Dados e Indicadores DADOS E INDICADORES SOBRE EDUCAÇÃO NO BRASIL, NO CENTRO-OESTE E EM GOIÁS

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1 Dados e Indicadores DADOS E INDICADORES SOBRE EDUCAÇÃO NO BRASIL, NO CENTRO-OESTE E EM GOIÁS GOIÂNIA AGOSTO DE 2012

2 MEC MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO RENAPI REDE DE PESQUISA E INOVAÇÃO EM TECNOLOGIAS DIGITAIS IFG INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS OBSERVATÓRIO DO MUNDO DO TRABALHO OBSERVATÓRIO NACIONAL DA REDE FEDERAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA EQUIPE TÉCNICA EXECUTIVA Geraldo Coelho de Oliveira Júnior Pesquisador Gestor Walmir Barbosa Pesquisador Orientador Maxmillian Lopes da Silva Pesquisador Orientador Denise Talitha Soares Carneiro Economista Letícia Daniele Silva Ferreira Aluna Bolsista Observatório Luiza Batista da Costa Aluna Bolsista Observatório

3 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO DEMANDAS DO SETOR PRODUTIVO COM BASE NO GRAU DE INSTRUÇÃO Oferta de Cursos e Modalidades de Ensino Baseado nos Setores de Atividade Econômica Relação entre Grau de Instrução e Empregabilidade Nível de Escolaridade da População no País por Regiões Geográficas COBERTURA DA EDUCAÇÃO BÁSICA Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Médio Normal / Magistério Educação de Jovens e Adultos EJA no Ensino Fundamental EJA no Ensino Médio PROEJA Educação Profissional Transporte Escolar CORBERTURA DO ENSINO SUPERIOR DADOS E INDICADORES EDUCACIONAIS DE DIVERSIDADE ETNICORRACIAL E GÊNERO Educação e Diversidade Etnicorracial Educação da População Negra Educação da População Indígena Educação e Gênero Educação de Travestis, Transexuais e Prostitutas REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICE A

4 3 APRESENTAÇÃO A publicação Dados e Indicadores Sobre Educação no Brasil, no Centro-Oeste e em Goiás tem como propósito reunir dados e indicadores acerca de temas relacionados à educação, tendo em vista subsidiar debates, reflexões, planejamentos e projetos no campo do ensino, pesquisa e extensão. É uma publicação cujos dados e indicadores serão apresentados de forma acumulativa ao longo das suas diversas atualizações. A publicação Dados e Indicadores Sobre Educação no Brasil, no Centro-Oeste e em Goiás é uma publicação de periodicidade anual, com dados e indicadores consolidados e que serão disponibilizados eletronicamente. Observatório do Mundo do Trabalho

5 4 1 INTRODUÇÃO Vivenciamos um novo momento de desenvolvimento da sociedade, do conhecimento e de intensos processos de inovação tecnológica. Tais processos acarretam uma acelerada incorporação de novas tecnologias e de novas formas de organização aos processos produtivos. Em consequência, decorrem mudanças rápidas nos perfis profissionais dos trabalhadores. Convivemos, ainda, com uma grande mobilidade do capital produtivo industrial em escala mundial e nacional, direcionado, principalmente, para as regiões onde a indústria não possuía uma presença significativa e onde possa explorar intensamente dois fatores: abundância de mão de obra e abundância de recursos naturais. Dentre elas, se destaca a Região Centro-Oeste. Assim, os processos de inovação tecnológica, de deslocamento do capital produtivo e de mudança de perfil das ocupações profissionais tendem a se acelerar ainda mais e a promover uma intensificação da demanda por mão de obra qualificada nas regiões industrializadas que tradicionalmente requerem esta mão de obra, mas também nas regiões de industrialização mais recente, exemplarmente representada pela Região Centro-Oeste. Um processo de mudança acelerada no grau de escolaridade do pessoal ocupado na indústria e nos setores de serviços está em curso no País, com acentuada contratação de profissionais com Ensino Fundamental e Ensino Médio completos e, mais recentemente, também com Ensino Superior completo. Mesmo em face da ampliação da modalidade de Educação de Jovens e Adultos, das modalidades de Ensino Técnico articulado com o Ensino Médio e das modalidades de Ensino Tecnológico e Bacharelado no Nível Superior, em especial por meio da ampliação da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, esta demanda dificilmente será atendida. Ocorrem, ainda, problemas quanto à distribuição e qualificação dos níveis de escolaridade em termos nacionais. Os dados referentes ao nível de instrução da população brasileira indicam que a maior parte das pessoas com Ensino Médio completo ou mais se encontra nas Regiões Sudeste e Sul do país. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE, as tendências presentes no mercado de trabalho apontam exigências crescentes de escolarização. Em 1995, 45% da força de trabalho apresentava grau de instrução em Nível Fundamental incompleto e 16%, em Nível Médio completo. Em 2005, essa situação apresentou uma

6 5 grande modificação, com 25% da força de trabalho possuindo o Ensino Fundamental incompleto e 38% o Ensino Médio completo. Já em 2009, 43,1% da população ocupada tinha pelo menos o ensino médio completo, os trabalhadores com Nível Superior completo representavam 11,1% do total, frente a 8,1% em Nesse intervalo de tempo, os percentuais de ocupados nos níveis de instrução mais baixos caíram, e os com níveis mais altos cresceram. Os trabalhadores com nível superior completo representavam no Sudeste 14,1%, no Sul 12% e no Centro-Oeste 12,5%, sendo, então, parcela significativa dos trabalhadores. A perspectiva é de intensificação da oferta de empregos que demandem maior nível de escolarização e qualificação profissional e tecnológica em todas as regiões do país, sendo que naquelas regiões onde ocorrem os percentuais mais baixos de concluintes do Ensino Médio e do Ensino Superior e onde a Educação Básica apresenta os piores indicadores de proficiência na aprendizagem, é justamente onde se tem presenciado um maior ritmo de crescimento econômico. Entre as regiões que se situam dentro destas características, a Região Centro-Oeste é a que melhor as retrata.

