UM CLICK PARA SELFIE: UM ESTUDO SOBRE O MERCADO CONSUMIDOR E FORNECEDOR DE PRODUTOS E SERVIÇOS FOTOGRAFICOS NA CIDADE DE SANTA ROSA

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1 UNIJUI- Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul DACEC Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação Curso de administração UM CLICK PARA SELFIE: UM ESTUDO SOBRE O MERCADO CONSUMIDOR E FORNECEDOR DE PRODUTOS E SERVIÇOS FOTOGRAFICOS NA CIDADE DE SANTA ROSA Documento Sistematizador do TCC CARMEN TATIANI FREDERICH Orientador: Prof. Luciano Zamberlan Santa Rosa, Junho de 2014

2 2 AGRADECIMENTOS Quero agradecer primeiramente a Deus pela vida e saúde, pelos meus pais pela força que sempre deram, nos momentos de aflição e de angústia e que de alguma forma contribuíram com o meu desenvolvimento no decorrer dos anos de estudos. Gostaria de agradecer ao meu noivo André, que sempre esteve ao meu lado nos momentos de dificuldade e sempre trouxe afago nos momento de aflição e força para seguir sempre em frente sem desistir, meu eterno muito obrigado. Quero lembrar também dos meus colegas de trabalho, que nos momentos difíceis estiveram presentes dando apoio e que de alguma forma auxiliaram contribuindo para meu crescimento pessoal e profissional nestes últimos anos. Em especial para minha colega Kelin, que nesses anos de faculdade fizemos atividades juntas, e compartilhamos aflições e momentos especiais, principalmente neste período de finalização do trabalho de conclusão do curso. Aos professores da Unijuí que durante estes 5 anos de faculdade não mediram esforços e dedicação para me auxiliar, principalmente ao Professor Luciano Zamberlan meu orientador pela paciência nos momentos de aflição e pela disponibilidade para analisar este trabalho. Para todos meu Muito Obrigado!

3 As coisas das quais nos ocupamos, na fotografia, estão em constante desaparecimento, e, uma vez desaparecidas, não dispomos de qualquer recurso capaz de fazê-las retornar. Não podemos revelar e copiar uma lembrança. Henri Cartier - Bresson

4 RESUMO EXPANDIDO Introdução No contexto social humano, muitas mudanças têm instigado os consumidores a constantemente repensar suas necessidades e consumo, onde adquirir equipamentos eletrônicos passou a se tornar algo indispensável para sua sobrevivência. Este estudo se propôs a identificar alguns atributos e motivações dos consumidores do mercado fotográfico, como situações e ambientes que instigam os mesmos a buscar os serviços de estúdios de fotografia. Neste pensamento, o estudo procurou identificar situações em que estes consumidores realmente se utilizam do ato de fotografar para compor seu perfil junto à sociedade por meio das divulgações de fotos nas redes sociais. Para Sontag (2004) Fotografar é apropriar-se da coisa fotografada. Significa pôr a si mesmo em determinada relação com o mundo, semelhante ao conhecimento. O objetivo deste estudo foi identificar o mercado consumidor e fornecedor de fotografias na cidade de Santa Rosa, através de pesquisa mercadológica junto ao setor. Como objetivos específicos estavam listados um diagnóstico dos serviços ofertados pelos estúdios de Santa Rosa. Compreender o comportamento do consumidor que se utiliza dos serviços de profissionais da fotografia. Investigar as motivações que levam o consumidor a retornar aos serviços, e diagnosticar as tecnologias e mídias utilizadas pelos consumidores para publicar suas fotografias na rede. Metodologia A pesquisa classifica-se como exploratória, quanto ao meio bibliográfico e documental, quanto ao fim classifica-se como descritiva. Vergara atribui a pesquisa exploratória como (2000, p.48), " estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas". Os meios para (VERGARA, 2004) ou procedimentos técnicos para (GIL, 2002) classificam-se como bibliográfica, documental. A pesquisa quantitativa foi realizada por meio de questionários em uma amostra por conveniência com 400 pessoas. De acordo com Gil (2002, p.137), questionário é uma técnica de coleta de dados que consiste em um rol de questões propostas por escrito às pessoas que estão sendo pesquisadas. Para a análise dos dados dos questionários aplicados foi utilizado o método Survey, para a avaliação e interpretação dos dados foi utilizada a escala da Likert. Para a pesquisa qualitativa foram aplicadas entrevistas junto aos estúdios fotográficos, os fornecedores deste segmento. Gil (1999) conceitua a entrevista como técnica ampla utilizada na área das ciências sociais no qual o pesquisador

5 possui liberdade para obter dados de seu interesse para composição da pesquisa frente ao entrevistado. Resultados Analisando o perfil dos entrevistados, considerando a faixa mínima de até 21 anos e a máxima de até 45 anos, identificou-se que a idade média destes ficou em 25,07 anos. Cerca de 36,7% destes afirmaram que possuem renda familiar de R$ 2.900,00 à R$ que está equiparada à classe C de acordo com a classificação de dados do IBGE. Para os consumidores o significado da fotografia remete a uma lembrança com 83,6% o que está atrelado ao aspecto de eternizar momentos com 82,3% de concordância dos entrevistados. Já os fotógrafos, da mesma forma, a fotografia está relacionada a um momento especial, um contexto histórico na vida das pessoas, ela precisa transmitir alguma emoção às pessoas que irão a apreciar. Quanto aos atributos e motivações para consumo dos serviços de fotografia 82,5% deles concordaram que a qualidade do serviço é fator determinante na escolha do estúdio fotográfico, cerca de 79,5% deles também prezam por um bom atendimento. Outro fator importante é o fato de já terem realizado serviços anteriormente com o estúdio fotográfico, o que demonstrou que 72,1% dos entrevistados retornam aos estúdios por este motivo. Os estúdios fotográficos, por sua vez, buscam realizar um serviço de qualidade para que o cliente que o procurou acabe retornando para seus serviços. Para o aspecto valores, buscam praticar em média os mesmos valores que os estúdios da cidade empregam. Por outro lado, para a fidelização do seu cliente acabam oferecendo gratificações de acordo com os produtos consumidos, como um ônus para que o cliente volte a procurá-lo no futuro. Dentre os aspectos para consumo da fotografia amadora, um dos principais fatores é que os consumidores estão certos dos produtos que adquirem, pois, cerca de 61,2% concordaram que buscam informações antes de adquirir um equipamento de fotografia. Neste aspecto os estúdios estão aliados às tecnologias, pois em sua maioria, buscam fazer cursos de aperfeiçoamento e se atualizam sobre seus equipamentos fotográficos para que possam ofertar produtos de alta qualidade para seus clientes. Quanto às situações em que os clientes fazem fotos para publicação nas redes, um dos principais registros realizados pelos entrevistados foi junto aos seus amigos(as) que apresentou 88,4% de concordância. Outro aspecto com 17,4% deles que afirmaram terem passado por problemas pessoais devido às fotos publicadas nas redes sociais. Tratando-se das redes sociais utilizadas pelos entrevistados, entre as setes redes citadas na pesquisa, 95,3 % deles afirmaram obter acesso ao Facebook, como sendo uma das principais redes utilizadas para compartilhamento e publicação de fotos, em segundo lugar está o Whatsapp, com cerca de 51,5%, e em terceiro 5

6 lugar o Instagram com 30%, o que comprova que os entrevistados estão ligados às redes sociais. Para Scarano (2011) as redes têm influenciado na vida das pessoas de tal maneira que elas estão norteando-se através de pessoas desconhecidas. Os fatores investigados quanto aos equipamentos utilizados pelos consumidores, um deles foi o valor que é gasto por eles na compra da sua câmera fotográfica. Para isso foi classificado entre quatro faixas de valores entre elas: R$ 500,00 com 57,9%, de R$ 501,00 á R$ 900,00 com 28,8%, de R$ 901,00 á R$ 1.200,00 com 4,3%, de R$ 1.201,00 á R$ 1.500,00 com 4% e acima de R$ 1.500,00 com 4,2%, onde a média de valores ficou entre R$ 949,94 gastos na compra de sua câmera fotográfica. Desta forma foi questionado quanto às principais marcas adquiridas pelos consumidores, entre as quais 14 marcas foram as mais lembradas pelos mesmos. Em primeiro lugar está a Sony com 40%, em segundo a Samsung com 16,1%, e em terceiro a Nikon com 13,7%. Do mesmo modo foram relacionadas 12 marcas de celulares, dentre as quais se destaca a Samsung com 44,9%, em segundo a LG com 19,7% e a Nokia em terceiro com 17,7%. A média de valores gastos nas compras dos aparelhos celulares está entre R$ 863,77, um desembolso menor relacionado a média de valores na aquisição de câmeras fotográficas. Para Palacin (2012) A tecnologia leva o consumidor a adquirir sua própria máquina para poder registrar seu momento em sua residência. Entre uma análise cruzando os aspectos do perfil feminino e masculino buscouse identificar a principal diferença entre os dois. O significado da fotografia para as mulheres é uma lembrança, enquanto para os homens se refere a um momento alegre. Quanto ao atributo para a escolha de estúdio fotográfico as mulheres afirmaram escolher um estúdio pelo estilo fotográfico diferenciado; e para os homens este aspecto não é relevante, contudo os homens afirmaram utilizar os estúdios fotográficos para tirar fotos apenas em eventos especiais. Dentre os atributos e motivações da fotografia amadora, os homens informaram que estão mais preocupados quanto à forma de armazenar as suas fotos, enquanto para as mulheres a prioridade é possuir uma boa câmera em seu celular para poder tirar fotos a qualquer momento. Quanto as principais fotos públicas nas redes sociais por homens e mulheres foram as feitas com seus amigos, as fotos de suas férias, momentos em família e quando estavam felizes. Os homens são a maioria nas fotos que são publicadas de onde estão no momento, em contrapartida as mulheres publicaram mais fotos com seus animais de estimação. Da mesma forma representam a maioria quanto ao aspecto de possuirem mais de duas câmeras fotográficas em sua família, pois para eles este fator apresentou baixa concordância. Para a maioria dos estúdios fotográficos que foram entrevistados, a publicação do seu trabalho junto às redes sociais tem trazido aspectos positivos, pois esta forma de publicação tem abrangência não apenas regional e sim a âmbito nacional. 6

7 7 Conclusão Foram investigadas as principais motivações e atributos dos consumidores de produtos e serviços de fotografia. Buscou-se identificar qual o significado deste segmento, como agem e quais os fatores que impulsionam na tomada de decisão. Através dos resultados é possível visualizar o diagnóstico de como está o perfil de consumo deste mercado. Os consumidores estão ligados às tecnologias que o mercado oferta, bem como as redes sociais que os motiva a permanecer sempre conectados às atualizações sobre equipamentos e programas. A fotografia está ligada ao ontem, o hoje e o amanhã. O mercado da fotografia está caminhando junto com as tecnologias, e aliado a isso, os consumidores também buscam acompanhar as tendências, embora distantes dos grandes centros tecnológicos. Para os fornecedores, por sua vez, também permanecem acompanhando este processo, para que o seu público continue os procurando pelos serviços diferenciados, ou por realizarem um serviço com qualidade, o que apenas é possível aperfeiçoando seus conhecimentos e equipamentos, para que as próximas gerações, que embora já nasçam envoltas de equipamentos fotográficos, de qualquer modo quando necessitarem de fotografias para algum evento especial procurem os serviços dos estúdios fotográficos. Palavras Chaves: Fotografia, consumidores, estúdios e redes sociais. Referências: GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, Métodos e técnicas de pesquisa social. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1999 VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 3.ed. São Paulo: Atlas, SONTANG, Susan. Sobre Fotografia. São Paulo: Editora Schwarcz Ltda. 2006

8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Artista usando uma câmera escura para traçar uma cena Figura 2- Point de vue du gras. A vista da janela do quarto de Niépce é a primeira imagem fotográfica de que se tem notícia Figura 3 - Boulevard du temple, Paris A imagem registrada por Louis-Jacquemandé Daguerre Figura 4- A Kodak n.1 que utilizava a american film e o instantâneo do próprio Georde Eastman, com sua invenção em Figura 5 - Câmera Fotográfica Agfa A Figura 6 - De quanto e quanto tempo você investe em novas Câmeras Figura 7 - Frequência de participação em feiras de fotografia pelos fotógrafos Figura 8 - O que os usuários costumam fazer as fotos de smartphone Figura 9 - Renda Familiar Figura 10 - Idade dos entrevistados Figura 11 - Significado da Fotografia Figura 12 - Atributos e motivações para escolha de estúdios de fotografia Figura 13 - Atributos e motivações para consumo da fotografia amadora Figura 14 - Situações em que os consumidores fazem o registro fotográfico para publicação em redes sociais Figura 15 - Gasto com a compra de sua Câmera Fotográfica Figura 16 - Marcas de câmeras fotográficas Figura 17 - Gasto com a compra de Celular Figura 18 - Marcas de Celulares Figura 19 - Ranking de redes sociais Figura 20 - Percentual de fotos que são publicadas nas redes Figura 21 - Percentual de fotos que são reveladas Figura 22 - Percentual de fotos tiradas por câmeras fotográficas Figura 23 - Percentual de fotos tiradas por dispositivos móveis

9 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Classe Salarial Tabela 2 - Grau de importância nas situações em que os entrevistados fazem registro fotográfico para publicação em redes sociais Tabela 3 - Significado da fotografia para Homens e Mulheres Tabela 4 - Atributos e motivações para escolha de estúdio por Homens e Mulheres Tabela 5 - Atributos e motivações para uso da fotografia amadora por Homens e Mulheres Tabela 6 - Situações em que fez foto para publicação nas redes por Homens e Mulheres Tabela 7 - Percentual de fotos realizadas por Homens e Mulheres

10 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO APRESENTAÇÃO DO TEMA QUESTÃO DE ESTUDO OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivo Específico JUSTIFICATIVA REFERENCIAL TEÓRICO HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA CARACTERIZAÇÃO DOS ESTÚDIOS FOTOGRÁFICOS E CONSUMIDORES PERFIL DO CONSUMIDOR DE FOTOGRAFIA Motivações de consumo Tecnologias e redes sociais METODOLOGIA SUJEITOS DA PESQUISA COLETA DE DADOS ANÁLISE DE DADOS APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS CARACTERIZAÇÃO DOS CONSUMIDORES SIGNIFICADO DA FOTOGRAFIA MOTIVAÇÕES PARA ESCOLHA DE ESTÚDIOS DE FOTOGRAFIA ATRIBUTOS PARA CONSUMO DA FOTOGRAFIA AMADORA PUBLICAÇÃO EM REDES SOCIAIS ANÁLISE COMPARADA ENTRE HOMENS E MULHERES FORNECEDORES DE SERVIÇOS FOTOGRÁFICOS Caracterização dos estúdios fotográficos Produtos e serviços dos estúdios Utilização de redes sociais pelos estúdios CONCLUSÃO REFERÊNCIAS APÊNDICES

11 INTRODUÇÃO O presente trabalho terá como tema de estudo o setor mercadológico dos serviços e consumo de fotografias na cidade de Santa Rosa, para compreensão dos perfis de cada público. Análise e interpretação dos sentimentos através do que o mercado vem ofertando e instigando os clientes e fornecedores ao consumo. O tema tem como objetivo central analisar o mercado consumidor e fornecedor de fotografias da cidade Santa Rosa, o que compreende analisar o significado da fotografia, compreender os atributos e motivações da fotografia para o consumidor, identificar os serviços ofertados pelos estúdios de Santa Rosa, identificar as motivações que levam o consumidor a realizar suas publicações junto às redes sociais e às mídias utilizadas por eles. Este trabalho tem como justificativa analise do mercado local que não apresenta estudos sobre o comportamento de consumidor de fotografia, com relação aos atributos e motivações de consumo, bem como o posicionamento dos fornecedores deste segmento sobre estes aspectos. Da mesma forma tem como realização de um sonho da pesquisadora na questão de analise deste mercado que pelo qual tem enorme admiração. No primeiro capitulo a contextualização do estudo no qual é apresentado o tema de estudo, o objetivo geral que é realizar uma pesquisa para analisar o mercado fornecedor e consumidor de fotografias na cidade de Santa Rosa, pelo qual o trabalho se constitui. Como objetivos específicos diagnosticar os serviços ofertados pelos estúdios, estudar o comportamento do consumidor que pretende adquirir os serviços de profissionais da fotografia. Compreender as motivações que levam o consumidor a retornar aos serviços, e a forma que realizam a avaliação sobre os estúdios, e a analise das mídias utilizadas pelos consumidores para publicar suas fotografias nas redes sociais. Para o segundo capítulo está estruturado o referencial teórico que através de diferentes autores compões a estrutura teórica do trabalho abordando como historia da fotografia ao decorrer dos anos com os principais nomes consagrados da fotografia, as fotos históricas, características dos perfis dos consumidores de produtos e serviços fotográficos bem como as motivações que estimulam o consumidor ao ato de consumo.

