III Semana de Administração, Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas do Governo Federal Recolhimento de Tributos no SIAFI

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1 III Semana de Administração, Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas do Governo Federal Recolhimento de Tributos no SIAFI Organização: Paulo Henrique Feijó Atualização: Março/ 2006

2 RETENÇÃO/RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS 1 Noções Básicas de Direito Tributário 1.1 Substituição Tributária 1.2 Conceitos Básicos de Direito Tributário Obrigação tributária Fato Gerador e Hipótese de Incidência Sujeito Ativo Sujeito Passivo Crédito Tributário Responsabilidade Tributária 2 Regras para Retenção de Imposto de Renda Pessoa Física 2.1 Rendimentos Tributáveis 2.2 Rendimentos Isentos ou Não-Tributáveis 2.3 Gratificação natalina 2.4 Rendimentos Tributados na Fonte a Título de Antecipação 2.5 Servidores no exterior a serviço do país 2.6 Férias 3 Receitas Administradas pela Secretaria da Receita Federal SRF (DARF) Pagamentos a Pessoas Jurídicas 3.1 Regras de Retenção para Entidades da Administração Pública Federal Retenção de Órgãos, Autarquias e Fundações da Administração Pública Federal Retenção das Empresas Estatais da Administração Pública Federal Normas Gerais Cálculo do Valor a ser Retido: Base de Cálculo e Alíquotas Prazo e Forma de Recolhimento Situações com Tratamento Tributário Diferenciado Hipóteses em que não haverá retenção 3.2 Regras de Retenção para os Órgãos da Administração Pública Estadual, do Distrito Federal e Municipal Normas Gerais Cálculo do Valor a ser Retido: Base de Cálculo e Alíquotas 3.3 Regras de Retenção para Empresas do Setor Privado 4 Receitas Administradas pela Secretaria de Receita Previdenciária GPS 4.1 Conceitos Básicos e Normas Gerais 4.2 Da Ocorrência do Fato Gerador da Contribuição Previdenciária 4.3 Contribuições Sociais Previdenciárias dos Segurados, do Empregador e das Empresas Contribuição dos Segurados Empregado, Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso Contribuição do Segurado Contribuinte Individual Obrigações do Contribuinte Individual Contribuições da Empresa Responsabilidade pelo Recolhimento das Contribuições Sociais Previdenciárias Prazos de Vencimento 4.4 Regras para Retenção dos Órgãos Públicos Federais Retenção na Prestação de Serviços em Condições Especiais 2

3 4.4.2 Conceitos Básicos para Enquadramento da Retenção Serviços sujeitos à Retenção nos casos de Cessão de Mão-de-Obra e Empreitada Serviços sujeitos à Retenção nos casos de Cessão de Mão-de-Obra Serviços não sujeitos à Retenção Situações de Dispensa da Retenção 4.5 Apuração da Base de Cálculo da Retenção Deduções da Base de Cálculo 4.6 Destaque da Retenção 4.7 Recolhimento do Valor Retido 4.8 Obrigações da Empresa Contratada 4.9 Obrigações da Empresa Contratante 4.10 Retenção na Construção Civil 4.11 Disposições Especiais 4.12 Responsáveis Solidários 4.13 Órgãos da Administração Pública Direta, Autarquias e Fundações de Direito Público Regimes Próprios de Previdência Social Disposições Especiais Relativas aos Órgãos Públicos 5 Receitas Administradas pelos Municípios ISS 5.1 Da Obrigação de Retenção 5.2 Do Local da Ocorrência do Fato Gerador 5.3 Do Local da Ocorrência do Fato Gerador 5.4 Da Obrigação de Reter para o Município fora da sede do órgão Hipótese 1: Da obrigação de reter e recolher para qualquer município independentemente da sede da unidade do governo Hipótese 2: A retenção ocorreria apenas para o município onde o serviço foi prestado (Caso do Distrito Federal) Hipótese 3: A retenção ocorreria apenas para o município onde o órgão/empresa está sediado (Caso São Paulo) 3

4 RETENÇÃO/RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS Escrever sobre procedimentos e rotinas tributárias é sempre um desafio no Brasil. Primeiramente devido ao emaranhado de legislações e depois em decorrência de suas constantes alterações. O presente trabalho nasceu da observação de que as obrigações impostas ao gestor público advindas das alterações na legislação tributária ocorrida a partir de 1996, não vieram acompanhadas das devidas orientações e apoio por parte dos órgãos de arrecadação. Coube ao gestor aprender sozinho a partir do esforço de ler e entender a legislação, que por sua vez não é simples e traz no seu bojo, além da obrigação principal de retenção e recolhimento do tributo, várias obrigações acessórias, principalmente aquelas relacionadas ao dever de informar ao fisco. Assim, este é um primeiro passo no sentido de tentar facilitar a compreensão da sistemática de retenções de tributos imposta pela atual legislação aos órgãos públicos federais. Vale salientar que, o texto não esgota o assunto, pois trata basicamente das retenções para a Secretaria da Receita Federal SRF, a Secretaria de Receita Previdenciária SRP, e as prefeituras municipais, estas apenas às relativas ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza ISSQN. Portanto, não serão objeto desse texto as seguintes retenções: do Fundo de garantia por Tempo de Serviço FGTS, da Contribuição do Salário Educação e da Contribuição para Plano de Seguridade do Servidor CPSS. Inicialmente serão abordados conceitos básicos de direito tributário como obrigação tributária, fato gerador, sujeito ativo, sujeito passivo até chegarmos na responsabilidade tributária. Tais conceitos são fundamentais para que o gestor compreenda melhor o seu papel no contexto da retenção de tributos. Entendido os conceitos básicos o assunto seguinte são as retenções previstas pela SRF decorrentes da lei do ajuste tributário (lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996), que criou a obrigação de retenção de tributos e contribuições federais nos pagamentos efetuados a pessoas jurídicas, pelos órgãos, autarquias e fundações da administração pública federal, pelo fornecimento de bens e serviços, e da lei nº /2003, de 29 de dezembro de 2003, que ampliou os responsáveis pela substituição incluindo a obrigatoriedade também para as empresas estatais federais. Em seguida o texto trata da retenção da contribuição previdenciária, que foi regulamentada no início pela IN INSS/DC nº 100, de 18 de dezembro de 2003, que consolidou e normatizou as gerais de tributação previdenciária e de arrecadação das contribuições sociais administradas à época pelo INSS e trouxe a obrigatoriedade de retenção da contribuição previdenciária aos órgãos públicos federais. Com a criação da Secretaria da Receita Previdenciária SRP, em 2004, as competências relativas à administração da arrecadação da contribuição previdenciária passaram a ser exercidas pela SRP que por sua vez publicou a instrução Normativa MPS/SRP nº 3, de 14 de julho de 2005, em substituição à IN INSS nº 100. O último tópico trata da retenção do ISSQN prevista na Lei Complementar 116/2003 e nas várias leis municipais que foram publicadas e que na sua maioria impuseram aos órgãos públicos a obrigatoriedade de retenção quando do pagamento por serviço prestado. Finalmente gostaria de enfatizar que este texto é fruto do trabalho de estudo e entendimento das legislações citadas, bem como da experiência de ministrar palestras sobre o assunto para o público que utiliza o SIAFI. Além disso, ao longo desse processo de aprendizado foram feitas consultas a especialistas no assunto no sentido de dirimir algumas dúvidas do autor. No entanto, por não ser tributarista nem especialista nessa área, outros textos e experiências, principalmente o contato com especialistas no assunto são muitas vezes de suma importância para compreensão de alguns aspectos mais específicos. Os alunos que de alguma forma desejarem contribuir para o aperfeiçoamento do texto serão bem vindo e estarei disposição para ouvi-los e receber as sugestões. 4

