Curso Online - Economia em Exercícios Fiscal de Rendas do Estado do Rio de Janeiro ICMS/RJ Prof. Alexandre Candido

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1 Pessoal, Hoje começamos oficialmente o curso. Daremos continuidade ao assunto abordado na aula 00, cujo estudo considero importante para compreensão da aula de hoje. Como disse na aula demonstrativa, resolverei questões no decorrer do curso, dando preferência às da FGV, sobretudo dos últimos concursos de Fiscal de Rendas do Rio. Ministrarei os assuntos abaixo, sempre dando um passeio pela teoria antes de resolver a questão. Caso tenham dúvida, não se melindrem em perguntar no fórum. Contas Nacionais do Brasil. Balanço de Pagamentos e relações com o resto do mundo. Teoria elementar de determinação da renda. Renda nacional de equilíbrio. Políticas fiscal, monetária e cambial. (Sefaz-RJ 2008/FGV) Quando a renda líquida enviada ao exterior (RLEE) é deficitária, pode-se dizer que: (A) PNL > PIL. (B) PIL < PIB. (C) RNL < RD. (D) PNB > PIB. (E) PIB > PNB. Na aula 00 vimos conceitos básicos de contabilidade nacional. Na ocasião, partimos de um modelo simples, onde consideramos apenas dois agentes econômicos, famílias e empresas. Afirmamos que as famílias, proprietárias dos fatores de produção, disponibilizava-os às empresas que os utilizava para transformar matéria prima em bens para consumo das famílias. Para chegarmos à solução da questão, desenvolveremos o modelo que fora apresentado, inserindo novos elementos e agentes econômicos. Sabe-se que, além dos bens de consumo, são produzidos também os bens de capital ou bens de investimento, utilizados para aumentar a capacidade produtiva das empresas. Constituem bens de investimento máquinas, equipamentos e edifícios (formação bruta de capital fixo fbkf) e os estoques. O aluno atento perguntaria: por que os estoques são considerados investimentos? Por proporcionarem um consumo futuro, uma vez que os estoques são produtos não consumidos logo que foram produzidos, que serão consumidos num momento futuro. Da mesma forma, as máquinas, equipamentos e edifícios possibilitam o consumo futuro dos bens que produzirão ao longo de sua vida útil. Daí, tem-se a relação: I = fbkf + Δe 1

2 É possível que parte da renda das famílias não seja convertida em bens pelo consumo, mas, poupada. Essa poupança - que não é exatamente uma caderneta de poupança - é a aplicação da renda em títulos do mercado financeiro, via intermediário bancário, que irá emprestar esses recursos para as empresas financiarem seus investimentos, ou seja, a aquisição de máquinas, equipamentos e edifícios ou a formação de estoques. Surgem, daí, as seguintes relações: Y = C + S (1) e DA = C + I (2) Onde: Y => Renda agregada C => Consumo Agregado S => Poupança agregada I => Investimento Agregado DA => Despesa Agregada Essas relações irão nos mostrar que, no modelo de uma economia fechada e sem governo, (1) a renda das famílias é destinada ao consumo ou à poupança, e (2) os bens e serviços produzidos pelas empresas (produto) são destinados ao consumo das famílias ou ao investimento das empresas. Baseado na identidade macroeconômica básica, onde renda é igual à despesa agregada, ou seja, Y = DA, temos que: C + S = C + I S = I Assim, dentro do modelo econômico apresentado, toda parcela poupada é destinada ao investimento das empresas. Esta é a identidade poupança = investimento, que valerá também para os modelos mais complexos. Para darmos prosseguimento ao estudo, é necessário conceituar depreciação. Considerando que os bens de investimento não são consumidos de uma só vez, chamamos depreciação a parcela do bem consumida no período produtivo. Em outras palavras, depreciação é o decréscimo no estoque de capital em virtude de desgaste físico ou obsolescência tecnológica. Portanto, nem toda produção de bens de capital corresponde a um novo investimento. Uma parcela dessa produção destina-se a repor o que foi depreciado. Assim, de todo incremento de bens de capital na economia (investimento bruto - IB), parte servirá para aumentar a capacidade produtiva (investimento líquido- IL) e parte servirá para substituir a parcela perdida dos bens de capital em uso (depreciação - dep), possibilitando-nos estabelecer a seguinte relação: IL = IB dep O que nos leva a diferenciar dois tipos de produto (o produto até então é composto pela soma da produção de bens de consumo a dos bens de capital, 2

3 portanto, C+I), o produto bruto - PB, que inclui a depreciação, e o produto líquido - PL, que a exclui: PL = PB depreciação Embora estejamos tratando de um modelo simples, que não inclui todos os agentes da economia, o conceito apresentado acima se estende aos modelos mais sofisticados. Sabe-se que atualmente o governo exerce importante papel na economia. Por isso, não há como deixá-lo de fora da contabilidade nacional, haja vista sua expressiva participação na despesa, como um grande consumidor de bens e serviços, e na renda, como aquele que arrecada um valor considerável de recursos, por meio da tributação. Ressalte-se que no cálculo do produto não serão consideradas as transferências (aposentadorias, seguro-desemprego etc), tendo em vista que o pagamento destes benefícios não gera contrapartida produtiva no presente. Vale aqui uma ressalva: as empresas públicas, bem como as sociedades de economia mista, são consideradas do setor privado, para fins de cálculo das contas nacionais. O governo, na consecução de sua função de provisão de bens públicos, necessita arrecadar impostos para financiá-los. Os impostos podem ser diretos, quando incidem diretamente sobre a renda decorrente do uso dos fatores de produção (lucros - IRPJ, salários - IRPF, propriedade de bens IPTU, IPVA), ou indiretos, que incidem sobre a comercialização dos bens e serviços, conhecido também por impostos sobre produtos - ISS, ICMS, II etc -, ou que decorram da produção, como os impostos sobre a folha de pagamentos. Teremos, então, nesse modelo mais sofisticado que o anterior, do ponto de vista da renda: Onde, T => Tributos Y = C + S + T O que significa dizer que a renda terá uma parcela destinada ao consumo, outra à constituição de poupança e outra parte será recolhida ao governo sob a forma de tributos. Na ótica da despesa: DA = C + I + G Onde, G => Gastos correntes do Governo Essa relação nos diz que compõem a despesa agregada os gastos com bens de consumo, bens de capital e os gastos do governo. Como Y = DA, temos que: C + S + T = C + I + G S + T = I + G 3

4 S + T G = I Denominamos (T G) poupança do governo (S g ) ou saldo em conta corrente do governo (scc), que vem a ser a poupança que o governo tem após o pagamento de suas despesas correntes. Assim: S + S g = I Novamente aparece a identidade poupança = investimento, desta vez levando em conta a poupança do governo. A soma da poupança do setor privado (S) com a poupança do governo (Sg), conhecida por poupança bruta (ou interna), é igual aos investimentos. De outra forma: os investimentos serão financiados tanto pela poupança privada quanto pela poupança do governo. A denominação correta da poupança do setor privado é poupança bruta do setor privado (que passaremos a representar por S bsp ), posto que servirá não só como forma de financiamento de novos investimentos capazes de aumentar a produção da economia, como também irá financiar a reposição das máquinas, equipamentos e edifícios depreciados. Isto nos permite dividir a poupança bruta do setor privado em duas parcelas: poupança líquida do setor privado (S lsp ) e depreciação. S bsp = S lsp + dep Como o governo fora introduzido no modelo, não podemos deixar de dizer que seus investimentos estão embutidos na variável I, logo I = I p + I g (investimento do setor privado mais investimento do governo). Outra diferenciação do produto se faz necessária: entre produto a custo de fatores e produto a preços de mercado. Preço de mercado é o preço corrente praticado no mercado de bens e serviços, enquanto que preço a custo de fatores é o preço que cobre os custos de produção dos bens e serviços, inclusive o lucro empresarial. Uma vez que os impostos indiretos estão incluídos nos preços de mercado, estes tendem a ser maiores que o custo dos fatores de produção. Por outro lado, alguns bens recebem subsídios do governo, ou seja, este pagará parte do custo dos fatores de produção para que os bens cheguem mais baratos às prateleiras. Conclui-se, portanto, que aos custos dos fatores são somados os impostos indiretos e subtraídos o subsídios: P pm = P cf + Imp. Ind. Subsídios Para completar o nosso modelo, vamos incluir as transações com o Resto do Mundo (famílias, empresas e governo não residentes no país), afinal, no mundo capitalista moderno, é quase impossível um país manter sua economia sem se relacionar com outros países. Essas transações poderão ser de bens e serviços ou de fatores de produção. No primeiro caso, estão as exportações, parte da produção doméstica vendida para o exterior, e as importações, produtos adquiridos de outros países. 4

5 Costuma-se chamar estes produtos de bens e serviços não-fatores. No segundo caso, o da transação de fatores de produção (juros da dívida externa, remessa de lucros, aluguel de equipamentos etc), quando houver prestação de serviço de fatores de produção de propriedade dos residentes no país ou recebimento de transferências unilaterais (donativos, ajuda humanitária etc) teremos a Renda Recebida do Exterior; do contrário, ou seja, quando os proprietários dos bens de produção forem residentes no exterior e quando houver envio de transferências unilaterais chamaremos a variável de Renda Enviada ao Exterior. Em países onde a renda enviada é superior à recebida, como tem sido no Brasil, a diferença entre essas duas variáveis resultará na Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE). No caso contrário ao brasileiro, podemos chamá-la de Renda Líquida Recebida do Exterior ou utilizar a mesma denominação, atribuindo sinal negativo à variável. RLEE = REE - RRE Agora que inserimos o setor externo, temos mais dois tipos de produto, o Produto Interno e o Produto Nacional. O Produto Interno trata dos bens e serviços finais produzidos dentro das fronteiras geográficas do país (internamente), enquanto que o Produto Nacional se refere aos bens e serviços finais produzidos com o uso dos fatores de produção dos residentes no país (dos nacionais). Para se obter o Produto Nacional, deve-se expurgar os fatores de produção estrangeiros que colaboraram com a formação do produto interno (isto é, a Renda Enviada ao Exterior) e adicionar o fatores de produção nacionais que contribuíram com o produto interno do resto do mundo (Renda Recebida do Exterior). Como já dissemos que nossa renda enviada costuma superar a recebida, para simplificar o cálculo, basta diminuir do produto interno a renda líquida enviada ao exterior (RLEE). Assim: Produto Nacional = Produto Interno - REE + RRE ou Produto Nacional = Produto Interno - RLEE Da relação acima, depreende-se que países como o Brasil, que faz uso de bastante fatores de produção estrangeiros, sobretudo capital, e, por isso, necessita remunerar os proprietários deste fatores, mediante pagamento de juros, envia uma quantidade considerável de renda ao exterior, normalmente superando a renda recebida do exterior. Sendo assim, possui uma renda líquida enviada ao exterior (diferença entre a renda enviada e a renda recebida) positiva. Nesse caso, o produto interno será maior que o produto nacional. Em países como os Estados Unidos, que disponibilizam fatores de produção para outros países, a renda líquida enviada ao exterior é normalmente deficitária, o que equivale dizer que o país tem renda líquida recebida do exterior positiva. Em casos semelhantes ao americano, o produto nacional será superior ao produto interno. Isso nos possibilita responder a questão, concluindo que, quando a renda liquida enviada ao exterior é deficitária, tal qual normalmente aconetce nos Estados Unidos, o Produto Nacional é superior ao Interno, 5

6 seja ele bruto ou líquido, a custo de fatores ou a preços de mercado. Portanto, a alternativa correta é a letra D. Solucionada a questão, vamos concluir o raciocínio do assunto. Ao implementarmos esses novos conceitos no modelo, haverá algumas alterações nas identidades. Agora, a oferta agregada global é a produção interna (Y) mais as importações (M). A despesa ou demanda agregada global passa agora a incluir as exportações. Vejamos a seguir: Para obtermos a oferta interna: Y + M = C + I + G + X Y = C + I + G + X - M Essa é uma importante identidade macroeconômica que nos fornece o Produto Interno Bruto a preços de mercado, o PIB. Sob ótica da renda, teremos, além da renda doméstica, a renda recebida do exterior, seja em função da disponibilização dos fatores de produção pelos residentes, seja recebida na forma de transferência unilaterais. Do total desta renda, uma parte será destinada ao consumo, outra à poupança, uma terceira parcela ao pagamento de tributos e outra enviada ao exterior como remuneração aos fatores de produção ou a título de transferência unilateral: Y + RRE = C + S + T + REE Y = C + S + T + REE RRE Ao relacionarmos a identidade acima com a identidade sob a ótica da utilização da renda, teremos: Y = C + S + T + REE RRE e Y = C + I + G + X - M C + S + T + REE RRE = C + I + G + X - M S + T + REE - RRE = I + G + X - M S + T G + M X + REE RRE = I S + (T G) (X M + RRE REE) = I Conforme estudaremos a seguir, a terceira parcela do lado esquerdo da equação equivale ao déficit das transações correntes do balanço de pagamentos, também conhecido na economia por poupança externa (S ext ), por representar a entrada de recursos de não residentes para equilibrar o balanço de pagamentos. Guardem está informação, pois nos será útil adiante. Assim, temos a identidade poupança = investimento em sua forma mais completa: S bsp + S g + S ext = I Combinando todos os tipos de produto estudados, teremos: 6

7 (i) Produto Interno Bruto a preços de mercado => PIB pm ou simplesmente PIB (ii) Produto Interno Bruto a custo de fatores => PIB cf = PIB pm ii + sub (iii)produto Interno Líquido a custo de fatores => PIL cf = PIB cf dep (iv)produto Nacional Líquido a custo de fatores => PNL cf = PIL cf RLEE Onde, ii => impostos indiretos sub => subsídios dep => depreciação RLEE => Renda Líquida Enviada ao Exterior Conclusoes: (ii) para se obter o produto a custo de fatores a partir do produto a preços de mercado, basta subtrair-lhe os impostos indiretos e somar os subsídios; (iii) para se obter o produto líquido a partir do produto bruto, deve-se subtrair-lhe a deprecição, e (iv) para se obter um produto nacional a partir de um produto interno, deve-se subtrair-lhe a renda líquida enviada ao exterior. (Poitigás-RN 2006/FGV) Num determinado ano, uma economia registrou, em suas transações com o exterior, os seguintes dados: Especificação Valor em $ Exportação de Mercadorias Importações de Mercadorias Saldo da Balança de Serviços (déficit) 500 Movimento de Capitais Autônomos 300 Donativos 100 Considerando que não há registro de Erros e Omissões, pode-se afirmar que o Saldo do Balanço de Pagamentos equivale a: (A) deficitário em $ 400. (B) superavitário em $ 100. (C) deficitário em $ 200. (D) superavitário em $ 200. (E) deficitário em $ 300. Pessoal, essa questão se refere ao assunto balanço de pagamentos. Façamos, então, uma breve digressão teórica. Bem, o Balanço de Pagamentos (BP) é o registro contábil das transações econômico-financeiras que o país realiza com o resto do mundo, num dado período de tempo. Ele evidenciará as relações dos residentes no país com os residentes no exterior (ou não residentes no país). 7

8 Para efeito do estudo do assunto, definiremos como residentes de um país todas as pessoas físicas ou jurídicas que tenham esse país como seu principal centro de interesse. Assim, podemos considerar residentes todas as pessoas que moram permanentemente no país, ainda que não tenha nascido nele; aquelas que moram no país, mas que estão num outro temporariamente (para fins de turismo, negócios ou qualquer outro motivo); todas as empresas sediadas no país, inclusive filiais de empresas estrangeiras; e o próprio governo. Uma curiosidade: os funcionários dos corpos consulares e diplomáticos que estejam a serviço num outro país são considerados residentes em seu próprio país. O balanço de pagamentos tem uma estrutura básica que ainda é tratada nos manuais acadêmicos de economia, embora já tenha sofrido uma reformulação metodológica, em 1993, por meio da 5ª edição do Manual de Balando de Pagamentos do FMI, o BPM-5. Embora no Brasil, o Banco Central, responsável pelo BP, tenha adotado, desde 2001, o BPM-5, nos restringiremos à abordagem acadêmica, por ser a preferida da banca. Vejamos, então, a estrutura básica do Balanço de Pagamentos: 1. Balança Comercial 1.1 Exportações 1.2 Importações 2. Balança de Serviços 2.1 Transportes: fretes, seguros etc 2.2 Turismo e viagens internacionais 2.3 Rendas de capital: remessa de lucros, lucros reinvestidos e juros 2.4 Serviços governamentais 2.5 Diversos (royalties, patentes, comissões etc) 3. Transferências Unilaterais 4. Balanço de Transações Correntes ( ) 5. Movimento de Capitais Autônomos 5.1 Investimentos diretos 5.2 Reinvestimentos 5.3 Empréstimos e financiamentos 5.4 Amortização de empréstimos 5.5 Capitais de curto prazo 5.6 Outros capitais 6. Erros e Omissões 7. Saldo do Balanço de Pagamentos ( ) 8

9 8. Balanço de Capitais Compensatórios 8.1 Reservas Internacionais 8.2 Empréstimos de Regularização 8.3 Atrasados Comerciais Há duas espécies de transações no BP: as transações autônomas, que estão relacionadas aos interesses dos agentes econômicos (governo, empresas, famílias), e as transações compensatórias, que se destinam a financiar o saldo das transações autônomas. Nos itens 4 (que é o somatório dos itens 1, 2 e 3) e 5 estão as transações autônomas e no item 8, as transações compensatórias. Quando dizemos que o saldo do Balanço de Pagamentos é superavitário ou deficitário, estamos nos referindo ao somatório ( ), que é financiado pelas transações compensatórias, tendo as duas grandezas o mesmo valor absoluto, porém, com sinais trocados (mais adiante será esclarecido). Portanto, não se pode afirmar que o saldo de BP é sempre igual a zero, como costumeiramente as bancas tentam ludibriar o candidato. Eventualmente poderá sê-lo, mas, na prática, isso dificilmente ocorre. Nula é a soma do saldo de BP com o Balanço de Capitais Compensatórios. Especifiquemos cada conta separadamente: O Balanço de Transações Correntes (ou saldo em conta corrente do BP, ou ainda, poupança externa) leva em consideração as transações comerciais de bens e serviços com o resto do mundo balança comercial e balança de serviços -, somadas às transferências unilaterais realizadas num determinado período. Frequentemente divulgada pela imprensa, a Balança Comercial engloba as importações - compras de mercadorias no exterior - e exportações - vendas de mercadorias ao exterior - executadas pelo país, pelo critério FOB (free on board). Sendo superavitária quando as exportações superarem as importações, e deficitária, caso contrário. Ressaltemos a diferença entre as exportações/importações FOB e as CIF (cost, insurance and freight). A primeira considera o preço do produto acrescido das despesas incorridas até o embarque no transporte no pais de origem, enquanto que no critério CIF serão adicionados a este valor as despesas com o transporte entre o país exportador e o importador e o respectivo prêmio do seguro de transporte. No BP utilizaremos o critério FOB para fins de cálculo da balança comercial, uma vez que o seguro e o frete, conforme veremos a seguir, serão incluídos na balança de serviços. A Balança de Serviços representa as transações de serviços (bens invisíveis e intangíveis) realizadas entre o país e o exterior. São classificados nesta rubrica os 9

10 serviços de frete e de seguros, os gastos com turismo e viagens internacionais, bem como os chamados serviços governamentais, que são os gastos com embaixadas, consulados e outras formas de representação dos governos no exterior. Esses são denominados serviços não-fatores. Estão incluídas também no cálculo da balança de serviços as Rendas de Capital que são pagamentos e recebimentos de serviços dos fatores de produção 1 (juros pagos e recebidos, lucros remetidos, recebidos e reinvestidos, salários e rendimentos pagos e recebidos) transacionados com o exterior. Em Diversos são computados os pagamentos e recebimentos de Royalties e patentes, assistência técnica, comissões etc. A terceira parcela que compõe o Saldo das Transações Correntes é a das Transferências Unilaterais, que se referem aos pagamentos entre país e exterior sem contrapartida de bens e serviços. Os mais comuns são os donativos, as ajudas humanitárias e as remessas de patrimônio dos migrantes para suas famílias em seu país natal. Outra forma de representação do Balanço de Transações Correntes, recorrentemente cobrada pelas bancas examinadoras é: 1. Exportação de Bens e Serviços não-fatores 2. Importação de Bens e Serviços não-fatores 3. Renda Liquida Enviada ao Exterior 4. Saldo do Balanço de Transações Correntes (= 1 2 3) Neste caso, as importações e exportações se referem tanto às mercadorias quanto aos serviços não-fatores. Os serviços de fatores e as transferências unilaterais estarão embutidos na Renda Liquida Enviada ao Exterior. O Balanço de Capitais Autônomos, conhecido ainda por Movimento de Capitais Autônomos (nomenclatura normalmente adotada pela FGV), registra a entrada e saída de capitais no país para fins de investimentos, reinvestimentos, empréstimos, financiamentos, amortizações, movimentação de capitais de curto prazo e de outros capitais. Estudemos cada uma de suas contas separadamente: i. Consideram-se Investimentos Diretos as aplicações no país de capitais pertencentes a não-residentes, assim como as aplicações de capital de residentes no exterior, para aquisição de ativos. 1 São considerados fatores de produção no conceito tradicional: Capital, Trabalho e Terra. Como remuneração pela disponibilidade destes fatores de produção teremos juros, lucros e dividendos para Capital, salários e ordenados para Trabalho e aluguel para Terra. Para efeito do nosso estudo, classificaremos juros, lucros, dividendos, salários, ordenados em Rendas de Capital. Os alugueis, embora seja remuneração de fator de produção, é contabilizado em Diversos. 10

11 ii. Reinvestimentos são os investimentos de empresas estrangeiras que já se encontram instaladas no país. Trata-se de uma contrapartida da conta Lucros Reinvestidos da Balança de Serviços, como veremos adiante. iii. Empréstimos e Financiamentos evidenciarão toda espécie de empréstimos recebidos ou concedidos ao exterior (com exceção dos Empréstimos de Regularização), sejam para particulares - empresas e indivíduos -, sejam para o governo, bem como os financiamentos concedidos nas exportações ou obtidos nas importações. Diferenciaremos os de longo e médio prazos dos de curto prazo, que serão lançados em conta específica. iv. Amortizações de Empréstimos registra todos os pagamentos de parcelas referentes ao principal dos empréstimos externos. Os juros incidentes sobre tais empréstimos, também conhecidos por serviço da dívida, são registrados na Balança de Serviços, especificamente em Rendas de Capital. v. Capitais de Curto Prazo são obrigações de curto prazo do país em poder de não residentes, ou seja, moeda nacional e títulos internos, inclusive títulos públicos, bem como os direitos da mesma natureza que os residentes têm com relação ao resto do mundo. Em Erros e Omissões, serão lançadas as parcelas corretivas para equilibrar as diferenças do BP que, por ventura, surgirem em função de inconsistências de informações das diversas fontes de dados que alimentam o Bacen. Nas provas que elabora, a FGV normalmente atribui zero a esta variável. O somatório do Balanço de Transações Correntes com o Movimento de Capitais Autônomos e os Erros e Omissões irá resultar no Saldo do Balanço de Pagamentos, que se for superavitário, indicará que a entrada de divisas operadas livremente no mercado de câmbio oficial superou as saídas, se deficitário, as saídas superaram as entradas. A fim de equilibrar o saldo do BP, temos o Balanço (ou Movimento) de Capitais Compensatórios, cujo saldo terá o mesmo valor do saldo do BP, porém, com o sinal contrário, conforme veremos no estudo dos lançamentos contábeis. Nesta rubrica teremos a conta Variação de Reservas Internacionais que registra a variação dos haveres em moeda estrangeira e ouro possuídos em reservas pelo país. Assim, o déficit no saldo de BP correspode a saída de reserva, e o superávit representará um aumento nas reservas. Fazem parte ainda dos Capitais Compensatórios os Empréstimos de Regularização, que são operações realizadas junto aos organismos internacionais (normalmente o FMI) para financiar déficits no saldo do BP. Incluem-se nesta rubrica os Atrasados Comerciais, ou seja, o não pagamento de obrigação em moeda estrangeira pelo fato de o país não 11

12 dispor de reservas internacionais suficientes para honrá-la, nem de ajuda dos organismos internacionais (decretação de moratória). Os lançamentos contábeis no BP dar-se-ão da seguinte forma: As rubricas que constituem as transações correntes e de capital (ou seja, as que compõem as transações autônomas) terão natureza credora. Sendo assim, quando houver entrada de divisas decorrentes de venda (exportação) de bens e serviços, recebimento de donativos e investimentos estrangeiros no país em geral, lançaremos o valor a crédito. Quando ocorrerem saídas de divisas decorrentes de aquisição (importação) de bens e serviços, envio de donativos e investimentos de residentes em outros países, lançaremos o valor a débito. Já a conta de Reservas Internacionais, por se tratar de um ativo externo a saber, a posse de moedas estrangeiras -, tem caráter devedor. Via de regra, a conta Reservas Internacionais será contrapartida dos lançamentos das contas de transações correntes e de capital. Assim, quando houver venda de um bem para o exterior, lançaremos a crédito em Exportações e a débito em Reservas Internacionais. Quando uma indústria brasileira resolve abrir uma fábrica em outro país, lançaremos o valor a débito em Investimentos Diretos e a crédito em Reservas Internacionais. As contas Atrasados Comerciais e Empréstimos de Regularização, que compõem o Movimento de Capitais Autônomos, também possuem caráter devedor. Para fins de cálculo, lançaremos os valores a crédito com sinal positivo e a débito com sinal negativo. Vale ressaltar que a Variação de Reservas Internacionais, quando apresentar resultado negativo, por seu caráter devedor, significará que houve um aumento nas reservas. Para melhor compreensão, utilizemos o exemplo da exportação com pagamento à vista, que é a venda de mercadorias para o exterior com imediato recebimento do pagamento em moeda estrangeira. Conforme afirmamos, haverá um lançamento do valor do produto com sinal positivo na conta Exportações e o mesmo valor será lançado, com sinal negativo, em Reservas Internacionais. Como se observa, pela exportação do produto, houve entrada de moeda estrangeira que passará a compor as reservas internacionais que o país possui. Assim, um lançamento a débito (negativo) na conta Reservas Internacionais representa o aumento da quantidade de divisas. Existem situações especiais, em que não há efetiva movimentação de divisas, logo, não haverá impacto nas reservas internacionais. Vejamos, então, cada um desses casos. Quando empresas de origem estrangeira já instaladas no país optarem por reinvestirem seu lucro neste país, haverá um lançamento a débito em Lucros Reinvestidos e a crédito em Reinvestimentos. Neste caso, não há variação nas Reservas. Ocorre como se no primeiro lançamento houvesse a saída efetiva das divisas, tal qual em Remessa de Lucros, daí o lançamento a débito, e no segundo, uma entrada de um novo capital, como em Investimentos Diretos, o que justifica o 12

13 lançamento a crédito. A diferença será que esse lançamento a crédito cairá em Reinvestimentos. Nas transações comerciais a prazo com o exterior, haverá duas situações: a) no caso de exportações a prazo, o valor será lançado a crédito em Exportações e a débito em Empréstimos e Financiamentos. Por ocasião do pagamento da obrigação, o valor pago será lançado a crédito em Empréstimos e Financiamentos e a débito em Reservas Internacionais. b) nas importações a prazo, lançaremos a débito em importações e a crédito em Empréstimos e Financiamentos. No pagamento da obrigação, lançaremos o valor pago a débito em Empréstimos e Financiamentos e a crédito em Reservas Internacionais. Quando houver investimentos de não-residentes sem cobertura cambial, ou seja, sob a forma de máquinas e equipamentos, efetuaremos um lançamento a crédito em Investimentos Diretos e a débito em Importações. É como se houvesse a efetiva entrada de divisas a titulo de investimento que, por conseguinte seriam utilizadas na importação das máquinas e equipamentos. Quando os residentes fizerem esta modalidade de investimento no exterior, lançaremos o valor da operação a débito em Investimentos Diretos e a crédito em Exportações. No recebimento de ajudas humanitárias e transferências de donativos de não residentes, sob a forma de mercadorias, por exemplo, medicamentos e alimentos, efetuaremos o lançamento a crédito em Transferências Unilaterais e a contrapartida a débito em Importações. É como se recebêssemos a ajuda em divisas, daí o lançamento a crédito em Transferências Unilaterais, e utilizássemos os recursos para importar os donativos. Utilizando raciocínio análogo, no caso de envio de donativos aos não residentes, lançaremos a débito em Transferências Unilaterais e a crédito em Exportações. A renegociação de juros, também conhecida como rolagem do serviço da dívida, será registrada a débito na conta Rendas de Capital (juros) e a crédito em Empréstimos e Financiamentos. Funciona como o recebimento de um empréstimo pelo país para o efetivo pagamento dos juros. Por fim, no caso de decretação de moratória, ou seja, quando o país (ou um residente) não puder pagar um empréstimo, lançaremos o valor referente ao pagamento do principal a débito na conta Amortização de Empréstimos e o valor referente aos juros na conta Juros da Balança de Serviços, devendo a contrapartida ser lançada a crédito, no valor total, na conta Atrasados Comerciais. Vejamos um exemplo numérico. Considere as seguintes operações entre residentes e não residentes de um país, num determinado período de tempo, em milhões de dólares: i) o país exporta mercadorias no valor de 500, recebendo à vista; ii) o país importa mercadorias no valor de 400, pagando à vista; iii) o país paga 100 à vista, referente a juros, lucros e alugueis; 13

14 iv) o país amortiza empréstimo no valor de 100; v) ingressam no país máquinas e equipamentos, no valor de 100, sob a forma de investimentos diretos; vi) ingressam no país 50, sob a forma de capitais de curto prazo; vii) o país realiza doação de medicamentos no valor de 50. Com base nestas informações, calculemos a variação das reservas internacionais do país. Consideremos os lançamentos um a um no Balanço de Pagamentos abaixo: i) Exportações, à vista, no valor de 500 milhões, por representarem entrada de divisas, ensejarão um lançamento a crédito (sinal positivo) na conta Exportações e a débito (sinal negativo) em Reservas Internacionais. ii) Importações à vista no valor de 400 milhões, por representarem saída de divisas, ensejarão um lançamento a débito na conta Importações e a crédito em Reservas Internacionais. iii) O pagamento pelos residentes de lucros, juros e aluguéis no valor de 100 milhões, por representarem saída de divisas, serão lançados a débito em Rendas de Capital e a crédito em Reservas Internacionais. iv) Quando o país amortiza o principal de um empréstimo enviando ao seu credor no exterior 100 milhões, será registrado a débito em Amortizações e a crédito em Reservas Internacionais. v) O ingresso no país de 100 milhões sob a forma de máquinas e equipamentos não impactará a conta Reservas Internacionais. Neste Caso, lançaremos o valor a crédito em Investimentos Diretos, como se tivesse havido a efetiva transferência de divisas, e a débito em Importações, como se tivéssemos importado os equipamentos com as divisas supostamente recebidas. vi) O ingresso de 50 milhões em capitais de curto prazo será lançado a crédito na conta Capitais de Curto Prazo e a débito em Reservas Internacionais. vii) A doação de 50 milhões sob a forma de medicamentos será lançada a débito em Transferências Unilaterais, como se tivesse sido doado em divisas, e a crédito em exportações, como se tivéssemos exportado os medicamentos. Portanto, não afetará as reservas. Balança Comercial Exportações: Importações: (i) + 50 (vii) (ii) (v) 14

15 Balança de Serviços Rendas de Capital: (iii) Transferências Unilaterais: - 50 (vii) Saldo do Balanço de Transações Correntes Movimento de Capitais Autônomos Investimentos Diretos: (v) Amortizações: (iv) Capitais de Curto Prazo: + 50 (vi) Erros e Omissões Saldo do Balanço de Pagamentos: Variação de Reservas: (i) (ii) (iii) (iv) 50 (vi) Realizados os lançamentos, somamos as contrapartidas lançadas em Reservas Internacionais para obter seu saldo. Variação de Reservas: (i) (ii) (iii) (iv) 50 (vi) Variação de Reservas = + 50 Como se trata de conta devedora, o saldo positivo desta conta significa que houve uma redução nas reservas de 50 milhões. Observem que o saldo do BP (- 50), conforme dissemos anteriormente, é igual ao do balanço de capitais compensatórios, representado no exemplo apenas por reservas internacionais, tendo, no entanto, o sinal contrário. Voltemos à questão. Especificação Valor em $ Exportação de Mercadorias Importações de Mercadorias Saldo da Balança de Serviços (déficit) Movimento de Capitais Autônomos 300 Donativos 100 A partir dessas informações, vamos montar o BP. Como, no caso, nada se falou de reservas internacionais, deixaremos de lançar as contrapartidas para não perder tempo, afinal, estamos nos preparando para concurso público, onde o tempo deve ser racionado. Vejam que, a execeção da balança comercial, as contas não estão esmiuçadas em subcontas, o que poupa nosso trabalho. Balança Comercial Exportações: Importações:

16 Balança de Serviços Transferências Unilaterais (donativos): 100 Saldo do Balanço de Transações Correntes Movimento de Capitais Autônomos 300 Erros e Omissões 0 Saldo do Balanço de Pagamentos: Portanto, o saldo do balanço de pagamentos resultará em deficitário em R$ 300,00. Alternativa correta é a letra E. (Poitigás-RN 2006/FGV) Uma economia, num determinado período, registra propensão marginal a consumir de 80% e acréscimo de $ no investimento. Pode-se concluir que o acréscimo na renda de equilíbrio corresponde a: (A) $ (B) $ (C) $ (D) $ (E) $ Para resolver a questão acima, temos que adentrar no estudo do Modelo Keynesiano Simples (MKS), para em seguida definirmos o multiplicador dos gastos autônomos e seus efeitos sobre a renda. Antes disso, é necessário que se estabeleça as hipóteses básicas do modelo. A primeira hipótese é que o produto da economia é função apenas da mão de obra, ou seja, do número de trabalhadores empregados. Dessa forma, as variações na produção decorrem da variação na mão de obra. Matematicamente: Y = F (K, L, T) Onde: Y => produto L => volume de mão-de-obra K => estoque de capital (aqui considerado constante) T => nível tecnológico (também constante) A relação acima é a função de produção, que relaciona a quantidade produzida e a utilização dos fatores de produção. Em outras palavras: para produzir, as empresas fazem uso de capital (K) máquinas, equipamentos, edifícios etc e trabalho (L), de acordo com uma dada tecnologia. Estudaremos um pouco mais dessa função oportunamente. Como segunda hipótese, supõe-se que a taxa de juros (i) e o nível de preços (P) sejam constantes. 16

17 São também hipóteses do modelo em estudo: inexistência de depreciação do capital e de transferência (envio ou recebimento) de receita líquida para o exterior; todos os lucros auferidos pelas empresas são distribuídos aos sócios. No MKS, quando a economia se encontra em equilíbrio, a oferta agregada (OA) - total da oferta de bens e serviços finais, ou seja, o produto agregado - é igual à demanda agregada (DA) - procura por bens e serviços finais de todos os agentes econômicos. OA = DA Assim, toda produção da economia no período será consumida pelos agentes econômicos, não havendo, portanto, variação nos estoques. Caso a OA seja maior que a DA, haverá aumento nos estoques (variação positiva); caso contrário, diminuição (variação negativa). Como os estoques são parte do investimento, chamamos estes movimentos imprevistos de variações no investimento não planejado. OA > DA => Δe > 0 DA > OA => Δe < 0 Assim, como hipoteticamente os preços são constantes, a economia se ajustará por meio da variação nos estoques, o que impactará o nível de emprego. Uma variação negativa dos estoques (DA > OA) estimulará a contratação de mão-de-obra, aumentando o nível de emprego da economia. Por outro lado, uma variação positiva dos estoques (OA > DA) levará à dispensa de empregados, ou seja, à redução do nível de emprego da economia. O estudo do modelo keynesiano simples partirá da identidade macroeconômica básica abaixo, onde a demanda agregada é composta pelo consumo das famílias, investimentos das empresas, gastos dos governos e exportações líquidas (X M). Y = C + I + G + X - M Veremos, então, cada um dos componentes da demanda. No entanto, iniciaremos pelo mais simples dos modelos: economia fechada e sem governo. Levando em conta a identidade macroeconômica básica apresentada, no estudo do Modelo Keynesiano Simples para uma economia fechada e sem governo, desconsideraremos as variáveis G (gastos do governo), X e M (transações de bens e serviços não fatores com o resto do mundo). Como não há governo, também não haverá tributos. Os gastos com bens de consumo das famílias dependem diretamente da renda. É razoável supor que, à medida que a renda cresce, uma proporção cada vez menor desta renda é destinada ao consumo, sendo uma proporção cada vez maior destinada à poupança. Outra suposição é válida: a de que, independente do nível de renda, o indivíduo consome uma parcela de bens para fins de subsistência, que denominamos consumo autônomo 2 (C o ). Pode-se considerar que os indivíduos fazem uso da poupança para isso. 2 No Modelo Keynesiano Simples, denomina se variável autônoma a que não depende do nível de renda (Y). 17

18 Representemos a relação do consumo com a renda por uma função linear: C = C o + cy Onde: C => consumo agregado C o => consumo autônomo c => propensão marginal a consumir (também PMgC) A propensão marginal a consumir é a proporção entre a variação do consumo (ΔC) e a variação da renda (ΔY). Representa o quanto de cada real incrementado na renda é destinado ao consumo. Seu valor se situa entre 0 e 1. c = ΔC/ΔY Tal grandeza difere da Propensão Média a Consumir, que vem a ser quanto os gastos com consumo representam da renda (PMeC = C/Y), ou seja, qual a proporção absoluta entre consumo e renda. Como já afirmamos, conforme aumenta a renda, percentuais cada vez menores desta são destinados ao consumo. Exemplifiquemos: C = ,8 Y Y C PMeC c , ,96 0, ,925 0, ,90 0,8 Se o aluno não entendeu, basta pensar que um assalariado tende a destinar todo seu salário ao consumo, enquanto que um bem remunerado Fiscal de Rendas, poupa parte de seu salário. Como se observa, a função consumo é uma função de 1º grau crescente, sendo que a Propensão Marginal a Consumir é constante e representa o coeficiente angular da função consumo, assim, quanto maior c, mais inclinada a reta que representa a função consumo no plano C x Y. O consumo autônomo é o intercepto da função consumo. A propensão média a consumir decresce conforme a renda aumenta, corroborando a afirmativa de que, à medida que cresce a renda, a proporção de gastos com consumo diminui. Vimos que parte da renda (Y) é destinada ao consumo (C) e parte à poupança (S). Y = C + S Logo: S = Y - C Portanto, a poupança é a diferença entre a renda e o consumo. Como C = C o + cy, para obtermos a função poupança: S = Y - C o - cy S = - C o + (1 - c) Y 18

19 Onde (1 c) é a propensão marginal a poupar (PMgP). Do exemplo anterior: C = ,8Y S = Y ,8Y S = ,2Y Y S PMeP PMgP ,04 0, ,075 0, ,10 0,2 Como a renda é a soma do consumo com a poupança, à medida que a renda cresce, aumenta a proporção de poupança, razão pela qual a PMeP cresce com a renda. Notem que a soma da propensão marginal a consumir e da propensão marginal a poupar é igual à unidade (PMgC + PMgP = 1). A reta que representa a função poupança é positivamente inclinada, sendo a PMgP (1 - c) sua inclinação e seu intercepto negativo (- Co), isto é, quando não há renda, ocorre uma despoupança para financiar os gastos mínimos de subsistência já comentado. Numa economia fechada e sem governo, como os agregados G, X e M são iguais a zero, teremos: Y = C + I Consideraremos o investimento como sendo fixo, isto é, autônomo em relação à renda. O que significa dizer que o investimento não depende da renda. Assim, qualquer que seja o nível de renda, o investimento é um valor constante. Na concepção keynesiana, os gastos autônomos determinam a renda. Nesse contexto, é de grande importância o conceito de multiplicador dos gastos, variação mais que proporcional que os gastos provocam na renda. Isso ocorre porque os gastos autônomos, ao incrementarem a renda, provocarão sucessivos aumentos no consumo, visto que este é função direta da renda. No exemplo anterior, onde c era 0,80, um incremento nos gastos autônomos de R$ 100,00, inicialmente provocaria aumento na renda da mesma magnitude, que, por sua vez, induziria novo gasto com consumo de R$ 80,00, que, ao incrementar a renda neste mesmo valor, induzirá novo gasto com consumo de R$ 64,00, e assim por diante. Portanto, aumentos nos gastos autônomos provocarão aumentos na renda, que induzirão novos gastos de consumo. No modelo em estudo, a derivação do multiplicador é obtida da seguinte forma: Y = C + I Y = C o + cy + I Isolando os gastos autônomos: Y - cy = C o + I 19

20 Y(1 - c) = (C o + I) Y = (C o + I)/(1 - c) Y = (C o + I) [1/(1 - c)] Onde 1/(1 - c) é o multiplicador dos gastos. Ao denominarmos α = 1/(1 - c), teremos: Na forma incremental: Y = α(c o + I) ΔY = α Δ(C o + I) Como se vê, o multiplicador α depende da propensão marginal a consumir (c). Com base no exemplo anterior, onde c = 0,8, o valor do multiplicador será igual a 5. Havendo um incremento nos gastos autônomos de R$ 100,00, o incremento na renda será de R$ 500,00. Entretanto, numa economia onde o valor de c = 0,75, sendo o multiplicador igual a 4, um aumento de R$ 100,00 nos gastos autônomos provocaria um incremento de R$ 400,00. Donde se conclui que, quanto maior a propensão marginal a consumir, maior será o efeito do multiplicador. Agora fica fácil resolver a questão. Inicialmente, devemos calcular o multiplicador a partir do valor da propensão marginal a consumir fornecida, α = 80%, ou α = 0,8: α = 1/(1 - c) α = 1/(1 0,8) α = 5 Conhecido o multiplicador, partiremos para o cálculo da variação da renda quando há um acréscimo de R$ ,00 dos gastos autônomos, no caso, o investimento. Observe, pelo enunciado, que o único gasto autônomo que variou foi o investimento. Nada acontecendo com o consumo autônomo. ΔY = α Δ(C o + I) ΔY = 5 x ΔY = Alternativa correta: letra D. ********* Para termos a compreensão de outros assuntos que veremos adiante, vale dar continuidade na teoria deste tópico, especificamente o estudo do modelo de economia fechada e com governo. Afinal, estamos estudando para o ICMS-RJ, que cuida da arrecadação de tributos, função do governo. 20

21 O terceiro elemento da demanda agregada que estudaremos são os gastos correntes do governo (G). Estes são os dispêndios que o governo de um país realiza na manutenção de suas atividades. No modelo em estudo, gasto do governo é considerado variável autônoma, posto que não dependem do nível de renda da economia, mas de decisões políticas. G = G o Os gastos do governo são predominantemente financiados pela arrecadação de tributos (T), que, no modelo em questão, poderão ser uma variável autônoma ou função da renda. T = T o ou T = T o + t Y Onde t é a propensão marginal a tributar, ou seja, proporção entre a variação dos tributos e a variação da renda. De outra forma: é quanto o governo tributará a mais, para cada R$ 1,00 de aumento da renda. O t pode ser considerado a alíquota dos tributos. Das funções apresentedas, a segunda hipótese está mais próxima da realidade, haja vista que nas economias atuais parte dos tributos é composta por impostos que independem da renda e outra parte por impostos que incidem sobre a renda. Agora, parte da renda será destinada ao pagamento de tributos, donde surge o conceito de renda disponível (Y d ), ou seja, parcela da renda que sobra após recolhimento dos tributos. Y d = Y - T A renda disponível será destinada ao consumo ou à poupança. Y d = C + S Diante deste novo conceito, deve-se considerar tanto o consumo, quanto à poupança, como função da renda disponível, e não mais simplesmente da renda. C = C o + cy d S = - C o + (1 - c) Y d Assim, a tributação influenciará a demanda agregada indiretamente por meio do consumo, uma vez que reduções na tributação proporcionarão maior renda disponível e, conseqüentemente, maior consumo. Alguns autores afirmam que uma parcela dos tributos retorna para a sociedade sob a forma de transferências (T ra ), isto é, pagamentos realizados pelo governo que não geram contrapartida produtiva no presente. São exemplos clássicos: aposentadorias, pensões, seguro-desemprego e bolsas de estudo. Consideraremos a transferência uma variável autônoma. Nesse caso, a renda disponível seria assim: Y d = Y - T + T ra Embora menos comum, utilizaremos a equação acima para representar a renda disponível. Caso a banca não mencione as transferências, o candidato deverá considerá-la nula na solução das questões. 21

22 A função consumo será: C = C o + cy d C = C o + c(y - T + T ra ) C = C o + c(y - T o - ty + T ra ) C = C o + ct ra - ct o + c(1 - t)y A partir da equação do consumo acima, podemos derivar o multiplicador dos gastos com governo numa economia fechada: Y = C + I + G Y = C o + ct ra - ct o + c(1 - t)y + I + G Y - c(1 - t)y = C o + ct ra - ct o + I + G Y = (C o + ct ra - ct o + I + G)/[1 - c(1 - t)] Se denominarmos A a soma de todas as variáveis autônomas e considerarmos α = 1/[1 - c(1 - t)], teremos: Na forma incremental: Y ΔY = α A = α ΔA Da mesma forma que na economia sem governo, o multiplicador α será maior quanto maior for a propensão marginal a consumir (c). Agora, a propensão marginal a tributar exerce influência sobre o multiplicador. Quanto maior a propensão marginal a tributar, menor será o multiplicador, reforçando afirmação feita no início do tópico: os tributos influenciam indiretamente a demanda agregada, visto que um aumento neste agregado proporciona redução na renda disponível e, consequentemente, no consumo. Se a banca considerar a primeira função dos tributos, onde a tributação é autônoma, basta atribuir zero a variável t na fórmula do multiplicador, que o tornará idêntico ao da economia fechada e sem governo. Conclui-se que, embora o governo possa, por um lado, promover incrementos na demanda agregada via aumento dos gastos públicos ou das transferências, por outro lado, a inserção do governo no modelo reduz o efeito do multiplicador, em razão da redução que a tributação provoca na renda disponível e, por conseguinte, nas despesas com consumo. *********** (Sefaz-RJ 2007/FGV) Suponha que as seguintes equações descrevam o comportamento da economia no curto prazo: C = 0,8(1 t)y t = 0,25 I = i G = 800 L = 0,25Y 62,5i M/P = 500 Notação: C é o consumo agregado, t é a taxa de imposto sobre a renda, Y é a 22

23 renda, I é o investimento privado, i é a taxa de juros, G é o gasto do governo, L representa a demanda por moeda e M/P é a oferta de moeda. Dessa forma, podese afirmar que a renda de equilíbrio nessa economia será: (A) (B) (C) (D) (E) Para solucionar esta questão, vejamos alguns conceitos da Teoria Keynesiana. O modelo cujo conhecimento é exigido na solução da questão, Modelo Keynesiano Generalizado ou modelo IS-LM, estuda os mercados de bens e monetário e sua interação. O primeiro, também conhecido por mercado real, relaciona a oferta e a demanda de bens e serviços, enquanto que o segundo diz respeito ao relacionamento entre oferta e demanda de moeda no país. Neste modelo, será incorporado o mercado monetário que determinará a taxa de juros e suas variações, diferenciando-o do modelo keynesiano simples, onde a taxa de juros era considerada constante. A taxa de juros influenciará na determinação da renda, por meio do investimento. Será estudado o equilíbrio dos mercados de bens e monetário, que serão ligados pela taxa de juros. Continua a vigorar o pressuposto básico de que a demanda agregada determina o produto nacional, sendo o nível de preços constante. O equilíbrio no mercado de bens se dá quando a oferta agregada se iguala à demanda agregada. A curva IS investment-saving - representa as condições de equilíbrio neste mercado. Para uma economia fechada: Y = DA Y = C + I + G Vejamos cada um dos componentes da demanda agregada. O consumo é influenciado pela renda disponível (Y d ), ou seja, pela renda (Y) deduzida a tributação (T), sendo representado pela função consumo: C = C 0 + c(y T) C = C 0 + cy d onde C 0 é o consumo autônomo parcela do consumo que independe do nível de renda, como, por exemplo, o consumo de subsistência -, c é a propensão marginal a consumir parcela do acréscimo na renda destinada ao consumo - e Y d é a renda disponível. Portanto, o consumo é função direta da renda disponível: C = C(Y d ) ou C = C(Y T). O investimento, conforme vimos, é o montante destinado à aquisição de maquinas, equipamentos e edifícios para ampliar a produção ou substituir os bens 23

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