Área 1: Reforço dos Sistemas Nacionais - Área de Gestão das Finanças Públicas

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1 ANEXO III: Relatórios das Quatro Áreas Prioritárias do Apoio Geral ao Orçamento Área 1: Reforço dos Sistemas Nacionais - Área de Gestão das Finanças Públicas I. Introdução No quadro da implementação do Memorando de Entendimento entre o Governo de Moçambique e os Parceiros de Apoio Geral ao Orçamento (AGO) foi estabelecido um quadro comum de planificação, monitoria e avaliação, alinhado com o ciclo de planificação e orçamentação do Governo. O presente relatório tem como objectivo passar em revista o desenvolvimento macroeconómico, o desempenho das políticas macroeconómicos, analisar os instrumentos de planificação e orçamentação para 2016, tendo como base o Balanço do PES (BdPES) do primeiro semestre de 2015, o Relatório de Execução Orçamental (REO) do terceiro trimestre de 2015, e a proposta do Orçamento do Estado de Igualmente, o relatório reporta sobre o ponto de situação relativo a implementação dos Assuntos de Atenção Especial previstos no Aidé Memorie da Reunião Anual de 2015, as reformas na área de gestão das finanças públicas, incluindo o grau de implementação das acções inerentes ao cumprimento dos indicadores do Quadro de Avaliação de Desempenho (QAD) de 2015, o ponto de situação sobre as auditorias de desempenho nos sectores da acção social, ambiente e transporte, bem como as acções de seguimento sobre a auditoria ao fluxo de fundos para o Apoio Geral ao Orçamento e a síntese sobre o processo do QAD pós II. Desenvolvimentos Macroeconómicos II.1. CRESCIMENTO ECONÓMICO II.1.1 Desempenho da Economia ao Terceiro Trimestre de 2015 A economia registou um desempenho moderado em 2015, e segundo as estimativas do INE, o crescimento económico em termos acumulados até o terceiro trimestre seria de cerca de 6,1% quando comparado com o período homólogo de 2014 o que representa uma desaceleração de cerca de 1,9 pontos percentuais. Os principais factores para a desaceleração do crescimento foram (i) as cheias registadas no início do ano que levaram ao corte da Estrada Nacional nº 1 em Mocuba, condicionando a circulação de pessoas e bens, tendo sido afectados os sectores de comércio e transportes; (ii) a tendência de queda dos preços internacionais do carvão que levou as empresas mineradoras a ajustar os seus planos de produção de exportação, impactando desta forma no desempenho do sector mineiro quando comparado com o mesmo período de Não obstante, no período em análise houve registo de crescimento nos seguintes sectores de Electricidade, gás e água (17,3%): Indústrias Extractivas (11,5%), Pescas (10,3%), Construção (8,5%) e Agricultura (6,2%). Em termos de peso no PIB, o destaque vai para os seguintes sectores: Agricultura (23,3%), Transporte (11,8%), Comércio (10,6%), Indústria Transformadora (8,6%) e Aluguer de Imóveis (6,7%). II.1.2 Perspectivas do Crescimento Económico em 2015 e 2016 Espera-se que a economia cresça em 7,0 % em 2015, contudo existem alguns factores de risco que poderão levar a um crescimento abaixo do planificado a traduzir-se numa taxa de crescimento mais baixa em 0,7 pontos percentuais. Neste sentido, os principais factores de risco é a actual conjuntura económica nacional de

2 forte depreciação do Metical em relação ao Dólar americano com implicações sérias no quadro macroeconómico do País (contas fiscais, externas e monetárias). Para o ano de 2016 espera-se que a economia registe um crescimento robusto previsto em cerca de 7,0%, tendo como motores do crescimento económico os sectores da Agricultura, Indústrias Extractivas, Construção e Comércio. 1 II.2 INFLAÇÃO Até Setembro de 2015 a inflação continuou baixa e estável em linha com os objectivos do Governo. Neste sentido, a taxa de inflação média para Moçambique (média ponderada das três regiões Maputo, Beira e Nampula) situou-se em 2,24% e a inflação acumulada em 1,51% em Setembro de Foram factores chave na dinâmica da inflação os seguintes: (i) o aumento na oferta doméstica de produtos alimentares, (ii) a queda nos preços internacionais das principais mercadorias de importação; (iii) a estabilidade da taxa de câmbio do Metical em relação ao Rand sul-africano, (iv) boa gestão de liquidez num contexto de manutenção dos preços administrados. II.2.1.Perspectivas de Inflação 2015 e 2016 Até o final de 2015, espera-se que a taxa de inflação permaneça em linha com os objectivos do Governo. Isto é, apesar da actual conjuntura económica de forte depreciação do Metical face ao Dólar americano, recentes ajustamentos em alguns preços administrados e a alteração nas taxas de juro directoras do Banco Central traduzindo a inversão do sentido da política monetária, a inflação continuará baixa e estável em cerca de 4% para a taxa de inflação média e 5,5% para a taxa de inflação de fim-de-período. Em 2016, espera-se que a taxa de inflação acelere ligeiramente, mas continuará em linha com os objectivos de médio prazo de uma inflação média entre 5% e 6% ao ano. III. DESEMPENHO DAS POLÍTICAS MACROECONÓMICAS III.1 Política Monetária De um modo geral, de Janeiro a Setembro de 2015, o Banco de Moçambique implementou uma política monetária prudente, privilegiando os instrumentos dos mercados interbancários, a sensibilização e a coordenação das políticas monetária e fiscal. A política monetária foi orientada tendo em consideração o alcance dos principais objectivos macroeconómicos do Governo e o Banco de Moçambique observou os preceitos estabelecidos no Plano Económico e Social (PES) do Governo. Em face da estabilidade da inflação e suas perspectivas de curto e médios prazos, o Banco manteve as taxas de juro das Facilidades Permanentes de Cedência de Liquidez (FPC) e de Depósito (FPD) e o Coeficiente de Reservas Obrigatórias, em 7.5%, 1.5% e 8% respectivamente, e interveio nos Mercados Interbancários visando a regulação da liquidez do sistema bancário. Depois de no final do primeiro trimestre o saldo da Base Monetária variável operacional de política monetária - ter sido superior às projecções inseridas no programa, a reflectir o fraco retorno ao sistema bancário das notas e moedas principal componente da base monetária, no contexto das dificuldades de circulação na zona norte do País (chuvas e inundações), no segundo e terceiro trimestres a Base Monetária mostrou-se mais alinhada aos objectivos do programa monetário.