5 1 Noções Básicas de Direito Tributário 1.1 Substituição Tributária A substituição tributária é um mecanismo cada vez mais utilizado pelos entes federativos (União, Estados, DF e Municípios), para arrecadar tributos e contribuições de sua competência. Neste mecanismo atribui-se a responsabilidade do pagamento do tributo, por meio de retenção na fonte, a terceiro, pessoa física ou jurídica, que passa a ser o sujeito passivo indireto da obrigação tributária principal, pois participa de alguma forma da operação que está sendo realizada e cabe a ele a responsabilidade pelo pagamento do tributo em nome do contribuinte. Vale enfatizar que o substituto tributário não é o contribuinte, pois somente será quando tiver relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador da obrigação tributária. No entanto diante da hipótese de incidência prevista para a retenção do tributo, passa a ser responsável tributário, porque a lei lhe atribuiu a obrigação de efetuar o pagamento do tributo, mesmo sem ter relação pessoal e direta com o fato gerador. A figura do substituto legal tributário está prevista no artigo 121 do Código Tributário Nacional CTN, que foi instituído pela Lei 5.172, de 25 de outubro de 1966, quando define que o sujeito passivo da obrigação tributária é a pessoa obrigada ao pagamento do tributo ou penalidade pecuniária. De acordo com sua relação com o fato gerador da obrigação o sujeito passivo poderá ser classificado como: a) Contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador (CTN, art. 121, parágrafo único, inciso I), e; b) Responsável, quando, sem ser contribuinte, isto é sem ter relação pessoal e direta com o fato gerador, sua obrigação de pagar decorre de dispositivo expresso em lei (CTN, art. 121, parágrafo único, inciso II). O caso mais conhecido de retenção por substituição é aquela realizada pela fonte pagadora, quanto ao Imposto de Renda Pessoa Física IRPF nos pagamentos de salários ou a contribuição previdenciária devida ao INSS referente à parcela do empregado. Nestes casos o empregador é responsável, na condição de substituto tributário, pelo desconto no salário do empregado dos valores e o pagamento do tributo, apesar do empregado ser o contribuinte, ou seja, o empregador passa a ser o sujeito passivo da obrigação tributária, pois a ele cabe o dever do pagamento, na condição de responsável tributário e não de contribuinte. Os valores deverão ser calculados considerando a base de cálculo e as alíquotas previstas na legislação. Veja que nesta breve introdução foram citados termos que são típicos do direito tributário e que possuem significado importante para identificação dos papéis de cada agente participante do processo de retenção de tributos, como sujeito passivo, obrigação tributária, substituição tributária, responsabilidade tributária, base de cálculo, alíquotas. Assim, entende-se ser importante o entender esses conceitos abstraindo-se as discussões sobre aspectos polêmicos da legislação tributária, os quais podem ser deixados para os diversos livros especializados em direito tributário. No capítulo que tratou de tópicos de finanças públicas foram tratados os aspectos conceituais relativos aos diversos tipos de tributos e contribuições, com ênfase nos aspectos que os diferenciam. 1.2 Conceitos Básicos de Direito Tributário Obrigação tributária Segundo o CTN existem duas espécies de obrigação tributária: Principal e acessória. A obrigação principal tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária (art. 113, 1º). A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos (art. 113, 2º). 5

6 Na obrigação principal o cumprimento da prestação é a entrega do dinheiro ao Estado, enquanto que da obrigação acessória compreende-se um fazer, um não fazer, ou um tolerar como: (a) emitir nota fiscal, escriturar o livro, inscrever-se no cadastro de contribuinte, entregar a Declaração de Imposto Retido na Fonte (DIRF) (fazer); (b) não receber mercadorias desacompanhadas da documentação legalmente exigida (não fazer); e admitir o exame de livros e documentos pelo fiscal (tolerar). O CTN prevê que a obrigação acessória, pelo simples fato de sua inobservância, poderá converter-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária (art. 113, 3º), ou seja, o inadimplemento de uma obrigação acessória poderá ser o fato gerador de uma obrigação principal Fato Gerador e Hipótese de Incidência Considerando os dois tipos de obrigação tributária, principal e acessória, o CTN define nos artigos 114 e 115 o que considera fato gerador da obrigação principal e da obrigação acessória, respectivamente. O CTN define como fato gerador da obrigação tributária principal como sendo a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência (art. 114). Quando cita situação trata de toda e qualquer ocorrência decorrente ou não da vontade do contribuinte, mas que prevista em lei, no sentido restrito e em respeito ao princípio da reserva legal, é bastante, é suficiente para o surgimento da obrigação tributária. Ë importante enfatizar que sem situação prevista em lei, nunca nascerá a obrigação tributária principal. Já o fato gerador da obrigação acessória, segundo o CTN, é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal (art. 115). Segundo o CTN esse fato gerador pode ser definido pela legislação, e não somente por lei, ou seja, não goza do princípio da reserva legal, podendo ser criado a partir de normativos infralegais. Não se pode confundir fato gerador com hipótese de incidência, pois uma coisa é o acontecimento do fato e outra coisa é a descrição legal desse fato. Segundo Hugo de Brito Machado, em seu livro Curso de Direito Tributário, a expressão hipótese de incidência designa com maior propriedade a descrição, contida na lei, da situação necessária e suficiente ao nascimento da obrigação tributária, enquanto a expressão fato gerador diz da ocorrência, no mundo dos fatos, daquilo que está descrito na lei. A hipótese de incidência é simples descrição, é simples previsão, enquanto o fato é a concretização da hipótese, é o acontecimento do que fora previsto Sujeito Ativo Segundo o CTN o sujeito ativo da obrigação é titular da competência para exigir o seu cumprimento, que tem que ser pessoa jurídica de direito público (CTN, art. 119). O artigo 7º do CTN estabelece que as pessoas jurídicas de direito público podem ser titulares, por delegação, das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária. Um bom exemplo dessa situação é foi durante muito tempo o caso do INSS, que é uma autarquia da União, que tem competência, por delegação, de editar normas infralegais complementares a legislação tributária. Quanto às pessoas jurídicas de direito privado, de acordo o CTN (art. 7º 3º), somente podem ser atribuídas as funções ou encargos de arrecadar, o que não constitui delegação de competência tributária. Sobre o assunto Hugo de Brito Machado, faz o seguinte comentário: 6