7 6 2 DEMANDAS DO SETOR PRODUTIVO COM BASE NO GRAU DE INSTRUÇÃO O processo de abertura econômica dos anos 1990 intensificou a concorrência entre as empresas. Esta, por sua vez, impulsionou a modernização tecnológica mediante a importação de tecnologias oriundas de outros países. A concorrência e a difusão tecnológica são fortemente condicionadas por aspectos territoriais, tais como disponibilidade de mão de obra qualificada, proximidade geográfica de redes de fornecimento, atuação de agentes empresariais e existência de centros tecnológicos. Os principais fatores que concorreriam para tornar uma região acolhedora ou promotora de desenvolvimento de atividades inovadoras seriam: a elevada qualificação da mão de obra, com a capacidade de atrair e manter elevada formação; a existência de universidades e centros de pesquisa, com a capacidade de desenvolver, criar mecanismos de transferência de tecnologia e de estabelecer parcerias e trocas de experiência; a infraestrutura de transporte, com a capacidade de reduzir custos de transportes e alcançar mercados distantes; o oferecimento de serviços estratégicos para o desenvolvimento de atividades de planejamento e controle, a exemplo de informática e de gestão; o ambiente jurídico-político favorável aos negócios, incluindo as regras econômicas e os sistemas de acesso à informação e às economias de aglomeração. O nível da qualificação da mão de obra determina a capacidade de absorver e usar novas tecnologias 1, ou não. À medida que essa qualificação aumenta, são criadas condições mais favoráveis para a expansão da capacidade produtiva das empresas. Soma-se a isso o fato de que a existência de quadros de elevada formação é um importante ingrediente para determinar a capacidade da região de gerar o seu próprio processo tecnológico. Políticas públicas que permitam à mão de obra local assimilar, compreender e utilizar as novas tecnologias, também incorporando domínios de linguagem e de saberes histórico-sociais na perspectiva da formação integral, devem compor as estratégias de desenvolvimento voltadas para assegurar ciclos virtuosos de desenvolvimento das regiões mais atrasadas do ponto de vista tecnológico, bem como democratizar o acesso à renda e à informação. 1 O conceito de tecnologia abrange todo o conhecimento técnico e científico atual, não apenas o uso de ferramentas e máquinas, como vulgarmente se compreende. Uma nova estrutura organizacional das

8 7 Na Região Centro-Oeste, a Mesorregião 2 Centro Goiano e o Distrito Federal tenderão a polarizar o crescimento econômico. Esse fato decorre da infraestrutura existente e em construção (ferrovias, rodovias e hidrelétricas etc.), da localização estratégica nacional, do deslocamento de grandes capitais industriais e de serviços para elas e da sua influência política crescente. No Estado de Goiás, o crescimento econômico se distribui por meio de aglomerações econômicas e atividades produtivas pouco diferenciadas, quando comparado ao dos Estados que compõem a Região Sudeste. Todavia, não se apresenta de forma razoavelmente homogênea nas mesorregiões e nas microrregiões do Estado de Goiás. No gráfico 2.1 encontramos os dados de ocupados nos grandes grupos de atividades econômicas no Brasil: empresas, por exemplo, é um tipo de tecnologia que está fora do contexto no qual se utiliza o termo geralmente. 2 Mesorregião consiste em uma categoria que define uma territorialidade que pode ser compreendida em termos geoclimáticos, políticos, econômicos, entre outros. Em termos políticos, nas unidades federativas brasileiras, as mesorregiões incorporam microrregiões que, por sua vez, incorporam municípios. O Estado de Goiás possui 5 mesorregiões que se estabelecem a partir da incorporação de 18 microrregiões, a saber: Mesorregião Leste Goiano, que compreende 32 municípios, é composta pela Microrregião Entorno de Brasília e pela Microrregião Vão do Paranã; Mesorregião Centro Goiano, que compreende 82 municípios, é composta pela Microrregião Anápolis, pela Microrregião Goiânia, pela Microrregião Anicuns, pela Microrregião Ceres e pela Microrregião Iporá; Mesorregião Sul Goiano, que compreende 82 municípios, é composta pela Microrregião Sudoeste de Goiás, pela Microrregião Vale do Rio dos Bois, pela Microrregião Pires do Rio, pela Microrregião Meia Ponte, pela Microrregião Catalão e pela Microrregião Quirinópolis; Mesorregião Noroeste Goiano, que compreende 23 municípios, é composta pela Microrregião São Miguel do Araguaia, pela Microrregião Rio Vermelho e pela Microrregião Aragarças; e Mesorregião Norte Goiano, que compreende 27 municípios, é composta pela Microrregião Porangatu e pela Microrregião Chapada dos Veadeiros.