3 O mercado cambial foi caracterizado por uma considerável pressão ao longo do período, o que exigiu um reforço das intervenções do Banco de Moçambique do lado da venda de divisas, com reflexo no desgaste das Reservas Internacionais Líquidas (RILs) num valor acumulado até Setembro de USD 562 milhões, após uma acumulação de USD 99 milhões em igual período de III.2 Reservas Internacionais Líquidas Nas contas externas do País, nos primeiros nove meses de 2015, o desgaste de reservas internacionais líquidas foi de USD 562 milhões, passando o seu saldo para USD 2,319 milhões, o que em termos de reservas brutas corresponde a 3,42 meses de cobertura das importações de bens e serviços não factoriais (contra 4.7 meses estabelecidos no programado para Dezembro de 2015). Contribuíram para este desgaste: (i) as vendas de divisas efectuadas pelo Banco de Moçambique aos bancos comerciais no montante de USD milhões (dos quais USD milhões destinados a comparticipar na factura de importação de combustíveis líquidos), visando suprir o défice de divisas registado no mercado cambial e conter a pressão cambial; (ii) o pagamento do serviço da dívida pública externa no valor de USD milhões, bem como as perdas cambiais no valor de USD milhões. A redução de reservas internacionais foi amortecida pela entrada de fundos de ajuda externa no total de USD milhões (dos quais USD milhões na forma de donativos e o remanescente sob forma de empréstimos), entradas de fundos destinados a projectos do Estado, no valor de USD milhões, compras do Banco de Moçambique em USD 373,7 milhões, aprovisionamento das contas dos bancos comerciais em USD 35.6 milhões e remessas de rendimentos de mineiros no montante de USD 37,3 milhões. IV. GESTÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS, EXECUÇÃO DA RECEITA E DESPESA IV.1 Execução do Orçamento do Estado no período de Janeiro a Setembro 2015 No período de Janeiro a Setembro, a mobilização de recursos atingiu o montante total de ,1 milhões de MT, correspondente a 65,3% da previsão anual, dos quais ,1 milhões de MT (equivalente a 67,7%) são proveniente de recursos internos e ,0 milhões de MT (equivalente a 57,9%) de recursos externos. Em termos do nível de arrecadação das receitas espera-se que até o final do exercício consiga-se alcançar a meta prevista, dada a especificidade do terceiro trimestre. No entanto, há factores a ter em conta, dado o seu impacto nesta meta global, tais como a volatilidade dos indicadores assumidos pelo Governo que são altamente influenciáveis pela informação sobre o financiamento externo; a execução tardia do investimento devido ao atraso na componente de procurement, culminando com uma execução baixa no investimento interno; e ocorrência de despesas acima do previsto, particularmente nos sectores da Educação e Saúde. Portanto, esta é uma realidade que poderá ter impacto nas metas do QAD do Governo de 2016, caso não se operem mudanças substanciais.

4 3 Quadro 1. Mapa de Equilíbrio (Nível de Execução Janeiro Setembro) Ano de 2014 Ano de 2015 Classificação Orçamento Cobrança % Orçamento Cobrança % Económica Anual Jan-Set Realiz Anual Jan-Set Realiz Total de Recursos 249, , , , Recursos Internos 161, , , , Receita do Estado 153, , , , Receitas Correntes 149, , , , Receitas Fiscais 132, , , , Receitas Não Fiscais 9, , , , Receitas Consignadas 8, , , , Receitas de Capital 3, , , , Crédito Interno 5, , , , Recursos Externos 87, , , , Donativos Externos 30, , , , Créditos Externos 57, , , , Total de Depesa 249, , , , Despesa de Funcionamento 121, , , , Despesas Correntes 120, , , , Despesas com o Pessoal 60, , , , Bens e Serviços 26, , , , Encargos da Dívida 6, , , , Transferências Correntes 18, , , , Subsídios 2, , , , Exercícios Findos Demais Desp. Correntes 5, , , Despesas de Capital Despesa de Investimento 104, , , , Componente Interna 46, , , , Componente Externa 58, , , , Operações Financeiras 23, , , , Fonte: REO de Janeiro a Setembro de 2015 A arrecadação da Receita do Estado de Janeiro a Setembro de 2015 atingiu o montante de ,1 Milhões de MT, correspondente a 68,7% da previsão da Lei Orçamental e uma redução em 5,4pp face ao igual período do ano transacto. Este desempenho está associado fundamentalmente ao facto de em 2014 terem sido registados recursos extraordinários, resultantes da tributação das mais-valias. Para o financiamento do défice orçamental, os desembolsos de financiamento externo (donativos e créditos), no período de Janeiro a Setembro, atingiram o montante de ,0 milhões de Meticais, equivalente a 57,9% da previsão anual, sendo ,milhões de MT provenientes de Donativos e ,3 milhões de MT de Créditos, o correspondente a 67,9% e 52,2% respectivamente. IV.2 Execução da Despesas do Estado A realização da Despesa do Estado atingiu o montante de ,9 milhões de MT, o correspondente a uma taxa de execução de 59,7% da previsão anual e uma manutenção quando comparado com o igual período do ano transacto. Por um lado, a execução da Despesa de Funcionamento atingiu 76,0% do orçamento anual e um crescimento nominal de 5,9% em relação ao exercício económico anterior influenciado pelo nível de execução das despesas com salários, bens e serviços e transferências correntes. Por outro, as despesas de investimento atingiram uma realização de 37,2% da meta prevista, dos quais 47,6% na componente interna e

