EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL: A DISCUSSÃO APRESENTADA EM NÍVEL ÉTICO E CIENTÍFICO A PARTIR DOS POSICIONAMENTOS

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1 Vol. 11 N ISSN EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL: A DISCUSSÃO APRESENTADA EM NÍVEL ÉTICO E CIENTÍFICO A PARTIR DOS POSICIONAMENTOS FILOSÓFICOS DE CORA DIAMOND, PETER SINGER E TOM REGAN Waleska Mendes Cardoso * Gabriel Garmendia da Trindade ** Resumo: A utilização de animais em pesquisas vem sendo frequentemente debatida no âmbito acadêmico, trazendo questões morais acerca da justificação de experimentos com animais, bem como sobre a necessidade/utilidade destes experimentos em nível científico. Neste trabalho,objetiva-se, primeiramente, apresentar a argumentação de Cora Diamond sobre a problemática da ética em experimentação animal e sobre como a autora aborda a tensão entre defensores das pesquisas e defensores dos animais. Após isso,traçam-se os argumentos básicos trazidos pela autora a fim de problematizar a questão. Em seguida, apresenta-se a abordagem dos filósofos Peter Singer e Tom Regan acerca da consideração moral dos animais e da questão da experimentação. Por último, busca-se definir o tratamento ideal a ser dado ao problema e inferir qual a melhor abordagem para a questão da experimentação animal em uma filosofia moral. Palavras-chave: Experimentação Animal. Cora Diamond. Peter Singer. Tom Regan. Animal Experimentation: the discussion presented in scientific and ethical level from the philosophical point of view of Cora Diamond, Peter Singer And Tom Regan Abstract: The use of animals in researches has been often debated in the academic field, rising moral questions concerning the animal experiments justification, as well the need/utility of these experiments in scientific level. First, in this paper, itis aimed topresent Cora Diamond s argumentation on the ethical issues related to animal experimentation and about how she addresses the tension between supporters of research and animal advocates. After that, it will approach the basic arguments brought by the author to problematize this question. In the following, it will be presented the philosophical proposal of Peter Singer and Tom Regan concerning the moral consideration of animals and the question of experimentation. Ultimately, this paperattempts to define the optimal treatment to be regarding to the aftermentioned problem and to infer what is the best approach to the issue of animal experimentation according to a moral philosophy. Keywords: Animal experimentation. Cora Diamond. Peter Singer. Tom Regan. * Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia PPGF da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM-RS). Especialista em Direito Socioambiental pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). waleska.cardoso@gmail.com ** Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia PPGF da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM-RS). Licenciado em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM-RS). Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). garmendia_gabriel@hotmail.com Revista Litterarius Faculdade Palotina litterarius@fapas.edu.br

2 Introdução O presente trabalho intenta abordar a problemática moral do uso de animais em experimentos científicos. Para iniciar a discussão, traz-se a divisão do problema proposta por Cora Diamond, no capítulo 14 de sua obra The RealisticSpirit: Wittgenstein, PhilosophyandtheMind(1995) 1, para qual existem duas perspectivas distintas e incomunicáveis que tratam do problema em questão. Os defensores da Primeira Visão (denominação utilizada por Diamond) não consideram existir qualquer questão moral no tocante ao uso dos animais em pesquisas. A discussão bioética para tais proponentes se daria somente em relação a pesquisas com seres humanos. Para os adeptos da Segunda Visão, existe um problema de justificação moral no uso de animais em experimentos científicos. Para tais defensores, devemos responder questões mais fundamentais antes de concluir pela aceitabilidade/justificação do experimento. A classificação cunhada pela filósofa pretende evitar que a discussão acerca da moralidade da experimentação animal seja reduzida a defensores da liberdade da investigação versus defensores dos animais. A proposta da autora possibilita delimitar a discussão entre o âmbito ético e o científico: de um lado, defensores da Primeira Visão, que reputam inexistir qualquer questão moral acerca do uso de animais em experimentos, avocam para si a competência para decidir se um experimento deve ou não ser executado, em razão de seu conhecimento técnico; de outro, defensores da Segunda Visão exigem que qualquer experimento com animais (mesmo que cientificamente relevante) deve ter uma justificação moral. Nesse viés, apresentam-se os posicionamentos dos filósofos Peter Singer e Tom Regan acerca do problema ético da experimentação animal. Para Singer (2006), a partir de sua ética utilitarista preferencial, que defende a igual consideração de interesses semelhantes, há alguns casos em que a experimentação animal pode ser moralmente justificada. Para Regan (2004), através de sua teoria moral deontológica baseada em direitos, alguns animais, detentores de certas características pertencentes a um sujeito-de-uma-vida, os experimentos em animais não podem ser justificados moralmente, tendo em vista desrespeitarem direitos morais básicos desses animais. Para que a apresentação e o detalhamento dos diferentes posicionamentos mencionados fossem viáveis, foi aplicada uma metodologia de análise centrada em um exame 1 Todas as citações diretas desta obra são uma tradução livre dos autores. 2

