GT Estudos e Pesquisas em Espaço, Trabalho, Inovação e Sustentabilidade. Modalidade da apresentação: Comunicação oral

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GT Estudos e Pesquisas em Espaço, Trabalho, Inovação e Sustentabilidade. Modalidade da apresentação: Comunicação oral"

Transcrição

1 GT Estudos e Pesquisas em Espaço, Trabalho, Inovação e Sustentabilidade Modalidade da apresentação: Comunicação oral DESIGN GRÁFICO E ECONOMIA CRIATIVA: ESTUDO NA REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL Resumo: A economia criativa é definida pelas atividades econômicas que aliam economia à cultura, buscando colocar o foco nas criações ou produtos que tenham um valor simbólico, cultural ou artístico, de modo a gerar riqueza tanto economicamente, como culturalmente. A mesma abrange os setores culturais, como a música, o teatro ou os museus, mas também os setores funcionais como a moda e o design. Neste trabalho foi utilizada a metodologia do tipo qualitativa, com a aplicação de entrevistas semiestruturadas com designers gráficos da Região Metropolitana de Natal (RMN), no estado do Rio Grande do Norte, com o objetivo de compreender a ligação das produções de design gráfico com a RMN, a influência da cidade de Natal no trabalho dos designers, assim como, levantar os pontos positivos e negativos do exercício dessa atividade na RMN e as políticas públicas ou medidas que poderiam favorecer o setor. Foi constatado que o setor de design gráfico está crescendo na RMN, aumentando a competitividade entre os designers, embora estes normalmente não expressem as características culturais da Região em suas produções. Há uma dificuldade no reconhecimento da profissão por parte da população, falta de incentivos, escassez de editais, a não regulamentação da profissão e a falta de políticas públicas específicas para o setor. Por fim, verificamos a necessidade de uma mudança na conscientização tanto da população, quanto dos poderes locais e estaduais, assim como dos próprios designers gráficos, para que o setor receba o seu devido reconhecimento. Palavras-chave: Cultura. Design Gráfico. Economia Criativa. Região Metropolitana de Natal. 1 INTRODUÇÃO A Economia Criativa engloba um conjunto de atividades, serviços e produtos desenvolvidos a partir do conhecimento e da criatividade. Reconhece, por isso, a relevância econômica dos serviços e produtos com elementos culturais e artísticos, gerando trabalho e renda, assim como, desenvolvimento social. A mesma abrange os setores culturais, artísticos e patrimoniais, mas também os setores funcionais como a moda e o design. Como refere Cruz (2016):

2 Mas se a centralidade da criatividade não se coloca, talvez o conceito de Economia Criativa deva ser repensado em prol de uma denominação que englobe a Economia da Cultura e a dos setores funcionais. De qualquer forma, trata-se de um debate fundamental na sociedade contemporânea as questões do financiamento da cultura e das artes e o da profissionalização nestes setores (culturais e funcionais). (CRUZ, 2016) Devido ao seu grande potencial econômico, foi implementada em 2011, a Secretaria de Economia Criativa, sob a direção do Ministério da Cultura. O Plano da SEC, destaca o desafio do Ministério da Cultura de liderar a formulação, implementação e monitoramento de políticas públicas para um novo desenvolvimento fundado na inclusão social, na sustentabilidade, na inovação e, especialmente, na diversidade cultural brasileira. Ou seja, simboliza um movimento do MinC na redefinição do papel da cultura em nosso país (BRASIL, 2012). Com isso, atributos de conhecimento e criatividade constituem fatores de altíssima relevância no desenvolvimento social, econômico e político do país. Hoje se reconhece que quanto mais denso, diverso e rico é o conteúdo cultural de uma sociedade, maiores são as suas possibilidades de desenvolvimento. O Plano da Secretaria da Economia Criativa ( ) representa o desejo e o compromisso do Ministério da Cultura, de resgatar o que a economia tradicional e os precursores do desenvolvimento moderno descartaram, ou seja, a criatividade do povo brasileiro. As tecnologias sociais produzidas pela imensa criatividade brasileira tornaram-se realidades irrefutáveis. No entanto, essas tecnologias ainda carecem de apoio do Estado brasileiro para vicejarem. Em diversos países (como a Austrália, a Turquia, a China) a criatividade vem sendo apoiada por políticas públicas e sendo tratada como o insumo por excelência da inovação. Essa nova economia vem crescendo, graças à sociedade do conhecimento e às novas tecnologias. (BRASIL, 2012). A conceituação de economia criativa, passa pelas atividades econômicas que têm por objeto quer a cultura como a arte, ou em que estão presentes elementos de setores artísticos e culturais alterando assim o valor dos bens e serviços prestados pelas atividades econômicas ou industriais realizadas (CRUZ, 2013, p.3). Os princípios da economia criativa, segundo a Secretaria da Economia Criativa, são os seguintes: inclusão social, sustentabilidade, inovação e diversidade cultural

3 brasileira. A inclusão social é o princípio fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas culturais na área da economia criativa. Já a sustentabilidade está ligada com a questão de assegurar o desenvolvimento, garantindo uma sustentabilidade social, cultural, ambiental e econômica em condições semelhantes de escolha para as gerações futuras. No que tange o conceito de inovação, o mesmo exige conhecimento, identificação e reconhecimento de oportunidades, a escolha por melhores opções, a capacidade de empreender e assumir riscos, um olhar crítico e um pensamento estratégico que permitam a realização de objetivos e propósitos. A inovação em determinados segmentos criativos tem uma relação direta com a identificação de soluções aplicáveis e viáveis, especialmente nos segmentos criativos cujos produtos são frutos da integração entre novas tecnologias e conteúdos culturais. Ela pode dar-se tanto na melhoria e/ou na criação de um novo produto (bem ou serviço) como no aperfeiçoamento e redesenho total de um processo. Por fim, a diversidade cultural, necessita que a economia criativa se constitua numa dinâmica de valorização, proteção e promoção da diversidade das expressões culturais nacionais como forma de garantir a sua originalidade, a sua força e seu potencial de crescimento (BRASIL, 2012). Se na Europa e na América do Norte é preferido o termo indústrias criativas, no Brasil é adotado o de setores criativos como representativo dos diversos conjuntos de empreendimentos que atuam no campo da Economia Criativa. Como é referido no Plano da Secretaria da Economia Criativa: Os setores criativos são aqueles cujas atividades produtivas têm como processo principal um ato criativo gerador de um produto, bem ou serviço, cuja dimensão simbólica é determinante do seu valor, resultando em produção de riqueza cultural, econômica e social. (BRASIL, 2012). De acordo com a UNCTAD (2010, p. 8), são quatro as categorias dos setores criativos: Patrimônio, Artes, Mídia e Criações funcionais. Dentre essas categorias existem várias subcategorias. Na categoria Patrimônio, os setores se dividem entre locais culturais e expressões culturais tradicionais. Na categoria de Artes, a categoria se distingue em artes visuais e artes cênicas. Nas Criações Funcionais, os setores identificadas são design, novas mídias e também os serviços criativos. (Ver Figura 1).

4 FIGURA 1 Categoria dos setores criativos (UNCTAD) Fonte: UNCTAD, Desse modo, os setores criativos vão além dos setores denominados como tipicamente culturais ligados à produção artístico-cultural (música, dança, teatro, ópera, circo, pintura, fotografia, cinema), compreendendo outras expressões ou atividades relacionadas às novas mídias, à indústria de conteúdos, ao design e à arquitetura, entre outros. Por seu lado, no Brasil (2012) foram adotadas cinco categorias culturais: Patrimônio, Expressões Culturais, Artes de espetáculo, Audiovisual/do livro, da leitura e da literatura e Criações culturais e funcionais. Na categoria cultural Patrimônio encontram-se agrupados os setores criativos: património material, arquivos, museus e patrimônio imaterial. Na categoria cultural Expressões Culturais estão incluídos os setores criativos: artesanato, culturas populares, culturas indígenas, culturas afro-brasileiras, artes visuais e arte digital. Em Artes de Espetáculo se reúnem os setores criativos: dança, música, circo, teatro. Na categoria Audiovisual/ do Livro, da

5 Leitura e da Literatura, distinguimos os setores criativos: cinema e vídeo, publicações e mídias impressas. Por fim, na categoria Criações Culturais e Funcionais encontram-se os setores criativos: moda, design e arquitetura. Implementar políticas públicas adequadas à realidade exige um mínimo de conhecimento destes setores no sentido de identificar potenciais vocações locais e regionais, com o intuito de desenvolvê-las. A efetividade dessas políticas passa pela implementação de projetos que criem ambientes favoráveis ao desenvolvimento desta economia e que promovam a inclusão produtiva da população, priorizando aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade social, por meio da formação e qualificação profissional e da geração de oportunidades de trabalho e renda. (BRASIL, 2012). Tomando como foco o setor do Design, podemos dizer que o designer é aquele que desenvolve projetos gráficos ou de comunicação visual, ou aquele que tira concepções e confecciona objetos e peças dos mais diversos tipos. Mas, focando em especial no Designer Gráfico, podemos dizer que é aquele que cria logotipos, define a formatação das páginas de uma publicação, como jornais e revistas e define o tipo e o tamanho das letras e a disposição das imagens, entre outras atividades que o mesmo desempenha. Podemos acrescentar que embora existam várias vertentes para o setor de design e que cada uma delas exerça uma determinada atividade, não se pode afirmar que um designer gráfico restringe suas atividades apenas à criação de logotipos e questões gráficas, visto que o mesmo também pode realizar outras atividades, sem necessariamente se reduzirem a aspectos gráficos ou descaracterizar a profissão. É possível constatar que o design representa um papel relevante no desenvolvimento da cultura material, na medida em que abrange atividades de práticas, planejamento e decisões, que afetam direta e indiretamente a vida das pessoas, inclusive a do próprio designer, que é, ao mesmo tempo, sujeito e objeto da dinâmica cultural, de acordo com o que Bonsiepe (1997) afirma. Igualmente Ono (2004) conclui que: A coexistência de diretrizes gerais e específicas no design industrial reflete o caráter ambíguo desta atividade e geram pressões constantes junto aos designers, que necessitam desenvolver propostas industrialmente factíveis e economicamente viáveis, e, ao mesmo tempo, cumprir o papel fundamental de desenvolver produtos que atendam os requisitos simbólicos, de uso e técnicos das pessoas, contribuindo para o seu desenvolvimento, bem-estar e para a melhoria da qualidade de vida da sociedade em geral. (ONO, 2004).

6 A mesma autora (ONO, 2004) afirma que o povo brasileiro vem sendo amalgamado desde o período de colonização, e sofrido influências de diversas etnias que adentraram no país, resultando em um contexto de diversidade e hibridismo cultural. É notório que existe uma supervalorização do estrangeiro de países centrais por parte do brasileiro, como realça Caldas (1997). É o costume que as pessoas têm de acreditar que as coisas que vêm de fora são melhores do que as delas. Acrescenta Geertz (1989): Os designers têm vivenciado novas experiências, realidades e desafios, frente ao cenário competitivo e à emergência de horizontes complexos, em termos de mercados, tecnologia, modos de organização do trabalho em corporações nacionais e multinacionais, redes de informações e influências, no seio do processo de globalização. Em tal contexto, destaca-se a importância e a responsabilidade de sua participação no processo de desenvolvimento de produtos para a sociedade, na medida em que a sua atuação é determinante na interpretação dos requisitos simbólicos, de uso e técnicos, e no desenvolvimento da cultura material. Esta tese fundamenta-se no entendimento da cultura como a teia de significados tecida pelas pessoas nas sociedades, onde desenvolvem seus pensamentos, valores e ações, e a partir da qual interpretam o significado de sua própria existência. (GEERTZ, 1989). Ono (2004; 2006) aponta para a necessidade de considerar, no âmbito do design, hábitos culturais como diferencial pois, mediante a valorização e o respeito aos referenciais e contextos culturais locais, é possível fundamentar estética e tecnicamente a diferenciação dos artefatos desenvolvidos para as diversas sociedades. Moraes (2008, p.1045), por seu lado, pontua ainda a necessidade de formação de profissionais que deem conta das demandas contemporâneas no campo do design, da cultura e da identidade cultural. É preciso entender que design é cultura, ou uma manifestação cultural e, por isso, os profissionais da área precisam estar conscientes de suas responsabilidades sociais e culturais, para assim estabelecer a formação de uma identidade cultural. Porém, é preciso passar isso para as suas produções, para o seu trabalho, criando estratégias, estabelecendo atividades e conscientizando o povo para que ocorra uma valorização do setor.

7 2 PESQUISA QUALITATIVA NA REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL Uma pesquisa só existe através do levantamento de dúvidas referentes a algum tema, e as suas respostas buscam meios que levam o pesquisador a algum lugar com o seu trabalho científico. A metodologia se refere ao caminho escolhido para se chegar ao fim proposto pela pesquisa. É a escolha que o pesquisador realizou para abordar o objeto de estudo. A presente pesquisa é qualitativa. Com a utilização do método qualitativo é possível explicar o porquê das coisas, exprimindo o que convém ser feito, sem reduzir à os resultados à quantificação dos fenômenos sociais, pois os dados analisados são suscitados e se valem de diferentes abordagens. Portanto, está ligada com aspectos da realidade que não podem ser quantificados, focando na compreensão e explicação da dinâmica das relações sociais. Desse modo, foram realizadas entrevistas semiestruturadas no setor de design gráfico com cinco designers gráficos, durante o ano de 2015, no âmbito do projeto de pesquisa científica aprovado no âmbito do edital PROPESQ_NUPLAM , da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O tipo de entrevista adotado se mostrou adequado para a comparação das respostas dos entrevistados. O critério que se adotou na seleção dos entrevistados fundou-se na responsabilidade, autonomia e destaque no exercício da atividade, de tal modo que se procurou entrevistar profissionais qualificados da área de design gráfico na Região Metropolitana de Natal. Desse modo foram entrevistados: 1. Kefren de Lima Silva POK Designer Gráfico 2. André Soares Pereira Designer Gráfico 3. Hiago Fernandes da Silva Santos Designer Gráfico 4. Heloísa da Cruz Barbalho Designer Gráfico 5. Sivonei Martins da Silva NEI Designer Gráfico O objetivo das entrevistas levadas a cabo se centrou na comparação das respostas dos cinco designers, relativamente a cinco questões/tópicos: A ligação das produções com a cidade de Natal; A influência da Região Metropolitana de Natal no Design; Os aspectos positivos na Região Metropolitana de Natal para o exercício da atividade de Design Gráfico;

8 Os aspectos negativos na Região Metropolitana de Natal para o exercício da atividade de Design Gráfico; Políticas públicas ou medidas que favorecem ou que poderiam favorecer o desenvolvimento do setor de Design Gráfico. a) A ligação das produções com a cidade de Natal É notório perceber que os entrevistados não possuem o objetivo de incluir as características da cidade, da cultura da região em que realizam suas produções, pois desenvolvem seus trabalhos e projetos de acordo com as demandas dos clientes, do que eles necessitam. Mas, se o trabalho demandar que o mesmo inclua referências à cidade, à herança cultural, obviamente isso justificará sua presença em suas produções. Se caso o trabalho for exposto, consequentemente irá influenciar no visual da cidade. Apenas um dos entrevistados afirmou que conforme o seu traço, a sua marca e o seu olhar sobre a cidade, desenvolve um trabalho relacionado com o caos da cidade, a questão do apertado com o espaço da rua cada vez mais competitivo. Trata, por isso, do trânsito, dos pedestres, do movimento, das pessoas, dos carros, da cidade em si. Porém, a ligação da cidade com o design, ainda é muito escassa. b) A influência da Região Metropolitana de Natal no Design É possível perceber que o setor de design gráfico está crescendo na Região Metropolitana de Natal e que as pessoas estão passando a conhecer mais o setor pelo fato de estar crescendo. Tanto as agências como o número crescente de designers os quais estão procurando trabalhar de forma autônoma, como freelancers se deparam com um setor cada vez mais competitivo. Porém, muitas pessoas não aceitam pagar o preço que os designers cobram, optando por trabalhos baratos e rápidos. Mas, a valorização do setor pelos contratantes em geral, ainda é precário, encontrando-se em um meio termo: existem pessoas que valorizam e pessoas que não valorizam, mas a parte que não valoriza é ainda o número mais elevado. Na maioria das vezes o designer não é valorizado no Estado do Rio Grande do Norte, mas é valorizado em outros Estados e até mesmo em outros países. Então, o design ainda se encontra em um processo de educação, de aceitação e valorização. c) Os aspectos positivos na Região Metropolitana de Natal para o exercício da atividade de Design Gráfico

9 Um aspecto positivo apontado por todos os entrevistados foi a questão do crescimento do setor na Região Metropolitana de Natal, afirmando que o setor está se desenvolvendo e crescendo, tanto em número de profissionais, quer em número de agências e empresas. Outro aspecto está ligado com a questão da cidade possuir um ambiente favorável para as criações de arte e propaganda, já que esta é bastante movimentada e promove muitas festas, tornando-se um ambiente favorável para os designers promoverem seus produtos e serviços. Por último, em relação à questão de instituições como o Sebrae que apoia e promove as microempresas e os pequenos empreendedores por meio de projetos, eventos e feiras, vem facilitando o acesso e o desenvolvimento do setor. d) Os aspectos negativos na Região Metropolitana de Natal para o exercício da atividade de Design Gráfico A concorrência no setor do design é grande e com isto, acaba dificultando que novas empresas e novos designers se estabeleçam no mercado. Muitos destes profissionais precisam de experiência na área, mas como o ambiente é muito competitivo, têm dificuldades de seu acesso ao mercado de trabalho. Outro aspecto apontado é o reconhecimento da profissão, visto que as pessoas não conhecem, não entendem e consequentemente não valorizam a atividade. Esta situação gera um êxodo elevado de pessoas que se formam na área e procuram em outros Estados, esse reconhecimento. De destacar que a Região Metropolitana de Natal revela atrasos no âmbito do design, em virtude de ser um dos últimos Estados a possuir a graduação de design. Outro problema relevado é o fato de muitas pessoas se intitularem designers, por realizarem trabalhos da área, mas não serem formados em design, ou por serem formados em outras áreas, como na área da publicidade. Um outro aspecto negativo, é o fato das pessoas não quererem pagar o valor do trabalho que os designers realizam, por acharem caro e acreditarem que o trabalho realizado não equivale ao valor que é pedido pelos designers. A falta de editais que abranja o setor do design foi igualmente citada, o que dificulta a realização de eventos e feiras sobre a temática na Região Metropolitana de Natal e no próprio estado do Rio Grande do Norte. A falta de incentivo e de envolvimento por parte do sindicato são igualmente referidos. Por último, há ainda a salientar a falta de regulamentação do design enquanto profissão.

10 e) Políticas públicas ou medidas que favorecem ou que poderiam favorecer o desenvolvimento do setor de Design Gráfico. Como medidas que poderiam favorecer o setor do design, foi referido a abertura de editais para os designers (artistas) locais, para desenvolver trabalhos, como as decorações das festividades na cidade, como é o caso das decorações natalinas, que muitas vezes já foram atribuídas a arquitetos. O lançamento de editais para designers para empregos públicos seria outra medida aplaudida pelo setor. A regulamentação do setor de design é uma outra medida que é apontada pelos profissionais entrevistados. A abertura de editais para projetos que proponham a elevação da autoestima e expansão dos conhecimentos, das habilidades e da cultura potiguar, agregaria igualmente valor ao setor. Garantir a participação dos designers e pequenas empresas de design nas licitações, é outra medida proposta, uma vez que as grandes empresas que ganham esses concursos terceirizam nestas as atividades de design. Por fim, é proposta ainda o lançamento de campanhas de conscientização sobre o design enquanto atividade profissional e cultura. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS A economia criativa se baseia na obtenção do lucro a partir das atividades (produção de bens e prestação de serviços) culturais, patrimoniais, artísticas e funcionais não apenas ao nível da produção, mas de todo o ciclo econômico. Os setores criativos funcionais abrangem o design, como vimos. Em virtude de se tratar de uma atividade nova no mercado, a falta de regulamentação é reclamada como forma de promover o desenvolvimento do setor. Nesse sentido, enquanto setor criativo é um modelo para os demais setores criativos mormente culturais para atuarem no mercado privado independentemente do financiamento público. Contudo, enquanto setor integrado nos setores culturais, seus profissionais reclamam igualdade de oportunidades perante a abertura de editais culturais e possibilidades de financiamento público. Natal se assume como uma cidade em que a oferta de serviços e produtos de design está crescendo, bem como o número de profissionais. Contudo, quer os profissionais, quer as pequenas empresas de design experimentam dificuldades dado se tratar de um mercado pequeno e competitivo, onde a concorrência se registra não apenas entre designers, mas igualmente com outros profissionais para o mesmo tipo

11 de serviços e produtos. A falta de regulamentação é a principal medida que urge emanar a partir das Políticas Públicas. Em termos de ciclo econômico, o designer se ressente da falta de feiras e eventos que promovam o design junto da sociedade no sentido de incrementar e consolidar o mercado sobretudo na cidade de Natal e no próprio estado do Rio Grande do Norte. Nesse sentido, o apoio das entidades públicas como o Governo do Estado do Rio Grande do Norte e a Prefeitura de Natal seriam bem-vindos no apoio a eventos que permitissem aumentar a renda destes profissionais, mas igualmente na visibilidade destes junto à sociedade em geral, e no próprio território nacional. REFERÊNCIAS BONSIEPE, G. Do material ao digital. Florianópolis: Sebrae, BRASIL. Plano da Secretaria da Economia Criativa: políticas, diretrizes e ações, 2011 a ª ed. (rev.). Brasília: Ministério da Cultura, CALDAS, M. P. Santo de casa não faz milagre: Condicionantes nacionais e implicações organizacionais da fixação brasileira pela figura do estrangeiro. In: CALDAS, Miguel P.; MOTTA, F.C.P (Org.). Cultura organizacional e cultura brasileira. São Paulo: Atlas, CRUZ, F. M. R. Artes Plásticas, Literatura e o ciclo econômico: Pesquisa qualitativa a partir das Políticas Públicas de fomento da Economia Criativa, no estado do Rio Grande do Norte. In: III ENCONTRO BRASILEIRO DE PESQUISA EM CULTURA, 2015, Crato CE, Anais do III Encontro Brasileiro de Pesquisa em Cultura. Juazeiro do Norte CE: Pró Reitoria de Cultura Universidade Federal do Cariri, Disponível em < Acesso em: 10 fev CRUZ, F. M. R. Políticas Públicas e Economia Criativa: subsídios da Música, Teatro e Museus da cidade de Natal/RN. Natal: UFRN, GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos, MORAES, D. Design emocional. Rio de Janeiro: Rocco, 2008.

12 ONO, M. M. Design industrial e diversidade cultural: sintonia essencial. Estudos de casos nos setores automobilístico, moveleiro e de eletrodomésticos no Brasil. São Paulo: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, ONO, M. M. Design e Cultura: Sintonia essencial. Curitiba: Edição da autora, UNCTAD. Relatório de Economia Criativa Economia Criativa: uma opção de desenvolvimento viável. Genebra: Nações Unidas, 2010.

PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA

PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA Introdução O Plano Setorial da Superintendência da Leitura e do Conhecimento do Estado do Rio de Janeiro é fruto

Leia mais

apresentam Guia Completo do que jáfaz parte Economia Criativa Brasileira há muito tempo

apresentam Guia Completo do que jáfaz parte Economia Criativa Brasileira há muito tempo apresentam Guia Completo do Vocêsabia que jáfaz parte da Economia Criativa Brasileira há muito tempo? 1 Economia o quê? Criativa! Sim! A criatividade, ao contrário da matéria prima em outros setores da

Leia mais

Assessoria de Imprensa. Oficina de Comunicação Apex-Brasil. O papel estratégico da Assessoria de Imprensa

Assessoria de Imprensa. Oficina de Comunicação Apex-Brasil. O papel estratégico da Assessoria de Imprensa Assessoria de Imprensa Oficina de Comunicação Apex-Brasil O papel estratégico da Assessoria de Imprensa Relacionamento com a Mídia - Demonstrar o papel das entidades como fonte; - Cultivar postura de credibilidade;

Leia mais

ECONOMIA DA CULTURA. Paula Porta Assessora especial do Ministro da Cultura e Coordenadora do Prodec MINISTÉRIO DA CULTURA

ECONOMIA DA CULTURA. Paula Porta Assessora especial do Ministro da Cultura e Coordenadora do Prodec MINISTÉRIO DA CULTURA MINISTÉRIO DA CULTURA ECONOMIA DA CULTURA UM SETOR ESTRATÉGICO PARA O PAÍS Paula Porta Assessora especial do Ministro da Cultura e Coordenadora do Prodec A produção, a circulação e o consumo de bens e

Leia mais

1. O Contexto do SBTVD

1. O Contexto do SBTVD CT 020/06 Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2006 Excelentíssimo Senhor Ministro Hélio Costa MD Ministro de Estado das Comunicações Referência: Considerações sobre o Sistema Brasileiro de Televisão Digital

Leia mais

GT de Economia Criativa

GT de Economia Criativa GT de Economia Criativa Santa Maria, 02 de outubro de 2012 Pauta da reunião 1) Ações após a 1ª reunião do GT 2) Apresentação do Projeto de Mapeamento Georreferenciado da Economia Criativa 3) Apresentação

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir

Leia mais

Fundação Seade Sistema Estadual de Análise de Dados. Dados da organização

Fundação Seade Sistema Estadual de Análise de Dados. Dados da organização Fundação Seade Sistema Estadual de Análise de Dados Data de elaboração da ficha: Abr 2007 Dados da organização Nome: Fundação Seade Endereço: Av. Casper Líbero, 464, São Paulo, SP Site: www.seade.gov.br

Leia mais

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007 O EMPREGO DOMÉSTICO Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Abril 2007 Perfil de um emprego que responde por 17,7% do total da ocupação feminina e tem 95,9% de seus postos de trabalho

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário 3ª Câmara de Coordenação e Revisão Consumidor e Ordem Econômica SAF Sul Quadra 4 Conjunto C Bloco B Sala 301; Brasília/DF, CEP 70050-900, (61)3105-6028, http://3ccr.pgr.mpf.gov.br/, 3camara@pgr.mpf.gov.br

Leia mais

Categorias Temas Significados Propostos

Categorias Temas Significados Propostos 91 5. Conclusão O objetivo do presente trabalho foi descrever a essência do significado da experiência consultiva para profissionais de TI que prestam de serviços de consultoria na área de TI. Para atingir

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação 2.1 OBJETIVO, FOCO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Os Sistemas de Informação, independentemente de seu nível ou classificação,

Leia mais

Questionário do Mapeamento de Residências Artísticas

Questionário do Mapeamento de Residências Artísticas 1 Questionário do Mapeamento de Residências Artísticas Este questionário é dividido em partes. Na medida em que o respondente vai preenchendo cada parte, a seguinte é disponibilizada, neste caso, ele poderá

Leia mais

Plano de Comunicação: Projeto Tecnologias Sociais Para Empreendimentos Solidários da UNISINOS 1

Plano de Comunicação: Projeto Tecnologias Sociais Para Empreendimentos Solidários da UNISINOS 1 Plano de Comunicação: Projeto Tecnologias Sociais Para Empreendimentos Solidários da UNISINOS 1 Cassandra BRUNETTO 2 Deisi BUENO 3 Marina MARTINS 4 Tatiane FLORES 5 Vera Regina SCHMITZ 6 Universidade do

Leia mais

PLANILHA DE OBJETIVOS E AÇÕES VIABILIZADORAS FT DE CULTURA - "A SANTA MARIA QUE QUEREMOS"

PLANILHA DE OBJETIVOS E AÇÕES VIABILIZADORAS FT DE CULTURA - A SANTA MARIA QUE QUEREMOS Elaborar o projeto do Plano Municipal de Projeto do Plano Projeto realizado Cultura com ampla participação dos setores da sociedade Conferência Municipal de Cultura Conferência realizada PLANILHA DE OBJETIVOS

Leia mais

Elaboração e Avaliação de Projetos Sociais. Prof. Lucas Henrique da Luz E-mail: lhluz@unisinos.br Telefone:(51) 95076495

Elaboração e Avaliação de Projetos Sociais. Prof. Lucas Henrique da Luz E-mail: lhluz@unisinos.br Telefone:(51) 95076495 Elaboração e Avaliação de Projetos Sociais com Prof. Lucas Henrique da Luz Elaboração e Avaliação de Projetos Sociais Prof. Lucas Henrique da Luz E-mail: lhluz@unisinos.br Telefone:(51) 95076495 O que

Leia mais

Tabela para classificação de ações de extensão

Tabela para classificação de ações de extensão Tabela para classificação de ações de extensão Linha de Extensão 1. Alfabetização, leitura e escrita Formas mais freqüentes de operacionalização Alfabetização e letramento de crianças, jovens e adultos;

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO Atualizado em 30/12/2015 GESTÃO DE DESEMPENHO A gestão do desempenho constitui um sistemático de ações que buscam definir o conjunto de resultados a serem alcançados

Leia mais

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES Introdução Paulo Speller 1 Nos anos recentes, diversos países vem debatendo a possibilidade de promoverem alterações em seus sistemas de educação

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

EMEB. "ADELINA PEREIRA VENTURA" PROJETO: DIVERSIDADE CULTURAL

EMEB. ADELINA PEREIRA VENTURA PROJETO: DIVERSIDADE CULTURAL EMEB. "ADELINA PEREIRA VENTURA" PROJETO: DIVERSIDADE CULTURAL Cuiabá/2015 Escola: Adelina Pereira Ventura. Cuiabá, 15 de Setembro de 2015. Professora: Suzana Garcia de Arruda Coordenadora: Regina Pereira

Leia mais

ANÁLISE DO GRAU DE INOVAÇÃO NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DA CIDADE DE MINEIROS GOIÁS

ANÁLISE DO GRAU DE INOVAÇÃO NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DA CIDADE DE MINEIROS GOIÁS ANÁLISE DO GRAU DE INOVAÇÃO NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DA CIDADE DE MINEIROS GOIÁS André Felipe Dotto Agente Local de Inovação SEBRAE/GO e CNPq no Programa Agente Local de Inovação ALI, 2014 e 2015.

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras 2010 Declaração Nós, das Empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável das áreas onde atuamos e

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau

Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau Fundação Getulio Vargas, Abril de 2011 REGIÃO PODE TER LEGADO COMPATÍVEL COM DESENVOLVIMENTO INOVADOR E SUSTENTÁVEL Deixar um legado

Leia mais

Um currículo de alto nível

Um currículo de alto nível Não existe uma única versão de um currículo que possa ser comprado pronto e usado eficazmente em qualquer escola do mundo. Um currículo verdadeiramente deverá estar enraizado em seu próprio contexto, e

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

Valores Educacionais. Aula 3 Jogo Limpo

Valores Educacionais. Aula 3 Jogo Limpo Valores Educacionais Aula 3 Jogo Limpo Objetivos 1 Apresentar o valor Jogo Limpo. 2 Indicar possibilidades de aplicação pedagógica do valor Jogo Limpo. Introdução Esta aula apresenta definições e sugestões

Leia mais

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas : Avaliação do perfil de inovação de empresas Prof. Paulo Henrique S. Bermejo, Dr. Prof. André Luiz Zambalde, Dr. Adriano Olímpio Tonelli, MSc. Pamela A. Santos Priscila Rosa LabGTI Laboratório de Governança

Leia mais

difusão de idéias A formação do professor como ponto

difusão de idéias A formação do professor como ponto Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2008 página 1 A formação do professor como ponto fundamental Lúcia P. S. Villas Bôas: Ainda que generalizações sejam imprudentes, considerando-se as transformações

Leia mais

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA 1 Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA Diretor Acadêmico: Edison de Mello Gestor do Projeto: Prof. Marco Antonio da Costa 2 1. APRESENTAÇÃO Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS)

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) A capacidade de gerar tecnologia e inovação é um dos fatores que distinguem os países ricos dos países pobres. Em sua maioria, essas novas tecnologias

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL

O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL HADDAD, Tatiana Paula (Estágio I), e-mail: tphaddad@hotmail.com; PETILO, Kássia Schnepper (Estágio I), e-mail: kassiaschnepper@hotmail.com;

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

(Projeto de Lei nº 763, de 2011, Projeto de Lei nº 925, de 2011, e Projeto de Lei nº 3.795, de 2012, apensos)

(Projeto de Lei nº 763, de 2011, Projeto de Lei nº 925, de 2011, e Projeto de Lei nº 3.795, de 2012, apensos) COMISSÃO DE CULTURA PROJETO DE LEI N o 7.755, DE 2010 (Projeto de Lei nº 763, de 2011, Projeto de Lei nº 925, de 2011, e Projeto de Lei nº 3.795, de 2012, apensos) Dispõe sobre a profissão de artesão e

Leia mais

Os cinco subsistemas de Gestão de Pessoas

Os cinco subsistemas de Gestão de Pessoas Faculdade de Tecnologia Senac Goiás Os cinco subsistemas de Gestão de Pessoas Trabalho de Gestão de Pessoas Alunos: Nilce Faleiro Machado Goiânia,4 de dezembro de 2015 1 Sumário Capa...1 Sumário...2 Introdução...3

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

Atribuições dos Tecnólogos

Atribuições dos Tecnólogos UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL TECNOLOGIA EM CONTRUÇÃO CIVIL EDIFÍCIOS E ESTRADAS Atribuições dos Tecnólogos Prof.ª Me. Fabiana Marques Maio / 2014 SOBRE O TECNÓLOGO Segundo

Leia mais

PLANO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO PIAUÍ

PLANO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO PIAUÍ PLANO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO PIAUÍ Carteira de Negócios Cultura Projetos propostos Teresina, PI novembro 2013 CARTEIRA SETORIAL DE NEGÓCIOS Conteúdo da Nota Técnica de Cultura SUMÁRIO

Leia mais

O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * PALAVRAS-CHAVE: Sistema de Gestão da Qualidade. Representante da Diretoria. ISO 9001.

O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * PALAVRAS-CHAVE: Sistema de Gestão da Qualidade. Representante da Diretoria. ISO 9001. O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * Adalberto Luiz de Souza ** RESUMO: Este texto tem por finalidade descrever o papel do representante da direção, referente ao atendimento de requisito

Leia mais

Como se viu, a base dessa estruturação foram os Eixos Referenciais, que passaremos a descrever:

Como se viu, a base dessa estruturação foram os Eixos Referenciais, que passaremos a descrever: Conforme se pode inferir da publicação Planejamento Estratégico do Sistema Profissional 2009-2014: O Sistema Profissional é composto por organizações - com identidade e características próprias que devem

Leia mais

COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 522, DE 2014

COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 522, DE 2014 COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 522, DE 2014 Redação do vencido, para o turno suplementar, do Substitutivo do Senado ao Projeto de Lei da Câmara nº 90, de 2013 (nº 757, de 2011, na Casa de origem). A Comissão

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS SUSTENTABILIDADE E M P R E S A R I A L Política de Sustentabilidade Empresarial das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras,

Leia mais

PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO

PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO BOM PROGRESSO- RS 2009 PREFEITURA MUNICIPAL DE BOM PROGRESSO Administração: Armindo Heinle CNPJ. 94726353/0001-17 End. Av. Castelo Branco, n 658 Centro CEP:

Leia mais

COMO FOMENTAR MAIS E MELHOR NAS EMPRESAS?

COMO FOMENTAR MAIS E MELHOR NAS EMPRESAS? UM OLHAR DA INVENTTA: COMO FOMENTAR MAIS E MELHOR NAS EMPRESAS? Rafael Augusto, Marina Loures e Vitor Bohnenberger 1. INTRODUÇÃO As empresas sempre nos perguntam Como obter recursos para desenvolver projetos

Leia mais

APRESENTAÇÃO O DESIGN É HOJE UM RECURSO ESTRATÉGICO FUNDAMENTAL PARA AUMENTAR O POTENCIAL COMPETITIVO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS.

APRESENTAÇÃO O DESIGN É HOJE UM RECURSO ESTRATÉGICO FUNDAMENTAL PARA AUMENTAR O POTENCIAL COMPETITIVO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. O QUE É DESIGN APRESENTAÇÃO O design ocupa grande parte do cotidiano das pessoas e das empresas, representado por uma infinidade de produtos e serviços. Ele é o meio que as empresas utilizam para transformar

Leia mais

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE Kallenya Kelly Borborema do Nascimento 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) E-mail: kallenyakelly2@hotmail.com Patrícia Cristina

Leia mais

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL A PARTIR DE JOGOS DIDÁTICOS: UMA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA NO MUNICÍPIO DE RESTINGA SÊCA/RS/Brasil

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL A PARTIR DE JOGOS DIDÁTICOS: UMA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA NO MUNICÍPIO DE RESTINGA SÊCA/RS/Brasil EDUCAÇÃO PATRIMONIAL A PARTIR DE JOGOS DIDÁTICOS: UMA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA NO MUNICÍPIO DE RESTINGA SÊCA/RS/Brasil Heliana de Moraes Alves Graduanda em Geografia Bacharelado da Universidade Federal

Leia mais

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Desafios a serem superados Nos últimos anos, executivos de Tecnologia de Informação (TI) esforçaram-se em

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 2 CONHECIMENTO Ação 2.2 ACONSELHAMENTO Enquadramento Regulamentar Artigos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Conselho e do Parlamento

Leia mais

A gestão da prática do voluntariado como responsabilidade social, no contexto da estratégia organizacional. Fundação ArcelorMittal

A gestão da prática do voluntariado como responsabilidade social, no contexto da estratégia organizacional. Fundação ArcelorMittal A gestão da prática do voluntariado como responsabilidade social, no contexto da estratégia organizacional Fundação ArcelorMittal ArcelorMittal Maior produtora de aço do mundo com mais de 222.000 empregados

Leia mais

PRODUTOS DO COMPONENTE 3. 3.1 - Modelo de Gestão Organizacional Formulado e Regulamentado

PRODUTOS DO COMPONENTE 3. 3.1 - Modelo de Gestão Organizacional Formulado e Regulamentado PRODUTOS DO COMPONENTE 3 3.1 - Modelo de Gestão Organizacional Formulado e Regulamentado A estruturação do atual modelo de gestão, caracterizou-se pela necessidade de alinhar permanentemente os órgãos

Leia mais

RESULTADOS E EFEITOS DO PRODOCÊNCIA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS RESUMO

RESULTADOS E EFEITOS DO PRODOCÊNCIA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS RESUMO RESULTADOS E EFEITOS DO PRODOCÊNCIA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS Elisabete Duarte de Oliveira e Regina Maria de Oliveira Brasileiro Instituto Federal de Alagoas

Leia mais

UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção

UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção Nesta unidade, abordaremos, de forma introdutória, alguns aspectos relacionados ao Projeto-intervenção e ao Trabalho de Conclusão do Curso. Aqui,

Leia mais

Que acontece quando se solta uma mola comprimida, quando se liberta um pássaro, quando se abrem as comportas de uma represa? Veremos...

Que acontece quando se solta uma mola comprimida, quando se liberta um pássaro, quando se abrem as comportas de uma represa? Veremos... Que acontece quando se solta uma mola comprimida, quando se liberta um pássaro, quando se abrem as comportas de uma represa? Veremos... Gilberto Gil file:///c:/documents and Settings/normapaula/Meus documentos/norma

Leia mais

www.fundep.br/programacaptar, juntamente com este regulamento.

www.fundep.br/programacaptar, juntamente com este regulamento. PROGRAMA DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS FUNDEP REGULAMENTO PARA CADASTRAMENTO DE PROJETOS UFMG A Fundep//Gerência de Articulação de Parcerias convida a comunidade acadêmica da UFMG a cadastrar propostas de acordo

Leia mais

FORMAÇÃO PLENA. Desde a criação do primeiro Programa de NA PÓS-GRADUAÇÃO

FORMAÇÃO PLENA. Desde a criação do primeiro Programa de NA PÓS-GRADUAÇÃO FORMAÇÃO PLENA NA PÓS-GRADUAÇÃO Desde a criação do primeiro Programa de Pós- Sricto Sensu, em Fitotecnia, em 1975, a UFLA ocupou-se de pautar as suas ações em fundamentos morais sólidos e em valores que

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome O Brasil assume o desafio de acabar com a miséria O Brasil assume o desafio de acabar com a

Leia mais

CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X

CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X SUGESTÃO DE METODOLOGIA PARA INVENTÁRIO DE PATRIMÔNIO CULTURAL

Leia mais

EDITAL CHAMADA DE CASOS PARA PARTICIPAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INICIATIVAS INOVADORAS PARA SUSTENTABILIDADE EM DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA

EDITAL CHAMADA DE CASOS PARA PARTICIPAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INICIATIVAS INOVADORAS PARA SUSTENTABILIDADE EM DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA EDITAL CHAMADA DE CASOS PARA PARTICIPAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INICIATIVAS INOVADORAS PARA SUSTENTABILIDADE EM DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA O Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio

Leia mais

Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino

Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino A escola e a gestão do conhecimento Entender as instituições educacionais pressupõe compreendê-las e colocá-las em relação

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

A MARCA: UM REGISTRO NÃO OBRIGATÓRIO, MAS NECESSÁRIO

A MARCA: UM REGISTRO NÃO OBRIGATÓRIO, MAS NECESSÁRIO A MARCA: UM REGISTRO NÃO OBRIGATÓRIO, MAS NECESSÁRIO Joatan Trade Alves Agente Local de Inovação atuante na região Noroeste de Goiás do Programa ALI (2013-2015), formado em Administração de Empresas atuante

Leia mais

Escolha Certa! As profissões do século 21

Escolha Certa! As profissões do século 21 Produção Multimídia Esse profissional é responsável por garantir a qualidade de som e imagem das mídias eletrônica e digital; produzir material para rádio, cinema, TV e mídia digital; editar imagens e

Leia mais

Risco de projeto é um evento ou condição incerta que, se ocorrer, tem um efeito positivo ou um negativo no objetivo de um projeto.

Risco de projeto é um evento ou condição incerta que, se ocorrer, tem um efeito positivo ou um negativo no objetivo de um projeto. Risco de projeto é um evento ou condição incerta que, se ocorrer, tem um efeito positivo ou um negativo no objetivo de um projeto. Um risco tem uma causa e, se ocorre, uma conseqüência. Se um ou outro

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática 1 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática Introdução Neste artigo apresenta-se uma pesquisa 1 que tem por tema a formação inicial de professores

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS Elvis Fabio Roman (Bolsista programa universidade sem fronteiras/projeto associativismo apícola no município de Prudentópolis), e-mail:

Leia mais

A influência da Tecnologia da Informação e Telecomunicação na Contabilidade - A Era do Contador Digital

A influência da Tecnologia da Informação e Telecomunicação na Contabilidade - A Era do Contador Digital A influência da Tecnologia da Informação e Telecomunicação na Contabilidade - A Era do Contador Digital Núcleo Interdisciplinar de Estudos Independentes Brayan Christian B. de Oliveira Abril 2012 Introdução

Leia mais

Projeto Visibilidade UFG

Projeto Visibilidade UFG RELATÓRIO ANUAL ASCOM UFG 2014 Projeto Visibilidade UFG Criado em Janeiro de 2014, o Projeto Visibilidade UFG é uma iniciativa integrada das áreas de Relações Públicas e Jornalismo da Assessoria de Comunicação,

Leia mais

Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência

Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência Introdução O panorama que se descortina para os próximos anos revela um quadro de grandes desafios para as empresas. Fatores como novas exigências dos

Leia mais

PROGRAMA TÉMATICO: 6214 TRABALHO, EMPREGO E RENDA

PROGRAMA TÉMATICO: 6214 TRABALHO, EMPREGO E RENDA PROGRAMA TÉMATICO: 6214 TRABALHO, EMPREGO E RENDA OBJETIVO GERAL: Estimular o crescimento e o desenvolvimento econômico e social do DF, por meio do fortalecimento do Sistema Público de Emprego, garantindo

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA Bruna Tayane da Silva Lima; Eduardo Gomes Onofre 2 1 Universidade Estadual

Leia mais

DIRETRIZES PARA A CONSTRUÇÃO DE UM MARCO REGULATÓRIO DO VÍDEO SOB DEMANDA Minuta de resolução do Conselho Superior de Cinema Dezembro de 2015

DIRETRIZES PARA A CONSTRUÇÃO DE UM MARCO REGULATÓRIO DO VÍDEO SOB DEMANDA Minuta de resolução do Conselho Superior de Cinema Dezembro de 2015 DIRETRIZES PARA A CONSTRUÇÃO DE UM MARCO REGULATÓRIO DO VÍDEO SOB DEMANDA Minuta de resolução do Conselho Superior de Cinema Dezembro de 2015 (1) No último semestre, o Conselho Superior do Cinema realizou

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

PEDAGOGO E A PROFISSÃO DO MOMENTO

PEDAGOGO E A PROFISSÃO DO MOMENTO PEDAGOGO E A PROFISSÃO DO MOMENTO Vivemos numa era em que o conhecimento assume novas configurações. Ele se modifica permanentemente, sendo atualizado dia-a-dia pelas descobertas das ciências e pelas inteligências

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no

Leia mais

Programa de Gestão Estratégica da chapa 1

Programa de Gestão Estratégica da chapa 1 Programa de Gestão Estratégica da chapa 1 Apresentamos a primeira versão do programa de gestão estratégica da chapa Construindo Juntos um ICT de Excelência. Esse documento é fruto de uma construção coletiva,

Leia mais

ÁREAS TEMÁTICAS SITUAÇÕES PROBLEMA SOLUÇÕES SUGERIDAS PROFISSIONALIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO SOCIAL

ÁREAS TEMÁTICAS SITUAÇÕES PROBLEMA SOLUÇÕES SUGERIDAS PROFISSIONALIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO SOCIAL Contribuições do GT Capoeira, Profissionalização e Internacionalização. Este documento apresenta os resultados dos debates desenvolvidos pelo Grupo de Trabalho Capoeira, Profissionalização e Internacionalização

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

SABERES E PRÁTICAS DOCENTES: REPENSANDO A FORMAÇÃO CONTINUADA

SABERES E PRÁTICAS DOCENTES: REPENSANDO A FORMAÇÃO CONTINUADA SABERES E PRÁTICAS DOCENTES: REPENSANDO A FORMAÇÃO CONTINUADA Maria Cristina Ribas Rosinksi/Mestranda PPGE-UFSM Valeska Fortes de Oliveira/Orientadora PPGE-UFSM As pesquisas realizadas na área de Formação

Leia mais

FORMULÁRIO DE SUBMISSÃO DE RESUMO

FORMULÁRIO DE SUBMISSÃO DE RESUMO FORMULÁRIO DE SUBMISSÃO DE RESUMO ESCOLHA SUA OPÇÃO DE APRESENTAÇÃO: Título: RESPONSABILIDADE SOCIAL DA ENFERMAGEM E POLÍTICA DE HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE Relator: Adrielle Priscilla Souza Lira Autores: Adrielle

Leia mais

Auditoria de Segurança e Saúde do Trabalho da SAE/APO sobre Obra Principal, Obras Complementares, Obras do reservatório e Programas Ambientais

Auditoria de Segurança e Saúde do Trabalho da SAE/APO sobre Obra Principal, Obras Complementares, Obras do reservatório e Programas Ambientais 1 / 10 1 OBJETIVO: Este procedimento visa sistematizar a realização de auditorias de Saúde e Segurança do Trabalho por parte da SANTO ANTÔNIO ENERGIA SAE / Gerência de Saúde e Segurança do Trabalho GSST,

Leia mais

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Por Maria Teresa Somma Com o intuito de entender os motivos que levam franqueados a transferir o seu negócio, foi realizada uma pesquisa exploratória

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR DATASUS Maio 2013 Arquivo: Política de Gestão de Riscos Modelo: DOC-PGR Pág.: 1/12 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO...3 1.1. Justificativa...3 1.2. Objetivo...3 1.3. Aplicabilidade...4

Leia mais