A transposição intersemiótica. The intersemiotic transposition

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A transposição intersemiótica. The intersemiotic transposition"

Transcrição

1 A transposição intersemiótica Helena Coimbra Meneghello Doutoranda Universidade Federal de Santa Catarina Recebido em: 01/03/2014 Aceito em: 31/05/2014 Resumo: Este trabalho tem o objetivo de discutir, numa breve aproximação, as possibilidades da tradução entre signos diferentes, inclusive não verbais a tradução intersemiótica. A interface da tradução com os diferentes sistemas de signos é examinada, realçando os aspectos culturais que intervém na sua realização. Observa-se a capacidade de uma obra de arte, literária ou não, de expressar uma mesma intenção e provocar efeitos análogos, utilizando os diferentes meios expressivos colocados à disposição, especialmente pelas novas tecnologias. Palavras-chave: Tradução intersemiótica. Obra de arte. Novas tecnologias. The intersemiotic transposition Abstract: The aim of this paper is, in one brief approach, to discuss the possibilities of translation between different signs, including non-verbal ones, i.e. intersemiotic translation. The translation interface between different systems of signs is examined, highlighting the cultural aspects involved in its realization. The ability of a work of art, literary or not, was observed to express the same intention and cause similar effects using different expressive means, especially new technologies. Keywords: Intersemiotic translation. Work of art. New technologies.

2 A linguística é naturalmente a primeira disciplina a ser associada à tradução, mas notamos também que os Estudos Culturais constituem um outro aspecto comum às ligações atualmente estabelecidas com os Estudos da Tradução, indicando que os aspectos culturais se tornaram tão importantes quanto a linguística para a tradução. As discussões desenvolvidas por diferentes teóricos exploram as possibilidades de reflexão teórica sobre a interface da tradução com os diversos sistemas de signos, destacando os aspectos semióticos e culturais envolvidos na sua realização. O processo de transferir um texto escrito na cultura de partida para a cultura de chegada, conduzido por um tradutor, é um fenômeno que coloca a tarefa do tradutor num dado contexto sociocultural, estabelecendo relações com um vasto campo do conhecimento, mostrando que a pesquisa em tradução é possível sob o ponto de vista dos mais diferentes ângulos. A interface dos estudos da tradução com a semiótica, colocando o foco nas artes plásticas, na música, na dança, no cinema, faz notar claramente o caráter interdisciplinar dos Estudos da Tradução. Os problemas colocados pela tradução intersemiótica ultrapassam as especificidades das diferentes expressões artísticas. Na ampliada relação com as outras disciplinas são levados em conta, por exemplo, os avanços tecnológicos e as novas teorias e procedimentos próprios de cada área de conhecimento envolvidos em todo o processo. A tradução criativa de uma linguagem estética para outra, no âmbito da poesia, é conhecida tanto pela qualidade e pelo número de trabalhos produzidos ao longo da história, quanto pela reflexão teórica relativa a este tipo de operação artística. Teorias produzidas por vários teóricos e artistas-pensadores abriram caminho para investigações sobre a tradução e foram além das características meramente linguísticas. Nesta área destacam-se Walter Benjamin, Roman Jakobson, Paul Valéry, Octavio Paz, Jorge Luís Borges e no Brasil, Haroldo de Campos e Julio Plaza. O estudo das relações entre a literatura e as artes visuais se difundiu significativamente nos últimos anos, revelando como as interações transcodificadoras se dão no campo das artes e comunicações contemporâneas e, sobretudo, como as linguagens analógicas se reproduzem nos mais diferentes meios. 308

3 O linguista Roman Jakobson foi o primeiro a descrever, em 1959, o fenômeno da tradução semiótica como transposição de signos de um sistema semiótico verbal para um outro sistema de natureza diferente. A tradução intersemiótica foi definida por Jakobson como sendo aquele tipo de tradução que consiste na interpretação dos signos verbais por meio de sistemas de signos não verbais, ou de um sistema de signos para outro, por exemplo, da arte verbal para a música, a dança, o cinema ou a pintura. Na visão de Jakobson a função poética de um texto deve ser considerada sempre que se trate de poesia ou, por extensão, de informação estética, pois em poesia as equações verbais tornam-se o princípio constitutivo do texto, onde todos os elementos que constituem o código verbal transmitem uma significação própria. Segundo suas afirmações, o trocadilho ou a paronomásia, reina sobre a arte poética: quer esta dominação seja absoluta ou limitada, a poesia por definição é intraduzível. Só é possível a transposição criativa de uma forma poética a outra (Jakobson, 1971, p. 72). Um dos nomes de destaque nesta área foi o artista multimídia, escritor, gravador e professor Julio Plaza. Ele começa a desenvolver seu encantamento pelas palavras, pelos jogos anagramáticos e de paronomásia no final dos anos 1960, quando inicia um processo de colaboração com os poetas concretistas, Décio Pignatari, Augusto e Haroldo de Campos. A ideia mais presente em todo o seu trabalho é a de tradução intersemiótica, que desenvolveu a partir do conceito de Jakobson: [...] A transmutação comporta pensamento analógico, inter-relação dos sentidos e transplante de formas. (Plaza, 1985, p. 10). A introdução de variáveis associadas ao espaço tridimensional afeta o sistema linguístico, produzindo um processo de criação híbrido entre a palavra e a imagem, transpondo os limites tradicionais que fixavam a poesia ao verso e ao livro. Estudioso da teoria da arte e das novas mídias, o espanhol Julio Plaza foi um dos teóricos e artistas que mais contribuíram para a difusão da intersecção entre arte e novas tecnologias no Brasil. A partir da década de 1980, seu interesse em questionar as linguagens em contextos híbridos, como tradutor intersignos, o leva da poesia visual para a pesquisa das novas mídias e a publicar livros e artigos teóricos sobre o tema. O uso 309

