, G e B, respectivamente. Devido a sua alta compactabilidade e por não considerar informações espaciais, este descritor tem poder de discriminação reduzido. Portanto, seu desempenho pode ser significativamente aprimorado quando aplicado a regiões de imagens, caracterizando localmente a região. Vetores de Coerência de Cores: Nesta abordagem, cada pixel de uma imagem é classificado como coerente ou incoerente. Um pixel será coerente se ele fizer parte de uma região de coloração uniforme (de tamanho pré-definido), caso contrário, ele será classificado como incoerente. Geralmente, para imagens com muitas regiões de cores uniforme ou muita textura, os vetores de coerência produzem bons resultados de recuperação, principalmente quando aplicados ao espaço de cor HSV (PASS; ZABIH; MILLER, 1996). Correlograma de Cores: É um histograma tridimensional que caracteriza a distribuição das cores e a correlação espacial entre os pares de cores. A Primeira e a segunda dimensão do histograma representam as cores de qualquer par de pixel e a terceira dimensão, a distância espacial entre eles (HUANG et al., 1997). Produz

17 18 bons resultados comparado ao histograma e o vetor de coerência, porém é computacionalmente mais caro devido a sua alta dimensionalidade (LONG; ZHANG; FENG, 2003). Características Invariantes de Cores: Fatores como mudança de iluminação, as orientações das superfícies dos objetos, o posicionamento e a angulação das câmeras, e a refração, entre outros, influenciam consideravelmente na variação das cores. Por isso, representações invariantes de cores foram propostas e introduzidas na recuperação de imagem por conteúdo. Apresentam um conjunto de características invariantes de cores derivada das propriedades de reflexão dos objetos. Quando aplicadas na recuperação de imagens, produzem representações do conteúdo das imagens independente da iluminação e geometria da cena, mas acabam por introduzir certa perda no poder de discriminação entre imagens. O descritor de cor mais comum é o histograma, que descreve o conteúdo global de uma imagem pelo percentual de pixels em cada cor. São observadas pequenas diferenças entre o espaço RGB com os outros espaços em Smith e Chang (1996) Descritor de Textura Certas regiões da imagem apresentam uma homogeneidade, na forma de padrões visuais com propriedades estruturais que não são suficientemente representadas por cores. Essas regiões apresentam texturas que necessitam de recursos próprios para sua representação. O descritor de textura é representado de forma significativa por Tamura, Mori e Yamawaki (1978), definindo as propriedades de grossura, contraste, direcionalidade, linearidade, regularidade e aspereza. A representação do descritor de textura também é obtida através da wavelet de Gabor (RUI; HUANG; CHANG, 1999) e apresenta resultados próximos ao da visão humana Descritor de Forma O descritor de forma pode se basear em características perceptivas da forma presente no contorno e também no conteúdo do interior dos objetos, e depende muito do domínio das imagens em questão. Torres et al. (2008) afirmam que é um desafio encontrar uma descrição ideal para cada tipo de aplicação, considerando informações de contorno, interior ou uma combinação dos métodos para obter uma recuperação de imagens mais eficiente. Entre os métodos de extração de características citados, os histogramas de cor obtêm melhores resultados para fotografias coloridas em geral. No entanto, as abordagens

18 19 utilizando descritores de forma são melhores em várias tarefas, mas geralmente possuem um maior custo computacional (DESELAERS; KEYSERS; NEY, 2008). Os histogramas de cores considera a informação de cor de uma imagem globalmente. Como nenhum particionamento ou pré-processamento da imagem é necessário durante a extração de características, esses descritores normalmente apresentam algoritmos de extração de características mais simples e rápidos. 2.2 Medidas de similaridade A semelhança entre duas imagens pode ser avaliada por meio de medidas de similaridade ou dissimilaridade, utilizando funções para calcular a distância entre os vetores de características das imagens. A função de distância é utilizada de acordo com a estrutura e conteúdo dos vetores, podendo ser necessário utilizar mais de uma função de distância. Esta escolha depende das especificidades do conjunto de imagens utilizado e seus respectivos vetores. Algumas das medidas de similaridade mais utilizadas para vetores de características de imagens estão descritas a seguir: Distância de Minkowski: Esta técnica é uma generalização da distância entre dois pontos I = (x i1, x i2, x i3,..., x in ) e J = (y j1, y j2, y j3,..., y jn ) em um espaço n- dimensional. Na equação 2.1 observa-se a fórmula matemática, onde q é um inteiro positivo que representa a norma: d Minkowski (I, J) = q ( x i1 x j1 q + x i2 x j2 q x in x jn q (2.1) Distância Euclidiana: Trata-se de uma especialização da distância de Minkowski para q = 2, sendo a distância linear entre os pontos I = (x i1, x i2, x i3,..., x in ) e J = (y j1, y j2, y j3,..., y jn ), com sua fórmula definida pela equação 2.2 para n dimensões. d Euclidiana (I, J) = ( x i1 x j1 2 + x i2 x j x in x jn 2 (2.2) Distância Manhattan: Refere-se a outra especialização da distância de Minkowski para q = 1, sendo a distância linear entre os pontos I = (x i1, x i2, x i3,..., x in ) e J = (y j1, y j2, y j3,..., y jn ), com sua fórmula definida pela equação 2.3 para n dimensões. d Manhattan (I, J) = x i1 x j1 + x i2 x j x in x jn (2.3) A tradicional função de distância utilizada para calcular a similaridade entre imagens nos sistemas RIBC é a distância Euclidiana, porém, para alguns descritores conseguem obter melhores resultados utilizando a função de distância Manhatan, onde a

