IDENTIFICAÇÃO DE MICRO-ORGANISMOS ENCONTRADOS EM ESCOVAS DE DENTES DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE FARMÁCIA DA FACULDADE MONTES BELOS
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- Rafaela Tomé Vilanova
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1 Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n 1, 2015, p (1-9), 2014 ISSN IDENTIFICAÇÃO DE MICRO-ORGANISMOS ENCONTRADOS EM ESCOVAS DE DENTES DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE FARMÁCIA DA FACULDADE MONTES BELOS Jairo Veiga Miranda 2 ; Justiniano Castilho Prado 2 ; Renata Silva Brandão 1, Antonio de Freitas Gonçalves Júnior¹, Sueza Abadia Oliveira de Souza¹, Lana Cristina Bueno Miranda 1 1-Curso de Farmácia da Faculdade Montes Belos (FMB) RESUMO A escova de dente é um item de higiene pessoal que também pode ser um meio de contaminação por micro-organismos patológicos se não tomados os devidos cuidados no seu manuseio e acondicionamento. Este trabalho tem como objetivo identificar micro-organismos presentes nas escovas de dente dos acadêmicos do curso de Farmácia da Faculdade Montes Belos de São Luis dos Montes Belos GO. Foram analisadas 10 escovas de dente, com a técnica de tubos múltiplos e plaqueamento profundo. Foi identificado coliformes totais nas amostras 2, 5 e 9, um total de 30% das amostras, já coliformes fecais estavam presentes nas amostras 2 e 9, sendo 20% das amostras. Foi observada a presença do fungo filamentoso do gênero Aspergillus em todas as amostras. Palavras Coliformes.Contaminaçãobucal.Descontaminação.Escovação.Patológico. ABSTRACT chaves:aspergillus. IDENTIFICATION OF MICRO-ORGANISMS FOUND IN TOOTH BRUSH COLLEGE OF PHARMACY COURSE OF ACADEMIC MONTES BELOS The toothbrush is a personal care item, which can also be a means of infection by pathological micro-organisms are not taken in the proper autions handling and packaging. This study aims identify micro-organisms in the toothbrushes of students of the Faculty of Pharmacy course Montes Belos of São Luís dos Monte Belos- GO. We analyzed 10 toothbrushes, with the technique of multiple tubes and deep plating. Was identified coliforms in samples 2, 5 and 9, a overall of 30% of the samples; since fecal coliforms were present in the samples 2 and 9 is 20% of the samples. The presence of the filamentous fungus genus Aspergillus was observed in all samples. Keywords:Aspergillus. Brushing.Coliforms.Contaninationoral.Decontamination.Pathologic. * 1
2 Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n 1, 2015, p (3-9), 2014 ISSN INTRODUÇÃO A escova de dente é um item que ajuda na remoção das sujidades nos dentes, mas também pode contaminar, devido ao mau acondicionamento. Em escovas já foram encontrados microrganismos como Streptococcus, Staphylococcus, Corynebacterium, Pseudômonas, coliformes fecais, Aspergillus, restos de alimentos. São também responsáveis por transmitir doenças como hepatite C, difteria, sífilis e tuberculose (BUCHOLDZ et al., 2013). Os coliformes totais são um grupo de bactérias que contém bacilos gramnegativos, aeróbios ou anaeróbios facultativos, não formadores de esporos, oxidase-negativa, capazes de crescer na presença de sais biliares ou outros compostos ativos de superfície, com propriedades similares de inibição de crescimento, e que fermentam a lactose com produção de ácidos, aldeídos e gás a 35ºC em horas. Este grupo contém os seguintes gêneros: Escherichia, Citrobacter, Enterobacter e Klebisiela. Já os Coliformes fecais ou coliformes termotolerantes são bactérias capazes de desenvolver e/ou fermentar a lactose com produção de gás a 44ºC em 24 horas. A principal espécie dentro desse grupo é a Escherichia coli (BETTEGA, 2006). Diversas pesquisas confirmam que algumas estirpes de coliformes termotolerantes podem causar doenças e uma importante questão a se considerar é o fato de que bactérias resistentes quando alcançam o intestino pode transmitir essa resistência por transferência gênica às bactérias da flora intestinal. E já é sabido que o uso indiscriminado de antibióticos interfere no aumento da resistência bacteriana, dificultando o tratamento de doenças infecciosas (JUNQUEIRA et al., 2008) A bacteremia associada à escova de dente foi publicada por Kennedy et al. (2003), onde uma criança com neutropenia, com leucemia mieloide aguda apresentou bacteremia por Streptococcusoralis. As análises fenotípicas e genotípicas demonstraram que o micro-organismo isolado da escova dental do paciente era o mesmo microrganismo isolado da hemocultura e da boca do paciente. Além de bactérias, Sato et al. (2004), afirma que em testes com escovas de dente, comprovam a presença de fungos patogênicos em escovas. A técnica de plaqueamento profundo (pourplate) é utilizada para contagem de colônias de fungos e leveduras. Os fungos do gênero dos Aspergillus são responsáveis pelo desenvolvimento de algumas doenças.