4 da metalinguagem comparece em seus trabalhos artísticos a arte na arte e em seus textos teóricos: do videotexto às poéticas digitais. Entre suas publicações mais conhecidas, estão: Videografia em Videotexto (1986), Tradução Intersemiótica (1987), e Processos criativos com os meios eletrônicos: poéticas digitais (1998), em colaboração com Monica Tavares. A partir da ideia de que traduzir significa conseguir efeitos análogos com meios diferentes (Valéry), para obter a equivalência nas diferenças (Jakobson), Plaza desenvolveu seu trabalho, cuja ideia central é transpor uma poesia para uma expressão diferente, as artes visuais, mantendo a mesma potência original. Se na tradução entre formas verbais (poemas principalmente) o processo tradutor se processa no mesmo meio (escrita), em língua diferenciada, porém, a tendência é despertar os sentidos latentes de forma metafórica. Na "Transmutação" tornam-se relevantes as relações entre sentidos, meios e linguagens, acentuando-se aí um estranhamento entre esses aspectos. Os meios, como instrumentos da tradução, emprestam as qualidades necessárias aos caracteres dos signos, as suas aparências. Os meios artesanais, industriais e eletrônicos e os procedimentos poéticos nos mostram como traduções entre diferentes sistemas de signos absorvem as qualidades materiais desses mesmos meios e interferem nas aparências, qualificando-as. (PLAZA, 1987, p. 9) O autor explorou essa proposta de tradução entre signos diferentes, inclusive não verbais, num grande número de experimentos, abrangendo praticamente todos os novos meios. Em São Paulo com o editor Julio Pacello realizou o Livro-Objeto, em serigrafia com recortes, um exemplo típico de obra aberta, no final década de Publicou com Augusto de Campos os livros Poemóbiles (1968) e Caixa Preta ( ). Traduziu os poemas Nascemorre, de Haroldo de Campos, e Organismo, de Décio Pignatari, para um sistema gráfico sem palavras; os haicais Lua na Água, de Paulo Leminski, e O Velho Tanque, de Bashô, para videotexto; o poemóbile Luz Mente Muda Cor, de Augusto de Campos, para holografia e depois para computação gráfica; Quadrado Negro sobre Fundo Branco, de Malévitch, para instalação multimídia; Noosfera, de Décio Pignatari para cartaz/pôster; Vai e Vem, de José Lino Grunewald, para ambiente sonoro; e O Livro das Mutações (I Ching), para filme. Os livros realizados por Julio Plaza com poemas de Augusto de Campos são dois volumes que permitem transformar os textos impressos em objetos poéticos 310

5 tridimensionais quando o leitor os abre. Na sua dimensão intersemiótica, o poemaescultura necessita do movimento para se realizar. Quando o leitor abre a página as palavras são projetadas para a frente em diversos planos, sugerindo significados múltiplos. As composições, ao mesmo tempo verbais e visuais, indicam que se trata de um grupo de textos não discursivos, mas de verdadeiros poemas concretos, estruturados por meio da justaposição direta das palavras, não pela organização sintática e sintagmática dos termos. O poema, que já era espacial na poesia concreta, mas ainda bidimensional por força do suporte impresso, torna-se tridimensional. A tridimensionalidade interfere fundamentalmente na linearidade do texto escrito. O texto tridimensional não tem ordem nem hierarquia: pode começar a ser lido de qualquer ponto. Ocupando um espaço tridimensional, o texto solicita outra sintaxe e outro modo de formar sentido. Figura 1 - "Poemóbiles" poemas tridimensionais de Augusto de Campos e Julio Plaza Ao comentar a obra que realizou em conjunto com Julio Plaza, em entrevista que concedeu a João Queiroz, publicada nos Cadernos de Tradução, Augusto de Campos deixa claras as intenções de integração entre as diferentes expressões artísticas com as quais trabalhavam, cujo resultado foi um processo criativo híbrido que englobava a palavra e a imagem: Buscávamos um verdadeiro diálogo interdisciplinar, integrado e funcional, entre duas linguagens, o verbal e o não verbal, capaz de 311

6 suscitar, num único movimento harmônico, o curto circuito da imaginação entre o sensível e o inteligível, o lúdico e o lúcido. POEMÓBILES foi a primeira de uma série de iniciativas de que participamos juntos, nas quais o conceito de interdisciplinaridade foi posto em prática. (CAMPOS, 2008, p. 292) Julio Plaza utilizou os recursos das novas tecnologias como instrumento para a experimentação com a palavra e a imagem, promovendo transcodificações nos códigos da poesia, das artes visuais e da literatura. Partilhou suas experiências artísticas com outros artistas e poetas através de diversos meios: videotexto, holografia, instalação ambiental, filme S-8, heliografia, fotografia, cartazes e objetos, slow-scan TV, fax e computação digital. Este tipo de tradução, utilizando as novas tecnologias, enfatiza o caráter intersemiótico das diferentes linguagens, operando em níveis de transposição criativa, que dão lugar a interferências cada vez mais diversificadas, mas não excluem a tradução poética interlingual, que tem seu suporte em meios gráficos como o livro e a revista. O termo transcodificação é usado para indicar o processo de procura de elementos num determinado sistema semiótico que exerça função semelhante/equivalente em outro sistema de signos, dentro de uma dada cultura. Os diferentes sistemas de signos integram os aspectos intersemióticos da tradução que interagem reforçando-se mutuamente e criando novos sentidos. Em 1982, assim que se instalou em São Paulo uma rede de videotexto, Julio Plaza começou a estudar o novo meio e a experimentar suas possibilidades como sistema de expressão artística e chegou a escrever sobre o assunto: Videografia em Videotexto (1986). No mesmo ano, convidou um grupo de conhecidos artistas e poetas para produzir trabalhos especificamente pensados para o videotexto. Disso resultaram as duas exposições pioneiras de videotexto no Brasil Arte pelo Telefone: Videotexto, no MIS, São Paulo, 1982; e Arte e Videotexto, na 17ª Bienal Internacional de São Paulo, 1983, que foram a base para as ideias relacionadas com arte-comunicação e também para a web arte que viria depois. Associando-se a Moysés Baumstein, que realizava hologramas desde 1983, Plaza se torna também um elemento-chave no engajamento de artistas para a experimentação com essa nova tecnologia. Dentro da mostra "Arte e Tecnologia", no 312

7 MAC/USP em 1985, ele organizou uma exposição coletiva onde aparece a holopoesia, poesia construída com recursos holográficos, com obras suas e também de Augusto de Campos, Décio Pignatari, Moysés Baumstein e Wagner Garcia. Nos anos 1990, Plaza dedica-se inteiramente às imagens digitais, tema a respeito do qual ele realiza a sua pesquisa de pós-doutorado na Espanha. Trabalhando primeiramente com uma equipe da USP e depois da Unicamp, em colaboração com Luciana Chagas, ele revisita uma série de temas e ideias que já havia explorado na década anterior com o videotexto e a holografia, mas adaptados então ao novo contexto digital. Inversamente, num processo análogo à tradução intralinguística que Roman Jakobson denominou tradução intersemiótica ou transmutação no termo cunhado por Haroldo de Campos, há casos de recriação em palavras de textos compostos em outras mídias como, por exemplo, a pintura. As pesquisas que relacionam textos e telas procuram prática e teoricamente revelar possibilidades de leitura de um texto literário como uma pintura ou da decodificação de uma pintura como um texto literário. Examinando casos específicos de uma determinada relação texto-pintura ou teoricamente alguns estudiosos entre os quais Claus Clüver e Leo Hoek desenvolveram importantes pesquisas sobre o uso desta técnica na composição da criação literária: a antiga técnica retórica de representação verbal de uma representação visual a ecfrase da qual a descrição do escudo de Aquiles na Ilíada de Homero seria um exemplo clássico. A técnica retórica da ecfrase, utilizada como recurso de tradução ou de transposição intersemiótica por escritores, é explorada pelos estudiosos, especialmente por Claus Clüver em On intersemiotic transposition (1989) e por Leo Hoek em La trasposition intersémiotique (1995), ensaios reunidos e traduzidos por Marcia Arbex no livro Poéticas do visível (2006). Claus Clüver usa o antigo conceito de ekphrasis introduzido no discurso crítico para estabelecer uma maneira mais clara e objetiva de examinar as relações intertextuais entre a literatura e as outras artes. O termo, segundo sua definição, é a verbalização de textos reais ou fictícios compostos em sistemas não verbais (1997, p. 18). Segundo este conceito, vemos que em determinados textos literários as palavras são responsáveis pela criação de imagens pictóricas isto é, o texto 313

