GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Secretaria de Estado do Ambiente Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente
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- Mariana Aires da Rocha
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1 INSTRUÇÃO TÉCNICA DECON Nº 08/2008 INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL EIA E SEU RESPECTIVO RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL RIMA PARA A IMPLANTAÇÃO DE LINHA DE TRANSFERÊNCIA DE ÁGUA DE FORMAÇÃO DA ÁREA PRINCIPAL PARA A ÁREA DE SERVIÇOS AUXILIARES E DE TRECHOS TERRESTRES E MARÍTIMOS DE EMISSÁRIO PARA ESCOAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS INDUSTRIAIS, DA PETROBRAS TRANSPORTE S/A TERMINAL AQUAVIÁRIO DE ANGRA DOS REIS - TEBIG. Esta Instrução Técnica atende ao que determina a Resolução CONAMA 001/86, a Lei Estadual 1.356/88 e a Diretriz da FEEMA DZ 041 R.13 Diretriz para Implementação do Estudo de Impacto Ambiental EIA e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental RIMA, aprovada pela Deliberação CECA 3667/ OBJETIVO Esta instrução tem como objetivo orientar a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental EIA e do Relatório de Impacto Ambiental RIMA, para a implantação de linha de transferência de água de formação da área principal para a área de serviços auxiliares e de trechos terrestres e marítimos de emissário para escoamento de efluentes líquidos industriais, sob a responsabilidade da PETROBRAS TRANSPORTE S/A TERMINAL AQUAVIÁRIO DE ANGRA DOS REIS TEBIG, que originou o processo E- 07/ / DISPOSIÇÕES GERAIS 2.1 A FEEMA e a PETROBRAS TRANSPORTE S/A TERMINAL AQUAVIÁRIO DE ANGRA DOS REIS TEBIG, informarão aos interessados do pedido de licenciamento, das características das alterações e das novas instalações do empreendimento e suas prováveis interferências no meio ambiente, assim como dos prazos concedidos para elaboração e apresentação do Estudo de Impacto Ambiental EIA e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental RIMA, de acordo com a Norma da FEEMA NA-043 R4 Participação e Acompanhamento da Comunidade no Processo de Avaliação de Impacto Ambiental (AIA). 11/03/2008 1
2 2.2 O Estudo de Impacto Ambiental EIA deverá ser apresentado à FEEMA em 5 (cinco) vias formato A-4 e em meio magnético, obedecendo às orientações contidas nesta Instrução Técnica, firmadas pelo coordenador e pelos profissionais que participaram de sua elaboração. 2.3 O Relatório de Impacto Ambiental RIMA deverá ser apresentado à FEEMA em 5 (cinco) vias formato A-4 e em meio magnético, obedecendo às orientações contidas nesta Instrução Técnica. 2.4 Deverá ser previsto o encaminhamento de uma cópia do Estudo de Impacto Ambiental EIA e de uma cópia do Relatório de Impacto Ambiental RIMA, em formato A-4, para os seguintes locais: Prefeitura Municipal de Angra dos Reis Câmara Municipal de Angra dos Reis Ministério Público Estadual Ministério Público Federal Comissão Estadual de Controle Ambiental CECA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA Superintendência Estadual de Rios e Lagoas SERLA Instituto Estadual de Florestas IEF Comissão de Controle Ambiental e da Defesa Civil da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro ALERJ Deverá ser disponibilizado o Relatório de Impacto Ambiental RIMA nas homepages da FEEMA e da Petrobras. 2.5 O Estudo de Impacto Ambiental EIA e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental RIMA serão acessíveis ao público, permanecendo as cópias à disposição dos interessados na Biblioteca da FEEMA, Prefeitura Municipal de Angra dos Reis e na Câmara Municipal de Angra dos Reis. 3 CRITÉRIOS DE ELABORAÇÃO A definição dos termos técnicos empregados nesta Instrução Técnica está contida no item 2 da Diretriz da FEEMA, DZ 041 R.13 Diretriz para a Implantação do Estudo de Impacto Ambiental EIA e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental RIMA. 3.1 O Estudo de Impacto Ambiental EIA deverá contemplar todas as 11/03/2008 2
