ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL

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1 Martha Emanuela Soares da Silva Figueiró ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL A MAIORIDADE E O DESLIGAMENTO

2 2012 Martha Emanuela Soares da Silva Figueiró Direitos desta edição adquiridos pela Paco Editorial. Nenhuma parte desta obra pode ser apropriada e estocada em sistema de banco de dados ou processo similar, em qualquer forma ou meio, seja eletrônico, de fotocópia, gravação, etc., sem a permissão da editora e/ou autor. F4691 Figueiró, Martha Emanuela Soares da Silva Acolhimento Institucional: a maioridade e o desligamento/martha Emanuela Soares da Silva Figueiró. Jundiaí, Paco Editorial: p. Inclui bibliografi a. Inclui tabela. ISBN: Acolhimento Institucional 2. Maioridade 3. Juventude 4. Políticas públicas. I. Figueiró, Martha Emanuela Soares da Silva. CDD: 360 ÍNDICES PARA CATÁLOGO SISTEMÁTICO: 1. Serviços e problemas sociais; associações Delinquência Juvenil IMPRESSO NO BRASIL PRINTED IN BRAZIL Foi feito Depósito Legal Rua 23 de Maio, 550 Vianelo - Jundiaí-SP contato@editorialpaco.com.br

3 Aos meus pais, Emanuel e Luziana, pelo apoio e por tudo que representam.

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5 Agradeço aos meus pais, pela confiança e carinho imprescindíveis para superar as inúmeras dificuldades, e pelo amor, sempre. Aos meus amigos-irmãos Diogo, Rodrigo e Marina, pelo conforto em abraços e sorrisos intensos em todos os momentos e principalmente naqueles em que mais necessitei. Ao meu querido Rafael, por ter sido presente nesse processo de maneira tão especial, com todo apoio, dedicação, e amor acima de tudo. À equipe da Casa de Passagem III, que gentilmente abriu as portas e foi disponível durante todo o proceder da pesquisa. Ao jovem José que me fez acreditar que um sorriso sempre vale à pena, não importam as circunstâncias. E a Deus, por tudo.

6 Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia, e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado para sempre à margem de nós mesmos. FERNANDO PESSOA

7 Prefácio O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que acaba de completar 21 anos, trouxe conquistas históricas para o público infantojuvenil do nosso país. O ECA rompe com um passado de negligência e repressão, legado deixado pelo Código de Menores e, no seu lugar, traz a ideia inédita de que crianças e adolescentes são sujeitos de direitos e estão em condição peculiar de desenvolvimento. Como conquistas importantes, podemos citar a destinação privilegiada de recursos para as políticas direcionadas à infância e adolescência, a descentralização do poder através da criação dos Conselhos Tutelares e Conselhos de Direitos -, a redução da mortalidade infantil, o aumento do número de crianças na escola, entre outros. No entanto, ainda maiores parecem ser os desafios que temos a enfrentar. Para se ter uma ideia, segundo dados da Associação de Magistrados e Promotores da Infância (ABMP, 2008), poucas comarcas no país possuem Varas da Infância, além dos Promotores, Defensores e Magistrados apresentarem precária formação na área. Soma-se a isso o fato dos Conselhos Tutelares ainda estarem longe de cumprir bem o seu papel, e da Legislação ainda ser pouco conhecida e estudada na academia e bancos escolares, dando margem à construção de imaginários negativos acerca da Lei. O livro que vocês tem em mãos é uma ilustração bastante pungente dos desafios que ainda temos a enfrentar, especialmente no que se refere à institucionalização de crianças e adolescentes. Martha Emanuela da Silva, professora e mestre em Psicologia, conta-nos a história de José, um jovem que, ao fazer 18 anos, precisa ser desabrigado à força, retirado da instituição de acolhimento em que viveu grande parte da sua vida, e precisa aprender (a partir de agora) a se virar sozinho. A autora, como pesquisadora engajada e militante dos direitos infantojuvenis, oferece-nos um trabalho bastante interes-

8 sante, que traz importantes reflexões teóricas, além de realizar uma denúncia de uma situação absurda, de profunda violação de direitos de crianças e adolescentes no estado do Rio Grande do Norte, mas que poderia ocorrer em qualquer parte do país. Vale ressaltar que o livro, fruto de bem trabalhada dissertação de Mestrado da autora, é muito mais que um relato de pesquisa. Apresenta estilo muito agradável, ao ponto de remeter o leitor a um grande envolvimento com o texto. Não foram raras as vezes em que, ao me debruçar sobre os relatos acerca da história de José, senti profunda indignação pelo descaso diante das violações. A autora denuncia algo que já sabíamos, mas que é preciso refletir para avançar na discussão: que a rede de atendimento socioassistencial não funciona (ou não existe), que o processo de institucionalização de crianças e adolescentes é algo bastante problemático, que não temos equipamentos sociais suficientes para dar conta da demanda e realizar um trabalho de qualidade, e que os profissionais não tem preparo suficiente. Além disso, Martha denuncia um problema crônico na rede, que é o que fazer com jovens, com anos de institucionalização, quando atingem a maior idade. Ora, se um jovem chega aos 18 anos, tendo passado a maior parte da sua vida institucionalizado, sem escolaridade, sem condições de ingressar no mercado de trabalho ou ensino superior, sem, ao menos, ter condições mínimas de sobrevivência autônoma fora do abrigo, a quantas violações do ECA assistimos, completamente mudos? Só nos restam inúmeras indagações, após a leitura deste livro. Afinal, quem falhou com José? A quem também podemos responsabilizar pelas inúmeras violações dos seus direitos? Como disse Luiz Eduardo Soares: Para mudar, é preciso o solo firme da autoestima revigorada. Como seria possível edificar sobre o pântano? É urgente repensar o processo de institucionalização de crianças e adolescentes em nosso país, o modo como os es-

9 tamos preparando para a volta ao convívio familiar e comunitário. Assim como é urgente fazer valer o Estatuto. Não se pode pensar em direitos sendo garantidos pela metade. Afinal, direitos são interdependentes; quando há uma violação, ocorre uma série de violações subsequentes. E, para avançar nessa discussão, o livro de Martha traz contribuição valiosíssima. Profa. Dra. Ilana Lemos de Paiva

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11 Sumário Introdução...15 Capítulo 1: Fundamentação teórica Adolescência ou adolescências? Adolescência: uma construção histórica Adolescências: fatores de risco e proteção social O acolhimento institucional e a juventude no Brasil Contextualizando o nascimento do acolhimento institucional no Brasil O quadro atual dos abrigos institucionais no Brasil O direito à convivência familiar e comunitária e a rede de apoio social O desligamento institucional de jovens maiores de 18 anos O desligamento obrigatório do abrigo como um processo de desinstitucionalização Políticas públicas para a juventude no Brasil Juventude e políticas públicas pós Capítulo 2: A pesquisa O método de investigação A caracterização do campo O acolhimento institucional O Programa SOS Criança...81

12 2.3 O trabalho no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) A organização e a análise dos dados O contato com José...85 Capítulo 3: José José e a vida na instituição O fortalecimento da autonomia A maioridade e o desligamento do abrigo A vida depois do abrigo A inserção no mercado de trabalho Poder de consumo Resgate de referências da vida tutelada Considerações finais Referências...127

13 Lista de siglas ASG Cnas Conanda DEA Deam Dieese DPJ ECA Febem Funabem Fundac GT Ibge Ipea LBA Loas MDS TEM ONG Peti Pnbem PNJ ProJovem Prosad PSF Auxiliar de Serviços Gerais Conselho Nacional de Assistência Social Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente Delegacia Especial de Adolescente Delegacia Especial de Atendimento à Mulher Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos Departamento de Políticas de Trabalho e Emprego para a Juventude Estatuto da Criança e do Adolescente Fundação Estadual de Bem-Estar do Menor Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor Fundação Estadual da Criança e do Adolescente Grupo de Trabalho Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Legião Brasileira de Assistência Lei Orgânica de Assistência Social Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Ministério do Trabalho e Emprego Organização Não Governamental Programa de Erradicação do Trabalho Infantil Política Nacional de Bem-Estar do Menor Política Nacional de Juventude Programa Nacional de Inclusão de Jovens: Educação, Qualificação e Ação Comunitária Programa de Saúde do Adolescente Programa Saúde da Família

14 Rede SAC SAM Semtas SM Suas Rede de Serviços de Ação Continuada Serviço de Assistência aos Menores Secretaria Municipal do Trabalho e da Assistência Social Salário Mínimo Sistema Único de Assistência Social

15 Introdução No segundo semestre de 2005, um evento assusta a comunidade de um dos bairros da periferia de Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte. Um garoto de apenas 14 anos é acusado de abusar sexualmente de duas crianças de seu bairro. O ódio provocado nos moradores e familiares das vítimas impulsionou ameaças de morte e linchamento ao suposto agressor. Além disso, os familiares do mesmo passaram a rejeitá-lo depois do ocorrido. Com vínculos familiares e comunitários fragilizados, o jovem foi encaminhado a um abrigo municipal para adolescentes em Natal. Este foi, por quatro anos consecutivos, a sua única morada, tornando-se o lugar que, naquele momento, o poderia fazer se sentir seguro, mas, ao mesmo tempo, tornar-se-ia ameaçador, por carregar consigo o prenúncio de um futuro incerto. O jovem em questão, aqui chamado de José 1, permaneceu no abrigo até os 19 anos, quando teve que ser desinstitucionalizado obrigatoriamente devido ao fato de já ter atingido a maioridade. Assim como José, muitos adolescentes vivem em instituições de acolhimento por longos períodos, sem perspectiva de retorno ao lar ou de inserção em família substituta. Ademais, esses adolescentes acabam tendo poucas possibilidades de retorno às suas famílias de origem. Quanto maior o período de institucionalização, mais difícil se torna o restabelecimento de vínculos com a família principalmente quando não há tentativas eficientes de fortalecimento dos mesmos. Além disso, menores ainda possuem possibilidades de serem adotados, por tratar-se de uma adoção tardia 2, e como afirma 1 Todos os nomes utilizados neste estudo são fictícios. 2 O adjetivo tardia é usado para classificar adoção de crianças mais velhas.

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