3 bibliográfico de cunho conceitual, no intuito de reconstruir os argumentos centrais delineados pelos três autores com relação à experimentação animal. Por exemplo, para que o pensamento utilitarista de Singer, onde se fundamentam suas objeções aos experimentos com animais, fosse apropriadamente compreendido, foi feita a leitura de duas de suas principais obras, Ética Prática (2006) e Libertação Animal (2004). Igualmente, a perspectiva ético-deontológica proposta por Regan só foi passível de problematização por intermédio da apreciação de livros como Jaulas Vazias (2006), The Case For Animal Rights (2004), entre outros. Independente de qual teoria moral seja a mais adequada, deve-se ressaltar que a experimentação animal não é um problema meramente técnico, a ser resolvido pela comunidade científica vivisseccionista 2. É, antes de tudo, um problema moral, que deve ser discutido nos bancos acadêmicos, por filósofos e outros especialistas em teorias morais. Existe uma tensão entre o técnico e o ético que não pode mais ser ignorada, nem mesmo pelos defensores da Primeira Visão. 1 Abordagem de Cora Diamond sobre a questão da experimentação animal Diamond inicia seu ensaio com a proposta de olhar para a disputa argumentativa entre defensores e opositores da experimentação animal de forma diversa da que normalmente se aborda. A autora refere que normalmente essa discussão é vista a partir da dicotomia entre os defensores da liberdade de investigação e os defensores dos animais. Todavia, refere que tal forma de ver a discussão é simplista e propõe analisa-la a partir de dois lados, cada um com diversas perspectivas. A autora classifica então os dois lados da seguinte maneira: Em resumo, então, temos duas formas de encarar o uso de animais em experimentos: 1 Dentro de alguns limites, animais de experimentação podem ser considerados como delicados instrumentos ou análogos a eles e devem ser usados de forma eficiente e manejados com cuidados, mas nada mais lhes é devido. 2 Conforme pontua o filósofo norte-americano Tom Regan, existem três grandes áreas científicas nas quais os animais são habitualmente utilizados, a saber: (i) educação biológica e médica, (ii), testes toxicológicos e (iii) pesquisas aplicadas (REGAN: 2004, p. 363). Ademais, é importante frisar que o termo vivissecção comumente é usado para descrever a prática de dissecar um animal vivo, com vistas a certo tipo de estudo anato-fisiológico ou alguma intervenção cirúrgica. Como é possível perceber, nem todos os três campos de atuação científica supramencionados valem-se da prática da vivissecção. Todavia, por uma questão de comodidade, o termo aqui será adotado como sinônimo de experimentação animal, ou, em um âmbito mais específico, experimentos/pesquisas de cunho invasivo i.e., aqueles que requerem infectar, cortar, inocular ou qualquer outra forma de violação do corpo do animal. 3

4 2 Com algumas limitações, animais podem ser considerados como membros da comunidade moral (na tradução literal: animais podem ser considerados instâncias de reivindicações morais). Essas reivindicações adviriam de suas capacidades para uma vida independente, ou talvez de sua senciência, mas em ambos os casos a posição moral dos animais seria análoga a dos seres humanos (DIAMOND, 1995, p. 339). A autora utiliza dois diagramas circulares para explicitar o que chama de Primeira Visão (FirstView) e Segunda Visão (SecondView). Dentro do círculo da Primeira Visão (DIAMOND, 1995, p.335) estão abarcados todos os experimentos aceitáveis e usos justificáveis de animais em experimentos. O que transpassa o limite circular pode ser caracterizado como os usos e manejos injustificáveis com animais, como tratamentos sádicos, usos com imperícia (por pessoas sem competência técnica adequada) e negligência (devido à ignorância ou ao treinamento inadequado dos operadores). Ou seja, para os defensores da Primeira Visão, o uso em si dos animais em pesquisa não é eticamente questionado. Em outros termos, a experimentação animal, per se, não seria um problema moral, mas apenas os casos que ultrapassarem o limite do círculo. Ainda, uma vez que em determinados casos a experimentação animal é totalmente justificada, caberia apenas ao cientista decidir qual modelo animal e quantos animais usar no seu experimento, não havendo qualquer necessidade de reavaliar o uso e buscar métodos alternativos, tendo em vista que animais seriam apenas instrumentos delicados e peças caras a serem manejados com cuidado. Na Primeira Visão, após determinar certos padrões de tratamento dos animais (o que está dentro do círculo), as únicas questões que surgem são as de cunho técnico, profissional de julgamento dos cientistas. Já na Segunda Visão, as questões impostas acerca do tratamento com os animais não são limitadas aos julgamentos dos cientistas, mas trazem o animal para o centro da discussão moral, semelhante ao que ocorre quando a discussão se dá acerca do uso de seres humanos em pesquisa. Diamond adverte que, em experimentos feitos em seres humanos, há uma série de condições que devem ser sopesadas a fim de aprovação da pesquisa, como os riscos possíveis para o sujeito/cobaia e os benefícios da pesquisa para o sujeito/cobaia e para os outros, além do consentimento dentre outros critérios. O segundo diagrama (DIAMOND, 1995, p. 338) apresenta tensões dentro do círculo, tendendo ao centro, que significam o que seria justificável em termos de experimentação. O que diferencia os dois diagramas (e consequentemente as duas visões) é que na Segunda Visão, os animais não são considerados delicados instrumentos, mas criaturas com uma vida própria; 4