5 25,1% na componente externa. O baixo nível de execução registado na componente de investimento está relacionado com a aprovação tardia do Orçamento do Estado para O nível de realização das Operações Financeiras foi de 55,4% da meta anual, correspondente a um crescimento em 3,7pp relativamente ao igual período do exercício anterior, influenciado principalmente pelo aumento registado nas operações financeiras passivas. 4 Quadro 2. Execução ao nível distrital tomando em conta a dotação actualizada Janeiro a Setembro Descrição (Em Mil Meticais) Despesas de Funcionamento Orçamento Actual Peso Realização Peso Taxa (%) Serviços Distritais de Educação, Juventude e Tecnólogia - SDEJT 19,244, ,716, Serviços Distritais de Saúde, Mulher e Acção Social - SDSMAS 2,928, ,316, Serviços Distritais de Planeamento e Infra Estruturas - SDPI 519, , Serviços Distritais de Actividade Económica - SDAE 906, , Sub Total 23,598, ,081, Despesa de Investimento Fundo de Desenvolvimento Distrital - FDD 1,675, ,041, Infra-Estruturas Distritais 2,062, ,037, Sub Total 3,738, ,078, Total 27,337, ,159, Quanto ao nível de Decentralização, os Serviços Distritais tiveram um nível de execução de cerca de 77,4%. Maior nível de execução verificou-se nos Serviços Distritais de Educação, Juventude e Tecnologia (SDEJT) com cerca de 81,7% e o menor nível de execução verificou-se nos Serviços Distritais de Planeamento e Infraestruturas (SDPI) com cerca de 72,5%. V. Linhas Gerais da Política Orçamental para 2016, Previsão de Recursos V.1 Linhas Gerais da Política Orçamental para 2016 V.1.1 Prossupostos Macroeconómicos Os pressupostos macroeconómicos usados para 2016 foram a taxa de Crescimento Real do PIB de 7,0% sustentado pelos sectores da Agricultura, Indústria Extractiva, Indústria Transformadora, Electricidade, Comércio e Reparação e Transportes e Comunicação, e taxa de Inflação de 5,6%, conforme ilustra a tabela abaixo.

6 5 Quadro 3. Pressupostos Macroeconómicos Real Plano Prev Plano PIB Nominal (Milhões de MT) Taxa de Crescimento Real (%) 7,2 7,5 7,0 7,0 PIB Per Capita (MT/Pessoa) Taxa de Inflação média anual (%) 2,3 5,1 5,6 5,6 RIL (Meses de Cobertura de importação) 4,1 4,5 4,0 4,3 Exportações (Milhões de USD) População (Milhões de Hab) Com vista ao financiamento e gestão da economia, a política orçamental para 2016 visa os seguintes objectivos gerais: Operacionalização dos objectivos do Programa Quinquenal do Governo , tendo como base a manutenção da estabilidade macroeconómica e a criação de fontes de recursos internos para a prossecução de um desenvolvimento económico sustentável e integrado. Na elaboração da presente proposta, são consideradas as perspectivas macroeconómicas internacionais que apontam para uma recuperação gradual das economias avançadas, e por outro lado, prevê-se a desaceleração para os países emergentes, resultante da redução do preço destes produtos. A nível nacional, riscos inerentes às condições climatéricas adversas e à depreciação nominal do metical face ao dólar, concorre para as pressões inflacionárias a curto prazo. A afectação de recursos prioriza o investimento no fortalecimento de infra-estruturas socioeconómicas básicas, aumento da produção e produtividade agrária, dinamização da indústria transformadora e o reforço dos programas de protecção social. Neste âmbito, constituem premissas que sustentam as opções de política orçamental para 2016, a racionalização da despesa pública e a mitigação dos riscos fiscais com vista a garantir a sustentabilidade orçamental. No tocante a gestão da Dívida Pública, prevê-se que o financiamento do défice orçamental para 2016 seja coberto pelo financiamento interno e externo por via de donativos e créditos, de forma a garantir a prossecução dos objectivos plasmados no presente quinquénio, propiciando um desenvolvimento económico sustentável. Igualmente, os instrumentos de gestão da Dívida Pública do Governo revelam o seu cometimento em garantir a manutenção da dívida a níveis sustentáveis, constituindo um desafio a médio e longo prazos reduzir substancialmente a dependência externa, através do alargamento da base tributária e do incremento de receitas internas, e a operacionalização de programas e projectos de desenvolvimento nacional.

7 No que se refere ao financiamento do défice orçamental para 2016, espera-se que seja coberto pelo financiamento interno e externo por via de donativos e créditos, de forma a garantir a prossecução dos objectivos plasmados no presente quinquénio, propiciando um desenvolvimento económico sustentável. Nesta perspectiva, são alternativas de financiamento do défice orçamental, as seguintes: 6 Recurso a donativos e créditos concessionais; Mobilização de créditos bilaterais, com taxas de juros fixas, variáveis e em diferentes moedas; Contratação de créditos comerciais no mercado internacional; e Recurso ao crédito à economia. V.2 Previsão de Recursos para A projecção do envelope de recursos para o próximo triénio cumpre com a meta de crescimento das Receitas do Estado em 1,0pp do PIB/ano, conforme o estabelecido pelo Governo. Este nível de crescimento será impulsionado pelos investimentos na indústria extractiva, produção agrícola, infra-estruturas económicas produtivas e melhoria da prestação da administração tributária. O Quadro 4, mostra a evolução do envelope de recursos para o período Quadro 4. Evolução de Recursos Totais ( ) CGE Lei Milhões de MT Total de Recursos , , , , ,3 Recursos Internos , , , , ,4 Receitas do Estado , , , , ,8 Receitas Correntes , , , , ,9 Receitas de Capital 2 887, , , , ,9 Crédito Interno 5 715, , , , ,6 Recursos Externos , , , , ,9 Donativos , , , , ,7 Créditos , , , , ,2 em % do PIB Previsão Total de Recursos 44,9% 38,1% 36,2% 35,5% 34,6% Recursos Internos 30,8% 28,6% 27,0% 27,4% 28,6% Receitas do Estado 29,7% 27,0% 25,9% 26,9% 27,9% Receitas Correntes 29,1% 26,5% 25,5% 26,3% 27,3% Receitas de Capital 0,5% 0,5% 0,5% 0,6% 0,6% Crédito Interno 1,1% 1,5% 1,1% 0,5% 0,7% Recursos Externos 14,2% 9,5% 9,1% 8,1% 6,0% Donativos 4,6% 3,4% 3,6% 2,9% 2,9% Créditos 9,6% 6,1% 5,5% 5,2% 3,1% De acordo com as projeções, o Défice Orçamental para 2016 está previsto em 10,2% do PIB que será financiado através da contratação do crédito interno em cerca de 1,1% do PIB, e créditos externos em 5,5% do PIB, bem como a mobilização de donativos externos em 3,6% do PIB.

8 7 Perante o actual quadro de pressupostos macroeconómicos, o panorama fiscal para mostra que o total de recursos irá manter-se em média em torno de 35,4% do PIB, sendo 27,7% do PIB para os recursos internos e 7,8%do PIB os recursos externos. Conforme depreende-se do Quadro 4, em termos estruturais os recursos internos passarão de 74,8 %, em 2016 para 82,6%, em 2018, decorrente dos impactos das reformas tributárias que irão incrementar o nível de arrecadação das receitas do Estado. Especificamente, para 2016, a política fiscal continuará orientada na implementação do Plano Quinquenal do Governo , o qual prevê o incremento do nível de cobrança da receita em 1,0% do PIB ao ano, a promoção da educação fiscal e aduaneira tendo em vista a popularização do imposto e o alargamento da base tributária Com vista a fortalecer a capacidade de arrecadação da receita em 2016, a administração fiscal e aduaneira irá priorizar as seguintes acções: Incremento do registo de contribuintes, através da modernização do processo de cadastro do contribuinte, assegurando maior cobertura e qualidade da mesma, e o alargamento da base tributária; Proporcionar aos contribuintes a possibilidade de pagamento de impostos internos via banco ou através de meios electrónicos; Massificação das campanhas de educação fiscal e aduaneira, e a popularização do imposto, garantindo o cumprimento das obrigações fiscais, induzindo ao pagamento voluntário e promovendo a cidadania fiscal; Prosseguir com a modernização do sistema de arrecadação de impostos através da introdução das máquinas fiscais; Introdução da Venda a Dinheiro Electrónica (Talão Fiscal) em substituição gradual do tradicional talão de vendas emitido por máquinas registadoras, o que permitira maior controlo do volume de venda e de receita dos retalhistas; Intensificação das acções de auditoria e fiscalização, incluindo as auditorias pós-desembaraço e a fiscalização de mercadorias em circulação, com incidência particular nos grandes impostos (IVA, IRPC, IRPS, ICE, Impostos sobre a Produção de Minas e Petróleos e Direitos Aduaneiros); V.3 Previsão da Despesa do Estado para 2016 Relativamente as despesas do Estado, em 2016, estas deverão atingir cerca de 36,2% do PIB, mostrando uma redução em 1,9pp do PIB face a 2015 e, a despesa de funcionamento irá reduzir 0,2pp e a despesa de investimento irá reduzir em 1,7pp.

9 8 Quadro 5. Previsão da Despesa do Estado para 2016 CGE 2014 Lei 2015 Prop CGE 2014 Lei 2015 Prop Milhões MT % do PIB DESPESA TOTAL 227, , , % 0.0% 38.1% 0.0% 36.2% Despesas de Funcionamento 118, , , % 20.2% 20.0% Despesas Correntes 118, , , % 20.2% 19.9% Despesas com Pessoal 59, , , % 10.8% 10.5% Bens e Serviços 26, , , % 4.1% 4.3% Encargos da Dívida 5, , , % 1.2% 1.8% Transferências Correntes 18, , , % 3.2% 2.8% Subsídios 2, , , % 0.5% 0.3% Outras Despesas Correntes 5, , , % 0.2% 0.2% Exercícios Findos % 0.0% 0.0% Despesas de Capital % 0.1% 0.1% Despesas de Investimento 87, , , % 14.0% 12.3% Componente Interna 45, , , % 7.5% 6.1% Componente Externo 41, , , % 6.4% 6.2% Operações Financeiras 21, , , % 3.8% 3.8% Activas 16, , , % 1.7% 1.2% Passivas 5, , , % 2.1% 2.6% No entanto, em termos estruturais, destaca-se a redução em 0,3pp nas despesas com pessoal, 0,4pp nas transferências correntes quando comparado com a Lei A redução nas transferências resulta da operacionalização do Operacionalização do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). As despesas de Investimento também irão cair em 1,7pp do PIB e as Operações Financeiras irão se manter em termos percentuais do PIB. As reduções observadas na estrutura da despesa mostram os esforços do Governo em garantir a estabilidade das contas públicas. O gráfico abaixo, mostra a a alocação da despesa por âmbito comparativamente a A análise exclui as Operações Financeiras e os encargos da Dívida, a fim de considerar apenas as despesas sectoriais por âmbito e avaliar o nível de descentralização de recursos. Gráfico 1 - Alocação por Âmbito (em % da Despesa Total)

10 Em termos proporcionais, a alocação por âmbito mostra que o nível central irá reduzir em 1,5pp, enquanto a alocação para os níveis provincial e distrital irão observar um aumento em 1,3pp e 0,1pp, respectivamente. A alocação para nível autárquico, manter-se-á em 1,7%. 9 V.4 Despesa nos Sectores Económicos e Sociais A alocação de recursos em áreas estratégicas tem por objectivo garantir a implementação da política económica e social, através de acções tendentes à redução da pobreza rural e urbana com investimentos na promoção de um crescimento económico sustentável e inclusivo. Para 2016, foram priorizados cerca de 66,6% do total de recursos excluindo encargos da dívida pública e operações financeiras do Estado, o que equivale a ,0 milhões de MT e um crescimento em 4,1pp face a Quadro 6. Despesa nos Sectores Económicos e Sociais 2015 Lei 2016 Prop Milhões de MT Despesa Total (Ex. EGE) , ,0 Total Sectores Económicos e Sociais , ,0 Educação , ,0 Saúde , ,9 Infra-estruturas , ,4 Es tradas , ,7 Águas e Obras Públicas , ,1 Recurs os Minerais e Energia 2 956, ,7 Agricultura e Desenvolvimento Rural , ,2 Sistema Judicial 4 001, ,7 Accao Social e Trabalho 7 087, ,8 % da Despesa Total Total Sectores Económicos e Sociais 62,5% 66,6% Educação 22,8% 22,1% Saúde 10,2% 10,4% Infra-estruturas 15,8% 19,7% Es tradas 9,1% 13,8% Águas e Obras Públicas 5,2% 4,4% Recurs os Minerais e Energia 1,5% 1,5% Agricultura e Desenvolvimento Rural 8,1% 9,6% Sistema Judicial 2,0% 2,1% Accao Social e Trabalho 3,6% 2,7% A análise da alocação de recursos em proporção da despesa total dos sectores da Educação e Saúde mostra o seguinte: O sector da Educação absorverá 22,1%, o que representa uma ligeira diminuição em 0,7pp, não obstante, o incremento de recursos internos que passam de 36,9 mil milhões de MT, em 2015, para 40,0 mil milhões de MT, em O perfil da diminuição acima indicado é fortemente influenciado pela

11 redução de recursos externos em 26,7%, que em termos nominais, passam de 7,9 mil milhões de MT para 5,8 mil milhões de MT. O sector da Saúde absorverá 10,4%, em termos nominal o valor alocado a este sector passa de 20,1 mil milhões em 2015, para 21,6 mil milhões em Este ligeiro incremento resulta do esforço interno que cresce em 18,5% face a redução em 18,0% da componente externa. 10 VI. Ponto de Situação sobre a implementação dos Assuntos de Atenção Especial levantados durante a Revisão Anual de 2015 Continuar com a implementação do Plano de Acção de Transparência Fiscal, incluindo: (i) a identificação de reformas legais e estruturais na base da Avaliação da Transparência Fiscal do FMI; (ii) a identificação de medidas na base da avaliação do risco fiscal da Empresa Ematum, bem como a publicação da auditoria de 2014, até Junho de VI.1 Gestão do Risco Fiscal No âmbito da nova estrutura do Ministério da Economia e Finanças, foi criada a Direcção Nacional de Estudos Económicos e Financeiros que incorpora uma Unidade de Gestão do Risco Fiscal, cuja responsabilidade é lidar com todas as questões de risco fiscal. Com efeito, foi elaborada uma declaração inicial de riscos fiscais com a assistência do FMI. Esta declaração destacou os riscos gerais para o orçamento decorrente de possíveis alterações nos pressupostos macroeconómicos e possíveis riscos associados às garantias estatais, parcerias público privadas (PPPs), sector público e empresas participadas pelo Estado. Ao longo dos próximos anos, este documento irá sendo aperfeiçoado no sentido de alargar a sua cobertura, reforçar a qualidade da análise e incluir as medidas previstas para mitigar ou minimizar o impacto dos riscos fiscais. Neste contexto, o Ministério da Economia e Finanças está ciente da necessidade de fazer seguimento às recomendações da Avaliação da Transparência Fiscal do FMI, mas compreende também estar num momento de apropriação dos resultados desta avaliação assim como da PEFA 2015 e de Gestão das Finanças Públicas, e aguarda a Missão do PEFA a ter lugar em Fevereiro próximo da qual se esperam subsídios que irão orientar o Ministério a convergir todas recomendações essenciais destes estudos e na base disso actualizar a visão estratégica de Finanças Públicas. No tocante a publicação do Relatório de Auditoria da EMATUM referente a 2014, este foi publicado em Maio de 2015 e está no Website da empresa. No que se refere a identificação de medidas na base da avaliação do risco fiscal da Empresa Ematum, o Governo assumiu com o FMI o compromisso de adoptar um plano de acção que visa melhorar a sua rentabilidade até Abril de 2016, a fim de reduzir o risco que esta representa para o Orçamento do Estado. No que se refere à monitoria e fiscalização das empresas maioritariamente participadas pelo estado, o IGEPE operacionalizou um sistema informático para monitorar as participações do Estado. A proposta de Lei sobre o Sector Empresarial do Estado foi apreciada pelo Conselho de Ministros (CdM) e devolvida ao MEF para melhoria de alguns aspectos. Espera-se que esta lei seja novamente submetida ao CdM até Março de O quadro de Avaliação de Desempenho para 2016 inclui compromissos do Governo para dar resposta aos principais desafios em termos de transparência e risco fiscal, nomeadamente em matéria de gestão de investimento público, gestão de empresas participadas pelo Estado e risco fiscal. No entanto, será importante que o desenvolvimento destas medidas seja feito de forma estratégica, tendo por base um plano de reformas a médio prazo para a área da GFP, que o GdM considere prioritárias face às recomendações dos vários

12 diagnósticos realizados. Os parceiros estão dispostos a apoiar a elaboração e implementação deste plano, o qual deverá estar concluído até ao final da Revisão Anual de VII. Ponto de Situação sobre Reformas na Gestão das Finanças Públicas. No primeiro semestre de 2015, ganha especial destaque a elaboração dos instrumentos fundamentais de planificação, designadamente, as propostas do Plano Estratégico do CEDSIF ; o Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2015; o Relatório Anual de Execução das Actividades de 2014 e do primeiro trimestre de No mesmo período, foram aprovados os instrumentos de gestão da Política de Qualidade, incluindo o Manual de Qualidade e de Procedimentos de Controlo de Documentos e Registos, no âmbito da implementação do Sistema de Gestão de Qualidade. No contexto da expansão dos pontos de acesso aos serviços do e-sistafe, registou-se, no período em análise, a descentralização da execução da despesa para mais 137 Unidades Gestoras Beneficiárias (UGBs 1 ), sendo 12 de nível central, 99 de nível provincial e 26 de nível distrital. Destas unidades, 97 foram descentralizadas no âmbito do financiamento pela União Europeia, tendo sido, ano de 2014, adquirido e instalado o equipamento e dada a formação, e as restantes 40 foi por solicitação das próprias UGBs. Relativamente a expansão do pagamento de salários e remunerações através da Via Directa, cerca de Funcionários e Agentes do Estado (FAE) na situação de activo no e-caf e e-capae, foram consignados pagamento que corresponde a 89,77% de um total de neles registados. Do total dos FAE pagos pela VD, , o que corresponde a 85,23%, tiveram os seus salários processados e pagos através do e-folha. Ainda no contexto de pagamento de salários, com vista o seu melhoramento foram desenvolvidas e operacionalizadas as funcionalidades de processamento de salários com base no Cadastro dos Funcionários e Agentes do Estado (e-caf), garantindo-se desta forma a implementação do novo Roteiro de Processamento e Pagamento de Salários, elaborado em coordenação com a Direcção Nacional de Contabilidade Pública e aprovado pelo Diploma Ministerial nº210/2014, de 9 de Dezembro, do Ministério das Finanças. Em curso acções com vista a melhoria do processo de pagamento de pensões, tendo sido elaborado o plano de actividades e definição de requisitos para início da adaptação das funcionalidades no Módulo de Execução Orçamental para atender o pagamento de pensões por via da Requisição do Pagamento Colectivo (RPC) no Módulo de Execução Orçamental. Esta funcionalidade irá contribuir de forma significativa para redução do esforço humano no processamento de salários, pagamento de bens e serviços e outros. No tocante ao desenvolvimento do Módulo do Património do Estado (MPE), com o objectivo de garantir maior celeridade ao processo, com base no Memorando de Entendimento entre o Ministério das Finanças e a Secretaria de Estado do Planeamento de Minas Gerais, foi adoptada a estratégia de envolvimento de um parceiro internacional, a empresa RHS Licitações do Brasil, como parceira no desenvolvimento de software para a operacionalização do MPE. 1 Unidade Gestora Beneficiária É todo órgão ou instituição do Estado destinatário de uma parcela do Orçamento do Estado ou detentora de uma parcela do Património do Estado que executa no e SISTAFE.

13 Paralelamente, para o desenvolvimento do Subsistema de Planificação e Orçamentação (SPO), em coordenação com a Direcção Nacional de Planificação do antigo Ministério das Finanças, foi actualizado o Modelo Conceptual do SPO, que inclui uma alteração significativa no processo de planificação, visando substituir o Subsistema do Orçamento do Estado pelo SPO. A substituição deste instrumento proporcionará a visibilidade dos resultados dos Programas do Governo, pois, haverá ligação entre os instrumentos de governação (Plano Quinquenal do Governo, Plano Económico e Social e o Orçamento do Estado). Para garantir celeridade na implementação do Sistema Nacional de Gestão de Custos de Construção Civil para o Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos (MOPHRH), foram efectuadas visitas de trabalho à Caixa Federal do Brasil. A visita permitiu melhor apropriação das potencialidades do sistema implantado no Brasil pela Caixa devendo ser replicado em Moçambique para o MOPHRH com os devidos ajustamentos. Em resultado da nova Estrutura Orgânica do Governo, o e-sistafe foi objecto de ajustamento, tendo sido aprimorados os requisitos de negócio necessários para adequação do e-sistafe à nova Estrutura Orgânica do Governo, bem como ajustados os diversos relatórios, dentre estes, os que compõem a Conta Geral do Estado para conformar o seu formato com as recomendações emanadas pela Assembleia da República e pareceres do Tribunal Administrativo. Ainda no âmbito do SISTAFE, tendo em vista a realização do balanço da reforma do mesmo, foram elaborados os Termos de Referência e o respectivo cronograma para formalização da Reunião Nacional do SISTAFE e do Fórum dos Utilizadores do e-sistafe, bem como documento de base e criadas as condições logísticas. Na área da contratação pública destacam-se as seguintes acções realizadas de Janeiro a Setembro de 2015: Seminário sobre a implantação do Módulo do Património do Estado no e-sistafe; Lançamento do Suplemento Informativo "Contratações Públicas" e Programa Radiofónico "Contratações Públicas"; Actualização do Portal; Inscrição no Cadastro Único e Certificação pessoas singulares e colectivas elegíveis a contratar com o Estado; Acompanhamento e assistência técnica às Unidades Gestoras Executoras das Aquisições (UGEAs); Formação de Funcionários e Agentes do Estado; Formação de agentes económicos; Supervisões aos órgãos e instituições do Estado, a nível central, provincial e distrital. Importa ainda referir que para além das actividades acima referidas, durante o presente exercício económico, iniciou o processo de revisão do Regulamento aprovado pelo Decreto nº 15/2015, actividade que surgiu a posterior e trouxe um grande impacto no plano de trabalho inicialmente previsto e resultou na alteração de várias actividades inicialmente previstas. 12 VIII. Ponto de Situação sobre o Grau de alcance dos Indicadores e Metas do QAD 2015 De Janeiro a Setembro foi realizada a monitoria e seguimento do grau de implementação dos 10 (dez) indicadores da matriz do QAD do Governo para a área de Gestão das Finanças Públicas, nomeadamente: (23,27,28,29,30,31,32,33,34 e 36), cuja avaliação preliminar indica que metas de 6 indicadores (27,29, 30,32,33 e 34) não correm risco de incumprimento, e os restantes 4 indicadores e metas (23,28,31 e 36) correm risco de não cumprimento, sendo que os indicadores 28,31 e 36, demonstram progresso, como demonstra a matriz em anexo. Acredita-se que até ao final do ano, a avaliação global de desempenho destas

14 metas será satisfatória. Ademais, pelo esforço envidado pelos respectivos sectores, estas metas continuarão a merecer maior atenção e melhoria durante o ano de 2016, em particular, a execução orçamental nos níveis provincial, distrital e autárquico. 13 IX. Estudos Realizados em 2015 IX.1 Avaliação da Despesa Pública e Responsabilidade Financeira - PEFA 2015 Em 2015 realizou-se a Avaliação PEFA com base nas metodologias PEFA de 2011 e 2015, usando informações referentes ao período de 2012 a 2014 e comparando os resultados com o último exercício PEFA As principais conclusões do relatório indicam, por um lado, que Moçambique está a ser bem sucedido na consolidação de progressos alcançados em matéria de reformas na área de Gestão das Finanças Públicas desde 2010, particularmente nas áreas de administração da receita, gestão de caixa e da dívida, execução do orçamento, contabilidade, cobertura do e- SISTAFE, reporte e auditorias interna e externa, e na monitorização do risco fiscal. Por outro lado, aponta-se as fraquezas na qualidade das projecções macro-fiscais, nas ligações com o CFMP agregado e com as estratégias sectoriais de médio prazo, bem como nos métodos de incorporação dos custos futuros dos projectos de investimento. Não obstante, esta avaliação recomenda melhorias, em especial no domínio das aquisições públicas; na política económica de médio prazo (meta de défice fiscal e política de investimentos); qualidade da planificação e orçamentação, tendo em conta o alinhamento entre o PQG, CFMP, OE e, PES; monitoria do risco fiscal; consolidação dos ganhos alcançados pela implementação do e-sistafe, particularmente na formação e apoio às novas UGBs, maximização das funcionalidades de reporte e priorização da e-tributação. De igual modo, avançam-se recomendações de melhoria nas três novas dimensões da Metodologia PEFA 2015, como sejam, gestão dos activos e investimentos públicos, bem como estratégia fiscal. Conforme referido acima uma Missão do PEFA irá ter lugar em Fevereiro próximo da qual se esperam subsídios que irão orientar o Ministério na elaboração de um plano de reformas para esta área. IX.1 Propostas de Estudos Analíticos a serem Realizados em 2016 Até ao fecho deste relatório ainda não havia informação sobre o PER (Revisão da Despesa Pública) a ser realizado pelo Banco Mundial. Durante 2016 poderão ser realizados estudos analíticos e assistência técnica na sequência dos vários diagnósticos realizados na área de gestão de finanças públicas. X. Auditorias de Desempenho X.1 Auditoria de Desempenho ao Sector de Acção Social A auditoria de desempenho ao sector da acção social foi concluída. O acompanhamento das recomendações foram também concluídas e o relatório produzido. Tendo sido verificado que das 228 recomendações emitidas já foram cumpridas 26 recomendações e 98 (43%) encontram-se em curso.

15 14 X.2 Auditoria de Desempenho ao Sector Ambiental Em relação a auditoria de desempenho ao sector do ambiente foi concluída a fase preparatória e de contratação da empresa de consultoria e está na fase inicial do trabalho. Todavia, aguarda-se ainda pelo visto do tribunal administrativo para o arranque do processo. X.3 Auditoria de Desempenho ao Sector de Transportes O Aide Memorie da Revisão Anual de 2014 indicou a realização de uma Auditoria de Desempenho ao Sector de Transportes. Porém, constatou-se que neste sector a auditoria de desempenho foi efectuada pelo Tribunal Administrativo. Consta ainda que o processo está agendado para decisão do colectivo de Juízes da Secção de Contas Públicas deste Tribunal, no dia 06 de Novembro de XI. Seguimento da Auditoria ao Fluxo de Fundos para o Apoio Geral ao Orçamento (AGO) O processo de contratação da auditoria ao fluxo de fundos para o Apoio Geral ao Orçamento de 2015 iniciou em Novembro de 2015 e na semana de 25 a 29 de Janeiro serão comunicados os resultados do concurso e realizado o encontro com a empresa adjudicada. Na primeira semana de Fevereiro terá início a actividade da auditoria. No que tange às acções de seguimento das recomendações da auditoria sobre o fluxo de fundos do AGO de 2014, o Ministério da Economia e Finanças (MEF) registou melhorias na execução deste procedimento a partir de conjunto de medidas específicas tomadas pelo controlo interno, após o relatório de auditoria em Junho de Contudo, denota-se a necessidade de uma maior articulação entre o MEF, Parceiros de AGO e Banco de Moçambique com vista a melhor fluidez de informação financeira e sua documentação comprovativa. XII. QAD 2016 No quadro do novo Memorando de Entendimento (MdE) celebrado em Setembro de 2015 entre o Governo e os Parceiros do AGO e no âmbito das directrizes do PQG , foi adoptado um novo Quadro de Avaliação de Desempenho para , definindo 04 áreas prioritárias do AGO, nomeadamente: Sistemas Nacionais, Crescimento Inclusivo, Governação e Prestação de Contas e Eficácia na Prestação de Serviços. Para a área de Sistemas Nacionais, foram definidas 06 sub-áreas, nomeadamente: i) Alocações Orçamentais Baseadas nos Objectivos/Resultados, ii) Melhoria na Gestão do Investimento Público, iii) Melhoria na Transparência e Gestão dos Riscos Fiscais, iv) Mobilização Sustentável das Receitas, v) Transparência e Rigor na Aquisição de Bens e Serviços Públicos e, vi) Auditoria Externa e Interna Eficaz Importa referir que foram discutidos e aprovados em conjunto os indicadores e medidas/acções prioritárias para todas as sub-áreas acima referidas, com excepção das medidas/acções prioritárias da sub-área 3 que ficaram por acordar após a Missão do PEFA de Fevereiro próximo. Relativamente às notas técnicas, as das sub-áreas 1, 2, 3, 5 e 6 foram finalizadas e acordadas, faltando finalizar a nota técnica da sub-área 4. A nota técnica da sub-área 3 será actualizada após a Missão PEFA acima referida.

16 15 Área 2: Crescimento Inclusivo Sumário No âmbito do novo Memorando de Entendimento entre o Governo de Moçambique e os Parceiros do Apoio Geral ao Orçamento, em vigor de 2015 a 2019, entende-se o Crescimento Inclusivo como sendo o crescimento económico sustentado de base alargada aos vários sectores de actividade e gerador de oportunidades iguais de inclusão económica, social e financeira para todos. O conceito e princípio de Crescimento Económico também se encontram plasmados nas prioridades (2, 3, 4 e 5) e pilares (1 e 2) do Programa Quinquenal do Governo (PQG), bem como no PES 2016 que refere a política económica para 2016 será orientada de modo a garantir a promoção do crescimento económico inclusivo e sustentável, garantindo maior dinamismo do sector produtivo e melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. O PES 2016 define como um dos seus principais objectivos a criação de oportunidades de emprego através da melhoria contínua do ambiente de negócios que favoreça a atracção do investimento privado, bem como o fortalecimento do empresariado nacional. Especificamente no quadro da Revisão e Planificação Anual dos indicadores do Quadro de Avaliação de Desempenho (QAD) do Governo, a área do Crescimento Inclusivo integra as componentes (subáreas), (i) aumento da produtividade do sector familiar agrário com vista a sua melhor inserção no mercado, (ii) melhoria do ambiente de negócios e desenvolvimento das Pequenas e Médias Empresas (PME), (iii) melhoria no acesso das PME s ao financiamento e (iv) protecção social, abrangendo assim também alguns pilares do último Quinquénio designadamente Agricultura, Promoção de Emprego e Protecção Social. O presente relatório tem como objectivo apresentar os principais resultados do processo de planificação para 2016, designadamente o acordo sobre a matriz de indicadores, metas e medidas prioritárias do QAD do Governo para 2016 na área do crescimento inclusivo, assim como os resultados preliminares do desempenho, que foi possível apurar até ao momento da aprovação deste relatório, relativamente aos pilares da matriz do QAD 2015 relevantes para esta área específica. Em termos sumários, relativamente à matriz do QAD 2016 na área do crescimento inclusivo foram definidos um indicador por cada Subárea acima referida. Contudo, a definição destes indicadores e a suas metas assentam principalmente nos sistemas de informação do Governo assim como na frequência da disponibilidade das mesmas. Relativamente ao desempenho de 2015, há que realçar o seguinte: A implementação do Plano Anual do Sector da Agricultura em 2015 foi afectada pelo atraso na aprovação do Orçamento do Estado, bem como pelo atraso dos desembolsos dos parceiros. Apesar deste constrangimento, os dois indicadores do QAD 2015, do sector da Agricultura e Segurança Alimentar, serão alcançados. Já foram alcançadas as metas previstas para dois indicadores relativos a Melhoria do Ambiente de Negócio. Isto deve-se a implementação da plataforma electrónica e-bau que estão sendo implementados em mais balcões únicos, tendo reduzido o número de dias para obtenção da licença de construção para 76 dias em média nos municípios de Vila de Manica, Chimoio, Gondola e Dondo. Contudo, verificam-se avanços com relação Estratégia das PME s e o respectivo plano de acção ora em apreciação e a reestruturação dos sistemas de informação e de estatísticas do mercado de trabalho.

17 Com relação a percentagem de agregados familiares em situação de vulnerabilidade que beneficiam de assistência social, no âmbito dos Programas de Segurança Social Básica, implementados pelo Ministério do Género, Criança e Acção Social (MGCAS), através do Instituto Nacional da Acção Social (INAS) o desempenho com base no primeiro semestre é satisfatório. Conclusões genéricas sobre a matriz do QAD 2016 Dos encontros de trabalho realizados foram definidas metas para (quatro) indicadores de resultados designadamente: i. Percentagem de produtores assistidos pela extensão que adoptaram novas tecnologias agrícolas pretende-se com este indicador avaliar a adopção das tecnologias nas áreas de agricultura de conservação, uso de tracção animal, uso de semente melhorada, e celeiros melhorados que vão contribuir para o incremento dos níveis de produção e produtividade. Este é um indicador de resultado que será avaliado em cada 2 anos, através de estudos sobre a adopção de uma tecnologia específica, e espera-se uma melhoria de dois pontos percentuais a cada dois anos com relação a linha de base de 17% (2014/2015). 16 ii. iii. iv. Melhoria da posição de Moçambique no Relatório Anual de Doing Business do Banco Mundial, medido pelo indicador: Distance to Frontier pretende-se numa base anual avaliar as reformas que serão feitas no país, particularmente com enfoque na obtenção de crédito, obtenção de energia, registo de empresa e registo de propriedade. Este será o indicador anual medido com base nos resultados do relatório de Doing Business do Banco Mundial e espera-se que em cada ano Moçambique melhore o ambiente de negócio através de uma subida em média de pelo menos 0.5pp na medida Distance to Frontier. Dadas as alterações metodológicas verificadas no último relatório do Doing Business 2016, concordou-se que não será estabelecida uma meta para Isto permitirá clarificar e avaliar as mudanças adicionais efectuadas na metodologia do cálculo e as suas implicações, irá permitir estabelecer metas realísticas bem como explorar outras formas alternativas de medir o ambiente de negócios sem ter muita dependência do relatório do Banco Mundial. Percentagem do empresariado (donos de empresas) que são formalmente servidos pela banca e outros produtos/serviços não-bancários formais pretende-se avaliar até que ponto as pequenas e médias empresas que constituem a grande maioria do tecido empresarial em Moçambique têm acesso a produtos e serviços financeiros adequados, que poderão ser disponibilizados nos sistemas formais bem como nos sistemas alternativos não bancários. Este indicador, que não será medido anualmente, terá por base o estudo de pesquisa FINSCOPE que mede a inclusão financeira das micro, pequenas e médias empresas a ser conduzido em Espera-se um aumento de 11% (2014) para 20% para o ano de Percentagem de agregados familiares cobertos pelos programas de segurança social básica (acção social directa e acção social produtiva) pretende-se avaliar a expansão da cobertura dos vários programas de protecção social nas camadas da população que vivem em situação de pobreza e vulnerabilidade. Para 2016, a meta é de Agregados Familiares, o que corresponde a 20.30% de cobertura. Contudo, o limite orçamental atribuído ao sector para os programas de segurança social básica, permite abranger Agregados Familiares, o que corresponde a 18.47% de cobertura. Esta meta está redistribuída pelos seguintes programas: Agregados Familiares no Programa Subsídio Social Básico, no Programa Apoio Social Directo, no Programa Serviços Sociais da Acção Social e no Programa Acção Social Produtiva. Para 2017 a meta indicativa é de Agregados Familiares, o que corresponde a 21.14% de cobertura e para 2018 é de

18 Agregados Familiares, correspondendo a 23.07% de cobertura. Em 2017 prevê-se também um reajustamento do valor dos escalões dos programas de segurança social básica para fazer face à inflação e a flutuação de preços. 17 Alcance dos indicadores e metas do QAD 2015 Subárea #1: Aumento da produtividade do sector familiar agrário com vista a sua melhor inserção no Mercado Os indicadores constantes na Matriz do QAD 2015 são referentes ao sector da Agricultura e Segurança Alimentar. Espera-se que as metas definidas para estes indicadores serão atingidas. Indicador 1: Percentagem de produtores assistidos pela extensão que praticam pelo menos uma tecnologia melhorada de produção agraria A disponibilização dos dados para completar este indicador está dependente do apuramento dos resultados do Inquérito Agrícola Integrado, actividade que está em curso estando previsto para breve o término do trabalho de campo. Indicador 2: Áreas (em hectares) com sistemas de regadio construído, reabilitado Para o ano 2015, foram planificados 5.500ha. Até ao presente momentos já foram construídos e reabilitados 1038ha dos quais, 972ha foram reabilitados nos regadios de Chókwè e de Baixo Limpopo, e 66ha foram construídos em Barué (56ha) e Moamba (10ha). Subárea #2: Melhoria do ambiente de negócios e desenvolvimento das Pequenas e Médias Empresas Os indicadores para esta subárea são os que estão reflectidos na estrutura anterior do QAD para a Área de Promoção do Emprego. Indicador 8: Grau de implementação da Estratégia para a Melhoria do Ambiente de Negócios , com enfoque nos seguintes aspectos a) 6 BAÚs integrados (Maputo Cidade, Gaza, Inhambane, Sofala; Nampula e Cabo Delgado) No quadro da implementação da estratégia para a Melhoria do Ambiente de Negócios estava prevista a integração na plataforma electrónica de prestação de Serviços ao Cidadão de 6 BAÚs concretamente na Cidade de Maputo, Gaza, Inhambane, Sofala; Nampula e Cabo Delgado. Até ao momento já foram integrados 8 (oito) Balcões nas províncias de Maputo Cidade, Maputo, Gaza, Inhambane, Sofala, Nampula, Tete e Cabo Delgado o que representa uma realização acima da meta planificada em cerca de 33%. b) 2 Municípios, 115 dias A meta prevista foi alcançada tendo reduzido o número para obtenção da licença de construção para 76 dias em média nos municípios de Vila de Manica, Chimoio, Gondola e Dondo, cumprindo deste modo a meta para além do previsto.

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