CONTEXTO E ATITUDES NA MUDANÇA ORGANIZACIONAL: um estudo realizado em quatro organizações brasileiras RESUMO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONTEXTO E ATITUDES NA MUDANÇA ORGANIZACIONAL: um estudo realizado em quatro organizações brasileiras RESUMO"

Transcrição

1 CONTEXTO E ATITUDES NA MUDANÇA ORGANIZACIONAL: um estudo realizado em quatro organizações brasileiras Autoria: Elaine Rabelo Neiva, Paulo Augusto Rocha Goulart, Carolina Carvalho Fussi, Vanessa de Fátima Nery RESUMO O presente estudo buscou descrever e avaliar as relações entre as características do contexto organizacional e as atitudes frente a mudança organizacional em quatro organizações brasileiras que passaram por processos de mudança. O estudo envolveu 1090 empregados. Para medir o contexto, foi adotado o instrumento validado por Nery (2012) composto de dois fatores, e para medir as atitudes frente à mudança, foi adotado o instrumento validado por Neiva, Ros e Paz (2004), composto de três fatores. Utilizando-se da técnica de regressão múltipla, os resultados da pesquisa apontaram relação significante entre os fatores de contexto e atitudes frente à mudança, encontrando suporte teórico nos estudos e ampliando o rol de evidências empíricas sobre o tema. O Cenário de Transformações e a Mudança Organizacional Em razão da premente necessidade de renovar-se, e manter-se no mercado de maneira competitiva, as organizações procedem a mudanças. Estas não ficam ilesas às reações dos indivíduos, os quais ora podem recebê-las de maneira favorável a depender de uma conjuntura de fatores -, ora podem assumir posturas de resistência frente aos novos contextos promovidos pelas mudanças. Essas atitudes, favoráveis e contrárias, têm sido objeto de investigação de alguns estudos, como atestam Neiva (2004), Piderit (2001) e Lines (2005). Na esteira das investigações sobre o tema, este trabalho tem por interesse verificar a as atitudes frente à mudança manifestadas pelos 1090 indivíduos de quatro organizações brasileiras. Para tanto, importa contextualizar a mudança organizacional dentro de uma perspectiva ampla, refletindo acerca do processo de mudanças sentido em vários âmbitos da realidade por emergência da globalização. A velocidade e a natureza das mudanças ocorridas nas últimas décadas no que diz respeito às exigências dos clientes, à competitividade do mercado e à globalização requerem das empresas um novo posicionamento. As organizações não poderiam ficar imunes às transformações ambientais que configuram o quadro da globalização e avanços da tecnologia (Bastos, 2006). Em virtude dos processos inovadores verificados na realidade atual, tais como a globalização, as novas exigências de mercados consumidores, o aumento da competitividade, os antigos desequilíbrios de demandas da sociedade, a evolução tecnológica e a disputa por recursos, é indispensável que as organizações realizem mudanças significativas no modo como gerenciam os negócios, a fim de não perderem oportunidades e caírem no ostracismo (FNQ, 2008). Assim, em ambientes de negócios que desafiam a adequação de estratégias organizacionais, estruturas e processos, a capacidade organizacional de compreender e implementar mudanças emerge como uma capacidade crucial (Lines, 2005). Como foi constatado por Nadler, Gerstein e Shaw (1994) as empresas que têm êxito são as que preveem a mudança e desenvolvem antecipadamente as suas estratégias (...) as organizações não tem outra opção que não seja a de agirem como previsoras e administradoras da mudança. 1

2 Para compreender de forma mais precisa o contexto de mudanças, é preciso trazer luz o conceito de mudança organizacional. Diante das diversas teorias que tratam direta ou indiretamente do tema, é possível verificar que o construto é de difícil compreensão, em razão de sua amplitude, e consequentemente, oferece dificuldade na delimitação do seu escopo (Lima & Bressan, 2003; Neiva, 2004; Domingos, 2009). Pesquisas apontam que o estudo da mudança organizacional não é recente. Ainda nos anos de 1970/80 os autores preconizavam as técnicas de Desenvolvimento Organizacional (D.O.) para provocar mudanças nas organizações de trabalho por meio de mudanças nos comportamentos individuais (Neiva, 2004). Em pouco mais de duas décadas de pesquisas, diversos autores propuseram diferentes definições para o fenômeno da mudança organizacional, de modo que já existem diversos trabalhos que apresentam compilações destes conceitos, a saber, Bressan (2001), Neiva (2004), Domingos (2009), Goulart (2011), e Nery (2012). A definição adotada neste trabalho, por ser considerada a mais completa, será a proposta por Neiva (2004). A autora complementa os conceitos de mudança organizacional já existentes e especifica os seus limites ao apresentar os componentes que caracterizam a organização como um todo. Para ela, mudança organizacional é qualquer alteração, planejada ou não, em componentes que caracterizam a organização como um todo finalidade básica, pessoas, trabalho, estrutura formal, cultura, relação da organização com o ambiente, decorrente de fatores internos e/ou externos à organização, que traz alguma consequência, positiva ou negativa, para os resultados organizacionais ou para sua sobrevivência (Neiva, 2004, p. 26). A partir do conceito citado, pode-se conceber mudança como um conjunto de eventos que ocorrem na organização, configurando um contexto específico que influencia nas reações, comportamentos, cognições e afetos dos indivíduos. Armenakis e Bedeian (1999) apontam o tema contexto como um dos quatro temas presentes nos trabalhos teóricos e empíricos sobre mudança disponíveis entre os períodos de 1990 e Após a análise dessa literatura, entre outros resultados, os autores apontaram que quatro temas comuns relacionados ao esforço de mudança foram discutidos, a saber: (a) questões de conteúdo, que largamente focam a substância da mudança organizacional contemporânea (o que muda); (b) questões de contexto, que principalmente abordam as forças ou condições existentes no ambiente interno e externo da organização (as circunstâncias da mudança); (c) questões de processo, que dizem respeito às ações tomadas durante a intenção decretada de mudar (como muda); (d) questões de critério, que lidam com os resultados comumente avaliados nos esforços de mudança (Armenakis & Bedeian, 1999). Embora não esteja no escopo do presente estudo, importa destacar que os temas de pesquisa apontados muitas vezes se inter-relacionam de tal forma que, na visão de Pettygrew, Cameron e Woodman (2001), as pesquisas envolvendo mudanças estratégicas devem considerar questões sobre contexto, conteúdo e processo de mudança. Ainda segundo o autor, o quê da mudança está contido no item conteúdo, muito do por que da mudança deriva de uma análise do contexto interno e externo, e o como da mudança pode ser compreendido pela análise do processo (Pettygrew, 1996). Enfim, as características do contexto geram respostas afetivas, cognitivas e comportamentais nos indivíduos, sendo, portanto, importante objeto de estudo tais relações. O presente estudo buscou descrever e avaliar as relações entre as características do contexto 2

3 organizacional e as atitudes frente à mudança organizacional em quatro organizações brasileiras que passaram por processos de mudança. O Contexto de Mudança Como este estudo busca investigar o fenômeno da mudança organizacional sob a ótica das atitudes dos indivíduos frente à mudança a partir do contexto por eles percebido, faz-se necessário apresentar melhor os limites do que é considerado como contexto. Segundo Armenakis e Bedeian (1999), estudos que lidam com o contexto organizacional contemplam questões ligadas aos componentes do ambiente interno e externo da organização e ao sucesso da promoção de mudanças nestes. O contexto externo inclui fatores como regulação governamental, avanços tecnológicos e forças que modelam a competição de mercado; e o contexto interno, por sua vez, inclui fatores como o grau de especialização do trabalho em relação a determinada tecnologia; a lentidão organizacional; e as experiências com mudanças anteriores. Acerca do contexto externo, Self, Armenakis, & Schraeder (2007) afirmam que os fatores externos de contexto explicam porque a mudança é necessária. Como exemplo, o estudo conduzido por Kelly e Ambrugey (1991) citado em Armenakis e Bedeian (1999) investigou a inércia organizacional e o momento que a indústria de aviação passou durante a desregulamentação do setor em Eles elencaram cinco conclusões do estudo, sendo elas: alterações ambientais não necessariamente aumentam a probabilidade de reorientação estratégica; as organizações mais antigas são menos susceptíveis do que as mais novas a sofrer mudanças em sua estratégia de mercado e produto; o tamanho da organização não é necessariamente associado a uma diminuição na capacidade de resposta da organização à mudança; as organizações estão mais suscetíveis a repetir as mudanças que já experimentaram; e, por fim, mudanças na estratégia de mercado do produto não necessariamente contribuem para o fracasso organizacional (Kelly; Ambrugey, 1991, Apud Armenakis; Bedeian, 1999). Verifica-se por meio dos resultados do estudo, a complexidade das mudanças ocorridas no setor de aviação decorrentes da desregulamentação. Segundo Self et al. (2007), mudanças no contexto externo se relacionam com alterações no conteúdo e processo de mudança, de modo que as crenças, atitudes, intenções e comportamentos dos funcionários também estão envolvidos. O contexto interno de mudança refere-se à estrutura, à cultura organizacional e ao contexto político da empresa, através do qual as ideias de mudança devem fluir (Pettigrew; Woodman; Cameron, 2001). Damanpour (1991) aponta que a meta-análise realizada pelo autor elencou algumas variáveis de contexto interno, tais como especialização, profissionalismo e atitudes gerenciais em direção à mudança. Self et al. (2007) propõem que o contexto interno é um moderador da relação entre conteúdo e processo e entre crenças dos empregados, atitudes e intenções. Ou seja, as interpretações das mudanças realizadas e dos processos usados durante a implementação serão influenciados pela existência de circunstâncias organizacionais. Por exemplo, se as atitudes de um empregado frente à mudança são rígidas, então, espera-se que a mudança organizacional ocorra com resistência (Self et al., 2007). Já Meyer, Brooks e Goes (1990), ao analisar as respostas da indústria hospitalar no período de 1960 a 1980, apontaram em seu estudo que diversas respostas adaptativas foram registradas pelas firmas do setor. De 1960 a 1980, pressões competitivas foram registradas de modo que os hospitais aumentaram os serviços oferecidos e adequaram a estratégia e estrutura 3