3 alternativas tecnológicas e de localização do projeto, inclusive a opção de sua não realização, considerando a tecnologia utilizada. 3.2 Devem ser pesquisados os impactos ambientais gerados sobre a área de influência nas fases de planejamento, implantação, operação e quando for o caso, de desativação. 3.3 Deve ser analisada a compatibilidade do projeto, com políticas setoriais, os planos e programas de ação federal, estadual e municipal, propostos ou em execução na área de influência, notadamente a consonância com o Plano Diretor, o Zoneamento Municipal de Angra dos Reis. 3.4 O Estudo de Impacto Ambiental EIA deve atender aos dispositivos legais em vigor referentes ao uso e à proteção dos recursos ambientais, considerando em todos os casos as bacias hidrográficas. 3.5 O Estudo de Impacto Ambiental EIA deverá ser elaborado tendo como base de referência os seguintes tópicos: Definição e justificativa dos limites geográficos da área de influência do projeto, a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, com mapeamento em escala adequada os sítios de localização do projeto e de incidência direta dos impactos, considerando a proximidade com as áreas protegidas por legislação específica e bacias hidrográficas completas Localização do projeto, situação do terreno e destinação das diversas áreas e construções, vias de acesso existentes e projetadas, inclusive pátios de obras e vias internas de serviço Quanto à construção: Remoção da vegetação, movimentação de terra, terraplenagem, preparação do terreno e limpeza; Sistema de controle de emissões de material particulado proveniente de terraplenagem e de circulação de veículos em vias pavimentadas ou não; Controle de emissões veiculares e de equipamentos diversos; Canteiros de obras (descrição, layout, localização, infra-estrutura, prédimensionamento, cronograma de desativação); Quantitativo de mão de obra utilizada na fase de instalação (origem e reaproveitamento); 11/03/2008 3
4 Plano de sinalização para o tráfego nos acessos principais; Estudo de Tráfego contendo: capacidade das vias em absorver a frota adicionada pela implantação do empreendimento, viabilidade de trafegabilidade das viaturas pelas vias existentes, pontos críticos, propostas de melhoria das vias de acesso e impactos gerados sobre o trânsito, qualidade do ar e incômodos à comunidade local; Fonte de energia e mananciais abastecedores de água; Armazenamento de óleo e combustível (quantidade e local de estocagem); Plano de monitoramento de ruídos durante a execução das obras; Origem, tipos e estocagem dos materiais de construção, incluindo jazidas, se necessárias; Equipamentos e técnicas construtivas; Alternativas disponíveis de abastecimento de água; Sistema de esgotamento sanitário (tipos e unidades de tratamento, localização, pontos de lançamento); Sistema de drenagem pluvial: traçado da rede de drenagem e pontos de lançamento; Sistema de drenagem de efluentes líquidos (unidades de tratamento, localização, traçado da rede de drenagem e pontos de lançamento); Sistema de controle de efluentes oleosos; Sistema de gerenciamento de resíduos de acordo com a Resolução CONAMA nº 307, de 05/07/02, que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil; Cronograma de obras e de investimentos, e Elaboração de um PCO (Plano de Controle de Obras), onde todas as variáveis ambientais que precisam ser controladas e monitoradas estejam inseridas Quanto ao projeto e à operação: Características construtivas e de projeto do duto que será utilizado para transferir água de formação da área principal para área de serviços auxiliares. Incluir informações tais como diâmetro do duto, pressão de projeto, pressão de operação, comprimento e localização. Monitoramento e segurança das operações de transferência. 11/03/2008 4
5 Características construtivas do emissário, tipo de revestimento, comprimento, localização e traçado, altura, temperatura, pressão, vazão prevista e velocidade de lançamento. Levantamento das fontes de efluentes líquidos do TEBIG com prováveis composições e vazões horárias e diárias; Balanço hídrico dos efluentes líquidos gerados em todas as unidades, descritivo e em fluxograma, com águas utilizadas, águas recirculadas e águas descartadas; Caracterização dos efluentes (considerar no mínimo Q, ph, T, O&G, Mat. Sed,, DQO, DBO, RNFT, MBAS, sulfeto, amônia, arsênio, boro, bário, cádmio, cromo, cobre, ferro, mercúrio, manganês, níquel, chumbo, vanádio, zinco, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos-hpa, benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos-btex, fenóis, avaliação de hidrocarbonetos totais de petróleo HTP e toxicidade). Descrição e fluxograma da estação de tratamento de efluentes com respectivas eficiências para os principais parâmetros de interesse e comparação com padrões em vigência. Observar que os padrões de lançamento vigentes deverão ser atendidos na saída da estação de tratamento. Obs.: Em caso de ausência de padrão no Estado do Rio de Janeiro e no Brasil, citar referências internacionais para o parâmetro em unidade similar Espacialização da análise e da apresentação