3 Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n 1, 2015, p (4-9), 2014 ISSN Dentre as doenças provocadas por esses fungos destacamos: otite externa, sinusite fúngica, reações alérgicas, infecções no olho, endocardite,otomicoses (MOBIN e SALMITO, 2006) o que torna a escova de dente um meio de mão dupla, que ao mesmo tempo em que é um item de higiene, pode ser um item de contaminação. Neste caso, torna-se necessário o uso de outros mecanismos, que podem ajudar a diminuir esses riscos, como os antissépticos bucais. As características ideais para um antisséptico é ser germicida potente ou letal a baixas concentrações, ter ação rápida e possuir um espectro amplo e deve ser o menos irritante possível da mucosa oral, pelo uso diário e prolongado. Dentre os antissépticos existentes, os agentes fenólicos mostraram potente efeito bactericida; a clorexidina reduz significamentea placa bacteriana, mas não tem ação significativa na gengivite; o triclosan foi identificado como de primeira escolha, pois apresenta amplo espectro contra gram. positivos e gram. negativos, incluindo espécie Cândida, baixa toxicidade e associados com o citrato de zinco sua potencialidade é aumentada e permanece por mais tempo em contato com a escova ou na cavidade bucal (SIMÕESES et al., 2011) As escovas devem ser substituídas após 03 a 04 meses de uso, sem levar em consideração o aspecto das cerdas ou da escova em geral, ou sempre após um quadro de doença viral ou um quadro infeccioso. Para uma melhor descontaminação, é aconselhável sempre após a escovação bater levemente a escova nas bordas do lavatório para retirar o excesso de água e utilizar um spray de soluções anticépticas, ou soluções de álcool 70%, que demonstrou grande eficácia na diminuição da carga bacteriana, sempre após cada escovação e guardar a escova em recipiente com tampa. (GONÇALO e MIALHE, 2009). O objetivo do trabalho foi identificar micro-organismos encontrados em escovas de dente dos acadêmicos do curso de Farmácia da Faculdade Montes Belos FMB em São Luis dos Montes Belos Goiás. 2. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi desenvolvido no laboratório de microbiologia da Faculdade Montes Belos em São Luis dos Montes Belos GO foram analisadas 10 escovas de dente de acadêmicos do curso de farmácia da FMB, escolhidas aleatoriamente, num universo de 290 acadêmicos que conforme consta na portaria 518 /GM em 25 de março 2004 do Ministério de Estado da Saúde, para um universo de 5000 habitantes são necessários 10 amostras.
4 Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n 1, 2015, p (4-9), 2014 ISSN Para análise das escovas inicialmente preparamos uma solução de cloreto de sódio (NaCl) a 0,9%, preparamos 10 erlenmeyer de 50 ml com um volume de 35 ml da solução salina e levamos a autoclave para esterilização da solução e após a descontaminação da solução salina lavamos as amostras das escovas de dente identificadas em numeração decimal de 1 a 10 e também identificados os erlenmeyer de 1 a 10. Para determinação de coliformes foi utilizado o método de tubos múltiplos, citado por Franco e Landgraf, (2003) as escovas foram lavadas com solução de cloreto de sódio (NaCl) a 0,9 % para o processamento das amostras, foi solubilizado em água o Caldo Lauril Sulfato de Sódio-CLS e o Caldo Lactosado Bile Verde Brilhante-CLBVB e colocados em tubos de ensaios com tubos de Durhram invertidos, em seguidas as amostras processadas foram alhicotadas nestes, e incubadas a 35º C por 24 horas para a primeira leitura e por 48 horas para segunda. Os tubos referentes a coliformes fecais foram incubados a 45ºC. Figura 1. Tubos múltiplos com tubos de Dhuran invertidos. Para o crescimento dos fungos filamentosos e leveduras foi utilizado o plaqueamento profundode acordo coma Farmacopéia. (FARMACOPÉIA BRASILEIRA, V edição, 2010)1,0 ml de cada amostra processada, foi colocado em placas de Petri, depois adicionou-se cerca de 15 a 20 ml do àgar dextrose sabouraud homogeneizou-se em seguida com movimentos circulares, as placas foram
5 Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n 1, 2015, p (5-9), 2014 ISSN incubadas a 25ºC a leitura foi feita após 7 a 10 dias. A identificação foi feitas através da observação de micro e macro estruturas em microscópios e lupas. 3. RESULTADOS Foram identificado coliformes totais nas amostras 2, 5 e 9, um total de 30% das amostras, já coliformes fecais estavam presentes nas amostras 2 e 9, sendo 20% das amostras. Foram observado apresença de fungos filamentosos do gênero Aspergillusem todas as amostras. (Figura 2 e 3). Tabela 1.Número de amostras positivas pela técnica de tubos com as amostras das escovas de dente dos alunos do curso de Farmácia da Faculdade Montes Belos. Amostras Coliformes Totais Coliformes Fecais Escova 2 Positiva Positiva Escova 5 Positiva Negativa Escova 9 Positiva Positiva Figura 2. Características macroscópicas do fungo do gênero Aspergillus encontrado em escovas de dente.