9 8 Distribuição Percentual das Pessoas de 10 Anos ou Mais de Idade, Ocupadas por Grupos de Atividade de Trabalho Principal Brasil ,0% 40,0% 35,0% 30,0% 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% Agrícola 21,1% 20,6% 19,5% 18,4% 17,4% 17,0% Indústria 14,6% 14,9% 14,8% 15,2% 15,1% 14,7% Construção 6,3% 6,5% 6,5% 6,7% 7,5% 7,4% Comércio e Reparação 17,3% 17,8% 17,6% 18,0% 17,4% 17,8% Serviços 40,4% 40,1% 41,3% 41,5% 42,3% 42,9% Gráfico 2.1: Distribuição Percentual das Pessoas de 10 Anos ou Mais de Idade, Ocupadas por Grupos de Atividade de Trabalho Principal. Brasil Fonte: Elaborado pelo Observatório a partir de dados do IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Oferta de Cursos e Modalidades de Ensino Baseado nos Setores de Atividade Econômica As informações sobre a ocupação dos trabalhadores no setor produtivo e os principais setores de atividades econômicas, por um lado, proporciona condições favoráveis no sentido de focalizar a oferta de modalidades e de cursos, nos diversos níveis de ensino, de modo a estabelecer uma grande sinergia entre as instituições de ensino e as demandas dos setores produtivos e de serviços já consolidados. Em especial, proporciona plenas condições para que as instituições de ensino, que se organizam mediante estruturas multicampi, possam identificar e estabelecer polos de ensino e formação 3 nos seus diversos câmpus. 3 Polos de ensino e formação são a constituição de convergências entre diversas modalidades de ensino e de cursos, bem como a sua articulação com a pesquisa e a extensão, tendo em vista alcançar uma concentração e excelência em áreas de formação profissional e tecnológica. O estabelecimento de polos constitui-se, portanto, em uma iniciativa de estruturação da vida acadêmica e da organização da instituição, com o objetivo de moderar dinâmicas que tendem a promover a fragmentação e a dispersão de instituições de ensino organizadas por meio de estruturas multicampi e que oferecem uma grande diversidade de níveis e de modalidades de ensino, bem como de cursos.

10 9 Por outro lado, geram grandes dificuldades no sentido de identificar e estabelecer a oferta de ensino para os setores produtivos e de serviços não consolidados, geralmente formados por micro e pequenos estabelecimentos econômicos urbanos e rurais. Setores estes que, em grande parte, não integram as atividades produtivas dominantes e consolidadas no município, na microrregião ou na mesorregião, e que, por este fato, tenderão a não ser plenamente beneficiados pelos polos de ensino e formação identificados e estabelecidos em cada câmpus. Enfim, o estabelecimento de uma relação estreita entre as atividades produtivas e de serviços consolidados e dominantes e os polos de ensino e formação, embora seja uma necessidade, não supre o papel social que a instituição de ensino deve desempenhar na Região Centro-Oeste e no Estado de Goiás, em particular. Isso implica que, nem todas as modalidades e cursos oferecidos terão que se situar nos referidos polos e que a instituição deve atuar fortemente no apoio aos arranjos (produtivos, sociais e culturais) locais. Do contrário, a necessária centralidade do ensino e formação mediante a constituição de polos de ensino e formação inviabilizará o papel e função social que a instituição de ensino deve desempenhar, em particular tratando-se do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG). 2.2 Relação entre Grau de Instrução e Empregabilidade No Brasil, após a abertura econômica nos anos 1990, percebe-se um aumento da demanda por mão de obra mais qualificada, reflexo da incorporação de bens de capital de maior composição tecnológica. Conforme pode ser observado na Tabela 2.1, esta realidade fica evidenciada quando se observa a composição do estoque de emprego da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), segundo o grau de instrução. O estoque de empregos que mais cresceu foi o de Ensino Médio Completo com de 323% de aumento, seguido do Ensino Superior Completo com 174% de crescimento de 1995 à 2010.

11 10 Tabela 2.1 Estoque de Empregos e Taxas de Crescimento por Grau de Instrução. Brasil 1995, 2000, 2005, Nível de Instrução Sem instrução e menos de 1 ano de estudo 1995/ / / / % -47% -13% -69% Fundamental Incompleto % -10% -5% -26% Fundamental Completo % 14% 11% 65% Ensino Médio Incompleto % 25% 21% 84% Ensino Médio Completo % 72% 65% 323% Superior Incompleto % 34% 34% 112% Superior Completo % 59% 44% 174% Total % 26% 32% 85% Fonte: Elaborado pelo Observatório a partir dos dados do MTE/RAIS , 2000, 2005 e Na tabela a seguir, observa-se a evolução dos trabalhadores registrados na RAIS, nos setores de atividade econômica por escolaridade. No total, o número de trabalhadores cresceu 68,01% no Brasil. Já em Goiás esse crescimento foi de 97,86%. Tanto no Brasil, quanto em Goiás, no que tange à escolaridade, percebe-se que de 2000 para 2010 houve uma grande redução de trabalhadores Analfabetos formalmente contratados, em contrapartida, aumentou o quantitativo de profissionais com instrução equivalente ou superior ao ensino Fundamental Completo. Tabela 2.2 Número de Trabalhadores nos Setores de Atividade Econômica por Escolaridade. Brasil e Goiás , 2005, Setor de Atividade Econômica Analfabeto Fundamental Incompleto Fundamental Completo 2000 Médio Completo Superior Total Brasil Goiás Brasil Goiás Brasil Goiás Brasil Goiás Brasil Goiás Brasil Goiás Extrativa Mineral Ind.Transform ação Serv. Ind. Utilidade Pública Construção Civil Comércio Serviços Administração Pública Agr, Ext Veg, Caça e Pesca Ignorado Total Setor de Atividade Econômica Analfabeto Fundamental Incompleto Fundamental Completo 2005 Médio Completo Superior Total Brasil Goiás Brasil Goiás Brasil Goiás Brasil Goiás Brasil Goiás Brasil Goiás Extrativa Mineral

12 11 Ind. de Transformaçã o Serv. Ind. Utilidade Pública Construção Civil Comércio Serviços Administração Pública Agr, Ext Veg, Caça e Pesca Ignorado Total Setor de Atividade Econômica Analfabeto Fundamental Incompleto Fundamental Completo 2010 Médio Completo Superior Total Brasil Goiás Brasil Goiás Brasil Goiás Brasil Goiás Brasil Goiás Brasil Goiás Extrativa Mineral Ind. de Transformaçã o Serv. Ind. Utilidade Pública Construção Civil Comércio Serviços Administração Pública Agr, Ext Veg, Caça e Pesca Ignorado Total Fonte: Elaborado pelo Observatório a partir dos dados do MTE/RAIS , 2000, 2005 e 2010 Quando analisamos um setor em separado, o da Indústria de Transformação, encontramos praticamente um padrão que também é visualizado em todos os outros setores, com o crescimento da escolaridade se consolidando em todos os anos da série. Conforme pode ser visualizado na Tabela 2.3, na Indústria de Transformação o número de trabalhadores contratados com o Ensino Médio Completo foi expressivo, perfazendo um aumento de 480%, enquanto o Nível Superior Completo teve aumento de 162%.