5 [...] assim, nossa interferência sistemática na vida do animal para nossos fins e também a criação de uma vida animal para satisfazer nossas finalidades é vista como diferente de produzir e utilizar um microscópio ou qualquer outro equipamento para nossos fins (DIAMOND, 1995, p. 338). Existem, para os defensores da Segunda Visão, questões acerca da justificação de experimentos em animais, sobre como poderia ser justificável interferir na vida dos animais para satisfazer interesses humanos. Assim, mesmo que um experimento estivesse contido dentro dos limites aceitáveis da Primeira Visão, os defensores da Segunda Visão afirmam que devemos responder questões mais fundamentais antes de concluir pela aceitabilidade/justificação do experimento. Tais questionamentos de base seriam os seguintes, de acordo com a autora: Poderíamos, talvez com algum aumento de custo, substituir por um procedimento que não demande o uso de animais ou que não os submeta a determinados tratamentos? O valor do resultado em termos de conhecimento humano (ou qualquer outro benefício) é realmente suficiente para justificar o tipo de interferência proposta? Tais questões não se limitam às respostas científicas (ou na tradução fiel: as quais a ciência sozinha não poderia responder. Tais questionamentos implicam uma maneira de pensar sobre os animais bastante diferente da maneira implícita da Primeira Visão (DIAMOND, 1995, p. 339). Para a Segunda Visão, os mesmos questionamentos feitos para avaliar e aceitar um experimento com seres humanos deve ser feito quando a cobaia é um animal. Assim, diminuição de risco, relação risco/benefício para a cobaia e benefício advindo do experimento para outros seres devem contar na equação para estabelecer se a pesquisa é justificável. De acordo com defensores da Primeira Visão, haveria um grande abismo entre o humano e o animal, sendo o primeiro superior ao último. É importante ressaltar quea autora desconsidera o fato de que, para justificar a adequação do melhor modelo animal, o cientista utiliza-se justamente do argumento de grande semelhança entre homem e animal. Em que pese a filósofa ver problemas no argumento do abismo, na medida em que reconhece queempiricamente ele não existe, ela sustenta que a vida humana detém um status especial, mesmo que não justifique tal posição. Já para a Segunda Visão, há critérios para estabelecer a igualdade moral entre homens e animais, como a senciência ou a capacidade de buscar a satisfação de seus interesses. E que tal similaridade seria o critério moralmente relevante para, por exemplo, definir se é correto utilizar animais em pesquisa. 5

6 Quanto a essa posição, Diamond refere que não é possível recorrer a princípios gerais de moralidade para determinar que seres com similaridades empíricas devem ser tratados de forma semelhante, assim como seres diferentes devem ser tratados de forma diferente. Isso porque, segundo a autora, a moralidade é bastante peculiar, já que não considera que o homem possa ser considerado um agente moral, no sentido de: 1 ser capaz de encontrar fatos, 2 entender e aceitar princípios gerais e 3 aplicá-los em casos atuais. Sua ideia de moralidade é que não podemos resolver questões morais ao aplicar princípios gerais. Dessa forma, seria um critério apenas subjetivo decidir sobre o porquê seria errado maltratar um gato. Em outras palavras, a moral, para a filósofa é relativa e subjetiva, portanto de moral não se trataria. Em síntese, a autora refere que a disputa principal entre as duas visões não reside na discussão sobre uma questão moral (se é dado nenhum/menor/igual valor ao animal em comparação com o humano), mas sim na discussão do que se enquadraria como questão moral. Para a Primeira Visão, não há nada de moral na discussão do uso em si de animais em pesquisa; em outras palavras, a utilização de animais em pesquisa não pode ser considerada um problema moral. Ao contrário, para a Segunda Visão, os animais são considerados alvo das preocupações morais, independente de serem os experimentos bem ou mal conduzidos; assim, a justificação de um experimento animal consiste em um tema dos debates morais. De fato, a autora consegue, em sua classificação, determinar o motivo pelo qual se faz tão difícil o diálogo entre defensores das duas visões e porque, por exemplo, as disciplinas de ética em pesquisa e bioética raramente tratam da questão da experimentação em animais de forma aprofundada, perquirindo-se sobre a justificação do uso dos animais em pesquisa, ou sobre a (i)moralidade de tais práticas. Uma vez identificado o motivo da dissonância de posicionamentos, é possível iniciar uma discussão sobre a ética na experimentação animal, partindo-se de uma moralidade objetiva, diversamente do que propõe a autora, e questionando-se quais os seres devem ser objeto de preocupação moral e por quê. A seguir, são apresentadas algumas considerações referentes aopensamento do filósofo e bioeticista australiano Peter Singer quanto ao uso de animais em pesquisa e aos questionamentos morais que advêm dessas práticas. 6

7 2 O utilitarismo preferencial de Singer e o problema moral da experimentação Singer demonstra, através de incontáveis exemplos de experimentos realizados em animais, que a divisão teórica feita por Diamond tem certa correspondência com a realidade. Experimentadores vivisseccionistas são defensores cegos da Primeira Visão. Singer assinala posicionamentos de cientistas experimentadores que corroboram o perfil do defensor desta visão: Robert J. White é um experimentador que se especializou no transplante de cabeças de macaco e em manter essas cabeças vivas em líquidos depois de elas terem sido completamente separadas do corpo. Ele é um exemplo perfeito do cientista que considera um animal de laboratório um instrumento de pesquisa de fato, ele próprio afirmou que o principal objetivo de seu trabalho de decapitação de macacos é oferecer um instrumento de laboratório vivo para a pesquisa do cérebro. [...] Na opinião de White, a inclusão de animais em nosso sistema ético não tem sentido filosófico e é operacionalmente impossível (SINGER, 2004, p. 83). Tanto não é uma questão moral para os defensores da Primeira Visão que alguns abertamente afirmam: Nozick [filósofo de Harvard, Robert Nozick] perguntou aos cientistas se o fato de uma experiência matar centenas de animais é considerado pelos cientistas, às vezes, como uma razão para não realizá-la. Um dos cientistas respondeu: Não que eu saiba. Nozick pressionou um pouco mais: Os animais não contam? Um cientista replicou: E por que razão deveriam contar? A essa altura Baltimore pronunciouse, dizendo que não pensava que experimentos em animais suscitassem quaisquer questões morais (SINGER, 2004, p. 84). Como ressalta o bioeticista, os cientistas podem ser brilhantes, mas são completamente ignorantes em termos filosóficos. Não conheço um único filósofo escritor profissional, que concorde hoje que não faz sentido ou é impossível incluir os animais em nosso sistema ético ou que os experimentos em animais não levantem questões de ordem moral. (SINGER: 2004, p. 84). Desse modo, Singer enquadra-se na Segunda Visão e para ele existe um problema de justificação moral no uso de animais para experimentos científicos. Singer é um utilitarista preferencial, para o qual uma ação moral é aquela em que se maximizam as preferências individuais dos sujeitos considerados, atentando para o bem-estar, sopesando-se de forma semelhante os interesses semelhantes dos seres atingidos pela ação.o princípio da igual consideração de interesses semelhantes obriga o agente moral a considerar interesses semelhantes, da mesma forma, independente de se tratar de um animal, ou de um humano. 7

8 A essência do princípio da igual consideração significa que, em nossas deliberações morais, atribuímos o mesmo peso aos interesses semelhantes de todos os que são atingidos por nossos atos. Isso significa que, se apenas X e Y viessem a ser atingidos por um possível ato, e que, se X estiver mais sujeito a perdas, e Y mais sujeito a vantagens, melhor será deixar de praticar o ato. Se aceitarmos o princípio da igual consideração de interesses, não poderemos dizer que é melhor praticar o ato, a despeito dos fatos descritos, porque estamos mais preocupados com Y do que com X. Eis a que o princípio realmente equivale: um interesse é um interesse, seja lá de quem for esse interesse (SINGER, 2006, p. 30). Inicialmente cabe ressaltar que Singer afirma não existir igualdade material (fática) entre os humanos, assim, a exigência de igualdade de tratamento não se baseia em uma igualdade fática. A defesa da igualdade não depende da inteligência, da capacidade moral, da força física ou de outros fatos similares. A igualdade é uma ideia moral, não é a afirmação de um fato. (SINGER, 2004, p. 6). Outrossim, acerca do tópico da igualdade e da consideração de interesses, Singer vai mais além, de modo a argumentar que: A capacidade de sofrer ou, mais estritamente, de sofrer e/ou de sentir prazer ou felicidade não é simplesmente outra característica, tal como a capacidade da linguagem ou da compreensão da matemática avançada. [...] a capacidade de sofrer e de sentir prazer é um pré-requisito para se ter algum interesse, uma condição que precisa ser satisfeita antes que possamos falar de interesse de maneira compreensível. [...] A capacidade de sofrer e de sentir prazer, entretanto, não apenas é necessária, mas também suficiente para que possamos assegurar que um ser possui interesses no mínimo, o interesse de não sofrer (SINGER, 2004, p. 9). Dessa maneira, ao praticar uma ação, o agente moral deve sopesar os interesses dos indivíduos afetados por sua ação, de modo a considerar de forma semelhante, os interesses semelhantes em jogo. Se humanos e animais ambos sentem dor, essa dor deve ser considerada igualmente no julgamento de uma ação moral. No caso específico de experimentos científicos e de acordo com o utilitarismo preferencial de Singer, o experimento que pretende utilizar e obviamente causar dor, sofrimento e morte a v.g. cem animais, deve considerar o sofrimento (resultado negativo) infligido nesses cem indivíduos e garantir, pelo menos, o fim do sofrimento (resultado positivo) de cento e um indivíduos beneficiados pelo experimento. E, obviamente, tal experimento deve ser de tamanha relevância a ponto de justificar ser praticado igualmente em seres humanos com lesões cerebrais. Assim, Singer expõe: a questão ética quanto à justificabilidade da experimentação em animais não pode ser estabelecida apontando-se para seus benefícios para nós, por mais persuasivas 8