19 20 distância entre dois pontos á dada pela soma das diferenças absolutas entre as suas coordenadas. 2.3 Sistemas de Recuperação de Imagens baseado em conteúdo visual Entre os sistemas de recuperação de imagens baseados em conteúdo mais conhecidos está o QBIC da IBM (FALOUTSOS et al., 1994), pioneiro na área. É considerado um dos mais importantes até hoje, utilizando histograma de cor, textura e formas para representar a característica das imagens. Sua consulta é baseado em imagem exemplo, inclusive permitindo a inserção de rascunhos. Utiliza a distância Euclidiana para a cor média, para textura e distância quadrática do histograma para histogramas de cores (alto custo computacional), computando um somatório final que representa o casamento entre a imagem consulta e componentes da coleção. Seus resultados são ordenados por relevância, apresentando o ranqueamento final opcionalmente e possui realimentação de relevância. Após o QBIC, outros sistemas foram desenvolvidos, como o Photobook (PENTLAND; PI- CARD; SCLAROFF, 1996), ao qual foram sendo agregados novos recursos de aparência para descrever o conteúdo. O Blobworld (CARSON et al., 1999) introduziu o uso da segmentação para representar regiões da imagens. Para a consulta o usuário seleciona uma categoria limitando o espaço de consulta e então marca uma região indicando sua importância e a de cada característica, sendo que mais de uma região pode ser marcada para a consulta. Utiliza a distância quadrática para histogramas de cores, distância Euclidiana para textura, distância entre centroides para localização das regiões, todas combinadas em um somatório final. Os resultados são ordenados linearmente e apresentados juntamente com uma versão segmentada da imagem recuperada. Outros sistemas também utilizaram essa abordagem, como o SIMBA (SIGGELKOW; SCHAEL; BURKHARDT, 2001), CIRES (IQBAL; AGGARWAL, 2002), SIMPLIcity (WANG; LI; WIEDERHOLD, 2001) e o IRMA (LEHMANN et al., 2005). Muitos trabalhos e sistemas RIBC fornecem ao usuário a possibilidade de refinar suas buscas através de realimentação de relevância. A recuperação de imagens utilizando este paradigma consiste na interação do usuário com o sistema de busca com intuito de melhorar a qualidade da recuperação a partir de indicação de exemplos positivos e/ou negativos das imagens recuperadas. Este tipo de implementação pode ser encontrado em PicHunter (COX et al., 1996), essa estrate?gia utiliza da subjetividade humana para refinamento da busca. Outra abordagem, que também faz o uso de realimentação de relevância, é proposta no sistema MARS (RUI; HUANG; MEHROTRA, 1997) e tem destaque perante os demais sistemas pelo envolvimento de múltiplas pesquisas em sua implementação, que incluem visão computacional, recuperação de informação e sistemas de gerenciamento de bancos de dados.

20 21 Podem ser encontrados na web sistemas de dominio público como o GIFT (GNUImage- Finding Tool) e demonstrações disponíveis on-line do Viper e do Compass (Computer Aided Search System). Uma descrição mais apurada desses e de outros sistemas RIBC pode ser vista em Veltkamp e Tanase (2002). As tendências das pesquisas relacionadas aos sistemas RIBC podem ser vistas em Datta et al. (2006). O Moving Picture Experts Group (MPEG) define um padrão para acesso de conteúdo em base de dados multimídia com seu padrão MPEG-7, com um conjunto de descritores padronizados para as imagens (CHANG; SIKORA; PURI, 2001). Os descritores mais populares para caracterizar as informações de cor em imagens são histogramas de cor, momentos de cor e correlogramas de cor. Embora todos estes métodos proporcionam boa caracterização de cor, eles têm o problema de altadimensionalidade. Isso conduz a tempos computacional mais caros, tornando a indexação ineficiente quanto ao seu desempenho. Para solucionar esses problemas foi proposto por Venugopal e Sudhamani (2008) a utilização de técnicas de agrupamento de dados, onde a segmentação de regiões das imagens são obtidas por agrupamento de cores, e o processo de indexação é baseado na técnica de agrupamento R* Tree, onde as imagens são indexadas por meio de estruturas multidimensionais. Uma proposta para o balanceamento dos cluster, também utilizando técnicas de agrupamentos de dados, é descrita por Amsaleg, Jégou e Tavenard (2011), por meio da alteração do algoritmo k-means. Ela produz grupos de imagens com tamanhos equilibrados, sem prejudicar a qualidade da pesquisa. Neste trabalho será utilizado como base o LIRe (LUX; CHATZICHRISTOFIS, 2008), uma importante biblioteca, que oferece as principais técnicas de extração de características de imagens, além dos meios de indexação e recuperação. Trata-se de uma extensão da biblioteca de recuperação de informação Lucene (HATCHER; GOSPODNETIC, 2004), disponibilizando recursos de extração de características por meio de diversos descritores, funções de cálculo de similaridade e mecanismo de indexação e recuperação dos vetores de características, e ainda fornece métodos para realimentação de relevância. Porém, suas consultas são inapropriadas para grandes base de imagens, por serem realizadas utilizando a pesquisa sequêncial. Assim, pode-se considerar uma fonte de estudo para implementações de novas técnicas, como as de agrupamento de dados, buscando melhorar a eficiência e eficácia da recuperação de imagens.