7 Na verdade, o sujeito ativo da obrigação tributária, nos termos do artigo 119 do Código Tributário Nacional, não é necessariamente titular da competência para instituir o tributo. Pode ter recebido de quem tenha essa competência delegação que o coloca na condição de sujeito ativo da obrigação tributária, sem que tenha a competência para instituir o tributo. O artigo 119 há de ser interpretado em consonância com os arts. 6º e 7º do Código Tributário Nacional não se há de confundir a competência para instituir o tributo, que decorre da Constituição federal e é indelegável, com a competência para exigir o tributo na condição de sujeito ativo da respectiva obrigação, que pode decorrer de atribuição feita pela lei, nos termos da ressalva feita pelo art. 7º e seus do Código Tributário Nacional Sujeito Passivo O CTN define sujeito passivo da obrigação principal (art. 121) e sujeito passivo da obrigação acessória (art. 122). O sujeito passivo da obrigação acessória pode ser qualquer pessoa, contribuinte ou um terceiro, que no interesse da arrecadação ou da fiscalização de tributos, a legislação tributária atribui deveres diferentes do dever de pagar. Já o sujeito passivo da obrigação tributária principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária (CTN, art. 121). O sujeito passivo pode ser direto ou indireto. O sujeito passivo direto, conceituado pelo CTN como contribuinte, é a pessoa, física ou jurídica (art. 121, parágrafo único, inciso I), que tenha relação pessoal e direta com o fator gerador. Assim, no ICMS o sujeito passivo direto é o consumidor, no IPTU, o proprietário de imóvel urbano, apenas para citar alguns exemplos. O sujeito passivo indireto, ou responsável (art. 121, parágrafo único, inciso II), é a pessoa física ou jurídica, que mesmo sem ser contribuinte, ou seja, sem relação direta com o fato gerador, tem a obrigação de pagar decorrente de dispositivo expresso em lei. Como exemplo pode-se citar a Caixa Econômica Federal com relação ao IR devido pelo ganhador de prêmio de loteria ou o adquirente de um imóvel, em relação aos tributos imobiliários devidos pelo antigo proprietário Crédito Tributário Responsabilidade Tributária Em certos casos o Estado, por interesse ou necessidade de melhoria dos processos de arrecadação, pode atribuir a terceira pessoa a obrigação do pagamento, que passa a ser o sujeito passivo da obrigação tributária principal, denominado na lei de responsável tributário. O responsável tributário, entretanto, não pode ser qualquer pessoa definida pelo fisco, pois deve estar de alguma forma vinculado ao fato gerador da respectiva obrigação. Diz o CTN que a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação (art. 128). Dessa forma, quando a lei atribui responsabilidade de pagamento a terceiros, nascem dois tipos situações sob a ótica do contribuinte: (a) ele tem a sua obrigação de pagamento totalmente excluída, sendo toda a responsabilidade do substituto; (b) ou passa a responder supletivamente pelo cumprimento parcial ou total da referida obrigação, isto é, responde pela parte ou o todo da obrigação que o responsável designado em lei deixar de cumprir. 7

8 O responsável tributário, sujeito passivo indireto pode ser responsável por: (a) Transferência ou (b) substituição. O CTN lista define três situações de responsabilidade por transferência: por solidariedade tributária passiva, por responsabilidade dos sucessores e por responsabilidade de terceiros. Responsabilidade Tributária Transferência Substituição Solidariedade tributária passiva Responsabilidade dos sucessores Responsabilidade de terceiros A substituição por transferência ocorre quando existe legalmente o sujeito passivo direto (contribuinte) e mesmo assim a lei, levando em conta um fato posterior à ocorrência do fato gerador, transfere para uma terceira pessoa obrigação tributária que até então pesava sobre o contribuinte. Como exemplo, temos a transferência para o espólio, das obrigações tributárias no caso de morte de uma pessoa ou a transferência para o adquirente do imóvel dos tributos imobiliários devidos pelo seu antigo dono. Na responsabilidade por substituição a lei define a hipótese de incidência tributária colocando desde logo como sujeito passivo da relação tributária que surgirá alguém diretamente relacionado, A pessoa que substitui o contribuinte é chamada de responsável por substituição, contribuinte substituto ou substituto tributário. A Constituição Federal trata da substituição tributária no art º quando disciplina que a lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. Este tipo de substituição é conhecido como substituição com antecipação de tributo ou substituição por fato futuro. Como exemplo tem se o fabricante de cigarros quanto ao ICMS devido nas operações posteriores à industrialização, o mesmo ocorrendo com os fabricantes de bebidas. No Direito Tributário tem-se o chamado princípio da legalidade tributária, que é uma especificação do princípio da constituição, que determina que nenhum tributo pode ser criado, aumentado, reduzido ou extinto sem que o seja por lei, respeitadas as exceções de que trata o 1º do artigo 150 da Constituição Federal. O artigo 97 do CTN estabelece que somente lei pode: a) Instituir ou extinguir tributos; b) Majorar ou reduzir tributos, com as ressalvas que indica; c) Definir o fato gerador da obrigação principal e do seu sujeito passivo; d) Fixar a alíquota do tributo e sua base de cálculo, com as ressalvas mencionadas; e) Cominar penalidades para as ações ou omissões contrárias; f) As hipótese de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou dispensa ou redução de penalidades. Assim, verifica-se que nos casos em que o órgão público atua na condição de substituto tributário, este passa a ser sujeito passivo indireto da obrigação principal. Como foi visto, a obrigação tributária principal ocorre quando acontece o fato gerador, que no caso tem que está previsto em lei. Diante do exposto conclui-se que somente lei pode atribuir ao órgão público a condição de substituto tributário. Constata-se que está de acordo com o princípio da legalidade previsto na Constituição Federal (art. 5º, inciso II), que determina que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude de Lei. Assim, a obrigação de reter os tributos também só pode ser considerada quando existe lei que estabeleça. A discussão doutrinária quanto ao papel do retentor 8