4 em função dos custos, das novas tecnologias médicas e do aumento da concorrência. O estudo de Meyer, Brooks e Goes (1990), fornece importante relato de como mudanças nos componentes do contexto interno e externo das organizações se relacionam com o sucesso competitivo das firmas de um setor. Outros estudos elencam fatores contextuais que podem exercer influência sobre as atitudes dos funcionários. O estudo conduzido por Kalimo e Taris (2003) destaca a relação entre o downsizing - eventos ligados à redução das forças de trabalho - e o balanço entre investimentos no trabalho e resultados do trabalho. Este tipo de alteração no balanço, por sua vez, se relaciona com elevados níveis de exaustão emocional, queixas ligadas à saúde psicológica e baixos níveis de eficácia profissional. Já o estudo conduzido por Rafferty e Griffin (2006) identificou três características de eventos de mudança que influenciam a resposta dos indivíduos para mudar e, em última instância, a satisfação dos indivíduos com o trabalho e suas intenções de turnover atitudes individuais para deixar o emprego. O estudo contemplou o desenvolvimento de uma escala para medir a mudança percebida e as atitudes dos indivíduos. Como fatores do contexto de mudança, os autores escolheram os seguintes: intensidade/impacto da mudança; mudança planejada; frequência da mudança; e incerteza psicológica. Como fatores de atitude os escolhidos foram: satisfação com o trabalho; intenções de turnover; neuroticismo; conscienciosidade; suporte do líder; e as medidas de controle, tempo de serviço na organização e idade. Embora não citados no presente trabalho, o estudo de Rafferty e Griffin (2006) apontou resultados importantes quando se procedeu à análise das relações entre todos os fatores. Devos, Buelens e Bouckenooghe (2007) também avaliaram os fatores de contexto de mudanças que afetavam a abertura a mudanças dos indivíduos. Segundo os autores, o grau de ameaça e a intensidade das mudanças propostas, o histórico da organização com processos de mudança e a relação com os gestores influenciam a abertura aos processos de mudança organizacional. Outros fatores como do contexto interno tem sido abordados como a intenção de oferecer informações importantes para prever a efetividade dos esforços para a mudança organizacional e a consequente preparação dos profissionais envolvidos na mudança organizacional, em termos de planejamento e execução de atividades mais efetivas (Self; Armenakis; Schraeder, 2007). Em suma, o contexto organizacional não é um fator estático. De fato, as organizações são dinâmicas, experimentam mudanças fluídas e ajustes relacionados a contingências internas e externas (Self et al. 2007). Os estudos que relacionam o contexto organizacional e as atitudes apresentam informações fundamentais para os que desejam conhecer mais sobre a mudança organizacional. Atitudes Frente à Mudança organizacional O interesse pela compreensão das atitudes dos indivíduos em eventos de mudança não é recente, como constatado por Oreg, Vakola e Armenakis (2011), pois os estudos datam inicialmente de Tal interesse também é compartilhado por Bouckenooghe (2010), após revisar a literatura de mudança e propor categorização dos interesses de pesquisa a respeito das atitudes frente à mudança, em quatro temas, sendo eles: natureza, nível, visão positiva ou negativa na mudança, e perspectiva adotada na pesquisa analisada. Semelhante interesse também foi manifestado por Choi (2011), após revisar trabalhos científicos e elencar os quatro construtos 4

5 mais relevantes ligados às reações atitudinais nos empregados em eventos de mudança. Segundo o autor, os quatro construtos elencados pelos estudos analisados foram: prontidão, compromisso, abertura, e cinismo sobre a mudança organizacional. Embora a literatura sobre o assunto enfatize a resistência à mudança e as emoções negativas, tais como ansiedade, frustração, incerteza e stress, estudos empíricos apontam que os indivíduos também podem apresentar emoções positivas durante os processos de mudança, tais como esperança, excitação e alegria. De maneira geral, emoções pontuais e afetos mais estáveis são apontados na literatura sobre mudança organizacional, o que denota que as reações afetivas a mudança podem assumir muitas formas. Mossholder, Settoon, Harris e Armenakis (1995) analisaram respostas abertas a 173 questionários respondidos por gerentes de alto escalão e constataram que uma variabilidade de palavras são usadas para descrever a maneira com que a mudança foi implantada e as reações das pessoas. Essa análise, a partir de um dicionário de linguagem afetiva, permitiu determinar o grau de favorabilidade e a força dos sentimentos dos respondentes em relação à transformação e, além disso, ganharem insights sobre suas reações emocionais. Bortolotti, Junior e Andrade (2009) demonstram que, do ponto de vista individual, a mudança pode originar emoções e reações que variam do otimismo ao medo, podendo incluir ansiedade, resistência, desafio, energia, ambiguidade, entusiasmo, incapacidade, receio, motivação e pessimismo. Os indivíduos podem ter reações emocionalmente positivas ou negativas, em seus primeiros contatos com uma mudança planejada ou não de modo que as informações sobre a mudança podem provocar emoções como a frustração, o entusiasmo ou o medo (Lines, 2005; Liu Perrewé, 2005). A formação de atitudes frente à mudança é um evento crucial no processo de mudança (Lines, 2005), e a resistência à mudança e as emoções negativas, quando manifestadas em processos de mudança, podem apontar aos gestores importantes questões não consideradas nas iniciativas adotadas, além de importantes informações sobre como a mudança é tratada (Bouckenooghe, 2010). De fato, as atitudes dos indivíduos frente à mudança organizacional adquirem importância fundamental quando constatado o sucesso dos processos de mudança organizacional (Neiva, 2004). Damanpour (1991) constata que as atitudes dos gerentes frente à mudança determinam a participação do empregado e o sucesso no desenvolvimento de programas de mudança, sugerindo que o processo cognitivo dos indivíduos constitui um fator crucial no processo de mudança organizacional. Esta constatação enriquece o conceito de atitudes em eventos de mudança, mesmo sendo poucos os estudos empíricos que atestam a relação entre cognição individual, afetos individuais e resistência à mudança (Neiva; Ros & Paz, 2004). Os estudos sobre atitudes ligadas à mudança são variados, fato este que justifica, por exemplo, as revisões bibliográficas e posteriores categorizações de construtos, perspectivas teóricas abordadas, e processo de formação de atitudes (Lines, 2005; Boukenooghe, 2010; Choi, 2011; Oreg, Vakola & Armenakis 2011). Cabe destacar a existência de confusão no uso do conceito resistência, ora tomado como atitudes, crenças e cognições ou afetos e emoções associados ao objeto mudança organizacional (Neiva; Ros & Paz, 2004). Bouckenooghe (2010) avança no sentido de diminuir a confusão, e acrescenta que o conceito de atitude frente à mudança compreende três dimensões, a saber: a cognitiva envolvendo a opinião a respeito das vantagens e desvantagens da mudança, utilidade da mudança, sua necessidade e conhecimento requerido para lidar com a mudança; a afetiva - envolvendo sentimentos e emoções sobre a mudança; e a comportamental relacionada às ações 5