Organizaçãoe Recuperaçãode Informação GSI521. Prof. Dr. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU

Organizaçãoe Recuperaçãode Informação GSI521. Prof. Dr. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU Organizaçãoe Recuperaçãode Informação GSI521 Prof. Dr. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU Aula anterior Organização e Recuperação de Informação(GSI521) Modelo vetorial- Definição Para o modelo vetorial, o

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA GRADUAÇÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E ESTATÍSTICA DATA MINING EM VÍDEOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA GRADUAÇÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E ESTATÍSTICA DATA MINING EM VÍDEOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA GRADUAÇÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E ESTATÍSTICA DATA MINING EM VÍDEOS VINICIUS DA SILVEIRA SEGALIN FLORIANÓPOLIS OUTUBRO/2013 Sumário

Leia mais

MINERAÇÃO DE DADOS APLICADA. Pedro Henrique Bragioni Las Casas pedro.lascasas@dcc.ufmg.br

MINERAÇÃO DE DADOS APLICADA. Pedro Henrique Bragioni Las Casas pedro.lascasas@dcc.ufmg.br MINERAÇÃO DE DADOS APLICADA Pedro Henrique Bragioni Las Casas pedro.lascasas@dcc.ufmg.br Processo Weka uma Ferramenta Livre para Data Mining O que é Weka? Weka é um Software livre do tipo open source para

Leia mais

ADM041 / EPR806 Sistemas de Informação

ADM041 / EPR806 Sistemas de Informação ADM041 / EPR806 Sistemas de Informação UNIFEI Universidade Federal de Itajubá Prof. Dr. Alexandre Ferreira de Pinho 1 Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) Tipos de SAD Orientados por modelos: Criação de diferentes

Leia mais

CorelDRAW 11 1. UM PROGRAMA DE DESIGN

CorelDRAW 11 1. UM PROGRAMA DE DESIGN CorelDRAW 11 1. UM PROGRAMA DE DESIGN Com o Corel você vai trabalhar com um dos aplicativos mais usados no campo do design e da auto-edição, já que permite operar com dois tipos de gráficos (vetoriais

Leia mais

DATA WAREHOUSE. Introdução

DATA WAREHOUSE. Introdução DATA WAREHOUSE Introdução O grande crescimento do ambiente de negócios, médias e grandes empresas armazenam também um alto volume de informações, onde que juntamente com a tecnologia da informação, a correta

Leia mais

Figura 5.1.Modelo não linear de um neurônio j da camada k+1. Fonte: HAYKIN, 2001

Figura 5.1.Modelo não linear de um neurônio j da camada k+1. Fonte: HAYKIN, 2001 47 5 Redes Neurais O trabalho em redes neurais artificiais, usualmente denominadas redes neurais ou RNA, tem sido motivado desde o começo pelo reconhecimento de que o cérebro humano processa informações

Leia mais

Organizaçãoe Recuperaçãode Informação GSI521. Prof. Dr. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU

Organizaçãoe Recuperaçãode Informação GSI521. Prof. Dr. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU Organizaçãoe Recuperaçãode Informação GSI521 Prof. Dr. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU Análisede links Page Rank Prof. Dr. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU Motivação Suponha que um modelo clássico, como

Leia mais

Organizaçãoe Recuperação de Informação GSI521. Prof. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU

Organizaçãoe Recuperação de Informação GSI521. Prof. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU Organizaçãoe Recuperação de Informação GSI521 Prof. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU Introdução Organização e Recuperação de Informação(GSI521) Tópicos Recuperação de informação (RI); Breve histórico; O

Leia mais

SUMÁRIO. Introdução... 3

SUMÁRIO. Introdução... 3 SUMÁRIO Introdução..................................... 3 1 Consultas por Similaridade e Espaços métricos............. 5 1.1 Consultas por abrangência e consultas aos k-vizinhos mais próximos... 5 1.2

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná UTFPR Programa de Pós-Graduação em Computação Aplicada Disciplina de Mineração de Dados

Universidade Tecnológica Federal do Paraná UTFPR Programa de Pós-Graduação em Computação Aplicada Disciplina de Mineração de Dados Universidade Tecnológica Federal do Paraná UTFPR Programa de Pós-Graduação em Computação Aplicada Disciplina de Mineração de Dados Prof. Celso Kaestner Poker Hand Data Set Aluno: Joyce Schaidt Versão:

Leia mais

Resultados Experimentais

Resultados Experimentais Capítulo 6 Resultados Experimentais Este capítulo é dedicado às avaliações experimentais do sistema CBIR. Os experimentos aqui realizados têm três objetivos principais: comparar os nossos resultados com

Leia mais

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto 3 Classificação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a classificação de áudio codificado em MPEG-1 Layer 2 em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas.

