A REPRODUÇÃO DE MODELOS ÚNICOS DE CIDADE LEGITIMADOS PELA RETÓRICA DOS JOGOS OLÍMPICOS DE 2016

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1 36º ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS GT09 - ESPORTE E SOCIEDADE A REPRODUÇÃO DE MODELOS ÚNICOS DE CIDADE LEGITIMADOS PELA RETÓRICA DOS JOGOS OLÍMPICOS DE 2016 Marcelo Caetano Andreoli Monise Raquel Valente da Silva 2012

2 A REPRODUÇÃO DE MODELOS ÚNICOS DE CIDADE LEGITIMADOS PELA RETÓRICA DOS JOGOS OLÍMPICOS DE 2016 Marcelo Caetano Andreoli 1 Monise Raquel Valente da Silva 2 Resumo: A emergência de processos globais contribuiu para a definição de uma nova conjuntura para as cidades. Neste contexto, o planejamento estratégico, os Grandes Projetos Urbanos e os Megaeventos Esportivos ganham relevância, alimentando um discurso que prega seus benefícios em um cenário global competitivo. Por meio da compreensão do pensamento acerca de Megaeventos Esportivos enquanto política de reestruturação urbana, e de uma análise comparativa entre os projetos Olímpicos das cidades candidatas a sede dos Jogos de 2016, a presente pesquisa busca demonstrar como os Jogos Olímpicos constituem um elemento de reprodução de discursos hegemônicos, por seu impacto nas cidades sedes e pela própria construção dos processos que estruturam o Evento. Desta maneira, é demonstrada a formação de um discurso homogêneo em torno do evento, cujo ponto central é a reprodução de um modelo único de cidade. Palavras chave: Planejamento Urbano; Megaeventos; Jogos Olímpicos; Cidades. 1 Mestre em Gestão Urbana pelo Programa de Pós Graduação em Gestão Urbana da PUC-PR. 2 Mestranda em Relações Internacionais pelo Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio.

3 Introdução Século XXI é um século urbano. O fenômeno das cidades se apresenta em escala global, tendo aumentado significativamente com a virada do século e o crescente desenvolvimento de conglomerados populacionais. Aliado aos processos de globalização, este fenômeno configura um cenário de rearticulação de fluxos e forças mundiais, redesenhando as relações sociais no novo milênio e aumentando o foco de atenção às cidades e suas dinâmicas. De acordo com Scholte (2002:14) a globalização se refere a uma mudança na natureza do espaço social. A partir desta mudança amplia-se a arena de ação humana, reduzindo as barreiras da interação entre indivíduos, que se tornam mais capazes de conectarem-se uns aos outros em nível global. Surge um novo contexto no qual as noções de tempo e espaço são comprimidas por avanços tecnológicos, de transportes e comunicação, interconectando diferentes níveis e atores por meio de fluxos e redes, e fazendo do mundo em si um cenário de relações sociais (SCHOLTE, 2002). As relações sociais em um cenário global adquirem novos moldes, resultando em impactos nos níveis doméstico e internacional. No que diz respeito às cidades, a globalização amplia a escala do urbano, que se torna um espaço estratégico no qual se rearticulam forças e fluxos globais, promovendo a compressão tempo/espaço que redesenham a condição humana no novo milênio. Figurando como pontos cruciais de interações políticas, culturais e econômicas, as cidades conectam processos políticos locais a tendências e relações globais (ACUTO, 2010: 427), incorporando também características do fenômeno da globalização. No contexto global a dimensão urbana passa a ser repensada e relida, segundo afirma Sanchez et al (2004: 41), pela lógica da forma-mercadoria, [sendo] pensada e produzida com vistas à ampliação de sua inserção no circuito mundial de valorização, notadamente através da adequação de suas formas de gestão e produção de seus espaços.

4 Este novo contexto se destaca, portanto, por um empresariamento urbano (HARVEY, 1996: 53), que valoriza dinâmicas de crescimento econômico e competitividade nas cidades na busca um posicionamento estratégico global. Intervenções pontuais e outras políticas urbanas são incorporadas aos planos de governo das cidades, alimentando um modelo comum de gestão urbana que passa a ser adotado mundialmente, em contextos e realidades distintas. A adoção deste novo modelo, em detrimento do planejamento urbano tradicional, cria um cenário no qual os Grandes Projetos Urbanos (GPUs) e os Megaeventos Esportivos ganham relevância, sendo vistos como ferramentas oportunas para a atração de investimentos, alavancagem do turismo, ações urbanas pontuais e acionamento de parcerias público-privadas (DE OLIVEIRA, 2011: 20). Os Jogos Olímpicos tomam especial atenção neste cenário, figurando como o Megaevento Esportivo de maior audiência no mundo, contendo ainda a marca de maior reconhecimento mundial (SHORT, 2008). Alimentados por um discurso que prega seus benefícios frente ao cenário globalizado e conduzidos pelas diretrizes do Comitê Olímpico Internacional, os Jogos Olímpicos e as diversas intervenções urbanas dele decorrentes reconfiguram cidades, identidades nacionais e suas diferenças, com base em princípios estratégicos e interesses dos gestores do Megaevento e dos governos das cidades candidatas. A candidatura à sede de Jogos Olímpicos e o desenvolvimento dos projetos de implantação deste evento nos remetem, portanto, a questões fundamentais para a compreensão deste fenômeno enquanto política de reestruturação urbana e de adequação a um fenômeno global. Desta maneira, o presente artigo busca contribuir para a percepção da retórica estabelecida em torno de projetos de grande impacto urbano, como os Megaeventos, em uma realidade de novas práticas urbanas inseridas em um cenário globalizado. De maneira específica, analisa o caso dos Jogos Olímpicos, com o objetivo de identificar um discurso global homogêneo em torno do evento, criticando suas implicações e seus reais benefícios para o bem-estar urbano como política de reestruturação das cidades. A presente pesquisa se desenvolve por meio da análise comparativa entre os projetos olímpicos das quatro cidades candidatas à sede dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016:

5 Rio de Janeiro (Brasil), Chicago (Estados Unidos), Madri (Espanha) e Tóquio (Japão). A leitura destes documentos foi se deu com base da análise de cada um dos 17 pontos neles contemplados, organizados em uma tabela que sistematiza os discursos em torno da prática dos Jogos Olímpicos em cada um dos projetos analisados. O planejamento estratégico, os GPUs e os Jogos Olímpicos As grandes intervenções urbanísticas e os eventos esportivos estiveram sempre presentes no desenvolvimento de cidades. Como observado por Seixas (2010: 07), sempre existiram projetos de referência (desde as manifestações de opulência da Roma antiga e passando pelos projetos urbanísticos racionalistas dos séculos XVIII e XIX). No ambiente contemporâneo, entretanto, estas práticas são modificadas e reconstruídas a partir de uma nova realidade, inserida no contexto do fenômeno da globalização. As cidades se configuram como pontos nodais dos novos processos globais, estando no cruzamento entre fluxos e fixos, redes e processos que combinam processos de internacionalização, liberalização econômica e política e revolução tecnológica (WOODS, 2003). As implicações deste fenômeno, que modifica relações sociais, políticas e econômicas globais, se refletem nas cidades e em sua realidade a partir de novas e mais complexas formas de produção e apropriação dos espaços urbanos. As novas formas de pensar o urbanismo frente ao global inserem cada território em uma linguagem de valorização mundial, subordinando as cidades aos novos circuitos do capitalismo globalizado, com vistas à sua maior competitividade e atração de capital. Neste cenário, os modos de intervenção baseados em um planejamento urbano integrado são deixados de lado, em detrimento de uma perspectiva estratégica vista como uma resposta para o enfrentamento da crise fiscal por que passam as cidades, de um lado, e do progresso incremento das desigualdades socioespaciais nela presentes em função do atual padrão de desenvolvimento (seletivo e excludente) (SÁNCHEZ et al, 2004).

6 Inseridas no cenário global, a organização e estruturação sócio-espacial das cidades se modifica a partir do novo conjunto de forças que passam por seu território. Desta forma, o planejamento urbano tradicional, reconhecido pela centralidade dos processos e pela tecnicidade adotada, não é visto mais como efetivo na resposta aos novos desafios incorporados pelas cidades frente à globalização. A concepção de um estado pós-moderno (HARVEY, 1992) passa a ser utilizada para descrever uma realidade que se confronta com o modelo de gestão adotado anteriormente, contribuindo para a defesa de um planejamento estratégico como único meio eficaz frente aos novos desafios urbanos. A partir desta percepção cria-se um novo modelo de gestão das cidades, que se dissemina mundialmente como uma forma inovadora de abordagem, percepção e administração das cidades, na busca por adequá-la às novas dinâmicas globais. De acordo com Sánchez et al (2004), deste modelo resulta um conjunto homogêneo de processos e estratégias, que combinam a luta simbólica para a imposição de um modelo de reestruturação das cidades aos processos materiais de modernização urbana capitalista, ambas associadas ao momentum da globalização. A partir da relação dialética entre estes fatores, destacam-se as seguintes iniciativas: A formação de parcerias entre os setores público e privado; a implementação de novos instrumentos e instituições voltados para o governo urbano; a desregulamentação e/ou flexibilização do aparato legal da cidade e a redução da escala de intervenção/gestão urbana, por meio de projetos de grande impacto no espaço construído das cidades. (SÁNCHEZ et al, 2004:42). Como parte desta nova tendência mundial de gestão das cidades, os Grandes Projetos Urbanos figuram, portanto, como peça essencial nas políticas urbanas. Valorizados pelos administradores urbanos e difundidos mundialmente como medidas de revitalização urbana, são vistas como oportunidades de estimular o crescimento econômico das cidades, responder ao cenário competitivo e às de demandas advindas de sua condição global. Estes projetos são majoritariamente concebidos como representação do espaço contemporâneo, capazes de gerar ícones para fortificar e alavancar áreas degradadas e atrair investimentos, contendo um grande valor real e simbólico.

7 Os Megaeventos Esportivos, com todas as implicações sócio-espaciais que carregam consigo, aparecem como um elemento especial no leque dos GPUs. A realização destes eventos encontra justificativa no seio do novo planejamento urbano estratégico, sendo classificada, segundo Debord (1997), como um elemento que atende aos ciclos de valorização do capital. A valorização dos novos espaços urbanos, promovidos como elementos necessários para o city marketing (BORJA, 1995: 27), eleva as cidades proponentes a sedes de Megaeventos ao concorrido cenário global de competitividade urbana. O projeto de implantação do evento se torna, em si mesmo, uma mercadoria. A concepção de Megaeventos Esportivos enquanto elemento de planejamento urbano é um fenômeno recente, sendo os Jogos Olímpicos de 1992, em Barcelona, um dos maiores exemplos de reestruturação urbana nestes moldes. De acordo com o relatório da ONU (2009: 4), este evento utilizou os recursos para executar simultaneamente a modernização da infraestrutura e promover uma nova imagem pública de cidade através de uma arquitetura internacional inovadora. Nas últimas décadas, os Jogos Olímpicos se consolidaram como um dos mais significativos Megaeventos Esportivos de nível mundial, figurando no hall dos Grandes Projetos Urbanos devido à grande capacidade de modificação de estruturas das cidades que o sediam. O aumento do número de cidades candidatas a sede dos Jogos Olímpicos e os cada vez maiores investimentos em torno de sua realização demonstram uma percepção comum destes megaeventos, que os associa a oportunidades de melhoria urbana, a partir dos investimentos acumulados pela cidade palco dos Jogos (MALFAS et al, 2004). Estes eventos estão cercados por investimentos públicos e privados, vistos como capazes de acelerar o desenvolvimento e promover impactos em questões sociais, econômicas e políticas distintas, assumindo um papel importante nos debates sobre políticas urbanas. Ao longo da história, os Jogos Olímpicos vêm sendo reproduzidos sobre a retórica do Olimpismo, condição abstrata que representa, segundo Freire e Ribeiro (2006, p.36) um estado de espírito baseado em valores como igualdade, paz, harmonia, democracia [...] uma filosofia de vida [...] um equilíbrio com o corpo e com a mente. Com base neste discurso, os Jogos Olímpicos se estabeleceram também enquanto importantes elementos simbólicos.