6 já tomadas ou que serão tomadas a favor ou contra a mudança. Estas dimensões podem ser partilhadas entre grupos de indivíduos, podem ter um caráter positivo ou negativo, e revelam informações importantes sobre como a mudança é tratada (Bouckenooghe, 2010). Este trabalho concebe atitudes como uma organização duradoura de crenças e cognições em geral, dotada de carga afetiva pró ou contra um objeto social definido, que predispõe a uma ação coerente com as cognições e afetos relativos a este objeto (Rodrigues, Assnar & Jablonsky, 2003). Tal conceito remete ao papel relevante dos indivíduos envolvidos nos eventos de mudança, na medida em que as mudanças organizacionais são mediadas através da mudança individual, pois como afirmam Schneider, Brief, e Guzzo (1996, apud Devos; Buelens & Bouckenooghe, 2007), se as pessoas não mudarem, não existe mudança organizacional. MÉTODO O presente trabalho agrega elementos característicos de uma pesquisa descritiva, uma vez que se lançará ao desafio de descobrir respostas para as perguntas: quem; o que; quando; onde, conforme sugestão de Cooper e Schindler (2003). Esta pesquisa também tem intenção explicativa, pois há uma preocupação em identificar os fatores que contribuem para a ocorrência dos fenômenos (Gil, 2010, p. 28). O aspecto temporal adotado foi o transversal e o traço metodológico adequado ao tratamento que se pretende dar à pesquisa é o correlacional, pois busca responder as perguntas que constituem o objeto crucial desta pesquisa mediante as correlações estatísticas significativas que se obtêm entre variáveis estudadas em grupos significativos de pessoas (Rey, 2002). Em outros termos, ainda de acordo com Rey (2002), a pesquisa correlacional se utiliza de recursos para produzir conhecimento por meio da simplificação do objeto em variáveis, que se convertem em produtos de conhecimento por sua correlação com outras variáveis. A unidade de análise desse estudo é individual, pois as variáveis investigadas (contexto de mudança organizacional, atitudes frente à mudança) foram acessadas por meio das percepções dos participantes da pesquisa (Klein, Danserau & Hall, 1994). Realizou-se uma análise de regressão múltipla que teve como objetivo determinar quais eram as variáveis de contexto que poderiam ser consideradas como preditoras das variáveis de atitudes frente à mudança. Para tal, optou-se pela aplicação de dois instrumentos de pesquisa validados (Atitudes Frente à Mudança e Contexto de Mudança Organizacional) em uma amostra de 1090 indivíduos de quatro organizações brasileiras. A tabela 1 apresenta a caracterização das organizações estudadas. Tabela 1: Caracterização das organizações Nome Segmento de atuação Área de atuação População Amostra Respondentes % resposta Organização 1 Geração e transmissão Naciona de energia l ,79% Organização 2 Distribuição de Regiona energia l ,78% Organização 3 Fomento econômico Naciona l ,00% Organização 4 Comércio varejista Local ,00% 6

7 Fonte: documentos das organizações Descrição Das Mudanças Organizacionais Todas as organizações estudadas vivenciaram eventos ligados à mudança organizacional, e para facilitar a descrição das mudanças consideradas relevantes, optou-se por registrá-las com base no conceito de contexto organizacional apresentado no estudo. Como visto em Armenakis e Bedeian (1999), o contexto externo inclui fatores como regulação governamental, avanços tecnológicos e forças que modelam a competição de mercado; e o contexto interno, por sua vez, inclui fatores como o grau de especialização do trabalho em relação à determinada tecnologia; a lentidão organizacional; e as experiências com mudanças anteriores. Foi constatado, após levantamento bibliográfico e documental, que em todas as quatro organizações ocorreram eventos de mudança externos e internos, sendo os mais relevantes: mudanças no ambiente legal, tributário e em marcos regulatórios dos setores de atuação das organizações; reorientação estratégica requerida pelas estâncias superiores de comando; condições econômicas e legais propícias para entrada de concorrentes; advento de novas tecnologias ligadas aos processos de negócio; alterações ligadas a plano de cargos, salários e avaliação de desempenho dos funcionários. A organização 1 passou por reposicionamento estratégico a partir de pressões governamentais, incluindo mudança de missão e marca. A organização 2 também passou por reposicionamento estratégico a partir de pressões governamentais, incluindo mudança de missão e marca. A organização 3 sofreu reorientação estratégica, inserção de novas tecnologias ligadas aos processos de negócio; alterações ligadas a plano de cargos, salários e avaliação de desempenho dos funcionários. A organização 4 sofreu reorientação estratégica, inserção de novas tecnologias ligadas aos processos de negócio. População e Amostra A amostra da organização 1 foi definida a partir da amostragem randômica estratificada por estados da federação. Em seguida, foi atribuído um número a cada empregado, e para não favorecer certos números ou padrões de números, foi utilizado o sorteio eletrônico utilizando o software online disponível no endereço eletrônico Esse procedimento possibilitou a seleção aleatória dos participantes da pesquisa, permitindo selecionar amostras adequadas de cada estrato da população (Rea & Parker, 1997). Como exemplo, na primeira seleção, dois diretores foram substituídos por outros empregados. Já a amostra da organização 2 foi composta por uma amostra de conveniência não probabilística, e nas organizações 3 e 4, também foi adotada uma amostra de conveniência nãoprobabilística, em virtude da dificuldade em se acessar os indivíduos. Os resultados obtidos no perfil sociodemográfico e da amostra das organizações 1 e 2, demonstram que a maioria (37,3%) dos respondentes possui nível superior completo e é do sexo masculino (74,5%), o que já era esperado diante do perfil dos empregados das organizações 1 e 2. 7

8 Quanto à função exercida, 46% das respostas da pesquisa vêm de empregados da área fim das organizações, e área meio com 39,6%. A amostra da organização 3 foi predominantemente feminina, (70,8%), com escolaridade de nível superior completo (37,5%) e pertencentes às funções de área fim (60,9%) da organização. Em relação à organização 4, a distribuição apresentou como maioria o público feminino (53,2%), e Ensino Médio completo (41,6%) como escolaridade. E em relação à função exercida, a maioria dos respondentes situa-se na área fim (60%) da organização. Instrumentos de Medidas Duas escalas foram adotadas. A primeira pretendeu medir as atitudes dos indivíduos frente à mudança. A escala foi validada por Neiva, Ros e Paz (2004), que avalia, frente às mudanças organizacionais, as atitudes de: Ceticismo: atitudes que englobam crenças e comportamentos negativos em relação aos processos de mudança, com ênfase no descrédito e na não-colaboração aos programas de mudança (Neiva, 2004); Temores: atitudes que retratam o medo da perda de poder, da perda de benefícios, bem como as incertezas vividas pelos membros da organização em situações de mudança (Neiva, 2004); Aceitação: atitudes que retratam uma avaliação sobre crenças e comportamentos positivos dos membros organizacionais em relação aos processos de mudança (Neiva, 2004). A escala, originalmente apresenta uma graduação de cinco pontos, contudo, o presente estudo ampliou a escala para onze pontos, ancorada nas pontas, com discordo totalmente e concordo totalmente. Após, a aplicação, as análises fatoriais da escala mantiveram a estrutura original com três fatores, cargas fatoriais acima de 0,40, e Alfas de Cronbach variando entre 0,75 e 0,86. A segunda escala considera a percepção dos indivíduos quanto ao contexto de mudanças. Tal escala possui dois fatores, 21 itens, cargas fatoriais acima de 0,40 e alfas de Cronbach acima de 0,82. A escala foi construída considerando os fatores que retratam o contexto de mudanças que têm sido estudados pela literatura (Devos, Buelens & Bouckenooghe, 2007; Rafferty & Griffin, 2006; Self, Armenakis & Schraeder, 2007; Armenakis & Bedeian, 1999). Esses fatores são: Risco e impacto das mudanças nos empregados: diz respeito às percepções individuais a respeito das preparações que ocorreram antes da implementação da mudança, sobre o histórico de mudança/experiências anteriores e frequência da mudança, que está relacionada às percepções individuais sobre quantas vezes as mudanças ocorrem no local de trabalho. (Nery, 2012) Planejamento, preparo e experiências anteriores com a mudança: este fator se relaciona a percepção do indivíduo a respeito dos riscos interpessoais que podem ser 8

9 assumidos no ambiente de trabalho e sobre as percepções individuais relativas à intensidade de mudança. (Nery, 2012) Coleta de dados A coleta dos dados foi realizada por meio da aplicação do questionário de contexto e de atitudes frente à mudança. O questionário foi aplicado nas quatro organizações escolhidas para o estudo e a sua entrega foi feita de forma sistemática nas organizações estudadas. O questionário foi aplicado individualmente aos respondentes. Inicialmente o banco de dados continha 1090 respondentes, contudo, após as limpezas do banco (retirada dos dados ausentes e outliers multivariados pela distância mahalanobis), permaneceram 871 respondentes. Foi verificada então a adequação dos dados para a realização da análise fatorial. A análise fatorial foi realizada para verificar se a estrutura de validação dos questionários permanecia a mesma para a amostra desta pesquisa. A análise fatorial foi realizada usando os métodos dos componentes principais e dos eixos principais. A rotação dos fatores ocorreu pelo método Promax. A realização da Regressão Múltipla (RM) requer a verificação de pressupostos para que a análise não seja distorcida. Por isso, antes de realizar as análises de regressões foi verificada a normalidade da distribuição das variáveis criadas através das médias dos fatores obtidos na revalidação fatorial. A exemplo do critério utilizado na análise exploratória do banco de dados, foram considerados os valores de assimetria e de curtose indicados por Miles e Shevlin (2001) e todas as variáveis apresentaram distribuição dentro dos parâmetros da normalidade. A homocedasticidade e linearidade do modelo de regressão foram analisadas pelos resíduos da regressão. A multicolinearidade foi analisada pelos índices de VIF (Fator de Inflação da Variância) e Tolerância. Para a análise dos resultados obtidos por meio das amostras, o software PASW Statistics 18 foi adotado devido a sua versatilidade para tratar os dados elencados nos questionários. A seguir, serão analisadas as estatísticas descritivas das respostas relacionadas a cada um dos fatores elencados nos instrumentos de pesquisa, com o objetivo de situar os resultados em meio aos estudos já realizados sobre percepção de mudança e atitudes frente à mudança. Em seguida, serão apresentados os dados da regressão múltipla padrão, tendo como variáveis explicativas as características do contexto e as variáveis demográficas e as variáveis critério foram as atitudes em relação às mudanças organizacionais. Resultados e Discussão Inicialmente foram analisados os resultados descritivos a fim descrever e comparar os resultados das variáveis por organização pesquisada. A tabela 2 apresenta tais dados. Tabela 1 - Médias e desvios-padrão das variáveis de estudo por organização Planejame nto, preparo e experiênci Risco e impacto das mudanças nos Ceticismo Temor Aceitação 9

10 as empregados anteriores com a mudança Organização 1 Média 7,72 6,89 6,94 8,06 5,22 N Desvio padrão 1,12 1,17 1,59 1,42 1,37 Organização 2 Média 7,02 8,25 7,45 7,96 5,45 N ,09 1,27 1,33 Desvio padrão 0,97 1,15 1,25 0,74 1,07 Organização 3 Média 6,65 6,22 4,08 6,45 6,54 N Desvio padrão 1,24 1,05 1,40 0,89 1,15 Organização 4 Média 6,78 5,85 3,85 6,28 6,92 N Desvio padrão 1,29 1,13 1,25 0,74 1,07 Total Média 6,75 5,94 4,08 6,45 6,84 N Desvio padrão 1,28 1,12 1,40 0,89 1,15 Fonte: dados da pesquisa Como observado na tabela 2, as organizações da área do setor de energia foram aquelas que apresentaram maiores médias para os fatores de contexto de mudanças e para as atitudes em relação às mudanças. Tais organizações percebem maior planejamento em relação a mudança e também percebem maior grau de risco. Em relação as atitudes, são também as organizações do setor de energia aquelas que percebem maiores índices das atitudes de ceticismo e temor, além de perceber menores índices de aceitação das mudanças. Por sua vez, a organização do setor varejista é aquela que apresenta maior índice das atitudes de aceitação e menor índice de temor. Tais resultados parecem evidenciar que organizações privadas, do setor varejista, possuem atitudes mais positivas em relação a mudanças. Tal fato pode ser explicado pelo contexto externo mercadológico (Greenwood e Hinnings, 1996) que torna as mudanças mais presentes na vida organizacional. Contudo, outros fatores como grau de risco e impacto das mudanças podem afetar as atitudes, tendo em vista que tais aspectos são percebidos com menor intensidade nas organizações 3 e 4. Para avaliar a relação entre as características do contexto de mudanças e as atitudes foram realizadas regressões múltiplas padrão tendo as variáveis de contexto de mudanças e os dados demográficos como variáveis explicativas e as atitudes como variáveis critério. Ao total foram realizadas três regressões e seu resumo pode ser observado na tabela 3. Os fatores de contexto de mudança em conjunto com o tipo de organização foram os preditores mais frequentes das atitudes. Tabela 3: Resumo das regressões múltiplas analisadas Variável analisada R² Erro padrão Variáveis preditoras TEMOR 0,20 1,01 Organização 1, Risco e impacto das mudanças nos empregados, Sexo, Planejamento, preparo e experiências anteriores com a mudança, Organização 3, Escolaridade,Organização 4, Função. 10

11 ACEITAÇÂO 0,58 0,97 Organização 1, Risco e impacto das mudanças nos empregados, Sex, Planejamento, preparo e experiências anteriores com a mudança, Organização 3, Escolaridade, Organização 4, Função. CETICISMO 0,31 1,51 Nota. p<0,05 Fonte: dados da pesquisa Organização 1, Risco e impacto das mudanças nos empregados, Sex, Planejamento, preparo e experiências anteriores com a mudança, Organização 3, Escolaridade, Organização 4, Função. A respeito da variável Temor, a regressão realizada aponta que as variáveis de contexto (explicativas) a explicam em 20% da variável critério, conforme tabela 4. O modelo também apontou que existe significância na relação entre as variáveis preditoras de contexto, sendo que: planejamento, preparo e experiência anteriores com a mudança (β = - 0,05), a Organização 4 (β = - 0,06) possuem relação negativa, enquanto escolaridade (β = 0,12), risco e impacto da mudança nos empregados (β = 0,38), e a Organização 1 (β = 0,09) explicam positivamente as atitudes de temor, ou seja, quanto maior uma, maior a outra, respectivamente, conforme a Tabela 4. Como pode ser observado pelos coeficientes de regressão, as influências mais fortes são do risco e do impacto da mudança. Ou seja, as pessoas que mais percebem risco e impacto da mudança são aquelas que apresentam maior índice de temor. Tais resultados apontam para um efeito de maior intensidade entre o grau de risco e a intensidade das mudanças sobre as atitudes de temor em relação as mudanças organizacionais. Isso parece compreensível na medida em que o grau de risco pode estar associado a possibilidade de perdas de cargos, benefícios e vantagens no contexto organizacional. O impacto da mudança também pode ser avaliado como o grau em que as intervenções interferem na vida do colaborador ou empregado, o que gera uma atmosfera de incerteza e instabilidade. Tal relação também foi encontrada por autores como Nery (2012); Bouckenooghe (2010); Goulart (2011); Devos, Buelens e Bouckenooghe, (2007); Rafferty, Griffin (2006); Kalimo, Taris, Schaufeli (2003. Tabela 4: Dados da regressão múltipla para a variável critério Temor Variáveis independentes Coeficientes não padronizados Coeficiente padronizado B Erro padrão Beta Sexo 0,08 0,08 0,03 1,04 0,30 Escolaridade 0,11 0,03 0,12 3,64 0,00 Função 0,04 0,04 0,04 0,96 0,34 Planejamento, preparo e experiências anteriores com a mudança Risco e impacto das mudanças nos empregados -0,04 0,02-0,06-1,75 0,08 0,31 0,03 0,38 12,25 0,00 Organização 3 0,16 0,23 0,02 0,71 0,48 Organização 4-0,25 0,15-0,06-1,71 0,09 Organização 1 0,49 0,16 0,09 3,00 0,00 Nota. p<0,05 Fonte: dados da pesquisa T Sig. 11

12 A respeito da variável Ceticismo, as variáveis de contexto (independentes) a explicam em 31%, conforme demonstra tabela 5. O modelo também apontou que existe significância na relação entre as duas variáveis preditoras de contexto, sendo que: escolaridade (β = 0,64) e risco e impacto da mudança nos empregados (β = 0,33) explicam positivamente as atitudes de ceticismo, ou seja, quanto maior a escolaridade ou o risco de impacto da mudança nos empregados, maior é o ceticismo, respectivamente. E o planejamento, preparo e experiência anteriores com a mudança (β = - 0,41) explica negativamente as atitudes de ceticismo, ou seja, quanto maior planejamento, preparo e experiências anteriores com a mudança, menor é o ceticismo, e vice versa. Conforme apontam os resultados na Tabela 5. Tais resultados apontam efeitos combinados de nível de escolaridade, grau de risco e a intensidade das mudanças, bem como do planejamento, preparo e experiência anteriores com a mudança sobre as atitudes de ceticismo em relação as mudanças organizacionais. Na medida em que os indivíduos possuem maior escolaridade, eles também podem perceber maior grau de risco e possibilidade de impacto e ausência de planejamento, preparo e experiência anteriores negativas com a mudança, o que afeta proporcionalmente suas atitudes negativas em relação a mudança. Esse parece ser o quadro de organizações que passam por infindáveis processos de mudanças, sem planejamento e preparo e com muito grau de risco. Tal relação também foi encontrada por autores como Nery (2012); Bouckenooghe (2010); Goulart (2011); Devos, Buelens e Bouckenooghe, (2007); Rafferty, Griffin (2006); Kalimo, Taris, Schaufeli (2003). Tabela 5: Dados da regressão múltipla para a variável critério Ceticismo Variáveis independentes Coeficientes não padronizados Coeficiente padronizado B Erro padrão Beta Sexo 0,00 0,12 0,00 0,03 0,98 Escolaridade 0,10 0,05 0,06 2,11 0,04 Função 0,08 0,06 0,04 1,22 0,23 Planejamento, preparo e experiências anteriores com a mudança Risco e impacto das mudanças nos empregados -0,48 0,03-0,41-13,99 0,00 0,44 0,04 0,33 11,50 0,00 Organização 3 0,51 0,35 0,05 1,47 0,14 Organização 4-0,14 0,22-0,02-0,65 0,52 Organização 1 0,30 0,24 0,04 1,21 0,23 Nota. p<0,05 Fonte: dados da pesquisa E a respeito da variável Aceitação (variável critério), esta é explicada em 58% pelas variáveis de contexto (variáveis explicativas), conforme a tabela 6. O modelo também apontou que existe significância na relação entre uma das variáveis preditoras de contexto, sendo que: Risco e impacto das mudanças nos empregados (β = - 0,04) explica negativamente as atitudes de aceitação, ou seja, quanto maior os riscos e impactos das mudanças nos empregados, menor a atitude de aceitação pelos mesmos. Planejamento, preparo e experiência anteriores com a 12 t Sig.

13 mudança (β = 0,74), a Organização 4 (β = 0,09) e a Organização 1 (β = 0,06) explicam positivamente as atitudes de aceitação, ou seja, quanto maior uma, maior a outra. Esses dados podem ser visualizados na tabela 6. É importante ressaltar que os coeficientes de regressão (betas) mostram que o Planejamento, preparo e experiência anteriores com a mudança estão fortemente associados com as atitudes de aceitação enquanto as demais variáveis possuem relações de intensidade fraca. Tais resultados apontam para um efeito de maior intensidade do planejamento, preparo e experiência anteriores sobre as atitudes de aceitação em relação as mudanças organizacionais. Isso também parece compreensível na medida em que a percepção do planejamento, preparo e experiências anteriores podem favorecer a uma maior aceitação das mudanças, mas não afetam tanto as atitudes de temor. O planejamento, o preparo e as experiências anteriores podem gerar uma atmosfera de cuidado com o processo, o que interfere no fato do empregado ver com bons olhos as intervenções e propostas apresentadas pela organização. Tal relação também foi encontrada por autores como Nery (2012); Bouckenooghe (2010); Goulart (2011); Devos, Buelens e Bouckenooghe, (2007); Rafferty, Griffin (2006); Kalimo, Taris, Schaufeli (2003. Tabela 6: Dados da regressão múltipla para a variável critério Aceitação Variáveis independentes Coeficientes não padronizados Coeficiente padronizado B Erro padrão Beta t Sig. Sexo -0,05 0,08-0,01-0,59 0,56 Escolaridade -0,03 0,03-0,03-1,08 0,28 Função -0,02 0,04-0,02-0,55 0,58 Planejamento, preparo e experiências anteriores com a mudança 0,72 0,02 0,74 32,74 0,00 Risco e impacto das mudanças nos empregados -0,05 0,02-0,05-2,02 0,04 Organização 3 0,22 0,22 0,02 1,00 0,32 Organização 4 0,47 0,14 0,09 3,33 0,00 Organização 1 0,40 0,16 0,06 2,56 0,01 Nota. p<0,05 Fonte: dados da pesquisa Considerações finais Para Lines (2005), os indivíduos podem reagir emocionalmente a seus primeiros encontros com uma mudança, provocando emoções como a frustração, o entusiasmo ou o medo. Embora a literatura sobre o assunto enfatize a resistência à mudança e as emoções negativas, tais como ansiedade, frustração, incerteza e estresse, estudos empíricos apontam que os indivíduos também podem reagir positivamente durante os processos de mudança, tais como esperança, excitação e alegria. A formação de atitudes frente à mudança é um evento crucial neste processo (Lines, 2005). 13

14 A preponderância das atitudes de aceitação na organização varejista e a preponderância do ceticismo e temor nas organizações do setor de energia reforçam a dificuldade de mudanças em organizações do setor público, mesmo que sejam empresas públicas. A pesquisa também reforça o impacto de fatores de contexto sobre as atitudes dos indivíduos, conforme preconizam Nery (2012); Bouckenooghe (2010); Goulart (2011); Self, Armenakis e Schraeder (2007); Devos, Buelens e Bouckenooghe, (2007); Rafferty, Griffin (2006); Lines (2005); Kalimo, Taris, Schaufeli (2003), Piderit (2000). Esse estudo fornece ferramentas para a coleta de indicadores afetivos e comportamentais relacionados ao sucesso da mudança, um gap indicado pelos autores Armenarkis e Bedeian (1999) e Pettigrew, Woodman e Cameron (2001). Acredita-se que a intenção de oferecer informações importantes para prever a efetividade dos esforços para a mudança organizacional, a preparação dos profissionais envolvidos na mudança organizacional e o consequente planejamento e execução de atividades sejam fundamentais para minimizar o fracasso e danos causados pelo processo de mudanças (Self, Armenakis & Schraeder, 2007), também tenha sido contemplada com este trabalho. Os resultados da pesquisa fornecem subsídios válidos para futuras intervenções nas empresas abordadas. Compreendendo as relações positivas e negativas entre as variáveis de contexto e atitudes frente à mudança, os gestores das empresas poderão prever o impacto das ações de mudança. Ações que envolvam os componentes de contexto interno e externo das organizações farão com que os trabalhadores manifestem atitudes positivas ou negativas frente à mudança, seja de aceitação, temor ou ceticismo. Apesar dos avanços teóricos e práticos, essa pesquisa possui limitações que precisam ser explicitadas. Uma delas é que a amostra desse estudo foi coletada em quatro organizações. Contudo, o quadro efetivo das organizações é diferente e isso refletiu na quantidade de respondentes. Isso compromete a representatividade da amostra em cada organização. Considerando que o objetivo desse estudo não era comparar as organizações, e sim, avaliar a relação entre variáveis, considera-se que não há impacto dessa diferença para a análise de dados. Apesar das escalas terem sido validadas, é necessário que sejam feitas outras aplicações para revalidação, buscando verificar a qualidade psicométrica da escala em outras amostras (Huck, 2009). Sugere-se ainda que sejam feitas análises de equações estruturais para confirmar a estrutura latente dos construtos e depuração dos indicadores das medidas (Pilati & Abbad, 2005). Nesse estudo, a técnica de análise de dados adotada foi a regressão múltipla - RM, que é aplicada nos estudos da Psicologia Organizacional que investigam relacionamentos complexos entre comportamentos dos indivíduos e os ambientes organizacionais. Apesar de bastante utilizada, a RM tem limitações, como por exemplo, a sua sensibilidade ao erro Tipo II a partir da redundância dos preditores (Dunlap & Landis, 1998 citado em Abbad & Torres, 2002). Referências Abbad, G., & Torres, C. V. (2002). Regressão múltipla stepwise e hierárquica em Psicologia Organizacional: aplicações, problemas e soluções. Estudos de Psicologia (Natal), 7, Armenakis, A., & Bedeian, A. G. (1999). Organizational change: a review of theory and research in the 1990s. Journal of Management, 25, Bastos, A. V. B. (2006) Trabalho e qualificação: questões conceituais e desafios postos pelo cenário de reestruturação produtiva. Borges-Andrade, J. E.; Abbad, G.; Mourão, L. (Orgs.). 14

15 Treinamento, desenvolvimento e educação em organizações e trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. Porto Alegre: Artmed. Bortolotti, L. V., Souza Junior, A. F. de, & Andrade, D. F. de (2009). Uma proposta de modelo para avaliar a resistência à mudança organizacional. Anais do VI Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia (SEGET), Resende, RJ, Bouckenooghe, D. (2010). Positioning Change Recipients Attitudes Toward Change in the Organizational Change Literature. The Journal of Applied Behavioral Science, 46 (4), Choi, M. (2011). Employees' attitudes toward organizational change: A literature review. Human Resource Management, 50(4), Cooper, D. R., & Schindler, P. S. (2003). Métodos de pesquisa em administração. 7. ed. Porto Alegre: Bookman. Devos, G., Buelens, M., & Bouckenooghe, D. (2007). The contribution of content, context and process in understanding openness to organizational change: two experimental simulation studies. Journal of Social Psychology, 147, (6), Domingos, S., S. (2009). Influência dos Fatores de Capacidade Organizacional na Percepção de Mudanças. 112 fls. Dissertação de Mestrado, Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil. Fundação Nacional da Qualidade. (2008). Cadernos Compromisso com a Excelência: Introdução ao Modelo de Excelência da Gestão (MEG). São Paulo: Fundação Nacional da Qualidade. Gil, A. C. (2010). Métodos e técnicas de pesquisa Social. (6a ed.). São Paulo: Editora Atlas. Goulart, P. A. R. (2011). Contexto e atitudes na mudança organizacional: um estudo realizado em duas empresas de Brasília. 67 f. (Monografia de Graduação). Departamento de Administração, Universidade de Brasília, Brasília. Huck, S. W. (2009). Statistical misconceptions. London: Psychology Press. Kalimo, R., Taris W. T., & Schaufeli B. W. (2003). The effects of Past and Anticipated Future Downsizing on Survivor Well-Being: An Equity Perspective. Journal of Occupational Health Psychology, 8, 2, Kasznar, I. K., & Gonçalves, B. M. L. (2007). Regressão múltipla: uma digressão sobre seus usos. Rio de Janeiro: IBCI. Klein, K. J., Dansereau, F., & Hall, R. J. (1994). Levels issues in theory development, data collection, and analysis. Academy of Management Review, 19, Lima, S. M. V., & Bressan, C. L. (2003). Mudança organizacional: uma introdução. S. M. V. Lima (Ed.). Mudança organizacional: teoria e gestão. Rio de Janeiro: Editora FGV. Lines, R. (2005). Human resource development review. 4, 1, mar. London: Sage publications. Liu, Y., Perrewé, P. L. (2006). Another look at the role of emotion in the organizational change: a process model. Human Resource Management Review, Florida, 15, (4), Meyer, A., Brooks, G., & Goes, J. (1990). Environmental jolts and industry revolutions: Organizational responses to discontinuous change. Strategic Management Journal, Eugene, 11, Miles, J., & Shevlin, M (2001). Applying Regression and Correlation - A Guide to Students and Researchers. London: Sage Public. Ltd. Nadler, D. A.; Gerstein, M.S.; Shaw, R. B. (1994). Arquitetura organizacional: a chave para a mudança empresarial. Rio de Janeiro: Campus. 15

16 Neiva, E. R. (2004). Percepção de mudança organizacional: o papel das atitudes e das características organizacionais. 239 f. Tese de Doutorado. Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil. Neiva, E. R., Ros, M., & Paz, M. G. T. (2004). Validacion de una escala de actitudes ante el cambio organizacional. Revista Del Trabajo y das Organizaciones, Madri, 20, (1), Nery, V. (2011). Variáveis de contexto e sua influência sobre atitudes em relação à mudança e comportamentos de engajamento e resistência à mudança. 125 f. Dissertação de Mestrado, Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil. Oreg, S., Vakola, M., &Armenakis, A. (2011). Change Recipients' Reactions to Organizational Change: A 60-Year Review of Quantitative Studies. The Journal of Applied Behavioral Science, 47 (4), Pettigrew, A. M., Woodman, R. W., & Cameron, K. S. (2001). Studying organizational change and development: challenges for future research. Academy of Management Journal, 44(4), Piderit, S. K. (2000). Rethinking resistence and recognizing ambivalence: A multidimensional view of attitudes toward an organizational change. Academy of Management Review, 25 (4), Pilati, R; & Abbad, G. D. S. (2005). Análise fatorial confirmatória da escala de impacto do treinamento no trabalho. Psicologia: teoria e pesquisa, 21, Rafferty, A. E.; Griffin, M. A. (2006). Perceptions of organizational change: A stress and coping perspective. The Journal of Applied Psychology, 91, (5), Rea, L. M., & Parker, R. A. Metodologia de Pesquisa: do planejamento à execução. São Paulo: Editora Pioneira, Rey, F. L. G. (2002). Pesquisa qualitativa em psicologia: caminhos e desafios. São Paulo: Pioneira Thomson Learning. Rodrigues, A.; Assmar, E. M. L. & Jablonski, B. (2003). Psicologia Social (22 ed.). Petrópolis: Vozes. Self, D., Armenakis A. A., & Schraeder M. (2007). Organizational change content, process, and context: a simultaneous analysis of employee reactions. Journal of Change Management, Londres, 7, 2,

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP Planejamento - 7 Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos 1 O que é risco? Evento que representa uma ameaça ou uma oportunidade em potencial Plano de gerenciamento do risco Especifica

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica

Planejamento e Gestão Estratégica Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor.

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor. 5 Conclusão Este estudo teve como objetivo a análise dos diversos fatores que influenciam tanto de maneira positiva quanto negativa no exercício do papel dos gerentes e também dos elementos que facilitam

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

Crenças, emoções e competências de professores de LE em EaD

Crenças, emoções e competências de professores de LE em EaD Crenças, emoções e competências de professores de LE em EaD Patrícia Roberta de Almeida Castro MACHADO (FL-UFG) patricia_cultura@hotmail.com Lucielena Mendonça de LIMA orientadora (FL-UFG) lucielenalima@gmail.com

Leia mais

UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br

UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br SINOP MT 2015-1 COMO SÃO DESENVOLVIDOS OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO? São desenvolvimento como uma estrutura

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

Unidade 9: Diálogos deliberativos

Unidade 9: Diálogos deliberativos Unidade 9: Diálogos deliberativos Como podemos utilizar as sínteses de evidências? Informar os grupos de interesse Divulgação da síntese de políticas Informações adaptadas derivadas da síntese Meios de

Leia mais

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta.

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. 1 Prezado(a) candidato(a): Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. Nº de Inscrição Nome PROVA DE CONHECIMENTOS

Leia mais

DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS

DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS Coordenadoras: Karla da Costa Seabra (Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Faculdade de Educação) Susana Engelhard Nogueira (Instituto Federal

Leia mais

PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009

PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009 PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009 Comentário geral: As provas apresentaram grau de dificuldade médio. Não houve uma preocupação da banca em aprofundar os conceitos ou dificultar a interpretação

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO

CÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO CÓDIGO DE ÉTICA DA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO 0 ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO... 2 2 - ABRANGÊNCIA... 2 3 - PRINCÍPIOS GERAIS... 2 4 - INTEGRIDADE PROFISSIONAL E PESSOAL... 3 5 - RELAÇÕES COM

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas : Avaliação do perfil de inovação de empresas Prof. Paulo Henrique S. Bermejo, Dr. Prof. André Luiz Zambalde, Dr. Adriano Olímpio Tonelli, MSc. Pamela A. Santos Priscila Rosa LabGTI Laboratório de Governança

Leia mais

Preparação do Trabalho de Pesquisa

Preparação do Trabalho de Pesquisa Preparação do Trabalho de Pesquisa Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Pesquisa Bibliográfica Etapas do Trabalho de Pesquisa

Leia mais

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL Diretrizes e Estratégias para Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 RELATÓRIO TÉCNICO CONCLUSIVO

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI

Leia mais

Revista Contabilidade & Amazônia. Fluxo de Caixa como Ferramenta de Gestão Financeira para Microempresas

Revista Contabilidade & Amazônia. Fluxo de Caixa como Ferramenta de Gestão Financeira para Microempresas Revista Contabilidade & Amazônia Disponível em http://www.contabilidadeamazonia.com.br/ Revista Contabilidade & Amazônia, Sinop, v. 1, n. 1, art. 1, pp. 1-7, Jan./Dez. 2008 Fluxo de Caixa como Ferramenta

Leia mais

As Organizações e a Teoria Organizacional

As Organizações e a Teoria Organizacional Página 1 de 6 As Organizações e a Teoria Organizacional Autora: Sara Fichman Raskin Este texto é totalmente baseado no primeiro capítulo do livro Organizational theory: text and cases, do autor Jones Gareth,

Leia mais

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa 3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa Escolher o tipo de pesquisa a ser utilizado é um passo fundamental para se chegar a conclusões claras e responder os objetivos do trabalho. Como existem vários tipos

Leia mais

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Cronograma das Aulas. Hoje você está na aula Semana

Leia mais

Plano de Negócios. Por que escrever um Plano de Negócios?

Plano de Negócios. Por que escrever um Plano de Negócios? Plano de Negócios Por que escrever um Plano de Negócios? A tarefa de escrever um plano de negócios não é uma tarefa fácil. Isso se você nunca escreveu um e não tem a menor idéia de como começar. O objetivo

Leia mais

A ESTRUTURA DA GESTÃO DE

A ESTRUTURA DA GESTÃO DE A ESTRUTURA DA GESTÃO DE PROJETOS Professor: Rômulo César romulodandrade@gmail.com www.romulocesar.com.br SUMÁRIO Importância do Gerenciamento de Projetos. Benefícios do Gerenciamento de Projetos Gerenciamento

Leia mais

Plano de Carreira e Desenvolvimento

Plano de Carreira e Desenvolvimento Plano de Carreira e Desenvolvimento CNPEM ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. CONCEITOS... 4 3. MANUAL DE AVALIAÇÃO DOS CARGOS... 5 3.1. As Carreiras... 5 3.2. As carreiras e seus estágios... 6 3.3. Fatores utilizados

Leia mais

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico.

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico. INTRODUÇÃO No nosso dia-a-dia enfrentamos diferentes tipos de riscos aos quais atribuímos valor de acordo com a percepção que temos de cada um deles. Estamos tão familiarizados com alguns riscos que chegamos

Leia mais

Categorias Temas Significados Propostos

Categorias Temas Significados Propostos 91 5. Conclusão O objetivo do presente trabalho foi descrever a essência do significado da experiência consultiva para profissionais de TI que prestam de serviços de consultoria na área de TI. Para atingir

Leia mais

08/05/2009. Cursos Superiores de. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa. Objetivos gerais e específicos

08/05/2009. Cursos Superiores de. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa. Objetivos gerais e específicos Faculdade INED Cursos Superiores de Tecnologia Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa Objetivos gerais e específicos Objetivo resultado a alcançar; Geral dá resposta ao problema; Específicos

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA 1/8 Sumário 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Documentos complementares 4 Definições 5 Procedimento 1 Objetivo Este Procedimento tem como objetivo descrever a rotina aplicável aos procedimentos de auditoria interna

Leia mais

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil Apresentação Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil 2 No Brasil, no final da década de 1990, as questões colocadas pela globalização, tais como o desemprego, a falta de qualificação de

Leia mais

Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência

Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência Introdução O panorama que se descortina para os próximos anos revela um quadro de grandes desafios para as empresas. Fatores como novas exigências dos

Leia mais

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O uso da Inteligência Competitiva como processo para monitorar tecnologias, legislação, ambiente regulatório, concorrência,

Leia mais

Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing

Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing Recursos Humanos cynaracarvalho@yahoo.com.br Conceitos A gestão

Leia mais

O QUE APORTAM E O QUE OCULTAM AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO ENSINO A DISTÂNCIA DA FURG: UM OLHAR SOBRE O CURSO DE PEDAGOGIA

O QUE APORTAM E O QUE OCULTAM AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO ENSINO A DISTÂNCIA DA FURG: UM OLHAR SOBRE O CURSO DE PEDAGOGIA O QUE APORTAM E O QUE OCULTAM AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO ENSINO A DISTÂNCIA DA FURG: UM OLHAR SOBRE O CURSO DE PEDAGOGIA Rogério Dias de Arruda FURG Susana Inês Molon FURG CAPES Resumo:

Leia mais

COMPORTAMENTO INFORMACIONAL NA TOMADA DE DECISÃO: Proposta de Modelo Integrativo

COMPORTAMENTO INFORMACIONAL NA TOMADA DE DECISÃO: Proposta de Modelo Integrativo COMPORTAMENTO INFORMACIONAL NA TOMADA DE DECISÃO: Proposta de Modelo Integrativo Num AMBIENTE DE INCERTEZA e COMPLEXIDADE, a maioria das soluções são conseqüências de DECISÕES NÃO PROGRAMADAS (não rotineiras)...

Leia mais

Tx de Conhecimento e de Tecnologia. Objetivo

Tx de Conhecimento e de Tecnologia. Objetivo Tx de Conhecimento e de Tecnologia Aliança Empresa-Universidade Do Contexto Organizacional: Estrutura 7S Distinguishing Between Knowledge Transfer and Technology Transfer Activities: The Role of Key Organizational

Leia mais

4 Metodologia e estratégia de abordagem

4 Metodologia e estratégia de abordagem 50 4 Metodologia e estratégia de abordagem O problema de diagnóstico para melhoria da qualidade percebida pelos clientes é abordado a partir da identificação de diferenças (gaps) significativas entre o

Leia mais

PERCEPÇÕES SOBRE A INCLUSÃO DOS EGRESSOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIJUÍ NO MERCADO DE TRABALHO 1

PERCEPÇÕES SOBRE A INCLUSÃO DOS EGRESSOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIJUÍ NO MERCADO DE TRABALHO 1 PERCEPÇÕES SOBRE A INCLUSÃO DOS EGRESSOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIJUÍ NO MERCADO DE TRABALHO 1 Ana Cláudia Bueno Grando 2, Eliana Ribas Maciel 3. 1 Trabalho de Conclusão de curso apresentado a banca

Leia mais

Os cinco subsistemas de Gestão de Pessoas

Os cinco subsistemas de Gestão de Pessoas Faculdade de Tecnologia Senac Goiás Os cinco subsistemas de Gestão de Pessoas Trabalho de Gestão de Pessoas Alunos: Nilce Faleiro Machado Goiânia,4 de dezembro de 2015 1 Sumário Capa...1 Sumário...2 Introdução...3

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA APLICAÇÃO DE JOGOS NO TREINAMENTO PARA EDUCAÇÃO EMPRESARIAL

A IMPORTÂNCIA DA APLICAÇÃO DE JOGOS NO TREINAMENTO PARA EDUCAÇÃO EMPRESARIAL 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 A IMPORTÂNCIA DA APLICAÇÃO DE JOGOS NO TREINAMENTO PARA EDUCAÇÃO EMPRESARIAL Natália Aguiar de Menezes 1, Patrícia Rodrigues da Silva 2 RESUMO: O treinamento

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

1 Um guia para este livro

1 Um guia para este livro PARTE 1 A estrutura A Parte I constitui-se de uma estrutura para o procedimento da pesquisa qualitativa e para a compreensão dos capítulos posteriores. O Capítulo 1 serve como um guia para o livro, apresentando

Leia mais

Gestão em Sistemas de Saúde

Gestão em Sistemas de Saúde INSTITUTO NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES Inatel Competence Center Business School Gestão em Sistemas de Saúde Projeto Pedagógico de Curso de Extensão Curricular Aprovado no dia XX/XX/2013 Pró diretoria de

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

da Qualidade ISO 9001: 2000

da Qualidade ISO 9001: 2000 4 Requisitos Gerais e de Documentação do Sistema da Qualidade ISO 9001: 2000 A implementação, manutenção e melhoria de um sistema da qualidade requer um sistema documental que auxilie no estabelecimento

Leia mais

Teste de Software: Um Breve Estudo do Importante Processo no Desenvolvimento de Softwares

Teste de Software: Um Breve Estudo do Importante Processo no Desenvolvimento de Softwares Teste de Software: Um Breve Estudo do Importante Processo no Desenvolvimento de Softwares André Assis Lôbo de Oliveira Francisco Guerra Fernandes Júnior Faculdades Alves Faria, 74445190, Brasil andrelobin@hotmail.com,

Leia mais

Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização

Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização Unidade de Projetos de Termo de Referência para elaboração e desenvolvimento de Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização Agosto de 2009 Elaborado em: 4/8/2009 Elaborado por: Apex-Brasil

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS VOLTADA PARA RECRUTAMENTO E SELEÇÃO E CARGOS E SALÁRIOS.

GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS VOLTADA PARA RECRUTAMENTO E SELEÇÃO E CARGOS E SALÁRIOS. GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS VOLTADA PARA RECRUTAMENTO E SELEÇÃO E CARGOS E SALÁRIOS. BARBOSA, Roger Eduardo 1 Resumo Neste artigo analisaremos como o planejamento estratégico na gestão de pessoas nas

Leia mais

3 Gerenciamento de Projetos

3 Gerenciamento de Projetos 34 3 Gerenciamento de Projetos Neste capítulo, será abordado o tema de gerenciamento de projetos, iniciando na seção 3.1 um estudo de bibliografia sobre a definição do tema e a origem deste estudo. Na

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL I PARA USO DAS TECNOLOGIAS: análise dos cursos EaD e da prática docente

FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL I PARA USO DAS TECNOLOGIAS: análise dos cursos EaD e da prática docente FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL I PARA USO DAS TECNOLOGIAS: análise dos cursos EaD e da prática docente Claudia Amorim Francez Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail:

Leia mais

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA Artigo 25.1: Definições Para efeito deste Capítulo: medida regulatória coberta significa a medida regulatória determinada por cada Parte a ser objeto deste Capítulo nos

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

No capítulo 3 estão concentrados todos os assuntos relacionados à metodologia utilizada nesse trabalho de pesquisa. Ou seja, tipo de pesquisa, método

No capítulo 3 estão concentrados todos os assuntos relacionados à metodologia utilizada nesse trabalho de pesquisa. Ou seja, tipo de pesquisa, método 14 1 Introdução Este estudo visa identificar os atributos e seus respectivos níveis mais importantes na definição da contratação de serviços de consultoria estratégica pelas operadoras de telecomunicações.

