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1 5 DIRETRIZES E BASE METODOLÓGICA PARA DESENVOLVIMENTO DE MÉTODO DE AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE DE EDIFÍCIOS As questões metodológicas formuladas no Capítulo 3 naturalmente delineiam diretrizes para orientar o desenvolvimento de um modelo de avaliação da sustentabilidade de edifícios brasileiros, arranjadas como um fluxograma na Figura 1. As próximas sessões fornecem a discussão e base metodológica para o tratamento de dois pontos críticos: (1) definição da estrutura de avaliação, parte da tarefa de definição de o que avaliar? ; (2) definição do critério de ponderação, parte da tarefa de definição de como avaliar?. A descrição completa do modelo de avaliação proposto é feita no Capitulo ESTRUTURA DE AVALIAÇÃO ( O QUE AVALIAR? ) Propõe-se neste trabalho que a discussão conceitual para definição do conteúdo da avaliação de sustentabilidade de edifícios parta da consideração das prioridades nacionais, sintetizadas em uma agenda setorial para sustentabilidade, e restrinja gradativamente o foco para a escala do edifício, com base em quatro etapas (Figura 2): 1) Estudo de iniciativas para desenvolvimento de indicadores de sustentabilidade de nações, assim como das estruturas analíticas para sua organização; 2) Proposição-base de Agenda 21 para a construção sustentável no Brasil, organizada com base na estrutura temática de indicadores utilizada pela UN CSD 1 (DESA, 1999), e incluindo os tópicos aplicáveis das agendas setoriais publicadas pelo CIB (CIB, 1999 e CIB/UNEP-IETC, 2002); 3) Análise das categorias de avaliação e indicadores propostos por iniciativas internacionais de relato de sustentabilidade organizacional e do setor de construção, principalmente as da GRI 2 e da CIRIA 3 ; e 4) Análise das iniciativas internacionais para desenvolver indicadores de sustentabilidade de edifícios, assim como das categorias de avaliação e indicadores utilizadas pelos métodos existentes para avaliação ambiental de edifícios (feita no Capítulo 3) e daquelas sugeridas pela ISO CD (ISO, 2003 b, Tabela 8) UN CSD - United Nations Commission on Sustainable Development. GRI - Global Reporting Initiative. CIRIA - Construction Industry Research and Information Association. ISO TC59/SC3/N501. Buildings and constructed assets Sustainability in Building Framework for assessment of environmental performance of buildings. ISO CD 21931, 2003 b.

2 Capítulo 5 Diretrizes e base metodológica para o desenvolvimento de um método de avaliação de sustentabilidade Definição do que avaliar Uso previsto Escopo Limites do sistema 2 Estrutura da avaliação* (conteúdo e organização de indicadores) Definição de como avaliar Realização de consulta pública 3 4 Definição de quanto deverá ser atingido Natureza avaliação Prescritiva x desempenho Uso de LCA Seleção preliminar de indicadores Critério de ponderação* Comunicação de resultados Escala de desempenho (referências e metas ) Proposição de metas empíricas Pontuação mínima Classes de desempenho Lançamento de versão do método Revisão de indicadores Definição de pesos Refinamento (estudo-piloto de 1 ano) avaliar Acúmulo de dados de práticas típicas e de excelência Revisão das metas Revisão e refinamento (em intervalos de 1 ano, nos primeiros 5 anos) Banco de resultados de avaliações Acúmulo de dados de práticas típicas e de excelência Validação das metas e estrutura Figura 1 - Diretrizes para o desenvolvimento de um método de avaliação da sustentabilidade de edifícios.

3 Capítulo 5 Diretrizes e base metodológica para o desenvolvimento de um método de avaliação de sustentabilidade Indicadores de desenvolvimento sustentável Indicadores ambientais Nações Organizações Edifícios ONU (CSD) World Bank Ecological Footprint OECD 3 GRI Setor CIRIA 4 BREEAM LEED GBC EcoEffect EcoProfile CASBEE PromisE NABERS ISO CD21931 Estruturas analíticas 2 Agenda 21 para Construção Sustentável no Brasil Agenda 21 CIB Agenda 21 CIB/UNEP Estrutura de avaliação Figura 2 - Base conceitual para definição do conteúdo e estrutura analítica do modelo de avaliação proposto INDICADORES: CONCEITO E IMPORTÂNCIA Um indicador é um parâmetro (propriedade medida ou observada) ou valor derivado de parâmetros que fornece informação sobre um determinado fenômeno (OECD, 1993). Um indicador possui significado sintético e é desenvolvido para um objetivo específico. Estas duas características fazem com que seu significado transcenda as propriedades diretamente associadas ao valor do parâmetro, e apontam as principais virtudes do uso de indicadores, que são: reduzir o número de medidas e parâmetros necessários para descrever uma determinada situação. Conseqüentemente, o número de indicadores e o nível de detalhamento contido num conjunto de indicadores têm de ser limitados. Por um

4 Capítulo 5 Diretrizes e base metodológica para o desenvolvimento de um método de avaliação de sustentabilidade 115 lado, um índice único 5 ou um número demasiadamente pequeno de indicadores podem ser insuficientes para prover a informação necessária ou podem incorrer em dificuldades metodológicas que crescem com o nível de agregação de informações. Por outro lado, um número excessivo de indicadores tende a distorcer a visão geral que o conjunto supostamente deveria fornecer. simplificar o processo de informação através do qual os resultados destas medidas chegam ao usuário final. Indicadores capturam tendências para informar os agentes de decisão, orientar o desenvolvimento e o monitoramento de políticas e estratégias, e facilitar o relato das medidas adotadas para implementação do desenvolvimento sustentável. Para ser útil, um indicador deve permitir uma explicação das razões das mudanças em seu valor ao longo do tempo, ser suficientemente simples na maneira em que descreve problemas freqüentemente complexos, e usar definições comuns de componentes-chaves e normalização para permitir comparações (COLE, 2002). Indicadores de sustentabilidade surgiram primeiro na esfera das nações (Apêndice 2), em resposta a Agenda 21, mas métricas são necessárias em todos os níveis (Figura 3), pois podem não só apontar o caminho, como também mostrar se e de que maneira ocorre o movimento da sociedade, do setor de construção, de uma organização e da produção de edifícios em direção às metas nacionais de desenvolvimento sustentável. No nível setorial, os indicadores são úteis para (1) fornecer informações para a tomada de decisões; (2) fornecer a retro-alimentação necessária para o desenvolvimento sustentável; e (3) medir a contribuição de programas específicos para o progresso do setor (ou nacional) em relação a sustentabilidade. No nível organizacional, os indicadores são necessários para (1) medir ou descrever o desempenho em relação à sustentabilidade de uma operação, empreendimento ou corporação; (2) facilitar o estabelecimento de metas e o desenvolvimento de padrões para benchmarking interno e em relação a outras empresas do setor; (3) avaliar desempenho (aderência às metas estabelecidas) e monitorar periodicamente o progresso em direção à sustentabilidade; (4) comunicação com clientes e demais partes interessadas; e (5) derivar 5 Índices são o resultado da agregação de vários indicadores segundo procedimentos metodológicos específicos. Um exemplo é o Índice de Desenvolvimento Humano ( que agrega três componentes básicos de desenvolvimento humano: longevidade, educação e padrão de vida.