9 Para alguns autores a retenção na fonte não significa necessariamente caracterizar o retentor como sujeito passivo da obrigação tributária, tratando-se, tão-somente, de uma forma adotada pela Administração, através de lei, que visa facilitar, ou tornar possível, a arrecadação do tributo. Nesse caso a lei institui uma obrigação de fazer às pessoas, obrigadas a reter e recolher à Fazenda tributo de outrem. O retentor não participa da relação jurídico-tributária, agindo como agente de arrecadação por determinação legal do Estado. Para estes autores a atuação do retentor é nitidamente extratributária. Ao tratar do assunto Sacha Calmon 1 faz a distinção entre o simples retentor e o responsável da seguinte forma: Só ao retentor pode ser imputado o delito de apropriação indébita. Os responsáveis só podem ser inadimplentes, nada mais. O dever de retentor é de fazer (facere) fazer a retenção e fazer a entrega do tributo retido. O dos responsáveis é de dar (dare). O retentor jamais tem legitimidade para pedir a repetição, porque nada pagou, só reteve e entregou. Tampouco tem legitimidade para impugnar a exigência, por falta de interesse econômico ou moral. O responsável, seja qual for a modalidade, pode impugnar a exigência. Vários autores, entretanto, consideram a retenção na fonte como uma forma de substituição. Ricardo Lobo Torres 2 diz que a retenção na fonte é uma das formas de substituição, mas acrescenta: Certa parte da doutrina nega-se a considerar o agente da retenção como substituto, pois o recolhimento do imposto de renda retido na fonte, constituindo mera antecipação do tributo devido pelo contribuinte no confronto final feito na declaração, não resolve a obrigação tributária e, por isso, seria mero dever instrumental perante a Administração. Sendo o substituto tributário o sujeito passivo da obrigação, sob sujeição passiva direta, surge, por aparência, um conflito de interpretação da regra jurídica ao nomear de forma generalizada o retentor de substituto, a quem caberia a obrigação de pagar o tributo por sua conta e dever. A partir do momento que retém na fonte pagadora o valor destinado ao Estado, evidencia-se a presença do efetivo contribuinte, aquele que sofreu a retenção, desvirtuando o conceito jurídico da substituição. Observa-se, em decorrência da discussão, que o legislador deve tomar muito cuidado ao instituir as normas jurídicas na área tributária, devendo preocupar-se com as características de cada caso e definir expressamente as atribuições de cada pessoa, sob o risco de sofrer questionamentos futuros. Após familiarizar-se com os conceitos básicos tratar-se-á adiante dos principais aspectos da rotina de retenção de tributos que afetam atualmente os gestores públicos. Apesar das diferenças conceituais existentes entre tributos e contribuições, bem como os diferentes tipos de contribuições existentes (de melhoria, sociais, econômicas,...), ao longo do texto far-se-á referência a tributos e contribuições de forma genérica, englobando os diversos tipos. 1 Coêlho, Sacha Calmon Navarro. Ob. cit. p Torres, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. 2ª ed., Rio de Janeiro, Renovar, 1995, p

10 2 Regras para Retenção de Imposto de Renda Pessoa Física As regras para retenção do Imposto de Renda Pessoa Física estão disciplinadas na Instrução Normativa SRF nº 15 de 6 de fevereiro de Segundo a IN são contribuintes do imposto de renda as pessoas físicas residentes no país que recebam rendimentos tributáveis, bem como as pessoas físicas não-residentes que recebam rendimentos de fontes situadas no Brasil, sujeitas à tributação definitiva. 2.1 Rendimentos Tributáveis Constituem rendimentos tributáveis todo o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos, os alimentos e pensões e, ainda, os proventos de qualquer natureza, assim também entendidos os acréscimos patrimoniais não correspondentes aos rendimentos declarados. A tributação independe da denominação dos rendimentos, títulos ou direitos, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem dos bens produtores da renda e da forma de percepção das rendas ou proventos, bastando, para a incidência do imposto, o benefício do contribuinte por qualquer forma e a qualquer título. Os rendimentos recebidos em bens são avaliados em dinheiro pelo valor de mercado que tiverem na data do recebimento. Os rendimentos são tributados no mês em que forem pagos ao beneficiário. No caso de rendimentos recebidos acumuladamente, o imposto incide, no mês do recebimento, sobre o total dos rendimentos, abrangendo quaisquer acréscimos e juros, diminuído do valor das despesas com ação judicial necessárias ao seu recebimento, inclusive com advogados, se tiverem sido pagas pelo contribuinte, sem indenização. 2.2 Rendimentos Isentos ou Não-Tributáveis A IN traz extensa lista de situações em que estão isentos ou não se sujeitam ao imposto de renda os rendimentos auferidos, dentre os quais destaca-se: I - alimentação, inclusive in natura, transporte, vale-transporte e uniformes ou vestimentas especiais de trabalho, fornecidos gratuitamente pelo empregador a seus empregados, ou a diferença entre o preço cobrado e o valor de mercado; II - diárias destinadas, exclusivamente, ao pagamento de despesas de alimentação e pousada, por serviço eventual realizado em município diferente do da sede de trabalho ou no exterior; III - ajuda de custo destinada a atender às despesas com transporte, frete e locomoção do beneficiário e seus familiares, em caso de remoção de um município para outro, sujeita à comprovação posterior pelo contribuinte; IV - indenizações por acidente de trabalho; V - indenização e aviso prévio pagos por despedida ou rescisão de contrato de trabalho, até o limite garantido pela lei trabalhista (Consolidação da Legislação do Trabalho -CLT) ou por dissídio coletivo e convenções trabalhistas homologados pela Justiça do Trabalho; VI - montante recebido pelos empregados e diretores, ou respectivos beneficiários, creditado nos termos da legislação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); VII - montante creditado em contas individuais pelo Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep); VIII - contribuições pagas pelos empregadores, relativas a programas de previdência privada, em favor de seus empregados e dirigentes; XIII - rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma, pagos pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e 10