6 Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n 1, 2015, p (6-9), 2014 ISSN Figura3.Características microscópicas do fungo do gênero Aspergillus encontrado em escovas de dente. 4.DISCUSSÃO Camargo (2013) observou em sua pesquisa a presença de micro-organismos patológico em escovas de dente, o que valida os resultados descritos neste trabalho, pois também foram encontrados micro-organismos patológicos. Zão; Silva e Alves (2011) afirmam que na cavidade bucal existem cerca de 900 espécies de bactérias capazes de viver por até 24 horas entre as cerdas de escovas de dente, e entre esses micro-organismos à presença de coliformes totais e coliformes fecais, onde estes podem ser responsáveis pela disseminação gênica de bactérias multirresistentes da microbiota natural da flora intestinal, podendo levar a quadros de infecções do trato digestivo, respiratório e trato urinário. Nascimento (2006) encontrou em seus experimentos fungos filamentosos, em uma metodologia semelhante a utilizada neste trabalho e também constatou o crescimento de fungos filamentosos. Fungos do gênero Aspergillus podem ser responsáveis pela aspergilose que é uma doença multifacetada cujas manifestações clínicas são determinadas pela resposta imune do hospedeiro, apresentam de forma alérgica, saprofítica ou invasiva. Chibinski et al. (2010) observaram em sua pesquisa a presença de micro-
7 Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n 1, 2015, p (7-9), 2014 ISSN organismos patológicos em escovas de dente, o que justifica o resultados descritos nesse trabalho corroboram com os resultados desta pesquisa onde observou-se o crescimento de fungos filamentosos do gênero Aspergillus em todas as mostras de coliformes totais e coliformes fecais, em algumas das amostras analisadas. Nelson Filho et al. (2006) apontam que a escova não deve ficar sobre a pia, pois o banheiro é o local mais contaminado de uma casa. Existem pesquisas que comprovam a presença de coliformes fecais alojados em escovas, em função das descargas e da proximidade com o vaso sanitário. Portanto, o autor recomenda que o melhor é guardar a escova desinfetada dentro do armário do banheiro. Os resultados da presente pesquisa comprovam está presença. Lewgoy (2009) afirma que antes de se iniciar a higiene oral, as mãos e as unhas devem ser muito bem lavadas e esfregadas com água e sabão. Após o término da escovação, todas as superfícies da escova devem ser lavadas, de preferência com água corrente aquecida. No caso específico desta pesquisa, observa-se que os procedimentos realizados pelos acadêmicos investigados ainda é insatisfatório, considerando os resultados. Torna-se necessária uma orientação aos alunos, visto que os conhecimentos e hábitos adquiridos durante a graduação podem influenciar na qualidade dos cuidados proporcionados aos pacientes (FREIRE, 1997). 5. CONCLUSÃO Fungos do gênero Aspergillus, coliformes totais e fecais,foram detectados nas escovas de dente dos alunos do curso de Farmácia da faculdade Montes Belos, mostrando assim que provavelmente as escovas em estudos foram armazenadas de maneira indevida ou estão sendo utilizadas além do tempo correto. Verificou-se que boa parte dos acadêmicos não está realizando os procedimentos necessários para que suas escovas dentais fiquem livres de contaminação, já que a maioria não possui o hábito de secar as cerdas e não utiliza nenhuma substância para promover a desinfecção. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS BETTEGA, J. M. P. R.; MACHADO, M. R.; PRESIBELLA, G. B.; BARBOSA, C. A. Métodos analíticos no controle microbiológico da água para consumo humano.revista de Ciênciasagrotecnicas, Lavras, v. 30, n. 5, p , set-out