9 que possam ser as provas em favor desses benefícios. O princípio ético da igual consideração de interesses excluiria alguns meios de se obter conhecimento. Nada há de sagrado acerca do direito de se buscar conhecimento. Já aceitamos muitas restrições à iniciativa científica. Não acreditamos que os cientistas tenham direito geral e irrestrito de realizar experimentos dolorosos ou letais em seres humanos sem seu consentimento, embora haja muitos casos em que tais experimentos serviriam para que o conhecimento avançasse muito mais rapidamente do que qualquer outro método. Agora necessitamos ampliar o âmbito das restrições no tocante à pesquisa científica (SINGER, 2004, p. 102). Singer distingue alguns tipos de experimentos científicos realizados: experimentos militares, testes cosméticos e de outros produtos comerciais e experimentos incluídos na categoria médica. De todos, os únicos que de algum modo parecem, à primeira vista, possuir justificação moral, seriam os experimentos médicos. Todavia, de início, Singer já exclui inúmeros experimentos médicos irrelevantes e sem qualquer benefício à humanidade, pois motivados apenas pela curiosidade intelectual do cientista: Quando os experimentos podem ser incluídos na categoria médica, inclinamo-nos a pensar que qualquer sofrimento envolvido de justificar-se, porque a pesquisa está contribuindo para o alívio do sofrimento. Mas já vimos que os testes de drogas terapêuticas são motivados menos pelo desejo de maximizar o bem de todos do que pelo desejo de lucrar o máximo. O amplo rótulo de pesquisa médica também pode ser usado para encobrir pesquisas motivadas por mera curiosidade intelectual. Essa curiosidade pode ser aceitável como parte de uma busca básica de conhecimento, quando não envolve sofrimento, mas não deveria ser tolerada, caso provoque dor (SINGER, 2004, p. 68). Para o filósofo, o experimento animal somente poderia ser justificado, quando o cientista estivesse disposto a realizar esse mesmo experimento em bebês humanos órfãos ou em um ser humano com deficiência mental. Se o experimento é importante o suficiente para causar sofrimento em animais, o deve ser também a ponto de justificar a inflição de dor em um humano de mesmo nível mental. Singer defende que apenas por uma discriminação injustificável com base na espécie é que aceitamos usar animais em experimentos científicos: Qual a diferença entre os dois? Apenas que um é membro de nossa espécie e o outro não é? Mas apelar para essa diferença é revelar um preconceito não mais defensável que o racismo ou qualquer forma de discriminação arbitrária. (SINGER, 2004, p. 92). O filósofo, dessa forma, não exclui a possibilidade de uma justificação moral para determinados usos de animais em pesquisas, mas,para corresponder à exigência de uma coerência moral, Singer também aceita justificação moral para uso de humanos em experimentos, práticas de tortura, dentre outras: 9

10 A tortura de um ser humano é quase sempre errada, mas não é absolutamente errada. Se a tortura fosse a única maneira de se descobrir a localização de uma bomba nuclear escondida em algum porão da cidade de Nova York, programada para explodir em uma hora, a tortura se justificaria. [...] Vimos que experimentadores revelam um preconceito a favor de sua própria espécie sempre que realizam experimentos em não-humanos com objetivos que não considerariam justificáveis em humanos, mesmo em humanos com lesões cerebrais. Como preconceito especista, a exemplo de um preconceito racista, é injustificável, nenhuma experiência pode se justificar, a menos que seja tão importante que a utilização de um ser humano com lesões cerebrais também possa se justificar. Não é um princípio absoluto. Não acredito que jamais se possa justificar a realização de uma experiência em um ser humano com lesões cerebrais. Se realmente fosse possível salvar várias vidas mediante um experimento que tirasse apenas uma vida, e não houvesse outra maneira de salvá-las seria correto realizar o experimento (SINGER, 2004, p. 94). Diferentemente da posição utilitarista de Singer, que aceita a tortura em humanos em casos excepcionais, encontra-se o filósofo Tom Regan, o qual desenvolveu uma abordagem ético-deontológica em defesa dos animais. Algumas observações sobre o pensamento de Regan acerca da questão moral da experimentação animal serão problematizadas no decorrer da próxima seção do texto. 3 A consideração moral dos animais para Tom Regan animais em experimento A abordagem do filósofo Tom Regan é bastante elucidativa acerca da justificação moral do uso de animais em experimentos. Regan, assim como Singer, distingue vários tipos de usos de animais em experimentos: como instrumentos na educação, em testes de toxicidade e animais como instrumentos de pesquisas sendo elas terapêuticas (nas quais os indivíduos experimentados são beneficiados pela pesquisa) e não terapêuticas (quando os indivíduos experimentados são somente prejudicados, sem que lhes advenha qualquer benefício). O filósofoobservaque a única defesa moral séria da experimentação animal seria o argumento do benefício: [os seres humanos vivem melhor por causa da vivissecção. Citam-se avanços na saúde e na longevidade humana, devido à vivissecção, como cirurgias de coração, vacinas para determinadas doenças, etc. Afirmam que a incidência de doenças humanas, deficiências permanentes e mortes prematuras seria muito maior do que é hoje]. Os defensores desse argumento não ignoram que os animais sofram, mas não haveria nenhuma outra forma de se garantirem benefícios importantes à saúde humana, benefícios que justificam enormemente qualquer dano sofrido pelos animais (REGAN, 2006, p ). Regan aponta pelo menos quatro problemas com esse argumento: 1 o argumento foge à questão da justificação moral da experimentação, porque, segundo o autor, apenas pretende-se mostrar que a vivissecção em animais beneficia humanos, sem nada tratar sobre a 10

11 violação dos direitos animais: Se os animais têm direitos não é uma pergunta que possa ser respondida dizendo-se o quanto a vivissecção beneficia os seres humanos. (REGAN, 2006, p. 218); 2 o argumento omite os inúmeros casos em que houve danos aos humanos em decorrência da vivissecção (talidomina, relação do cigarro com câncer de pulmão etc.); 3 o argumento superestima os benefícios para os humanos e subestima os danos para os mesmos humanos, não traçando uma metodologia adequada para comparar benefícios e danos intraespécie; assim, não se pode afirmar, com certeza científica, se os experimentos em animais são benéficos ou maléficos para os humanos; 4 por conseguinte, não traça também qualquer metodologia para comparar benefícios e danos entre espécies ou seja, quanta dor animal é igual a quanto alívio humano proporcionado por uma droga que tenha sido testada em animais? (REGAN, 2006, p. 220). Para entender o posicionamento de Regan, cumpre ressaltar alguns pontos de sua teoria moral. Para o filósofo, os interesses dos animais são considerados como moralmente relevantes, sendo considerado por Diamond também como um defensor da Segunda Visão.Regan trabalha com a ideia de valor inerente. O autor utiliza a noção de justiça formal, a qual denomina igualdade dos indivíduos, que envolve considerar alguns indivíduos portadores de valores em si (REGAN, 2004, p ). Nas palavras de Regan, considerar agentes morais como portadores de valor inerente é vê-los como diferentes de, e algo mais do que, meros receptáculos do que tem valor intrínseco. (REGAN, 2004, p. 236). Conforme o filósofo, todos os agentes morais possuem igual valor inerente. Não havendo diversos graus de valor inerente, não há necessidade de se estabelecer um critério para afirmar qual indivíduo tem mais valor inerente, já que todos que o possuem, o possuem igualmente. Essa concepção implica não tratarmos com justiça um agente moral se o tratarmos meramente como instrumento. Assim, não há justificativa moral para matar, aprisionar ou ferir qualquer agente moral, mesmo que para produzir qualquer bem. Regan vai além e afirma que além dos agentes morais, os pacientes morais também possuem valor inerente (REGAN, 2004, p. 240), a partir da noção de interesses, também utilizada por Singer. Nesse sentido, seres com interesses semelhantes devem ter tratamento semelhante quanto ao respeito/desrespeito desses interesses. Se um agente moral e um paciente moral possuem o interesse em não sofrer, não há qualquer critério,se não o próprio fato de sentir dor, que justifique dar tratamento diferente para interesses semelhantes. Dessa forma, o mesmo dever direto que temos de evitar a dor de um agente moral, o temos para com o paciente 11

12 moral. O fato de que interesses devam ser respeitados pressupõe o fato de o interessado ter direito a ter esse interesse respeitado. Assim, Regan trabalha com a noção de direito ao respeito, como um direito moral básico, anterior a qualquer outro direito moral que o sujeito venha a ter. E ter direito ao respeito significa que se pode exigir, e não apenas pedir, respeito ao interesse básico tutelado. Por conseguinte, seres que possuem direito ao respeito são aqueles cujos interesses não podem ser desprezados em qualquer sentido significativo, ou seja, não podem ser utilizados meramente como um meio para o fim de outrem. Regan considera que todo o sujeito-de-uma-vida tem valor inerente, diverso e independente do valor instrumental que outros estabelecem,interesses a serem respeitadose, portanto, direitos morais. Sujeito-de-um-vida é todo aquele que possui: crenças e desejos; memória, e uma percepção do futuro que inclui o seu próprio; uma vida emocional, bem como sensações de prazer e dor; preferências bem-estar interesses; a habilidade de dar início a uma dada ação em busca de seus desejos e objetivos; uma identidade psicológica para além do tempo; e um bem-estar individual no sentido de que sua vida experiencial ocorra bem ou mal para este ser, logicamente independente de sua utilidade para outros indivíduos, ou de ser alvo dos interesses de outrem (REGAN, 2004, p. 243). Assim, todos aqueles humanos e animais que possuem tais características devem ter seus interesses considerados pelo agente moral, ao decidir por determinada ação.nesse contexto insere-se o problema da experimentação animal. O animal cobaia tem o interesse em não sofrer e em permanecer vivo, assim como qualquer outro sujeito-de-uma-vida.desse modo, qualquer experimento que propuser a utilização de um animal, deve passar pelos mesmos questionamentos e critérios estabelecidos para avaliar um experimento feito com humanos, tendo em vista que ambos (humanos e animal) são sujeitos-de-uma-vida e possuem interesses moralmente relevantes, não se podendo tratar o interesse de um diversamente do de outro. Para Regan, então, casos de utilização de animais para experimentos, são casos de violação de direitos morais, devendo ser coibidos, da mesma forma como é proibido utilizar um humano para experimentos, sem o seu consentimento. Para finalizar, Regan aborda um ponto que é realmente a chave para tratar da justificação moral em experimentos com animais: a questão do melhor modelo científico, mesmo que para beneficiar a humanidade, é diversa e independente da questão moral que se levanta acerca do uso dos seres em experimentos. Para a ciência, o melhor modelo científico para vivissecção, quando o objetivo é o conhecimento do organismo, descoberta de curas, tratamentos para humanos, é o próprio humano. 12

13 A base racional científica por trás da vivissecção humana precisa de pouca explicação. Usar sujeitos humanos na pesquisa supera o problema da extrapolação dos resultados de um outra espécie para a nossa. Assim, a vivissecção humana promete benefícios ainda maiores do que qualquer um que possa advir da vivissecção animal. Nenhum defensor sério dos direitos humanos pode apoiar esse tipo de pesquisa. É uma consequência necessária da lógica dos nossos direitos morais. [...] É errado ferir nossos corpos, tirar nossa liberdade ou acabar com nossas vidas só porque outros indivíduos irão se beneficiar com isso. Os defensores dos direitos animais sustentam a mesma posição quando outros animais são vítimas da vivissecção. O fim não justifica os meios. Mesmo se fosse verdade que os humanos colhem grandes benefícios e não sofrem danos com a prática, isso não justificaria a violação dos direitos dos animais cuja infelicidade é se encontrar em uma jaula de laboratório num lugar qualquer. Não devemos fazer o mal para que surja o bem (REGAN, 2006, p. 221). Dessa maneira, Regan chega a um ponto bastante crucial da discussão sobre o uso de animais para pesquisas que, em tese, beneficiariam humanos. Se a ciência realmente estivesse interessada em encontrar as curas e os melhores resultados de pesquisas para a saúde humana, de forma imoral, utilizar-se-ia de cobaias humanas, tendo em vista que o melhor modelo científico para o humano é o próprio humano. Entretanto, nenhum benefício imaginável ao humano pode justificar a inflição de dor e sofrimento em qualquer indivíduo que seja capaz de sentir dor e sofrimento. Do mesmo modo, não há qualquer justificativa moral para utilizaremse animais em experimentos, mesmo com a promessa de cura para a pior doença que assola a humanidade. E essa ausência de justificativa se dá também no âmbito científico, tendo em vista que os testes feitos em animais não correspondem ao melhor modelo científico a ser utilizado e têm grandes problemas na transposição dos resultados para espécie humana, quando, por não raras vezes, são inconclusivos. 4 A título de considerações finais: a tensão entre os posicionamentos apresentados Inicialmente, deve-se ressaltar a diferença das percepções de moralidade entre os autores. Para Diamond, não se pode exigir de um agente moral que faça suas escolhas a partir de um princípio geral, levando à conclusão de que não existe uma moralidade universalizável, apenas julgamentos subjetivos culturalmente embasados. Por outro lado, para Regan e Singer, a moralidade é necessariamente algo externo ao sujeito, objetiva e extrapola os limites dos interesses pessoais, sendo universalizável. Agir moralmente é ir além das próprias preferências e vontades e sopesar os interesses dos outros como tendo o mesmo peso e valor para todos. Dessa forma, o diálogo travado com os autores que não consideram ser a 13

14 moralidade algo mais do que apenas perseguir preferências egoístas em detrimento dos interesses alheios deve ser problematizado de maneira distinta. Para Diamond, considerar os interesses dos animais para fins de objetar seu uso em pesquisas seria apenas uma demonstração de piedade humana e nunca poderia ser considerada uma obrigação moral. O que traz uma inquietante questão sobre como ela poderia, através dessa ideia de moralidade, objetar qualquer experimento em qualquer humano, tendo em vista que não existe um princípio geral de moralidade a servir de possível solução para problemas morais, seja entre humanos, seja entre humanos e animais. Por fim, embora a classificação trazida por Diamond para distinguir as posições entre cientistas e defensores dos animais apresente a discussão da experimentação animal sob um prisma wittgensteniano, ela falha ao não tratar adequadamente da verdadeira questão central em voga: obrigação de legar igual consideração aos interesses dos animais. Cumpre referir que segundo a abordagem de Diamond, a celeuma consiste no fato de definir o que seria ou não objeto de discussão moral. A tensão entre as duas Visões definidas pela autora não seria sobre uma determinada questão moral (moralidade do uso de animais em pesquisas; consideração de interesses dos animais), mas uma questão sobre o que é objeto da moralidade. Todavia, uma das objeções feitas por cientistas e defensores da Primeira Visão é a de que a decisão sobre a utilização de animais em pesquisa caberia somente aos experts e cientistas e nenhuma outra área deveria intrometer-se na discussão. Seguindo seu próprio argumento de que não há qualquer questão moral no uso de animais em pesquisas porque só caberia aos cientistas decidir sobre o assunto, pode-se objetar na mesma linha, afirmando que não cabe aos cientistas decidir o que é objeto das preocupações morais e que o debate sobre a moralidade do uso de animais em pesquisas não pode ser resolvida apenas por cientistas, mas sim por filósofos morais. Ou seja, se somente cientistas são capazes de discutir sobre temas envolvendo ciência, somente a um filósofo moral caberia a discussão acerca de que assuntos devem ser considerados moralmente; somente ao filósofo moral compete decidir o que é ou não objeto da moralidade. A consequência primeira dessa posição é que as comissões de ética em experimentação devem ser compostas exclusivamente por membros que se detenham em examinar questões morais, o que não ocorre atualmente. Vê-se que as comissões acabam exarando pareceres técnicos, sem adentrar em questões morais, o que deveria ser o objeto de deliberação, tendo em vista serem denominadas comissões de ética e não de técnica. 14

15 Do contrário, caso os cientistas estejam aptos a debater sobre a justificação moral de experimentos em animais (igualmente devem ser capazes de justificar moralmente porque as pesquisas podem ou não ser realizadas em humanos), espera-se que sejam capazes de solucionar a tensão evidenciada no presente trabalho: como justificar moralmente o uso dos animais em experimento, utilizando-se do argumento da necessidade e do benefício (é necessário para o avanço científico e traz benefícios aos humanos) mesmo sabendo que são argumentos frágeis, se o melhor modelo experimental, que evita o problema da transposição de resultados entre espécies não é o animal, mas sim o humano? Se a realização do experimento só poderia ser justificada considerando-se que tal pesquisa é importante o suficiente a ponto de ser realizada em humanos (crianças órfãs, doentes mentais) e se o melhor modelo científico é o humano, não pode haver justificação nem moral, nem técnica para a experimentação animal, a não ser o apelo ao especismo, preconceito moralmente injustificável. Referências bibliográficas DIAMOND, C.; BLOCK, N.; PUTNAM, H.The realistic spirit: Wittgenstein, Philosophy and the Mind. Cambridge: A Bradford Book, REGAN, T. Animal rights, human wrongs: An introduction to moral philosophy. Lanham: Rowman&LittlefieldPublishers, REGAN, T. Jaulas vazias: Encarando o desafio dos direitos dos animais. Porto Alegre: Lugano, REGAN, T. The case for animal rights. Los Angeles: University of California Press, REGAN, T; COHEN, C. The animal rights debate. Lanham: Rowman & Littlefield Publishers, SINGER, P. Ética prática. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, SINGER, P. Libertação animal. Porto Alegre: Lugano,

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