5 Capítulo 5 Diretrizes e base metodológica para o desenvolvimento de um método de avaliação de sustentabilidade 116 benefícios diretos de relato de sustentabilidade e de benchmarking do desempenho da empresa. Indicadores nacionais (ambientais ou desenvolvimento sustentável) Indicadores setoriais de sustentabilidade (construção civil) Indicadores de sustentabilidade organizacional (empresas projeto e construção) Indicadores de edifícios e projetos OECD ONU World Bank CIRIA CRISP Global Reporting Initiative Guidelines BREEAM LEED HKBEAM GBC Figura 3 Escalas de ação das principais iniciativas de organização de indicadores ambientais /de desenvolvimento sustentável /de sustentabilidade. Apesar de fundamentais para ajudar a unificar a tomada de decisão econômica, social, ambiental e institucional, indicadores per si não são capazes de promover melhoria de desempenho. Metas de desempenho são igualmente necessárias, para embasar os indicadores e permitir a avaliação do progresso e, juntamente com listas estruturadas de indicadores, são ferramentas importantes de tomada de decisão em: nível de governança e gestão, pois constituem um veículo interno para avaliar a consistência entre as políticas econômica, ambiental e social e o seu desempenho real. A uniformidade de relato facilita a comparação com outras organizações e o reconhecimento de melhorias de desempenho; nível operacional, pois fornecem uma estrutura lógica para aplicação de conceitos de sustentabilidade nas operações, serviços e produtos da empresa; e guiam o desenvolvimento de dados e sistemas de informação para estabelecer e monitorar o progresso em direção a metas econômicas, ambientais e sociais; e termos de comunicação, pois permitem compartilhar informações e promover diálogo com as partes interessadas internas e externas, no que tange às conquistas e aos desafios da organização em alcançar suas metas.

6 Capítulo 5 Diretrizes e base metodológica para o desenvolvimento de um método de avaliação de sustentabilidade 117 No nível de edifícios e do ambiente construído, os indicadores de sustentabilidade são necessários para (1) estabelecer metas; (2) medir o desempenho (aderência às metas) de edifícios e projetos; de diferentes agentes do processo de construção ou de diferentes regiões ou países; (3) que agentes de decisão e de políticas públicas possam avaliar estratégias economica- e tecnicamente viáveis para melhorar a qualidade de vida; (4) que diferentes agentes no processo de construção os utilizem como diretrizes e ferramentas para melhorar as práticas correntes e a qualidade da construção; e (5) fins de marketing e de comunicação com as partes interessadas ESTRUTURAS ANALÍTICAS PARA ORGANIZAÇÃO DE INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE DE NAÇÕES A demanda da Agenda 21 por indicadores de desenvolvimento sustentável 6 levou a uma nova safra de ações internacionais no desenvolvimento de diversos tipos de indicadores, e um número crescente de organizações tem procurado responder ao desafio de desenvolver uma estrutura comum e listas consensuais de indicadores de desenvolvimento sustentável no curto prazo. Parte dos trabalhos desenvolvidos tem-se concentrado em assuntos específicos, como saúde, ambiente ou assentamentos humanos, enquanto outros tentam definir um conjunto completo de indicadores. Todos eles partilham, no entanto, a idéia de sumarizar estatísticas ambientais e sócio-econômicas através de indicadores e índices que possam ser imediatamente aplicados em planejamento, avaliação e formulação de políticas (DPCSD, s.d.; UNSTAT, 2002 b ). O Apêndice 2 reúne as principais iniciativas internacionais de desenvolvimento de indicadores e uma coleção ainda mais abrangente pode ser encontrada no Site do UNEP Earthwatch 7. Dentre estas iniciativas, merecem destaque os trabalhos da OECD 8 e da ONU A Agenda 21 (UNITED NATIONS, 1992) é estruturada em capítulos setoriais, onde as respectivas áreas de programa são sempre descritas na forma: base para ação, objetivos, atividades e meios de implementação. Em linhas gerais, o objetivo é avançar em direção ao desenvolvimento sustentável. O processo é a preparação e implementação de estratégias nacionais para o desenvolvimento sustentável; mas, para saber se tais processos são efetivos ou se devem ser alterados, é preciso estabelecer indicadores de desenvolvimento sustentável. Na Seção IV, dedicada exclusivamente à discussão de Meios de Implementação, o Capítulo 40 (Informação para a tomada de decisões) aponta a necessidade de desenvolvimento de indicadores de desenvolvimento sustentável. Este capítulo ressalta os problemas de disponibilidade, qualidade, coerência, padronização e acessibilidade aos dados; e a necessidade de maior quantidade e de diferentes tipos de dados que indiquem o estado atual e as tendências dos ecossistema, recursos naturais, poluição e variáveis sócio-econômicas. Em particular, o item 40.6 requer que, em nível nacional e internacional, organizações internacionais governamentais e não governamentais desenvolvam o conceito de indicadores de desenvolvimento sustentável para que tais indicadores possam ser identificados. OECD - Organisation for Economic Co-operation and Development.