dos resultados a) localização e situação do projeto (planta planialtimétrica em escala 1:5.000 ou aquela que melhor se adequar para caracterizar cartograficamente o empreendimento). As coordenadas geográficas, para fins de georreferenciamento, devem ser obrigatoriamente informadas no Sistema de Projeção UTM Fuso 23 com elipsóide de referência SAD-69. Esta elipsóide define os referenciais altimétricos e planimétricos, segundo o Sistema Geodésico Brasileiro, conforme estabelecido nas Especificações e Normas Gerais para Levantamentos Geodésicos IBGE Os formatos suportados pelo Sistema de Informações Geográficas da FEEMA, na incorporação de dados geográficos são os seguintes: Autocad DXF Microstation - DGN Arcview SHP 11/03/2008 5
6 Mapinfo MIF e TAB Imagem BMP, JPG e TIFF. Equipamentos de infra-estrutura do canteiro de obras e do projeto; Infra-estrutura de abastecimento (ramais de distribuição); Áreas de domínio público e Áreas de Preservação Permanente, Unidades de Conservação da Natureza e áreas protegidas por legislação especial; Localização dos corpos d água, delimitação de suas bacias de drenagem e respectivas faixas marginais de proteção e áreas de inundação e das nascentes e olhos d água; Cobertura vegetal, incluindo as formações florestais em seus diferentes estágios de regeneração; Possíveis áreas com presença de sítios arqueológicos; Vias de circulação; e Vias de acesso (principal e alternativa) a partir das principais rodovias. Todas as análises deverão ser apresentadas em mapas temáticos em escalas de: 1: para a análise da área de influência direta dos empreendimentos; 1: para a análise em áreas de fragilidade, vulnerabilidade e de especial interesse ambiental Definição e justificativa dos limites geográficos da área de influência do projeto a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos sócioambientais e econômicos, com mapeamento em escala de 1: Deverá abranger, necessariamente, as áreas de interesse de proteção da biodiversidade e de fragilidade e vulnerabilidade, de Unidades de Conservação, de influência de potenciais fontes de captação de água que estejam próximas a este limite, em escala de 1: Diagnóstico Ambiental da Área de Influência Completa descrição e análise dos fatores ambientais e suas interações, de modo a caracterizar a situação ambiental antes da execução do projeto, considerando: 11/03/2008 6
7 3.6.1 Meio Físico GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO a) Caracterização geológica, geomorfológica, hidrogeológica, e classificação de solos; b) Levantamento topográfico; c) Processos erosivos e de sedimentação, estabilização dos solos; d) Caracterização hidrológica dos corpos hídricos; e) Caracterização dos aspectos oceanográficos (salinidade, temperatura, OD, ph, turbidez, clima de ondas, principais correntes marinhas superficiais e profundas e correntes de maré) da região; f) Caracterizar a dinâmica da circulação marinha na área de influência direta e indireta indicando a sua variação sazonal; g) Caracterização da qualidade da água (superfície, meio e fundo) a partir de amostras representativas das áreas de influência direta incluindo amostragem das áreas localizadas em um raio de 10 km das unidades de conservação que possam ser afetadas, considerando no mínimo os seguintes parâmetros: compostos inorgânicos: arsênio, boro, bário, cádmio, cromo, cobre, ferro, mercúrio, manganês, níquel, chumbo, vanádio, zinco; radioisótopos: rádio-226 e rádio -228; compostos orgânicos: hidrocarbonetos policíclicos aromáticos- HPA, benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos-btex, fenóis e avaliação de hidrocarbonetos totais de petróleo HTP através de perfil cromatográfico; parâmetros complementares: carbono orgânico total-cot, OD, ph, salinidade, temperatura, turbidez, nitrogênio amoniacal total e fósforo total; determinação do teor de óleos e graxas. Na listagem acima apresentada, deverão ser incluídos outros compostos inorgânicos que por ventura estejam presentes dependendo do tipo de óleo e, respectiva água de produção, recebido no TEBIG; h) Caracterização do meio biótico da área de influência direta e indireta quanto as substâncias passíveis de bioacumulação como metais pesados e hidrocarbonetos. Incluir nessa caracterização organismos bentônicos filtradores e peixes; i) Caracterização da FMP dos corpos hídricos da região de estudo; j) Caracterização do nível de ruído; k) Caracterização climatológica contendo a análise dos seguintes parâmetros: pressão atmosférica, precipitação pluviométrica, temperatura do ar, evaporação, umidade relativa do ar, insolação, nebulosidade e 11/03/2008 7