12 12 O terceiro capítulo aborda a metodologia de pesquisa, a qual está estruturada em classificação da pesquisa, descrevendo os métodos utilizados para desenvolvimento do trabalho com base teórica de autores, o universo amostral que trata do detalhamento do ambiente de aplicação, busca sistematizar como será executado o plano de coleta de dados. O quarto capítulo trata da análise e interpretação dos dados obtidos junto aos entrevistados para composição deste trabalho. Subdividido em duas etapas de análise através de questionários que foram coletados entre os consumidores dos produtos e serviços, e a segunda etapa através de uma entrevista que foi realizada junto aos profissionais dos mercados fotográficos da cidade de Santa Rosa, confrontando os dados buscando compreender se o mercado fotográfico continua acompanhando as tendências e necessidades geradas pelo mercado consumidor vêm sendo acompanhadas pelos fornecedores. Da mesma forma, compreender se os estúdios estão utilizando as tecnologias na sua evolução e se estão aliando às redes sociais para realizar suas publicações como também indagando aos clientes. Por fim, a conclusão com as recomendações de possíveis estudos para esta área, as referências bibliográficas de autores citados no decorrer do estudo e apêndices que apresentam na íntegra os questionários aplicados aos consumidores e fornecedores do mercado fotográfico.

13 1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO O presente capítulo busca realizar a apresentação do contexto histórico da fotografia. O tema abordado como ponto focal são os consumidores e os estúdios fotográficos, os quais têm como produto a comercialização e consumo da fotografia, para o qual é importante compreender o contexto histórico. 1.1 Apresentação do tema A fotografia foi criada com o objetivo de registrar um determinado tempo e espaço, no intuito compreender a analisar como ocorre a evolução dos seres ao longo dos anos. Neste contexto para Kossoy (2003, p.107) A fotografia é indiscutivelmente um meio de conhecimento do passado, mas não reúne em seu conteúdo o conhecimento dele. A imagem fotográfica pode e deve ser utilizada como fonte histórica. O francês Joseph Nicéphore Niepce ( ) em 1813 inicia suas pesquisas sobre o que originaria a fotografia. Em 1816, utilizando uma câmara escura e cloreto de prata com substância sensibilizadora sob papel, consegue imagens em negativo. Insatisfeito com os resultados e com a impossibilidade de fixar as imagens, abandona este método e busca outros materiais fotossensíveis (Kossoy, 1980, p. 38) As primeiras máquinas fotográficas eram caixas de madeira que eram fixadas por um tripé, na qual o fotógrafo se cobria com um pano escuro para melhor posicionar-se e realizar a fotografia. A evolução tecnológica trouxe modelos de câmeras que permitem que a imagem fosse impressa no ato da foto. Desta forma, sucessivamente as máquinas também sejam mais compactas com possibilidade de transporte e armazenagem em qualquer ambiente. Já na era da fotografia colorida, ainda passa por constantes aperfeiçoamentos a cada dia, trazendo mais precisão e qualidade nas imagens.

14 14 O hábito de fotografar passou a despertar ainda mais a motivação e trouxe com isso o desejo de consumo, para a qual as pessoas passaram a buscar com mais frequência os locais especializados para realizar suas fotografias. O consumo surge nas famílias sempre que são lembradas datas comemorativas como, batizados, aniversários, casamentos, books. Assim o que era consumidor com pouca frequência tornou-se um hábito frequênte entre as pessoas no séc. XXI. Os estúdios tiveram que se adequar com ambientes e tecnologias de acordo com as necessidades e o comportamento do consumidor. No contexto mercadológico, este ambiente evoluiu tendo em vista as novas tecnologias, e os instrumentos também foram se desenvolvendo e ficando cada vez mais compactos e de fácil acesso às pessoas de diversas classes sociais, pois para utilização de uma câmera fotográfica não fosse preciso de um curso de especialização. A fotografia tornou-se um acessório, um conceito na atualidade, pois compõem o perfil das pessoas e compõem o histórico social frente às mídias sociais por meio de celulares, ipad, iphone, tablets, permitem registrar qualquer momento em qualquer lugar. O mercado consumidor cresceu 22% em 2012 comparando ao ano de 2011 no qual foram vendidas no Brasil 4,7 milhões de câmeras digitais, de acordo com uma pesquisa da GFK Retail and Technology (2012). Dentre as mais comercializadas estão as que custam menos de R$ 300,00 às quais vem conquistando os consumidores. As câmeras compactas compõem os instrumentos tecnológicos básicos de uma família, que passaram a utilizar o equipamento com mais frequência em ambientes familiares, pois tendo o equipamento em mãos torna-se mais prático o consumo. Mesmo através do ambiente histórico, e da facilidade de aquisição das câmeras fotográficas, para momentos que demandam um cuidado especial, os profissionais da fotografia são contatados, pois esta relação fornecedor cliente ainda existe. Neste contexto, um dos fatores que levam o consumidor ao consumo, é a necessidade. Porém, demais fatores como a busca por books para datas especiais, lembrancinhas, fotos, filmagem de eventos podem ser sinalizados como motivações para procura de estúdios fotográficos.

15 15 Esta busca transcorre da situação de consumo pode resultar na aquisição do produto: a fotografia. As pessoas que buscam os serviços de um estúdio, em sua maioria não revelam todas as fotografias tiradas em um ensaio fotográfico, apenas as que lhe despertam necessidade e interesse. Ao considerar as fotografias capturadas pelas câmeras amadoras, a porcentagem de fotografias impressas, sofre impacto pelas tecnologias, pois as mesmas são armazenadas em memórias portáteis não tendo necessidade de impressão e tendo a possibilidade de visualização instantaneamente. 1.2 Questão de Estudo O tema a ser estudado é a fotografia, no qual se busca aprofundar na questão abordada, com o foco nos consumidores de fotografias, e em quais momentos o consumo da mesma torna-se importante e fundamental para o consumidor. Neste pensamento compreender o que significa e qual a importância em fotografar uma diversidade de ambientes e locais definidos por pessoas, que foram escolhidos com o intuito de passar alguma mensagem para quem irá ver a foto, o contexto pode ser definido intencionalmente ou espontaneamente. Afinal o que ainda estimula as pessoas a consumir a fotografia, o que as impulsiona a registrar momentos. Assim este estudo procura responder o seguinte problema de pesquisa: Quais as motivações e atributos que levam os consumidores aos estúdios fotográficos, que aspectos são relevantes e como os fornecedores avaliam este comportamento? 1.3 Objetivos Objetivo Geral Realizar uma pesquisa para analisar o mercado fornecedor e consumidor de fotografias na cidade de Santa Rosa.

16 Objetivos Específicos Estudar o comportamento do consumidor que pretende adquirir e já utilizou os serviços de profissionais da fotografia; Analisar o significado da fotografia para os consumidores e fornecedores; Compreender os atributos e motivações da fotografia para o consumidor na escolha da fotografia amadora; Diagnosticar os serviços ofertados pelos estúdios da região do Grande Santa Rosa; Identificar as motivações que levam o consumidor a realizar suas publicações junto às redes sociais e às mídias utilizadas por eles; 1.4 Justificativa O presente estudo busca estudar o mercado fotográfico da cidade de Santa Rosa, e o público consumidor de fotografias. O foco de estudo do mercado consumidor e suas motivações de consumo na busca pelos estúdios fotográficos. Este trabalho para a pesquisadora possui um valor especial, desde sua infância era encantada pela fotografia. Em sua família a fotografia fora algo sempre presente embora não tivessem ou estúdio ou algo do gênero, mas o ato de registrar diversos momentos em família despertou ainda mais seu anseio para estudar algo relacionado a este tema. Através da pesquisa realizada cogita a possibilidade de criar seu próprio estúdio, entende as perspectivas analisadas no mercado. A fotografia possui o seu aspecto peculiar relacionado ao fator histórico, e que ao decorrer dos anos ela assumiu formas e conceitos diferentes para a humanidade, dentre os aspectos mercadológicos. Considerando as mudanças que foram se desencadeando ao longo dos anos. O mercado consumidor de Santa Rosa apresenta diversas opções às pessoas que necessitam de serviços de fotografia que incluem diversos serviços como books, impressão de fotografias, cartões personalizados, lembranças de datas comemorativas, decoração e filmagem de eventos, e este estúdios merecem ser estudados com a finalidade de identificar o que é ofertado, e a forma como são colocados para os consumidores, através da mídia, como é realizado o anúncio e se busca atingir todos os públicos.

17 17 O consumidor é o ponto estratégico neste contexto, sem o consumo não tem a prestação de serviço. É importante compreender o mercado do ponto de vista dos usuários, pois, o consumo pode ocorrer em momento específico e já préestabelecido. Para localizar um estúdio os clientes buscam as mídias, outros consumidores, ou o contato com a empresa em outro momento, e se em determinado momento um contato não for satisfatório, provavelmente a busca recomeça. O número de câmeras fotográficas compradas cresce a cada ano, e o custo desse tipo de equipamento reduz a cada ano. Considerando este fator, que muitas fotografias são feitas por câmeras amadoras nas residências dos consumidores, o número de fotografia impressa também sofre alteração, pois em consequência à tecnologia, o consumidor está utilizando as memórias digitais para armazenar suas imagens, mas, ainda há ocasiões em que as imagens são religiosamente impressas. A pesquisa vai tratar da relação estúdio e consumidor, das motivações para o consumo, principalmente dos produtos comercializados nos estúdios de Santa Rosa. No que tange o contato com os fornecedores, será diagnosticado a oferta e a demanda, contemplando o fato de consumidores apresentarem demandas diversificadas, e que buscam um estúdio que atenda suas necessidades, ou que oferte algo diferenciado em sua carteira de serviços. Quanto aos consumidores, no contato com os fornecedores, encontram empresas que atendam suas necessidades, ou se a busca é focada nos que ofertam serviços diferenciados aos clientes. As câmeras fotográficas produzidas possuem tecnologias que permitem qualquer consumidor atingir resultados semelhantes aos ofertados nos estúdios. Desta forma, o serviço diferenciado, desperta a atenção do público consumidor independente do mercado. É necessário criatividade para ofertar serviços diferenciados que despertem a busca dos clientes, e que mantenha a relação entre consumidor e fornecedor. Desta forma este estudo irá identificar o comportamento do consumidor perante as ofertas do mercado, e as possibilidades de melhoria na oferta dos serviços, bem como, se propor a diagnosticar as demandas dos consumidores e os fatores decisórios na escolha dos serviços.

18 2 REFERENCIAL TEÓRICO O referencial teórico deste trabalho está subdividido em duas partes distintas, nas quais buscam apresentar o contexto histórico sobre a temática e fatos históricos que façam compreender os consumidores e fornecedores do objetivo de estudo. 2.1 História da fotografia Um momento histórico busca aprofundar um período de tempo de determinada região e população. Esta por sua vez é explicada por vários meios e formas, através da fala, da escrita ou até mesmo por imagens. As imagens das mais primitivas às mais modernas trazem consigo seu contexto histórico, e o conhecimento da história da origem dos estúdios fotográficos, é o ponto que é necessário compreender junto ao contexto de crescimento da fotografia na humanidade. De acordo com Burmester (2006) foi no século XIX em que ocorrem grandes invenções e inovações que instigaram a realizar grandes revoluções, às quais contribuíram para o desenvolvimento da humanidade e que vieram a induzir o consumo na sociedade. Neste ambiente constitui-se a invenção sobre a fotografia na sociedade. A fotografia foi criada para atender a necessidade de estreitar as relações entre as pessoas em torno do mundo. Com as grandes revoluções que ocorreram no século XVII á XVII, grande parte das famílias se dispersavam devido a estas revoluções, e como as pinturas eram difíceis de transportar, a fotografia tornou-se um artigo, embora de difícil acesso, mas de fácil portabilidade e que permitia relembrar da imagem das pessoas. A Invenção da fotografia não é obra de uma única pessoa, mas um extraordinário processo de avanços no campo da física e da química ao longo de vários séculos (PALACIN, 2012, pg.6). De acordo com (CLODE, 2010, p.2) a fotografia pode ser considerada como uma das maiores invenções do século XIX, mas desde há muitos séculos que os homens pensam no modo de fixar e guardar as imagens luminosas que viam.

19 19 A forma de registrar um determinado local passou por anos de ambições, estudos, sucessos e fracassos, até se transformar em realidade por meio de um documento palpável que, até se transformar nas fotografias que temos hoje, passou por inúmeras transformações. De acordo com Monteiro (2001) os primeiros ensaios da fotografia foram um registro em uma placa com substâncias fotossensíveis para o cientista Thomas Wedgwoord e também para um químico Humphry Davy, que por meados de 1800 realizaram a submissão sobre uma superfície de couro imantado com nitrato de prata, entretanto esta captura era possível visualizar apenas por instantes devido a inexistência de um elemento que fixasse o desenho formulado. Segundo Palacin (2012) a primeira câmera era um compartimento quadrado e escuro, que projetava a imagem de forma inversa, de forma para o interior do quadrado. Sua origem surge da necessidade de visualizar os locais não apenas por pinturas com as paisagens modificadas e confeccionadas de acordo com a mente dos pintores. Figura 1 - Artista usando uma câmera escura para traçar uma cena. Fonte: Antunes (2003) Para Burmester (2006,pg.4), as chamadas câmaras escuras eram utilizadas por artistas, pintores, desenhistas e ilustradores para registro da natureza, das pessoas e do mundo.