Leia mais

7.Conclusão e Trabalhos Futuros

7.Conclusão e Trabalhos Futuros 7.Conclusão e Trabalhos Futuros 158 7.Conclusão e Trabalhos Futuros 7.1 Conclusões Finais Neste trabalho, foram apresentados novos métodos para aceleração, otimização e gerenciamento do processo de renderização

Leia mais

Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Sistema Gerenciador de Banco de Dados

Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Sistema Gerenciador de Banco de Dados Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) é constituído por um conjunto de dados associados a um conjunto de programas para acesso a esses

Leia mais

MODELAGEM DE DADOS MODELAGEM DE DADOS. rafaeldiasribeiro.com.br 04/08/2012. Aula 7. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. @ribeirord

MODELAGEM DE DADOS MODELAGEM DE DADOS. rafaeldiasribeiro.com.br 04/08/2012. Aula 7. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS Aula 7 Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. @ribeirord 1 Objetivos: Aprender sobre a modelagem lógica dos dados. Conhecer os

Leia mais

6. Geometria, Primitivas e Transformações 3D

6. Geometria, Primitivas e Transformações 3D 6. Geometria, Primitivas e Transformações 3D Até agora estudamos e implementamos um conjunto de ferramentas básicas que nos permitem modelar, ou representar objetos bi-dimensionais em um sistema também

Leia mais

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Objetivos Diferenciar as diversas formas de armazenamento Compreender o que é e como definir a porcentagem de agregação Conhecer a possibilidade da utilização de

Leia mais

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto 4 Segmentação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a segmentação do áudio em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas. É importante mencionar que as mudanças

Leia mais

1 http://www.google.com

1 http://www.google.com 1 Introdução A computação em grade se caracteriza pelo uso de recursos computacionais distribuídos em várias redes. Os diversos nós contribuem com capacidade de processamento, armazenamento de dados ou

Leia mais

6 Construção de Cenários

6 Construção de Cenários 6 Construção de Cenários Neste capítulo será mostrada a metodologia utilizada para mensuração dos parâmetros estocásticos (ou incertos) e construção dos cenários com respectivas probabilidades de ocorrência.

Leia mais

Engenharia de Software III

Engenharia de Software III Engenharia de Software III Casos de uso http://dl.dropbox.com/u/3025380/es3/aula6.pdf (flavio.ceci@unisul.br) 09/09/2010 O que são casos de uso? Um caso de uso procura documentar as ações necessárias,

Leia mais

5 Extraindo listas de produtos em sites de comércio eletrônico

5 Extraindo listas de produtos em sites de comércio eletrônico 5 Extraindo listas de produtos em sites de comércio eletrônico Existem diversos trabalhos direcionadas à detecção de listas e tabelas na literatura como (Liu et. al., 2003, Tengli et. al., 2004, Krüpl

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE DOCUMENTOS TEXTO USANDO MODELOS PROBABILISTICOS ESTENDIDOS

RECUPERAÇÃO DE DOCUMENTOS TEXTO USANDO MODELOS PROBABILISTICOS ESTENDIDOS ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 RECUPERAÇÃO DE DOCUMENTOS TEXTO USANDO MODELOS PROBABILISTICOS ESTENDIDOS Marcello Erick Bonfim 1

Leia mais

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia.

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia. 1 Introdução aos Sistemas de Informação 2002 Aula 4 - Desenvolvimento de software e seus paradigmas Paradigmas de Desenvolvimento de Software Pode-se considerar 3 tipos de paradigmas que norteiam a atividade

Leia mais

CAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES

CAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES CAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES 3.1 - IDENTIFICADORES Os objetos que usamos no nosso algoritmo são uma representação simbólica de um valor de dado. Assim, quando executamos a seguinte instrução:

Leia mais

Agrupamento de dados

Agrupamento de dados Organização e Recuperação de Informação: Agrupamento de dados Marcelo K. A. Faculdade de Computação - UFU Agrupamento de dados / 7 Overview Agrupamento: introdução Agrupamento em ORI 3 K-médias 4 Avaliação

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas CMP1132 Processo e qualidade de software II Prof. Me. Elias Ferreira Sala: 402 E Quarta-Feira:

Leia mais

MLP (Multi Layer Perceptron)

MLP (Multi Layer Perceptron) MLP (Multi Layer Perceptron) André Tavares da Silva andre.silva@udesc.br Roteiro Rede neural com mais de uma camada Codificação de entradas e saídas Decorar x generalizar Perceptron Multi-Camada (MLP -

Leia mais

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho 20 Capítulo 3 Avaliação de Desempenho Este capítulo aborda como medir, informar e documentar aspectos relativos ao desempenho de um computador. Além disso, descreve os principais fatores que influenciam

Leia mais

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 1 Programação Não Linear Aula 25: Programação Não-Linear - Funções de Uma única variável Mínimo; Mínimo Global; Mínimo Local; Optimização Irrestrita; Condições Óptimas; Método da Bissecção; Método de Newton.

Leia mais

Universidade Federal de Goiás Instituto de Informática Processamento Digital de Imagens

Universidade Federal de Goiás Instituto de Informática Processamento Digital de Imagens Universidade Federal de Goiás Instituto de Informática Processamento Digital de Imagens Prof Fabrízzio Alphonsus A M N Soares 2012 Capítulo 2 Fundamentos da Imagem Digital Definição de Imagem: Uma imagem

Leia mais

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Data Mining (DM): um pouco de prática. (1) Data Mining Conceitos apresentados por

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Data Mining (DM): um pouco de prática. (1) Data Mining Conceitos apresentados por INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Data Mining (DM): um pouco de prática (1) Data Mining Conceitos apresentados por 1 2 (2) ANÁLISE DE AGRUPAMENTOS Conceitos apresentados por. 3 LEMBRE-SE que PROBLEMA em IA Uma busca

Leia mais

QFD: Quality Function Deployment QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO

QFD: Quality Function Deployment QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO 1 - INTRODUÇÃO Segundo Akao (1990), QFD é a conversão dos requisitos do consumidor em características de qualidade do produto e o desenvolvimento da qualidade de

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

Processamento de Imagem. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com

Processamento de Imagem. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Processamento de Imagem Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Visão Computacional Não existe um consenso entre os autores sobre o correto escopo do processamento de imagens, a

Leia mais

Para construção dos modelos físicos, será estudado o modelo Relacional como originalmente proposto por Codd.