7 Capítulo 5 Diretrizes e base metodológica para o desenvolvimento de um método de avaliação de sustentabilidade 118 A OECD foi pioneira no desenvolvimento de indicadores, iniciado em A publicação regular sobre indicadores ambientais teve início em Já o envolvimento da ONU remonta a 1972, com a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, realizada em Estocolmo. Naquela ocasião, ressaltou-se que as questões ambientais haviam se tornado cada vez mais objeto de políticas sócio-econômicas, em nível nacional ou internacional. Vinte anos depois, na UNCED no Rio de Janeiro, foi consenso que (1) as estratégias de desenvolvimento sustentável deveriam integrar aspectos ambientais em planos e políticas de desenvolvimento e (2) para tanto, precisariam do apoio de dados ambientais e sócio-econômicos integrados. Publicada na própria UNCED, a Agenda 21 (UNITED NATIONS, 1992) reunia recomendações específicas quanto ao desenvolvimento e implementação de contabilidade ambiental e econômica, e de indicadores de desenvolvimento sustentável (UNSTAT, 2002 b ). A Comissão das Nações Unidas para Desenvolvimento Sustentável (UN CSD) também surgiu na UNCED do Rio, e realizou um vasto Programa de Trabalho em Indicadores de Desenvolvimento Sustentável entre 1995 e 2000 (DESA, 1999 a ). Os caminhos da OECD e da ONU encontraram-se a partir de 1993, quando a OECD publicou o seu conjunto de indicadores principais (OECD, ). Esta foi a principal influência das listas de indicadores de sustentabilidade publicadas pela UN CSD em , como primeira resposta à demanda da Agenda 21, e em ESTRUTURAS ANALÍTICAS DESENVOLVIDAS A partir de meados da década de 80, foram desenvolvidas diversas estruturas analíticas para organização de indicadores na esfera das nações (Tabela 1), principalmente de indicadores ambientais. Os esforços iniciais embasaram-se em quatro abordagens básicas, aplicadas separadamente ou combinadas (UNSTAT, 2002 b ). A abordagem por meios (media approach) organiza os temas ambientais a partir da perspectiva dos componentes ambientais principais (ar, solo, água...). O modelo pressão-resposta (stress-response) concentra-se nos impactos de 9 ONU Organização das Nações Unidas (UN United Nations ). 10 OECD core set of indicators. 11 UN Working list of indicators (DESA, 1996), Apêndice CSD Theme Indicator Framework (DESA, 1999b).

8 Capítulo 5 Diretrizes e base metodológica para o desenvolvimento de um método de avaliação de sustentabilidade 119 atividades humanas sobre o ambiente (pressões) e sua transformação subseqüente (respostas). A contabilidade de recursos (resource accounting) procura traçar o fluxo de recursos naturais desde sua extração, através de etapas sucessivas de processamento e uso final, até o seu retorno para o ambiente, na forma de emissões e resíduos, ou para a economia, através da reciclagem. Abordagens ecológicas (estatística ecológica) constituem um campo amplo que inclui diversos modelos, técnicas de monitoramento e índices ecológicos. A maior parte do trabalho inicial em indicadores ambientais concentrou-se no estado do ambiente, através do monitoramento de alterações físicas no ambiente natural. Apesar desta abordagem informar aos agentes de decisão que havia algo errado, ela não explicitava as causas do problema ou o que era possível fazer a respeito. Como resultado, foram desenvolvidas abordagens pressão-resposta cada vez mais abrangentes, como o modelo pressure-state-response (PSR) (Apêndice 5), adotado pela OECD; e suas variações: driving force state-response (DSR), adotado pela Comissão das Nações Unidas para Desenvolvimento Sustentável (UN CSD) 13 ; e driving force pressure-state-impact-response (DPSIR), adotado pela EIA 14 e pelo EUROSTAT 15. Combinações das abordagens por meios e pressão-resposta foram utilizadas na organização dos indicadores ambientais (Estrutura FDES) adotada pela Environment Statistics Section da UNSTAT 16 (UNSTAT, 1984) e na estrutura temática utilizada pela UN CSD 17 DESA, 2001). O trabalho inicial da UN CSD utilizou a estrutura FDES (Apêndice 6), substituída pela DSR (Apêndice 3) em Entre 1996 e 1998, 22 países (incluindo o Brasil) participaram voluntariamente da etapa de testes. O EUROSTAT preparou uma compilação-teste de 54 indicadores da UN CSD com base em dados estatísticos europeus. Apesar do modelo DSR ter-se mostrado útil para organizar os indicadores e testar o processo, o foco da estrutura de analítica foi redirecionado para (1) enfatizar políticas ou temas principais; (2) tornar o valor do uso do indicador mais óbvio e (3) estimular o envolvimento de governos e da sociedade civil no uso e teste dos indicadores (DESA, 2001). 13 Preparação da UN Working list of indicators (DESA, 1996), Apêndice EIA - European Environment Agency. 15 EUROSTAT - Statistical Office of the European Communities 16 UNSTAT - United Nations Statistics Division.

9 Capítulo 5 Diretrizes e base metodológica para o desenvolvimento de um método de avaliação de sustentabilidade 120 Tabela 1 Estruturas desenvolvidas para organizar indicadores ambientais ou de desenvolvimento sustentável de nações. Estrutura Publicação Características principais Framework for the Development of Environment Statistics (FDES 18 ) Framework for Indicators of Sustainable Development (FISD 19 ) Modelo pressurestate-response - PSR 20 Modelo driving force stateresponse - DSR 21 Modelo driving force-pressurestate-impactresponse (DPSIR 22 ) United Nations Statistical Division (UNSTAT, 1984) UNSTAT Towards a Framework for Indicators of Sustainable Development (BARTELMUS, 1994) OECD (1991) OECD (1996) EEA, 1999 EUROSTAT (1999, 2001; 2002) Relaciona componentes ambientais (flora, fauna, atmosfera, água, solo e assentamentos humanos) a categorias de informação (ação, impacto e reação), numa combinação das abordagens por meios e pressão-resposta. Adotado pela UNSTAT nos trabalhos em estatística ambiental Combinava a FDES com a estrutura da Agenda 21 (e não por meios). Adotado pela UNSTAT nos trabalhos em estatística ambiental Adaptação feita no âmbito da OECD (1991; 1993) do modelo stress-response para analisar as interações entre pressões ambientais, o estado do ambiente e respostas ambientais. Adotado nos trabalhos de indicadores ambientais da OECD, entre outros. O conceito de pressões (que pressupõe impactos sempre negativos) foi substituído pelo de driving force, que pode descrever tanto impactos positivos como negativos, como é normalmente o caso dos indicadores sociais, econômicos e institucionais. Matriz que incorpora horizontalmente os três tipos de indicadores (driving force, state, response) e, verticalmente, as diferentes dimensões do desenvolvimento sustentável (aspectos econômicos, sociais, institucionais e ambientais). Adotado no trabalho inicial sobre indicadores da UN CSD. O componente pressões foi re-inserido no modelo e um novo grupo (impactos), utilizado para detalhar melhor os efeitos sobre o ambiente e facilitar a organização das respostas da sociedade. Utilizado nos trabalhos sobre indicadores ambientais da European Environmental Agency (EIA) e Statistical Office of the European Communities (Eurostat) 17 CSD Theme Indicator Framework (DESA, 1999b). 18 FDES - Framework for the Development of Environment Statistics (Estrutura para desenvolvimento de estatística ambiental). 19 FISD - Framework for Indicators of Sustainable Development (Estrutura para indicadores de desenvolvimento sustentável). 20 PSR - Pressure-State-Response (Estrutura de organização de indicadores segundo pressões-estado do ambienteresposta). 21 DSR - Driving force-state-response (Estrutura de organização de indicadores segundo força indutora-estado do ambiente-resposta). 22 DPSIR - Driving Force-Pressure-State-Impact-Response (Estrutura de organização de indicadores segundo força indutora-pressão-estado do ambiente-impacto-resposta).