13 12 Tabela 2.3 Estoques de Empregos e Taxas de Crescimento na Indústria de Transformação por Grau de Instrução. Brasil , 2000, 2005, Nível de Instrução Sem instrução e menos de 1 ano de estudo 1995/ / / / % -32% -10% -60% Fundamental Incompleto % -11% -8% -38% Fundamental Completo % 16% 3% 51% Ensino Médio Incompleto % 31% 19% 98% Ensino Médio Completo % 107% 75% 480% Superior Incompleto % 47% 37% 108% Superior Completo % 46% 59% 162% Total ,2% 25% 28% 61% Fonte: Elaborado pelo Observatório a partir dos dados do MTE/RAIS 1995, 2000, 2005 e Conforme pode ser observado na Tabela 2.4, quando se analisa o setor da Indústria de Transformação, como referencia, comparando o crescimento percentualmente por nível de escolaridade, O Estado de Goiás apresentou um crescimento significativo em termos nacionais, com uma taxa de crescimento de 215,1%. Tabela 2.4 Taxa de Crescimento do Estoque de Empregos Segundo o Grau de Instrução para a Indústria de Transformação. Brasil e Goiás UF Sem Instrução e Menos de 1 Ano de Estudo Fundamental Incomp. Fundamental Completo Ensino Médio Incomp. Ensino Médio Completo Superior Incomp. Superior Completo Total do Cresc. no Estado Brasil -60,6% -38,9% 51,4% 98,3% 480,6% 108,5% 162,6% 61% GO -35,6% 31,4% 170,9% 403,7% 996,1% 647,6% 574,1% 215,1% Fonte: Elaborado pelo Observatório a partir dos dados do MTE/RAIS e A Tabela 2.5 demonstra que o mesmo movimento ocorre na indústria extrativista, onde a demanda por trabalhadores com Ensino Médio Completo aumentou em 613%, no período 1995/2010. No que tange aos trabalhadores de Nível Superior ocorreu aumento de 456% no estoque de emprego da Indústria Extrativista no período analisado.

14 13 Tabela 2.5 Estoque de Empregos e Taxas de Crescimento na Indústria Extrativa por Grau de Instrução. Brasil , 2000, 2005, Nível de Instrução Sem Instrução e Menos de 1 Ano de Estudo 1995/ / / / % -52% -19% -70% Fundamental Incompleto % -11% -10% -37% Fundamental Completo % 27% 10% 76% Ensino Médio Incompleto % 35% 36% 130% Ensino Médio Completo % 124% 91% 613% Superior Incompleto % 150% 41% 351% Superior Completo % 113% 105% 456% Total ,47% 34% 43% 93% Fonte: Elaborado pelo Observatório a partir dos dados do MTE/RAIS , 2000, 2005 e Nível de Escolaridade da População no País por Regiões Geográficas A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio PNAD, do IBGE, classifica o nível de instrução dos brasileiros de acordo com os anos de estudos do indivíduo. Abaixo segue a descrição apresentada no Quadro 2.1. Quadro 2.1 Correspondência entre o Nível de Instrução, Anos de Estudo e Grau de Escolaridade. Nível de Instrução Anos de Estudo Grau de Escolaridade Sem Instrução Corresponde a menos de um ano de estudo. Pessoas analfabetas ou matriculadas em classes de Alfabetização. Fundamental Incompleto Fundamental Completo Ensino Médio Incompleto Ensino Médio Completo Superior Incompleto Corresponde a 7 anos de estudo concluídos com aprovação Corresponde a 9anos de estudo concluídos com aprovação. Corresponde a 10 anos de estudo concluídos com aprovação. Corresponde a 11 anos de estudo concluídos com aprovação. Corresponde a 14 anos de estudos concluídos com aprovação. Concluintes de 1ª ao 9ª ano do Ensino Fundamental. Concluintes da 9ª ano do Ensino Fundamental. Concluintes de 1ªao 2ª ano do Ensino Médio. Concluintes do 3ª ano do Ensino Médio. Concluintes do 1º ao 3º ano da Educação Superior.* Superior Completo Corresponde a 16 anos de estudo concluídos com aprovação. Concluintes do 4º ano da Educação Superior. * * A maior parte dos cursos superiores pode ser completada em 4 anos; contudo, cursos como Medicina e Engenharia podem ter duração de 6 e 5 anos, respectivamente. A Exceção dos cursos de Tecnologia que podem ser terminados em um prazo de no mínimo 2 anos. Fonte: Elaborado pelo Observatório a partir dos dados do MEC.

15 14 Os dados apresentados permitem avaliar qual o nível de instrução ou grau de escolaridade da população, o que possibilita vislumbrar qual é o percentual da população que está apta à formação profissional de Nível Básico, Técnico e Tecnológico. Há que se registrar o esforço verificado no país em atender à população de jovens e adultos em programas de alfabetização, a partir de Todavia, o esforço não resultou em aceleração significativa da queda das taxas de analfabetismo, o que evidencia que os programas de alfabetização com duração de 6 a 8 meses, como os propostos pelo Programa de Alfabetização Solidária (PAS) e depois pelo Brasil Alfabetizado, que apesar de ter passado por modificações no seu formato, têm eficácia limitada na garantia da aprendizagem. Conforme identificado pelas PNAD s de 1992 e 2002, em torno de 60% das pessoas que ao longo da vida frequentaram cursos de alfabetização declararam-se analfabetas. A PNAD de 2009 destaca que, a taxa de analfabetismo entre pessoas de 15 anos ou mais caiu 1,8 pontos percentuais entre 2004 e Apesar disso, ainda existiam no Brasil na data da pesquisa, 14,1 milhões de analfabetos, o que corresponde a 9,7% da população nesta faixa etária. A PNAD estimou também a taxa de analfabetismo funcional em 20,3% (percentual de pessoas de 15 anos ou mais de idade com menos de quatro anos de estudo). O índice é 4,1 pontos percentuais menor que o de 2004 e 0,7 ponto percentual menor que o de 2008.