8 promove um diálogo entre as artes, remete a signos não verbais e usa procedimentos semelhantes aos pictóricos para construir o texto literário. Uma representação sistemática da relação entre palavra e imagem entre transposição intermidiática e formas de combinação intermidiática é abordada por Leo Hoek em O esquema de Hoek se refere às relações entre um texto individual e uma imagem individual, onde mais de uma mídia toma parte de ambos os lados e onde todas as possibilidades de interação entre escrita e imagem podem ser investigadas. No estudo de textos baseados em obras de artes que têm a pintura como referência, Hoek estabelece uma classificação da relação imagem/texto que leva em consideração a situação de comunicação de produção ou recepção, de primazia da imagem ou do texto, simultaneidade ou co-referência e na tipologia da obra multimedial, transmedial, discurso misto, discurso sincrético. No caso em que a tela é transposta para a narrativa, segundo as categorias de Hoek, se apresenta uma relação transmedial, pois aí ocorre a transposição de um texto para um outro texto autossuficiente num sistema de signos diferentes. É o caso do romance Ensaio sobre a cegueira onde Saramago faz referência direta às telas de Rubens e Tintoretto. No discurso misto, o texto e a imagem podem ser combinados para formar um discurso verbal e visual composto, cada um mantendo sua própria identidade. (Hoek apud Arbex, 2006, p. 179). Na pintura do belga Magritte, nos anos 1970, havia uma prática de experimentação com a palavra e a imagem. A abordagem múltipla: poética, linguística, filosófica, plástica, implica na consideração de que a palavra e a imagem têm a mesma origem, as mesmas funções, estando unidas por afinidades que as fazem buscar o efeito poético, pois para Magritte a distinção entre o poeta e o pintor já não existe: o poeta, que escreve, pensa com palavras familiares, e o poeta, que pinta, pensa com figuras familiares do visível. A escrita é uma descrição invisível do pensamento e a pintura é sua descrição visível. (1979, p. 686). Além dos casos das relações literatura/pintura, onde os escritores poetas compuseram poemas ou romances sobre elas, lendo verbalmente o que estava escrito nas imagens, há os casos de tradução intersemiótica que incluem as 314

9 relações literatura/cinema, literatura/teatro. Nestes casos, os textos baseados em palavra e imagem indicam a simultaneidade das duas linguagens: verbal e visual, procurando equivalentes visuais para imagens verbais. Para qualificar este fenômeno, Haroldo de Campos desenvolveu o conceito de isomorfismo, onde original e tradução, autônomos como informação estética, estão ligados numa relação de isomorfia: são diferentes como linguagem, mas como corpos isomorfos integram um mesmo sistema. (1992, p. 34). A linguagem da poesia concreta incentivou inovações linguísticas nas letras de músicas, concretizando-se na área das traduções criativas, tendo sido incorporadas na música popular a partir do Tropicalismo. Como é o caso de Pulsar, o poema de Augusto de Campos musicado por Caetano Veloso que emprega apenas três notas, produzindo um estranhamento de leitura que combina com a estrutura do texto. Um outro desdobramento da prática da materialização da linguagem foi, por exemplo, a tradução de Augusto de Campos para a Elegia de John Donne, musicada por Péricles Cavalcanti que se tornou conhecida na interpretação de Caetano. Augusto de Campos compartilhou sua arte com músicos, artistas visuais e cientistas da computação em diversas elaboradas criações artísticas. Como disse na entrevista concedida a João Queiroz, na sua visão a tradução intersemiótica amplia o horizonte da fruição artística e pode constituir uma modalidade de crítica. (2008, p. 283). Na música erudita, muito antes do conceito ter sido emitido, encontramos casos em que os compositores procuram encontrar isomorfismos estruturais, transpondo textos verbais para a linguagem musical de suas próprias composições. Os signos sonoros são criados a partir de associações com as sensações provocadas por signos verbais que dão significado a uma obra literária e poderiam ser classificados como traduções intersemióticas, articulando o discurso musical com o discurso verbal. Neste caso, um exemplo que pode ser citado é o da Oitava Sinfonia de Mahler, que representa uma experiência espiritual. O objetivo da sinfonia é o de afirmar a fé cristã no poder do Espírito Santo de acordo com o que foi expresso no antigo hino latino Veni, Creator Spiritus, ligando isso à visão simbólica de Goethe 315

10 da redenção da humanidade através do amor do eterno feminino, na cena final de Fausto, Parte II. Ao contrário, encontramos no romance Doutor Fausto de Thomas Mann uma página inteira dedicada à última sonata para piano composta por Beethoven, a Sonata em dó menor, op O que se vê é uma hibridação de estratégias compositivas entre as poéticas experimentais. No momento em que uma obra literária e uma composição musical se apresentam como signos uma da outra, na passagem de um sistema verbal para um não verbal e vice-versa, podem ser vistas como tradução. Mas como adverte Clüver: Verbalizações de textos compostos em outras mídias são muito comuns: é difícil discutir sobre tais textos sem recorrer à linguagem verbal. Não há regras gerais para determinar quais delas devemos ler como transposições intersemióticas. Existem textos visuais ou musicais (instrumentais) que convidam a tal leitura, mas a decisão é do leitor. (2011, p. 20) A tradução quando realizada entre sistemas de signos diferentes deve levar em conta, além dos diferentes códigos utilizados na relação intersemiótica, os aspectos culturais que são decisivos para a interpretação das diversas formas de arte responsáveis pela tradução. Deve ser considerada a capacidade de relacionar o signo com o seu significado. Classificada de diferentes maneiras por vários autores, a transposição intersemiótica é uma forma de tradução que pode até prescindir da palavra escrita, mas, no entanto, reforça o caráter dos aspectos cognitivo, linguístico, visual, cultural e até ideológico que intervêm na sua realização. Em vista da riqueza e da diversidade de contextos em que se desenvolve a pesquisa em tradução e levando em conta também a dinâmica da evolução destes contextos, o mapeamento das interfaces com as diferentes áreas disciplinares não poderá nunca estar conclusivamente definido, haverá sempre alguma outra que lhe possa ser acrescentada. 316