20 20 O fator de necessidade de captura da imagem, levou vários pensadores a encontrar uma forma de registrar momentos sem ser por pincéis e utensílios. A câmera escura vem como uma das descobertas em evolução a este processo através de observações realizadas pelo inglês Roger Bacon ( ) e o erudito hebreu Levi Ben Gershon ( ) que buscaram formas de capturar imagens com a luz solar. A fotografia ganhou status de descoberta científica ao ser patenteada pela Academia de Ciências e Belas Artes de Paris, no dia 19 de agosto de 1839, após um longo período em que vários cientistas e pesquisadores tentavam fixar as imagens da câmera obscura, que já se faziam conhecidas desde Leonardo da Vinci. Por aproximadamente cinco anos, os pesquisadores Louis Jacques Mande Daguerre e Nícephone Niépce trabalharam até que conseguiram o resultado fixar as imagens na câmera. Em função das dificuldades encontradas pelos pesquisadores, o Estado patenteou a descoberta colocando-a em domínio público. Segundo se tem notícia, Niépce já havia conseguido o feito desde 1826, ou seja, treze anos antes, porém não teve condições de registrar todas as etapas da descoberta e tampouco repetir a experiência. Quando, finalmente, Daguerre conseguiu registrar todos os passos e repetir inúmeras vezes a experiência, Niépce já havia morrido (BAIÃO, 2009, pg.18 ). Esta descoberta traz ao mundo a descoberta da primeira imagem que se possui registros. De acordo com Palacin (2012) e o francês Joseph Nicéphore Niépce que captura a primeira imagem fotográfica, que por meio de luz solar levou certa de 8 horas para ser confeccionada e foi batizada como heliografia. Esse feito apenas foi possível após pesquisas de cientistas e físicos que uniram seu conhecimento para finalmente chegar à composição que conseguiria registrar determinado objeto em algum lugar. A luz que passa pela lente atinge o negativo fotográfico e provoca uma sensibilização dos sais de prata ali aplicados, registrando assim uma imagem à semelhança do objeto fotografado. Este processo de registro de imagens é o que chamamos de fotografia analógica (BURMESTER, 2006, pg.5). A fotografia segundo Sontag (2004) surge como uma forma de enxergarmos o mundo, e de armazenarmos informações sobre inúmeros lugares, podendo ampliar o nosso conhecimento em uma analogia de imagens.

21 Figura 2- Point de vue du gras. A vista da janela do quarto de Niépce é a primeira imagem fotográfica de que se tem notícia 21 Fonte: Vitché Palacin (2012) Desta forma Hacking (2012) coloca que por volta do sec. XVI a câmera escura foi sofrendo transformações em seu orifício e tamanho, primeiramente acoplada a uma tenda e depois reduzida ao tamanho de uma urna para que pudesse ter mobilidade. Segundo Queiroga (2012) A ciência preocupa-se com a análise das composições e frustrações da arte. Freud nos influencia com suas teorias por meio de diversas linhas de pensamento sociológicas e antropológicas. As artes eram compostas por pinturas e quadros autografados de acordo com a visão de um determinado artista, o que trazia à obra a identidade de um autor podendo distanciar da realidade e do ambiente. Para Sontag (2004), fotografar é apropriar-se da coisa fotografada. Significa pôr a si mesmo em determinada relação com o mundo, semelhante ao conhecimento e, portanto, ao poder. Conforme Ciavatta (2002) a fotografia tem teor histórico e documental, pois apresentar uma forma documental de contar história entorno do mundo, como sendo um documento distinto dos registros documentais. De acordo com Hacking (2012) desde 1839 com a criação da fotografia, muitos a consideravam uma invenção engenhosa que apresentava ameaça aos valores tradicionais das belas artes.

22 22 Burmester (2006) após a descoberta da fotografia decorreu por volta de três décadas para que o cotidiano da sociedade tivesse inclusão nos registros fotográficos. Figura 3 - Boulevard du temple, Paris A imagem registrada por Louis-Jacque-mandé Daguerre Fonte: Burmester (2006) Em algum momento entre 24 de Abril e 4 de Maio de 1838, Daguerre montou sua câmera em uma janela no andar superior de sua residência... e tirou a primeira fotografia com seres humanos de que se tem notícia (HACKING,2012, pg,23). No Brasil na década de 80, as fotografias estavam ganhando mercado, sendo substituídas pelos quadros de pinturas a mão. As primeiras fotografias, por serem raras, eram guardadas em estojos semelhantes aos das joias. A fotografia chegou ao Rio de Janeiro em 16 de Janeiro de 1840 trazida por Louis Compte, poucos meses depois da consagração em Paris, ocorrida em 19 de Agosto de 1839 (ANTUNES, 2003, pg. 26). Um dos motivos da crescente popularização e consumo da arte fotográfica foi a grande produção de cartes-de-visite, pequenas fotografias coladas em um cartão rígido, com cerca de 6,5x10cm, processo criado pelo francês André Adolphe Eugène Disderi (PALACIN, 2012, pg,12). Conforme Antunes (2003), no Brasil um dos grandes admiradores da Fotografia foi D. Pedro II que patrocinou várias exposições de fotografias com grandes fotógrafos renomados da Europa.

23 Caracterização dos Estúdios Fotográficos e Consumidores Com a evolução da história da fotografia os estúdios fotográficos, ambientes apropriados para confeccionar as fotografias, tornaram-se apenas uma das evoluções que o ambiente necessitou. Os profissionais especializados eram poucos, portanto eram bem requisitados. Palacin (2012) descreve que no início o equipamento era caro, de difícil manuseio e pesado. O papel utilizado era pouco fotossensível, o que complicava o processo, pois o tornava lento, desta forma o consumo ficava restrito às classes abastadas da sociedade. Por se tratarem de equipamentos de difícil manuseio, apenas profissionais especializados utilizavam os equipamentos da época. No Brasil neste período o famoso francês Anonie Hercule Romuald Florence ( ) com auxílio do botânico Joaquim Correa de Melo, realizaram pesquisas de maneira que poderiam ser confeccionadas e impressas em papéis as imagens desejadas. Florence ficou conhecido por chegar próximo a uma invenção a qual batizou como photografhie (OLIVEIRA, 2006). A nova invenção veio para ficar. Seu consumo crescente e ininterrupto ensejou o gradativo aperfeiçoamento da técnica fotográfica. Essencialmente artesanal a princípio, esta se viu mais e mais sofisticada à medida que aquele consumo, que ocorria particularmente nos grandes centros europeus e nos Estados Unidos, justificou inversões significativas de capital em pesquisas e na produção de equipamentos e materiais fotossensíveis. A enorme aceitação que a fotografia teve, notadamente a partir da década de 1860, propiciou o surgimento de verdadeiros impérios industriais e comerciais (BURMESTER apud KOSSOY, 2006,pg 3) Neste contexto Sontang (2006) explica que os fotógrafos Moholy-Nagy e Lange relatam o processo de tirar fotos como uma técnica de retratar a realidade das pessoas e seus temperamentos, como uma forma de realizar descobertas do interior do ser humano. Não e difícil compreender que os debates ao redor da fotografia fossem fervorosos, havia quem proclamasse a morte da pintura e quem dissesse que a pintura deveria se concentrar, a partir de então, na produção de ficção e não no registro da realidade, tarefa esta que ficaria por conta da fotografia (BURMESTER, 2006,pg.4).

24 24 A fotografia vem como um acréscimo às diferentes formas de comunicação e interação entre as pessoas em torno do mundo, que no inicio do século XVII era realizado por cartas, de forma verbal ou por meio de imagens pintadas. Conforme Burmester (2006, pg.19) Enquanto fruto de uma invenção tecnológica, a fotografia rapidamente se inseriu no contexto industrial. O seu caráter mecânico e instrumental em poucos anos a fez sair das pequenas oficinas para adentrar no campo das indústrias e da produção em larga escala. Palacin (2012) relata que o americano George Eastman é responsável pela criação do american film, o papel fotográfico flexível que era introduzido nas câmeras portáteis, que eram similares a caixa de sapatos, o que inicia o consumo da fotografia amadora. Figura 4- A Kodak n.1 que utilizava a american film e o instantâneo do próprio Georde Eastman, com sua invenção em Fonte: Vitché Palacin (2012) Neste contexto Burmester (2006) coloca que a inserção dos produtos fotográficos no mercado ocorreu em alta velocidade possibilitando uma maior asserção pelas pessoas, padronizando os processos de produção da fotografia. Para Sontag (2006.pg 18) subsequente a industrialização da tecnologia da câmera apenas cumpriu uma promessa inerente a fotografia, desde o seu inicio: democratizar todas as experiências ao traduzi-las em imagens. Já em 1870, com a introdução das dry plates, chapas secas, a fotografia começou a se uniformizar. O tamanho dos negativos, a velocidade das emulsões, a textura do papel, tudo se tornou uma decisão de ordem industrial e não mais do fotógrafo (BURMESTER apud GRUNDBERG 1999 pg 52).

25 25 Para Sontang (2006 pg 19) a fotografia se torna um ritmo da vida em família exatamente quando, nos países em industrialização na Europa e na América, a própria instituição da família começa a sofrer uma reformulação radical. De acordo com Hacking (2012) em 10 de junho de 1907, Louis Jean Lumière e seu Irmão Auguste Marie Nicolas começaram uma revolução na fotografia colorida quando demonstraram a chapa de autocromia. Os profissionais das artes passaram assim a se adaptar com as novas formas de representar os cenários e as pessoas. Neste contexto também, as pessoas passaram a buscar pela nova tecnologia e formas de conservar suas imagens ao longo dos anos. A fotografia digital revolucionou o mercado de fotografia em todos seus elos da cadeia. Na longa cadeia que envolve o segmento de fotografia, as empresas prestadoras de serviços, em especial aquelas que tem como atividade principal ou não a impressão fotográfica, se viram obrigadas a tomarem uma decisão com relação a mudança de todo o seu processo, ate então utilizado. (GARCIA apud ALMEIDA; GARCIA, 2006) Para Patrocinio (2011) um dos fatores importantes como consequência do fechamento de várias empresas do ramo de fotografia de até oito anos é devido à falta de acompanhamento e adaptação dos gestores com as tecnologias impostas pelo mercado. As mudanças acompanhadas pelas tecnologias que o mercado trouxe ocasionou que inúmeras pessoas buscassem os serviços de estúdios fotográficos quando demonstram necessidade de registrar algum momento, ou quando desejavam guardar lembranças de uma data de uma forma especial através de um serviço profissionalizado. Paralelamente à evolução fotográfica dá-se início ao aparecimento de novos profissionais, que encantados com as novas possibilidades aprimoram seus conhecimentos para atenderem às novas demandas por imagens" (SILVA, 2012, pg.15). Para Kotler e Armastrong (1998, p.421) relatam que se o serviço percebido ficar abaixo da expectativa, os consumidores perdem o interesse pelo fornecedor. Se o serviço atender ou exceder às expectativas, os consumidores procurarão o fornecedor novamente.

26 26 Neste contexto Kotler e Keller (2006, p.397) serviço é qualquer ato ou desempenho, essencialmente intangível que uma parte pode oferecer a outra e que não resulta na propriedade de nada. A execução de um serviço pode estar ou não ligada a um produto concreto. De acordo com Las Casas (1997,p.11) o critério de julgamento para serviços é o nível de satisfação dos consumidores alcançado. Isso significa que se um cliente sair satisfeito de uma relação comercial, o objetivo de qualidade foi alcançado. Dentre as formas de realizar os registros só profissionais buscaram diferentes formas de realizar os registros em diferentes situações e ambientes que até então não eram de conhecimento da sociedade. Embora seja tentador acreditar na capacidade da câmera para a documentação desapaixonada, dá-se exatamente o inverso uma conclusão quase inevitável, pois quem tira as fotos são os fotógrafos, e não as máquinas. Suas decisões, sobre o tema a ser fotografado, onde, quando, e como fazêlo, são as responsáveis pela eficácia das imagens finais (SILVA apud BUSSELLE, 2012,pg,17). Os profissionais foram criando seus estilos e formas de atraírem diferentes públicos para realizarem seus registros. De acordo com Antunes (2003 pg.34 ): A fotografia, de fato, não representa apenas o resultado de um simples "clique". A subjetividade que lhe é própria pode mentir, provocar, chocar, gerar, cumplicidade, evocar sensações sensuais ou de dor, movimento, odor, som, etc. Proporciona prazer estético e, também manipula a opinião pública em favor dos interesses do próprio autor ou de seus respectivos "mecenas". As emoções precisavam ser transmitidas pelos trabalhos dos fotógrafos pelos cliques realizados em cada secção, com intuito de despertar interesse por seus serviços aliados às tecnologias. O mercado de serviços, como todos os mercados, tem suas dificuldades de penetração, concorrências, crises, enfim, barreiras para o crescimento das empresas. Entende-se que atividades estratégicas podem contribuir para o desenvolvimento dos profissionais de fotografia como prestadores de serviço (SILVA, pg. 19).

27 27 Antunes (apud Tofler et nal., 2003) relata que as civilizações podem ser caracterizadas na história da humanidade tendo como referência três civilizações: a primeira corresponde à civilização agrícola; a segunda, à civilização industrial; e a terceira à civilização tecnológica. Dentre estas ondas que nortearam a sociedade podemos considerar que a tecnológica se trata da mais criativa e engenhosa por instigar as pessoas a buscarem e acompanharem constantemente o que ocorre em torno do mundo para se manterem conectadas ao mesmo. Voltado ao mercado na cidade de Santa Rosa, a imagem a seguir mostra o modelo de câmera fotográfica que se encontra no Museu do 19º RC Mec (Regimento de Cavalaria Mecanizada), que foi doada ao museu como instrumento utilizado pelo fotógrafo do mesmo. Figura 5 - Câmera Fotográfica Agfa A8 Fonte: Arquivo pessoal pesquisadora (2013) Na cidade de Santa Rosa temos hoje 17 estúdios registrados junto aos dados de cadastro na Prefeitura Municipal de Santa Rosa. Esta câmera foi utilizada nos sec. XIX pelo fotografo João Rehben do regimento que utilizava a mesma para realizar registros e fatos históricos que ocorrem no regimento até o ano de Os avanços tecnológicos após a fotografia preta e branca e a colorida e sua portabilidade foi a evolução para a fotografia digital.

28 Para Burmester (2006,pg,33) 28 década de 1990 que a tecnologia da imagem digital ganha um impulso de penetração na sociedade de consumo... provocar uma nova onda de debates sobre os usos das imagens fotográficas analógicas, e sobre os usos da recémchegada imagem fotográfica digital. A história passou por varias evoluções após a chegada da fotografia digital, que facilitou o acesso às diversas classes sociais e tornou-se item de uso e consumo para diversas situações e momentos. Neste meio temos as ferramentas que se tornaram essenciais para apresentar melhor qualidade nos serviços oferecidos. O computador surge para melhor organizar e armazenar a fotografia, desta forma mais um instrumento a ser necessariamente dominado pelos profissionais para melhor compreenderem e desenvolverem os serviços. Para a fotografia, a grande revolução no processo produtivo aconteceu com o lançamento do Photoshop, em 1989, um programa que impressionava o mercado de imagens, pela sua capacidade de ser amigável. (ANTUNES, 2003, pg.39). Um fator importante neste estudo é relativo ao consumo de serviços que de acordo com pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que divulga que houve um crescimento de 9,3 % no setor de serviços com comparativo ao ano de 2012 no Brasil, relativo a este crescimento 32% correspondem ao setor Serviços de Informação e Comunicação, que engloba serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias. Dentre este ambiente para poder compreender o ambiente de aquisição dos serviços de estúdios e dos produtos as câmeras fotográficas podemos subdividi-lo em: motivações de consumo e as tecnologias que norteiam este meio Perfil do Consumidor de Fotografia Quanto ao comportamento das pessoas sobre as necessidades de compras no decorrer dos anos, sofreu modificações de acordo com os desejos de compras. Para Kotler (2000, pg.33) as necessidades de caráter humano básico são definidas em: comida, ar, água, roupa e abrigo para sobreviver. Compreendemos que estas necessidades podem ser atendidas por produtos ou serviços.

29 29 O perfil abordado na pesquisa é do consumidor de serviços que vai de encontro a busca dos prestadores de serviços que são os estudos fotográficos. Ainda Kotler e Armstrong (1998, pg.4) descrevem que as necessidades humanas são moldadas pela cultura da personalidade individual. Este por sua vez tem acompanhado diversas modificações principalmente no que compete às necessidades de consumo de serviço. Segundo Garcia apud Raiffa (1977, pg ) é possível estabelecer um conjunto de regras que norteiam o decisor no processo decisório diante de qualquer decisão, bastando que para isso ele esteja disposto a adotar certas regras de consistência que tem um apelo bastante intuitivo. Este primeiro contato com as necessidades e desejos impulsiona as pessoas a desenvolverem o seu lado pessoal, buscando uma forma de poder fazer este tipo de registro, que vem de encontro às tecnologias do período. Para Palacin (2012) a maneira que as pessoas encontraram para documentar as lembranças das famílias é o álbum de fotos. As tecnologias levaram os consumidores a adquirirem suas próprias máquinas fotográficas para poderem registrar seus momentos em suas residências, dependendo apenas dos serviços profissionalizados para imprimir suas fotografias. Os equipamentos também foram se modernizando de tal maneira que apenas para datas comemorativas os consumidores buscam os estúdios fotográficos. Para melhor atenderem os consumidores também é necessário que os profissionais tenham um bom planejamento estratégico, pois de acordo com Kotler (1998) para um bom planejamento estratégico é necessário o gerenciamento do negócio, a avaliação dos pontos fortes e fracos da organização e por meio dos planos realizar ações para atingir os objetivos. A indústria de imagens pode fabricar produtos de objetos que, embora mostrados aos nossos olhos, são trabalhos manipulados pela tecnologia digital, portanto são cenas que não necessariamente existiram, e várias delas não são possíveis de ser construídas naquela dimensão ou perspectiva mostrada. Trata-se de uma verdadeira invasão à natureza do nosso olhar. A imagem deixa de ser técnica e passa a ser tecnológica (Antunes, 2003,pg. 45). Além da estratégia outro fator relevante é que a segmentação de mercado deve ser aliada às tendências que o mercado traz aos consumidores e aos fornecedores do serviço. Para Silva (2006, pg. 26) confiança não é uma coisa que

30 se consegue facilmente, ela é conquistada com o passar do tempo e estabelecida pelos atos e pela determinação da empresa prestadora de serviço Motivações de consumo O perfil deste consumidor ao longo da história da fotografia também sofreu e continuam absorvendo o impacto das tecnologias, tornado ainda mais competitivo o mercado dos prestadores de serviços. As pesquisas sobre os melhores serviços de estúdios tornou-se hábito dos consumidores, pois a necessidade requer que se realize um serviço de qualidade e que tenha algum diferencial dentre as demais ofertas do mercado. As atitudes que estimulam o consumo são identificadas de maneira diferente em cada pessoa. Segundo (VIERA, 2007, pg.39) a palavra atitude, em sentido restrito, pode ser considerada a reação a uma combinação de fatores emocionais fisiologicamente equivalentes, como o medo e a excitabilidade. Os atributos que levam os consumidores a se posicionarem podem ser compreendidos pelos fatores locais, grupos sociais, poder aquisitivo, ambiente e mídias sociais. Desta forma Ramos (2006, pg.31) coloca que a posição de um indivíduo na sociedade pode ser verificada por seus objetos de desejo. Esses objetos têm cadeias de significantes que ajudam a montar a identidade da pessoa. Ao longo da história da sociedade nota-se nitidamente a mudança perante as necessidades de consumo entre as pessoas, pois cada ocasião determina um tipo de serviço consumido, e este ambiente abre para um leque de exigências quanto à qualidade de serviços prestados pelos estúdios. O perfil do consumidor que conhece o mercado, que sabe e vai com conhecimento necessário para aquilo que pretende contratar Tecnologias e redes sociais A humanidade esta engajada em um ambiente de constantes mudanças e avanços tecnológicos que buscam aprimorar ainda mais os aspectos de qualidade, velocidade e quantidade de produtos a serem ofertados. Na evolução da fotografia consideram-se os primeiros avanços por volta de 1822 em que Niépce trabalha com a litografia, um misto de dez substâncias

31 31 químicas, que se expostas em uma placa metálica captavam uma imagem. De acordo com Burmester (2006) a fotografia evolui por anos devido à mudanças causadas pelas inovações da tecnologia, que fizeram com que as pessoas fossem se adequando uma nova forma de fotografar. A confecção das primeiras câmeras no mercado ocasionou uma revolução para os consumidores dos serviços, porque obtinham formas de realizar suas próprias fotografias mesmo que de forma amadora. As tecnologias vêm modificando e influenciando neste contexto através das redes sociais que possuem influência junto às pessoas, que sempre estão em constante acompanhamento e atualização. Em uma enquete realizada pela revista FHOX que investigou o período que as pessoas levam para renovar suas câmeras fotográficas: Figura 6 - De quanto em quanto tempo você investe em novas Câmeras. Fonte: REVISTA FHOX, ed. 164, novembro/dezembro (2013) Esta pesquisa faz compreender que as pessoas têm se mantido atualizadas com as tecnologias, porém sem acompanhar os lançamentos do mercado, pois a média de tempo é expressiva. Porém por outro lado notasse que o segundo motivo de troca do equipamento é quando quebra realmente, isso identifica que os equipamentos tem uma vida útil longa. Em uma pesquisa realizada pela FEE (Fundação de Economia e Estatística) que foi divulgada na Revista Fecomércio na edição de Março de 2013 questionou o tempo de uso dos equipamentos eletrônicos e identificou que as câmeras fotográficas representam 32% das trocas realizadas em menos de 3 anos, o que perde para os celulares e smartphones que representam 54% das trocas que ocorrem, o que segundo a pesquisa ocorre com maior frequência pelo ciclo de vida

32 32 do produto ser menor que anos e devido às atualizações que o produto apresenta no mercado. Os consumidores estão acompanhando de forma instantânea essas atualizações através da internet, que possibilita acesso a diversas tendências do mercado, bem como as que começam pelas próprias redes sociais e acabam entrando em seu meio. Para Deloitte (2010) o acesso às informações ficou mais fácil através da internet, pois é pela rede que os clientes escolhem seus fornecedores e tomam as decisões através da influência de outros clientes do meio online. É necessário os profissionais deste ramo, busquem formas de se adaptar às mídias e fazer delas aliadas ao seu meio de trabalho. A Revista FHOX retrata em uma reportagem (ed.164,2013) que o mercado das mídias digitais está aquecido, o que tem provocado discussões sobre o modelo de trabalho dos fotógrafos, porém retrata que o seu trabalho tem se tornado cada vez mais personalizado a fim de manter a identidade do fotógrafo e seu trabalho. Na enquete realizada na revista FHOX aborda um ponto que tem sido observado pelos usuários no momento de escolherem os estúdios para registrarem eventos, onde eles não têm como serem os seus próprios fotógrafos. Nesta enquete foi questionado ao fotógrafo se frequenta alguma feira do segmento: Figura 7 - Frequência de participação em feiras de fotografia pelos fotógrafos Fonte: Revista FHOX, ed.165,janeiro/ Fevereiro (2014) Estes números mostram que participação nos eventos pelos profissionais da área ainda é pequena apesar dos benefícios que podem obter participando, como o fato de trocarem experiências e acompanharem as tendências e novidades do mercado.

33 33 De acordo com Hacking (2012) foi em 2004 que o Facebook foi lançado e vem impactando na maneira com que os usuários vêm realizando a publicação e divulgação de suas imagens. A publicação em redes sociais é um novo hábito da humanidade, são formas de expressar sentimentos e emoções no ambiente virtual. Para Scarano (2011) as redes têm influenciado na vida das pessoas de tal maneira que elas estão norteando-se através de pessoas desconhecidas para tomar decisões de compra ou até mesmo de se tornarem populares. As câmeras digitais popularizaram-se, mas o utensilio que predomina são os smartphones que além de terem acesso fácil e pratico as redes sociais possuem várias opções e meios de tirar e montar suas fotos. Os smartphones estão sendo substituídos pelas câmeras e consequentemente alterando o mercado fotográfico, de acordo com a revista FHOX (ed.164, 2013, pg 58); Segundo pesquisas realizadas pela Gartner e International Data Corporation (IDC), só no segundo trimestre deste ano fora vendidos 225 milhões de smarthphones no mundo inteiro. O Brasil foi responsável por 4% deste total, com 8,3 milhões de unidades vendidas, quase o dobro do que o pais comercializou em Com a utilização entre os usuários dos smartphones, surgiram novas formas de registar os momentos e realizar a publicação das imagens que passaram a expressar e mostrar o cotidiano das pessoas. Em uma enquete realizada pela Revista FHOX (ed.163, 2013), ilustra o que os usuarios estão realizando com as imagens que fazem com seus smartphones. Figura 8 - O que os usuários costumam fazer as fotos de smartphone Fonte: Revista FHOX, ed.163,setembro/outubro (2013)

34 34 Quanto às imagens tiradas pelos usuários com os smartphones 38% divulgam-nas em rede social, portanto o principal objetivo das imagens é para publicação em suas redes, e destas imagens apenas 8% vão para impressão. Umas das tendências do mercado que tem despertado grande interesse pelos usuários tantos das câmeras fotográficas como dos smartphones são as Selfie s, imagens tiradas de si mesmos. De acordo com o site G1 (2014) uma pesquisa realizada em São Paulo apontou que a mulher brasileira é campeã em sensualizar para as selfies, e sua faixa etária fica entre 22 anos, os homens que também fazem selfie ficam entre a média de idade de 25 anos. A Selfie predomina no consumo entre jovens, ou que tem utilizado a qualquer momento, a imagem com seu animal de estimação, do seu almoço, do seu jantar, para virar uma imagem e simplesmente publicar nas redes sociais. De acordo com Scarano (2011, pg.38) as redes permitem abrangência global e têm um papel importante na disseminação e arrecadação de pessoas para o objetivo de um usuário comum, permitindo que seu perfil, blog ou vídeo chegue a milhares de pessoas em pouco tempo.

35 3 METODOLOGIA 3.1 Classificação da pesquisa Na elaboração do estudo utilizaram-se formas de classificação quanto aos métodos usados para a confecção do mesmo. Quanto à abordagem (GIL, 2002), define-se a pesquisa como quantitativa, pois este tipo de pesquisa considera que todos os elementos podem ser quantificáveis, o que significa traduzir em números opiniões e informações para analisá-las e posteriormente classifica-las. Neste contexto Oliveira (1997) aborda a pesquisa quantitativa como forma de quantificar opiniões, dados, em formas de coleta de informações, como também com a utilização de recursos e técnicas estatísticas. No que tange os objetivos (GIL, 2002) ou quanto aos fins (VERGARA, 2004), classifica-se a pesquisa como exploratória e descritiva. Gil (2002) explica que as pesquisas exploratórias objetivam-se por proporcionar maior proximidade com o problema, tendo vista torná-lo mais explícito ou para elaborar hipóteses. Já para Vergara (2004) a pesquisa exploratória é realizada em áreas em que possui poucas informações reunidas e sistematizadas. Os meios para Vergara (2004) ou procedimentos técnicos para Gil(2002) classificam-se como bibliográfica e documental. Bibliográfica, por ser um estudo embasado e elaborado com fundamentação teórica com base em materiais publicados por autores consagrados que relatam sobre o tema. Para Vergara (2004) a pesquisa bibliográfica é o estudo sistêmico desenvolvido com dados publicados em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas; apresenta material analítico para qualquer formato de pesquisa, mas que pode esgotar-se na mesma. Segundo Gil (2002, p.44) a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Classifica se como documental, pois para elaboração do estudo foram utilizados documentos descritos junto aos órgãos municipais com finalidade de agregar informações para o presente estudo.

36 36 Segundo Vergara (2004) a pesquisa documental é realizada em documentos conservados em órgãos públicos, registros, regulamentos, circulares, ofícios, memorandos, balancetes, comunicações informais, filmes, microfilmes, fotografias, vídeo-tape, informações em disquetes, diários, cartas pessoais e outros. Classifica-se como descritiva, pois o embasamento histórico do estudo utilizou-se de documentos, livros e arquivos públicos para descrever informações sobre o público e o mercado de fotografia da cidade. Neste contexto Gil (2002, p. 42), tem como objetivo primordial à descrição das características de determinada população, fenômeno ou o estabelecimento de relações entre as variáveis. A pesquisa se classifica também como de levantamento, também conhecida como enquete ou survey. Gil (2002) explica que a coleta de dados primários é via sondagem de opinião através de um problema, este pode ocorrer por meio de entrevistas com formulários elaborados com perguntas, geralmente fechadas. Fará uso deste método para análise dos questionamentos levantados no focus group através de um brainstorming. 3.2 Sujeitos da Pesquisa Quanto ao universo amostral do presente estudo, foram utilizadas informações junto aos dados coletadas no estudo para elaboração do questionário, visando diagnosticar pontos de interesse comum dentre os serviços ofertados pelas empresas prestadoras de serviços de fotografia da cidade de Santa Rosa. A amostragem se classifica como não probabilística por conveniência, em vista que as questões aplicadas e abordadas serão de acordo com as informações obtidas na análise das informações do estudo elaboração do questionário fechado que foi aplicado aos consumidores. Para Gil (2002, p.125) as pesquisas abrangem um universo de elementos tão grande que torna impossível considerar sua totalidade. Por essa razão o mais frequente é trabalhar com uma amostra, ou seja, com uma pequena parte dos elementos que compõe o universo. O questionário com questões objetivas foi elaborado para capturar informações do público consumidor sobre os serviços ofertados e consumidos na cidade, bem como a sua relação com a publicação junto às redes sociais.

37 37 Quanto ao método do Survey foram classificados como amostragem não probabilística por conveniência e por julgamento, pois os questionários foram elaborados com fundamentação teórica, utilizados documentos históricos que relatam dados sobre o mercado de fotografia da cidade, os quais foram aplicados a uma amostragem de 400 pessoas. Para Kotler (1993, p.132), o pesquisador seleciona os participantes mais acessíveis da população para serem entrevistados. Através do resultado apresentado pela pesquisa junto aos consumidores, foi realizada uma entrevista em profundidade com os gestores dos estudos da cidade, selecionados de acordo com a disponibilidade de participação da pesquisa, abordando os temas em destaque da pesquisa realizada. Foram elaboradas questões descritivas com o intuito de estimular o gestor na elaboração da resposta. 3.3 Coleta de dados Neste tópico é abordada a maneira como foram levantados os dados para obter a resposta à questão deste estudo: Quais as motivações e atributos que levam os consumidores aos estúdios, que aspectos são relevantes e como os fornecedores avaliam este comportamento? A pesquisa foi realizada na cidade de Santa Rosa, situada no Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, abordando o mercado de produtos e serviços de fotografia. O publico abordado é composto por consumidores em geral que utilizam o mercado de Santa Rosa para consumir os serviços e adquirir suas fotografias, por meio de questionários objetivos foram aplicados em um público aleatório de homens e mulheres. Os questionários fechados foram confeccionados através das informações capturadas nas referências bibliográficas, e por meio de análise de informações relevantes junto ao mercado para análise do público consumidor. De acordo Gil (2002, p.137), questionário é uma técnica de coleta de dados que consiste em um rol de questões propostas por escrito às pessoas que estão sendo pesquisadas. A etapa de confecção dos questionários ocorreu dentre a segunda semana do mês de Março até a primeira semana do mês de Abril com ajuste de informações e aspectos importantes quanto à coleta de informações dos consumidores.

38 38 O contexto do questionário foi subdivido em quatro etapas de análise, as quais solicitavam que o consumidor informasse o grau de concordância com os aspectos abortados. A primeira contempla as informações sobre o significado da fotografia para os consumidores, onde sete alternativas, em poucas palavras, definiam o maior grau de concordância. No segundo bloco estava estruturado com aspectos e motivações para escolha dos estúdios fotográficos da cidade de Santa Rosa, tendo em vista informações sobre frequência de consumo, questões de valor, qualidade e atendimento referente aos estabelecimentos. O terceiro bloco de questões tratava sobre características de consumo da fotografia amadora, dentre aspectos de armazenagem, utilização da câmera fotográfica e importância de um equipamento de qualidade para os entrevistados. Assim, no quarto bloco, os consumidores foram indagados sobre situações em que realizam fotos em diversas ocasiões do dia a dia para a publicação nas redes sociais, dentre as quais assinalavam com sim ou não, pois este aspecto, ou realizam ou não realizam, sem considerar um meio termo. Em seguida uma questão tratava sobre as principais questões realizadas dentre este bloco de situações. Da mesma forma foi solicitado que informassem o percentual de fotos tiradas considerando uma escala de 0 a 100%, para a publicação em redes sociais as fotos que revelam, fotos tiradas com câmeras fotográficas e o percentual que tiram com seus dispositivos móveis como celulares, tablet, iphone e outros equipamentos que possuem uma câmera. Entre os aspecto levantados foi indagado que considerando o período dos últimos 30 dias, procurassem lembrar quantas fotos foram tiradas por eles, e destas fotos quantas foram publicadas em redes sociais. Desta forma finalizando o questionário dos consumidores com informações sobre o perfil dos entrevistados entre informações sobre sexo, estado civil, renda familiar e escolaridade. Neste bloco foram convidados a responder se possuem câmera fotográfica, qual o valor em média gasta na compra de seu equipamento, da mesma forma com o celular. Outro aspecto analisado é quanto ao o valor gasto na compra dos mesmos e as marcas que os consumidores utilizam.

39 39 Em conjunto as informações foram listadas 7 das principais redes de publicação de fotografias nas redes sociais ou aplicativos, das quais os consumidores puderam assinalar quais dentre estas redes utilizavam. O questionário utilizado na avaliação dos consumidores encontra-se no apêndice A deste trabalho. Tendo em vista as informações levantadas no questionário, incialmente foi realizado o pré-teste junto a um grupo de 20 consumidores, em uma amostra não probabilística por conveniência dentre o público da cidade de Santa Rosa, dentre os quais não apresentava dúvidas quanto às informações colocadas no questionário. Segundo Malhota (2006,p.308) o pré-teste se refere ao teste do questionário em uma pequena amostra de entrevistados, com o objetivo de identificar e eliminar problemas potenciais. Depois de realizada a coleta do pré-teste, sendo que os consumidores não apresentaram dúvidas sobre as questões apresentadas, foi iniciada a coleta de dados. Os questionários foram distribuídos para uma amostragem de 400 pessoas. A amostra é não probabilista por conveniência, dentre o aspecto de aplicação ter ocorrido em sua maioria com jovens da mesma universidade onde a pesquisadora está finalizando seu curso. Para análise das informações coletadas foram realizadas análises de distribuição e frequências, tabulação cruzada e análise de variância média (Oneway Anova), que permitirá identificar os perfis e comportamentos dos grupos estudados. Para compreender a análise univariada de variância (Anova), (HAIR 2009, p.24) descreve como sendo técnica estatística para determinar, com base em uma medida dependente, se várias amostras são oriundas de populações com médias iguais. O método Survey foi utilizado para tabulação e análise dos questionários quantitativos aplicados. Para análise e interpretação dos dados foi utilizada a escala da Likert. Para medir as atitudes foi utilizado o modelo de escala de Likert. Conforme Gil (1999) a escala de Likert possui elaboração sintetizada com carácter ordinal, no qual os participantes assinalam seu nível concordância e discordância de acordo com escala de opções conforme mencionado na questão. Posteriormente finalizada a pesquisa através da coleta de dados dos questionários, os mesmos foram compilados, tabulados em planilhas e tabelas e

40 40 analisadas por meio de estatística descritiva de frequência com um software estatístico. As análises ocorrem da terceira semana de maio até a primeira semana de junho. Através dos dados coletados foi realizada a análise descritiva dos dados, para compreensão do comportamento do consumidor. Por meio destas informações foi possível realizar a confecção do questionário utilizado na entrevista em profundidade junto aos fornecedores dos serviços de fotografia. Para Gil (1999, p, 117) a entrevista é a técnica em que o investigador se apresenta ao investigado, e lhe formula perguntas, com o objetivo de obtenção de dados. De acordo com Zamberlan (2014, pg, 121) as entrevistas em profundidade caracterizam outra técnica para você obter dados qualitativos. Ela é uma entrevista não estruturada, direta, pessoal, em que um único respondente é entrevistado de cada vez. O questionário com os gestores foi elaborado como uma forma de orientação para a entrevista em profundidade com os gestores dos estúdios. Dentre os aspectos apontados no questionário estava a caracterização do estúdio. Neste sentido, foi indagado qual o significado da fotografia para fotógrafos. Quais os aspectos que os fizeram escolher Santa Rosa para instalar o seu estúdio. Da mesma forma, quais os principais cuidados que possuem com relação aos seus clientes. Dentre as formas de controle, se utilizam banco de dados. Quanto à busca pelos seus serviços ser maior por homens ou mulheres, para compreender o seu público. Neste contexto, compreende-se que buscam atualizações sobre os equipamentos e cursos voltados à sua área, para se manterem conectados às tendências do mercado. Outro aspecto está relacionado ao rol de produtos ofertados por eles, ser um diferencial com relação aos seus concorrentes, e dentre eles se tem realizado algum evento excepcional com relação aos produtos ofertados. Dentre os aspectos redes sociais que foi abordada aos consumidores, do mesmo modo foram questionados sobre a utilização delas para publicação dos seus produtos e serviços. Da mesma forma compreende se as publicações junto às redes sociais pelos consumidores têm afetado de alguma forma o seu trabalho. Dentre todos estes aspectos qual seria a perspectiva deles como fornecedores deste segmento para os próximos anos, e entender se buscam manter no mesmo patamar.

41 41 Para a coleta das informações da entrevista em profundidade com os estúdios foram escolhidos estúdios que apresentaram disponibilidade de atender a pesquisadora para a coleta das informações, tendo em vista que foram utilizados 4 estúdios dois que estão a vários anos no mercado e dois que entraram a pouco tempo no segmento. Estas entrevistas foram realizadas apenas na segunda semana de junho. Depois de realizadas as entrevistas os dados foram documentados para análise das informações levantadas juntos aos gestores dos estúdios, estruturando uma análise descritiva dos aspectos levantados. Assim através dos dados coletados com os consumidores e fornecedores de serviços fotográficos da cidade, por meio dos quais é possível realizar análise de aspectos comuns e responder a questão de estudo deste trabalho. 3.4 Análise de dados Nesta etapa se explica a forma de abordagem, análise e interpretação dos dados coletados, buscando justificar a utilização adequada de cada método para estudo. Classifica-se como exploratória e quanto aos meios denomina-se como bibliográfica por utilizar-se da consulta a documentos como livros, artigos, registros históricos encontrados na cidade para elaboração do contexto histórico da pesquisa. Segundo Gil (2002, p.41), a pesquisa exploratória tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou construir hipóteses. Através dos dados do mercado atual almeja-se identificar características do mercado, dos consumidores e possíveis transformações para o futuro. Quanto à pesquisa bibliográfica Vergara (2000,p.48), conceitua como " estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas". Como os arquivos e imagens detectados junto ao museu e livros históricos, pretende-se ilustrar o ambiente histórico da cidade. De acordo com GIL (2002, p.62-63), a pesquisa documental apresenta algumas vantagens por ser fonte rica e estável de dados : não implica altos custos, não exige contato com os sujeitos da pesquisa e possibilita uma leitura aprofundada das fontes.

42 42 Neste contexto, a pesquisa se classifica como descritiva quanto aos fins, pois para Vergara (2000, p.47), "não tem o compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de base para tal explicação". A pesquisa descritiva será utilizada na elaboração do histórico do mercado fotográfico da cidade, tendo em vista que não temos estudos aprofundados sobre este tema. Os questionários fechados foram elaborados com informações obtidas no levantamento bibliográfico. Para a análise dos dados foi utilizado o método survey para avaliar os números e dados da tabulação dos questionários quantitativos aplicados. Para análise e interpretação dos dados foi utilizada a escala de Likert. As pesquisas de levantamento ou survey, para Gil (1999,p.70) se caracterizam pela interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Gil (1999) conceitua a entrevista como técnica ampla utilizada na área das ciências sociais no qual o pesquisador possui liberdade para obter dados de seu interesse para a composição da pesquisa frente ao entrevistado. Os dados são apresentados em gráficos e planilhas a partir dos quais se agregou comentários explicativos com a relação aos estudos teóricos sobre o tema e os resultados da pesquisa. A confecção do questionário ocorreu após a análise dos dados documentais utilizados na elaboração do estudo, o pelo qual foram realizadas anotações dentre os principais aspectos de possíveis diagnósticos junto aos consumidores. Na elaboração do questionário foi utilizada a escala de Likert para análise dos aspectos de significado da fotografia para os consumidores, no contexto atual, os atributos e motivações para a escolha dos estúdios fotográficos. Outro aspecto investigado está relacionado ao comportamento do consumidor sobre os aspectos de uso e consumo da fotografia amadora, os principais aspectos convencionais a eles (as). O quarto aspecto excepcional investigava como eles realizavam as publicações das fotos amadoras nas redes sociais, visto este fator estar ligado à mídia e desperta interesse sobre as principais motivações destes. Foi pedido aos consumidores se possuem câmera fotográfica ou celular, e os valores gosto por eles na compra dos mesmos. Dentre as informações solicitadas

43 43 estão as questões relacionadas ao perfil do consumidor como idade, sexo, renda e escolaridade. Um pré-teste do questionário foi realizado na primeira semana do mês de Abril, no qual não foi identificado nenhum questionamento ou dificuldade no entendimento do mesmo por parte dos entrevistados. Os questionários foram aplicados da segunda semana do mês de abril, onde foram realizadas coletas até a semana do dia 16 de maio, com o objetivo de atingir o público de 400 pessoas. Após a coleta das informações, a tabulação dos dados ocorreu do dia 17 até 24 de Maio, onde a partir desta data foram iniciadas as análises das informações. Após a compilação dos dados foi submetida à classificação e análise do perfil dos clientes estudados, procurou-se identificar quais as semelhanças entre os perfis dos consumidores e as diferenças entre os sexos. Neste contexto também, destacam-se as principais atitudes no ato de realizar a escolha e optar pelos modelos e estilos de estúdios que a cidade oferece, as características observadas e as práticas comuns utilizadas pelos mesmos. Foi realizada a análise dos aspectos voltados ao perfil do consumidor, características para compreender os atributos e motivações para consumo das fotografias e os momentos em que ela se faz presente, para elaboração do questionário para entrevista com os estúdios. O questionário foi confeccionado na primeira semana de junho, através da apreciação das principais informações obtidas junto às análises dos questionários dos consumidores. A análise de distribuição de frequência foi organizada de acordo com as informações coletadas junto aos dados tabulados. De acordo com Zambelan (2014, pg, 161) a distribuição de frequência organiza os dados em classes, ou grupo de valores, e mostra o número de observações no conjunto de dados que caem em cada uma destas classes. Para análise dos dados de algumas particularidades, onde foram identificados vários aspectos relevantes, foi utilizada para analisar os dados quantitativos a média. Para Zamberlan (2014, pg,163) a média é a soma dos valores observados na distribuição dividida pelo número de observações. Serve para estimar os valores médios das escalas intervalares ou de razão.

44 44 Na segunda semana foram agendas a entrevistas junto a quatro estúdios da cidade que obtinham disponibilidade de atender a coordenadora do presente estudo. As entrevistas com os fotógrafos foram realizadas na segunda semana de junho, e posteriormente a análise das informações coletadas. Quanto aos gestores dos estúdios, após a análise, foi realizada uma sistematização dos dados de cada um a fim de identificar quais a implicações nos serviços prestados. Esta análise individual permitiu compreender se os gestores, através dos dados apresentados, realizam variações quanto aos serviços e produtos ofertados pelos seus estúdios aos clientes. Desta forma, finalizar o estudo com os aspectos identificados dentre as necessidades e a disponibilidade do mercado para este segmento. E assim observar em que aspectos os clientes estão se identificando, e quais mudanças se fazem necessárias nos serviços prestados pelos estúdios fotográficos da cidade, e com isso poderem repensar a oferta de seus produtos e serviços.

45 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS Este estudo buscou analisar o mercado consumidor e fornecedor de produtos e serviços de fotografia da cidade de Santa Rosa, para o qual foram realizadas duas avaliações. Inicialmente foi realizado um brainstorming para identificar os pontos que foram tratados nas questões do questionário aplicado para a população da cidade de Santa Rosa. No primeiro momento foi realizado um teste junto a um grupo aleatório de 20 pessoas para análise do questionário elaborado, a fim de detectar possíveis falhas e informações a serem melhores apresentadas. Após a realização do teste não foi apresentando nenhum questionamento por parte dos voluntários entrevistados sobre as questões abordados nos questionários, tendo total entendimento sobre as informações solicitadas, foi dado início a realização da coleta de dados. Para conhecimento dos pontos avaliados foi repassado aos consumidores o questionário com questões objetivas e descritivas para uma análise percentual de pontos relevantes de acordo com o perfil individual. Este foi aplicado para uma amostragem de 400 pessoas, no qual foram coletadas informações sobre comportamento e critérios de análise dos mesmos ao definir um fornecedor de serviço de fotografia. O questionário foi dividido em quatro etapas para análise dos perfis dos consumidores. A primeira consistiu no significado da fotografia para o entrevistado, a segunda os atributos e motivações para a escolha de estúdios de fotografia e a terceira tratava dos atributos e motivações para consumo da fotografia amadora e a quarta e última tratava das situações em que o usuário faz o registro fotográfico para publicação em redes sociais. Este foi submetido à análise dados compilados nos questionários coletados, que tratavam do nível de discordância e concordância e por último as questões sobre o perfil do entrevistado. Os consumidores entrevistados foram escolhidos aleatoriamente, em lugares diversificados a fim de termos um público amplo quanto à faixa etária e classe social dentre os cidadãos de Santa Rosa.

46 Caracterização dos consumidores A amostra utilizada na entrevista foi por conveniência de acordo com a possibilidade de aplicação dos questionários junto aos possíveis entrevistados. O perfil dos consumidores entrevistados ficou dividido entre 54% de homens e 46% de mulheres. Quanto ao grau de instrução dos entrevistados 72% dos entrevistados apresentam formação superior completa ou em andamento, 23,8 % possuem Ensino Médio e apenas 4,2% possuem apenas ensino fundamental. Quanto estado civil dos entrevistados 72,6% são solteiros e 24,4% são casadas ou possuem união estável, 1,5% declaram-se como viúvos(as) e separados respectivamente. Desta forma é possível identificar que a grande maioria dos entrevistados não constitui família. Figura 9 - Renda Familiar 40 36, , , , ,1 0 Até R$ 1.449,00 De R$1.450 a R$ 2.899,99 De R$2.900 a R$ 7.249,99 De R$7.250 a R$ ,99 Até R$ ou mais Fonte- Dados do trabalho A renda familiar dos entrevistados ficou entre a faixa salarial de R$ 2.900,00 a R$ 7249,99 que representam 37% dos entrevistados e em segundo lugar está na faixa de R$ 1.450,00 a R$ 2.899,99 que representam 28% dos entrevistados, em terceiro lugar ficou a faixa de até R$ 1.449,00, em quarto lugar ficou de R$ 7.250,00 a R$ ,99 e em último com 2% a faixa de R$ ,00 ou mais. Desta forma a faixa salarial dos entrevistados está equiparada a classe C de acordo com a classificação dos dados do IBGE.

47 47 Figura 10 - Idade dos entrevistados ,5 47, ,8 4,8 0 Até 20 anos 21 a 30 anos 31 a 40 anos Maior de 41 anos Fonte- Dados do trabalho Quanto à idade média dos entrevistados, esta ficou em 25,07 anos, de acordo com a figura 10 em primeiro lugar ficou a faixa de idade de 21 à 30 anos com 47,2%, em segundo a faixa de até 20 anos com 38%, em terceiro a faixa de 31 a 40 anos com 10% dos entrevistados e em quarto 5% dos entrevistados com idade maior de 41 anos. A média de idade é relativamente jovem, comparando esse fator à faixa salarial, entende-se que os jovens possuem uma renda equiparada à classe social C que vai de 4 a 10 salários mínimos de acordo com dados do IBGE, considerando o salario mínimo de R$725,00. Tabela 1 - Classe Salarial CLASSE SALÁRIOS MÍNIMOS (SM) RENDA FAMILIAR (R$) A Acima 20 SM R$ ou mais B 10 a 20 SM De R$ 7.250,00 a R$ ,99 C 4 a 10 SM De R$ 2.900,00 a R$ 7.249,99 D 2 a 4 SM De R$ 1.450,00 a R$ 2.899,99 E Até 2 SM Até R$ 1.449,99 Fonte: IBGE (2013) De acordo Kotler e Armstrong (2003) a interpretação dos perfis da população de entrevistados proporciona a um profissional da área de marketing assinalar o momento adequado de prospecção no comportamento dos grupos.

48 Significado da fotografia Na primeira etapa de análise dos dados aborda a análise do significado da fotografia para o consumidor de fotografia. Neste aspecto foram questionados sobre fatores que estão ligados a importância da mesma para os consumidores. Segundo Kossoy (2003, pg,37) a fotografia, é portanto resultante da ação do homem, o fotógrafo, que em determinado espaço e tempo optou por um assunto em espeial e que para seu devido registro, empregou os recursos oferecidos pela fotografia. Para Burmester (2006, pg. 7) fotografia também revelava o desejo de desenvolver uma linguagem própria, característica do seu meio de expressão. Pouco importam as atividades fotografadas, contanto que as fotos sejam tiradas (SONTAG, 2004, p. 19). Nexte contexto Baião (2009, pg,47) as fotografias realizadas em família possuem um signifocado fortemente afetivo. Figura 11 - Significado da Fotografia. 1- Uma Lembrança 1,8 3 11,6 17, Lazer 6,4 11,5 34,9 33,7 13,5 3- Eternizar Momentos 2,8 1,8 13,1 29, Uma Arte 6,1 8,4 25,1 36,3 24,1 5- Momento Alegre Momento Triste 32,1 19,5 25,4 13,8 9,2 7- Momentos em Familia 3,3 3,1 12,8 36, É ter status 26,7 21,4 30,3 15,5 6,1 9- Despertar olhares 12,7 16,2 35,2 24,8 11,1 10- Mostrar a minha beleza 18,1 14,1 35,3 22,9 9, Discordo Totalmente Discordo Não discordo Nem concordo Concordo Concordo Totalmente Fonte - Dados do trabalho

49 49 No bloco de questões sobre o significado, a primeira questão indagava quanto à lembrança da fotografia para o consumidor, o qual apresentou maior grau de concordância, pois de acordo com a figura houve 66% de aprovação por parte dos consumidores, concordando totalmente que a fotografia remete uma lembrança. Ainda neste contexto Kossoy (2203, pg. 99) coloca que a experiência visual do homem quando diante da imagem de si mesmo, retratando por ocasião das mais corriqueiras e importantes situações do seu passado, leva à reflexão do significado que tem a fotografia na vida das pessoas. Em contrapartida quando questionados sobre o significado de remeter a um momento de lazer, os entrevistados apresentaram equilíbrio entre o concordando com 33,7% e neutro com 34,9%, pois não apresentou tanta relevância, considerando que seu lazer não seria totalmente ligado a fotografar. Na questão que aborda a relação do significado sobre eternizar momento, 53% dos entrevistados concordaram totalmente, pois o ato de fotografar está ligado a momentos que permanecem na lembrança, que está ligado a momentos em família 88,8% concordam. As duas variáveis estão correlacionadas, pois momentos em família, por serem especiais, merecem um registro para guardá-los. Relacionado ao significado da fotografia que representa forma de arte e expressão aos entrevistados, apresentou que 36,3% concordam que a fotografia pode ser uma forma de arte e 24,1% concordam totalmente, que representa uma arte pura. No quesito arte, deve ser considerada a faixa etária, que em sua maioria são jovens, os mesmos não contemplam este item como uma forma de arte. Por outro lado, 32,1% dos consumidores discordam totalmente que, a fotografia representa um momento triste, onde 25,4% concordam. Esta diferença pode ser avaliada pelo aspecto de remeter a situações não agradáveis ou por lembrar que pessoas de sua família ou amigos que não estão mais presentes. Contrariando os momentos tristes, os momentos alegres estão presentes em 36,6% dos entrevistados e 24,1% concordaram totalmente que a fotografia representa um momento alegre. No ponto ligado a beleza pessoal, os entrevistados pontuaram em 24,8 % sobre a concordância que fazem suas fotos pensando em despertar olhares. Da mesma forma 22,9% deste afirmam que fazem suas fotos pensando em exibir sua beleza. De acordo com o aspecto de que a fotografia eterniza momentos que podem ser tomados como sendo em família, e desta forma, Baião menciona (2009) que se

50 50 compreende naturalmente a diferença entre as fotos de família do passado e as da atualidade, devido à forma de disposição entre os indivíduos que compõem a fotografia. Para Kossoy (2003, pg.131) a fotografia é, ao mesmo tempo, uma forma de expressão e um meio de informação e comunicação a partir do real e, portanto, um documento da vida histórica. 4.3 Motivações para escolha de estúdios de fotografia No segundo bloco de questões repassadas aos consumidores foram listados atributos e motivações para a escolha de estúdios de fotografias de acordo com questões identificadas em entrevista não aleatória juntos aos consumidores, para os quais se utilizou da confecção dos atributos. Figura 12 - Atributos e motivações para escolha de estúdios de fotografia 11-Indicação de um amigo ou familiar 8,6 4, ,1 16, Outras fotos já realizadas pelo profissional 3 4,5 20,4 41,2 30, Ser da mesma cidade onde resido 10,7 12,4 29,9 33,3 13, Ter realizado um servico de qualidade 2,8 2,3 12,4 33,4 49, Ter bom preço 4,5 3,5 21,9 43, Ter bom atendimento 3,1 3,6 13,8 35, Escolho estudios diferentes a cada sessão de fotos 19,8 20,6 32,7 16,3 10,6 18- Estilo fotografico diferenciado 6,6 9,9 29,5 30,3 23,7 19- Escolho por visualização do seu trabalho em redes sociais 6,4 9,9 35,4 35,1 13,2 20- Escolho de acordo com o estilho do estudio 7,6 7,8 37,5 34,4 12,7 21- Uso estúdio apenas para realizar fotos em eventos especiais ,2 33,2 15,6 22- Uso estúdio apenas para revelar fotos que faço em casa 19,1 19,4 35,7 20,4 5,4 23- Realizo fotos em estúdios fotográficos com frequencia 27,8 25, ,3 5, Discordo Totalmente Discordo Não discordo Nem concordo Concordo Concordo Totalmente Fonte- Dados do trabalho Kolter e Hayes (2002, pg,48) relatam que o prestador de serviços profissionais precisa estar atento à maneira como seus clientes criam expectativas e, em especial, à fonte dessas expectativas.

51 51 Quanto às motivações para o consumo dos serviços de estúdios, o fator de destaque dentre os entrevistados foi à questão da realização de serviço de qualidade 82,4% dos entrevistados se preocupam com a qualidade do serviço realizado, contra 5,1% deles que discordaram. Pesquisas demonstram que existem cinco indicadores muito importantes de qualidade: confiabilidade, capacidade de reposta, segurança, empatia e elementos tangíveis (KOTLER E HAYES 2002, pg.62). Este fator demonstra que os consumidores estão preocupados e cientes quanto à classificação do serviço, e que desta forma demonstram criticidade neste ponto. Um fator importante é o bom atendimento a consumidor que teve 79% dos consumidores, eles exigem bom atendimento quando buscam os serviços dos estúdios fotográficos, contra 6,7% dos entrevistados que discordaram deste aspecto. Outro fator significativo é o profissional já ter realizado serviços anteriormente para o consumidor, que tem feito com que 72,1% das pessoas têm retornado aos estúdios conforme o grau de concordância. De acordo com a figura 12, na questão ter bom preço, 70,1% dos consumidores define o estúdio pelo custo do seu serviço, o que significa ser um dos fatores determinantes na escolha. Considerando os fatores de concordância de acordo 57,5 % dos entrevistados concordaram que são influenciados por algum amigo ou familiar na escolha de um estúdio para registrar os seus momentos. Quando questionados sobre a utilização dos serviços de fotografias apenas para eventos especiais, 48,8% dos entrevistados concordaram que buscam os estúdios eventualmente, e que 48,3% afirmaram que definem os estúdios utilizando as redes sociais, visualizando as fotos dos profissionais na internet antes buscar seus serviços. Para a escolha de um estúdio com estilo fotográfico diferenciado, 54% dos entrevistados concordaram que este é um aspecto importante, contra 17,5% que não se preocupam com a escolha de um serviço diferenciado. Na questão sobre a escolha do estúdio de acordo com o estilo 47% dos entrevistados concordaram que escolhem o seu estilo do estúdio mais tradicional ou diferenciado, e 15,7% deles não atentam para este aspecto.

52 52 Da mesma forma 47% afirmaram que escolhem o estúdio de acordo com sua localização, e 23,1% deles não classificam este aspecto como determinante em sua escolha. Quanto à escolha de um estúdio diferente para cada sessão de fotos, 40,4% dos entrevistados discordaram e 32% dos entrevistados não concordaram nem discordaram, e 26,9% deles acabam trocando de estúdio a cada sessão de fotos. 4.4 Atributos para consumo da fotografia amadora A terceira etapa, onde estão os atributos e motivações para consumo de fotografia amadora, retrata os pontos pessoais dos consumidores que traz aspectos interessantes do dia a dia. De acordo com Patrocínio (2011, pg.38) com o passar do tempo esta operação de produzir e fotografar foi sendo dominada pelo consumidor que adquiriu sua própria máquina fotográfica, por mais simples que fosse, e passou a produzir e executar suas fotos. Segundo Falkembach (2008, pg.69) com a crescente evolução das vendas de máquinas digitais e consequentemente cartão de memória, cada vez mais as lojas de fotografia tendem a se adaptar a esse novo perfil de cliente. Neste aspecto Burmester (2006, pg, 96) a fotografia se aproxima aos consumidores à medida que os equipamentos se aprimoram, que os custos de produção reduzem, devendo chegar ao consumidor comum, ao cidadão comum, ao amador e ao grande publico. Dentre os atributos questionados aos consumidores, o fator que apresentou maior concordância por parte dos consumidores foi o aspecto de buscarem informações antes de comprar câmeras fotográficas, onde 61,2% concordaram que procuram informações, contra 15% deles que discordaram buscar informações antes de alguma compra.

53 53 Figura 13 - Atributos e motivações para consumo da fotografia amadora 24- Faço as fotos das festas de Família 8,8 10,3 26,1 37,6 17,3 25- Minha família teve uma camera de filme 11,3 11,3 21, ,2 26- Fotografo eventos para meus amigos 26,8 20,5 29,6 18 5,1 27- Tenho uma câmera profissional para realizar os registros em família 30,9 19,1 17,8 20,9 11,3 28- Realizei cursos de técnicas de fotografia 52 16,8 13 9,7 8,4 29- Fotografo plantas, animais e paisagens em meu lazer 33,6 15,3 20,9 19,8 10,4 30- Realizo a revelação das minhas fotos em casa 45,7 14,6 19,6 13,3 6,8 31- Armazeno as fotos da minha camera apenas no meu computador 6,1 9,6 25,3 33,2 25,8 32- Guardo todas as fotos que tiro 28,1 23, ,9 9,2 33- Faço montagens com as fotos que tiro em casa ,6 26,6 9,9 34- Guardo as fotos em CD/ DVD em formatos de vídeo de fotos 25,6 18,2 23,5 23,8 8,9 35- Faço backup das minhas fotos para não perdê-las 22,5 19,4 23,7 24,7 9,6 36- Tenha uma câmera apenas para filmagens e outra para fotos 38,8 23,2 17,4 12,8 7,8 37- Troco minha camera fotográfica frequentemente 40, ,5 10,6 5,3 38- Sou muito preocupado(a) com minha câmera fotografica 28,9 19,2 25,6 19,7 6,6 39- É importante que eu sempre tenha uma câmera comigo 27,3 19, ,9 7,3 40- Tenho uma câmera de boa qualidade 9,7 12,3 30, ,8 41- Tenho uma câmera com boa resolução no celular 8,6 13,7 27,4 32, Busco as atualizaçãoes dos modelos de câmeras na internet 43- Quando troco meu celular adquiro um que tenha uma câmera de boa qualidade 44- Sigo as tendências da mídia, novelas e revistas. 45- Preocupo-me em estar sempre atualizado (a) com as tecnologias 46- Estaria mais feliz se pudesse trocar minha câmera fotográfica 47- Comprei uma câmera fotográfica e me arrependi 48- Sinto constrangimento com um celular que tenha câmera de baixa resolução 49- Tenho uma câmera fotográfica que todos admiram 50- Considero a câmera fotográfica fator decisivo na compra de uma mídia 51- Compro produtos por indicação de pessoas conhecidas 52- Procuro me informar antes de comprar câmeras fotográficas 10,4 11,1 11,5 8,5 22,1 19,6 30,1 15,7 30,7 34,6 30,2 29,9 6,5 14, ,3 17,3 23,8 21,5 24,4 23,9 32,7 23,9 24,6 31,8 27,3 27,4 30,8 39,1 25,1 30,7 29,7 28,4 25,9 29,1 26,1 33,1 16,8 24,9 16,7 11,4 4, ,3 13,5 18,8 22,1 6,6 12, ,3 6,1 10,8 10,5 Discordo Totalmente Discordo Não discordo Nem concordo Concordo Concordo Totalmente Fonte- Dados do trabalho

54 54 De acordo com Kossoy (2003, pg 135) no contexto de evolução da era da fotografia surgem os amadores interessado em documento os ritos de passagem, o lazer familiar, compondo assim os tradicionais álbuns segundo a visão do chefe da família, apesar de a mulher ter começado também a fotografar. Da mesma forma, ao aspecto de terem realizado uma compra e terem se arrependido, onde 61,9% dos consumidores afirmaram que não se arrependeram da compra de suas câmeras, contra 12% que concordaram, afirmando terem se arrependido de sua compra. Isto está correlacionado ao alto grau de informação que os consumidores têm buscado antes de realizarem suas aquisições. Quando questionados se possuíam uma câmera de filme 56,2% dos entrevistados confirmam que sua família tinha uma câmera analógica. Este atributo está correlacionado ao fato de 54,9% dos consumidores terem confirmado que fazem as fotos das festas de suas famílias. Neste contexto Solomon (2002 pg,323) coloca que o consumo conspícuo para referir ao desejo das pessoas de fornecer evidencias importantes da sua habilidade de adquirir bens de luxo. De acordo com o consumidores grande parte das famílias possuíam em suas residências uma câmera fotográfica, e este equipamento era considerado um diferencial entre as famílias, visto era um equipamento de valor aquisitivo elevado, desta forma se entende que as câmeras antigamente eram artigos de luxo entre as famílias. Um ponto interessante é o fato de armazenarem suas fotos das câmeras apenas em seus computadores, o que apresentou concordância de 56%, contra 15,7% deles, que discordam desse fator. Em contrapartida apenas 26,1% dos entrevistados guardam todas as fotos que tiram com seus equipamentos, e 61,9% não guardam, e destes consumidores apenas 34,3% fazem backup dos seus arquivos e 41,9% não possuem o hábito de fazer cópias das suas fotos. No aspecto de realização de algum curso de técnicas de fotografia, 68,8% dos entrevistados discordaram, sendo que apenas 18,1% confirmaram que já realizaram algum tipo de curso. Esta afirmação permite compreender o fato de que 36,5% dos entrevistados se arriscam realizando algumas formas de montagem de suas fotos, e explica por que 39% não realizam este tipo de montagens.

55 55 Os consumidores foram questionados se realizam as fotos de eventos para amigos e 47,3% responderam que não o fazem. Estes eventos podem ser entendidos de acordo com os percentuais de discordância de 54,5%, onde os consumidores admitem não possuir uma câmera admirada por todos, entende-se que muito provavelmente não realizam fotos destes eventos, por não possuírem um equipamento relativamente bom. No que trata o aspecto de possuírem uma câmera de boa qualidade, o grau de concordância ficou em 46,8%, sendo que 30,2% nem concordaram nem discordaram e 26,1% discordam da qualidade dos seus equipamentos, e neste fator pode se considerar realmente relativo, pois o fator qualidade realmente varia de consumidor para consumidor. Neste contexto Kolter e Hayes (2002, pg, 62) afirmam que a percepção do cliente sobre a qualidade dos serviços está diretamente relacionada às suas expectativas quanto aos serviços. De outra maneira, os entrevistados foram questionados se buscam atualizações sobre modelos de câmeras fotográficas na internet, e apenas 23,3% concordaram com a afirmação e 51,6% que não buscam atualizações. Analisando a este fator os consumidores foram interrogados quanto a fato de estarem acompanhando as tecnologias onde 41,3% deles posicionaram-se a favor desta afirmação, e que sendo assim, entende-se que possivelmente os consumidores estejam acompanhando as tendências das tecnologias, porém não o que diz respeito à atualização dos modelos de câmeras fotográficas. Os consumidores foram indagados quanto ao fato de realizarem fotos de plantas, animais e paisagens em seu momento de lazer e 30,2% concordaram e 48,9% discordaram, este pode ser compreendido com um fator em mudança junto aos consumidores ao longo da sua evolução, que vêm se utilizando desta atividade para seu lazer e não apenas como uma forma de registros formais. Da mesma forma, foi questionado aos entrevistados se possuíam uma câmera profissional para realizar seus registros em família, 32,2% concordaram que possuem um equipamento especializado para realizar suas fotos, contra 50% que informaram não possuírem um equipamento profissional. Os consumidores foram indagados quanto ao fato de terem uma câmera para realizar filmagens e uma para tirar suas fotos, onde 63% discordaram contra 20,6% concordando, o que confirma que provavelmente os consumidores estão se

56 56 preocupando em fazerem a aquisição de um único equipamento que produza as duas atividades. Para a forma de guardar seus registros em CD ou DVD, na forma de vídeo para melhor visualização os entrevistados afirmaram que 33,8% não guardam seus arquivos de fotos em vídeo, contra 43,8% deles que não o realizam. Equilibrado a esta afirmação 32,7% deles se preocupam com a forma de armazenagem. Desta forma Baião (2009) coloca que as memórias utilizadas para armazenagem das fotografias foram agregadas rapidamente pelos consumidores, porém alerta, pois menciona que varias imagens que não estão sendo impressas serão perdidas. Questionados se o fato de os consumidores podem trocar a sua câmera fotográfica os deixa mais felizes 29,8% consideram que isto os faria mais felizes e 39,4% acredita que não os faria mais felizes. Referente ao aspecto de trocarem seu equipamento com frequência, 63,7% dos consumidores discorda e apenas 19,9% deles afirmaram que trocam o equipamento com frequência. Quanto à preocupação deste com suas câmeras fotográficas, 26,1% dos entrevistados se preocupam com seus equipamentos, contra 48,1% deles que demonstram não se preocupar. No aspecto dos entrevistados possuírem uma câmera fotográfica consigo 26,2% deles demonstram que é relativamente importante estarem preparados para realizarem seus registros, contra 46,7% que demostraram não ser algo necessário para o dia a dia. Quando questionados se realizam a revelação de suas fotos em casa, apenas 20,1% dos entrevistados concordaram e 60,3%, ou seja, mais da metade não revelam suas fotos em casa. De outra maneira foram indagados se ficam constrangidos pelo fato de terem um celular com câmera de baixa resolução 54,1% discordaram, e apenas 17,6% ficam desconfortáveis com esta situação. Os entrevistados concordaram quanto a ter uma câmera de boa resolução em seu celular com 51% de concordância, contra 22,3% de discordância, e da mesma maneira 48,7% informaram que quando trocam o seu aparelho de celular buscam um que tem uma câmera de boa qualidade, isto sinaliza que os consumidores estão se preocupando em dispor de uma boa câmera sempre a mãos, em seu celular que está sempre consigo.

57 57 Em contrapartida quanto ao aspecto de os consumidores seguirem a tendência das mídias como novelas e revistas, em geral 54,1% discordaram e apenas 15,7% deles afirmaram seguir as tendências das mídias. Da mesma formam indagados quanto ao fato de serem influenciados pela indicação de pessoas conhecidas na compra das câmeras e celulares 46,6% dos entrevistados concordaram, contra 24,5% que discordarem da afirmação. Este é um fator relevante que quando se trata de consumo, pois é um fator variável de acordo com o meio de convivência das pessoas. No mesmo contexto foi questionado quanto a importância da câmera fotográfica na compra de uma mídia, 35,7% dos concordaram que se trata de um fator decisivo na compra de suas mídias, contra 36,9% que discordam desta necessidade. 4.5 Publicação em redes sociais Na quarta etapa de análise dos consumidores, foram investigadas as situações em que eles são motivados a realizar seus registros voltados à publicação em redes sociais. consumidor: De acordo com Targa (2010, pg,15) trouxe mudanças no comportamento do as fotos que antes eram rejeitadas após serem reveladas e impressas passaram a ser descartadas ainda na câmera ou no computador. A possibilidade de envio das imagens por e- mail e a publicação na internet também contribuíram para que a fotografia digital tivesse um novo tipo de uso, que atrairia mais pessoas para ela. Segundo Kossoy (2003, pg,117) ao trata sobre a fotografia coloca: a fotografia, muito mais complexa, é vista num passar de olhos e seria o meio de comunicação ideal. Mas quem pode estar certo de ver menos ainda entender a imagem reproduzida, sem ter recebido antes outras informações além daquelas mostradas pela foto?

58 Figura 14 - Situações em que os consumidores fazem o registro fotográfico para publicação em redes sociais Já publiquei fotos de refeições que fiz Publiquei fotos antes de sair para uma festa 67,1 32,9 55- Postei fotos com amigos (as) 88,4 11,6 56- Postei fotos dos meus animais de estimação 53,4 46,6 57- Postei fotos de eventos em família (casamentos, batismos, festa de 15). 71,9 28,1 58- Publiquei fotos de um book de estúdio 33,3 66,7 59- Postei fotos tiradas em estúdios 39,2 60,8 60- Publiquei fotos de mim mesmo (a) ( selfie ) 68,8 31,2 61- Publiquei fotos com meu companheiro (a) 65,3 34,7 62- Postei fotos quando estive feliz 73,7 26,3 63- Postei fotos sensuais para seduzir 23,1 76,9 64- Postei fotos comportadas 71,2 28,8 65- Publiquei fotos para provocar um amigo (a) chato (a) 36,7 63,3 66- Publiquei fotos dos locais onde visitei 77,2 22,8 67- Publiquei fotos de produtos que comprei 35,9 64,1 68- Postei fotos de onde estou no momento 49,5 50,5 69- Publicaram fotos minhas constrangedoras 70- Postei fotos que me causaram problemas pessoais 71- Já briguei por fotos de redes sociais 25,5 17,4 19,7 74,5 82,6 80,3 72- Postei fotos de presentes que ganhei 41,8 58,2 73- Já terminei um relacionamento pelas fotos que vi nas redes sociais 74- Tenho mais de 2 (duas) câmeras fotográficas em minha família 13, , Postei fotos de minhas férias 76,4 23,6 76- Postei fotos de shows 67,1 32,9 77- Publiquei fotos de eventos culturais 60,2 39, Sim Não Fonte: dados do trabalho

59 59 Dentre as questões levantadas nesta etapa do questionário, é possível identificar alguns pontos instigantes quanto ao percentual das respostas. Uma das questões que apresentaram maior percentual de confirmação é a que os entrevistados informam que 86% deles já postaram nas redes sociais fotos junto aos seus amigos. Em segundo lugar no ranking está a questão 66, com as fotos que são feitas de lugares onde os entrevistados passaram com 77,2%, e aliada a esta afirmação 76% deles confirmam que também publicaram fotos de suas férias. Desta forma é possível compreender que as principais postagens são para publicar momentos especiais para eles/elas, como momentos entre amigos e em momentos de lazer ou férias. Quanto questionado aos consumidores sobre momentos felizes, 73% confirmaram que postam nestes momentos e no mesmo pensamento 71,9% postam fotos de eventos especiais em família. Da mesma forma com 68,8% dos consumidores afirmaram realizar fotos selfie para publicarem, contra 31,2% que não publicam. Neste contexto 65,3% deles postam fotos com seus companheiros ou companheiras nas redes sociais. Na questão 54 quando questionados se realizam a publicação de fotos antes de sair para uma festa 67,1% dizem fazê-lo. O mesmo percentual foi confirmado no que se refere à publicação de fotos de shows onde 67,1% dizem publicar as fotos de shows que foram. Analisando as situações que apresentaram maiores confirmações, outro fato que se destaca é a publicação de fotos de eventos culturais, com 60,2% de confirmação dos entrevistados, isto confirma que grande parte destes estão intimamente ligados às suas origens participando desse tipo de evento. Neste contexto, 52% dos entrevistados afirmaram que já realizaram a publicação de refeições que foram feitas, isto confirma que um pouco mais da metade do público entrevistado gosta de realizar publicações de alimentos o que nos remete que estão constantemente ligados às redes sociais. Da mesma forma ligada ao seu ambiente pessoal 53,4% dos entrevistados dizem realizar publicação de fotos dos seus amigos inseparáveis, os seus animais de estimação, que vêm assumindo lugares especiais nas casas das famílias de muitos.

60 60 Na questão 67, que tratava da publicação de fotos de produtos comprados 35,9% dos entrevistados afirmaram que já realizaram este tipo de publicação em redes sociais contra 64,1% que não realizaram. Apesar de ter uma grande diferença no percentual, vem crescendo o hábito dos consumidores realizarem a publicação de compras bem sucedidas ou alguma compra que lhe causou problema. Os consumidores foram questionados quanto a fotos que publicam dos locais onde estão em determinado momento e 50,5% afirmarem realizar fotos dos locais por onde estão passando para publicar nas redes. Quanto à questão 58 que indagava os entrevistados se haviam publicado fotos de um book realizado em estúdio fotográfico, 33,3% dos entrevistados informaram que publicaram e 66,7% dos entrevistados negaram a publicação. No mesma linha questão 59 onde questionava se já haviam publicado fotos tiradas em estúdio 60,8% dos entrevistados negaram realizar a publicação contra 39,2% que realizam a publicação. Em contrapartida, alguns aspectos pessoais foram questionados se realizavam publicação de fotos comportadas, 71,2% confirmaram. Já por outro lado quando questionados se já postaram fotos sensuais para seduzir alguém 76,9% negaram, contra 23,1% que já publicaram fotos sedutoras com o intuito de seduzir. No quesito pessoal, na questão 69, 25,5% dos consumidores afirmaram que fotos suas constrangedoras foram publicadas nas redes sociais, e 74,5% negaram ter tido problemas com fotos nas redes. Já quanto a fotos que causaram problemas pessoais aos entrevistados 17,4 % afirmam que tenham ocorrido problemas com algumas publicações, contra 80,3% que não tiveram problemas. Os entrevistados foram questionados se já haviam terminado algum relacionamento devido a fotos publicadas nas redes sociais e 13,6% deste confirmaram ter terminado algum relacionamento, entretanto 86,4% não o fizeram. No mesmo entendimento foram indagados se haviam iniciado uma briga devido a fotos postadas nas redes, 19,7% confirmaram ter brigado por este motivo e 80,3% não o fizeram. Analisando a questão sobre fotos que foram publicadas para provocar algum amigo chato, 63,3% dos entrevistados negaram ter realizado alguma publicação, em contrapartida 36,7% afirmaram ter optado por esta alternativa. Os consumidores foram questionados se possuíam câmera fotográfica e 76% responderam que possuem câmera fotográfica e apenas 24% não possuem. Outro

61 61 fator questionado aos consumidores foi o fato de terem mais de duas câmeras fotográficas em sua família, 43% confirmaram, contra 57% que possuem mais que duas câmeras. Na mesma linha foram questionados quanto aos gastos realizados com a compra da sua câmera fotográfica. Figura 15 - Gasto com a compra de sua Câmera Fotográfica 57, , ,3 4 4,2 0 Até R$ 500,00 De R$ 501,00 á R$ 900,00 De R$ 901,00 á R$ 1.200,00 De R$ 1.201,00 á R$ 1.500,00 Acima de R$1.500,00 Fonte- Dados do trabalho Dentre os valores destaca-se o gasto com compras na faixa de até R$ 500,00 com 57,9% dos entrevistados, o que demonstra que os entrevistados ainda estão resguardados quanto ao valor da compra de suas câmeras fotográficas. A Média de valor gasto na compra de câmeras fotográficas ficou em R$ 949,84. Em segundo lugar com 22% ficou o gasto de R$ 501,00 a R$ 900,00 nas compras, e em terceiro com 4,3% o gasto de R$ 901,00 á R$ 1.200,00, embora não representando um grande percentual, demonstra que uma parcela da população tem desembolsado um valor maior para compra de seu equipamento fotográfico. Os percentuais menores representam os valores maiores, que embora pequenos, demonstram uma preocupação na compra de um equipamento melhor pelos consumidores.

62 62 Figura 16 - Marcas de câmeras fotográficas ,7 16, ,4 5,1 3,1 0,8 0,4 6,3 1,2 4,7 5,1 2,7 0,4 Fonte- Dados do trabalho Os consumidores foram desafiados a lembrar do nome da sua câmera fotográfica, dentre as quais 14 marcas foram listadas dentre as respostas obtidas. Conforme a figura 16 dentre as principais marcas de Câmeras Fotográficas compradas pelos consumidores a Sony aparece como umas das principais lembradas pelos consumidores, pois apresentou 40% das marcas adquiridas. A segunda marca mais lembrada e consequentemente mais adquirida foi a Samsung, com 16,1% das respostas. Quanto à terceira posição ficou a marca Nikon, com 13,7% das aquisições, o que dentre as diversas marcas, demonstra que os consumidores estão se preocupando quanto aos seus investimentos. Entre as demais marcas listadas como Kodak com 6,3%, Canon e Panasonic com 5,1% das escolhas, confirma que o percentual de aquisição de câmeras profissionais e semiprofissionais as quais são ofertadas por estas marcas no mercado, confirmam um percentual pequeno de aquisições pelos consumidores. Da mesma forma ocorreu que alguns nomes de marcas mais populares foram lembradas em poucas aquisições como é o caso das marcas Fujifilm com 3,1%, Philips com 2,7% e LG com 1,2 % das marcas utilizadas pelo usuários. Outras marcas como Benq, HP, GE e Powerpack, foram lembradas por poucos consumidores, pois representam apenas uma média 0,6% das marcas de câmeras compradas.

63 63 Neste contexto para compreender como os consumidores realizam suas principais publicações junto às redes sociais foram questionados aos mesmos sobre os valores e marcas dos seus celulares. 39,2 Figura 17 - Gasto com a compra de Celular Até R$ 500,00 30,9 De R$ 501,00 a R$ 900,00 12,2 De R$ 901,00 a R$ 1.200,00 De R$ 1.201,00 a R$ 1.500,00 5,1 5,8 Acima de R$1500,00 Fonte- Dados do trabalho Na média de valores gasto na compra do celular entre os consumidores é de R$ 863,77. De acordo com a figura 17, os valores gastos com celular são maiores que os valores gastos com as câmeras fotográficas. Desta informação representa que a utilização e a preocupação com a compra de um celular com um valor agregado e com maior desempenho e funcionalidade está despertando a atenção dos consumidores quanto a estes pontos. Embora pequeno o percentual de aquisição de celulares acima de R$1.500,00 é significativo em comparação a faixa de R$1.201,00 á R$1.500,00 com 5,1%, isto representa que aos valores desembolsados para aquisição de uma câmera fotográfica são menores. Isto se explica devido ao fato de que um celular possui várias funções dependendo do equipamento, porém entende-se que um celular é mais utilitário que uma câmera fotográfica neste valor. Da mesma forma, os consumidores foram desafiados a lembrar das marcas dos seus aparelhos celulares, e dentre as mais lembradas estão as marcas ilustradas na figura 18.

64 64 Figura 18 - Marcas de Celulares , ,7 17, ,6 0,3 0,3 7,7 0,3 0,6 3,7 0,3 Fonte- Dados do trabalho Para analise dos dados das principais marcas lembradas pelos consumidores foram listadas 12 marcas, umas mais conhecida, outra, no entanto não habituais. Ocorreu que uma das marcas é uma das mais utilizada pelos consumidores quando compram um aparelho celular, com 44,9% dos entrevistados afirmaram ter um aparelho celular da marca Samsung. Em segundo lugar está a marca LG que aparece como 19,7% das consumidas e em terceiro lugar a marca Nokia representando 17,7% das compras dos consumidores. Em quarto lugar com 7,7% está a Motorola. Em quinto lugar com 4% está a marca Apple, e logo em seguida com 3,7% a marca Sony. Tendo em vista estas marcas e seus percentuais menores é possível realizar uma associação entres os valores gastos na compra de celulares, pois os menores percentuais estão relacionados aos maiores valores gastos com seus celulares. Uma pesquisa divulgada na revista Veja no mês de abril de 2014, apontou que o Brasil é um dos países que mais paga na aquisição do Iphone 5S da marca Apple, dentre uma lista de 37 países, com um desembolso de R$2.799,00, o menor valor pago é no Canadá com um custo de R$1.521,00. Dentre as marcas mencionadas, a Philips representa 0,6% das aquisições. Neste contexto as marcas Blu, CEE, Foston, Multilaser e Venko representam o menor percentual com apenas 0,3% de aquisição.

65 65 Dentre um do bloco de questões foi perguntado aos consumidores quanto as principais situações em que fazem suas fotos para publicação junto às redes sociais, às quais foram organizadas por ordem de importância, identificadas pelos consumidores. Tabela 2 - Grau de importância nas situações em que os entrevistados fazem registro fotográfico para publicação em redes sociais. Situações em que os consumidores publicam nas redes socais Fonte- Dados do trabalho Ordem de Importancia Percentual (%) Postei fotos com amigos(as) 1º 122,0 Postei fotos de minhas férias 2º 40,5 Publiquei fotos antes de sair para uma festa 3º 38,5 Publiquei fotos com meu companheiro(a) 4º 35,0 Publiquei fotos de mim mesmo(a) (Selfie) 5º 34,3 Publiquei fotos dos locais onde visitei 6º 32,3 Postei fotos de eventos em família 7º 31,0 Postei fotos quando estive feliz 8º 30,5 Postei fotos dos meus animais de estimação 9º 23,0 Já publiquei fotos de refeições que fiz 10º 16,3 Postei fotos de shows 11º 16,3 Postei fotos comportadas 12º 13,3 Postei fotos de onde estou no momento 13º 7,5 Publiquei fotos de eventos culturais 14º 7,0 Tenho mais de 2 (duas) câmeras fotográficas em minha família 15º 6,3 Publiquei fotos para provocar um amigo (a) chato (a) 16º 5,8 Publiquei fotos de produtos que comprei 17º 5,8 Publiquei fotos de um book de estúdio 18º 5,0 Postei fotos que me causaram problemas pessoais 19º 5,0 Postei fotos de presentes que ganhei 20º 4,8 Postei fotos tiradas em estúdios 21º 4,5 Publicaram fotos minhas constrangedoras 22º 3,8 Postei fotos sensuais para seduzir 23º 3,0 Já briguei por fotos de redes sociais 24º 2,8 Já terminei um relacionamento pelas fotos que vi nas redes sociais 25º 1,5 Quando agrupadas as questões por grau de importância das publicações junto às redes sociais, a questão de publicação de fotos junto aos amigos apareceu em primeiro lugar, como sendo uma das mais realizadas pelos consumidores. No segundo lugar as fotos que mais são postadas pelos entrevistados são fotos tiradas em seu período de férias, pois se identifica um momento de lazer e as pessoas por sua vez não estão muito preocupadas com compromissos, e dispõem de tempo para fazer este tipo de publicação. Uma das situações em que uma foto é indispensável é antes de sair para uma festa ou evento, pois se entende que as pessoas estão alinhadas e arrumadas e que esta foto que foi postada pode representar um convite para seus amigos, que a partir desta foto se motivarão para sair também.

66 66 Neste contexto, em quarto lugar aparecem as publicações de fotos de seus companheiros, e na sequência, em quinto lugar as fotos tiradas de si mesmos, a selfie, que ganhou fama devido a divulgação nas mídias sociais. Da mesma forma, em sexto lugar, aparecem as publicações de lugares visitados pelos entrevistados, considerando que esta forma está sendo utilizada como uma forma de localização de onde as pessoas estão no momento. Assim, em sétimo lugar aparecem as fotos em família, que estão entre umas das dez mais postadas, pois pode ser utilizada como uma forma de comunicação entre as famílias, diminuindo as distâncias entre elas e seus membros. As fotos de momentos alegres ficaram em oitavo lugar quanto ao grau de importância para os consumidores. Em nono lugar estão as fotos tiradas com os animais de estimação, entende-se que compõem momentos especiais junto às pessoas. Entre as situações relatadas em décimo lugar aparecem as fotos tiradas de refeições, o que representa que as pessoas estão expondo mais eventos do seu cotidiano nas redes sociais, aliado ao 11º lugar que ficou com as fotos postadas de shows, e ao 14º com as fotos postadas de eventos culturais. A definição para este fator é que as pessoas sentem a necessidade de comunicarem aos seus amigos o que estão fazendo ou fizeram no decorrer do seu dia. Na posição seguinte estão as fotos comportadas, que estão em equilíbrio, considerando o número e as demais posições por ordem de importância, isto remete uma preocupação por parte dos consumidores quanto às fotos postadas. Os consumidores estão sempre conectados com suas redes sociais, o que comprova esta afirmação é a questão que ficou em 13º lugar, na qual as pessoas realizam a publicação de fotos de onde se encontram no momento. Quanto ao aspecto de obterem mais de duas câmeras em sua família, é significativo, já que ficou em 15º lugar, expressa que há famílias que possuem mais que duas câmeras fotográficas, considerando o valor médio gasto na compra R$949,84, isto representa um desembolso de pelo menos R$ 1.899,68. Em 16º lugar estão as fotos postadas nas redes sociais para provocar um amigo(a) chato(a). Este ponto é interessante, pois significa que de alguma forma os entrevistados já utilizaram as redes para realizar alguma forma de provocação. Os consumidores também informaram em 17º lugar que realizaram a publicação de fotos de produtos que compraram. Aliadas a este aspecto estão as

67 67 fotos de presente que ganharam em 20º lugar. Embora não estando entre os primeiros lugares apresentam um consumo leve quanto a estas situações. A publicação de fotos de um book de estúdio ficou em 18º lugar e as fotos tiradas em estúdios ficaram em 21º lugar. Entende-se que as principais publicações estão ligadas as situações mais cotidianas, embora também realizarem publicações de fotos de estúdios, porém com grau de importância menor. Outro fator de destaque em 19º lugar são as fotos que foram postadas nas redes e que trouxeram problemas pessoais aos entrevistados, este ponto demonstra que a utilização das mídias sem controle realmente tem causado problemas. Quando questionado sobre problemas com fotos constrangedoras postadas nas redes a colocação ficou em 22º lugar. Sobre as fotos publicadas com a intenção de seduzir, a afirmação foi classificada em 23º. Entre as questões de menor importância para os entrevistados é o fato de já terem brigado por fotos publicadas nas redes, no 24º lugar. E no ultimo lugar ficou a questão de o entrevistado já ter terminado um relacionamento devido a fotos que foram postadas nas redes sociais. Estes aspectos demonstram que os entrevistados embora poucos, já demonstraram algum problema com publicações demasiadas junto às redes. O que ainda não se tornou preocupante porque de acordo com o grau de importância ainda são mínimas as situações em que isto ocorreu. Dentre as redes socais mais utilizadas pelos consumidores foi realizada uma lista das principais redes utilizadas para publicação e compartilhamento de fotos, de acordo com o objetivo deste estudo. Neste contexto Batista apud Gil-Or (2010) coloca que existem várias necessidade ligadas às redes sociais, e que um dos maiores motivos das pessoas buscarem este meio para comunicação é o aspecto de estarem ligados a um grupo e poderem interagir nele. Desta forma na figura 19 estão ilustradas as principais redes sociais utilizadas para publicação de suas fotos e vídeos junto às redes de acordo com os entrevistados.

68 68 Figura 19 - Ranking de redes sociais 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 1º Facebook 2º Whatsapp 3º Instagran 4º Twitter 5º Orkut 6º Myspace 7º Flickr 3,8% 1,3% 18,3% 30,0% 25,8% 51,5% 95,3% Fonte- Dados do trabalho Quando questionado aos entrevistados sobre quais redes sociais utilizam, identificou-se que uma das mais utilizadas por eles ainda é o Facebook que ficou com a maior pontuação onde 95,3% deles confirmaram que utilizam a mesma. Em segundo lugar no ranking aparece o Whatsapp onde 51,5% dos entrevistados afirmaram utilizar desta rede, pois trata-se de um meio possível de conversa entre amigos e de compartilhamento de imagens e vídeo, o que conquista os consumidores aos poucos. De acordo com figura 19, em terceiro lugar encontra-se o Instagran que ficou com 30% usuários, por se tratar de um aplicativo que apenas pode ser utilizado em celulares smartphones, possivelmente este número reduzido de usuários está ligado ao menor quantidade de consumidores que possuem este equipamento para realizar suas publicações. Em quarto lugar está o Twitter com 25,8% usuários, um número considerado médio devido a onda feita pela mídia nos últimos meses, onde vários artistas e famosos passaram a utilizar estas mídias sociais para a comunicação com seus fãs e o Twitter, tornou-se uma das redes de ascensão rápida, pois grande parte de suas divulgações continham apenas frases ou poucas palavras para traduzir informações sobre as imagens publicadas. No quinto lugar, está o Orkut, umas das principais redes utilizadas para divulgação de fotos, vídeos e comentários junto à internet, utilizada por jovens, crianças e adultos de diversos países, porém com a criação do concorrente Facebook, passou a ser menos utilizado pelos consumidores.

69 69 Quanto ao Myspace ficou em sexto lugar, não sendo tão utilizado pelos entrevistados, pois se trata de uma rede pouco utilizada em comum com os demais usuários, onde você livremente realiza fóruns, comentários e publicações sobre temas de sua escolha, porém pouco utilizado pelos entrevistados. E em último lugar está o Flickr que é utilizado unicamente para publicação de imagens tiradas pelos usuários com 1,3%, como uma forma de armazenagem de suas imagens na rede, com capacidade limitada de armazenagem num formato de um grande álbum digital. Os consumidores foram questionados quanto ao percentual aproximado de fotos tiradas que são publicadas junto às redes sociais, as reveladas, as tiradas por câmeras fotográficas e as tiradas por dispositivos móveis. Para a análise das informações da questão 79 do questionário, foi realizada a classificação entre os percentuais que vão de 0 a 100, de acordo com as respostas dos entrevistados. Para melhor compreensão foi feita um divisão em cinco faixas de percentuais de publicação. 60 Figura 20 - Percentual de fotos que são publicadas nas redes 59,7 % % 12 % 6,5 % 4,8 %. 0 até 20% de 21% a 40% de 41% a 60% de 61% a 80% de 81% a 100% Fonte: Dados do trabalho. Na figura 20 é possível perceber que o percentual de até 20% de publicação é a maioria entre os consumidores, com 59,7% dos entrevistados. Este aspecto mostra que a maioria dos consumidores postam poucas fotos das que tiram. Porém, considerando a faixa de 81% a 100%, 4,8% fazem as publicações de quase todas as fotos que tiram. Isto demonstra que as pessoas têm prudência quanto às publicações de suas fotos junto às redes, pois os percentuais superiores

70 70 aos 41% de publicações, representam percentuais menores se comparados ao de 20% e de 21% a 40% de fotos publicadas. Dentre as fotos que foram tiradas para publicação nas redes sociais os consumidores postam em média 27,1%. O percentual de fotos que são tiradas e reveladas de acordo com a figura 21 é pequeno representando em média 16%. Dentre este aspecto 81,5% dos consumidores revelam até 20% das fotos que tiram, onde apenas 1,4% deles afirmam relevar de 81% a 100% das fotos que tiram. Este percentual pode ser explicado pelo fato de que grande parte dos consumidores apenas revelarem fotos de eventos especiais, podendo considerar que para estes momentos os profissionais da fotografia são contratados para fazerem o registro destes momentos, os quais são revelados como lembranças. Figura 21 - Percentual de fotos que são reveladas ,5 % ,4% 7,8 % 1,8 % 1,4 % 0 até 20% de 21% a 40% de 41% a 60% de 61% a 80% de 81% a 100% Fonte: Dados do trabalho. Este fator está correlacionado as publicações nas redes sociais, pois as pessoas imprimiam todas as suas fotos, pois anos atrás não havia forma de manter as fotos armazenadas se não as imprimindo. Este aspecto mudou, e as pessoas estão compartilhando suas imagens, como forma que outras pessoas possam ver suas fotos, e estão guardando elas em CD s, pen drives e outras formas de armazenagem de arquivos digitais. Neste contexto as fotos tiradas por câmeras fotográficas na figura 22, embora as fotos tiradas com dispositivos móveis tenham crescido, elas representam em média 52,1% dos flashes realizados.

71 71 Dentre os percentuais colocados pelos consumidores, o que aparece com maior percentual é a faixa de até 20% das fotos, com 28% dos entrevistados. Em segundo lugar as de 81 a 100% com 24,7% e em terceiro lugar a faixa de 41 a 60% com 19 % das pessoas. Estes percentuais demonstram um equilíbrio dentre as faixas percentuais, pois os valores não representam variações grandes, por isso este aspecto demonstra uma média em harmonia. Figura 22 - Percentual de fotos tiradas por câmeras fotográficas % 19,8 % 24,7% ,5 % 14% até 20% de 21% a 40% de 41% a 60% de 61% a 80% de 81% a 100% Fonte: Dados do trabalho. Para outro aspecto onde os consumidores foram constantes, o percentual de fotos que são tiradas, foi por meio de dispositivos móveis onde a média ficou em 55,7%. Figura 23 - Percentual de fotos tiradas por dispositivos móveis ,2 % 28 % ,4 % 17 % 15 10,4 % até 20% de 21% a 40% de 41% a 60% de 61% a 80% de 81% a 100% Fonte: Dados do trabalho.

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