UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO INTERNACIONALIZAÇÃO

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO INTERNACIONALIZAÇÃO Pesquisa e Pós-Graduação

2 Introdução O ambiente isolado, paroquiano e que se auto-perpetua não pode mais servir ao propósito funcional das instituições de educação ou de quaisquer de suas partes componentes. A proximidade e interatividade de uma diversidade de experiências culturais, sistemas políticos, relações econômicas e opções tecnológicas requer o desenvolvimento e a infusão de uma visão mundial, e de perspectiva, na formulação e implementação de currículo, e na definição de áreas de pesquisa e de perguntas formuladas por pesquisadores nas várias disciplinas. Bartell, 2003

3 Visão

4 Visão

5 Globalização Rota da Seda 1453 Nau Portuguesa em Nagasaki Século 17

6 Globalização Internacionalização Colônias europeias de 1492 até o presente INTERNACIONALIZAÇÃO

7 Globalização Internacionalização

8 Globalização Internacionalização Termo usado pela primeira vez em 1930, Towards New Education Oxford English Dictionary, 2009

9 Por que internacionalizar?

10 Por que internacionalizar? Investimento em P& D (%PIB) 4,00 É possível um país sem tradição em C&T mudar seu padrão de desenvolvimento? 3,50 Ano base: 2007 Países com > 30 M/hab Japão Coreia ,00 Alemanha EUA 2,50 França 2,00 União Européia Coreia ,50 China 1,00 India Brasil Brasil Espanha Rússia Canada Reino Unido Itália Argentina 0,50 Coreia 1976 México Fonte: OCDE e MCT 0, PIB per capita (US$ PPP) 2011

11 Por que internacionalizar? 2011

14 Por que internacionalizar? Mestres e Doutores Titulados Anualmente

15 Por que internacionalizar? The skills, competencies and abilities that a PhD graduate ought to possess in order to meet the demands from potential employers today could include (but are not limited to): managerial and leadership skills; the ability to communicate with the public; the ability to connect with foreign colleagues in networks; administration of projects; dealing with and understanding political circumstances; negotiating with business partners; cultural understanding. 2011

16 Por que internacionalizar? Over 35 % of science research articles are the result of international collaborations among researchers from different countries, a 40 percent increase from 15 years ago. The number of internationally coauthored papers has more than doubled since Fourteen countries in the Royal Society study experienced more than a three-fold increase in their standard domestic publication impact by collaborating with one or more of 22 partner countries. 2011

18 Colaboração internacional

19 Colaboração internacional

20 Análise Developing countries, particularly the BRIC nations of China, India and Brazil, account for a large portion of the increase in science research publications. From 2002 to 2007, the three BRIC countries more than doubled their spending on science research, bringing their collective share of global spending up from 17 to 24 percent.

21 Indicadores Nature News Feature Global mobility: Science on the move. Richard Van Noorden 17 October 2012

24 Indicadores

25 Indicadores Co-citation network Fonte: Scimago

26 Citações TOP USA 2. GERMANY 3. ENGLAND 4. JAPAN 5. FRANCE 6. CANADA 7. PEOPLE'S REPUBLIC OF CHINA 8. ITALY 9. NETHERLANDS 10. AUSTRALIA 11. SPAIN 12. SWITZERLAND 13. SWEDEN 14. SOUTH KOREA 15. BELGIUM 16. INDIA 17. SCOTLAND 18. DENMARK 19. ISREAL 20. BRAZIL

27 Citações TOP 20 48,7 milhões 1,9 milhões 5,2 milhões 1,36 milhões Fonte: Thomson ISI

28 Citações por artigo

29 Intensidade de colaboração Análise de documentos no Web of Science (WoS) Gazni, A.; Sugimoto, C. R.; Didegah, F Mapping world scientific collaboration: Authors, institutions, and countries. J. Amer. Soc. Info. Sci. Technol. 63:

30 Análises comparativas

33 Colaboração internacional Fonte:

34 Internacionalização

35 Internacionalização Um conceito ainda não claramente definido e entendido. Em geral, as definições abrangem as características: Multidimensionalidade Simultaneidade (Multiplex) Amplo escopo (global) Sistema dirigido por políticas específicas O processo de integrar uma perspectiva internacional a uma faculdade ou universidade. Trata-se de visão atual, orientada para o futuro, multidimensional, interdisciplinar, sob liderança consolidada que envolve muitos participantes interessados ( stakeholders ), trabalhando para mudar as dinâmicas internas de uma instituição com o propósito de responder e adaptar adequadamente a um ambiente externo cada vez mais diverso, globalmente focado e sob mudanças constantes. Ellingboe, 1998

36 Internacionalização Requer adaptação e desenvolvimento organizacional Processo de mudança organizacional e inovação que envolve abertura e responsividade às demandas variáveis do ambiente externo São mudanças motivadas pelo ambiente interno Cameron, K.S. (1984) Organizational adaptation and higher education. J. Higher Educ. 55:

37 Internacionalização Componentes importantes do processo Ellingboe, 1998 Liderança; Envolvimento internacional de docentes (interação, atividades em diferentes locais de pesquisa e instituições etc.) Disponibilidade, acessibilidade (logística e financeira) e viabilidade de aproveitamento de programas de estudos para estudantes estrangeiros; Presença e integração de estudantes estrangeiros, pesquisadores e docentes visitantes no cotidiano do campus; Unidades internacionais (alojamentos, auditórios, diretórios estudantis, centros de carreira, centros culturais e de idiomas, e atividades estudantis).

38 Internacionalização Infraestrutura específica, estrutura curricular adequada, inglês como língua franca universitária etc. Recursos para programas conjuntos de pesquisas Recursos para programas de intercâmbio Recursos para estudar no exterior âmbito individual

40 Internacionalização Recursos para estudar no exterior âmbito individual - Alunos interessados - Iniciativas de docentes junto às agências de fomento

42 Internacionalização Recursos para programas de intercâmbio

43 Internacionalização Recursos para programas de intercâmbio Engenharias e demais áreas tecnológicas; Ciências Exatas e da Terra; Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde; Computação e Tecnologias da Informação; Tecnologia Aeroespacial; Fármacos; Produção Agrícola Sustentável; Petróleo, Gás e Carvão Mineral; Energias Renováveis; Tecnologia Mineral; Biotecnologia; Nanotecnologia e Novos Materiais; Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais; Biodiversidade e Bioprospecção; Ciências do Mar; Indústria Criativa; Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva; Formação de Tecnólogos.

44 Internacionalização Recursos para programas de intercâmbio Modalidade Número de bolsas Graduação sanduíche Doutorado sanduíche Doutorado integral Pós-doutorado Estágio sênior (6 meses) Treinamento de especialistas de empresas 700 Jovens cientistas 860 Pesquisador visitante especial 390

45 Internacionalização Recursos para programas de intercâmbio Doutorado integral (GDE) Duração de até 4 anos; São elegíveis os alunos com projeto focado em tema de pesquisa relacionado às áreas prioritárias do CsF; A instituição de destino deve estar listada entre aquelas elegíveis no programa CsF; Ser selecionado através de chamadas públicas nacionais ou regionais realizadas periodicamente pelas agências de fomento federais ou em parceria com as FAPs; Bolsa inclui: Passagem aérea, bolsa mensal de US$ 1.300, seguro-saúde, auxílio instalação, taxas de uso de infraestrutura; Excepcionalmente, pode incluir taxas escolares.

46 Internacionalização Recursos para programas de intercâmbio Doutorado sanduíche (SWE) Duração de 3 a 12 meses Alunos de doutorado matriculados em programas de pósgraduação bem avaliados pela CAPES, trabalhando em tema de pesquisa relacionado às áreas prioritárias do CsF. A instituição de destino deve estar listada entre aquelas elegíveis no programa CsF Ter completado pelo menos 1 ano de doutorado. Seleção: chamadas públicas nacionais ou regionais; cotas de bolsas para melhores cursos de PG; cotas de bolsas para grandes projetos de pesquisa (INCT) Bolsa inclui: Passagem aérea, bolsa mensal de US$ 1.300, seguro-saúde, auxílio instalação, taxas de uso de infraestrutura.

47 Internacionalização Recursos para programas de intercâmbio Doutorado sanduíche (SWE)

49 Internacionalização Recursos para programas conjuntos de pesquisas Iniciação científica internacional

50 Internacionalização Recursos para programas conjuntos de pesquisas

52 Internacionalização Infraestrutura específica, estrutura curricular adequada, inglês como língua franca universitária etc. Implantação/melhoria de infraestrutura Língua Número aproximado de falantes (em milhões) Revisão da estrutura curricular Nova cultura Disciplinas em inglês Inglês como língua franca 1. Mandarim 845* 2. Espanhol Inglês Árabe Híndi Bengalês Português Russo Japonês Alemão 90 * dados de Fonte: Ethnologue, 16a Ed., 2009

53 Internacionalização... inglês como língua franca universitária

54 Internacionalização Infraestrutura específica, estrutura curricular adequada, inglês como língua franca universitária etc. Mobilidade estudantil na América Latina COUNTRY ARGENTINA Sum of students International Sum of students as international % of total students students Sum of inbound exchange Inbound exchangeas % of total students Sum of outbound exchange Outbound exchangeas % of total students 1,023,605 16, % 3, % 1, % 1,481,552 4, % 2, % 4, % CHILE 382,687 4, % 1, % % COLOMBIA 638, % % 1, % 40, % 0.0% 0.0% 226,343 4, % 0.0% 0.0% ECUADOR 92, % EL SALVADOR 75, % 0.0% 0.0% 157, % 0.0% 0.0% 1,246,069 4, % 4, % 4, % PANAMA 74, % % % PARAGUAY 60, % % % 221, % 0.0% % 57, % % % URUGUAY 105,630 3, % % % VENEZUELA 146, % % % LATIN AMERICA 6,030,818 42, % 14, % - TOTAL Fonte: QSIU data collected for the Latin American University Ranking , % BRAZIL CUBA DOMINICAN REPUBLIC GUATEMALA MEXICO PERU PUERTO RICO % %

55 Internacionalização Infraestrutura específica, estrutura curricular adequada, Linear () inglês como língua franca universitária etc % 18.00% 18.33% QS Ranking vs. Percentual de Estudantes Internacionais 16.00% 14.00% 13.25% 12.00% 12.27% 10.00% 9.64% 8.00% 7.01% 6.00% 4.00% 2.00% 0.00% Range of QS World University Ranking

56 Internacionalização Infraestrutura específica, estrutura curricular adequada, inglês como língua franca universitária etc % QS Ranking vs. Percentual de Professores Internacionais 25.00% 23.82% 19.73% 20.00% 15.92% 15.00% 13.32% 10.00% 7.51% 5.00% 0.00%

59 Situação da UFV Regional ranking (RR), country ranking (CR), scientific output (O), international collaboration rate (IC), normalized impact (NI), ratio of documents published in prestigious journals according to SJR indicator (Q1) and Excellence Rate (ER)

60 Situação da UFV AL e Ibero Scientific output (O), international collaboration rate (IC), normalized impact (NI), ratio of documents published in prestigious journals according to SJR indicator (Q1) and Excellence Rate (ER)

61 TOP 200

62 Indicadores

63 Indicadores UFV Fonte: ISI Web of Knowledge

64 Comentários finais Internacionalização vai além do intercâmbio de alunos; O intercâmbio é necessário, mas não suficiente; O momento para internacionalizar é propício; Interesse pelo Brasil Grande contingente de novos docentes na instituição Ciência sem Fronteiras Internacionalização das agências A UFV tem histórico e ambiente de internacionalização; O salto de qualidade, necessário para a busca da excelência e o reconhecimento da comunidade científica mundial, dependerá de fortes ações de internacionalização da UFV.

65 Comentários finais "A ciência não conhece país algum, porque o conhecimento pertence à humanidade, e é a tocha que ilumina o mundo Louis Pasteur Obrigado! pr.ppg@ufv.br secretaria.ppg@ufv.br

66 Comentários finais

67 Comentários finais

68 Indicadores UFV

69

70 Intensidade de colaboração Adams, J. Collaborations: The rise of research networks. Nature 490, (18 October 2012) doi: /490335a