10 Capítulo 5 Diretrizes e base metodológica para o desenvolvimento de um método de avaliação de sustentabilidade 121 O modelo DSR foi então substituído pela CSD Theme Indicator Framework (DESA, 1999 b, Apêndice 4), que organiza os indicadores segundo quatro dimensões principais (aspectos sociais, ambientais, econômicos e institucionais), divididas em temas e sub-temas. A estrutura da Agenda 21 deixou de ser seguida à risca, mas os temas/sub-temas remetem aos capítulos apropriados (números entre parênteses no Apêndice 4). A estrutura analítica proposta pela UN CSD serviu de base ao desenvolvimento de diversos trabalhos, entre eles o da rede européia BEQUEST 23, e foi selecionada para organização da Agenda 21 para a construção civil brasileira apresentada a seguir AGENDA 21 PARA A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL NO BRASIL AGENDAS 21 DO CIB PARA A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL: DA AGENDA VERDE PARA A AGENDA MARROM O Capítulo 30 da Agenda (UNITED NATIONS, 1992) especificamente encorajava o desenvolvimento e implementação de estratégias e políticas setoriais relativas ao desenvolvimento sustentável. Como resposta, o CIB publicou pioneiramente dois documentos: a Agenda 21 on Sustainable Construction (CIB, ), aqui chamada de Agenda 21 do CIB; e a Agenda 21 on Sustainable Construction in Developing Countries (CIB/UNEP-IETC, 2002), aqui chamada de Ag21 PD. Estas duas agendas foram idealizadas como mediadores globais entre as agendas mais amplas (Agenda 21 (UNITED NATIONS, 1992) e Habitat II (UN-HABITAT, 1996)) e as agendas nacionais/regionais específicas para o ambiente construído e o setor de construção (Figura 4). Os objetivos principais da Agenda 21 do CIB (1999) eram criar (1) uma terminologia e estrutura conceitual que agregasse valor a todas as agendas nacionais, regionais e subsetoriais subseqüentes; e (2) um documento-base para orientar investimentos em atividades de P&D relacionadas à construção sustentável. Os desafios e barreiras apontados para o setor de construção foram organizados segundo três grandes blocos: (1) gestão e organização; (2) aspectos de edifícios e produtos de construção; e (3) consumo de recursos. 23 BEQUEST - Building Environmental Quality Evaluation for Sustainability through Time. 24 Título orginal: Strengthening the role of business and industry. 25 A Agenda 21 do CIB foi traduzida para o português brasileiro em 2000 (CIB, 2000).

11 Capítulo 5 Diretrizes e base metodológica para o desenvolvimento de um método de avaliação de sustentabilidade 122 A Agenda 21 do CIB concentra-se claramente na agenda ambiental, toca - em alguma extensão nas dimensões econômica e institucional, mas não inclui a dimensão social na análise dos desafios, barreiras e ações para o setor de construção. Adicionalmente, a maior parte das contribuições para a Agenda 21 do CIB veio de países desenvolvidos, de modo que muitos dos aspectos, desafios e soluções delineados aplicam-se especialmente aos países desenvolvidos (SILVA, 2001). Agenda verde Agenda 21 Agenda marrom Global Agenda Habitat Ag 21 CIB Nacional Ag 21 PD Ag 21 CS Brasil Local/Regional Setor CC Figura 4 - Agendas do CIB como protocolo de ligação entre as agendas globais e as agendas regionais e setoriais específicas, indicando posicionamento em relação às agendas verde e marrom. Apesar de haver similaridade entre diversos desafios que a construção sustentável lança tanto a países desenvolvidos quanto àqueles em desenvolvimento, há diferenças significativas que transcendem os óbvios aspectos econômicos. Não apenas a escala dos problemas é mais extrema, como os recursos financeiros disponíveis, muito menores. Mudam as prioridades, objetivos e desafios; os níveis de especialização e treinamento da mão-de-obra; e a capacidade da indústria da construção e do governo. Estas peculiaridades ambientais, econômicas e sócio-culturais dos países em desenvolvimento delineiam uma outra abordagem para implementação de estratégias de