8 vento (direção e velocidade), incluindo comentários, gráficos, resultados, etc, de cada parâmetro considerado; Meio Biótico Analisar os ecossistemas terrestres e aquáticos na área de influência direta do empreendimento, considerando: Identificação das APPs a serem alteradas com o empreendimento e realização do mapeamento georeferenciado dessas áreas; Classificação das áreas de sensibilidade ambiental localizadas nas áreas de influência, relacionadas às unidades de conservação e áreas protegidas por legislação específica, ressaltando os ecossistemas existentes e as espécies protegidas, além da distância ao empreendimento proposto. Estas informações deverão ser georreferenciadas e apresentadas em escala de 1:10.000, em mapa temático específico; Fauna Realizar o levantamento da fauna aquática e terrestre na área de influência direta do empreendimento, em unidades de conservação ou em áreas especialmente protegidas por lei, que funcionem como possível rota migratória ou berçário para espécies existentes. O levantamento deverá conter: a) Lista de espécies da fauna descritas para a localidade ou região, baseada em dados secundários, inclusive com indicação de espécies constantes em listas oficiais de fauna ameaçada, com distribuição potencial na área do empreendimento, independentemente do grupo animal a que pertencem. Na ausência desses dados para a região, deverão ser consideradas as espécies descritas para o ecossistema ou macro região; b) Mapas, imagens de satélite ou foto aérea, inclusive com avaliação batimétrica e altimétrica, contemplando a área afetada pelo empreendimento. c) Inventário da ictiofauna, ictioplâncton e invertebrados aquáticos (zooplâncton e grandes grupos de zoobentos) com descrição detalhada da metodologia a ser utilizada, nas áreas de influência direta e indireta. 11/03/2008 8
9 Flora Realizar o levantamento da flora na área de influência direta do empreendimento, contendo: a) Descrição dos ecossistemas identificando os diversos tipos de comunidades existentes e as condições em que se encontram; b) Inventário da microflora aquática (fitoplâncton) e descrição detalhada da metodologia a ser utilizada; c) Caracterização da vegetação existente incluindo, se for o caso, as formações florestais em seus diferentes estágios de regeneração; d) Destaque das espécies indicadoras da qualidade ambiental, endêmicas, raras ou ameaçadas de extinção e migratórias; e) Identificação das áreas de preservação permanente, unidades de conservação e áreas protegidas por legislação especial Meio Antrópico Realizar o levantamento dos principais aspectos do meio antrópico na área de influência direta do empreendimento, considerando: a) Ocupação e uso do solo processo de ocupação, distribuição das atividades, densidade, sistema viário, valor da terra, estrutura fundiária, evolução do uso (áreas de conflito e grandes áreas institucionais); b) População Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) - Densidade Demográfica e Dinâmica Populacional (aspectos demográficos: escolaridade, saúde e segurança, inserção produtiva, evolução da população, população segundo sexo, idade e residência urbana/rural e fluxos migratórios, estatísticas vitais, rendimento da população, miséria e indigência), distribuição espacial, mobilidade, perfil cultural; c) Equipamentos urbanos e comunitários logradouros, abastecimento de água para suprimento local e regional, coleta e disposição de esgotos, coleta e disposição de lixo, equipamentos e indicadores de saúde, educação, comércio, segurança, lazer e religião, cemitérios, sítios e monumentos arqueológicos, culturais, cênicos e históricos, estrutura e meios de transporte, sistema de telecomunicações e de energia elétrica; d) Organização social forças e tensões sociais, grupos e movimentos comunitários, lideranças, forças políticas e sindicais, associações civis, organizações não governamentais; 11/03/2008 9
10 e) Atividades tradicionais pesca, navegação, agricultura, extrativismo, catadores de caranguejo; f) Estrutura produtiva análise dos fatores de produção, modificação da composição da produção local, contribuição de cada setor, geração de emprego e nível tecnológico por setor; relações de troca entre a economia local e micro-regional, regional e nacional, incluindo destinação da produção local e importância relativa; g) Empregos diretos e indiretos na área de influência e sua qualificação (por setor e faixa de renda), e h) Atividades industriais e não industriais tipologia e principais fontes de poluição e de degradação ambiental, dependência local dos recursos naturais. 4. Análise dos Impactos Ambientais 4.1 Identificação, medição e valoração dos impactos ambientais positivos e negativos; diretos e indiretos; locais, regionais, e estratégicos; imediatos, a médio e a longo prazos; temporários, permanentes e cíclicos; reversíveis e irreversíveis; das ações do projeto e suas alternativas nas fases de implantação, operação, manutenção e desativação, com a descrição da metodologia empregada. Na avaliação de impactos ambientais deverão, necessariamente, ser considerados os impactos cumulativos e sinérgicos. 4.2 Previsão da magnitude dos impactos identificados, considerando os graus de intensidade e duração e especificando os indicadores de impacto, critérios de qualidade ambiental, métodos de avaliação e técnicas de previsão adotados. 4.3 Atribuição do grau de importância dos impactos em relação ao fator ambiental afetado e aos demais, bem como a relação à relevância conferida a cada um deles pelos grupos sociais afetados. Considerar no mínimo: a) Alteração na qualidade e fluxo dos cursos d água de alimentação e descarte, incluindo o impacto das águas descartadas na comunidade aquática (ictiofauna, fitoplanctônica e bentônica); b) Alteração dos níveis de ruído; c) Alteração da paisagem; d) Alteração na flora e fauna; e) Alterações na forma de ocupação e uso do solo (distribuição das atividades, densidade, sistema viário, dentre outros); 11/03/
11 f) Riscos de acidentes provenientes da instalação e operação do empreendimento; g) Alterações na estrutura produtiva local (geração de emprego, relações de troca entre a economia local e outras); e h) Interferência na saúde, educação, renda e qualidade de vida da população. 4.4 Prognóstico da qualidade ambiental da área de influência: Modelar a dispersão da pluma de efluente a ser lançado no corpo receptor indicando a extensão da zona de mistura e da pluma de dispersão das substâncias presentes no efluente. Essas informações devem ser integradas de forma a caracterizar a vulnerabilidade da fauna e flora marinha, bem como das fazendas marinhas presentes nas áreas de influência direta e indireta. 4.5 Definição das medidas mitigadoras, para cada um dos impactos analisados, avaliando sua eficiência e o atendimento aos padrões ambientais, plano de emergência, plano de recuperação da área no caso de acidentes e justificativa dos impactos que não podem ser evitados ou mitigados, considerando a adoção de medidas compensatórias. A viabilidade do empreendimento do ponto de vista ambiental deverá ser avaliada em função dos impactos identificados, considerando as medidas mitigadoras e em último caso as compensatórias. 4.6 Elaboração de proposta de acompanhamento e de monitoração dos impactos, indicando os fatores ambientais e parâmetros a serem considerados nas fases de implantação e de operação incluindo a definição dos locais a serem monitorados, parâmetros, freqüência, indicadores e técnicas de medição acompanhados dos respectivos cronogramas de investimento e execução. 4.7 Deverá ser apresentada uma matriz síntese de impactos que permita a identificação dos elementos necessários à aplicação da metodologia de gradação de impactos ambientais, de acordo com o estabelecido na deliberação CECA, nº 4.888, de Planos e programas ambientais da atividade. Sugere-se como proposta mínima o seguinte: Plano de Monitoramento Ambiental dos impactos previstos, com base nos indicadores estabelecidos. Programa de Gestão Ambiental, e Programa de Comunicação e Responsabilidade Social. 11/03/
12 5. Indicar a bibliografia consultada e as fontes de dados e informações. 6. Indicar o coordenador e os profissionais responsáveis pelo estudo, com as respectivas qualificações, currículos, assinaturas e registros profissional. 7. A Equipe Multidisciplinar responsável pela elaboração do EIA deverá apresentar cópia do comprovante de inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental, conforme determinado na Resolução CONAMA nº 01/ Preparar o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), consubstanciando de forma objetiva e facilmente compreensível os resultados do EIA, segundo critérios e orientações contidas no item da DZ /03/
13 Grupo de Trabalho Portaria FEEMA PRES N André Leone Riguetti José Luiz de Araújo Mendes Matrícula 27/ Matrícula 27/ Eduardo Soares Álvares da Cruz Érika Cantanhede Wuillaume Matrícula 27/ Matrícula 27/ Rio de Janeiro, 11 de março de /03/
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