Para construção dos modelos físicos, será estudado o modelo Relacional como originalmente proposto por Codd. Apresentação Este curso tem como objetivo, oferecer uma noção geral sobre a construção de sistemas de banco de dados. Para isto, é necessário estudar modelos para a construção de projetos lógicos de bancos

Leia mais

Status. Barra de Título. Barra de Menu. Barra de. Ferramentas Padrão. Caixa de nomes. Barra de. Ferramentas de Formatação. Indicadores de Coluna

Status. Barra de Título. Barra de Menu. Barra de. Ferramentas Padrão. Caixa de nomes. Barra de. Ferramentas de Formatação. Indicadores de Coluna O que é uma planilha eletrônica? É um aplicativo que oferece recursos para manipular dados organizados em tabelas. A partir deles pode-se gerar gráficos facilitando a análise e interpretação dos dados

Leia mais

Nathalie Portugal Vargas

Nathalie Portugal Vargas Nathalie Portugal Vargas 1 Introdução Trabalhos Relacionados Recuperação da Informação com redes ART1 Mineração de Dados com Redes SOM RNA na extração da Informação Filtragem de Informação com Redes Hopfield

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR Bacharelado em Ciência da Computação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR Bacharelado em Ciência da Computação SOFT DISCIPLINA: Engenharia de software AULA NÚMERO: 08 DATA: / / PROFESSOR: Andrey APRESENTAÇÃO O objetivo desta aula é apresentar e discutir conceitos relacionados a modelos e especificações. Nesta aula

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

Classificação da imagem (ou reconhecimento de padrões): objectivos Métodos de reconhecimento de padrões

Classificação da imagem (ou reconhecimento de padrões): objectivos Métodos de reconhecimento de padrões Classificação de imagens Autor: Gil Gonçalves Disciplinas: Detecção Remota/Detecção Remota Aplicada Cursos: MEG/MTIG Ano Lectivo: 11/12 Sumário Classificação da imagem (ou reconhecimento de padrões): objectivos

Leia mais

Algoritmos e Estrutura de Dados III. Árvores

Algoritmos e Estrutura de Dados III. Árvores Algoritmos e Estrutura de Dados III Árvores Uma das mais importantes classes de estruturas de dados em computação são as árvores. Aproveitando-se de sua organização hierárquica, muitas aplicações são realizadas

Leia mais

UFGD FCA PROF. OMAR DANIEL BLOCO 6 CLASSIFICAÇÃO DE IMAGENS

UFGD FCA PROF. OMAR DANIEL BLOCO 6 CLASSIFICAÇÃO DE IMAGENS UFGD FCA PROF. OMAR DANIEL BLOCO 6 CLASSIFICAÇÃO DE IMAGENS Obter uma imagem temática a partir de métodos de classificação de imagens multi- espectrais 1. CLASSIFICAÇÃO POR PIXEL é o processo de extração

Leia mais

Algoritmos e Programação (Prática) Profa. Andreza Leite andreza.leite@univasf.edu.br

Algoritmos e Programação (Prática) Profa. Andreza Leite andreza.leite@univasf.edu.br (Prática) Profa. Andreza Leite andreza.leite@univasf.edu.br Introdução O computador como ferramenta indispensável: Faz parte das nossas vidas; Por si só não faz nada de útil; Grande capacidade de resolução

Leia mais

Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA

Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA RESUMO Ricardo Della Libera Marzochi A introdução ao Service Component Architecture (SCA) diz respeito ao estudo dos principais fundamentos

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES CELG DISTRIBUIÇÃO S.A EDITAL N. 1/2014 CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE GESTÃO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES O Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás

Leia mais

Dadas a base e a altura de um triangulo, determinar sua área.

Dadas a base e a altura de um triangulo, determinar sua área. Disciplina Lógica de Programação Visual Ana Rita Dutra dos Santos Especialista em Novas Tecnologias aplicadas a Educação Mestranda em Informática aplicada a Educação ana.santos@qi.edu.br Conceitos Preliminares

Leia mais

Roteiro. Arquitetura. Tipos de Arquitetura. Questionário. Centralizado Descentralizado Hibrido

Roteiro. Arquitetura. Tipos de Arquitetura. Questionário. Centralizado Descentralizado Hibrido Arquitetura Roteiro Arquitetura Tipos de Arquitetura Centralizado Descentralizado Hibrido Questionário 2 Arquitetura Figura 1: Planta baixa de uma casa 3 Arquitetura Engenharia de Software A arquitetura

Leia mais

2 Atualidade de uma base de dados

2 Atualidade de uma base de dados 2 Atualidade de uma base de dados Manter a atualidade de uma base de dados é um problema que pode ser abordado de diferentes maneiras. Cho e Garcia-Molina [CHO] definem esse problema da seguinte forma:

Leia mais

Clip-art Retrieval using Sketches PTDC/EIA-EIA/108077/2008

Clip-art Retrieval using Sketches PTDC/EIA-EIA/108077/2008 PROJECTOS DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Clip-art Retrieval using Sketches PTDC/EIA-EIA/108077/2008 Deliverable: D1 - Clip-art Simplification Tool Task: T1 - Clip-art Simplification

Leia mais

Programação Estruturada e Orientada a Objetos. Fundamentos Orientação a Objetos

Programação Estruturada e Orientada a Objetos. Fundamentos Orientação a Objetos Programação Estruturada e Orientada a Objetos Fundamentos Orientação a Objetos 2013 O que veremos hoje? Introdução aos fundamentos de Orientação a Objetos Transparências baseadas no material do Prof. Jailton

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Dimensões de análise dos SI Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Os sistemas de informação são combinações das formas de trabalho, informações, pessoas

Leia mais

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente: Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas

Leia mais

O que é a ciência de dados (data science). Discussão do conceito. Luís Borges Gouveia Universidade Fernando Pessoa Versão 1.

O que é a ciência de dados (data science). Discussão do conceito. Luís Borges Gouveia Universidade Fernando Pessoa Versão 1. O que é a ciência de dados (data science). Discussão do conceito Luís Borges Gouveia Universidade Fernando Pessoa Versão 1.3, Outubro, 2015 Nota prévia Esta apresentação tem por objetivo, proporcionar

Leia mais

Novell. Novell Teaming 1.0. novdocx (pt-br) 6 April 2007 EXPLORAR O PORTLET BEM-VINDO DESCUBRA SEU CAMINHO USANDO O NOVELL TEAMING NAVIGATOR

Novell. Novell Teaming 1.0. novdocx (pt-br) 6 April 2007 EXPLORAR O PORTLET BEM-VINDO DESCUBRA SEU CAMINHO USANDO O NOVELL TEAMING NAVIGATOR Novell Teaming - Guia de início rápido Novell Teaming 1.0 Julho de 2007 INTRODUÇÃO RÁPIDA www.novell.com Novell Teaming O termo Novell Teaming neste documento se aplica a todas as versões do Novell Teaming,

Leia mais

Faculdades Santa Cruz - Inove. Plano de Aula Base: Livro - Distributed Systems Professor: Jean Louis de Oliveira.

Faculdades Santa Cruz - Inove. Plano de Aula Base: Livro - Distributed Systems Professor: Jean Louis de Oliveira. Período letivo: 4 Semestre. Quinzena: 5ª. Faculdades Santa Cruz - Inove Plano de Aula Base: Livro - Distributed Systems Professor: Jean Louis de Oliveira. Unidade Curricular Sistemas Distribuídos Processos

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Ciclo de Vida Clássico ou Convencional CICLOS DE VIDA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS. Ciclo de Vida Clássico ou Convencional. Enfoque Incremental

Ciclo de Vida Clássico ou Convencional CICLOS DE VIDA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS. Ciclo de Vida Clássico ou Convencional. Enfoque Incremental CICLOS DE VIDA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Elicitação Ciclo de Vida Clássico ou Convencional O Modelo Cascata Análise Ana Paula Terra Bacelo Blois Implementação Material Adaptado do Prof. Marcelo Yamaguti

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR Bacharelado em Ciência da Computação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR Bacharelado em Ciência da Computação SOFT DISCIPLINA: Engenharia de Software AULA NÚMERO: 10 DATA: / / PROFESSOR: Andrey APRESENTAÇÃO O objetivo desta aula é apresentar e discutir os conceitos de coesão e acoplamento. DESENVOLVIMENTO Projetar

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável Prof. Pablo Santos 4 a Aula SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA - SIG Introdução Definições Necessárias

Leia mais

Manual do Painel Administrativo

Manual do Painel Administrativo Manual do Painel Administrativo versão 1.0 Autores César A Miggiolaro Marcos J Lazarin Índice Índice... 2 Figuras... 3 Inicio... 5 Funcionalidades... 7 Analytics... 9 Cidades... 9 Conteúdo... 10 Referência...

Leia mais

PROPOSTA DE UM MODELO DE SISTEMA HIPERMÍDIA PARA APRESENTAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

PROPOSTA DE UM MODELO DE SISTEMA HIPERMÍDIA PARA APRESENTAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO PROPOSTA DE UM MODELO DE SISTEMA HIPERMÍDIA PARA APRESENTAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Fabiana Pacheco Lopes 1 1 Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC) fabipl_21@yahoo.com.br Resumo.Este

Leia mais

MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE

MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBBILIDDE Quando estudamos algum fenômeno através do método estatístico, na maior parte das vezes é preciso estabelecer uma distinção entre o modelo matemático que construímos para

Leia mais

3 SCS: Sistema de Componentes de Software

3 SCS: Sistema de Componentes de Software 3 SCS: Sistema de Componentes de Software O mecanismo para acompanhamento das chamadas remotas se baseia em informações coletadas durante a execução da aplicação. Para a coleta dessas informações é necessário

Leia mais

UM ESTUDO DE CASO SOBRE A INDEXAÇÃO AUTOMÁTICA DE DOCUMENTOS OFICIAIS DA UENP BASEADO EM LAYOUTS

UM ESTUDO DE CASO SOBRE A INDEXAÇÃO AUTOMÁTICA DE DOCUMENTOS OFICIAIS DA UENP BASEADO EM LAYOUTS UM ESTUDO DE CASO SOBRE A INDEXAÇÃO AUTOMÁTICA DE DOCUMENTOS OFICIAIS DA UENP BASEADO EM LAYOUTS Alexia Guilherme Bianque (PIBIC/CNPq), Ederson Marco Sgarbi (Orientador), a.g.bianque10@gmail.com.br Universidade

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Modelo Cliente-Servidor: Introdução aos tipos de servidores e clientes Prof. MSc. Hugo Souza Iniciando o módulo 03 da primeira unidade, iremos abordar sobre o Modelo Cliente-Servidor

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Arquitetura e Urbanismo DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL ESTIMAÇÃO AUT 516 Estatística Aplicada a Arquitetura e Urbanismo 2 DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL Na aula anterior analisamos

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Massas Nodulares, Classificação de Padrões, Redes Multi- Layer Perceptron.