8 Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n 1, 2015, p (8-9), 2014 ISSN BUCHOLDZ, F. T. A.; CAMARGO, R. A.; SCHIMIM, S. C.; CHIBINSK, A. C. R.escova antibacteriana: um estudo in vivo.revista Odontológica,UNESP, v. 42, n. 1, p , CAMARGO, R. A.; SCHIMIM, S. C.; ALVES, F. B. T.; CHIBINSKI, A. C. R. Avaliação microbiológica da efetividade de uma escova antibacteriana: um estudo in vivo.revista Odontológica,UNESP, v. 42, n. 1, p , CHIBINSKI, A. C. R.; GRANDO, K.; FANCHIN, P. T.; CAMPAGNOLI, E.; SANTOS, F. A.; WAMBIER, D. S. Descontaminação de escovas dentais utilizadas por crianças portadoras de necessidades especiais: análise microbiológica Decontaminationoftoothbrushesusedbychil drenwithspecialneeds: microbiológicalanalysis.revista Sociedade Brasileira de Odontologia, v. 8, n. 2, p , FARMACOPEIA BRASILEIRA. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária, v. 1, FRANCO, B.D.G.M.; LANDGRAF, M. Microbiologia dos alimentos. Atheneu: São Paulo, p. FREIRE, M. C. M. Hábitos e atitudes dos acadêmicos de Odontologia da Universidade Federal de Goiás em relação ao açúcar e à saúde.revista de Odontologia da Universidade de São Paulo, v. 11, n. 3, p , 1997 GONÇALO, C. S.; MIALHE, F. L. Contaminação das escovas dentais: uma revisão. Contamination of toothbrushes: a critical review of the literature. RevistaPeriodontia,v. 19, n. 03, p.56 63,2009. JUNQUEIRA, A. P. K.; KIPNIS, A.; LEÃO, S. C.; NEVES, Z. C. P.; BORTOLI, F. B.; NIERO, C. V.; SOUSA, E. M. e CARDOSO, A.M. Emergence of nosocomial mycobacterium massiliense infection in Goia s, Brazil. Microbes and infection, v. 10, ed. 14, p , Ed. Elsevier Masson KENNEDY, H. F.; MORRISSOM, D.; TOMLINSOM, D.; GINSON, B. E. S.; BAGG, J. e GEMMELL, C.G.; Gingivitis and tootbrusches: potential roles en viridans streptococcal bacteraemia.j. Infect, v. 46, n. 1, p , jan 2003
9 Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n 1, 2015, p (9-9), 2014 ISSN LEWGOY, HR.Higienização das escovas: como proceder. Dentistry, v., n. 10, p.06, 2009 MOBIM, N.; SALMITO, M. A. Microbiota fungica dos condicionadores de ar nas unidades de terapia intensiva,teresina- PI. Revista da sociedade Brasileira de medicina tropical. Nov-dez NASCIMENTO, A. P. Avaliação do nível de contaminação de escovas dentais em função dos antissépticos bucais. Universidade de São Paulo-USP, Faculdade Farmácia Odontologia Ribeirão Preto Universidade de São Paulo USP: Ribeirão Preto - SP; p NELSON-FILHO, P.; FARIA, G; SILVA, R. A. B.; ROSSI, M.A e ITO, I. Y. Evaluation of the contamination and disinfection methods of toothbrushes used by 24- to 48-month-old children.journal of dentistry for children, v. 73, n. 3, p , BRASIL. Portaria Nº. 518, DE 25 DE MARÇO DE Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativas ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências. Disponívelem NORMA_PESQ_CONSULTA. CFM. Acesso em 28 out SATO, S.; ITO, I. Y.; LARA, E. H. G.; PANZERI, H.; JUNIOR, R. F.A. e PEDRAZZI, V. Bacterial survival rate on toothbrushes and their decontamination with. JournalofApplied Oral Science, v. 12, n. 2, p ,2004. SIMÕES, R. C. S.; MERLINI, S. P.; SILVA, R. P. R.; BASTOS, R. S.; TORRES, S. A.; BASTOS, J. R. M. Avaliação in vitro da atividade antimicrobiana de enxaguatórios bucais.revista Brasileira de Odontologia, v. 68, n. 1, p , ZÃO, E. J. R.; SILVA, M. A. M.; ALVES, M. U.;Desinfecção e armazenamento de escovas dentais: Avaliação da prática realizada por acadêmicos do curso de odontologia da Universidade Severino Sombra,Vassouras. Revista Pró- UniversidadeSUS, v. 2, n. 1, p , 2011.
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