16 15 Taxa de Analfabetismo das Pessoas de 15 Anos ou Mais de Idade Brasil e Regiões Geográficas ,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% Brasil 11,5% 11,1% 10,5% 10,1% 10,0% 9,7% Norte 12,7% 11,6% 11,3% 10,8% 10,7% 10,6% Nordeste 22,4% 21,9% 20,7% 19,9% 19,4% 18,7% Sudeste 6,6% 6,6% 6,0% 5,8% 5,8% 5,7% Sul 6,3% 5,9% 5,7% 5,5% 5,5% 5,5% Centro-Oeste 9,2% 8,9% 8,3% 8,0% 8,2% 8,0% Gráfico 2.2: Taxa de Analfabetismo das Pessoas de 15 Anos ou Mais de Idade. Brasil e Regiões Geográficas Fonte: Elaborado pelo Observatório a partir de dados do IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios A elevação do nível de instrução tem sido assegurada, principalmente, em decorrência da elevação de todos os graus de escolaridade. Conforme pode ser observado por meio da Tabela 2.6, a média de anos de estudo da população de 10 anos ou mais tem apresentado uma melhora nas diversas regiões do país, com um aumento geral de 1,4 anos de estudo, de 1996 a Em 2009 o crescimento caiu acentuadamente com 0,4 anos para o período. A pior situação é apresentada pela Região Nordeste, com 2,1 anos de estudo a menos que a Região Sudeste. Tabela 2.6 Média de Anos de Estudos da População de 10 Anos ou Mais. Brasil e Regiões Geográficas , 2000, 2003, 2006, Ano Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste ,8 5,7 4,3 6,5 6,1 5, ,9 5,0 4,6 6,6 6,4 6, ,3 6,2 5,1 6,9 6,8 6, ,2 6,6 5,8 7,9 7,6 7, ,6 7,2 6,4 8,2 8,0 7,9 Fonte: Elaborado pelo Observatório a partir dos dados da PNAD/IBGE.

17 16 Conforme o documento final da VI Conferência Internacional de Educação de Adultos (CONFINTEA, 2009, p.15), baseado nos dados da PNAD, demonstram também que o valor máximo de anos de estudo (9,1) é alcançado na faixa etária de 20 a 24 anos no ano de Em 2009 essa faixa etária chega a 9,6 anos de estudo. No grupo de 25 a 59 anos, a média é 7,4 anos de estudo em 2006 e chega a 8 anos de estudo em Na população com 60 anos ou mais, a taxa é de 3,8 anos de estudo em 2006 e 4,2 em Analisando os dados do ponto de vista do gênero e da localização da população, os dados da PNAD confirmam a tendência observada nos números relativos ao analfabetismo, tendo as mulheres uma média de 0,3% ano de estudo a mais que os homens (Mulheres: 7,3 anos de estudo e homens 7,0 anos) em Para 2009 os dados indicam (7,7 anos para as mulheres e 7,4 anos para homens) permanecendo inalterada a distância entre os gêneros. A população urbana possui 3,4 anos de estudos a mais que a população rural (7,7 anos as Mulheres e 4,3 anos os homens). Observa-se no campo a relação direta entre renda e anos de estudo. Considerando-se a faixa etária de 25 anos ou mais, os 20% mais ricos da população apresentavam, em 2006, média de 10,2 anos de estudos, enquanto os 20% mais pobres possuíam, em média, 3,9 anos (VI CONFINTEA, 2009, p. 16). Ainda de acordo com a PNAD, a quantidade de pessoas que haviam completado o Ensino Fundamental em 1995 foi de , passando para em 2005, o que corresponde a um aumento de 51,2%. Isso significa que em 1995, o total de pessoas que haviam concluído o Ensino Fundamental correspondia a 5,9% da população residente no Brasil ( ), ao passo que em 2005 esse total passou a representar 7,6% da população residente ( ). A Região Centro-Oeste apresentou um aumento de 54,98% no número de pessoas que concluíram a primeira etapa da Educação Básica no período analisado. Conforme a Tabela 2.7, os dados do MTE/RAIS indicam que o número de empregados contratados formalmente com o Ensino Fundamental Completo cresceu 73,48% nos últimos dez anos no Brasil. No Centro-Oeste, o crescimento do número de contratados com o Ensino Fundamental Completo foi de 68,53%. Nota-se que em 2005, dos de pessoas que declararam possuir o Ensino Fundamental segundo a PNAD, foram empregados sob contrato formal de trabalho de acordo com o MTE por meio da RAIS representando assim, 57,96% dos contratados.