PALAVRAS-CHAVE: Massas Nodulares, Classificação de Padrões, Redes Multi- Layer Perceptron. 1024 UMA ABORDAGEM BASEADA EM REDES PERCEPTRON MULTICAMADAS PARA A CLASSIFICAÇÃO DE MASSAS NODULARES EM IMAGENS MAMOGRÁFICAS Luan de Oliveira Moreira¹; Matheus Giovanni Pires² 1. Bolsista PROBIC, Graduando

Leia mais

Estruturas de Armazenamento e Indexação. Rafael Lage Moreira Barbosa 10.1.4217

Estruturas de Armazenamento e Indexação. Rafael Lage Moreira Barbosa 10.1.4217 Estruturas de Armazenamento e Indexação Rafael Lage Moreira Barbosa 10.1.4217 Estruturas de Armazenamento Banco de Dados são armazenados fisicamente como arquivos de registro, que em geral ficam em discos

Leia mais

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento

Leia mais

Disciplina de Banco de Dados Introdução

Disciplina de Banco de Dados Introdução Disciplina de Banco de Dados Introdução Prof. Elisa Maria Pivetta CAFW - UFSM Banco de Dados: Conceitos A empresa JJ. Gomes tem uma lista com mais ou menos 4.000 nomes de clientes bem como seus dados pessoais.

Leia mais

RECONHECIMENTO DE PLACAS DE AUTOMÓVEIS ATRAVÉS DE CÂMERAS IP

RECONHECIMENTO DE PLACAS DE AUTOMÓVEIS ATRAVÉS DE CÂMERAS IP RECONHECIMENTO DE PLACAS DE AUTOMÓVEIS ATRAVÉS DE CÂMERAS IP Caio Augusto de Queiroz Souza caioaugusto@msn.com Éric Fleming Bonilha eric@digifort.com.br Gilson Torres Dias gilson@maempec.com.br Luciano

Leia mais

Guia Básico de Utilização da Biblioteca Virtual da FAPESP. Thais Fernandes de Morais Fabiana Andrade Pereira

Guia Básico de Utilização da Biblioteca Virtual da FAPESP. Thais Fernandes de Morais Fabiana Andrade Pereira Guia Básico de Utilização da Biblioteca Virtual da FAPESP Thais Fernandes de Morais Fabiana Andrade Pereira Centro de Documentação e Informação da FAPESP São Paulo 2015 Sumário Introdução... 2 Objetivos...

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

3 Arquitetura do Sistema

3 Arquitetura do Sistema 3 Arquitetura do Sistema Este capítulo irá descrever a arquitetura geral do sistema, justificando as decisões de implementação tomadas. Na primeira seção iremos considerar um conjunto de nós interagindo

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I

Organização e Arquitetura de Computadores I Organização e Arquitetura de Computadores I Aritmética Computacional Slide 1 Sumário Unidade Lógica e Aritmética Representação de Números Inteiros Aritmética de Números Inteiros Representação de Números

Leia mais

Manual do Ambiente Moodle para Professores

Manual do Ambiente Moodle para Professores UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL Manual do Ambiente Moodle para Professores Tarefas Versão 1.0b Setembro/2011 Direitos Autorais: Essa apostila está licenciada sob uma Licença Creative Commons 3.0

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

Reconhecimento de marcas de carros utilizando Inteligência Artificial. André Bonna Claudio Marcelo Basckeira Felipe Villela Lourenço Richard Keller

Reconhecimento de marcas de carros utilizando Inteligência Artificial. André Bonna Claudio Marcelo Basckeira Felipe Villela Lourenço Richard Keller Reconhecimento de marcas de carros utilizando Inteligência Artificial André Bonna Claudio Marcelo Basckeira Felipe Villela Lourenço Richard Keller Motivação Análise estatística das marcas de carros em

Leia mais

Possui como idéia central a divisão de um universo de dados a ser organizado em subconjuntos mais gerenciáveis.

Possui como idéia central a divisão de um universo de dados a ser organizado em subconjuntos mais gerenciáveis. 3. Tabelas de Hash As tabelas de hash são um tipo de estruturação para o armazenamento de informação, de uma forma extremamente simples, fácil de se implementar e intuitiva de se organizar grandes quantidades

Leia mais

Conteúdo. Disciplina: INF 02810 Engenharia de Software. Monalessa Perini Barcellos. Centro Tecnológico. Universidade Federal do Espírito Santo

Conteúdo. Disciplina: INF 02810 Engenharia de Software. Monalessa Perini Barcellos. Centro Tecnológico. Universidade Federal do Espírito Santo Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Informática Disciplina: INF 02810 Prof.: (monalessa@inf.ufes.br) Conteúdo 1. Introdução 2. Processo de Software 3. Gerência de

Leia mais

3.1 Definições Uma classe é a descrição de um tipo de objeto.

3.1 Definições Uma classe é a descrição de um tipo de objeto. Unified Modeling Language (UML) Universidade Federal do Maranhão UFMA Pós Graduação de Engenharia de Eletricidade Grupo de Computação Assunto: Diagrama de Classes Autoria:Aristófanes Corrêa Silva Adaptação:

Leia mais

APOSTILA DE EXCEL 2007

APOSTILA DE EXCEL 2007 APOSTILA DE EXCEL 2007 1. Introdução Quando você cria uma planilha nova, a tela do computador é dividida em linhas e colunas, formando uma grade. A interseção de uma linha e de uma coluna é chamada de

Leia mais

ATENÇÃO: * Arquivos com tamanho superior a 500 KB NÃO SERÃO ACEITOS * SOMENTE serão aceitos documentos do formato: PDF

ATENÇÃO: * Arquivos com tamanho superior a 500 KB NÃO SERÃO ACEITOS * SOMENTE serão aceitos documentos do formato: PDF TUTORIAL DE DIGITALIZAÇÃO DIRIGIDO AO USO DO PROCESSO ELETRÔNICO Adaptado do tutorial elaborado pelo colega MAICON FALCÃO, operador de computador da subseção judiciária de Rio Grande. Introdução Este tutorial

Leia mais

Semântica para Sharepoint. Busca semântica utilizando ontologias

Semântica para Sharepoint. Busca semântica utilizando ontologias Semântica para Sharepoint Busca semântica utilizando ontologias Índice 1 Introdução... 2 2 Arquitetura... 3 3 Componentes do Produto... 4 3.1 OntoBroker... 4 3.2 OntoStudio... 4 3.3 SemanticCore para SharePoint...

Leia mais

Feature-Driven Development

Feature-Driven Development FDD Feature-Driven Development Descrição dos Processos Requisitos Concepção e Planejamento Mais forma que conteúdo Desenvolver um Modelo Abrangente Construir a Lista de Features Planejar por

Leia mais

APLICATIVOS GRÁFICOS (AULA 4)

APLICATIVOS GRÁFICOS (AULA 4) Prof. Breno Leonardo G. de M. Araújo brenod123@gmail.com http://blog.brenoleonardo.com.br APLICATIVOS GRÁFICOS (AULA 4) 1 Classificação da imagem Em relação à sua origem pode-se classificar uma imagem,

Leia mais

Projeto de Redes Neurais e MATLAB

Projeto de Redes Neurais e MATLAB Projeto de Redes Neurais e MATLAB Centro de Informática Universidade Federal de Pernambuco Sistemas Inteligentes IF684 Arley Ristar arrr2@cin.ufpe.br Thiago Miotto tma@cin.ufpe.br Baseado na apresentação

Leia mais

Conceitos de Banco de Dados

Conceitos de Banco de Dados Conceitos de Banco de Dados Autor: Luiz Antonio Junior 1 INTRODUÇÃO Objetivos Introduzir conceitos básicos de Modelo de dados Introduzir conceitos básicos de Banco de dados Capacitar o aluno a construir

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Gerência de Arquivos Edson Moreno edson.moreno@pucrs.br http://www.inf.pucrs.br/~emoreno Sumário Conceituação de arquivos Implementação do sistemas de arquivo Introdução Sistema de

Leia mais

A memória é um recurso fundamental e de extrema importância para a operação de qualquer Sistema Computacional; A memória trata-se de uma grande

A memória é um recurso fundamental e de extrema importância para a operação de qualquer Sistema Computacional; A memória trata-se de uma grande A memória é um recurso fundamental e de extrema importância para a operação de qualquer Sistema Computacional; A memória trata-se de uma grande região de armazenamento formada por bytes ou palavras, cada

Leia mais

Disciplina: Introdução à Informática Profª Érica Barcelos

Disciplina: Introdução à Informática Profª Érica Barcelos Disciplina: Introdução à Informática Profª Érica Barcelos CAPÍTULO 4 1. ARQUITETURA DO COMPUTADOR- HARDWARE Todos os componentes físicos constituídos de circuitos eletrônicos interligados são chamados

Leia mais

Tabela de Símbolos. Análise Semântica A Tabela de Símbolos. Principais Operações. Estrutura da Tabela de Símbolos. Declarações 11/6/2008

Tabela de Símbolos. Análise Semântica A Tabela de Símbolos. Principais Operações. Estrutura da Tabela de Símbolos. Declarações 11/6/2008 Tabela de Símbolos Análise Semântica A Tabela de Símbolos Fabiano Baldo Após a árvore de derivação, a tabela de símbolos é o principal atributo herdado em um compilador. É possível, mas não necessário,

Leia mais

Notas da Aula 17 - Fundamentos de Sistemas Operacionais

Notas da Aula 17 - Fundamentos de Sistemas Operacionais Notas da Aula 17 - Fundamentos de Sistemas Operacionais 1. Gerenciamento de Memória: Introdução O gerenciamento de memória é provavelmente a tarefa mais complexa de um sistema operacional multiprogramado.

Leia mais

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS Planificação Anual da Disciplina de TIC Módulos 1,2,3-10.ºD CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO DESPORTIVA Ano Letivo 2015-2016 Manual adotado:

Leia mais