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Ana Clara Rosado Silva (1) ; Daiane Oliveira Borges (2) ; Tatiana Morais Leite (3) ; Vanessa Oliveira Couto (4) ; Patrícia Carvalho

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1

Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1 Capítulo 2 Processos de Software slide 1 Tópicos apresentados Modelos de processo de software. Atividades de processo. Lidando com mudanças. Rational Unified Process (RUP). Um exemplo de um processo de

Leia mais

2 METODOLOGIA DA PESQUISA

2 METODOLOGIA DA PESQUISA 2 METODOLOGIA DA PESQUISA A pesquisa, como toda atividade racional e sistemática, exige que as ações desenvolvidas ao longo de seu processo sejam efetivamente planejadas. Para Gil (1991), o conhecimento

Leia mais

Documentação da Pesquisa de Satisfação Sistemas de TI 2010

Documentação da Pesquisa de Satisfação Sistemas de TI 2010 Assunto : Análise quantitativa referente à Pesquisa de Satisfação com os Sistemas de Tecnologia da Informação - TRT10-2010. 1. Introdução 1.1. O objetivo deste trabalho é documentar a análise quantitativa

Leia mais

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS Elvis Fabio Roman (Bolsista programa universidade sem fronteiras/projeto associativismo apícola no município de Prudentópolis), e-mail:

Leia mais

3. Sustentabilidade e Responsabilidade Social Empresarial

3. Sustentabilidade e Responsabilidade Social Empresarial 3. Sustentabilidade e Responsabilidade Social Empresarial GESTOR SOCIAL EMPRESARIAL OU GESTOR EMPRESARIAL SOCIAL? É notório, no cenário mundial, o crescente número de empresas de diversas naturezas e portes

Leia mais

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade Auditoria Ambiental e de Regularidade Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores - INTOSAI Grupo de Trabalho sobre Auditoria Ambiental - WGEA ECONTEXTO Este artigo é um resumo do

Leia mais

PREVISÃO DE DEMANDA - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS

PREVISÃO DE DEMANDA - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS CONTEÚDO DO CURSO DE PREVISÃO DE DEMANDA PROMOVIDO PELA www.administrabrasil.com.br - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS - HORIZONTE

Leia mais

TÍTULO: PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PROFISSIONAIS FORMANDOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA FACIAP

TÍTULO: PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PROFISSIONAIS FORMANDOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA FACIAP Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PROFISSIONAIS FORMANDOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA FACIAP CATEGORIA: CONCLUÍDO

Leia mais

CURSO DE PSICOLOGIA. Trabalho de Conclusão de Curso Resumos 2011.2

CURSO DE PSICOLOGIA. Trabalho de Conclusão de Curso Resumos 2011.2 CURSO DE PSICOLOGIA Trabalho de Conclusão de Curso Resumos 2011.2 COORDENADORA DO CURSO: Prof.ª Mônica Ramos Daltro SALVADOR TEMA: Contribuições da Teoria do Pensamento Complexo Para a Área da Psicologia

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

NORMA ISO 14004. Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio

NORMA ISO 14004. Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio Página 1 NORMA ISO 14004 Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio (votação 10/02/96. Rev.1) 0. INTRODUÇÃO 0.1 Resumo geral 0.2 Benefícios de se ter um Sistema

Leia mais

COMO AS CRIANÇAS ENFRENTAM SUAS ALTERAÇÕES DE FALA OU FLUÊNCIA?

COMO AS CRIANÇAS ENFRENTAM SUAS ALTERAÇÕES DE FALA OU FLUÊNCIA? COMO AS CRIANÇAS ENFRENTAM SUAS ALTERAÇÕES DE FALA OU FLUÊNCIA? Autores: ANA BÁRBARA DA CONCEIÇÃO SANTOS, AYSLAN MELO DE OLIVEIRA, SUSANA DE CARVALHO, INTRODUÇÃO No decorrer do desenvolvimento infantil,

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE (Concepções de Ciência, Professores de Química, Educação Integrada)

PALAVRAS-CHAVE (Concepções de Ciência, Professores de Química, Educação Integrada) CONCEPÇÕES SOBRE CIÊNCIA DOS PROFESSORES DE QUÍMICA DO ENSINO MÉDIO DO IFG CAMPUS GOIÂNIA: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO INTEGRADA. Layla Karoline Tito ALVES, Instituto de Química,layla.quimica@gmail.com.

Leia mais

O GERENTE E A EQUIPE DE PROJETOS O Gerente de Projeto. Gestão Pública - 2º Ano Desenvolvimento de Projetos Prof. Rafael Roesler Aula 5

O GERENTE E A EQUIPE DE PROJETOS O Gerente de Projeto. Gestão Pública - 2º Ano Desenvolvimento de Projetos Prof. Rafael Roesler Aula 5 O GERENTE E A EQUIPE DE PROJETOS O Gerente de Projeto Gestão Pública - 2º Ano Desenvolvimento de Projetos Prof. Rafael Roesler Aula 5 Sumário Introdução Níveis de gerenciamento A função de gerente de projetos

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

Aula 10. Delegação X Empowerment

Aula 10. Delegação X Empowerment Aula 10 Delegação X Empowerment Profa. Ms. Daniela Cartoni daniela.cartoni@veris.edu.br DELEGAÇÃO X EMPOWERMENT Delegar significa orientar o colaborador para que execute uma determinada atividade no lugar

Leia mais

MANUAL DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR TI - INTEGRADOR FAN CEUNSP

MANUAL DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR TI - INTEGRADOR FAN CEUNSP MANUAL DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR TI - INTEGRADOR FAN CEUNSP Salto 2010 MANUAL DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR TI / INTEGRADOR 0 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 2 TRABALHO INTERDISCIPLINAR (TI)... 3 ORGANIZAÇÃO...

Leia mais

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Motivações Gerenciamento de projetos, vem sendo desenvolvido como disciplina desde a década de 60; Nasceu na indústria bélica

Leia mais

Desenvolvimento de Marcas Fortes. Criação de Brand Equity

Desenvolvimento de Marcas Fortes. Criação de Brand Equity Desenvolvimento de Marcas Fortes Criação de Brand Equity 1. O que é brand equity? Equity significa valor/patrimônio. Brand equity = valor da marca/patrimônio de marca. A American Marketing Association

Leia mais

TELEPED-TELEMEDICINA COMO ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO E PROMOÇÃO DE SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA

TELEPED-TELEMEDICINA COMO ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO E PROMOÇÃO DE SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA TELEPED-TELEMEDICINA COMO ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO E PROMOÇÃO DE SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA Sandhara Ribeiro Rodrigues 1 Maria Auxiliadora Ferreira Brito 2 1 Introdução/ Desenvolvimento

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE ULRICH, Helen Departamento de Engenharia de Produção - Escola de Engenharia

Leia mais

7 Conclusões e caminhos futuros

7 Conclusões e caminhos futuros 7 Conclusões e caminhos futuros Esta pesquisa teve como objetivo estudar a interação em um fórum de discussão online de um curso híbrido de formação de professores de inglês, com ensino presencial e a

Leia mais

INTELIGÊNCIA COMPETITIVA: ESTUDO DE CASO EM UMA COOPERATIVA AGRO-INDUSTRIAL DO ESTADO DO PARANÁ

INTELIGÊNCIA COMPETITIVA: ESTUDO DE CASO EM UMA COOPERATIVA AGRO-INDUSTRIAL DO ESTADO DO PARANÁ INTELIGÊNCIA COMPETITIVA: ESTUDO DE CASO EM UMA COOPERATIVA AGRO-INDUSTRIAL DO ESTADO DO PARANÁ Elisiane Ap. Antoniazzi (UNICENTRO), Sílvio Roberto Stefano (Orientador), e-mail: elisianeantoniazzi@yahoo.com.br

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

Atividades da Engenharia de Software ATIVIDADES DE APOIO. Atividades da Engenharia de Software. Atividades da Engenharia de Software

Atividades da Engenharia de Software ATIVIDADES DE APOIO. Atividades da Engenharia de Software. Atividades da Engenharia de Software Módulo 1 SCE186-ENGENHARIA DE SOFTWARE Profª Rosely Sanches rsanches@icmc.usp.br CONSTRUÇÃO Planejamento do Codificação Teste MANUTENÇÃO Modificação 2003 2 Planejamento do Gerenciamento CONSTRUÇÃO de Codificação

Leia mais

Modelagem Matemática Aplicada ao Ensino de Cálculo 1

Modelagem Matemática Aplicada ao Ensino de Cálculo 1 Modelagem Matemática Aplicada ao Ensino de Cálculo 1 Milton Kist 2, Ireno Antonio Berticelli 3 RESUMO: O presente trabalho visa contribuir para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem de Matemática.

Leia mais

Gerenciamento de Projeto: Executando o Projeto III. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br

Gerenciamento de Projeto: Executando o Projeto III. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Gerenciamento de Projeto: Executando o Projeto III Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Sumário Realizar Aquisições Realizar a Garantia de Qualidade Distribuir Informações Gerenciar as

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA , UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA MANUAL ESPECÍFICO Projeto Integrado Multidisciplinar II PIM II RECURSOS HUMANOS 2º semestre, turmas ingressantes em Agosto. São Paulo 2011 1 PIM

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais