Portugal no Parlamento Europeu

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1 Paulo de Almeida Sande Docente universitário do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa. Director do Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal. Portugal no Parlamento Europeu 63 Reflexão sobre o papel dos deputados portugueses no Parlamento Europeu, do seu sucesso, intervenção, prestígio, presença em comissões e delegações, cargos exercidos e até sobre o desaparecimento físico de alguns, que já fazem parte da história recente de Portugal. Ao longo dos 25 anos de integração, os deputados portugueses têm ocupado funções mais ou menos importantes no Parlamento Europeu, com uma participação muito relevante em questões cruciais da vida europeia, com incidência directa na vida dos Estados-Membros e dos cidadãos europeus.

2 64 Reflexion about the role of Portuguese representatives in the European Parliament, their successes, intervention, prestige, presence in commissions and delegations, positions held and even the physical disappearance of some of them, who are now a part of Portugal s recent history. During the 25 years of integration, the Portuguese representatives have held more or less important positions in the European Parliament, with a very relevant participation in crucial matters for European life, with direct impact in the lives of Member States and of European citizens.

3 As relações de Portugal com o Parlamento Europeu (PE) têm um ponto de viragem natural: no dia 1 de Janeiro de 1986, com a adesão do país às então Comunidades Europeias (CE), a assembleia parlamentar eleita pelos respectivos povos passou a fazer parte do quotidiano dos portugueses. O percurso de Portugal e a acção dos eurodeputados portugueses no PE confundem-se, de certa forma, com o crescimento dos poderes da instituição. Apesar de resultar de eleições europeias desde 1979, o PE só ganhou efectivo poder com as alterações sucessivas dos tratados, do Acto Único em 1986 até ao muito recente Tratado de Lisboa, em vigor a 1 de Dezembro de Foi logo em Janeiro de 1986 que a televisão da altura uma solitária RTP mostrou alguns dos 24 deputados escolhidos pela Assembleia da República a desembarcar em Estrasburgo, para a primeira sessão plenária do PE pós-adesão de Portugal (e Espanha). O sucesso, a intervenção, o prestígio, a presença em comissões e delegações, os cargos exercidos, até o desaparecimento físico de alguns dos deputados europeus eleitos em Portugal, fazem já parte da nossa história recente. Recuemos até 1957: nesse ano, os Tratados de Roma instituíram a Assembleia Parlamentar Europeia, sucessora da Assembleia da CECA de Só em 1962 a instituição se designa PE. O Portugal do Estado Novo, sem poder aspirar a integrar as CE, joga o jogo do Reino Unido e adere à EFTA, organização criada sob a égide dos britânicos em A relação com o mercado comum tornou-se um teatro de luzes e sombras, encenado anos a fio: os líderes da ditadura, com Salazar à cabeça, mimam a raposa da fábula 1 e rejeitam o projecto europeu como anti-nacional, danoso das velhas soberanias continentais, enquanto em segredo cobiçam as luzes vivas da CEE. Anos mais tarde, a revolução de Abril e um rápido pedido de adesão selaram o destino europeu de Portugal: em 12 anos, o país passava a fazer parte da «família europeia». A adesão concretizou-se no dia 1 de Janeiro de No PE, a face visível da participação portuguesa são os deputados eleitos em Portugal. As 1 Estão verdes eleições realizam-se por toda a Europa na mesma data (entre quinta e domingo), ainda sem um sistema eleitoral uniforme (que está previsto no acto constitutivo de 1976) e de acordo com regras e círculos eleitorais organizados em função da Constituição nacional de cada país. As campanhas baseiam-se com frequência mais no foro interno do que europeu, o que também tem contribuído para a sistemática diminuição da participação eleitoral. Os eurodeputados reúnem-se por grupos políticos e não por nacionalidades. Sem impedir a solidariedade entre deputados do mesmo país em situações nacionais relevantes, isso reforça a natureza supranacional da instituição. Mas são muitas as vezes em que as diferenças partidárias e ideológicas ignoram as especificidades nacionais, unindo deputados de um mesmo grupo ou sensibilidade política, a despeito da respectiva nacionalidade. E o mesmo sucede com as restantes fracturas tradicionais do processo de construção europeia: soberanistas versus federalistas, grandes e pequenos países, países ricos e pobres, do Norte e do Sul do continente, etc. Há actualmente sete grupos políticos, para além de um grupo de deputados não inscritos; esse número pode ser alterado em qualquer altura, respeitadas as regras em vigor 2. Da adesão ao século XXI Desde 1986 que os deputados portugueses se têm repartido por vários grupos políticos, a maior parte no Grupo Socialista Europeu e no Grupo do Partido Popular Europeu 3, tradicionalmente os dois maiores. Outros exemplos são o Grupo da Esquerda Unitária Europeia, o Grupo União para a Europa ou o Grupo dos Verdes. Os primeiros deputados portugueses ao PE desembarcaram em Estrasburgo no dia 13 de Janeiro de Excepcionalmente, como acontece quase sempre com os novos países, não tinham sido escolhidos em eleições europeias, mas desig- 2 Que actualmente obrigam a 25 membros oriundos de ¼ dos Estados-Membros. 3 Cuja designação actual é: Grupo da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas no Parlamento Europeu e Grupo do Partido Popular Europeu (Democratas-Cristãos). 65

4 66 nados pela Assembleia da República. A representação reflectia a composição partidária da altura, com uma forte delegação do Partido Renovador Democrático (PRD), para além dos tradicionais PSD, maioritário, do PS, do PCP e do CDS 4. Eram 24 os deputados eleitos, a reflectir numa proporcionalidade degressiva a dimensão do nosso país: em 518 deputados europeus, 5% eram portugueses, acima dos correspondentes 3% de 10 milhões de habitantes numa comunidade de 320 milhões de europeus. Nos primeiros anos, o elenco dos portugueses no PE foi alterado três vezes em pouco tempo: 1986, 1987 e de novo 1989, nas primeiras eleições simultâneas com os outros 11 Estados- Membros. Simbolicamente, Portugal apanhava o ritmo dos seus parceiros no processo de construção europeia. Em Junho de 1987 realizaram-se em Portugal, em simultâneo com as legislativas, eleições para escolher os eurodeputados portugueses: foram eleitos de novo 24 parlamentares (MEP). A composição partidária não se alterou, o PSD aumentou o número de deputados; o CDS atingiu a maior votação de sempre em eleições em Portugal 15,39% de votos, sendo cabeça de lista o malogrado Lucas Pires. Já o PRD viu-se reduzido a um deputado 5. A participação eleitoral foi de 72,16%. As eleições de Junho de 1989 não foram muito participadas, se comparadas com as de 1987: quase quatro milhões de portugueses abstiveram- se de ir às urnas (51,17% de participação). Foi também o menor número de partidos políticos portugueses representados desde a adesão: apenas quatro 6. A partir dessa data, os representantes portugueses passaram a ser escolhidos nas eleições europeias realizadas regularmente de quatro em quatro anos: 1994, 1999, 2004, Em 1994, registou-se a mais elevada taxa de abstenção em actos eleitorais realizados em Portugal depois do 25 de Abril de 1974: 35,57 % de votantes 7. Portugal elegeu pela primeira vez 25 deputados, num número total de 567, contra os 518 membros desde a adesão ibérica, aumento resultante da reunificação alemã. A taxa de participação aumentou ligeiramente em 1999, com 39,93% de votantes. O PS elegeu a maioria dos deputados 8, na última legislatura em que o país dispôs de 25 mandatos. Desde 1995, após a adesão da Suécia, Finlândia e Áustria, que a instituição dispunha de 626 membros. Portugal regressou ao número de 24 mandatos em 2004, nas primeiras eleições após a adesão de 10 países de Leste e Centro da Europa: 25 Estados- Membros elegeram 732 eurodeputados. O PS aumentou a vantagem em relação às restantes forças políticas 9 ; votaram 38,7% dos portugueses inscritos. Nesse ano, o Bloco de Esquerda estreou-se com um deputado para o PE; PSD e CDS concorreram coligados, tendo por junto eleito nove deputados, menos três do que o PS. Em 2009, para apenas 22 mandatos redução decidida em Nice para respeitar o princípio da proporcionalidade degressiva e face aos vários alargamentos, o PSD venceu as eleições. O Bloco de Esquerda tornou-se a terceira força em número de deputados eleitos ao PE 10. A participação eleitoral foi de apenas 36,77%. Quem são os deputados europeus eleitos em Portugal? A qualidade de deputado ao PE, no que respeita aos políticos que assumem essas funções, tem merecido ao longo dos anos desencontrados comentários: diz-se tratar-se de uma «prateleira dourada», um refúgio para os caídos em desgraça da política, ou ainda uma recompensa por serviços prestados, oferecida a políticos em idade de reforma. A lista dos eleitos remete tais hipóteses para a ajoujada prateleira dos mitos. Por Estrasburgo (Bruxelas ou Luxemburgo, as duas outras cidades em que a instituição trabalha e se reúne) passaram ao longo dos últimos 25 anos 4 Assim distribuídos: PPD/PSD 9 mandatos; PS 6; PRD 4; PCP 3 e CDS deputados do PSD, 6 do PS, 4 do CDS, 3 da CDU aliança entre o PCP e Os Verdes e 1 do PRD. 6 PSD 9 MEP, PS 8, CDU 4 e CDS 3. 7 Dez deputados para o PS, 9 para o PSD, 3 para o CDS e igual número para a CDU. 8 Doze deputados para o PS, 9 para o PSD, 2 para o CDS e igual número para o PCP/PEV. 9 Doze deputados para o PS, 9 para o PSD e o CDS que concorreram coligados (7 do PSD, 2 do CDS), 2 para a CDU e, pela primeira vez, um deputado europeu do Bloco de Esquerda. 10 PSD 8 MEP, PS 7, BE 3, CDU 2 e CDS/PP 2.

5 políticos anónimos, em princípio de carreira, mas também príncipes da vida política nacional, respeitáveis senadores da cena pública portuguesa, um pouco de tudo. Facto curioso, desconhecido de muitos, é a presença do nome de Francisco Pinto Balsemão nos registos do PE, apenas por 12 dias: à cabeça do grupo de deputados indicados pelo seu partido em 1986, o fundador do PSD não chegou a tomar posse na sessão plenária da instituição do dia 13 de Janeiro de Entre os portugueses avulta o nome de Francisco Lucas Pires: falecido em 1998, foi por duas vezes eleito vice-presidente do PE; exercia um considerável magistério de influência junto dos colegas de bancada. Eleito pelo CDS antes de 1994, e depois pelo PSD, integrou-se sempre no Partido Popular Europeu/Democrata Cristão. Manteve em Portugal uma notável popularidade, de político, académico e divulgador dos assuntos europeus, a desmentir uma vez mais a ideia de que os deputados europeus são seres longínquos, irremediavelmente afastados da cena política nacional. É interessante, a este respeito, consultar o elenco de cabeças de lista às eleições europeias no decurso das várias eleições: em 1987, Santana Lopes (PSD), Lourdes Pintasilgo (PS), Lucas Pires (CDS), Ângelo Veloso (PCP) e Medeiros Ferreira (PRD); em 1989, António Capucho (PSD), João Cravinho (PS), Carlos Carvalhas (PCP), Lucas Pires (CDS); em 1994, António Vitorino à cabeça do PS, Eurico de Melo (PSD), Manuel Monteiro (CDS/PP) e o malogrado Luís Sá (PCP/PEV); seguiram-se, em 1999, Mário Soares (PS), Pacheco Pereira (PSD), Ilda Figueiredo (PCP/PEV) e Paulo Portas (CDS/PP); em 2004, António Costa (PS), Deus Pinheiro pelo PSD, em lista conjunta com o CDS/PP, cujo representante mais bem colocado era Luís Queiró, outra vez Ilda Figueiredo (CDU) e, pela primeira vez, Miguel Portas (BE); já bem perto de nós no tempo, em 2009, Paulo Rangel liderou a lista do PSD, Vital Moreira a do PS, Miguel Portas voltou a estar à cabeça do BE, Ilda Figueiredo da CDU e Nuno Melo surgiu pela primeira vez à frente dos candidatos do CDS/PP. Antes porém, como se explica acima, os MEP portugueses foram escolhidos pela Assembleia da República para o período imediatamente seguinte à adesão e até às primeiras eleições, ocorridas em Junho de Eis os seus nomes: Francisco Pinto Balsemão, logo substituído por Rui Almeida Mendes; Rui Amaral; José Barros Moura; Luís Beiroco; José Brito Apolónia; Jorge Campinos; António Coimbra Martins; Fernando Condesso; Rodolfo Crespo; António José Fernandes; Vasco Garcia; Fernando Gomes; António Lacerda de Queiróz; Francisco Lucas Pires; Luís Filipe Madeira; António Marques Mendes; José Medeiros Ferreira; Joaquim Miranda; Jorge Pegado Liz; Manuel Pereira; Virgílio Pereira; Pedro Pinto; Walter Rosa; José Silva Domingos, substituído depois por José Pereira Lopes. Nesta lista a primeira, de um total de 128 eurodeputados portugueses contabilizados já em plena legislatura de 2009/14 11 estão ilustres desconhecidos, ao lado de personalidades marcantes da vida política portuguesa; há gente da Academia e da Cultura, deputados que se tornaram funcionários europeus (como Jorge Campinos, Lacerda de Queiróz e Silva Domingos), naturais de todas as partes de Portugal, das Ilhas ao Algarve, de Lisboa ao Porto. Vários, infelizmente, já faleceram: Rui Mendes, Barros Moura, Jorge Campinos, Lucas Pires, Joaquim Miranda. A partir de 1987, com a primeira eleição directa de deputados portugueses ao PE e nas sucessivas legislaturas, muitos nomes conhecidos da vida política portuguesa frequentaram o hemiciclo do PE: para além dos cabeças de lista, e a título exemplificativo, refiram-se Ana Gomes, António José Seguro, Barros Moura, Capoulas Santos, Carlos Coelho, Carlos Pimenta, Celeste Cardona, Coimbra Martins, Correia de Campos, Costa Neves, Edite Estrela, Elisa Ferreira, Fernando Gomes, Helena Vaz da Silva, João Soares, Joaquim Miranda, José Ribeiro e Castro, José Torres Couto, Luís Sá, Maria da Graça Carvalho, Maria Santos, Mário David, Rosado Fernandes, Silva Peneda, Vasco Graça Moura, entre muitos outros. Entre antigos e actuais deputados europeus, identificam-se membros do Governo, um primeiro-ministro, presidentes de partidos políticos, comissários europeus, empresários, professores, intelectuais. Torna-se difícil considerar a função como uma sinecura: por entre reuniões de co- 11 Para a lista completa dos deputados, consultar www. parleurop.pt 67

6 68 missões, delegações e grupos políticos, viagens permanentes, sessões plenárias, presença nos círculos eleitorais, estudo, preparação e defesa de relatórios, perguntas e todo o género de documentos, o aumento considerável de competências do Parlamento é sem dúvida o elemento objectivo que mais salienta a importância e a dificuldade do trabalho dos deputados europeus. Por outro lado, e para além do caso extremo de Francisco Balsemão, o tempo de permanência dos deputados portugueses no PE é muito variá vel. Um recordista é Joaquim Miranda, sempre eleito pela CDU e membro do Grupo Comunista 12, que chegou a 1 de Janeiro de 1986 e apenas abandonou o Parlamento, já doente, em Janeiro de Foi um dos deputados portugueses com maior participação em órgãos da instituição; prestigiado, chegou a ser presidente do seu grupo político. A esmagadora maioria dos deputados cumpriram um mandato (cinco anos), alguns caso recente de António Costa saíram prematuramente para cumprir mandatos nacionais. Outros com muitos anos na instituição: Luís Marinho (Setembro 87 a Julho 2004), Sérgio Ribeiro (90 a 2004), Carlos Pimenta (87 a 99), Barros Moura (86 a 99), Lucas Pires (86 a 98) e Torres Couto (89 a 99). Carlos Coelho está no PE desde 1998, depois de uma curta ausência em 1994, e Ilda Figueiredo desde E houve (há) jovens deputados, como António José Seguro, Diogo Feio, Francisco Assis, Jamila Madeira, João Ferreira, Jorge Moreira da Silva, José Apolinário, Marisa Matias, Sérgio Sousa Pinto. No que respeita a mulheres, contudo, o número é desanimador: apenas 20 em 128 deputados, uma taxa pouco superior a 15%, indigna de uma instituição que faz da igualdade de géneros na política um objectivo maior. Os portugueses nos órgãos do PE: um copo meio vazio? Ao longo dos anos, os deputados portugueses ocuparam funções diversas na instituição. Para além dos grupos políticos, a que aludi, o PE dispõe de um presidente, 14 vice-presidentes 12 Que se veio depois a chamar Coligação de Esquerda e mais tarde Grupo Unitário da Esquerda Europeia. e seis questores, e ainda dos seguintes órgãos políticos: uma Conferência dos Presidentes, que reúne o presidente do PE com os dos grupos políticos; a Mesa, composta pelo presidente do PE, vice-presidentes e questores. As funções dos vice-presidentes consistem na substituição do presidente nas suas ausências e impedimentos, nomeadamente na condução dos trabalhos da sessão plenária, e na participação na Mesa, que orienta o funcionamento interno da instituição. Há ainda comissões parlamentares permanentes são actualmente 20, podendo ser constituídas subcomissões e comissões temporárias para tratar de assuntos específicos, bem como comissões de inquérito, no âmbito das competências de controlo do PE. É nessas comissões, cada uma das quais com um presidente, que tem lugar o trabalho de preparação das resoluções da instituição e das sessões plenárias. Uma referência final às delegações parlamentares com os países exteriores à UE e com parlamentos multilaterais, todas elas também dotadas de um presidente. Qual é então o panorama da participação de MEP portugueses nesses órgãos? Desde logo, como se sabe, nunca houve um presidente do PE de nacionalidade portuguesa; a única vez que um deputado português foi candidato a esse cargo Mário Soares, em 1999 não logrou as suas intenções. Ao invés, e até à presente legislatura, o nosso país nunca deixou de ter pelo menos um vice-presidente (note-se que existem apenas 14, pelo que nem todos os países podem ter um), chegando mesmo, em dois períodos, a dispor de dois. São os seguintes os portugueses que exerceram as funções: Lucas Pires, entre Janeiro de 86 e Junho de 87; voltaria a sê-lo de novo entre Março e Maio de 1998, data em que faleceu; Rui Amaral, do LDR (Grupo Liberal), entre Janeiro de 87 e Julho de 89; António Capucho (PPE) entre Julho de 89 e Março de 98, primeiro fazendo parte dos liberais e no PPE a partir de 1996; João Cravinho, do Grupo Socialista, entre Julho de 89 e Junho de 94; entre Janeiro de 97 e Janeiro de 2002, o socialista Luís Marinho; Pacheco Pereira foi vice-presidente no período entre 99 e 2004; entre 2004 e 2009, António Costa, do Grupo Socialista, foi substituído, aquando do regresso a Lisboa para ocupar funções no governo de José Sócra-

7 tes, pelo socialista Manuel dos Santos. Não há actualmente, e pela primeira vez, qualquer vice- presidente português. Registe-se agora o cenário de presidência de comissões ou delegações: Jorge Campinos, presidente da comissão dos assuntos sociais e do emprego de Outubro de 87 a Fevereiro de 88; Rui Amaral, da comissão dos transportes e turismo entre Julho de 89 e Junho de 94; Maria Carrilho presidiu às delegações para as relações com os países da América Central e México de Setembro de 2001 a Janeiro de 2002 e para as relações com os países da Ásia do Sul e SAARC de Fevereiro de 2002 a Julho de 2004; Carlos Coelho presidiu à comissão temporária sobre o Echelon de Julho de 2000 a Setembro de 2001; Rodolfo Crespo foi presidente da comissão dos assuntos sociais e do emprego de Janeiro de 87 a Setembro de 1987 e Fernando Gomes presidiu à mesma comissão entre Março de 88 e Julho de 89; Luís Marinho foi presidente da comissão das liberdades públicas e assuntos internos de Outubro de 95 a Janeiro de 97 e Joaquim Miranda da comissão para o desenvolvimento e a cooperação de Julho de 99 a Janeiro de 2004; António José Seguro presidiu à delegação para as relações com os países da América Central e do México de Julho de 99 a Julho de 2001; Mário Soares presidiu à delegação para as relações com Israel de Fevereiro a Novembro de 2002; António Vitorino foi presidente da comissão das liberdades públicas e assuntos internos de Julho de 94 a Outubro de 95 e Sérgio Sousa Pinto da delegação para as relações com o Mercosul na legislatura iniciada em 2004 e terminada em 2009; neste mesmo período, Carlos Coelho presidiu à comissão temporária para os voos da CIA; já neste mandato, e desde 2009, Vital Moreira é presidente da comissão do comércio internacional. Três portugueses João Soares (94 e 95), Sérgio Ribeiro (94 a 99), Manuel Porto (92 a 94) e José Apolinário (95 a 97) foram questores. Miranda da Silva presidiu a um grupo político, a Coligação de Esquerda, entre Fevereiro de 93 e Julho de 94, tal como Maria Santos, de Julho de 89 a Março de 90, que co-presidiu ao grupo político Os Verdes. Vários portugueses têm sido vice-presidentes e membros das direcções dos respectivos grupos políticos, e concomitantes partidos políticos europeus. A lista é demasiado extensa para referir todos. O mais importante será, sem dúvida, referir o que fazem ou fizeram os eurodeputados portugueses. Funções e acção dos deputados europeus portugueses O PE tem cada vez mais competências: é colegislador na esmagadora maioria da legislação europeia; participa na elaboração e aprovação do orçamento comunitário; aprova a nomeação da Comissão Europeia e pode destituí-la através da aprovação de uma moção de censura; controla politicamente os trabalhos do Conselho; coopera estreitamente com os parlamentos nacionais; recebe e responde a petições dos cidadãos, elege um Provedor de Justiça europeu e pode constituir comissões de inquérito para avaliar o respeito pelo direito comunitário em casos específicos; além disso, participa na política externa da UE, debate regularmente os direitos humanos no âmbito dos quais atribui anualmente o cada vez mais importante Prémio Sakharov e observa a natureza das eleições em diversas partes do Mundo. Todas estas competências são asseguradas pela actividade dos MEP, através da referida e complexa organização baseada em grupos políticos, comissões parlamentares, delegações e um conjunto de órgãos de decisão e representação. Destacam-se as sessões plenárias, que juntam os deputados várias vezes ao ano para os debates finais e tomadas de decisão nos diferentes âmbitos de competência da instituição. Como refiro acima, os deputados preparam relatórios e propostas de resolução, debatem e votam nos diferentes órgãos, participam em reuniões nos locais de trabalho da instituição e um pouco por todo o mundo (e desde logo nas respectivas circunscrições). Ao longo destes anos, naturalmente, os deputados portugueses desenvolveram uma história muito relevante de participação em questões cruciais da vida europeia, com incidência directa na vida dos Estados-Membros e dos cidadãos europeus. É impossível referir neste artigo uma lista completa das incontáveis perguntas apresentadas, das propostas de resolução e relatórios da autoria, dos pareceres emitidos, já para não falar 69

8 70 das intervenções em sessões plenárias e das declarações escritas. Já para não falar das reuniões, da participação no trabalho das comissões ou em relatórios de outros colegas ou ainda no trabalho no grupo político respectivo. Apenas nos primeiros 10 anos pós-adesão (entre Janeiro de 1986 e Dezembro de 1995), os deputados europeus portugueses foram responsáveis por 122 relatórios, intervieram em quase três mil debates e colocaram para cima de mil questões, orais e escritas às restantes instituições europeias! A título ilustrativo, e apenas nos últimos anos, várias vezes se destacaram os eurodeputados eleitos em Portugal: na legislatura , por exemplo, Carlos Coelho, do PPE além da sua actividade como presidente da «Comissão Temporária sobre a alegada utilização pela CIA de países europeus», de grande impacto mediático em Portugal e noutros países da União, foi relator de um importante relatório sobre a migração para a nova geração do Sistema de Informações Schengen. Em 2008, Ana Gomes, do Grupo Socialista Europeu, organizou um relatório sobre o impacto da política chinesa em África no qual se lia: «Insta as autoridades chinesas a respeitarem os princípios da democracia, da boa governação e dos direitos humanos nas suas relações com África». A forte reacção chinesa demonstrou a importância assumida pelas tomadas de posição da instituição. Paulo Casaca, também do Grupo Socialista, e à semelhança de outros deputados originários das regiões autónomas, empenhou-se em matérias sensíveis para essas regiões, tendo por exemplo sido relator de diversos relatórios sobre as pescas. E recorde-se a responsabilidade assumida por Luís Capoulas Santos, que foi relator da proposta de regulamento do PE relativa à reforma da PAC. Pelo PPE, Vasco Graça Moura ocupou-se de temas culturais, com particular relevo para um relatório de iniciativa sobre uma agenda europeia num mundo globalizado. E Ribeiro e Castro, antigo líder do CDS/PP, cuja delegação no PE integrou nesta legislatura o PPE, foi relator da recomendação relativa à alteração do Acordo de Cotonou, entre a UE e os países ACP (África, Caraíbas e Pacífico). Activos estiveram sempre os deputados do Bloco de Esquerda e da CDU: Miguel Portas fez parte de uma delegação do PE à Faixa de Gaza, durante a invasão israelita em 2009, e nessa qualidade co-apresentou uma proposta de resolução que viria a ser adoptada pelo plenário da instituição; e Ilda Figueiredo foi relatora de vários documentos, em processo de co-decisão ou de iniciativa, quer sobre a situação social na UE quer relativos, por exemplo, ao papel das mulheres na indústria. E apresentou, durante a sexta legislatura, mais de 300 perguntas orais e escritas às outras instituições. Ao longo dos anos, deputados portugueses houve que se destacaram no hemiciclo, pela sua coragem, intervenções inspiradas e inspiradoras, e o seu trabalho de fundo em prol da UE: ocorre de imediato o nome de Lucas Pires, que o PE homenageou mais de 10 anos após a sua morte ao crismar com o seu nome uma sala da Biblioteca da instituição em Bruxelas. Outros deputados e outros temas se destacaram nos quase 25 anos da participação de Portugal no PE. Mais alguns exemplos, a título ilustrativo: Carlos Pimenta, com uma forte intervenção em matérias ambientais, a par de Timor, uma causa abraçada pela generalidade dos deputados portugueses à instituição; Barros Moura, dedicado a temas sociais; a prospectiva estratégica de Lucas Pires; Maria Santos, nos Verdes, atenta também aos assuntos relacionados com a protecção do ambiente. E Maria de Lurdes Pintasilgo, e Torres Couto, e Manuel Porto, e Carlos Costa Neves, e Luís de Sá, Sérgio Ribeiro e Honório Novo, tantos casos de entusiasmo e empenho na actividade parlamentar, independentemente das posições relativas de uns e outros em matéria europeia. E se é certo que os deputados ao PE são eleitos em eleições europeias, se reúnem em grupos políticos e não por nacionalidades e lhes cumpre perspectivar e preservar, na sua acção política, o bem comum europeu e os objectivos consagrados nos tratados, é também verdade que a sensibilidade nacional nunca os abandona. A participação de deputados portugueses na Assembleia europeia tem permitido, ao longo dos anos, enquadrar na perspectiva europeia os interesses de Portugal; um exemplo flagrante respeita a cada uma das reformas da política agrícola comum adoptadas com a colaboração necessária do PE. Houve nelas sempre, em parte e com diferentes fortunas, considerações próprias à lógica da nossa agricultura, das suas forças e fraquezas. Vários antigos e futuros ministros da Agricultura em Portugal passaram pelas funções de deputado

9 europeu e, nessa qualidade, contribuíram para as tomadas de posição da instituição, ressalvando, nesse articulado, as preocupações nacionais: foi o caso de Costa Neves, Capoulas Santos, Arlindo Cunha. Timor, nos anos 90, era uma constante no hemiciclo: deputados de todos os quadrantes solidarizaram-se com os seus colegas portugueses, estes em uníssono a exigir a libertação do território, quantas vezes perante o cepticismo (e mesmo a hostilidade) de outros eurodeputados, em episódios ainda hoje recordados no hemiciclo de Estrasburgo 13. Uma audição pública em 1992, pouco tempo depois do massacre de Santa Cruz, sobre o respeito pelos direitos do Homem em Timor-Leste, foi ocasião para uma manifestação da solidariedade portuguesa: como salientou a então eurodeputada Maria Belo, «no que respeita a Timor-Leste, os deputados europeus têm, hoje, uma opinião formada». Ou seja, «pairou claramente a ideia de que Timor é há dezassete anos» um «campo de concentração de facto, isolado e submetido a um regime de terror» (Lucas Pires). Outros portugueses no Parlamento Europeu O Parlamento Europeu não é apenas frequentado pelos deputados europeus. Membros e funcionários de outras instituições e muito particularmente da Comissão Europeia visitam frequentemente as salas do PE para discutir com os eleitos, dar conta dos objectivos e dos resultados da respectiva actividade. Essa relação, em especial no caso da Comissão Europeia, começa muito a montante, quando o presidente indigitado (primeiro) e a sua equipa (depois) se submetem a audições perante os parlamentares e a um voto de aprovação ou rejeição. Aconteceu isso mesmo a José Manuel Durão Barroso quando, na sua qualidade de presidente da Comissão indigitado, já após a sua própria ratificação, se apresentou aos deputados, em 2004, 13 Como uma célebre discussão, em plenário, com Carlos Pimenta e Pedro Santana Lopes, em pé e alta voz, a interpelar um colega holandês céptico em relação às exacções e matanças por parte das autoridades indonésias. com uma proposta de lista de comissários; negativa em relação a um dos nomes sujeitos a aprovação o do proposto comissário italiano Butiglionne, a câmara levou o português a pedir uma prorrogação do prazo de apresentação do elenco da nova comissão, após o que substituiu o candidato que suscitara dúvidas ao Parlamento Europeu. Cenário parecido sucedeu recentemente, em Janeiro de 2010, tendo um dos nomes propostos para o novo colégio sido substituído por outro, na sequência de críticas dos deputados após a audição respectiva. Outros portugueses tiveram experiências amargas relacionadas com o PE: em 1999, e na sequência de críticas a uma determinada execução orçamental, o executivo de Jacques Santer acabou por ter de se demitir. Dessa comissão fazia parte João de Deus Pinheiro, mais tarde deputado europeu, que se viu assim forçado a abandonar as suas funções, ainda que as críticas em apreço não lhe dissessem directamente respeito. Visitam também o Parlamento portugueses de outras instituições; de forma mais sistemática, no caso do Conselho, e muito em particular aquando do exercício da respectiva Presidência, que no caso português aconteceu já por três vezes: em 1992, 2000 e Nesses períodos, com grande intensidade durante o semestre em si mesmo, embora com incidência anterior, são aos milhares os funcionários, diplomatas e políticos portugueses que demandam as instituições europeias, e em particular o Parlamento Europeu, para negociar, debater, discutir e decidir os mais variados assuntos no âmbito da construção europeia e do exercício da respectiva Presidência. Finalmente, convém recordar as centenas de portugueses que trabalham no PE, como funcionários, agentes de grupos políticos ou até estagiários, em números que ultrapassam as 300 pessoas! Em mais de cinco mil, isso representa pouco mais de 6%, o que ainda assim ultrapassa os menos de 3% que a nossa demografia, relativamente à totalidade da população da União, permitiria. Têm sido poucos os altos funcionários portugueses na instituição: recorda-se o malogrado Jorge Campinos, um dos primeiros eurodeputados portugueses no PE antes de se tornar membro do Secretariado-Geral, que assumiu funções como jurisconsulto da instituição. Pouco tempo depois falecia, num desastre de automóvel 71

10 em Moçambique. Mais nenhum português foi director-geral, havendo apenas uma mão-cheia (mas sobram dedos) de directores, o lugar imediatamente inferior. Uma palavra final para a natureza deste artigo, escrito com gosto a pedido da directora do Centro de Informação Europeia Jacques Delors, uma organização de enorme importância na divulgação e debate, em Portugal, das coisas da Europa: trata-se de um trabalho feito a título pessoal e sem qualquer implicação ou responsabilidade por parte da instituição de que faço parte; os exemplos, os factos referidos, os nomes mencionados, são-no sempre a título exemplificativo, já que não tive a preocupação, nem provavelmente tal seria possível neste tipo de artigo, de ser exaustivo. Afirmações ou omissões que se venham a verificar, nada significam senão incapacidade do autor para valorar ou identificar os factos ou as pessoas em causa, que desde já relevo, sem nenhum outro significado ou intenção. 72

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