MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

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1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA CÍVEL FEDERAL DE SÃO PAULO O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais previstas no artigo 129, II e III, da Constituição Federal, bem como nos dispositivos pertinentes da Lei nº 7.327/95 e Lei Complementar nº 75/93, vem perante Vossa Excelência propor a presente AÇÃO CIVIL PÚBLICA com pedido de antecipação de tutela, tendo por base os documentos em anexo e as razões de fato e de direito que passa a expor, em face de: I) UNIÃO FEDERAL, pessoa jurídica de direito público interno, com sede na Rua da Consolação, 1875, 5º andar, CEP , São Paulo/SP, - 1 -

2 podendo ser citada na pessoa do Procurador Regional da União, Dr. Gustavo Henrique Pinheiros de Amorim; e, II) ESTADO DE SÃO PAULO, pessoa jurídica de direito público interno, com sede no Palácio do Governo, na Avenida Morumbi, 4500, São Paulo/SP, podendo ser citado na pessoa do Procurador Geral do Estado de São Paulo, Dr. Marcos Fábio de Oliveira Nusdeo, Rua Pamplona, 227, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º andares, Jardim Paulista, CEP , São Paulo/SP; III) MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, pessoa jurídica de direito público, com sede em sua Prefeitura Municipal, localizada no Ed. Matarazzo, Viaduto do Chá nº 15, em São Paulo/SP, representada por seu Procurador Geral, Dr. Celso Augusto Coccaro Filho, Rua Maria Paula nº 270, Bela Vista, CEP , São Paulo/SP. I DOS FATOS Em maio de 2002, instaurou-se na Procuradoria da República em São Paulo o Procedimento Preparatório nº / , com o objetivo de verificar a implantação no Estado de São Paulo do Programa Nacional de Triagem Neonatal- PNTN, instituído no âmbito do Sistema Único de Saúde-SUS pela Portaria GM/MS nº 822, de 06 de junho de (DOC. 01) O legislador federal, por meio da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (artigo 10, inciso III), determinou que os hospitais públicos, particulares, e demais estabelecimentos de atenção à saúde de - 2 -

3 gestantes, procedam a exames para o diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como preste orientação aos pais. Tendo em vista a lei federal, o Ministério da Saúde incorporou a Triagem Neonatal Teste do Pezinho - ao Sistema Único de Saúde SUS, no ano de 1992 (Portaria GM/MS nº ao 22, 15 de Janeiro de 1992) e estabeleceu a obrigatoriedade do teste em todos os recém-nascidos vivos para identificação de duas doenças: a Fenilcetonúria e o Hipotireoidismo Congênito. No ano de 2001, o Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Triagem Neonatal - PNTN com o objetivo de ampliar o número de patologias triadas (Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Anemia Falciforme e outras Hemoglobinopatias e Fibrose Cística), buscar a cobertura de 100% dos nascidos vivos e definir uma abordagem mais ampla da questão, determinando que o processo de Triagem Neonatal envolva várias etapas como: a realização do exame laboratorial, a busca ativa dos casos suspeitos, a confirmação diagnóstica, o tratamento e o acompanhamento multidisciplinar especializado dos pacientes. Dessa forma, o PNTN cria o mecanismo para que seja alcançada a meta principal, que é a prevenção e redução da morbimortalidade provocada pelas patologias triadas. A inclusão de mais duas patologias congênitas no teste do pezinho: as doenças falciformes e outras hemoglobinopatias e a fibrose cística, não foi aleatória. A Comissão de Assessoramento do Ministério da Saúde verificou as características das diversas patologias, incluindo o fato de não apresentarem manifestações clínicas precoces, - 3 -

4 permitirem a detecção precoce por meio de testes seguros e confiáveis, serem amenizáveis mediante tratamento, serem passíveis de administração em programas com logística definida de acompanhamento dos casos e terem uma relação custo-benefício economicamente viável e socialmente aceitável. A Portaria nº 822/2001 estabeleceu as fases para a implantação do PNTN, bem como os critérios e exigências a serem cumpridos pelos Estados e Municípios: FASE I II III CRITÉRIOS Fenilcetonúria e Hipotireoidismo Congênito; Fenilcetonúria e Hipotireoidismo Congênito; Doenças Falciformes e outras Hemoglobinopatias; Fenilcetonúria e Hipotireoidismo Congênito; Doenças Falciformes e outras Hemoglobinopatias e Fibrose Cística. Infelizmente, após 8(oito) anos da instituição do PNTN, apenas 4(quatro) Estados da Federação já mapeiam todas as patologias previstas pelo programa. Estão na Fase III: Santa Catarina (2000-antes do PNTN), Paraná (Portaria SAS/MS nº 354, de 31/08/2001), Minas Gerais (Portaria SAS/MS nº 176, de ) e Espírito Santo (Portaria SAS/MS nº85, de 26/03/2009). O Estado de São Paulo está na Fase II do PNTN, desde o ano de 2001 (DOC. 02), efetuando a triagem somente para o diagnóstico de Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Doenças Falciformes e outras Hemoglobinopatias, embora tenha o maior número de casos de Fibrose Cística do país

5 O teste para detecção precoce da fibrose cística é realizado unicamente na rede particular. Como a maioria das pessoas não tem condições financeiras para arcar com os custos, estão privadas da possibilidade de uma melhor qualidade de vida, considerando que o diagnóstico precoce possibilita o início de terapias em tempo de evitar maiores complicações e propiciar melhor relação custo-benefício para os usuários dos serviços públicos de saúde. Atualmente, já existe uma versão ampliada do teste do pezinho, que permite identificar até 46 (quarenta e seis) doenças antes que seus sintomas se manifestem. Trata-se, no entanto, de um recurso, ainda não disponível na rede pública de saúde, que faz o diagnóstico de apenas 04(quatro) patologias. A omissão do Ministério da Saúde para a efetivação de pelo menos todas as etapas do Teste do Pezinho previstas no PNTN e a do Estado de São Paulo e Município de São Paulo em implantá-las, além de não atender ao disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90), coloca em risco a vida e a integralidade física de crianças e adolescentes, uma vez que o diagnóstico precoce pela triagem neonatal pode reduzir o número de hospitalizações e óbitos, bem como trazer melhor qualidade e expectativa de vida aos pacientes. I.I. Breve relato sobre a Fibrose Cística (FC). Importância do diagnóstico e tratamento precoce. De acordo com informações da ABRAM - 5 -

6 Associação Brasileira de Mucoviscidose, a Fibrose Cística (FC), também conhecida como Mucoviscidose, é uma doença genética cujo padrão de hereditariedade é autossômico recessivo. É causada por mutações em um gene localizado no cromossoma 7. Esse gene é responsável pela produção de uma proteína que regula o transporte de cloreto e de sódio na membrana das células epiteliais. Como resultado da anormalidade genética, a secreção nos órgão envolvidos é espessa, causando doença nos pulmões, pâncreas, fígado, intestino, seios da face, sistema gênito-urinário. A apresentação clínica da doença (fenótipo) é muito variada e relaciona-se, em parte, com as mutações (genótipo). Em geral, apresenta-se como um envolvimento multissistêmico, caracterizado por doença pulmonar progressiva, disfunção pancreática exócrina, doença hepática, problemas na motilidade intestinal, infertilidade masculina (azoospermia obstrutiva) e concentrações elevadas de eletrólitos no suor. Se a doença não for detectada através do Teste do Pezinho, o profissional médico apenas possui condições de constatá-la após a observância da sintomatologia, quando podem estar presentes sequelas irreversíveis. Certo é que o diagnóstico feito pela triagem neonatal pode evitar a morte prematura, bem como propiciar uma vida adulta com melhor qualidade de vida e integração social plena. Em 12/11/2001, em Audiência Pública realizada na Procuradoria da República em São Paulo, o Dr. Carlos Antônio Riedi, Médico Pediatra Pneumologista do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná, relatou sua experiência no Estado do Paraná, onde a Fase III foi implantada em 2001, e enfatizou a necessidade da detecção precoce da doença. (DOC. 03) - 6 -

7 [...] Inicialmente eu gostaria de fazer uma abordagem da fibrose cística em relação ao problema diagnóstico que se tem. A grande realidade é que no nosso país, em todos os Estados os diagnósticos são tardios. Um dos Estados que tem a média mais baixa de diagnóstico é o Estado do Paraná. Sobre isso tem trabalho publicado em revista nacional, com uma média de idade de diagnóstico acima de 2 anos. Isso é uma realidade totalmente diferente de países de primeiro mundo, Europa, Estados Unidos, onde a mediana de diagnóstico é abaixo de 6 meses, ou seja, 70% dos pacientes desses centros, tem seu diagnóstico no primeiro ano de vida. Por isso que existe controvérsia em relação ao exame neonatal. Uma vez que eles tenham diagnósticos na grande maioria dos pacientes no primeiro ano, então a repercussão do diagnóstico pra eles é pequena em relação a nós. O que tem acontecido? Nós temos hoje no Paraná 30 pacientes diagnosticados pela triagem neonatal, ou seja, são pacientes que estão bem, não colonizados por uma bactéria chamada pseudomona porque temos monitorado esses pacientes continuamente, mantendo seu crescimento normal, porque eles correm risco de fazer desnutrição no primeiro ano de vida, que é irreversível. Esse é uma aspecto importante, irreversível, mesmo que se faça o diagnóstico posteriormente você não recupera. Para conhecimento de vocês, 50% do desenvolvimento do sistema nervoso central de uma criança acontece no primeiro ano de vida, faz de onde isso representa o importante atraso no desenvolvimento. A grande preocupação quando se discute triagem neonatal é quanto custa, e a pergunta que eu faço não é quanto custa para fazer um diagnóstico, é quanto custa para não fazer o diagnóstico? Custa visita médica. Sem o diagnóstico essa entidade simula muita doença, como asma, bronquite, alergia pelo leite, doença gastrointestinal desabisortiva. Quanto custa as internações desses pacientes sem o diagnóstico, que são tratados de forma errada? Quanto custa os dias de trabalho de pais e mães que ficam acompanhando seus filhos? Quanto custa os dias que essas crianças ficam ausentes da escola? Uma vez que nós temos pacientes que para recuperar sua infecção chega a ficar 40 a 50 dias internados. Quanto custa diminuir a sobrevida desses pacientes, ou seja esses pacientes não chegam a idade adulta? Quanto custa essa desnutrição que eu comentei para - 7 -

8 vocês? Quanto custa um paciente colonizado cronicamente com pseudomona? Uma vez que você não pode mais descoloniza-los, desde que você tem o diagnóstico precoce, isso é possível fazer. Quanto custa uma família ter um filho com fibrose cística sem diagnóstico e por isso ela não recebe orientação genética, não recebe orientação para os próximos filhos e passam a ter outros filhos porque não sabe se o filho tem FC, e quanto custa o óbito dessas crianças sem diagnóstico? Para vocês terem uma idéia, eu posso dizer que dos pacientes que nós temos hoje no Hospital das Clínicas, o custo de dois transplantes de pulmões que foram encaminhados aos nosso pacientes, pagam o teste de triagem neonatal nesses um ano, com sobras ainda. Nós temos 30 crianças acompanhadas com boa evolução, sem desnutrição, mantendo o crescimento normal, não colonizados por pseudomona e não desnutridos. Era isso que eu gostaria de comentar. A Sociedade Brasileira de Triagem Neonatal repassou as informações prestados pelo Dr. Francisco José Caldeira Reis, Pneumologista e Presidente do Conselho Científico da Associação Mineira de Assistência à Mucoviscidose, destacando: (DOC. 04) [...] Os benefícios inquestionáveis da triagem Neonatal para Fibrose Cística descritos na literatura são em relação à nutrição destes pacientes; benefícios ainda não publicados (nossa própria experiência) em nosso meio: os pacientes antes da triagem neonatal para FC tinham seus diagnósticos da doença definidos somente aos 3-4 anos de vida, em média; com a triagem o diagnóstico é feito de maneira definitiva aos 45 dias de vida; para nossa surpresa são vários os casos dos pacientes triados que apresentavam insuficiência pancreática grave e, mais importante ainda, vários foram parar em centros de Tratamento Intensivo e alguns, aproximadamente 10% deles, mesmo sabendo que eram FC e recebendo toda a medicação pertinente acabavam indo a óbito

9 I.II. Da necessidade de implantação da FASE III do PNTN no estado de São Paulo Há 8(oito) anos a população do Estado de São Paulo, que concentra o maior número de pacientes com Fibrose Cística do país 698 pacientes -, aguarda a implantação da fase III do Teste do Pezinho. 1 Em 2002, o Secretário de Assistência à Saúde informou ao Ministério Público Federal que o Estado de São Paulo havia solicitado ao Ministério da Saúde a habilitação na Fase III do PNTN (que inclui detecção para Fibrose Cística), mas, na ocasião, somente 3(três) dos 6(seis) Serviços credenciados no PNTN realizavam a triagem para Hemoglobinopatias e, também, que o Estado não atingia a cobertura mínima de 70% dos Nascidos Vivos triados para as patologias previstas nas Fases I e II, nos termos da Portaria GM/MS nº 822/01. (DOC. 5) Ocorre que, vários Serviços e Centros de Triagem cadastrados no Estado de São Paulo, já nos anos de 2002 a 2003 informaram ao Ministério Público Federal e ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo que estavam aptos a diagnosticar a Fibrose Cística para todos os recém-nascidos do Sistema Único de Saúde, quando da implementação da terceira fase do PNTN, bem como que realizavam o diagnóstico das doenças Fenilcetonúria, Hipotireoidismo e Anemia Falciforme para todos os recém-nascidos pelo SUS triados nos seus laboratórios. Vejamos: (DOC. 6) 1 - Informação da ABRAM -Associação Brasileira de Assistência à Mucoviscidose (Fibrose Cística)

10 1. A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de São Paulo APAE/SP é cadastrada como serviço de referência no Estado de São Paulo perante a Secretaria Estadual de Saúde no Programa Nacional de Triagem Neonatal. 2. A APAE-SP realiza diagnóstico das doenças de Anemia Falciforme, Hipotireoidismo Congênito e Fenilcetonúria para todos os recém nascidos pelo SUS triados em nossa unidade laboratorial. A APAE-SP encontra-se pronta a diagnosticar Fibrose Cística para todos os recém nascidos do SUS quando da implementação da terceira fase do PNTN [...] 3. A APAE-SP realiza em média (vinte e cinco mil oitocentos e sessenta e oito) exames por mês para o SUS (dados do ano de 2002). 4. A APAE-SP realiza tratamento de todas as doenças triadas em sua unidade laboratorial, com o acompanhamento de pacientes em sua unidade de Centro de Diagnósticos e através de convênio firmado com a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), para o atendimento de Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito e Hemoglobinopatias. (Informações prestadas ao MPF em 30/07/2002). O Centro foi recentemente cadastrado pelo Ministério da Saúde (setembro/2002), sendo referência para coleta de material, triagem acompanhamento e tratamento do hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, doenças falciformes e outras hemoglobinopatias de todos os recém-nascidos vivos provenientes da área de abrangência da DIR XI Campinas (41 municípios). O CIPOI UNICAMP após triagem neonatal realiza o acompanhamento e tratamento de todos os casos confirmados de fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito, através do encaminhamento destes casos ao ambulatório do Centro de Investigações hematológicas Dr. Domingos Boldrini, que mantém uma parceria técnica com a UNICAMP. O CIPOI UNICAMP tem capacidade própria para realizar os tratamentos acima referidos, inclusive para fibrose cística [ ]

11 Segundo informações, a taxa de cobertura da triagem neonatal chega a ser de 99% para a região de abrangência DIR XII Campinas. As informações são checadas através do número de nascidos vivos informados pela DIR XII com o número de amostras recebidas para exame. (Fiscalização efetuada pelo CREMESP no centro de pesquisas Oncohematológicas da Infância CIPOI/ UNICAMP, em 27/11/2002) O Laboratório é parte integrante da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de São Caetano do Sul. Atende toda a rede do SUS no território da DIR II (Direção Regional de Saúde II, que representa a Secretaria de Estado da Saúde na área abrangida pelos municípios de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra) e particulares do Grande ABC e de São Paulo. Participa do Programa Nacional de triagem Neonatal, como um dos centros de referência no Estado de São Paulo. O Laboratório recebe as amostras e as analisa para triagem de fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doenças falciformes e outras hemoglobinopatias. Não sabe estabelecer com precisão se os exames são realizados para a totalidade dos recém-nascidos vivos nos serviços do SUS, pois a APAE/SCS não recebe estatísticas das Declarações de Nascidos Vivos (DNV) emitidas pelos hospitais e outros serviços de atenção ao parto do SUS na sua região de abrangência. [ ] Todos os casos triados e com confirmação diagnóstica para as patologias mencionadas acima são tratados e acompanhados [ ] Quanto à fibrose cística, o serviço vistoriado já realiza o diagnóstico. Para acompanhamento e tratamento, há necessidade de contratar pneumologista, medida sem previsão na data da visita... (Fiscalização efetuada pelo CREMESP no Laboratório da APAE/São Caetano do Sul, em 11/12/2002.)

12 A cobertura populacional alcançada no ano de 2001 foi de 87,2%. A média dos últimos 5 anos foi de 89,5%. A informação é baseada na população da região do DIR-XVIII Ribeirão Preto. Os casos triados de Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito e portadores de Hemoglobinopatias (Homozigotos), passam por avaliação médica e orientação familiar, no próprio ambulatório multidisciplinar de triagem neonatal do HC FMUSP. Não há espera ou demora nesse agendamento. [ ] O laboratório da SRTN (HC FMUSP Ribeirão Preto) tem equipamentos que permitem a realização dos exames de triagem em fibrose cística. Para a realização desses exames o equipamento deve apenas receber um Kit de diagnóstico próprio para a patologia (ITR Tripsina Imunorreativa). Não há problemas também para o atendimento dos casos triados, pois o HC FMUSP já é referência para o atendimento dos pacientes com Fibrose Cística [ ]. (Fiscalização efetuada pelo CREMESP, em 14/11/2002, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP - SRNT) [...] Os dados coletados na unidade não podem ser analisados considerando em separado a clientela SUS. As estatísticas reportam o total de nascidos vivos na região. A cobertura encontrada oscila entre 82 e 97% dos nascidos vivos. Os índices mais baixos foram encontrados em regiões onde a implantação da coleta foi mais recente. A APAE Bauru está situada na R. Rodrigo Romero, 247. realiza os exames de triagem neonatal das seguintes divisões regionais de saúde: bauru, Araçatuba, Marília, presidente prudente, Botucatu e Assis. Envolvendo a totalidades de seus Municípios e diversas unidades de coleta. O atendimento nessa unidade segue o determinado na norma técnica, prevista na Portaria GM/MS nº 822/2001, e no Manual de Normas Técnicas e Rotinas Operacionais do PNTN. O SRTN ainda treina pessoal, e fornece material para abastecer a totalidade dos postos de coleta [...]

13 O laboratório da SRTN (APAE Bauru) tem equipamentos que permitem a realização dos exames de triagem em fibrose cística. Para a realização desses exames o equipamento deve apenas receber um Kit de diagnóstico próprio para a patologia (ITR Tripsina Imunorreativa)... (Fiscalização efetuada pelo CREMESP na APAE Bauru/SRTN, em 14/11/2002). Em 03 de outubro de 2002, o Presidente da Associação Brasileira de Assistência à Mucoviscidose - ABRAM, Sérgio Henrique Sampaio, compareceu à Procuradoria da República em São Paulo e prestou esclarecimento sobre a enfermidade e ressaltou a necessidade de incluí-la no teste do pezinho, afirmando que no Estado de São Paulo somente 3% dos portadores de fibrose cística são diagnosticados, restando 97% sem tratamento adequado. Vejamos : (DOC.7)... a sede da associação é na cidade de Curitiba e tem escritório em São Paulo e que a mesma foi criada em 1979, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do paciente portador de Fibrose Cística. Que a ABRAM desde julho de 2001 coordena as ações de defesa dos direitos constitucionais dos portadores de F.C. neste Estado. A F.C. é a doença genética mais frequente na infância e ataca os sistemas respiratório e digestivo e seus pacientes necessitam o uso de medicações diárias e contínuas além de se submeterem a duas sessões de fisioterapia por dia. Segundo estimativas feitas pelo Dr. Salmo Raskin, professor da Universidade Federal do Paraná, uma a cada vinte pessoas da raça branca brasileira é portador do gen da Fibrose Cística, e que a cada seis mil nascidos vivos neste estado um é portador da F.C. E que atualmente neste estado apenas 3% dos portadores da F.C. têm seu diagnóstico confirmado. No Estado do Paraná já é feito o diagnóstico e tratamento dos pacientes com F.C. Esclarece que o indivíduo pode ser portador do gen da F.C. e não desenvolver a doença. O teste do

14 pezinho identifica quem é portador da doença. Que a doença não atinge somente a raça branca, atingindo também o negro e asiáticos em uma incidência menor [...] O problema é que a maioria dos casos não são diagnosticados, ou seja, 97% dos portadores da doença não têm tratamento adequado. A falta de informação em relação ao diagnóstico clínico da doença, muitos pacientes são tratados de forma errada como se tivessem asma, bronquite, desnutrição e acabam ir à óbito rapidamente. Que o Estado de São Paulo (estado que possui a maioria dos pacientes brasileiros portadores de F.C.) não está habilitado na fase três do PNTN, não realizando o diagnóstico da F.C. através do teste do pezinho. Que no Estado do Paraná primeiramente é efetuado avaliação da tripsina imunorreativa e os casos positivados são confirmados seus diagnósticos através do exame de dosagem de cloro no suor, uma vez que se fossemos executar a triagem como relatado na portaria 822 (avaliando somente a mutação Delta F 508) estaríamos perdendo um contingente muito grande de pacientes portadores com outras mutações. Esclarecendo ainda que segundo a referida portaria o exame genético Delta F 508 está orçado para reembolso em um valor aproximado de R$60,00 e a confirmação através do exame de suor além de alcançar um percentual maior de diagnóstico tem um custo menor para o Estado (inferior à R$4,00). Em maio de 2003, a então Coordenadora de Planejamento da Secretária de Estado da Saúde, Maria Iracema Guillaumon Leonardi, declarou ao Ministério Público que havia necessidade do Estado de São Paulo se estruturar melhor na fase II antes de solicitar habilitação na fase III (DOC. 08). Já o Coordenador da Coordenação Geral de Média

15 Complexidade Ambulatorial da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, em 1º de abril de 2004, informou que havia necessidade de suprir algumas pendências para que o Estado de São Paulo pudesse mudar de fase ( DOC. 09) Desde então, o Autor cobra do Secretário da Saúde de São Paulo, dados estatísticos sobre a incidência de fibrose cística, características populacionais, cobertura das fases I e II pelo Serviços de Referência, previsão para implantação da fase III (DOC. 10) e as respostas foram sempre no sentido de que o Estado ainda não atendia a todos os requisitos previstos na Portaria do Ministério da Saúde (DOC. 11). No tocante à abrangência dos testes, a Coordenadora de Regiões de Saúde da SES, enfatizou ainda que: [...] No ano de 2003 foram apresentados e pagos pelo SUS AIH com procedimento de parto, que corresponde a uma média mensal de partos. No ano de 2004, foram apresentados e pagos pelo SUS AIH com procedimento de parto, que corresponde a uma média mensal de partos. Anexamos a relação de partos, realizados ao SUS, por ano, por hospital. Todos os serviços que realizam procedimento de partos são cadastrados no CNES e podem realizar a coleta do material para a triagem neonatal. A rede pública de unidades básicas de saúde, também é cadastrada e pode coletar material para o exame. (item 8). Os Serviços de Referência em Triagem Neonatal, apresentaram e foram pagos pelo SUS, em 2003 e 2004, respectivamente e exames de triagem neonatal, que corresponde a uma média mensal de e nos anos citados. Observamos que o número de exames é maior que o número de partos ocorridos às custas do SUS, uma vez que os exames são disponibilizados para todos os serviços que

16 atendem partos, independentemente da fonte que o financiou [...] (DOC. 11) Finalmente, em 12 de fevereiro de 2007, o Chefe de Gabinete do Secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Nilson Ferraz Paschoa, informou que não seria implantada a Fase III do Teste do Pezinho no Estado de São Paulo: (DOC. 12) [...] Várias medidas para avaliar a viabilidade da introdução do teste para a detecção da Fibrose Cística no PNTN em nosso Estado vêm sendo adotadas, incluindo revisão bibliográfica sobre o assunto, reunião com especialistas e análise de estudo piloto realizado em nosso meio. As revisões sistemáticas disponíveis na literatura científica atual indicam claramente a inexistência de evidências sobre os benefícios da triagem neonatal para fibrose cística em prevenir ou reduzir o dano irreversível, ou ainda, para modificar o curso da doença. Este é provavelmente, o motivo pelo qual a maioria dos países desenvolvidos não implantou este tipo de rastreamento. Além disso, estudo realizado em 4 Centros de Triagem Neonatal do Estado de São Paulo, coordenado pela Profa. Dra. Léa Maria Zanini da Faculdade de Medicina de Ribeira Preto em 2005, demonstrou a impossibilidade operacional de concluir o rastreamento de forma eficaz. O rastreamento para fibrose cística consta duas etapas: realização de um teste em todas as crianças com 2 dias de vida e a repetição do exame naquelas que representarem resultado positivo, antes que ultrapassem os 30 dias de vida. Apesar de todos os esforços empreendidos pela equipes dedicadas a este trabalho, não foi possível realizar o segundo teste, em tempo, em 75% das crianças. Frente à inexistência de evidências científicas que demonstrem a capacidade do rastreamento para fibrose cística em modificar o curso da doença, e à limitação operacional da tecnologia hoje disponível para

17 realizá-lo, a secretaria de Saúde considera inoportuna a introdução deste componente no programa de Triagem neonatal no Estado de São Paulo, mantendo-se portanto, na Fase II do Programa Nacional [...] (sem grifos no original) O Autor insistiu com o Secretário de Estado da Saúde de São Paulo, cobrando o nome do coordenador do PNTN no Estado, o cadastro dos portadores de Fibrose Cística, estudos sobre a incidência da doença (DOC.13). O Chefe de Gabinete do Secretário, em 14/08/2007, informou o nome da representante da Área Técnica da Saúde da Criança; que os pacientes portadores de fibrose cística estão vinculados a 5 (cinco) Centros de Referência, distribuídos regionalmente pelo Estado, e em cada um deles existe um cadastro de pacientes e; que não há estudo sobre a incidência da fibrose cística no Estado de São Paulo (DOC.14) A argumentação do Secretário de Estado da Saúde de São Paulo, sobre a inviabilidade da triagem neonatal - Teste do Pezinho - para detecção precoce da Fibrose Cística, não procede e foi contraditada pelo Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, pelo Presidente da ABRAM, bem como por diversos especialistas que atuam na área de Triagem Neonatal ou diretamente com a enfermidade (FC). O Secretário de Atenção à Saúde, sobre a triagem neonatal para a fibrose cística, bem como sobre os benefícios de sua inclusão no teste do pezinho, assim se pronunciou (DOC. 15): a) sobre o resultado da implantação da Fase III do PNTN, nos

18 estados que incluem a detecção da fibrose cística no teste do pezinho [...] Os indicadores enviados pelos gestores locais à Coordenação de Média e Alta Complexidade Ambulatorial/DAE/SAS/MS (Anexo I), referente aos dados gerais consolidados em 2006, são considerados satisfatórios (cobertura populacional, índice de coletas com até 7 dias de vida, tempo decorrido desde a data da coleta até o diagnóstico final). Os indicadores específicos da Fase III FC (idade média dos pacientes na primeira consulta, quantidade de pacientes em acompanhamento regular e que recebem medicação sem interrupção) também são considerados satisfatórios [...] b) sobre estudos que demonstrem a viabilidade e os benefícios da Triagem Neonatal para o diagnóstico da Fibrose Cística [...] Em trabalho recente de revisão completa da literatura (1), disponível na Biblioteca Cochrane, os autores concluem que: 'A triagem neonatal provê potencial para melhores resultados no tratamento de doenças pulmonares, mas fatores adicionais dificultaram o prognóstico a longo prazo de pessoas com Fibrose Cística. A triagem Neonatal parece ser menos onerosa do que o diagnóstico tradicional.' Num trabalho de revisão de Avaliação de Tecnologias de Saúde(2), também disponível na Biblioteca Cochrane, são avaliados especificidade e sensibilidade dos testes, assim como o valor preditivo da triagem, onde os autores concluem que: De acordo com evidência científica disponível a respeito da eficiência e eficácia da Triagem pré-natal de Fibrose Cística (FC), a implantação de um programa sistemático e genérico para a triagem neonatal de FC em todos os RN na Catalunha não é recomendado. Estudos internacionais coordenados, que apresentam novas evidências científicas na eficácia do diagnóstico precoce e tratamento são necessários. É improvável que somente os dados catalães tragam uma resposta conclusiva sobre o assunto'. Em estudo realizado pelo Centro Nacional de Triagem neonatal e recursos Genéticos, dos Estados Unidos (3), os autores reforçam que Para um Programa efetivo Triagem Neonatal para Fibrose Cística, Centros de Atendimento devem ser parceiros nos Programas de triagem neonatal de forma a garantir benefícios ótimos de saúde'

19 Na revisão realizada num estudo europeu (4), os autores estudaram a sobrevivência a longo prazo, a mortalidade precoce, a condição pulmonar/nutricional e o numero de admissões hospitalares como medida para avaliar os benefícios da Triagem Neonatal. Concluíram que: 'há um acúmulo de evidência de que a triagem neonatal de FC previne mortes precoces relacionadas à doença, e leva a um ganho substancial no prolongamento da saúde dos pacientes.' Comparando a condição clínica dos pacientes detectados com a triagem neonatal dos de diagnóstico clínico, no Reino Unido (5), os autores concluíram que: 'a população de fibrocístico diagnosticada pela triagem neonatal está associada a tratamento mais reduzido (comparando idade e genótipo), do que pacientes com diagnóstico clínico'. O Paraná, como estado pioneiro na implantação do programa de Triagem Neonatal da Fibrose Cística, publicou a avaliação de seus resultados após 30 meses da implantação (6). Os autores concluem que: 'Muitos pacientes tiveram diagnóstico precoce, mesmo os assintomáticos, o que é um desafio para um melhor prognóstico com esta doença fatal'... No mesmo sentido, o Presidente da Sociedade Brasileira de Triagem Neonatal, respondendo as indagações do Autor, assim de posicionou (DOC. 04): [...] Segundo Dr. Antônio Carlos Riede, nos anais do III Congresso Brasileiro de Triagem Neonatal, workshop II Fibrose Cística: controvérsias na triagem neonatal, publicado na revista Médica de Minas Gerais, volume 15, número 2, suplemento 1, de novembro de 2005 (em anexo), além de atender aos critérios da Organização Mundial de Saúde para implantação de triagem neonatal, existem inúmeras vantagens: repercussão sobre o estado nutricional/prevenção à desnutrição, prevenção de complicações e acesso ao aconselhamento genético. E mais: O diagnóstico pela triagem neonatal pode reduzir o número de hospitalizações e óbitos precoces, permitir a descolonização precoce, bem

20 como reduzir a colonização persistente por P. Aeruginosa. Existem também argumentos contrários. Dr. Paulo Augusto de Camargo médico do Hospital das Clínicas de Belo Horizonte argumenta que existem reduzidas evidências favoráveis, ao lado de vários aspectos controversos. Outros caminhos existem, mas o debate aprofundado e isento é um deles. Não se trata de posição contrária à triagem neonatal para Fibrose Cística, medida de controle da doença que, sabidamente veio para ficar, mas em que condições ela deve ser adotada. (anais do III Congresso Brasileiro de Triagem Neonatal, workshop II Fibrose Cística: controvérsias na triagem neonatal, publicado na Revista Médica de Minas Gerais, volume 15, número 2, suplemento 1, de novembro de 2005, em anexo) [ ] A SBTN entende que a triagem neonatal para Fibrose Cística no Brasil deve ser realizada por aqueles Serviços de Referência em Triagem Neonatal (SRTN's) que já estão bem estruturados, atendendo a todos os requisitos da Portaria nº 822, do Ministério da Saúde, e que apresentem indicadores satisfatórios, além de garantir serviço adequado de atendimento e acompanhamento dos casos positivos detectados. É de entendimento da SBTN que a Triagem Neonatal deva ser implantada, tendo em vista os evidentes benefícios alcançados para os portadores, conforme várias evidências clínicas, e também baseado nos resultados encontrados nos diversos países onde é rotina a triagem para Fibrose Cística. Não entendemos que haja limitações tecnológicas ou operacionais, no Brasil, para a realização dos referidos exames. Também o Dr. Salmo Raskin, Presidente da Sociedade Brasileira de Genética Médica, Médico Doutor em Genética da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, informou: (DOC. 16) [...] 1) O entendimento atual da literatura científica sobre os benefícios da triagem neonatal para fibrose cística aponta inequivocamente exatamente para o lado oposto da alegação da

21 secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Nos quatro artigos que envio em anexo, podemos encontrar centenas de referências bibliográficas de artigos científicos recentemente publicados em revistas indexadas internacionalmente, que demonstram de foram inequívoca sobre os benefícios da triagem neonatal para fibrose cística. A alegação da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, ou é baseada em evidências científicas da década passada, ou é fruto de desconhecimento completo do assunto. 2) Além dos benefícios já indubitavelmente comprovados na literatura acima referida e anexa, acrescento mais um, que por ser particular ao nosso país, pode ser considerado como o mais importante do que os outros benefícios detectados nos países desenvolvidos. Me refiro ao estrondoso aumento do número de diagnósticos e de grau de conhecimento desta doença por parte dos profissionais de saúde (em especial a classe médica) que o rastreamento neonatal para Fibrose Cística traz nas populações subdesenvolvidas que são submetidas ao processo de rastreamento neonatal. Não há melhor exemplo para demonstrar isto do que o ocorrido no Estado do Paraná nos últimos 4 anos, desde que o rastreamento neonatal para Fibrose Cística foi implantando no SUS em 2003; De 1988 a 2003 (período de 15 anos), apenas 50 casos de fibrose Cística haviam sido claramente diagnosticados no Estado do Paraná. Nos 4 últimos anos, devido ao PNTN FASE III implantado neste estado, cerca de 200 casos já foram diagnosticados!!! Quatro vezes mais casos diagnosticados em onde anos a menos!!! Mesmo para quem lida com o subdiagnóstico desta doença no Brasil há mais de 20 anos, tais dados surpreendem, apesar de que nós médicos estamos acostumados a ver poucos casos de Fibrose Cística, visto que quando diagnosticamos esta doença o paciente geralmente já está com o destino selado pelo atraso no diagnóstico e suas consequências nefastas. Apenas para dar uma idéia mais prática e concreta dos benefícios do rastreamento neonatal para Fibrose Cística em nosso meio, no Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná, aonde os pacientes diagnosticados pelo rastreamento neonatal nos primeiros dias de vida, e o 'antigos' pacientes com Fibrose Cística que ainda sobrevivem (estes últimos diagnosticados tardiamente pelos sinais clínicos), convivem lado a lado,

22 tem-se a impressão nítida de que estes dois grupos tem doenças diferentes; os diagnosticados pelo rastreamento tem uma qualidade e expectativa de vida incomparavelmente melhor do que os diagnosticados clinicamente. A experiência muito bem sucedida da implantação do rastreamento neonatal no Estado do Paraná não deixa sombra de dúvidas que especialmente em nosso meio, o rastreamento neonatal para Fibrose Cística já é extremamente benéfico. 3) Exatamente ao contrário do que a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo alega, inúmeros países implementaram de forma eficaz a detecção da Fibrose Cística através do teste do pezinho. Nos Estados Unidos, o pioneiro foi o estado de Wisconsin, que iniciou o programa de rastreamento neonatal para fibrose cística em 1988; Na Austrália e na Nova Zelândia o rastreamento iniciou em 1989; Até 2004, entre os países Europeus, Áustria, Bélgica, república Tcheca, França, Alemanha, Itália, Rússia, Escócia, Espanha, Turquia, Inglaterra e Irlanda já haviam implantado o rastreamento [...] Em especial durante a última década, enormes esforços de pesquisa científica internacional do mais alto nível, foram alocados para responder a pergunta que se discute no processo referente aos Autos número / Seria o rastreamento neonatal para a doença Fibrose Cística justificável? A evidência de que a resposta para esta pergunta só se tornou óbvia nos últimos dez anos, pode ser notada visto que em 1998 haviam apenas três estados dos estados Unidos que ofereciam o rastreamento neonatal para Fibrose Cística (Cloroda, Wyoming e o pioneiro Wisconsin); tamanha foi a avalanche de informações científicas que comprovaram os múltiplos benefícios do rastreamento neonatal para Fibrose Cística, que hoje, praticamente dez anos depois, 41 dos 50 estados norteamericanos oferecem o rastreamento neonatal. Só este argumento já seria suficiente para demonstrar a necessidade do rastreamento neonatal para Fibrose Cística. Se não fosse ele imperioso, o país mais desenvolvido do planeta aplicaria tal procedimento em 41 de seus 50 Estados?... O Colégio Americano de Genética Médica também recomendou em 2006 que o rastreamento neonatal fosse realizado em todo

23 recém-nascido norte-americano, visando a cobertura de 29 doenças, e a Fibrose Cística é uma delas [...] 8) [...] Segundo estas estimativas, a incidência da Fibrose Cística no estado de São Paulo deve ser em torno de um nascimento para cada nascidos vivos. Incidência esta muito semelhante a da Fenilcetonúria no estado do Paraná, doença para a qual o rastreamento neonatal já existe no Brasil há décadas [...] O Diretor do Centro de Pesquisas da Fundação de Proteção ao Excepcional Serviço de Referência em Triagem Neonatal, também, rebateu as informações da SES sobre a inviabilidade da implantação da triagem neonatal para a Fibrose Cística (DOC. 17). Vejamos: [...] 1 ( ) Os benefício creditados à triagem para Fibrose Cística, no momento, estão relacionados a indiscutível melhora da qualidade de vida dos portadores, como ao aumento do tempo de sobrevida, especialmente, se for oferecido gratuitamente a medicação disponível no mercado. 2. É preciso que a Triagem neonatal Nacional seja entendida como um serviço de saúde pública, com os critérios internacionais para sua implantação, nesse momento, limitada ainda a poucas enfermidades, mas, cujas implantações trarão gradativamente novas metodologias e terapêuticas. Um programa de Triagem nesta área trará um grande avanço científico, organizacional de saúde pública, de medicina preventiva, cuja estrutura estamos inciando. A implantação do 'Programa Nacional de Triagem Neonatal' é perfeitamente realizável, bastando um interesse político, disponibilidade orçamentária contínua, e preparo técnico científico da equipe. Entre as enfermidades incluímos a Fibrose Cística. 3. ( ) É necessário conhecer e entender o porquê da dificuldade de

24 implantar. Primeiro, os médicos ainda oferecem pouco participação, porque tem pouca informação na sua formação acadêmica ou de especialização na pediatria; no setor de nutrição, psicologia, neurologia, gastroenterologia, enfermagem, assistência social, membros da equipe terapêutica, necessitam também melhor formação para esta enfermidade. Segundo, um custo expressivo na investigação e no atendimento, tanto ambulatorial como na internação é um dos motivos de resistência de implantação. Terceiro, os países com melhor qualidade de assistência na medicina pediátrica, especialmente no período de 0 a 2 anos, tem um diagnóstico precoce de Fibrose Cística entre 1 e 2 anos, o que não acontece na maioria dos países tem diagnósticos mais tardios e menos recursos terapêuticos e científicos. Se o tratamento não é o desejado e precoce, o diagnóstico não tem seus propósitos efetivados. A medicação deve ser oferecida, gratuitamente, pelo governo porque, a maioria dos pais não dispõe de recursos para comprá-lós e os hospitais que precisam tratar através de internação, pelo custo do atendimento, às vezes, a recusa sob variadas alegações. Alguns acreditam que fazendo o diagnóstico de Fibrose Cística em torno de 1 ano será suficiente, o que é discutível. [ ] 6. ( ) O teste de triagem é remunerado pelo MS/SUS/Secretaria de Estado de Saúde da seguinte forma: Fase I/TSH+FAL R$11,00+0,50 coleta Fase II/TSH+FAL+Hgb R$19,00 Fase III/TSH+FAL+Hgb+IRT R$24,50 Acompanhamento clínico ambulatorial R$25,00 (uma consulta por ano)... O Presidente da UNISERT-União Brasileira dos Serviços de Referência em Triagem Neonatal Credenciados, José Alcides Marton da Silva, informou e desabafou (DOC. 18):

25 [...] Hoje o Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais estão realizando o Exame de Fibrose para os brasileiros nascidos nesses Estados; nos perguntamos se os brasileiro nascidos em São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, enfim no resto do Brasil, não teriam o mesmo direito? [...] A UNISERT entende que toda conquista cientifica que possa beneficiar a sociedade em todas as áreas, saúde, educação, melhoria de condições de vida, etc., devem ser disponibilizada de acordo com a possibilidade do governo, a Fibrose Cística é uma doença que se não diagnosticada a tempo, além de causar uma péssima condição de vida para seu portador, faz o governo gastar muito mais do que no tratamento preventivo. [ ] nenhuma doença é rara quando atinge um membro de nossa família, a ciência deve evoluir para o bem da humanidade, investimento em ciência só vale a pena se for em favor de atender as necessidade de nosso filhos, irmãos, pais, senão do que nos valeu sairmos das cavernas? Hoje existe a possibilidade de pesquisar fibrose cística no teste do pezinho. O seu tratamento não cura a doença, assim como não cura as outras doenças pesquisadas, mas melhora a vida dos seus portadores, então por que questionar se é viável ou não?... O Presidente da ABRAM-Associação Brasileira de Assistência à Mucoviscidose (Fibrose Cística), Sr. Sérgio Henrique Sampaio, em 27 de agosto de 2008, enviou informações sobre os benefícios da triagem neonatal para fibrose cística, apresentou fotos de crianças diagnosticadas pelo teste do pezinho e de crianças que não tiveram o tratamento adequado, ressaltou a capacidade e viabilidade do estado de São Paulo implantar a Fase III do PNTN, além de apresentar o posicionamento dos médicos especialistas em Fibrose Cística Coordenadores dos Programas de Triagem Neonatal nos estado de Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina (DOC. 19). Resumidamente destacou:

26 [...] Não há que se falar em limitação de tecnologia, tendo em vista que o Estado de São Paulo já realiza a triagem neonatal. E no que se refere à confirmação de diagnóstico, a qual é realizada através do teste de suor, o mesmo se encontra implementado em 07 Centros de Tratamento de Fibrose Cística do Estado [...] Tendo em vista que o exame já foi implementado em três estados da federação, constata-se que não há limitação tecnologia que impossibilite a realização, com sucesso, do teste do pezinho. [...] Atualmente temos em nossos registros aproximadamente 500(quinhentos) pacientes cadastrados e em acompanhamento no estado de São Paulo, ressaltando que ainda dispomos de um cadastro de aproximadamente 150 pacientes perdidos (CD anexo). [ ] Atualmente a ABRAM conta com aproximadamente (Dois mil, seiscentos e cinquenta) pacientes cadastrados... Do total geral de pacientes 338 (trezentos e trinta e oito) pacientes foram diagnosticados pela triagem neonatal para a Fibrose Cística, sendo: 131(cento e trinta e um) pacientes em Minas Gerais; 110(Cento e dez) pacientes no Paraná e 97(noventa e sete) pacientes em Santa Catarina. [ ] Salientamos que pela extensão territorial do estado de São Paulo, bem como pela sua numerosa população, é inadmissível a não implementação do teste do pezinho fase III, visto que restou comprovada, inclusive pelo consenso mundial, a necessidade de realização deste exame, para detecção precoce da Fibrose Cística... O Chefe de Gabinete do Secretário de Estado da Saúde de São Paulo, em 09 de fevereiro de 2009, enviou a Nota Técnica formulada pela Coordenadoria de Planejamento em Saúde, com informações a respeito da implementação do PNTN no Estado de São Paulo. Alega a inviabilidade da triagem neonatal para o diagnóstico da fibrose cística, em razão do tempo demasiadamente prolongado

27 para o diagnóstico, as limitações intrínsecas do teste diagnóstico e os altos custos de cada criança afetada (DOC. 20) Os argumentos do gestor da saúde no Estado de São Paulo, sobre a inviabilidade da triagem neonatal para o diagnóstico da FC, já suficientes afastados pelas informações dos especialistas transcritas acima, também, não foram confirmados pelos melhores centros e hospitais privados do Estado, que já realizam o teste com precisão e eficiência. I.III. A Triagem Neonatal para Fibrose Cística na rede privada de saúde A Dra. Neiva Damaceno, Médica Coordenadora do Serviço de Referência de fibrose cística da SANTA CASA DE SÃO PAULO, a respeito dos benefícios da triagem neonatal para o disgnóstico de Fibrose Cística, bem como sobre a possibilidade operacional para rastreamento da doença, manifestou-se: (DOC. 21). 1- A organização mundial da saúde (WHO) e o Centers for Disease Control e Prevention (CDC) apóiam e recomendam a inclusão da fibrose cística nos programas de triagem neonatal. Indivíduos que são diagnosticados com fibrose cística através da triagem, isto é, precocemente, pré-sintomáticos, tem melhor estado nutricional, melhor crescimento e poucas hospitalizações, enquanto os diagnosticados tardiamente, através de sintomas podem apresentar significantes alterações cognitivas e falência do desenvolvimento. A triagem neonatal também diminui o riso de complicações ameaçadoras a vida ou morte na infância. [ ]

28 2- Em países desenvolvidos como Estados Unidos e Canadá, o intervalo entre os primeiros sintomas nos pacientes não triados e o diagnóstico tem sido em média de 2,3 e 2,1 anos respectivamente, o que demonstra a dificuldade dos médicos em atribuir os sintomas a fibrose cística, pois esta doença se confunde com muitas outras doenças respiratória e gastrointestinais comuns nos primeiros anos de vida. No Brasil, não temos este dado, mas certamente, a situação é muito pior, principalmente para aquele que têm acesso apenas à atenção de saúde do SUS. Os dados disponíveis do estado do Paraná mostram o aumento do número de diagnósticos após a triagem, evidenciando o grande número de pacientes que não seriam diagnosticados sem a triagem. Parece ser impossível mudar a realidade sem a triagem neonatal e isto foi ressaltado recentemente em um estudo canadense, aonde a triagem é realizada em apenas dois estados e se concluiu que 'ocorre quando a doença é identificada apenas por sintomas e a morbidade é frequentemente severa o suficiente para necessitar de hospitalizações'. Vale ressaltar que, neste estudo, cerca de 40% das crianças estavam gravemente desnutridas e que 70% das crianças apresentavam deficiência de vitamina E. Estas crianças tinham uma média de circunferência craniana menor, fato corroborado por muitos outros estudos que evidenciaram o atraso do desenvolvimento cognitivo destas crianças. Pacientes com fibrose cística são neurologicamente normais ao nascimento e terão desenvolvimento cognitivo normal se tratados precocemente. Atualmente, em São Paulo, a maioria das maternidades privadas oferece o teste aos recém-nascidos, certamente, as famílias destas crianças têm melhores possibilidades sócioeconômicas, com condições para detectar que algo vai mal e buscar atendimento com especialistas em doenças respiratórias ou gastrointestinais e, possivelmente, obter um diagnóstico correto antes de graves complicações, enquanto, as crianças nascidas em condições diferentes dificilmente terão a mesma

29 oportunidade, acarretando mais uma injustiça social. 3- A fibrose cística pode acarretar doença muito grave com sintomas já nos primeiros dias ou meses de vida (mutações genéticas graves) e até mesmo sintomas tardios, após a primeira década de vida (mutações genéticas leves). São dois grupos distintos quanto à gravidade e evolução. Para o primeiro, a detecção precoce e tratamento pode evitar a morte prematura, para o segundo, a detecção pode propiciar uma vida adulta com melhor qualidade de vida e integração social plena. 4- [ ] Também deve estar associada com benefícios econômicos que estão relacionados a poucas hospitalizações e menos tratamentos dispendioso como antibióticos intravenosos, antibióticos inalatórios de alto custo para infecção crônica por Pseudomonas aeruginosa nas crianças triadas (esta cronicidade acontece em média aos 13 anos), enquanto nos diagnosticados por sintomas é comum que já estejam infectados cronicamente no diagnóstico, independente da idade). O custo de organização para um programa de triagem neonatal para fibrose cística pode ser baseado no custo que foi a adição da triagem para hemoglobinopatias (Fase II)... É importante ressaltar que em uma situação sem triagem, muitos exames são realizados antes que o diagnóstico seja estabelecido, são gastos muitos dias em hospitais e cálculos de custos de hospitalização e procedimento diagnóstico não existem no Brasil... No HOSPITAL E MATERNIDADE SANTA JOANA e na Filial PRO MATRE PAULISTA a detecção da Fibrose Física é realizada no teste básico, que inclui 04 (quatro) doenças: Hipotiroidismo Congênito (TSH e T4), Fenilcetonúria (PKU), Hemoglobinopatias e Fibrose Cística (IRT). Já no teste do pezinho ampliado detectam-se as seguintes doenças: Hiperplasia Congênita da Supra-renal (17-0h Progesterona), Biotinidase, Toxoplasmose,

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