18 17 Tabela 2.7 Número de Trabalhadores Empregados sob Contrato Formal de Trabalho com o Ensino Fundamental Completo. Brasil e Regiões Geográficas , 2005, Região Geográfica Nº de Trabalhadores % Nº de Trabalhadores % Nº de Trabalhadores Brasil , , ,00 Norte , , ,82 Nordeste , , ,74 Sudeste , , ,15 Sul , , ,14 Centro-Oeste , , ,90 Fonte: Elaborado pelo Observatório a partir dos dados do MTE/RAIS 2000, 2005 e % A RAIS indica que o número de trabalhadores empregados com o Ensino Médio Completo cresceu 171,35% no período de 2000 a No Centro-Oeste esse crescimento foi de 137,47%, portanto aumentou em menor proporção que o crescimento nacional. A PNAD indica que pessoas possuíam o Ensino Médio completo em 2005, destes, foram empregados sob contrato formal de trabalho de acordo com a RAIS, ou seja, 45,88%. Tabela 2.8 Número de Trabalhadores Empregados sob Contrato Formal de Trabalho com o Ensino Médio Completo. Brasil e Regiões Geográficas 2000, 2005, Região Geográfica Nº de Trabalhadores % Nº de Trabalhadores % Nº de Trabalhadores Brasil , , ,00 Norte , , ,04 Nordeste , , ,24 Sudeste , , ,79 Sul , , ,48 Centro-Oeste , , ,43 Fonte: Elaborado pelo Observatório a partir dos dados do MTE/RAIS 2000, 2005 e % Os dados da RAIS também indicam aumento no número de contratações formais de profissionais com o Ensino Superior Completo, passando de em 2000 para em 2010 (130,57%). A representatividade do número de pessoas com o nível superior completo empregada formalmente é maior do que empregados contratados com níveis de escolaridade mais baixos. De acordo com a PNAD, pessoas haviam

19 18 concluído o Ensino Superior até o ano Destes, foram contratados formalmente, de acordo com a RAIS, representando assim, 58,63% dos que possuem formação superior completa. Dessa forma, vê-se a tendência de maior escolarização de pessoas e/ou critérios mais rígidos por parte das empresas quanto ao nível de escolaridade exigido para a ocupação de vagas de emprego, uma vez que o número de contratados com o Ensino Médio e Superior Completo cresceu em maior proporção do que os empregados com o Ensino Fundamental Completo (171,35%, 130,57% e 73,48% respectivamente). Tabela 2.9 Número de Trabalhadores Empregados sob Contrato Formal de Trabalho com o Ensino Superior Completo. Brasil e Regiões Geográficas 2000, 2005, Região Geográfica Nº de Trabalhadores % Nº de Trabalhadores % Nº de Trabalhadores Brasil , , ,00 Norte , , ,22 Nordeste , , ,52 Sudeste , , ,96 Sul , , ,01 Centro-Oeste , , ,19 Fonte: Elaborado pelo Observatório a partir dos dados do MTE/RAIS 2000, 2005 e % A Tabela 2.10 indica o valor percentual de pessoas ocupadas segundo o nível de instrução nos anos 2004 e 2009, quando da publicação da PNAD. Tabela 2.10 Distribuição Percentual (%) das Pessoas de 10 Anos ou Mais de Idade, Ocupadas na Semana de Referência por Nível de Instrução. Brasil 2004 e Nível de instrução / Ano Sem instrução 10,1 7,7 Fundamental Incompleto ou Equivalente 39,4 32,6 Fundamental Completo ou Equivalente 9,7 9,4 Médio Incompleto ou Equivalente 6,6 6,7 Médio Completo ou Equivalente 21,5 27,0 Superior Incompleto 4,0 5,0 Superior Completo 8,1 11,1 Fonte: Elaborado pelo Observatório a partir dos dados do IBGE/PNAD 2004 e 2009.

20 19 3 COBERTURA DA EDUCAÇÃO BÁSICA O grau de cobertura educacional atualmente existente no Brasil pode ser aferido por meio dos dados do Censo Escolar, realizado anualmente pelo MEC/Inep e também pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD/IBGE. O Censo Escolar é uma pesquisa declaratória, de abrangência nacional, realizada desde a década de 1930, que reúne informações estatísticas sobre os estabelecimentos escolares públicos e privados. A PNAD/IBGE investiga anualmente, de forma permanente, características gerais da população, de educação, trabalho, rendimento, habitação e outras, com periodicidade variável, de acordo com as necessidades de informação estabelecida. O Censo Escolar do INEP identifica a quantidade de pessoas que estavam matriculadas e que concluíram os estudos nas redes pública e privada, por meio de pesquisa censitária, realizada atualmente de forma digital por meio do sistema Educacenso. A partir dos dados do Censo Escolar do INEP, pode-se, portanto, verificar, entre outras informações, qual é o grau de cobertura da educação formal existente no país, bem como averiguar sua evolução anual por meio do acompanhamento dos dados relativos ao número de matrículas e de concluintes da educação básica e superior. A Tabela 3.1 apresenta informações da educação básica brasileira em relação à matrícula em todos os Estados da Federação, nos seus diferentes níveis e modalidades. Quando analisados os dados referentes às matrículas na Educação Básica, vê-se uma diminuição do número de alunos em todas as modalidades. Pode-se atribuir esse decréscimo à queda na taxa de natalidade da população brasileira, que ocorre lentamente ao longo dos anos 1990 e 2000, já que o nível educacional da população está aumentando ao mesmo tempo em que o número de matrículas diminui.

21 20 Tabela 3.1 Número de Matrículas na Educação Básica por Etapas e Modalidade de Ensino. Brasil, Regiões Geográficas e Unidades da Federação Matrículas na Educação Básica Região Geográfica / Unidade da Federação Total Educação Infantil Ensino Fundamental Ensino Médio Educação Profissional Brasil Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Nordeste Maranhão Piauí Ceará R. G. do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Sul Paraná Santa Catarina R. G. do Sul Centro-Oeste M. G. do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Fonte: Elaborado pelo Observatório a partir dos dados da Sinopse Estatística da Educação Básica 2011 e Censo Escolar da Educação Básica Notas: 1) O mesmo aluno pode ter mais de uma matrícula. 2) Ensino Fundamental: inclui matrículas das turmas do ensino fundamental de 8 e 9 anos. 3) Educação de jovens e adultos: inclui matrículas de EJA presencial, semipresencial e EJA integrado à educação profissional de nível médio. EJA Encontram-se nas Tabelas 3.2 e 3.3, os dados referentes a matrículas na Educação Básica, dessa vez separadas entre pública e privada. Aqui, percebe-se a

22 21 majoritariedade de matrículas na rede pública de ensino, demonstrando a importância dessa rede de ensino para o país. Dessa forma, o Estado deve zelar por uma educação de qualidade e garantir, a todos, o acesso a ela. Tabela 3.2 Número de Matrículas na Educação Básica na Rede Pública de Ensino por Etapas e Modalidade de Ensino. Brasil, Centro-Oeste e Goiás Região Geográfica / Unidade da Federação Total Educação Infantil Ensino Fundamental Ensino Médio Brasil Centro-Oeste Goiás Fonte: Elaborado pelo Observatório a partir dos dados da Sinopse Estatística da Educação Básica 2011 e Censo Escolar da Educação Básica Notas: 1) O mesmo aluno pode ter mais de uma matrícula. 2) Ensino Fundamental: inclui matrículas das turmas do ensino fundamental de 8 e 9 anos. 3) Educação de jovens e adultos: inclui matrículas de EJA presencial. 4) A Educação Profissional teve seus dados tabulados em tabela específica. 5) o INEP na pesquisa do Censo só referenciou dados da educação pública EJA Tabela 3.3 Número de Matrículas na Educação Básica na Rede Privada de Ensino por Etapas e Modalidade de Ensino. Brasil, Centro-Oeste e Goiás Região Geográfica / Unidade da Federação Total Educação Infantil Ensino Fundamental Ensino Médio EJA Brasil Centro-Oeste Goiás Fonte: Elaborado pelo Observatório a partir dos dados da Sinopse Estatística da Educação Básica 2011 e Censo Escolar da Educação Básica Notas:1) O mesmo aluno pode ter mais de uma matrícula. 2) Ensino Fundamental: inclui matrículas das turmas do ensino fundamental de 8 e 9 anos. 3) Educação de jovens e adultos: inclui matrículas de EJA presencial. 4) A Educação Profissional teve seus dados tabulados em tabela específica. A Secretaria de Educação Especial Seesp, recentemente extinta pela atual gestão do MEC (Decreto n 7.480, de 16 de Maio de 2011, revogado pelo Decreto nº de 02 de Março de 2012), tinha a função de fortalecer, junto aos sistemas de ensino, a temática dessa modalidade de educação. Atualmente, esse tema encontra-se fragmentado na Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão SECADI, que, entre outras atribuições, está responsável também pela Educação Especial. Dentro dessa perspectiva, é possível que haja, por parte dos

23 22 sistemas, uma diminuição do alcance das políticas de inclusão das populações que necessitam de atendimento especial, o que pode acarretar prejuízos a essa clientela. A educação especial é uma modalidade de ensino destinada a educandos portadores de necessidades educativas especiais no campo da aprendizagem, originadas quer de deficiência física, sensorial, mental ou múltipla, quer de características como altas habilidades, superdotação ou talentos. Os sistemas de ensino devem desenvolver programas, projetos e ações a fim de implementar no país a Política Nacional de Educação Especial proposta pelo MEC em A partir dessa nova política, os alunos considerados público-alvo da educação especial são aqueles com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação. Conforme a Tabela 3.4, de 2007 para 2011 o número de matrículas na Educação Especial sofreu queda de 44,36%. Dentre as regiões geográficas, o Centro-Oeste obteve o maior índice de queda: 55,13%. A região Sudeste foi a menos afetada com queda de 31,25%. Ao longo do período analisado, Goiás sofreu queda de 23,39% no número de matrículas na Educação Especial. Houve a incorporação de alunos no ensino regular com a conseqüente diminuição do número de alunos matriculados nessa modalidade, por outro lado, uma parcela dos alunos que eram assistidos especificamente nessa modalidade, deixaram de receber acompanhamento especial por parte dos sistemas e estando matriculado na rede regular, não comporão pesquisas de acompanhamentos específicas para esse segmento. Tabela 3.4 Número de Matrículas na Educação Especial. Brasil, Regiões Geográficas e Goiás Região Geográfica / Unidade da Federação Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Goiás Fonte: Elaborado pelo Observatório a partir dos dados das Sinopses Estatísticas da Educação Básica , Inep.

24 Ensino Fundamental Os dados referentes às matrículas no Ensino Fundamental revelam uma diminuição no número de alunos matriculados nessa etapa da Educação Básica no Brasil, no período de 1995/2010, passando de para , uma queda de 5,36% no número de matriculados, conforme demonstra a Tabela 3.5. A redução do número de matrículas no Ensino Fundamental apresentada nas regiões Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste pode estar relacionada à redução da taxa de crescimento demográfico da população, verificada nestas regiões a partir dos anos Quanto a região Norte, que teve crescimento do número de alunos até 2005 e um pequeno decréscimo de 2010, este pode estar relacionado à menor redução da taxa de crescimento demográfico da população, bem como a políticas e investimentos realizados sobretudo pelo governo federal, com investimentos específicos para atenuar defasagens em relação às regiões Sul e Sudeste. Tabela 3.5 Evolução do Número de Matrículas do Ensino Fundamental. Brasil, Regiões Geográficas e Goiás 1995, 2000, 2005, Região Geográfica / Unidade da Federação Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Goiás Fonte: Elaborado pelo Observatório a partir dos dados das Sinopses Estatísticas da Educação Básica 1995, 2000, 2005 e 2010, Inep. Pode-se observar, por meio da Tabela 3.6, que o sistema educacional brasileiro permanece exposto ao problema do fluxo escolar. A população que atualmente frequenta a escola tem que permanecer mais tempo para concluir o Ensino Fundamental, que são de 9 anos, e o Ensino Médio, que são de 3 anos. Agrega-se a esta realidade uma grande disparidade entre as diferentes regiões do país no que tange a aprovação, reprovação e abandono. Há uma melhora considerável nas taxas de aprovação escolar nos últimos cinco anos no ensino fundamental. O abandono escolar tem declinado consideravelmente nos últimos anos em toda a educação básica.

25 24 Tabela 3.6 Taxas de Aprovação, Reprovação e Abandono no Ensino Fundamental. Brasil, Regiões Geográficas e Goiás Região Geográfica / Unidade da Federação Aprovação (%) Reprovação (%) Abandono (%) Brasil 79,5 83,1 83,8 85,2 86,6 13,0 12,1 11,8 11,1 10,3 7,5 4,8 4,4 3,7 3,1 Norte 73,1 76,5 77,7 80,3 82,9 15,8 15,8 15,0 13,5 11,8 11,1 7,7 7,3 6,2 5,3 Nordeste 71,4 76,4 77,5 80,0 81,9 16,3 15,3 15,0 13,8 12,9 12,3 8,3 7,5 6,2 5,2 Sudeste 87,2 88,7 89,1 89,6 90,6 9,2 9,1 8,9 8,7 7,9 3,6 2,2 2,0 1,7 1,5 Sul 83,4 86,8 87,0 87,5 88,1 13,9 11,4 11,3 10,9 10,4 2,7 1,8 1,7 1,6 1,5 Centro-Oeste 79,7 84,9 86,3 87,4 88,2 11,9 10,6 9,8 9,5 9,3 8,4 4,5 3,9 3,1 2,5 Goiás 83,0 85,9 86,0 86,8 87,5 8,7 8,5 9,0 9,1 8,7 8,3 5,6 5,0 4,1 3,8 Fonte: Elaborado pelo Observatório a partir dos dados das Sinopses Estatísticas da Educação Básica, , Inep. Conforme demonstra a Tabela 3.7, no período de 1995/2010 houve um aumento de 43,85% na quantidade de pessoas que concluíram o Ensino Fundamental no Brasil, passando de para Na Região Centro-Oeste, este aumento foi de 54,12%, portanto, acima da média nacional. Em Goiás, o aumento foi de 73,21%. Tabela 3.7 Evolução do Número de Concluintes do Ensino Fundamental. Brasil, Regiões Geográficas e Goiás 1995, 2000, 2005, Região Geográfica / Unidade da Federação Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Goiás Fonte: Elaborado pelo Observatório a partir dos dados das Sinopses Estatísticas da Educação Básica 1995, 2000, 2005 e 2010, Inep. 3.2 Ensino Médio Conforme demonstrado na Tabela 3.8, no Brasil o crescimento do número de matrículas no Ensino Médio, no período de 1995/2005, foi de 68,02%, passando de para Até 2005, a Região Centro-Oeste teve um crescimento de 67,71%, acompanhando a média nacional. Porém, a partir desse ano, há uma diminuição no número de matrículas no Ensino Médio que pode estar relacionada à diminuição das taxas de natalidade verificadas no Brasil, sobretudo a partir da segunda metade dos anos

26 e nos anos 1990, com reflexos no número de alunos do Ensino Médio a partir da segunda metade da década de Quanto ao fluxo escolar, os índices de aprovação no ensino médio crescem em menor proporção que os índices do ensino fundamental. Assim, a taxa de reprovação apresentou aumento durante a série histórica analisada. No Brasil esse aumento foi de 8,69%, no Centro-Oeste 40,36% e em Goiás 52,5%. Percebe-se também uma melhora nos índices de abandono escolar. Tabela 3.8 Evolução do Número de Matrículas do Ensino Médio. Brasil, Regiões Geográficas e Goiás 1995, 2000, 2005, Região Geográfica / Unidade da Federação Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Goiás Fonte: Elaborado pelo Observatório a partir dos dados das Sinopses Estatísticas da Educação Básica 1995, 2000, 2005 e 2010, Inep. Tabela 3.9 Taxas de Aprovação, Reprovação e Abandono no Ensino Médio. Brasil, Regiões Geográficas e Goiás Região Geográfica / Unidade da Federação Aprovação (%) Reprovação (%) Abandono (%) Brasil 73,2 74,1 74,9 75,9 77,2 11,5 12,7 12,3 12,6 12,5 15,3 13,2 12,8 11,5 10,3 Norte 70,5 69,9 72,2 73,0 74,7 8,7 13,7 10,3 10,6 10,6 20,8 16,4 17,5 16,4 14,7 Nordeste 70,9 71,6 72,3 74,3 76,3 9,0 9,1 9,6 9,3 9,5 20,1 19,3 18,1 16,4 14,2 Sudeste 76,1 76,3 77,4 77,8 79,0 13,0 14,8 14,3 14,8 13,9 10,9 8,9 8,3 7,4 7,1 Sul 72,3 75,9 75,4 76,7 77,3 14,5 13,9 14,0 14,1 14,4 13,2 10,2 10,6 9,2 8,3 Centro-Oeste 71,5 73,0 74,1 74,1 74,0 10,9 12,4 11,9 13,9 15,3 17,6 14,6 14,0 12,0 10,7 Goiás 75,8 73,6 73,5 74,7 76,1 8,0 10,5 11,4 13,3 12,2 16,2 15,9 15,1 12,0 11,7 Fonte: Elaborado pelo Observatório a partir dos dados das Sinopses Estatísticas da Educação Básica, , Inep. A Tabela 3.10 mostra que o aumento de concluintes do Ensino Médio no Brasil, no período de 1995/2010, foi de 86,87%, passando de para Na Região Centro-Oeste este aumento foi de 86,36%, portanto, dentro da média nacional. Em Goiás, o número de concluintes do Ensino Médio cresceu 120,74%.

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