8 O discurso promovido em torno dos Jogos Olímpicos é considerado uma ferramenta importante de sucesso da reprodução do evento. A retórica de valores humanos e esportes estabeleceu parcela importante na efetivação da marca olímpica, cristalizando os Jogos como novo ideal esportivo no mundo e transformando-o em uma prática cada vez mais valorizada mundialmente. Organizada dentro de um quadro institucional estrito, definido pelo Comitê Olímpico Internacional, a construção de infraestrutura esportiva e de apoio aos Jogos Olímpicos, como alojamentos, estradas e outras intervenções, são reconhecidas como alguns dos grandes legados deste megaevento. Vistos como elementos necessários para a efetivação dos Jogos, carregam consigo a função da arquitetura icônica e de materialização do sonho popular, fazendo parte de um projeto que busca apresentar seus benefícios não só à cidade sede, como também ao país como um todo. A consolidação do símbolo Olímpico no imaginário coletivo estimulou a prática do Evento como ferramenta legítima de promoção das cidades, justificando a flexibilização legal e burocrática para a aceleração de processos e implantação de projetos desta natureza. Desta forma, os Jogos adquirem a condição de mercadoria em si mesmos, materializada na própria marca olímpica e na percepção da cidade-sede como uma vitrine global de investimentos. Eles refletem uma verdadeira guerra entre lugares, refletindo, de acordo com Sánchez et al (2004), a subsunção do mundo e da vida contemporânea à lógica capitalista global. Os projetos olímpicos A materialização do pensamento olímpico é alcançada por meio do cumprimento dos procedimentos legais pelos quais as cidades postulantes a sede devem se submeter, determinados em etapas pré-estabelecidas pelo Comitê Olímpico Internacional. Os processos que envolvem a candidatura de uma cidade são definidos em duas fases. A primeira consiste na apresentação geral da proposta para a pré-aprovação da cidade junto ao Comitê Olímpico Internacional (COI). Já a segunda, fase decisiva, é aquela na qual a cidade que se destacar na apresentação detalhada do plano olímpico, assim como no

9 cumprimento dos requisitos avaliados in loco pelos membros dos COI, tornar-se-á sede dos Jogos Olímpicos. Dentre as 7 cidades que apresentaram candidatura para concorrer à sede dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016, apenas Rio de Janeiro (Brasil), Chicago (Estados Unidos), Madri (Espanha) e Tóquio (Japão) tiveram suas candidaturas aceitas pelo COI. Cumprindo os requisitos necessários na primeira fase, estas cidades adquiriram o direto de utilizar o logotipo olímpico ao lado de seu nome, figurando como cidades candidatas aos Jogos e passando a segunda etapa do processo. A segunda etapa é constituída pela observação das cidades in loco pelos membros do COI, que analisam as condições expostas no questionário entregue na primeira fase. É exigida ainda a entrega de um documento contendo o detalhamento das propostas de recebimento dos Jogos Olímpicos por cada uma das cidades candidatas. Este documento é concebido como produto final para o processo seletivo. Nele, os critérios avaliados na proposta da primeira fase se desdobram em tópicos detalhados de análise. As propostas finais das cidades candidatam a sede dos Jogos Olímpicos são constituídas de 17 temas: 1) Visão, legado e comunicação, 2) Conceito geral dos Jogos Olímpicos, 3) Clima e estrutura da política e da economia, 4) Aspectos jurídicos, 5) Formalidades de alfândega e imigração, 6) Meio ambiente e meteorologia, 7) Finanças, 8) Marketing, 9) Esporte e instalações, 10) Jogos paraolímpicos, 11) Vila olímpica, 12) Serviços médicos e controle de doping, 13) Segurança, 14) Acomodações, 15) Transporte, 16) Tecnologia, 17) Operações de mídia. Neste tópico, serão analisados cada um dos 17 pontos, de forma a estabelecer um quadro geral dos discursos e práticas em torno dos projetos olímpicos. - Os 17 temas O primeiro tema, Visão, legado e comunicação, refere-se aos objetivos que se pretende alcançar com a implantação dos Jogos Olímpicos, as heranças significativas que se pretende deixar após a realização do Evento e como se expandirá e reproduzirá a marca Olímpica. À luz destes pressupostos, a análise deste primeiro ponto foi realizada por

10 meio da identificação de grupos dominantes que constroem a retórica em torno deste item em cada um dos projetos. São eles: a) Práticas de reestruturação urbana: concentra-se na constituição do Megaevento com vistas à reforma urbana, renovação de áreas decadentes e inclusão de novas áreas na dinâmica da cidade; b) Práticas de demonstração e confirmação da cidade: explora a demonstração de seus atrativos, sua superioridade, ou confirmação de uma possível hegemonia global para confirmação na hierarquia internacional; c) Reprodução das práticas Olímpicas: concentra-se na valorização da marca Olímpica, confirmando o Evento como processo benéfico para cidades e consolidando a marca com valor intrínseco e como objeto de consumo; d) Práticas esportivas: iniciativas que buscam o Megaevento como ferramenta de estruturação de novas condições para o esporte local, manifestando a intenção de formar atletas e promovendo os valores do esporte; e) Práticas de sustentabilidade: iniciativas que incluem a discussão ambiental na pauta das novas estruturas, propondo formas de mitigação e renovação de impactos em áreas degradadas; f) Práticas sociais: práticas de expansão dos benefícios dos Jogos para toda a comunidade local, configurando uma possível mudança de padrões sociais. A partir da identificação destes grupos, percebe-se uma ênfase por parte de todos os projetos na determinação das Práticas de reestruturação urbana. Assim, os Jogos são colocados como uma oportunidade de concretização de planos urbanos de reforma, aproximando-se da prática dos Grandes Projetos Urbanos, cuja condição de renovação de áreas degradadas (ULTRAMARI, REZENDE, 2007; LUNGO, 2011) é concebida enquanto fenômeno recorrente. A Reprodução das práticas Olímpicas configura o segundo principal objetivo. Desta forma, o modelo em torno dos Jogos Olímpicos reafirma os benefícios para os dois atores mais interessados na reprodução do Evento: as cidades, que se beneficiam de sua infraestrutura e investimentos; e o COI, devido à consolidação da marca Olímpica. Desenvolve-se neste grande grupo, portanto, um conceito de uso da cidade enquanto produto comercial, havendo não somente o empresariamento da cidade como enumerado

11 por Harvey (1992), mas também a utilização das estruturas urbanas locais para confirmação de uma marca, reconhecida enquanto marca Olímpica. A construção de um cenário de promoção de Práticas esportivas é o terceiro ponto de maior destaque no primeiro tema analisado. Juntamente a este grupo, as Práticas de demonstração e confirmação da cidade constituem também uma ferramenta importante no discurso, pois a confirmação da cidade enquanto candidata aos Jogos Olímpicos permite seu ingresso no circuito mundial de cidades (SHORT, 2008). As Práticas de sustentabilidade e as Práticas sociais, embora presentes nos discursos, constituem parte pequena dos projetos Olímpicos analisados. Desta forma, abrem margem para o questionamento da implantação e legitimidade dos eventos enquanto impulsionadores de mudanças efetivas na realidade socioeconômica local e nacional, trazendo à tona também a discussão dos custos ambientais da implantação de projetos desta magnitude. O segundo tema refere-se ao Conceito geral dos Jogos Olímpicos. A identificação de palavras chave dos discursos das cidades foi o método utilizado para a análise deste tema, permitindo a identificação de um discurso semelhante nas quatro cidades. São temas recorrentes em todos os discursos: a reestruturação urbana, os jogos compactos, as parcerias público-privadas, a capacidade tecnológica e a valorização do esporte. Conforme em tópicos anteriores, esta construção discursiva acerca dos Jogos Olímpicos se dá em conformação com os novos modelos de gestão urbana, cujas práticas e políticas se inserem em um contexto de capitalismo globalizado. Este discurso se identifica, conforme afirma Sassen (1998), com o modelo de planejamento estratégico difundido na rede mundial, pautadas, sobretudo por um discurso hegemônico e homogêneo. O terceiro tema analisado, Clima e estrutura da política e da economia, apresenta as condições internas para sediar os Jogos Olímpicos, abarcando a compreensão do cenário local de cada país e das condições de risco e estabilidade às quais estão sujeitos. Neste tema percebe-se a importância da demonstração de um cenário com características globais, tendo em vista a necessidade das cidades candidatas em identificar elementos que garantam seu espaço no circuito global econômico. Os países ressaltam a relevância

12 de seus fluxos econômicos, como no caso de Tóquio, ou mesmo sua condição de membros emergentes no cenário mundial, como no caso do Rio de Janeiro, diferenciando o posicionamento de seus discursos apenas na estruturação burocrática de elementos que constituirão os Jogos Olímpicos. Faz-se presente ainda a análise da contribuição local para a realização do Evento, demonstrando sua capacidade em congregar a população em torno de um ideal conjunto. Da mesma forma, demonstram aspectos da concretização do planejamento, que se torna reduzido frente ao discurso global amplamente divulgado pelos quatro países. A exaltação de aspectos econômicos globais, assim como a confirmação destas características, reforça a condição de metropolização (BRICS, 2011) que os Megaeventos proporcionam. Neste aspecto, a consequente especialização de cidades (SANTOS, 2008) conduz aos processos de globalização da exclusão, confirmando a dicotomia entre os núcleos de comando e controle. O quarto tema, Aspectos jurídicos, se propõe a analisar as condições jurídicas de país sede, contendo questionamentos acerca da capacidade de proteção da marca Olímpica e de pormenores na legislação que contribuiriam para a não realização plena do Evento. A análise deste tema demonstrou que a implantação dos Jogos Olímpicos não possui impedimentos reais, que prejudiquem a confirmação das cidades como sede do Evento. As quatro cidades demonstram garantias de legislações flexíveis, capazes de moldar-se legalmente de acordo com as Olimpíadas ou apresentam seus instrumentos legais herdados de Eventos passados. Desta forma, a flexibilização das estruturas locais dos países configura a condição para a implantação de Megaeventos, como criticado por Broudehoux (2011), confirmando a representatividade e relevância atribuída aos Jogos por parte das cidades interessadas em sediá-los. O quinto tema, Alfândega, também se relaciona a aspectos legais, tratando da condição da logística alfandegária de recepção dos atletas durante o período do evento. Todos os países concordam em receber atletas durante o período de um mês antes da cerimônia de abertura, permitindo sua permanência até um mês após o encerramento dos Jogos.

13 Da mesma forma, todos os países concordam que a diminuição dos processos burocráticos é a melhor opção para a consolidação do Evento. Desta maneira, o porte da credencial Olímpica, juntamente com a documentação pessoal, garante ao atleta o livre acesso ao país sede dos Jogos Olímpicos de O sexto tema, Meio Ambiente está relacionado aos aspectos de análise e mitigação de impacto ambiental, renovação de áreas ambientalmente degradas e políticas de sustentabilidade. Neste aspecto, as cidades incluíram em suas avaliações cinco prontos centrais para o desenvolvimento do tema: redução e desperdício, construções menos impactantes, educação ambiental, qualidade do ar e água e integração dos diversos atores. Os quatro projetos de Meio Ambiente relacionam-se com os pontos citados acima, e configuram um discurso homogêneo que afirma a capacidade de conciliação dos projetos olímpicos com as demandas por modelos de desenvolvimento sustentável disseminados internacionalmente. Assim, estabelecem planos de controle de impactos ambientais, integração e inclusão social e renovação de áreas degradadas. As altas implicações destes grandes projetos geram críticas a real dimensão de sustentabilidade, apontando os altos custos de sua implantação em termos socioeconômicos e ambientais locais. O tema sete, Finanças, compreende as garantias financeiras para a execução plena dos elementos que constituem o projeto Olímpico. Neste tema são abordados cenários locais de inflação e estabilidade das finanças internas, assim como a construção do Evento enquanto investimento do governo local. Para a realização dos Jogos Olímpicos, as cidades apresentam o Evento enquanto estrutura especial, garantindo investimentos públicos para a construção dos equipamentos e infraestruturas necessárias. A canalização de investimentos para a construção de Megaeventos Esportivos conduz ao pensamento da espetacularização do urbano (ARANTES et al, 2000) e aproxima esta prática dos conceitos estabelecidos enquanto GPUs, cuja função não se concentra no atendimento direto das necessidades imediatas da população, mas assume formas diversas utilizando-se muitas vezes da cultura e esporte.

14 O oitavo tema, Marketing, relaciona-se a condição da cidade em representar a marca Olímpica, transmitir os ideais do Olimpismo e configurar a estrutura necessária para que haja o retorno midiático esperado. Estão presentes no discurso das cidades sede elementos como: ações de promoção global, aumento de renda de mídia, expansão da marca Olímpica e ações sociais promovendo os ideais Olímpicos. Neste cenário de comercialização da identidade Olímpica, as quatro cidades se estruturam em torno de ações de marketing, reproduzindo a marca dos anéis entrelaçados reconhecida atualmente por mais de 90% da população mundial (ANDRANOVICH, BURBANK, HEYING; 2001: 114). Outras iniciativas compõem um cenário semelhante nos quatro projetos Olímpicos: a redistribuição de ingressos para comunidades locais, consolidando a marca dos Jogos no imaginário de todas as escalas da sociedade e o licenciamento de produtos Olímpicos com um selo de qualidade, referente ao baixo impacto ambiental e de acordo com as convenções internacionais de trabalho. O nono tema avalia os Esportes e Instalações. Neste aspecto se determina a correspondência dos locais de competição com as exigências do Comitê Olímpico Internacional, analisando a condição dos equipamentos esportivos. As instalações esportivas são avaliadas como estruturas necessárias para o desenvolvimento dos Jogos, para tanto se torna necessário o cumprimento de exigências de cunho técnico para melhor aproveitamento destas estruturas. Destaca-se neste discurso de planejamento de equipamentos a condição de estarem locados em áreas aparentemente privilegiadas da cidade, como margens de rios, baías ou faixas litorâneas. Simultaneamente, é evidenciada a ocupação de áreas históricas ou centrais da cidade o que fortalece os discursos de renovação de áreas urbanas. Por outro lado, as condições ambientais impõem novos parâmetros para o desenvolvimento deste planejamento Olímpico, concedendo às novas estruturas uma característica de reutilização após o Evento, bem como a realização de projetos arquitetônicos compatíveis com a escala local e com impacto ambiental reduzido.

15 A identificação das áreas privilegiadas nos planejamentos Olímpicos enfatiza a crítica proposta por Borja (2005) quando cita fazer cidade sobre cidade. Esta expressão demonstra a conversão da cidade local em ambiente ampliado para as condicionantes mercantis, havendo uma comercialização dos aspectos urbanos, não somente pelo próprio comércio da cidade, mas também pelas suas relações locais. A desapropriação de famílias e à gentrificação do espaço urbano também são questões importantes a serem levantadas quando da análise deste discurso de renovação urbana, dando margem para o questionamento da legitimidade do discurso observado. O décimo tema corresponde aos Jogos Paraolímpicos, e busca compreender como se desenvolverá a construção do Evento Paraolímpico, analisando sua estrutura e procedimentos para efetivação. Neste aspecto, destaca-se o discurso acerca do desenvolvimento de um Evento cuja característica não seja diferente do Evento anterior, ou seja, quer-se desenvolver os Jogos Paraolímpicos como uma extensão dos Jogos Olímpicos. Semelhante em todas as quatro cidades há objetivos claros de quebrar as barreiras sociais em relação aos deficientes físicos, apostando nos Jogos como demonstração de um potencial não visto e incentivando a inclusão social, bem como promovendo incentivos para o esporte Paraolímpico. O décimo primeiro tema refere-se à avaliação da Vila Olímpica e consiste na análise das estruturas que abrigarão os atletas durante o período dos Jogos. Torna-se recorrente na análise a utilização da Vila Olímpica enquanto empreendimento para renovação de áreas degradadas, convertendo esta estrutura em unidades de habitação para a comunidade local. Observa-se também nestas estruturas a composição de um cenário de uso misto, incluindo no planejamento não somente estruturas residenciais, mas também outras infraestruturas como serviços, comércio e lazer. Os Serviços Médicos constituem o décimo segundo tema dos projetos Olímpicos. Nele são analisadas as condições das equipes médicas presentes nos locais de competição, bem como o funcionamento do corpo médico local para o atendimento de eventuais emergências com espectadores, membros do COI, parceiros comerciais e atletas.

16 Os serviços médicos durante os Jogos Olímpicos funcionarão de forma semelhante nas quatro cidades, com o auxílio de ambulância, efetuando o atendimento de emergências, e unidades médicas atendendo dentro dos equipamentos esportivos. Os serviços de medicina estarão atendendo conforme a legislação local, sem alterações significativas, ao passo que o combate ao doping no esporte torna-se elemento central de atenção de cada cidade. O tema Segurança é o décimo terceiro item, cujo objetivo consiste em demonstrar os procedimentos que garantem a ordem do Evento durante o período dos Jogos. Desta forma o discurso antiterrorismo torna-se central e presente nos quatro projetos. Os atentados terroristas de 11 de setembro desenvolveram uma nova condição acerca da segurança, de tal forma que a problemática do terrorismo é citada como um problema global e exige respostas globais. Todos os quatro projetos estabelecem projetos de implantação de melhorias na segurança e investimentos para a maior dissolução de grupos e bloqueio a possíveis atentados terroristas no decorrer do evento. O décimo quarto tema são as Acomodações do Evento, cujo objetivo é avaliar as condições de infraestrutura hoteleira e de hospedagem para recepção de parceiros comerciais e espectadores dos Jogos Olímpicos. Este tema é melhor compreendido pela avaliação direta dos números expostos por cada cidade. a) A cidade de Tóquio possui quartos dentro do raio de 50 km. Por isso conta a cidade exclui outras estruturas de acomodação como Vilas de Mídia e de patrocinadores; b) A cidade de Madri inclui até 2016 cerca de quartos para acomodação dentro de um raio de 50 km. Para os representantes oficiais e de mídia a ocupação da Vila de Mídia; c) A cidade de Chicago apresenta dentro de um raio de 50 km, podendo receber os membros de mídia e credenciados do COI nesta rede de hotéis; d) A cidade do Rio de Janeiro possui quartos dentro do raio de 50 km. O Rio de Janeiro planeja a construção de quatro Vilas, acrescentando mais quartos para a cidade. Cada uma das Vilas será utilizada por um

17 público específico: força de trabalho, membros do COI patrocinadores, imprensa, funcionários de mídia e oficiais técnicos dos Jogos. O décimo quinto tema refere-se aos Transportes, e tem como objetivo avaliar a condição dos deslocamentos dentro da cidade durante o período dos Jogos, assim como avaliar as condições de acessibilidade do país e suas infraestruturas de chegada: rodovias, ferrovias, fluxo aeroviário e marítimo. O planejamento de mobilidade das cidades candidatas a sede Olímpica concentra-se em discursos relacionados à sustentabilidade, primordialmente, devido ao uso de transportes públicos. A preocupação dos organizadores está na fluidez durante o Evento, desta forma estratégias tornam-se recorrentes em todos os planos como as vias expressas Olímpicas, as ferramentas tecnológicas para controle do tráfego e os estacionamentos públicos para evitar acúmulo de veículos. O Rio de Janeiro diferentemente das outras cidades, apresenta um plano concentrado em polos ao longo da malha urbana, o que exige um plano radial de transportes para vencer as distâncias propostas. É uma exceção frente aos planos das outras cidades, que concentram seus equipamentos esportivos, desenvolvendo um plano compacto para a instalação de sua infraestrutura. O tema tecnologia corresponde ao décimo sexto ponto e está relacionado à capacidade da cidade em garantir a transmissão dos Jogos nas mais variadas mídias. Verifica-se um cenário em que cidades já aparentemente inseridas em uma condição favorável tecnologicamente demonstram suas condições em garantir a transmissão do Evento. Neste aspecto, são observados discursos semelhantes entre as postulantes a sede dos Jogos Olímpicos tendo em vista o ingresso ou a consolidação da participação destas cidades em um circuito virtual mundial. As cidades são conduzidas a uma escala crescente de geração de uma cidade informacional, acelerando os processos de metropolização (MEYER, 2000). O décimo sétimo tema corresponde às Operações de Mídia, e tem como finalidade avaliar as condições das cidades em receber os membros de imprensa para efetivar a transmissão e a consequente venda dos Jogos Olímpicos.

18 Destaca-se enquanto discurso de abordagem deste tema a constituição de estruturas físicas para a materialização dos processos virtuais, configurando grandes espaços para abrigar jornalistas e imprensa em geral. A luz deste entendimento percebe-se que a materialização dos processos informacionais efetivamente ocorre dentro de aspectos físicos reais (SANTOS, 2008), ou seja, a informação tem seus impactos na cidade, seja de formas abstratas ou em casos mais palpáveis, nos quais há a necessidade da materialização de espaços para abrigar a informação. A compreensão dos 17 temas que constroem o projeto Olímpico reforça a percepção de uma retórica estimulam um modelo único de cidade em torno dos Jogos Olímpicos, sustentada nos ideais de competição e mercantilização a ele associados. Finalizada a análise pontos envolvidos nos projetos, os elementos desta retórica podem ser sistematizados na tabela abaixo: /5 TEMAS Visão, legado e comunicação Conceito geral dos Jogos Olímpicos Clima e estrutura da política e da economia Aspectos jurídicos/ Formalidades de alfândega e imigração Práticas sociais Práticas de sustentabilidade DISCURSO NECESSÁRIO Práticas de demonstração e confirmação da cidade Práticas esportivas Reprodução das práticas Olímpicas Práticas de reestruturação urbana Sustentabilidade Desenvolvimento esportivo Tecnologia a serviço dos Jogos Reestruturação urbana Parcerias público-privadas Diálogo com a comunidade Valores do esporte Exaltação de aspectos econômicos locais em um cenário global Não existência de impedimentos legais para realização dos Jogos Olímpicos Legislações flexíveis 6 Meio ambiente e meteorologia Redução e desperdício Construções menos impactantes Educação ambiental Qualidade do ar e água

19 Integração dos diversos atores. 7 Finanças Segurança na captação de verbas e concepção de bons projetos Marketing Ações de promoção global Esportes e instalações Jogos paraolímpicos Vila Olímpica Aumento de renda de mídia Expansão da marca Olímpica Ações sociais promovendo os ideais Olímpicos Uso de áreas aparentemente privilegiadas da cidade Ocupação de áreas históricas ou centrais da cidade, Condicionantes ambientais Quebrar as barreiras sociais Demonstração de um potencial não visto Incentivando a inclusão social Reutilização Renovação espacial pela integração de atividades locais - LEGADO Serviços médicos e Combate efetivo ao doping no esporte 12 controle de doping 13 Segurança Combate ao terrorismo como uma luta mundial Acomodações Acomodação compatível com o Evento - considerando a 14 construção de novos equipamentos Transporte Planejamento Olímpico que privilegie a mobilidade urbana Tecnologia Utilização de vários modais públicos para diminuir a presença do carro Vias Olímpicas / Anéis Olímpicos Geração de uma cidade informacional capaz de gerar informação efetiva 17 Operações de mídia Materialização de espaços para abrigar a informação. Tabela 1: O modelo único de cidade Fonte: o autor Conclusão Os Megaeventos Esportivos tomaram proporções grandiosas nos últimos anos, assumindo características próprias. O que antes se estabelecia como parte da retórica do planejamento estratégico agora se apresenta como discurso e justificativa em sua própria implantação, pelo valor que assumem intrinsecamente. Segundo De Oliveira (2011:20): Com o tempo, a criatura suplantou o criador. [...] a estratégia de crescimento baseada na implantação de grandes projetos urbanos foi afastada em favor da hospedagem de megaeventos, numa inversão total de papéis, em que a parte vira o todo e vice-versa.

20 Nesta leitura os Jogos Olímpicos assumem demasiado destaque como política urbana, em virtude da magnitude de seus impactos, assim como da extensão imagética do Evento. Os Jogos, que outrora eram reconhecidos como a remontagem dos princípios estabelecidos na Grécia antiga (FREIRE, RIBEIRO, 2006: 34), agora ultrapassaram estes conceitos puramente esportivos e assumem outras faces, com diversas implicações nas estruturas urbanas e sociais. A compreensão dos impactos e oportunidades geradas pelos Jogos Olímpicos transformam-no em ferramenta oportuna para governos que buscam uma gestão mais estratégica da cidade, pois atuam como elementos de consolidação de ideais competitivos, sendo simbolicamente fortalecidos dentro de uma prática de comunidade global. Não obstante, Short (2008) enumera os Jogos Olímpicos enquanto clara estratégia de desenvolvimento urbano: A participação em Jogos é parte integrante do discurso daqueles que buscam serem membros mais ativos da comunidade internacional. Não é acidental o fato de países que anteriormente pouco expressavam importância no cenário global, passarem a buscar sua redenção através dos Megaeventos (SHORT, 2008: 2). Os Jogos Olímpicos constituem uma ferramenta importante para o ingresso de cidades no circuito global de valorização, contribuindo com a reprodução da lógica competitiva. Esta reprodução de um cenário de competição urbana é definida por Santos (2008: 333) como a máquina de guerra de uma mais-valia universal de impossível medida, e nem por isso menos eficaz. Diante deste contexto de disputa por lugares na hierarquia mundial de cidades, a consolidação da polarização do mundo entre a imagem da cidade global e a metáfora do planeta favela (BRICS, 2011: 4) torna-se central. A consolidação dos ideais Olímpicos materializa-se pela escolha da cidade como sede dos Jogos, bem como pela implantação das novas estruturas urbanas. Contudo, a efetivação deste processo completa-se somente por meio da eleição da cidade como sede Olímpica. O processo seletivo de escolha da cidade sede dos Jogos sustenta-se sobre os questionamentos do Comitê Olímpico Internacional, que defende a reprodução do Evento e dos seus ideais inerentes. Simultaneamente, as cidades se apropriam da oportunidade

21 gerada pelo Megaevento para elaborar projetos, considerando um ideal de transformação e desenvolvendo um modelo de cidade para o futuro. O processo seletivo da sede para os Jogos Olímpicos se configura dentro de um contexto ampliado de cidade. Ele se insere em uma leitura global na qual o projeto Olímpico representa a confirmação de um cenário já privilegiado pelas conjunturas cenário mundial atual. A similaridade entre os projetos esclarece e evidencia a reprodução de modelos de cidade, identificando elementos que se destacam dentro da retórica dos Jogos Olímpicos e confirmam as cidades pretendentes a sede Olímpica dentro de um modelo desejado, ampliando a compreensão acerca da escolha da sede do Evento para além do projeto Olímpico. Reconhecidos como elementos simultaneamente tangíveis e simbólicos ( EIR S, 2009: 3) os Jogos Olímpicos materializam-se sobre a malha urbana da cidade escolhida como sede, construindo um ideal de cidade justificado por discursos de diversos atores. A construção dos quatro projetos Olímpicos de 2016 pouco difere entre si, conformando uma condição única de cidades, consolidando as criticas feitas por Arantes et al. (2000) quando cita a construção de um pensamento único, pela proclamação dos princípios estratégicos de gestão urbana. A condição exposta acima demonstra a crítica ao modo de apreensão do modelo estratégico de planejamento, no qual a competição urbana evidencia um desenvolvimento territorial desigual (LUNGO, 2005), privilegiando as elites financeiras da sociedade, que se tornam capazes de usufruir do novo espaço comercializado, enquanto que o planejamento urbano encontra-se cada vez mais omisso aos problemas estruturais da sociedade. Neste contexto a aclamada requalificação urbana almejada pelos governos, torna-se por vezes tão somente elemento de uma espetacularização da cidade (ARANTES, 2000: 22), cuja justificativa é encontrada na condição pós-moderna do novo estado (HARVEY, 1992). Desta forma, se constitui a arquitetura do espetáculo, com sua sensação de brilho superficial e de prazer participativo transitório, de exibição, de efemeridade e jouissance etc. Não sem razão, é claro, não só pela estetização bastarda, mas pelo impacto nulo sobre a pobreza e demais déficits sociais. (ARANTES et al, 2000: 23)

22 De acordo com Short (2008: 323), a venda dos Jogos é baseada na necessidade das elites da cidade e/ou de governos nacionais, persuadindo residentes e cidadão para apoiar os enormes custos dos Jogos. A luz destes questionamentos, Borja (2005: 02) critica o modelo de reprodução destes ideais, em que a arquitetura for export tem substituído o urbanismo citadino. A cidade se tem feito global e os cidadãos locais sentem-se expropriados. Desta forma, a análise dos projetos olímpicos das cidades candidatas aos Jogos Olímpicos de 2016 permite a identificação da promoção do evento com um modelo de planejamento estratégico cujas práticas são valorizadas frente ao cenário de inserção capitalista global que abarca e subordina as cidades. Sendo disseminado mundialmente como um ideal a ser aplicado de maneira similar em diferentes contextos e realidades, este modelo se reflete nas tentativas de inserção das cidades no circuito mundial de valorização, como se observa na candidatura a sede dos Jogos Olímpicos e no discurso comum às cidades candidatas a sede do evento em As implicações da aplicação deste modelo em termos de benefícios reais a população e à promoção de melhorias em termos urbanos é questionada frente a fenômenos como o da gentrificação, desapropriações e possíveis danos ambientais. A mercantilização dos Jogos Olímpicos evidencia o caráter desigual das cidades e suas dinâmicas excludentes, evidenciando seus benefícios para uma minoria local e para os promotores internacionais do evento, dando margem para o questionamento desta e outras grandes intervenções urbanas enquanto ferramenta simbólica e elemento de reforma das cidades, em suas condições espaciais, econômicas e sociais.

23 REFERÊNCIAS ACUTO, Michele. Global Cities: Gorillas in our Midst. Alternatives: Global, Local, Political. Vol. 35: , ANDRANOVICH, G. BURBANK, M. J. HEYING, C. H. Olympic cities: lessons learned from Mega Event politics. Journal of Urban Affairs, v.23, n.2, p Los Angeles: ARANTES et al. A cidade do pensamento único: desmanchando consensos. São Paulo: Vozes, BORJA, J. Un futuro urbano con un corazón antiguo. Biblio 3W, Revista Bibliográfica de Geografía y Ciencias Sociales, Universidad de Barcelona, Vol. X, nº 584, 20 de mayo de < Acesso em: 13 dez BORJA, J. Un futuro urbano con un corazón antiguo. Biblio 3W, Revista Bibliográfica de Geografía y Ciencias Sociales, Universidad de Barcelona, Vol. X, nº 584, 20 de mayo de < Acesso em: 13 dez BRICS. Policy Center Policy Brief. Megacidades na perspectiva do capitalismo global: as novas tecnologias condicionando o desenvolvimento das redes urbanas nos BRICS. Rio de Janeiro: mai BROUDEHOUX, A. M. Imagens do poder: Arquiteturas do espetáculo integrado na olimpíada de Pequim. Revista Novos Estudos, n.89, p Mar DE OLIVEIRA, A. Megaeventos, crescimento econômico e desigualdades regionais no Brasil. Boletim Regional. Informativo da Política Nacional de Desenvolvimento Regional, n.13, Brasília 2011 DEBORD, G. A sociedade do espetáculo: comentários sobre a sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997 FREIRE, M. V., RIBEIRO, D. Ouro Olímpico: a história do marketing dos aros. Casa da Palavra: Rio de Janeiro, FREIRE, M. V., RIBEIRO, D. Ouro Olímpico: a história do marketing dos aros. Casa da Palavra: Rio de Janeiro, GÜELL, José M. Planificación Estratégica de Ciudades. Barcelona: Gustavo Gilli, 1997.

24 HARVEY, D. A condição pós moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. Edições Loyola: São Paulo, HARVEY, D. Do gerenciamento ao empresariamento: a transformação da administração urbana no capitalismo tardio. Revista Espaço e Debates, n. 39, p São Paulo, LUNGO, M. Globalización, grandes proyectos y privatización de laquestion urbana. Disponível: < &catid=109&itemid=1>. Acesso em: 28 fev LUNGO, M. Grandes proyectos urbanos. Serie mayor, v.24. UCA Editores. Colección Estructuras y Procesos: San Salvador, MALFAS et al. Impacts of the Olimpic Games as mega-events. Municipal Engineer 157. Issue ME3, p Set MEYER, R. M. P. Atributos da metrópole moderna. São Paulo Perspec., São Paulo, v. 14, n. 4, Oct Disponível em: < g=en&nrm=iso>. Acesso em: 3 mar ONU, Informe de la relatora especial sobre uma vivienda adcuada como elemento integrante del derecho a um nivel de vida adecuado y sobre el derecho de no discriminación a esste respecto. Asamblea General. Consejo de Derechos Humanos, dec QUEIRÓS, M. Impressões de uma geógrafa portuguesa sobre as transformações recentes de Barcelona. Resposta aos esafio de Horacio Capel. Biblio 3W. Revista Bibliográfica de Geografía y Ciencias Sociales, Universidad de Barcelona, Vol. XV, nº de diciembre de Disponível em: < Acesso em: 12 set SANTOS, M. A natureza do espaço. Edusp: São Paulo, SASSEN, Saskia. As cidades na economia mundial. Studio Nobel: São Paulo, SCHOLTE, Jaan A. What is Globalization? The definitional Issue - Again. CSGR Working Paper 109/02. University of Warwick, SEIXAS, J. Os Mega Eventos na Cidade: Imagética Social, Política Econômica e Governança Urbana. Revista e-metropolis, n.2, ano 1. Set SHORT, J. R. Globalization, cities and the summer olympics. City Journal, vol. 12, n. 3. Dec

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