11 Referências ARBEX, Marcia (org). Poéticas do visível: ensaios sobre a escrita e a imagem. Belo Horizonte: FALE, UFMG, CAMPOS, Augusto de; PLAZA, Julio. Poemóbiles. São Paulo: edição dos autores, 1974; 2ª ed., São Paulo: Brasiliense, 1985; 3ª ed. São Paulo: ANNABLUME, CAMPOS, Augusto de; PLAZA, Julio. Caixa Preta. São Paulo: edição dos autores, CAMPOS, Augusto de; PLAZA, Julio. Reduchamp. São Paulo: Edições S.T.R.I.P., CAMPOS, Augusto de. Entrevista concedida a João Queiroz. Cadernos de Tradução. Florianópolis: DDLE, PGET, UFSC, v. 2, nº 22, 2008, pp CLÜVER, Claus. Inter textos / inter artes / inter media. Tradução de Elcio Loureiro Cornelsen et al. Aletria. Revista de estudos de literatura. Belo Horizonte: CEL, FALE, UFMG, nº 14, jul-dez. 2006, pp HOEK, Leo H. "A transposição intersemiótica: por uma classificação pragmática". Tradução de Marcia Arbex, In: Arbex Marcia (org). Poéticas do visível. Belo Horizonte: FALE, UFMG, 2006, pp JAKOBSON, Roman. Aspectos linguísticos da tradução. In: Linguística e comunicação. Tradução Izidoro Blikstein e José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix, 1971, pp PLAZA, Julio. Objetos. São Paulo: Edições Julio Pacello, PLAZA, Julio. Videografia em Videotexto, São Paulo: Hucitec, PLAZA, Julio. Tradução Intersemiótica. São Paulo: Perspectiva, PLAZA, Julio. TAVARES, Monica. Os Processos Criativos com os Meios Eletrônicos: poéticas digitais. São Paulo: editora Hucitec,

Introdução ao Planejamento Visual. Linguagem Gráfica. Parte 1

Introdução ao Planejamento Visual. Linguagem Gráfica. Parte 1 Introdução ao Planejamento Visual Linguagem Gráfica Parte 1 Versão de 30.08.2012 Revisando a aula anterior: Design O que vimos sobre o conceito de Design? O que é Design? O que ele tem em comum com a arte

Leia mais

RECURSOS DA INTERNET PARA O USO PEDAGÓGICO NAS AULAS DE

RECURSOS DA INTERNET PARA O USO PEDAGÓGICO NAS AULAS DE RECURSOS DA INTERNET PARA O USO PEDAGÓGICO NAS AULAS DE Resumo MATEMÁTICA Ana Paula R. Magalhães de Barros 1 / UNESP Rúbia Barcelos Amaral 2 /UNESP Devido ao aumento da oferta de recursos tecnológicos

Leia mais

Sistema de signos socializado. Remete à função de comunicação da linguagem. Sistema de signos: conjunto de elementos que se determinam em suas inter-

Sistema de signos socializado. Remete à função de comunicação da linguagem. Sistema de signos: conjunto de elementos que se determinam em suas inter- Algumas definições Sistema de signos socializado. Remete à função de comunicação da linguagem. Sistema de signos: conjunto de elementos que se determinam em suas inter- relações. O sentido de um termo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA PROFª.: TERESA KÁTIA ALVES DE ALBUQUERQUE E-mail: teresa.katia@gmail.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA PROFª.: TERESA KÁTIA ALVES DE ALBUQUERQUE E-mail: teresa.katia@gmail. Tecnologia e TICs UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA PROFª.: TERESA KÁTIA ALVES DE ALBUQUERQUE E-mail: teresa.katia@gmail.com PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM MÍDIAS

Leia mais

Gestão do Conhecimento

Gestão do Conhecimento Gestão do Conhecimento Universidade de Brasília Faculdade d de Ciência i da Informação Prof a Lillian Alvares ESPIRAL DO CONHECIMENTO: NONAKA E TAKEUCHI, 1997 Obra referencial cujos objetivos são: Construir

Leia mais

Design de superfície e arte: processo de criação em estamparia têxtil como lugar de encontro. Miriam Levinbook

Design de superfície e arte: processo de criação em estamparia têxtil como lugar de encontro. Miriam Levinbook Design de superfície e arte: processo de criação em estamparia têxtil como lugar de encontro. Miriam Levinbook Resumo: Este artigo propõe conexões a respeito do design de superfície em estamparia têxtil

Leia mais

RESENHA. SANTAELLA, L. Por que as comunicações e as artes estão convergindo? São Paulo: Paulus, 2005.

RESENHA. SANTAELLA, L. Por que as comunicações e as artes estão convergindo? São Paulo: Paulus, 2005. 1 RESENHA Mónica Santos Pereira Defreitas 1 SANTAELLA, L. Por que as comunicações e as artes estão convergindo? São Paulo: Paulus, 2005. O livro de Lúcia Santaella, Por que as comunicações e as artes estão

Leia mais

DO IMPRESSO AO DIGITAL: AS NOVAS PRÁTICAS DE LEITURA E O ACESSO AS BIBLIOTECAS

DO IMPRESSO AO DIGITAL: AS NOVAS PRÁTICAS DE LEITURA E O ACESSO AS BIBLIOTECAS DO IMPRESSO AO DIGITAL: AS NOVAS PRÁTICAS DE LEITURA E O ACESSO AS BIBLIOTECAS GIOVANA CAIRES MOTTA (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA). Resumo A transposição do texto impresso para o meio digital coloca

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul A CIDADE E UMA UNIVERSIDADE: NARRATIVAS POSSÍVEIS

29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul A CIDADE E UMA UNIVERSIDADE: NARRATIVAS POSSÍVEIS A CIDADE E UMA UNIVERSIDADE: NARRATIVAS POSSÍVEIS Área temática: Preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro Professora Drª Adriane Borda (coordenador da Ação de Extensão) Vanessa da Silva Cardoso 1,

Leia mais

Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA)

Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Considerações sobre o Programa de Filosofia do Ensino Médio Regular

Leia mais

Por uma estética das imagens digitais: um olhar sobre Parallel, videoinstalação de Harun Farocki

Por uma estética das imagens digitais: um olhar sobre Parallel, videoinstalação de Harun Farocki Por uma estética das imagens digitais: um olhar sobre Parallel, videoinstalação de Harun Farocki Jamer Guterres de Mello 1 Resumo Este trabalho pretende demonstrar de que forma as imagens digitais produzem

Leia mais

Aula-passeio: como fomentar o trabalho docente em Artes Visuais

Aula-passeio: como fomentar o trabalho docente em Artes Visuais Aula-passeio: como fomentar o trabalho docente em Artes Visuais Introdução O objetivo deste trabalho é demonstrar como as artes visuais podem ser trabalhadas com visitas a museus e centros culturais. Apresenta

Leia mais

alemão; espanhol; francês; inglês Dezembro de 2013

alemão; espanhol; francês; inglês Dezembro de 2013 Informação-Exame Final Nacional Línguas estrangeiras alemão; espanhol; francês; inglês Dezembro de 2013 Provas 501; 547; 517; 550 2014 11.º Ano de Escolaridade O presente documento divulga informação relativa

Leia mais

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA Tema debatido na série Integração de tecnologias, linguagens e representações, apresentado no programa Salto para o Futuro/TV Escola, de 2 a 6 de maio de 2005 (Programa 1) INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO

Leia mais

Deve ainda ser tido em consideração o Despacho Normativo n.º 24-A/2012, de 6 de dezembro.

Deve ainda ser tido em consideração o Despacho Normativo n.º 24-A/2012, de 6 de dezembro. Exame de equivalência à frequência de Inglês 05 3.º Ciclo do Ensino Básico Informação Exame de Equivalência à Frequência. Introdução O presente documento visa divulgar as características do exame de equivalência

Leia mais

Presença das artes visuais na educação infantil: idéias e práticas correntes

Presença das artes visuais na educação infantil: idéias e práticas correntes Capítulo 15 - Artes Visuais Introdução As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentido a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de linhas, formas, pontos, tanto

Leia mais

Pré-Escola 4 e 5 anos

Pré-Escola 4 e 5 anos PREFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR Secretaria Municipal da Educação e Cultura SMEC DIÁRIO DE CLASSE Educação Infantil Pré-Escola 4 e 5 anos DIÁRIO DE CLASSE ESCOLA: CRE: ATO DE CRIAÇÃO DIÁRIO OFICIAL / /

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

REGULAMENTO DE PROJETOS INTERDISCIPLINARES Curso de Letras Tradutor e Intérprete Bacharelado Currículo: LTI 00001

REGULAMENTO DE PROJETOS INTERDISCIPLINARES Curso de Letras Tradutor e Intérprete Bacharelado Currículo: LTI 00001 REGULAMENTO DE PROJETOS INTERDISCIPLINARES Fundamentação Legal PARECER CNE/CES 492/2001 APROVADO em 03/04/2001 e HOMOLOGADO, com despacho do Ministro em 4/7/2001 e publicação no Diário Oficial da União

Leia mais

A PEDAGOGIA COMO CULTURA, A CULTURA COMO PEDAGOGIA. Gisela Cavalcanti João Maciel

A PEDAGOGIA COMO CULTURA, A CULTURA COMO PEDAGOGIA. Gisela Cavalcanti João Maciel A PEDAGOGIA COMO CULTURA, A CULTURA COMO PEDAGOGIA Gisela Cavalcanti João Maciel UMA TEORIA PÓS-COLONIALISTA DO CURRÍCULO O objetivo dessa teoria é analisar as relações de poder entre as nações que compõem

Leia mais

TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO

TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO (Adaptado do texto do prof. Adair Santa Catarina) ALGORITMOS COM QUALIDADE MÁXIMAS DE PROGRAMAÇÃO 1) Algoritmos devem ser feitos para serem lidos por seres humanos: Tenha em mente

Leia mais

Metas de Aprendizagem Pré-escolar Expressões. Introdução

Metas de Aprendizagem Pré-escolar Expressões. Introdução Metas de Aprendizagem Pré-escolar Expressões Introdução A apresentação das metas para as Expressões baseia-se nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar integrando, as Expressões Motora.

Leia mais

TEMAS AMBIENTAIS NA INTERNET

TEMAS AMBIENTAIS NA INTERNET ATAS - Seminário Ensinar com Pesquisa (Ensinar, Pesquisar e Aprender) - ANO V 1 TEMAS AMBIENTAIS NA INTERNET Ana C. B. da Silva 1, Natália F. da Silva², Maria R. D. Kawamura 3 1 Instituto de Física/Ensino/USP,

Leia mais

REVISTA INOVAÇÃO EM PAUTA

REVISTA INOVAÇÃO EM PAUTA II Simpósio Nacional de Jornalismo Científico Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) Campos dos Goytacazes RJ 28 e 29/11/2012 REVISTA INOVAÇÃO EM PAUTA Resumo A revista Inovação

Leia mais

Produção de vídeos e educação musical: uma proposta interdisciplinar

Produção de vídeos e educação musical: uma proposta interdisciplinar Produção de vídeos e educação musical: uma proposta interdisciplinar Marcus J. Vieira Universidade Estadual de Londrina Uel marcus.musico@bol.com.br Resumo. Este relato descreve uma experiência em educação

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME.

ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME. ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME. Adriane Abrantes Lazarotti 1 Gisele Rogelin Prass ¹ Pedrinho Roman 2 RESUMO A educação está buscando soluções para problemas

Leia mais

ANEXO III NORMAS COMPLEMENTARES DA ESCOLA DE BELAS ARTES, ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA E ESCOLA DE MÚSICA ESCOLA DE BELAS ARTES

ANEXO III NORMAS COMPLEMENTARES DA ESCOLA DE BELAS ARTES, ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA E ESCOLA DE MÚSICA ESCOLA DE BELAS ARTES ANEXO III NORMAS COMPLEMENTARES DA ESCOLA DE BELAS ARTES, ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA E ESCOLA DE MÚSICA ESCOLA DE BELAS ARTES Normas Complementares, relativas aos temas e as especificações das Provas

Leia mais

INVENÇÃO EM UMA EXPERIMENTOTECA DE MATEMÁTICA: PROBLEMATIZAÇÕES E PRODUÇÃO MATEMÁTICA

INVENÇÃO EM UMA EXPERIMENTOTECA DE MATEMÁTICA: PROBLEMATIZAÇÕES E PRODUÇÃO MATEMÁTICA INVENÇÃO EM UMA EXPERIMENTOTECA DE MATEMÁTICA: PROBLEMATIZAÇÕES E PRODUÇÃO MATEMÁTICA Fernanda de Oliveira Azevedo Universidade Federal de Juiz de Fora azevedof.oliveira@gmail.com Resumo: O presente trabalho

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIACÃO

CRITÉRIOS DE AVALIACÃO CRITÉRIOS DE AVALIACÃO Educação Visual 5º Ano Educação Visual 6º Ano Educação Tecnológica 5º Ano Educação Tecnológica 6º Ano ANO ESCOLAR 2015 / 2016 Ano letivo de 2015 / 2016 INTRODUÇÃO Sendo a avaliação

Leia mais

UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO

UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO RIO BRANCO Ano AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO Pré-Projeto de Pesquisa apresentado como exigência no processo de seleção

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA Bruna Tayane da Silva Lima; Eduardo Gomes Onofre 2 1 Universidade Estadual

Leia mais

Competências e habilidades EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento) I. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua

Competências e habilidades EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento) I. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Competências e habilidades EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento) I. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística

Leia mais

MATEMÁTICA EM TODA PARTE II

MATEMÁTICA EM TODA PARTE II MATEMÁTICA EM TODA PARTE II Episódio: Matemática na Cidade Resumo O Episódio Matemática na Cidade, o segundo da série Matemática em Toda Parte II, vai abordar situações envolvendo fluxo e movimento nas

Leia mais

CORPO E MÍDIA: UMA COMPREENSÃO MULTIRREFERENCIAL DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Eduardo Ribeiro Dantas (UFRN) Terezinha Petrucia Da Nóbrega

CORPO E MÍDIA: UMA COMPREENSÃO MULTIRREFERENCIAL DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Eduardo Ribeiro Dantas (UFRN) Terezinha Petrucia Da Nóbrega CORPO E MÍDIA: UMA COMPREENSÃO MULTIRREFERENCIAL DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Eduardo Ribeiro Dantas (UFRN) Terezinha Petrucia Da Nóbrega 1. Introdução 1.1. Configuração da Problemática Grande

Leia mais

MATERIAIS DIDÁTICOS À BASE ELEMENTOS NATURAIS

MATERIAIS DIDÁTICOS À BASE ELEMENTOS NATURAIS MATERIAIS DIDÁTICOS À BASE ELEMENTOS NATURAIS Universidade Federal de Goiás Faculdade de Artes Visuais Autora: Janiere Rodrigues ROSA janieedesign7@hotmail.com Co-autores: Francisca Kaline S. SANTOS kalinesyan@hotmail.com

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2013. Ensino Médio

Plano de Trabalho Docente 2013. Ensino Médio Plano de Trabalho Docente 2013 Ensino Médio ETEC PAULINO BOTELHO Código: 091 Município: SÃO CARLOS (SP) Área de conhecimento: CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS Componente Curricular: GEOGRAFIA Série

Leia mais

Grupo 5 Volume 3 Unidade 5: Um pouco daqui, um pouco dali, um pouco de lá.

Grupo 5 Volume 3 Unidade 5: Um pouco daqui, um pouco dali, um pouco de lá. Grupo 5 Volume 3 Unidade 5: Um pouco daqui, um pouco dali, um pouco de lá. A Unidade é muito rica em informações sobre os três países explorados e possibilita o desenvolvimento de pesquisas e ampliação

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

Objetivos. Introdução. Letras Português/Espanhol Prof.: Daniel A. Costa O. da Cruz. Libras: A primeira língua dos surdos brasileiros

Objetivos. Introdução. Letras Português/Espanhol Prof.: Daniel A. Costa O. da Cruz. Libras: A primeira língua dos surdos brasileiros Letras Português/Espanhol Prof.: Daniel A. Costa O. da Cruz Libras: A primeira língua dos surdos brasileiros Objetivos Apresentar a discussão atual sobre a primeira língua dos surdos: a língua de sinais;

Leia mais

Palavras-chave: Formação continuada de professores, cinema, extensão universitária.

Palavras-chave: Formação continuada de professores, cinema, extensão universitária. CINEMA UNIVERSITÁRIO: A EXTENSÃO COMO ESPAÇO PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO (UNEMAT) André Luiz Borges Milhomem (UNEMAT) Egeslaine de Nez (UNEMAT) Maria

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática 1 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática Introdução Neste artigo apresenta-se uma pesquisa 1 que tem por tema a formação inicial de professores

Leia mais

Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006.

Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006. Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006. Nicole Plascak 1 Resumo: A marca pós-moderna é resultado de

Leia mais

Fraturas e dissonâncias das imagens no regime estético das artes

Fraturas e dissonâncias das imagens no regime estético das artes Fraturas e dissonâncias das imagens no regime estético das artes Raquel do Monte 1 RESENHA RANCIÈRE, Jacques. O destino das imagens. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012. 1. Doutoranda em Comunicação, PPGCOM-UFPE.

Leia mais

Agrupamento de Escolas de S. Pedro do Sul 161780 Escola-sede: Escola Secundária de São Pedro do Sul

Agrupamento de Escolas de S. Pedro do Sul 161780 Escola-sede: Escola Secundária de São Pedro do Sul Agrupamento de Escolas de S. Pedro do Sul 161780 Escola-sede: Escola Secundária de São Pedro do Sul INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA ENSINO SECUNDÁRIO ANO LETIVO: 2014/2015 1 ª / 2ª fases

Leia mais

EDITAL PARA CONTEUDISTA FEAD

EDITAL PARA CONTEUDISTA FEAD EDITAL PARA CONTEUDISTA FEAD 1. CONCEPÇÃO Esta nova concepção de educação e aprendizagem tem seu eixo centrado no aluno, no professor e na gestão escolar (Paulo Sérgio). Diante disso, torna-se relevante

Leia mais

POEMAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A LEITURA REALIZADA ATRAVÉS DE BRINCADEIRAS Elaine da Silva Reis UFPB elainereis1406@gmail.

POEMAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A LEITURA REALIZADA ATRAVÉS DE BRINCADEIRAS Elaine da Silva Reis UFPB elainereis1406@gmail. POEMAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A LEITURA REALIZADA ATRAVÉS DE BRINCADEIRAS Elaine da Silva Reis UFPB elainereis1406@gmail.com 1 INTRODUÇÃO Os estudos mais recentes que tomam a Educação Infantil como objeto

Leia mais

1 Um guia para este livro

1 Um guia para este livro PARTE 1 A estrutura A Parte I constitui-se de uma estrutura para o procedimento da pesquisa qualitativa e para a compreensão dos capítulos posteriores. O Capítulo 1 serve como um guia para o livro, apresentando

Leia mais

1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA

1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA 1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA Procedimento racional e sistemático que tem por objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. Requerida quando não se dispõe de informação

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

Planificação de. Aplicações Informáticas B

Planificação de. Aplicações Informáticas B Escola básica e secundária de Velas Planificação de Aplicações Informáticas B Ano letivo 2011/2012 1- Introdução à Programação Planificação de Aplicações Informáticas B Unidade Sub-Unidades Objetivos Conteúdos

Leia mais

ESCOLA ESPECIAL RENASCER- APAE PROFESSORA: JULIANA ULIANA DA SILVA

ESCOLA ESPECIAL RENASCER- APAE PROFESSORA: JULIANA ULIANA DA SILVA ESCOLA ESPECIAL RENASCER- APAE PROFESSORA: JULIANA ULIANA DA SILVA PROJETO: ARTES NA EDUCAÇÃO ESPECIAL O CORPO E A MENTE EM AÇÃO LUCAS DO RIO VERDE 2009 APRESENTAÇÃO Em primeiro lugar é preciso compreender

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO PROF. ME. RAFAEL HENRIQUE SANTIN Este texto tem a finalidade de apresentar algumas diretrizes para

Leia mais

O que é uma instalação?

O que é uma instalação? O que é uma instalação? A arte contemporânea vive, pulsa, voa, viaja e morre. Absorve e constrói o espaço à sua volta ao mesmo tempo que o desconstrói. A desconstrução de espaços, de conceitos e idéias

Leia mais

Colégio Estadual Vicente Tomazini - Ensino Fundamental, Médio e Normal Francisco Alves - Paraná

Colégio Estadual Vicente Tomazini - Ensino Fundamental, Médio e Normal Francisco Alves - Paraná Colégio Estadual Vicente Tomazini - Ensino Fundamental, Médio e Normal Francisco Alves - Paraná PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE METODOLOGIA PARA O ENSINO DE PORTUGUÊS E ALFABETIZAÇÃO FORMAÇÃO DE DOCENTES

Leia mais

O E-TEXTO E A CRIAÇÃO DE NOVAS MODALIDADES EXPRESSIVAS. Palavras-chave: texto, e-mail, linguagem, oralidade, escrita.

O E-TEXTO E A CRIAÇÃO DE NOVAS MODALIDADES EXPRESSIVAS. Palavras-chave: texto, e-mail, linguagem, oralidade, escrita. Revista Eletrônica Novo Enfoque, ano 2013, v. 17, n. 17, p. 191 195 O E-TEXTO E A CRIAÇÃO DE NOVAS MODALIDADES EXPRESSIVAS MARQUES, Fernanda Vieira ANDRADE, Antonio Carlos Siqueira de Palavras-chave: texto,

Leia mais

O vídeo nos processos de ensino e aprendizagem

O vídeo nos processos de ensino e aprendizagem PACC / UAB / UFABC O vídeo nos processos de ensino e aprendizagem Por Lilian Menezes Como dito anteriormente, na linguagem audiovisual as imagens ocupam lugar de destaque e quando começamos a trabalhar

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

O Gerenciamento de Documentos Analógico/Digital

O Gerenciamento de Documentos Analógico/Digital Tipos de GED: Document imaging Document management Document Imaging / Document Management O Gerenciamento de Documentos Analógico/Digital Mundo analógico Criação Revisão Processamento Arquivo Mundo digital

Leia mais

História da Mídia Impressa na Educação

História da Mídia Impressa na Educação História da Mídia Impressa na Educação LUSTOSA, Elem Acadêmica do Curso de Pedagogia Iniciação Científica MACIEL, Margareth de Fátima Doutorado em Educação UNICENTRO - PARANÁ RESUMO Esse texto aborda a

Leia mais

ESPAÇO INCLUSIVO Coordenação Geral Profa. Dra. Roberta Puccetti Coordenação Do Projeto Profa. Espa. Susy Mary Vieira Ferraz RESUMO

ESPAÇO INCLUSIVO Coordenação Geral Profa. Dra. Roberta Puccetti Coordenação Do Projeto Profa. Espa. Susy Mary Vieira Ferraz RESUMO ESPAÇO INCLUSIVO Coordenação Geral Profa. Dra. Roberta Puccetti Coordenação Do Projeto Profa. Espa. Susy Mary Vieira Ferraz RESUMO A inclusão é uma realidade mundial. Desde a Declaração de Salamanca em

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO Entrevista Cláudia Peixoto de Moura Nós da Comunicação tendemos a trabalhar com métodos qualitativos, porque, acredito, muitos pesquisadores desconhecem os procedimentos metodológicos quantitativos ED

Leia mais

Aprender linguagem > 4 a 5 anos > VOCABULÁRIO. Aumentando o vocabulário (ajudas e efeitos gerais)

Aprender linguagem > 4 a 5 anos > VOCABULÁRIO. Aumentando o vocabulário (ajudas e efeitos gerais) Aprender linguagem > 4 a 5 anos > VOCABULÁRIO Aumentando o vocabulário (ajudas e efeitos gerais) 1 Aprender linguagem > 4 a 5 anos > VOCABULÁRIO > 1. Aumentando o vocabulário (ajudas e efeitos gerais)

Leia mais

PROJECTO DE REALIZAÇÃO

PROJECTO DE REALIZAÇÃO APPEUC Associação de Professores de Português dos Estados Unidos e Canadá MONTREAL 2007 13, 14 e 15 de Abril de 2007 no Hotel Auberge Universel em Montreal PROJECTO DE REALIZAÇÃO Comissão Organizadora:

Leia mais

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena.

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena. JUQUERIQUERÊ Resumo Neste breve documentário, um índio faz uma retrospectiva de como ele vivia na região do Rio Juqueriquerê, localizada no litoral norte do Estado de São Paulo. Em seu relato, compara

Leia mais

III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais

III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais TEXTOS ESCRITOS POR ALUNOS SURDOS: AS MARCAS DA INTERLÍNGUA MARTINS, Tânia Aparecida 1 PINHEIRO, Valdenir de Souza 2 NOME DO GT: Educação

Leia mais

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados 1. Introdução O governo é um dos maiores detentores de recursos da informação. Consequentemente, tem sido o responsável por assegurar que tais recursos estejam agregando valor para os cidadãos, as empresas,

Leia mais

BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL)

BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL) BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL) Resumo A série apresenta a formação dos Estados europeus por meio da simbologia das cores de suas bandeiras. Uniões e cisões políticas ocorridas ao longo

Leia mais

6 A coleta de dados: métodos e técnicas utilizadas na pesquisa

6 A coleta de dados: métodos e técnicas utilizadas na pesquisa A coleta de dados: métodos e técnicas utilizadas na pesquisa 110 6 A coleta de dados: métodos e técnicas utilizadas na pesquisa 6.1. Introdução Neste capítulo pretende-se apresentar os métodos e as técnicas

Leia mais

Autores: Adelaide Campos Adelina Figueira Anabela Almeida Esmeralda Martins Maria José Rodrigues Maria de Lurdes Amaral

Autores: Adelaide Campos Adelina Figueira Anabela Almeida Esmeralda Martins Maria José Rodrigues Maria de Lurdes Amaral «ÁREA DE PROJECTO COMO FAZER?» Autores: Adelaide Campos Adelina Figueira Anabela Almeida Esmeralda Martins Maria José Rodrigues Maria de Lurdes Amaral Centro De Formação Penalva e Azurara Círculo de Estudos

Leia mais

CHARGE COMO ESTRATÉGIA INTERDISCIPLINAR TRANSVERSAL DE ENSINO NA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO AUZANIR LACERDA

CHARGE COMO ESTRATÉGIA INTERDISCIPLINAR TRANSVERSAL DE ENSINO NA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO AUZANIR LACERDA CHARGE COMO ESTRATÉGIA INTERDISCIPLINAR TRANSVERSAL DE ENSINO NA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO AUZANIR LACERDA Ivete Marcelino Campos 1; Carlos Muriel de Medeiros Pinho 1; Maria das Graças Veloso Marinho

Leia mais

Organização de Rui Torres

Organização de Rui Torres Publicação da Universidade Fernando Pessoa TEMA DE CIBERTEXTUALIDADES 07 estudos sobre António ArAgão Organização de Rui Torres introdução do organizador rui torres Revista CibeRtextualidades n.7 [2015]

Leia mais

GAiN Brasília 2014. Palestra Webwriting. Bem-vindos

GAiN Brasília 2014. Palestra Webwriting. Bem-vindos Palestra Webwriting Bem-vindos sou Consultor de Comunicação e Marketing Digital para a Petrobras desde 1997; produzi o padrão brasileiro de redação online, Padrões Brasil e-gov: Cartilha de Redação Web,

Leia mais

Daniel Chaves Santos Matrícula: 072.997.003. Rio de Janeiro, 28 de maio de 2008.