11 dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno ou por entidade de previdência privada domiciliada no país, até o valor de R$ 900,00 (novecentos reais), por mês, a partir do mês em que o contribuinte completar sessenta e cinco anos de idade, sem prejuízo da parcela isenta prevista na tabela de incidência mensal do imposto; XIV - valor do salário-família; XV - serviços médicos, hospitalares e dentários mantidos ou pagos pelo empregador em benefício de seus empregados; XVI - rendimentos pagos a pessoa física não-residente no Brasil, por autarquias ou repartições do Governo brasileiro situadas fora do território nacional; XVII - bolsas de estudo e de pesquisa caracterizadas como doação, quando recebidas exclusivamente para proceder a estudos ou pesquisas e desde que os resultados dessas atividades não representem vantagem para o doador, nem importem contraprestação por serviços prestados pelo beneficiário do rendimento; XLIX - indenização de transporte a servidor público da União que realizar despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos por força das atribuições próprias do cargo; 2.3 Gratificação natalina Para efeito da apuração do imposto de renda na fonte, a gratificação natalina (13º salário) é integralmente tributada quando de sua quitação, com base na tabela do mês de dezembro ou do mês da rescisão do contrato de trabalho. A tributação ocorre exclusivamente na fonte e separadamente dos demais rendimentos recebidos no mês pelo beneficiário. Não há retenção na fonte pelo pagamento de antecipação do 13º salário. Na apuração da base de cálculo do 13º salário deve ser considerado o valor total desta gratificação, inclusive antecipações, sendo permitidas as deduções previstas na legislação, desde que correspondentes ao 13º salário. No caso de pagamento de complementação do 13º salário, posteriormente ao mês de quitação, o imposto deve ser recalculado tomando-se por base o total desta gratificação, mediante utilização da tabela do mês de quitação, deduzindo-se do imposto assim apurado o valor retido anteriormente. 5º Os rendimentos pagos acumuladamente, a título de 13º salário e eventuais acréscimos, são tributados exclusivamente na fonte, em separado dos demais rendimentos acumulados, sujeitando-se ao imposto de renda com base na tabela progressiva mensal vigente no mês do pagamento acumulado. Cabe ao sindicato de cada categoria profissional de trabalhador avulso a responsabilidade pela retenção e o recolhimento do imposto incidente sobre o 13º salário, no mês de quitação, considerando como base de cálculo do imposto o valor total do 13º salário pago, no ano, pelo sindicato. Considera-se mês de quitação o mês de dezembro, o mês da rescisão do contrato de trabalho, ou o mês do pagamento acumulado a título de 13º salário. Considera-se pagamento acumulado, a título de 13º salário, o pagamento desta gratificação relativa a mais de um ano-calendário. Na determinação da base de cálculo do 13º salário devem ser observados os seguintes procedimentos: I - os valores relativos à pensão alimentícia e à contribuição previdenciária podem ser deduzidos, desde que correspondentes a esse rendimento, não podendo ser utilizados para a determinação da base de cálculo de quaisquer outros rendimentos; II - pode ser excluída a parcela isenta de até R$ 900,00 (novecentos reais) dos rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma, 11

12 correspondente ao 13º salário pago pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno ou por entidades de previdência privada, no caso de contribuinte com idade igual ou superior a 65 anos. 2.4 Rendimentos Tributados na Fonte a Título de Antecipação Estão sujeitos à incidência do imposto na fonte, calculado de acordo com a tabela progressiva mensal, a título de antecipação do devido na Declaração de Ajuste Anual, os rendimentos do trabalho assalariado pagos por pessoa física ou jurídica e os demais rendimentos pagos por pessoa jurídica a pessoa física, tais como: I - rendimentos de trabalho sem vínculo empregatício, proventos de aposentadoria, de reserva e de reforma e pensões civis e militares; II - complementação de aposentadoria ou de pensão recebida de entidade de previdência privada, bem assim importâncias correspondentes ao resgate de contribuições; III - rendimentos de empreitadas de obras exclusivamente de lavor; IV - quarenta por cento dos rendimentos decorrentes do transporte de carga e serviços com trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados, e sessenta por cento dos rendimentos decorrentes do transporte de passageiros; V - rendimentos de aluguéis, royalties e arrendamento de bens ou direitos; VI - rendimentos pagos aos titulares, sócios, dirigentes, administradores e conselheiros de pessoas jurídicas, a título de remuneração mensal por prestação de serviços, de gratificação ou participação no resultado; VII - gratificações e participações pagas aos empregados ou quaisquer outros beneficiários; VIII - despesas ou encargos, cujo ônus seja do empregado, pagos pelo empregador em favor daquele, tais como aluguel, contribuição previdenciária, imposto de renda e seguro de vida; IX - juros e indenizações por lucros cessantes, decorrentes de sentença judicial; X - salário-educação, auxílio-creche e auxílio pré-escolar; XI - multas ou vantagens por rescisão de contrato; XII - rendimentos efetivamente pagos a sócios ou titular de microempresa ou de empresa de pequeno porte optantes pelo Simples, correspondentes a pro labore, aluguéis ou serviços prestados; XIII - salários indiretos concedidos pelas empresas e pagos a administradores, diretores, gerentes e seus assessores, como benefícios e vantagens adicionais decorrentes de cargos, funções ou empregos, quando identificado o beneficiário; XIV - dez por cento dos rendimentos recebidos pelos garimpeiros na venda, a empresas legalmente habilitadas, de metais preciosos, pedras preciosas e semipreciosas; XV - valor do resgate de partes beneficiárias ou de fundador e de outros títulos semelhantes, bem assim rendimentos provenientes destes títulos; XVI - lucros efetivamente pagos a sócios, acionistas ou titular de empresa individual, tributados pelo regime do lucro presumido, e escriturados no livro Caixa ou nos livros de escrituração contábil, que ultrapassarem o valor do lucro presumido deduzido dos impostos e contribuições correspondentes ou o valor do lucro contábil e dos lucros acumulados ou reservas de lucros de períodos-base anteriores. Considera-se fonte pagadora a pessoa física ou a pessoa jurídica que pagar rendimentos. As importâncias recebidas pelos trabalhadores a título de participação nos lucros ou resultados das empresas são tributadas na fonte, em separado dos demais rendimentos recebidos no mês. 2.5 Servidores no exterior a serviço do país Os rendimentos do trabalho assalariado recebidos, em moeda estrangeira, por residentes no Brasil, de autarquias ou repartições do Governo brasileiro situadas no exterior, estão sujeitos ao imposto de renda na fonte, mediante utilização da tabela progressiva. 12

13 Os rendimentos em moeda estrangeira devem ser convertidos em reais mediante utilização do valor do dólar dos Estados Unidos da América, fixado para compra pelo Banco Central do Brasil para o último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao do pagamento do rendimento. As deduções, previstas na Instrução Normativa, devem ser convertidas em reais, mediante utilização do valor do dólar dos Estados Unidos da América, fixado para venda pelo Banco Central do Brasil para o último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao pagamento do rendimento. Na determinação da base de cálculo mensal e na declaração de rendimentos são tributados vinte e cinco por cento do total dos rendimentos referidos neste artigo. 2.6 Férias No caso de pagamento de férias, inclusive as em dobro, a base de cálculo corresponde ao salário relativo ao mês de férias, acrescido, conforme o caso, de um terço do seu valor e do abono previsto na legislação. O cálculo do imposto deve ser efetuado em separado de qualquer outro rendimento pago no mês, inclusive no caso de férias indenizadas, ainda que proporcionais, pagas em rescisão de contrato de trabalho. O valor da diferença de férias decorrente de reajuste salarial em mês posterior deve ser tributado em separado, no mês do pagamento. Na determinação da base de cálculo podem ser efetuadas as deduções previstas na legislação, desde que correspondentes às férias.na Declaração de Ajuste Anual, as férias devem ser tributadas em conjunto com os demais rendimentos. 2.7 Base de cálculo A base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto de renda na fonte é determinada mediante a dedução das seguintes parcelas do rendimento tributável: I - as importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do direito de família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais; II - a quantia equivalente a R$ 90,00 (noventa reais), por dependente; III - as contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; IV - as contribuições para as entidades de previdência privada domiciliadas no Brasil e as contribuições para os Fapi, cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social, no caso de trabalhador com vínculo empregatício ou de administradores; V - o valor de até R$ 900,00 (novecentos reais) correspondente à parcela isenta dos rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma pagos pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno, ou por entidade de previdência privada, a partir do mês em que o contribuinte completar sessenta e cinco anos de idade. Quando a fonte pagadora não for responsável pelo desconto das contribuições para as entidades de previdência privada e para os Fapi, os valores pagos a esse título podem ser considerados para fins de dedução da base de cálculo sujeita ao imposto mensal, desde que haja anuência da empresa e que o beneficiário lhe forneça o original do comprovante de pagamento. 2.8 Normas de Retenção na Fonte 13

14 O imposto deve ser retido por ocasião de cada pagamento e, se houver mais de um pagamento pela mesma fonte pagadora, aplica-se a alíquota correspondente à soma dos rendimentos pagos à pessoa física, no mês, a qualquer título, compensando-se o imposto retido anteriormente. Quando houver mais de um pagamento no mês a títulos diferentes, deve ser utilizado o código correspondente ao rendimento de maior valor pago no mês. Fica dispensada a retenção de imposto de renda, de valor igual ou inferior a R$ 10,00 (dez reais), incidente na fonte sobre rendimentos que devam integrar a base de cálculo do imposto devido na Declaração de Ajuste Anual. O recolhimento do imposto de renda retido na fonte sobre quaisquer rendimentos deve ser efetuado, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica. 2.9 Adiantamentos O adiantamento de rendimentos correspondentes a determinado mês não está sujeito à retenção, desde que os rendimentos sejam integralmente pagos no próprio mês a que se referirem, momento em que são efetuados o cálculo e a retenção do imposto sobre o total dos rendimentos pagos no mês. Se o adiantamento se referir a rendimentos que não sejam integralmente pagos no próprio mês, o imposto será calculado de imediato sobre esse adiantamento, observada as regras de retenção. Para efeito de incidência do imposto, são considerados adiantamentos quaisquer valores fornecidos ao beneficiário, mesmo a título de empréstimo, quando não haja, cumulativamente, previsão de cobrança de encargos financeiros, forma e prazo de pagamento Decisão Judicial O imposto sobre a renda incidente sobre os rendimentos pagos em cumprimento de decisão judicial deve ser retido pela pessoa física ou jurídica obrigada ao pagamento no momento em que, por qualquer forma, o rendimento se torne disponível para o beneficiário. As importâncias descontadas em folha a título de pensão alimentícia em face das normas do direito de família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais, não estão sujeitas à retenção na fonte, devendo o beneficiário da pensão efetuar o recolhimento mensal (carnê-leão), se for o caso. Para fins da retenção do imposto, fica dispensada a soma dos rendimentos nos casos de: I - juros e indenizações por lucros cessantes; II - honorários advocatícios; III - remuneração pela prestação de serviços no curso do processo judicial, tais como serviços de engenheiro, médico, contabilista, leiloeiro, perito, assistente técnico, avaliador, síndico, testamenteiro e liquidante Base de cálculo do recolhimento mensal Para a determinação da base de cálculo do recolhimento mensal pode-se deduzir do rendimento tributável: I - as parcelas previstas nos incisos I a III do item 2.7; II - as despesas escrituradas no livro Caixa. 14

15 As deduções referidas no inciso I somente podem ser utilizadas quando não tiverem sido deduzidas de outros rendimentos auferidos no mês, sujeitos à tributação na fonte. As deduções referentes aos pagamentos efetuados em moeda estrangeira são convertidas em dólar dos Estados Unidos da América, pelo seu valor fixado pela autoridade monetária do país no qual as despesas foram realizadas, na data do pagamento e, em seguida, em reais mediante utilização do valor do dólar dos Estados Unidos da América, fixado para venda pelo Banco Central do Brasil para o último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao do pagamento Tabela Progressiva Mensal Cálculo do imposto na fonte e do recolhimento mensal O imposto de renda mensal é calculado mediante a utilização das seguintes tabelas progressivas: I - Relativamente aos fatos geradores que ocorrerem até o ano-calendário de 2002: Base de Cálculo em R$ Alíquota (%) Parcela a deduzir do imposto em R$ até 900, acima de 900,00 até 1.800, ,00 acima de 1.800,00 27,5 360,00 II - Relativamente aos fatos geradores que ocorrerem a partir de 1º de janeiro de 2003: Base de Cálculo em R$ Alíquota (%) até 900, Parcela a deduzir do imposto em R$ acima de 900,00 até 1.800, ,00 acima de 1.800, ,00 O imposto de que trata este artigo é calculado sobre os rendimentos efetivamente recebidos em cada mês. O contribuinte que houver recebido rendimentos de fonte situada no exterior, incluídos na base de cálculo do recolhimento mensal, pode compensar o imposto pago nos países com os quais o Brasil possui acordos, convenções ou tratados internacionais ou naqueles em que haja reciprocidade de tratamento em relação aos rendimentos produzidos no Brasil, desde que não sujeitos à restituição ou compensação no país de origem, observado o seguinte: I - o valor compensado não pode exceder a diferença entre o imposto calculado sem a inclusão dos rendimentos de fontes no exterior e o imposto devido com a inclusão dos mesmos rendimentos; II - os rendimentos em moeda estrangeira e o imposto pago no exterior são convertidos em dólar dos Estados Unidos da América, pelo seu valor fixado pela autoridade monetária do país de origem dos rendimentos na data do recebimento ou pagamento e, em seguida, em reais mediante utilização do valor do dólar fixado para compra pelo Banco Central do Brasil para o último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao do recebimento do rendimento Pagamento e Recolhimento do Imposto Prazos e condições 15

16 O pagamento ou recolhimento do imposto deve ser efetuado nos seguintes prazos e condições: I - o imposto de renda retido na fonte sobre rendimentos do trabalho assalariado, pagos por pessoa física ou jurídica, e demais rendimentos recebidos por pessoa física pagos por pessoa jurídica, deve ser recolhido até o terceiro dia útil da semana subseqüente à da ocorrência do fato gerador; II - o imposto a título de recolhimento mensal (carnê-leão) deve ser pago até o último dia útil do mês subseqüente ao da percepção dos rendimentos; III - o recolhimento complementar pode ser efetuado no curso do ano-calendário, até o último dia útil do mês de dezembro; IV - o saldo do imposto a pagar, apurado na Declaração de Ajuste Anual, pode ser pago em até seis quotas iguais, mensais e sucessivas, observado o seguinte: a) nenhuma quota será inferior a R$ 50,00 (cinqüenta reais) e o imposto de valor inferior a R$ 100,00 (cem reais) deve ser pago de uma só vez; b) a primeira quota ou quota única deve ser paga até a data fixada para a entrega da declaração de rendimentos; c) as demais quotas vencem no último dia útil de cada mês e são acrescidas de juros equivalentes a taxa referencial do Selic para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do primeiro dia do mês subseqüente ao previsto para entrega tempestiva da declaração de rendimentos até o mês anterior ao do pagamento e de um por cento no mês do pagamento. É facultado ao contribuinte, a partir do dia 1º de janeiro correspondente ao exercício financeiro da Declaração de Ajuste Anual, antecipar, total ou parcialmente, a título de quotas (código 0211), o imposto a ser apurado na respectiva declaração. É vedada a utilização de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) para o pagamento de tributos e contribuições de valor inferior a R$ 10,00 (dez reais). O imposto ou contribuição administrado pela Secretaria da Receita Federal, arrecadado sob um determinado código de receita, que, no período de apuração, resultar inferior a R$ 10,00 (dez reais), deve ser adicionado ao imposto ou contribuição de mesmo código, correspondente aos períodos subseqüentes, até que o total seja igual ou superior a R$ 10,00 (dez reais), quando, então, deve ser pago ou recolhido no prazo estabelecido na legislação para este último período de apuração. Fica dispensada a juntada, à declaração de rendimentos, dos Darf e de comprovantes de deduções e outros valores pagos, obrigando-se o contribuinte a manter em boa guarda os aludidos documentos pelo prazo decadencial. Acréscimos legais A falta ou insuficiência do pagamento ou recolhimento do imposto, no prazo previsto, sujeita o contribuinte ao pagamento do total ou da diferença do imposto, com juros e multa de mora. A multa de mora é calculada à taxa de trinta e três centésimos por cento, por dia de atraso, limitada a vinte por cento, a partir do primeiro dia subseqüente ao do vencimento do prazo previsto para o pagamento do imposto até o dia em que ocorrer o seu pagamento. Sobre os débitos incidem juros de mora calculados a partir do primeiro dia do mês subseqüente ao vencimento do prazo até o mês anterior ao do pagamento e de um por cento no mês de pagamento. Os juros são equivalentes à taxa referencial do Selic, para títulos federais, acumulada mensalmente e são devidos, inclusive durante o período em que a respectiva cobrança houver sido suspensa por decisão administrativa ou judicial. Códigos Os códigos para pagamento do imposto de renda da pessoa física, exceto quanto ao retido na fonte, são os seguintes: 16

17 recolhimento mensal (carnê-leão); recolhimento complementar; quotas, ou antecipação dessas, do imposto de renda a pagar apurado na Declaração de Ajuste Anual; multa por atraso na entrega da declaração. O pagamento do imposto a título de recolhimento mensal (carnê-leão), efetuado após o vencimento, sem inclusão de juros e multa de mora, implica a obrigatoriedade do pagamento desses encargos, em Darf separado, utilizando-se o código

18 3 Receitas Administradas pela Secretaria da Receita Federal SRF (DARF) Pagamentos a Pessoas Jurídicas Desde a descoberta pelo fisco de que o mecanismo de substituição tributária traz grandes ganhos de controle e aperfeiçoa o mecanismo de fiscalização reduzindo a sonegação, os governos passaram a atribuir a terceiros, dentre estes os órgãos públicos, a obrigatoriedade de retenção de tributos e contribuições federais. A base legal para a efetivação da retenção tributária por parte dos órgãos públicos federais foi criada a partir da lei do ajuste tributário (lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996), com os seus efeitos a partir do ano-calendário de Esta lei dispõe sobre a legislação tributária federal, as contribuições para a seguridade social, o processo administrativo de consulta e dá outras providências. Na seção V, do capítulo V, que trata da arrecadação de tributos e contribuições, a lei cria a obrigação de retenção de tributos e contribuições federais nos pagamentos efetuados a pessoas jurídicas, pelos órgãos, autarquias e fundações da administração pública federal, pelo fornecimento de bens e serviços (Art. 64). No âmbito do governo federal com a determinação da lei de diretrizes orçamentárias de que as estatais dependentes passassem a integrar o orçamento fiscal e da seguridade social e utilizassem o SIAFI na modalidade total, criou-se uma situação peculiar. Os órgãos da administração direta, autarquias e fundações da administração pública federal eram obrigados a reter os tributos federais, com recolhimento por meio de DARF Eletrônico SIAFI. Entretanto as empresas que passaram a utilizar o SIAFI e seguir basicamente as mesmas regras de execução orçamentária e financeira dos demais órgãos, não estavam obrigadas a realizar a retenção. Sob o aspecto legal a situação ficou inalterada até 2004 quando a lei nº /2003, de 29 de dezembro de 2003, alterou a legislação tributária e ampliou os responsáveis pela substituição incluindo a obrigatoriedade de retenção também por parte das empresas estatais federais, bem como para as empresas do setor privado. Assim, atualmente podem-se identificar os seguintes grupos de substitutos tratados na legislação: a) Os órgãos da administração federal direta, as autarquias, as fundações federais, as empresas estatais federais (empresas públicas, as sociedades de economia mista e as estatais dependentes), regulamentado pela Instrução Normativa SRF nº 480, de 15 de dezembro de 2004; b) Órgãos da administração direta, autarquias, e fundações da administração pública do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, que firmarem convênios, regulamentado pela Instrução Normativa SRF nº 475, de 6 de dezembro de 2004; e, c) Pessoas jurídicas de direito privado, regulamentado Instrução Normativa SRF nº 459, de 18 de outubro de Regras de Retenção para Entidades da Administração Pública Federal Retenção de Órgãos, Autarquias e Fundações da Administração Pública Federal. O caput do artigo 64, da lei nº traz a hipótese de incidência, na fonte, do imposto de renda - IR, da contribuição social sobre o lucro líquido CSLL, da contribuição para a seguridade social COFINS e da contribuição para o PIS/PASEP, nos pagamentos efetuados a pessoas jurídicas, pelos órgãos, autarquias e fundações da administração pública federal, pelo fornecimento de bens e serviços. 18

19 Os 1º a 4º do mesmo artigo determinam que a obrigação pela retenção é do órgão ou entidade que efetuar o pagamento sendo os valores retidos, correspondentes a cada tributo ou contribuição, levado a crédito da respectiva conta de receita da União e devendo ser considerado como antecipação do que for devido pelo contribuinte em relação ao mesmo imposto e às mesmas contribuições. Em casos de compensação o valor retido correspondente ao IR e às contribuições somente poderá ser compensado em relação à mesma espécie, ou seja, o valor retido do IR somente pode ser compensado pela empresa no que for devido de IR pela mesma, o mesmo acontecendo com as respectivas contribuições. Em seguida a lei trata de determinar a alíquota e a base de cálculo do IR e das contribuições: a) O imposto de renda a ser retido será determinado mediante a aplicação da alíquota de quinze por cento sobre o resultado da multiplicação do valor a ser pago pelo percentual de que trata o art. 15 da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, aplicável à espécie de receita correspondente ao tipo de bem fornecido ou de serviço prestado. Art. 15º A base de cálculo do imposto, em cada mês, será determinada mediante a aplicação do percentual de oito por cento sobre a receita bruta auferida mensalmente, observado o disposto nos arts. 30 a 35 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de º Nas seguintes atividades, o percentual de que trata este artigo será de: I - um inteiro e seis décimos por cento, para a atividade de revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural; II - dezesseis por cento; a) para a atividade de prestação de serviços de transporte, exceto o de carga, para o qual se aplicará o percentual previsto no caput deste artigo; b) para as pessoas jurídicas a que se refere o inciso III do art. 36 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, observado o disposto nos 1º e 2º do art. 29 da referida Lei; III - trinta e dois por cento, para as atividades de: a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares; b) intermediação de negócios; c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza; d) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). 2º No caso de atividades diversificadas será aplicado o percentual correspondente a cada atividade. 3º As receitas provenientes de atividade incentivada não comporão a base de cálculo do imposto, na proporção do benefício a que a pessoa jurídica, submetida ao regime de tributação com base no lucro real, fizer jus. b) O valor da contribuição social sobre o lucro líquido, a ser retido, será determinado mediante a aplicação da alíquota de 1% (um por cento), sobre o montante a ser pago. c) O valor da contribuição para a seguridade social - COFINS, a ser retido, será determinado mediante a aplicação da alíquota respectiva sobre o montante a ser pago. Entende por alíquota respectiva os valores constantes do anexo I da IN SRF 480. d) O valor da contribuição para o PIS/PASEP, a ser retido, será determinado mediante a aplicação da alíquota respectiva sobre o montante a ser pago. Entende por alíquota respectiva os valores constantes do anexo I da IN SRF

20 3.1.2 Retenção das Empresas Estatais da Administração Pública Federal O caput do art. 34 da lei nº /2003 traz a obrigatoriedade de efetuar as retenções na fonte do imposto de renda - IR, da CSLL, da COFINS e da contribuição para o PIS/PASEP, a que se refere o art. 64 da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996, as seguintes entidades da administração pública federal: I - empresas públicas; II - sociedades de economia mista; e, III - demais entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, e que dela recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a registrar sua execução orçamentária e financeira na modalidade total no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal SIAFI (estatais dependentes). A lei foi alterada posteriormente para estabelecer a não aplicação da retenção na hipótese de pagamentos relativos à aquisição de gasolina, gás natural, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo, querosene de aviação e demais derivados de petróleo e gás natural. Dessa forma a legislação equiparou, de maneira geral, as empresas estatais federais ao demais órgão da administração pública federal quanto à obrigatoriedade de retenção dos tributos. Diferentemente da lei a lei , alterada pela Lei no , de 2004, traz o prazo para recolhimento dos tributos retidos, como veremos mais adiante. Os valores retidos também serão considerados como antecipação do que for devido pela empresa que sofreu a retenção, em relação ao imposto de renda e às respectivas contribuições Normas Gerais A Secretaria da Receita Federal no uso de suas atribuições regulamentou a sistemática de retenção prevista para os órgãos públicos federais, bem como para as estatais federais por meio da IN SRF nº 480, de 15 de dezembro de 2004, revogando a Instrução Normativa SRF nº 306, de 12 de março de Em 2005 a IN SRF nº 539, de 25 de abril, alterou alguns pontos da IN nº 480 e em conseqüência os anexos I que traz a tabela de retenções e o anexo III que institui modelo de declaração para as entidades de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e às associações civis, a que se refere o art. 15 da Lei nº 9.532, de Deverão observar os procedimentos previstos na IN SRF nº 480, os órgãos da administração federal direta, as autarquias, as fundações federais, as estatais federais efetuando a retenção, na fonte, do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o PIS/Pasep sobre os pagamentos que efetuarem às pessoas jurídicas, pelo fornecimento de bens ou prestação de serviços em geral, inclusive obras. Uma das novidades em relação à lei é o tratamento diferenciado dado a obras em geral e a definição de serviços prestados com emprego de materiais com tratamento diferenciado dado aos pagamentos de serviços hospitalares prestados por estabelecimentos hospitalares. Para os fins da IN SRF: I considera-se serviços prestados com emprego de materiais, os serviços contratados com previsão de fornecimento de material, cujo fornecimento de material esteja segregado da prestação de serviço no contrato, e desde que discriminados separadamente no documento fiscal de prestação de serviços, excetuados os serviços hospitalares, prestados por estabelecimentos hospitalares que possuem, ao longo do texto da IN, tratamento diferenciado; 20

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