12 Capítulo 5 Diretrizes e base metodológica para o desenvolvimento de um método de avaliação de sustentabilidade 123 desenvolvimento e, conseqüentemente, de construção sustentável 26 (JOHN;SILVA;AGOPYAN, 2001; SILVA, 2001 ; CIB/UNEP-IETC, 2002). Como reconhecimento, ainda em 2000 foi anunciado o início dos trabalhos da Agenda 21 for Sustainable Construction in Developing Countries (Ag21 PD), publicada em 2002 como contribuição à UNCED de Johannesburg (Rio +10). O ponto-chave que diferencia a abordagem da Ag21 PD em relação à primeira Agenda 21 do CIB é a ênfase na necessidade de integração da agenda verde e da agenda marrom nos países em desenvolvimento, apontada anteriormente na Agenda 21, na Agenda Habitat II e numa série de outros trabalhos, entre eles, IIED (2001). A agenda verde concentra-se no problema de equilibrar o consumo possível aos recursos disponíveis, procurando reduzir o impacto ambiental da produção do ambiente construído, consumo e geração de resíduos, com ênfase na proteção e bem-estar de ecossistemas e reservas de recursos naturais que proporcionam condições de vida às gerações futuras, nas escalas local, regional e global, e num horizonte de tempo de longo prazo. Já a agenda marrom enfoca os problemas de pobreza, subdesenvolvimento e riscos à saúde derivados de poluição do ar e da água, do acúmulo local de resíduos, de condições sanitárias deficientes, de superpopulação, e de provisão deficiente de água e serviços urbanos, com ênfase nos aspectos de saúde e bem-estar humano, em escala local e num horizonte de tempo imediato (MCGRANAHAN;SATTERTHWAITE, 2000). Para abranger a ampla diversidade dos países em desenvolvimento, a Ag21 PD resultou inevitavelmente genérica. Dentro do grupo de países em desenvolvimento, o caso do Brasil é peculiar: devido a uma das maiores desigualdades de distribuição de renda em todo o mundo, em que 20% mais ricos recebem 30 vezes mais que os 20% mais pobres (dados de 1989, em WORLD BANK, 2000), tem-se Áfricas e Europas convivendo lado a lado em um só país. Neste sentido, nem a abordagem dada na Agenda do CIB de 1999, nem a da Ag 21 CIB/UNEP, é totalmente aderente à realidade brasileira. Mas estas duas agendas são documentos de referência e protocolos valiosos para a ligação entre as agendas globais e a agenda setorial, que devem ser analisados juntamente com percepções nacionais específicas. 26 Uma discussão aprofundada sobre esta diferença de cenários está sumarizada em CIB/UNEP-IETC (2002).

13 Capítulo 5 Diretrizes e base metodológica para o desenvolvimento de um método de avaliação de sustentabilidade PROPOSTA DE UMA AGENDA SETORIAL MULTIDIMENSIONAL E INTEGRADA JOHN et al. (2000) e JOHN;SILVA;AGOPYAN (2001) principiaram a discussão de uma Agenda 21 para a construção civil brasileira acrescentando uma discussão inicial de agenda social aos três blocos da Agenda 21 do CIB (1999). Estes trabalhos lançaram uma primeira luz sobre a discussão de aspectos urbanos e sociais, mas de forma muito incipiente. Em contribuição posterior, SILVA et al. (2002) alertavam que a Agenda 21 do CIB concentra-se basicamente nos temas ambientais, e sugeriam que uma abordagem mais apropriada seria organizar a agenda setorial nos moldes do padrão internacional de relato de sustentabilidade 27, dado pela estrutura da Agenda 21 da ONU. Para avançar nesta linha de discussão, propõe-se aqui que a construção sustentável seja abordada através da integração das três dimensões da tradicional triple bottom line, complementadas por uma dimensão institucional, que refere-se à provisão e fortalecimento de plataformas para coordenação de esforços dentro e fora do setor (Figura 5). A agenda institucional foi incluída devido à carência de instrumentos normativos; de ações políticogovernamentais; de maior articulação de estratégias setoriais com relação à sustentabilidade; e de relatos de sustentabilidade de empresas e produtos de construção. Figura 5 Integração dos quatro blocos conceituais da agenda para a sustentabilidade do setor de construção civil brasileiro. 27 Utilizado, por exemplo, por IBGE (2002).

14 Capítulo 5 Diretrizes e base metodológica para o desenvolvimento de um método de avaliação de sustentabilidade 125 Para indicar possibilidades de mitigação através de ações do setor de construção brasileiro, a estrutura analítica adotada (Tabela 2) segue o formato da CSD Theme Indicator Framework, (DESA, 1999 b ), reportando-se aos capítulos da Agenda 21, e complementando-os por aspectos específicos do contexto nacional, e quando apropriado, das Agendas 21 do CIB. Tabela 2 Possibilidades de ação do setor de construção brasileiro em relação aos aspectos chave apontados pela Agenda 21 da ONU. Os números entre parênteses remetem aos capítulos da Agenda 21. Aspectos Ambientais Tema Sub-tema Possibilidades de ação relacionadas ao setor Atmosfera (9) Mudança climática Evitar emissão de gases causadores de efeito estufa (GHG), durante: Dano à camada de ozônio Qualidade do ar Produção de materiais de construção, (processos mais limpos; uso de energia renovável; e adição de resíduos e materiais reciclados aos produtos ) Transporte de materiais de construção, promovendo o uso de materiais locais Operação de edifícios (NOx, SOx 28 ) (interface com Padrões de Produção e consumo (econômico) Evitar uso e planejar a substituição de materiais de construção e componentes de sistemas prediais (combate a incêndio e ar condicionado), cuja produção ou uso envolva emissão de substâncias nocivas à camada de ozônio (CFCs 29, HCFCs 30 e halogêneos ) Evitar emissão de poluentes do ar em áreas urbanas, causados principalmente por Produção, transporte e armazenamento de materiais Canteiros de obras e atividades de manutenção e demolição (poeira e emissões liberadas pelos equipamentos) Operação de edifícios (NOx, SOx) Transporte urbano 28 Vale notar que, após o racionamento de energia em 2001, aumentou a utilização de combustíveis fósseis na operação de edifícios (geradores a diesel e boilers a gás). 29 CFC - Clorofluorcarbono. 30 HCFC Hidroclorofluorcarbono.

15 Capítulo 5 Diretrizes e base metodológica para o desenvolvimento de um método de avaliação de sustentabilidade 126 Aspectos Ambientais Tema Sub-tema Possibilidades de ação relacionadas ao setor Solo (10) (equilíbrio de usos competitivos do solo) Oceanos, mares e áreas costeiras (17) Poluição do Solo Evitar poluição: do solo, causada principalmente por: Produção e armazenamento de materiais (necessidade de processos de produção mais limpa); Atividades de preparação do terreno (limpeza, movimento de terra); RCD (necessidade de processos de construção mais limpa); e materiais com produtos lixiviáveis; Resíduos de uso de edifícios Fazer gestão de resíduos (ver Padrões de produção e consumo) Agricultura (14) Critério na seleção de área para novos empreendimentos: evitar áreas aráveis ou de pecuária permanente Florestas (11) Desertificação (12) e erosão Urbanização (7) e assentamentos Critério na seleção de área de novos empreendimentos Usar madeira de maneira responsável: Não usar espécies ameaçadas Privilegiar compra de madeira proveniente de fontes de manejo sustentável/certificadas Aderir a grupos de compradores de madeirar certificada Observar cuidados na preparação do sítio (movimento de terra, com conservação da cobertura vegetal e camada superficial de solo) Observar padrões de drenagem natural do terreno Selecionar área para novos empreendimentos de modo a: Direcionar cres cimento urbano evitando densidades muito baixas (que competem com outros usos e podem contribuir para perda de biodiversidade), áreas aráveis, de pecuária permanente, de valor ecológico Priorizar vazios urbanos e recuperação áreas degradadas Controle da proliferação de assentamentos informais Planejamento de necessidade e uso de transporte Evitar poluição: Prover facilidades adequadas para coleta e tratamento de esgoto Ocupação adequada de áreas litorâneas. Água doce (18) Quantidade de água Conservar e reduzir o consumo de água Resguardar permeabilidade do solo (interface com (interface com Consumo de materiais/uso de água (econômico)

16 Capítulo 5 Diretrizes e base metodológica para o desenvolvimento de um método de avaliação de sustentabilidade 127 Aspectos Ambientais Tema Sub-tema Possibilidades de ação relacionadas ao setor Saneamento Qualidade da água (interface com Condições sanitárias (social) interface com Qualidade da água (ambiental) e Saúde/Condições sanitárias (social) Biodiversidade (15) Reservas de recursos Ecossistemas e espécieschave (interface com Padrões de Produção e consumo (econômico) Evitar poluição: Tratamento da água que deixa o ambiente construído e retorna aos corpos d água Reduzir uso de fertilizantes (eutroficação) e pesticidas (poluição do ar, do solo e da água) na manutenção de jardins públicos e privados Nos canteiros de obra: Prover facilidades sanitárias e ligação adequada à rede municipal de esgoto Prover facilidades adequadas para retenção de materiais poluentes (silte, particulados, óleos, água alcalina residual etc) antes de descarga na rede pública Empregar materiais sem produtos lixiviáveis Na escala urbana: prover facilidades sanitárias e de coleta, tratamento e disposição adequada de resíduos municipais Evitar poluição: Prover infra-estrutura de saneamento básico para reduzir poluição do solo e corpos d água Selecionar áreas para novos empreendimentos para direcionamento de crescimento urbano, que priorizem a proteção de áreas contendo ecossistemas -chave e a recuperação de ecossistemas e áreas degradadas Estudo de implantação para minimizar perturbação em sítios com valor ecológico Tomar precauções para conservação de vegetação e camada de solo superficial durante a execução da obra Aspectos Sociais Tema Sub-tema Possibilidades de ação relacionadas ao setor Justiça social Educação (36) Erradicação de pobreza (3) Igualdade de gênero (24) Relações trabalhistas Fortalecimento de comunidades locais (interface com Padrões de Produção (econômico) e consumo Capacitação técnica e para sustentabilidade Gerar empregos diretos, indiretos e induzidos, com salários adequados Reduzir desigualdade de salários e acesso a oportunidades de carreira para homens e mulheres Política de remuneração justa e melhoria das relações trabalhistas Usar recursos humanos locais Encorajar programas formais de treinamento e atualização profissional e ambiental

17 Capítulo 5 Diretrizes e base metodológica para o desenvolvimento de um método de avaliação de sustentabilidade 128 Aspectos Sociais Tema Sub-tema Possibilidades de ação relacionadas ao setor Saúde (6) Alfabetização Conscientização pública (interface com Padrões de Produção e consumo (econômico) Qualidade do ambiente interno Saúde e segurança no trabalho Condições sanitárias (acesso a serviços e redução de enfermidades) interface com aspectos ambientais (Qualidade da água, redução de concentração de matéria orgânica e coliformes fecais em corpos d água), e econômicos (Padrões de consumo e produção) Encorajar programas de alfabetização e aumento de escolaridade Divulgar relatos de sustentabilidade de empresas, edifícios e produtos de construção para conscientização e permitir LCA Incluindo a emissão de VOCs 31, limpeza e renovação do ar Reduzir exposição a LER 32 ; observar ergonomia na realização de tarefas Melhorar segurança no ambiente de trabalho (redução de acidentes) Disponibilizar equipamentos de segurança para trabalho em situações de risco e manuseio de substâncias perigosas Infra-estrutura adequada para pessoal operacional do edifício Abastecimento de água Aumentar acesso a infra-estrutura de abastecimento de água tratada Procurar reduzir demanda na rede municipal Programas de conscientização (interface com Padrões de consumo e produção) Esgotamento Sanitário Aumentar acesso a infra-estrutura para coleta e tratamento de esgoto (redução de enfermidades e poluição de corpos d água) Procurar reduzir carga na rede municipal (interface com Padrões de consumo e produção) Sistemas de pré-tratamento in situ Drenagem Urbana Prover infra-estrutura adequada de drenagem Reduzir áreas impermeáveis Procurar reduzir carga na rede municipal (interface com Padrões de consumo e produção) Usar mecanismos de retenção de partículas sólidas e produtos de erosão do solo, evitando entupimentos Usar mecanismos de retenção de óleos e poluentes liberados por veículos automotores, evitando poluição de lençol freático e cursos d água 31 VOCs Compostos Orgânicos Voláteis (volatile organic compounds). 32 LER - Lesão por Esforço Repetitivo.

18 Capítulo 5 Diretrizes e base metodológica para o desenvolvimento de um método de avaliação de sustentabilidade 129 Aspectos Sociais Tema Sub-tema Possibilidades de ação relacionadas ao setor Infra-estrutura e acesso a serviços urbanos Limpeza Urbana e Coleta de Lixo Prover coleta e destinação apropriada de lixo e resíduos sólidos (com separação e tratamento da fração reciclável) Procurar reduzir pressão nas facilidades municipais (interface com Padrões de consumo e produção) Acesso a parques e áreas de lazer/áreas públicas em edifícios Transporte Habitação(7) e condições de vida urbana Reduzir o deficit e recuperar a capacidade de investimento em infra-estrutura de serviços urbanos Prover e melhorar infra-estrutura de transporte público urbano (menor uso/alternativas mais limpas) Planejar pra evitar pressionar o sistema viário/de transporte existente Reduzir o deficit de habitações (quantitativo e qualitativo). Formalizar políticas, estratégias e mecanismos de crédito e financiamento. Melhorar qualidade de vida nos assentamentos formais e informais (inclui urbanização de favelas) Aspectos Econômicos Tema Sub-tema Possibilidades de ação relacionadas ao setor Estrutura econômica (2) Recursos e mecanismos de financiamento (Status financeiro (33) Desempenho econômico Criar linhas de financiamento para iniciativas, políticas e programas para aumento de sustentabilidade Aumentar (re)investimento Aumentar investimento em alternativas para aumento de sustentabilidade, incluindo tecnologias mais eficientes e limpas Aumentar a qualidade de produtos e processos Melhorar a qualidade de produtos, processos e edifícios Aumentar a vida útil das edificações, (durabilidade e adaptabilidade) Aumentar eficiência na alocação de recursos (capital financeiro e ambiental) para a produção de materiais, e construção e uso de edifícios Internalizar custos ambientais e sociais no estabelecimento de preços, para estimular opção por produtos com melhor valor em termos de sustentabilidade

19 Capítulo 5 Diretrizes e base metodológica para o desenvolvimento de um método de avaliação de sustentabilidade 130 Aspectos Econômicos Tema Sub-tema Possibilidades de ação relacionadas ao setor Padrões de produção e consumo (4) (relaciona-se com aspectos sociais e ambientais) Consumo de materiais Gestão de resíduos (19-22) Uso de energia (interface com Atmosfera, Água doce e Biodivesidade (ambiental) Uso de água (interface com Água doce/ quantidade de água (ambiental) Transporte Aumentar eficiência na produção e uso de materiais: Reduzir resíduos da indústria de materiais de construção Melhorar qualidade da construção (gestão) Aumentar durabilidade (de materiais e edifícios) e planejamento da manutenção Reduzir desperdício e RCD (práticas construtivas e tecnologias com uso eficiente de materiais). Aumento no uso de reciclados como materiais de construção. Fortalecer reciclagem de RCD. Modular e otimizar dimensionamento Reciclar resíduos e reutilizar componentes Estabelecimento de programas de coleta seletiva, reciclagem, reuso e disposição de RCD e resíduos da indústria (interface com Atmosfera e Solo (ambiental) Reduzir intensidade de uso de energia e aumentar eficiência no uso de energia na produção de materiais e na operação de edifícios Suprir demanda por tecnologias de conservação de energia Usar energia renovável Conservar água Investigar e incentivar reuso de água e aproveitamento de água de chuva Reduzir distância percorrida por modo de transporte de materiais (uso de materiais locais) (interface com Mudança climática (ambiental) Reduzir distância percorrida por funcionários (uso de recursos humanos locais) (interface com Fortalecimento de comunidades locais (social) Criar programas para redução uso de automóveis (interface com Infra-estrutura e serviços públicos (social)) Ampliação e aquecimento de mercado de soluções mais sustentáveis Auxílio na tomada de decisão com base em qualidade ambiental e sustentabilidade (interface com Educação (social) Prover instrumentos de informação a consumidores: relato de sustentabilidade de empresas, serviços, materiais e edifícios Aspectos Institucionais Tema Sub-tema Possibilidades de ação relacionadas ao setor Estrutura institucional (38, 39) Contribuição na implementação estratégica do desenvolvimento sustentável (8) Definir e implementar estratégias em nível setorial e organizacional em relação a sustentabilidade

20 Capítulo 5 Diretrizes e base metodológica para o desenvolvimento de um método de avaliação de sustentabilidade 131 Aspectos Institucionais Tema Sub-tema Possibilidades de ação relacionadas ao setor Desenvolvimento de mecanismos normativos e legais Desenvolvimento de incentivos e mecanismos de financiamento Desenvolver normalização orientada à sustentabilidade/qualidade ambiental de edificações e produtos de construção Melhorar a efetividade, e integrar instrumentos legais e políticos nacionais (congregando fatores sociais, econômicos e ambientais) a instrumentos internacionais formulação, coordenação e consistência entre instrumentos legais identificação de problemas novos e emergentes Desenvolver subsídios, incentivos fiscais, linhas de crédito e mecanismos de financiamento para: investimento e operação de indústria mais sustentável desenvolvimento e produção de materiais e tecnologias de construção mais sustentáveis adoção de medidas, produtos, tecnologias e sistemas sustentáveis na produção e operação de edifícios Contribuição na cooperação internacional Atuar para cooperar no cumprimento de metas de acordos internacionais ratificados pelo Brasil Capacidade institucional (37) Acesso a informação (40) e participação das partes interessadas e auxílio à tomada de decisões Transferência de tecnologia, cooperação e capacitação(34) Ciência e Tecnologia (35) Desenvolver rede internacional de P&D em Construção Sustentável/Integração a redes existentes (GABS 33, GBC, iisbe Policies Network; CIB) Desenvolver e usar instrumentos para coleta de informações, benchmarking e divulgação de desempenho (relaciona-se com Padrões de produção e consumo) Encorajar avaliações e relato de sustentabilidade de empresas, edifícios e produtos de construção, e comunicação estruturada às partes interessadas Utilizar estrutura PBQP-H para implementar a Agenda 21 Setorial Planos Setoriais de Sustentabilidade (PSS), com metas e ações específicas, envolvendo as partes interessadas Estabelecer redes sinérgicas para coordenação de esforços e recursos para Desenvolver soluções abrangentes e mais sustentáveis para edifícios e produtos de construção Transferência de tecnologias mais eficientes e limpas Educação de profissionais de construção Investir em P&D para aumentar a sustentabilidade em nível setorial, organizacional, de edifícios e do ambiente construído 33 GABS - Global Alliance for Sustainable Building.

21 Capítulo 5 Diretrizes e base metodológica para o desenvolvimento de um método de avaliação de sustentabilidade 132 A separação de temas segundo as quatro agendas nem sempre é fácil. Os grupos de temas não são estanques e, definitivamente, há pontos de sobreposição que transitam igualmente entre eles. Nem todos os itens listados na Tabela 2 podem ser trabalhados exclusivamente por iniciativas do macro-setor de construção, assim como nem todos os itens podem ser relacionados à escala do edifício, mas foram apontados para evidenciar a necessidade de ações coordenadas com as esferas governamentais e acadêmica. Os métodos de avaliação da sustentabilidade de edifícios que vierem a ser estabelecidos devem, na extensão possível, procurar fazer a ligação entre a contribuição do edifício para o atendimento de metas setoriais mais amplas. Os tópicos e linhas de ação incluídos na estrutura apresentada não pretendem esgotar o assunto, mas têm aqui as funções específicas de (1) estimular uma discussão pouco desenvolvida em trabalhos anteriores e (2) prover a base para a proposição de uma estrutura de avaliação de sustentabilidade coerente com o contexto e expectativas brasileiros AVALIAÇÃO E RELATO DA SUSTENTABILIDADE DE ORGANIZAÇÕES A Tabela 3 reúne as iniciativas de destaque no desenvolvimento de indicadores e padrões de relato de sustentabilidade de organizações. Há registros de iniciativas de menor grau de complexidade, como o Corporate Sustainability Assessment Questionnaire , e os indicadores de comprometimento organizacional com a sustentabilidade propostos pela Thirdwave 35, ou que concentram-se em apenas uma das dimensões da sustentabilidade, como os indicadores de valorização de recursos humanos usados no programa Investors in People 36 (INVESTORS IN PEOPLE UK, 2002). Uma lista de fontes de informação sobre responsabilidade social corporativa 37 está disponível em No Brasil, a principal fonte de 34 O Dow Jones Sustainability Index (DJSI) ( é usado para monitorar o desempenho as companhias- líderes (top 10%) do Dow Jones Global Index em termos de sustentabilidade corporativa. A identificação das empresas -líderes em sustentabilidade é feita com base no Corporate Sustainability Assessment Questionnaire (SAM RESEARCH INC (s.d.), disponível para download no site Também referenciada como cidadania corporativa, responsabilidade corporativa e práticas sustentáveis de negócios. Responsabilidade social corporativa é a definição mais consensualmente aceita para referir-se à perspectiva holística de contabilidade social e cidadania corporativa, e levar em consideração as práticas ambientais, econômicas e sociais de uma atividade econômica.

22 Capítulo 5 Diretrizes e base metodológica para o desenvolvimento de um método de avaliação de sustentabilidade 133 recomendações sobre responsabilidade social corporativa é o Instituto Ethos ( Tabela 3 - Iniciativas de desenvolvimento de indicadores e padrões de relato de sustentabilidade de organizações. Organização/ iniciativa Publicação/data Foco/objetivo GRI 38 GRI, 2000 GRI 2002 Diretrizes para relato de sustentabilidade de organizações WBCSD 39 WBCSD, 1999; WBCSD, 2000; WBCS D, VERFAILLIE; BIDWELL, 2000 Conceito de eco-eficiência para relatar desempenho de organizações ISO ISO, 1999 Descreve um processo interno de gestão, ferramentas e procedimentos gerais para selecionar aspectos ambientais relevantes da atividade de uma organização ou setor e indicadores específicos correspondentes, coletar e analisar dados, avaliar e relatar as informações resultantes. As diretrizes da GRI (2002) constituem a principal tendência de uniformização da incorporação dos conceitos e relato de sustentabilidade em nível organizacional. A GRI foi criada por uma parceria da Coalition for Environmentally Responsible Economies (CERES 42 ) e do UNEP, em Desde então, ela vem trabalhando para projetar e criar aceitação para uma estrutura consensual, de adoção voluntária, para relato das dimensões econômica, social e ambiental das atividades, produtos e serviços de uma da organização (GRI, 2000; GRI 2002). Uma versão das diretrizes da GRI foi lançada em março de 1999 para discussão e teste e, em junho de 2000, foi publicada a primeira versão oficial (GRI, 2000). No formato proposto pela GRI (2002), o impacto das organizações é apresentado segundo as três dimensões da sustentabilidade. Cada dimensão é estruturada segundo a hierarquia 38 GRI - Global Reporting Initiative ( 39 WBCSD - World Business Council for Sustainable Development ISO Environmental management Environmental performance evaluation Guidelines. 42 ONG sem fins lucrativos com base em Boston, Estados Unidos.

23 Capítulo 5 Diretrizes e base metodológica para o desenvolvimento de um método de avaliação de sustentabilidade 134 informada pela ISO : categoria>aspecto>indicadores 43 (Tabela 4). Tabela 4 Estrutura proposta pela GRI (2002) para relato de desempenho em sustentabilidade de organizações. Os indicadores são relacionados aos aspectos. Categorias Aspectos (problemas, impactos e partes interessadas) Desempenho Econômico (13 indicadores) Impactos econômicos diretos clientes fornecedores funcionários financiadores setor público Desempenho Ambiental (35 indicadores) Ambientais Práticas trabalhistas/condições dignas de trabalho materiais energia água biodiversidade emissões, efluentes e resíduos fornecedores produtos e serviços conformidade transporte impacto total emprego relações trabalhistas/gestão saúde e segurança treinamento e educação diversidade e oportunidade Desempenho Social (49 indicadores) Direitos humanos Sociedade Responsabilidade pelo produto estratégia e gestão não-discriminação liberdade de associação e negociação coletiva trabalho infantil trabalho forçado e compulsório práticas disciplinares práticas de segurança direitos indígenas comunidade suborno e corrupção contribuições políticas competição e preço saúde e segurança do consumidor produtos e serviços publicidade respeito à privacidade Os indicadores de impacto econômico direto 44 medem os fluxos monetários e indicam o relacionamento entre a organização e partes interessadas chave em nível local, nacional e 43 Nas definições da ISO , categorias são temas amplos, agrupando os aspectos econômicos, ambientais e sociais relevantes para todas as partes interessadas. Aspectos são os subconjuntos gerais, relacionados a uma categoria específica, que podem ser definidos em termos de problemas, impactos ou partes interessadas afetadas. Indicadores são medidas, quantitativas e qualitativas, específicas de um aspecto individual que podem ser utilizados para monitorar e demonstrar desempenho. Um determinado aspecto (ex.: água) pode ter diversos indicadores (ex.: uso total de água, porcentagem reciclada, descarga em corpos d água etc).

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