Daniel Chaves Santos Matrícula: 072.997.003. Rio de Janeiro, 28 de maio de 2008. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Departamento de Artes & Design Curso de especialização O Lugar do Design na Leitura Disciplina: Estratégia RPG Daniel Chaves Santos Matrícula: 072.997.003

Leia mais

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 94 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Na análise da fatura, consideramos fundamental ter em conta os vários aspectos que circundam e compõem uma obra. Atentar a fatores como escolha do material, poética, linguagem

Leia mais

A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA

A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA. AÇÕES DO PIBID/CAPES UFG (SUBPROJETO: LETRAS: PORTUGUÊS) NO COLÉGIO ESTADUAL LYCEU DE GOIÂNIA Bolsistas: SILVA, Danila L.; VAZ, Paula R. de Sena.;

Leia mais

OBSERVATORIUM: Revista Eletrônica de Geografia, v.3, n.9, p. 147-151, abr. 2012.

OBSERVATORIUM: Revista Eletrônica de Geografia, v.3, n.9, p. 147-151, abr. 2012. DIAS, P. S. Território e informação: o circuito da produção publicitária na cidade de São Paulo. 101 f. Dissertação (Mestrado em Geografia)-Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas,

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO

EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO Suraya Cristina Darido O Ensino Fundamental (antigo 1 o grau) tem sido o centro das atenções de grande parte dos professores e pesquisadores,

Leia mais

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA COMO UM INSTRUMENTO DAS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: UMA EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA COMO UM INSTRUMENTO DAS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: UMA EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ 1 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA COMO UM INSTRUMENTO DAS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: UMA EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ São Paulo SP 05/2015 Tatiana Barbosa da Silva Hospital Alemão Oswaldo

Leia mais

difusão de idéias QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção

difusão de idéias QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias janeiro/2007 página 1 QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção Maria Lucia Machado e Maria Malta Campos: Na maioria dos países

Leia mais

358 INGLÊS (continuação-12.ºano) escrita e oral 12.ºano de escolaridade

358 INGLÊS (continuação-12.ºano) escrita e oral 12.ºano de escolaridade informação-prova de equivalência à frequência data: 18. 05. 2016 358 INGLÊS (continuação-12.ºano) escrita e oral 12.ºano de escolaridade curs os c ien t íf ico -h um an ísticos formação específica 2016

Leia mais

Curso Técnico Integrado em Comunicação Visual CÂMPUS PALHOÇA BILÍNGUE MATRIZ CURRICULAR. Módulo/Semestre 1 Carga horária total: 400h

Curso Técnico Integrado em Comunicação Visual CÂMPUS PALHOÇA BILÍNGUE MATRIZ CURRICULAR. Módulo/Semestre 1 Carga horária total: 400h Curso Técnico Integrado em Comunicação Visual CÂMPUS PALHOÇA BILÍNGUE MATRIZ CURRICULAR Módulo/Semestre 1 Carga horária total: 400h Introdução à Comunicação Visual 40 horas Não tem Desenho I 40 horas Não

Leia mais

EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO

EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO Neste ciclo, o projeto é desenvolvido de forma integrada, a partir de um tema as áreas de conhecimento do currículo escolar devem contribuir com seus conteúdos e metodologias no

Leia mais

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO QUESTÃO 4 a) O conteúdo do diálogo a ser completado deve manifestar que as colocações da aluna não constituem aquilo

Leia mais

A construção de um manual sobre a utilização dos modelos também poderá alavancar o uso das representações. Este conteria a explicação detalhada da

A construção de um manual sobre a utilização dos modelos também poderá alavancar o uso das representações. Este conteria a explicação detalhada da 6 Conclusões No âmbito do framework teórico da Engenharia Semiótica, este trabalho faz parte de um esforço conjunto para desenvolver ferramentas epistêmicas que apóiem a reflexão do designer durante o

Leia mais

Escolha Certa! As profissões do século 21

Escolha Certa! As profissões do século 21 Produção Multimídia Esse profissional é responsável por garantir a qualidade de som e imagem das mídias eletrônica e digital; produzir material para rádio, cinema, TV e mídia digital; editar imagens e

Leia mais

Preparação do Trabalho de Pesquisa

Preparação do Trabalho de Pesquisa Preparação do Trabalho de Pesquisa Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Pesquisa Bibliográfica Etapas do Trabalho de Pesquisa

Leia mais

CASULO FABRICAS DE CULTURA

CASULO FABRICAS DE CULTURA ANEXO IV EDITAL 01-2015 PROGRAMA KAIRÓS BOLSA OPORTUNIDADE CASULO FABRICAS DE CULTURA Apresentação Parceria com as Fábricas de Cultura Jardim São Luis, Vila Nova Cachoeirinha, Brasilândia, Capão Redondo

Leia mais

Motivação. Robert B. Dilts

Motivação. Robert B. Dilts Motivação Robert B. Dilts A motivação é geralmente definida como a "força, estímulo ou influência" que move uma pessoa ou organismo para agir ou reagir. De acordo com o dicionário Webster, motivação é

Leia mais

Apresentação. Práticas Pedagógicas Língua Portuguesa. Situação 5 Lendo e vivendo poemas. Recomendada para EF II ou EM. Tempo previsto: 4 aulas

Apresentação. Práticas Pedagógicas Língua Portuguesa. Situação 5 Lendo e vivendo poemas. Recomendada para EF II ou EM. Tempo previsto: 4 aulas Práticas Pedagógicas Língua Portuguesa Situação 5 Lendo e vivendo poemas Recomendada para EF II ou EM Tempo previsto: 4 aulas Elaboração: Equipe Técnica da CENP Apresentação Ler é um ato de recriação praticado

Leia mais

1 Introdução. Componentes Usuários. Provedor de Serviços. Figura 1.1 Ambiente de oferecimento de serviços

1 Introdução. Componentes Usuários. Provedor de Serviços. Figura 1.1 Ambiente de oferecimento de serviços 1 Introdução Nos últimos anos, houve um aumento notável de demanda por plataformas com suporte a diferentes mídias. Aplicações manipulando simultaneamente texto, vídeo e áudio são cada vez mais comuns.

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais