CAPITAL PSICOLÓGICO E COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR: UM ESTUDO COM MULHERES EMPREENDEDORAS

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1 CAPITAL PSICOLÓGICO E COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR: UM ESTUDO COM MULHERES EMPREENDEDORAS Karine de Souza Fernandes 1 Luciano Gonçalves de Lima 2 Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), Campus de Paranavaí Ciências Sociais Aplicadas, Administração RESUMO O empreendedorismo feminino tem recebido atenção de pesquisadores que objetivam, dentre outros, conhecer as características das empreendedoras e os motivos que as levaram a empreender. O objetivo deste estudo é conhecer o Capital Psicológico de mulheres empreendedoras que atuam no setor de artigos do vestuário. A pesquisa é qualitativa de caráter exploratório e contou com a participação de quatro mulheres que atuam no setor de artigos do vestuário de Nova Londrina região noroeste do Paraná. A coleta de dados ocorreu através de entrevista possibilitando que as mesmas discorressem sobre suas trajetórias empreendedoras, cujo intuito foi o de aprofundar as características chave do comportamento empreendedor. Os dados foram tratados por meio da análise de conteúdo e os resultados revelam que o comportamento empreendedor pode ser orientado pela presença do Capital Psicológico já que todas as empreendedoras ao longo da existência do seu negócio vivenciaram várias fases em que foi percebido a presença de autoeficácia, otimismo, esperança e resiliência. Palavras-chave: Capital Psicológico. Comportamento empreendedor. Mulheres empreendedoras. ABSTRACT The female entrepreneurship has received attention of researchers aimed at, among others, know the characteristics of entrepreneurs and the reasons that led them to undertake. The aim of this study is to know the Psychological Capital of women entrepreneurs working in the clothing articles sector. The research is qualitative exploratory and included the participation of four women who work in the sector of articles of Nova Londrina northwest of Paraná clothing Data collection occurred through enabling interview that they would discourse on their entrepreneurial careers, whose purpose It was to deepen the key characteristics of entrepreneurial behavior. The data were analyzed using content analysis and the results show that entrepreneurial behavior can be directed by the Capital psychological presence as all 1 Graduanda em Administração pela Universidade Estadual do Paraná UNESPAR Campus de Paranavaí. karinefernandesm@hotmail.com 2 Doutorando em Administração (UNINOVE), professor do Colegiado de Administração da Universidade Estadual do Paraná UNESPAR Campus de Paranavaí. lucyano_lima@yahoo.com.br

2 entrepreneurs throughout the life of your business experienced several phases in which it was realized the presence of self-efficacy, optimism, hope and resilience. Keywords: Psychological Capital. Entrepreneurial Behavior. Women Entrepreneurs 1 INTRODUÇÃO O tema empreendedorismo tem ganhado espaço no campo de estudos visto sua importância para a esfera econômica. Entender o processo e o fenômeno do empreendedorismo tem ganhado destaque considerando que as características que o envolvem, como inovação, criação, busca por oportunidades, trazem crescimento para a empresa (Marasea & Andrade, 2006). Um indivíduo empreendedor é caracterizado pelo conjunto de ações inovadoras e transformadoras em qualquer atividade humana. Destaca-se pelo fato de romper com os modelos tradicionais e de criar novos modelos, novos processos e demais inovações. Hisrich, Peters, Shepherd (2009) argumentam que empreendedores pensam de forma diferente das outras pessoas, e que os mesmos podem em determinada situação raciocinar de modo diferente do que quando estão realizando outra atividade ou quando estão em um ambiente de decisões. O empreendedorismo feminino também tem recebido atenção de pesquisadores que objetivam, dentre outros, conhecer as características das empreendedoras e os motivos que as levaram a empreender. Conforme Natividade (2009), devido as mudanças que ocorreram, sobre as mulheres terem seu espaço, foi possível o alcance ao mercado de trabalho, porém algumas ainda podem encontrar dificuldade de se encaixar em uma profissão tornando-se assim empreendedora, sendo capaz de se dispor a desafios com a certeza de que obterá sucesso com o novo negócio. Após o seu estudo, Damasceno (2010) pode observar que as mulheres possuem grande capacidade empreendedora, com características como otimismo e criatividade, trazendo mais inovações para o mundo dos negócios. Segundo Dornelas (2008) empreendedores são pessoas diferenciadas, motivadas e tem paixão pelo que fazem, além disso são determinados, dinâmicos, dedicados, otimistas e assumem riscos. Características estas, estudadas no conjunto de capacidades que formam o Capital Psicológico. O Capital Psicológico originou-se da psicologia positiva, sendo um constructo formado por quatro capacidades positivas: Autoeficácia, Esperança, Otimismo e Resiliência. A autoeficácia é caracterizada, no conceito do PsyCap como a confiança de um indivíduo em superar um desafio (Luthans, Youssef, 2004). Para Avey, Luthans e Jensen (2009), a esperança trata-se de um estado emocional positivo, onde o indivíduo motiva-se em busca de alternativas para alcançar determinado objetivo. O otimismo está relacionado a expectativa de alguém alcançar resultados positivos, e a resiliência é definido como a capacidade de se recuperar diante de situações adversas (Luthans, Youssef & Avolio, 2007). Face ao apresentado surge o questionamento, se indivíduos empreendedores possuem capital psicológico diferenciado. Dessa forma, o objetivo deste estudo é conhecer o capital psicológico de mulheres empreendedoras do setor de artigos do vestuário. Inicialmente realizou-se o levantamento teórico sobre o constructo do Capital Psicológico, e

3 comportamento empreendedor. Posteriormente realizou a metodologia que foi através de entrevistas com a participação de quatro empreendedoras que relataram suas trajetórias ao longo da existência do seu negócio, e ao final são apresentadas as considerações do estudo. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 CAPITAL PSICOLÓGICO: ASPECTOS CONCEITUAIS A Psicologia positiva está centrada nos eventos bons da vida que para Seligman, e Csikszentmihalyi (2000) tem o propósito de mudar o pensamento que a Psicologia tradicional tem de que só situações ruins podem acontecer na vida. Assim, as descobertas da psicologia positiva não visam mudar o que se sabe de sofrimento humano, mas sim acrescentar a compreensão humana de que a felicidade também é possível (Seligman et al 2005). O comportamento organizacional positivo tem sua origem na psicologia positiva e, é definido de acordo com Luthans (2002a,) como o estudo e aplicação dos pontos fortes, recursos humanos e capacidades psicológicas que positivamente orientadas podem ser medidas, desenvolvidas e geridas de forma eficaz para a melhoria do desempenho. O capital psicológico teve sua origem na psicologia positiva, e na concepção de Luthans (2004), o mesmo tem relação com satisfação, comprometimento, clima organizacional, que são resultados de desempenho no trabalho. O capital psicológico enfatiza o movimento do self atual para o self possível. Trata-se do entendimento de quem nós somos e de em quem nós nos tornamos (LUTHANS et al., 2005). O capital Psicológico é formado por quatro capacidades psicológicas positivas compreendidas pela autoeficácia, otimismo, esperança e resiliência (Luthans, Youssef & Avolio, 2007). A Figura 1 apresenta o constructo e as quatro variáveis que o formam. Autoeficácia Confiança em superar um desafio Esperança Procurar caminhos alternativos para alcançar um objetivo Capital Psicológico Otimismo Expectativa de alcançar resultados positivos Resiliencia Capacidade de resistir ao fracasso e seguir em frente Figura 1: Constructo do Capital Psicológico Fonte: Desenvolvido pelos autores

4 Buscando clarificar o entendimento das variáveis que formam o constructo foi discorrido sobre cada uma delas. Autoeficácia: é caracterizada no modelo do capital Psicológico como a confiança de se acreditar na capacidade de mobilizar recursos cognitivos a fim de realizar determinada tarefa com êxito. (Luthans, Youssef, 2004). Ainda para o autor as pessoas autoeficazes estão abertas a atividades desafiadoras, motivam-se e esforçam-se para atingir os resultados de sucesso. Esperança: analisada no âmbito organizacional sendo considerada uma das capacidades do PsyCap, a esperança é caracterizada como um estado emocional positivo, resultante da motivação e da criação de planos para atingir objetivos (Avey, Luthans & Jensen, 2009). Conforme Luthans, Youssef, & Avolio (2007), os indivíduos com maior nível de esperança buscam o crescimento e as atividades desafiadoras os motivam. Já os indivíduos com falta de esperança se conformam com as regras com facilidade, se adaptam e aceitam com facilidade, sem questionar, podendo ser vistos pela chefia e colegas de trabalho como cooperativos, e ainda não aceitam responsabilidades além das que já lhes cabem, tendo dificuldades na tomada de decisões e para resolver problemas. Otimismo: o otimismo pode ser simplesmente definido como a certeza de que as coisas sempre darão certo no fim. Porém no contexto do PsyCap o otimismo é muito mais do que prever que as coisas darão certo, conforme Luthans, Youssef e Avolio (2007) a diferença entre otimismo e pessimismo, está na forma como os indivíduos justificam as acontecimentos positivos ou negativos, acreditando que todos acontecimentos, sejam eles bons ou ruins podem ser transformados em algo positivo para si. Conforme afirmam os autores Cunha, Lopes e Palma (2007), o otimismo está relacionado diretamente à esperança, ambos têm objetivos e fazem planejamento para a conquista. Resiliência: Luthans, Avolio e Youssef (2007), definem resiliência no contexto do Capital Psicológico, como a capacidade de recuperação diante de situações de adversidades, incertezas e falhas, bem como diante de mudanças positivas. A resiliência não está limitada apenas a uma capacidade de reagir diante das adversidades, ela também tem a característica de transformar os momentos adversos em oportunidades de crescimento individual (Luthans & Youssef, 2007). Conforme Luthans e Youssef (2004) a resiliência pode ser desenvolvida em nível individual. 2.2 EMPREENDEDORISMO E COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR FEMININO Recentemente o empreendedorismo ganhou destaque nas empresas. Atitudes como a inovação e a ofensividade nos negócios faz com que as empresas se diferenciem e ganhem espaço no mercado. O empreendedorismo traz a competitividade e faz com que as empresas alcancem seus objetivos, através da busca de oportunidades e melhorias constante (Marasea e Andrade, 2006). De acordo com Gomes (2004) os empreendedores são inovadores, capacitados para conviver com riscos e com as incertezas nas decisões. Contudo, o espírito empreendedor não é característico do indivíduo, pois caso seja necessário tomar uma decisão o mesmo pode aprender a se comportar de forma empreendedora.

5 Filion (1999, p. 19) define o empreendedor como uma pessoa criativa, marcada pela capacidade de estabelecer e atingir objetivos e que mantém alto nível de consciência do ambiente em que vive, usando-a para detectar oportunidades de negócios. O autor relata algumas características dos empreendedores, como aquele que tem sonhos realistas ou visões, cujas realizações estão comprometidas, gasta tempo imaginando aonde quer chegar e como chegar e delega e treina seus empregados para lidar com o inesperado. Os empreendedores são pessoas diferenciadas, são motivadas e têm paixão pelo que fazem, desejam ter reconhecimento e admiração, ganhando destaque entre as demais. As características de um empreendedor de sucesso somadas as qualidades do indivíduo, bem como as características sociológicas e ambientais, tornam possível a criação de uma empresa. Algumas dessas características são: determinados e dinâmicos, dedicados, otimistas e apaixonados pelo que fazem, assumem riscos, são independentes (Dornelas, 2008). Um indivíduo empreendedor é caracterizado pelo conjunto de ações inovadoras e transformadoras em qualquer atividade humana. Destaca-se pelo fato de romper com os modelos tradicionais e de criar novos modelos, processos e demais inovações. Hisrich, Peters e Shepherd (2009) argumentam que empreendedores pensam de forma diferente das outras pessoas, e que os mesmos podem em determinada situação, raciocinar de modo diferente do que quando estão realizando outra atividade ou quando estão em um ambiente de decisões. Os autores apontam que é frequente os empreendedores tomarem decisões em ambientes altamente inseguros, com altos riscos, intensas pressões de tempo e considerável investimento emocional. E que, às vezes, dada situação do ambiente de tomada de decisões, o empreendedor precisa executar, se adaptar de modo cognitivo e aprender com o fracasso. Segundo Natividade (2009), no Brasil o empreendedorismo passou a receber mais atenção somente na década de 1990, porém percebe-se um aumento de práticas para esta ação, com as mudanças que ocorreram no mundo do trabalho e com a chegada da tecnologia. Destaca-se assim o surgimento da mulher como empreendedora, decisão essa tomada por conta das dificuldades de se encaixar no mercado de trabalho, de conseguir uma boa oportunidade de emprego, bem como por necessidade, para manter a sobrevivência. Algumas ações desenvolvidas recentemente proporcionam ao Brasil maior potencial para desenvolver o empreendedorismo, destacam-se alguns exemplos: Programa Brasil Empreendedor, Programa Empretec e Jovem Empreendedor do Sebrae, estas são ações voltadas para a capacitação dos Empreendedores. (Dornelas, 2008) O aumento da participação feminina é um elemento que revela a mudança atual no mercado. Essa participação das mulheres na economia não vem apenas do motivo de acrescentar algo a mais na renda familiar, ocorre também mudanças na vida pessoal e familiar. Esse crescimento também se deve ao fato do destaque do trabalho feminino, bem como pela redução de empregos, fazendo com que as mulheres gerem seu próprio emprego e de outras também (Gomes, 2004). Segundo Marasea e Andrade (2006) o número de mulheres autônomas vem crescendo, elas têm preferido correr riscos em empreendimentos, se tornando independentes, deixando para trás o emprego estável. Para os autores essa nova mudança pode ser analisada como a busca por novos desafios e oportunidades, mudança essa que gera o desenvolvimento e crescimento

6 na vida profissional. As razões para as mulheres se tornarem empreendedoras são muitas, pode-se destacar algumas como: aquelas em que o empreendedorismo é a solução pois nunca tiveram uma profissão, criam pequenas empresas e tomam conta do próprio negócio, mesmo com pouca experiência; há aquelas que surgem nos negócios de família; e também há aquelas criam as empresas para obter suas conquistas, como a independência (OECD 2000 apud Machado, Barros, Palhano, 2003). Segundo Amorim e Batista (2011) geralmente as mulheres possuem características que as ajudam a se tornar empreendedoras, como sensibilidade, comprometimento, disposição em ajudar. Na área de serviços, por exemplo, essas características influenciam muito, pois neste setor o bom relacionamento é essencial. A capacidade de persuasão e a forma como se preocupam com clientes e fornecedores é, para as mulheres, um ponto positivo que leva ao sucesso do negócio. Elas possuem um estilo especial para administrar, buscando conciliar a vida pessoal e profissional (Amorim & Batista, 2011). Ainda para os autores, as mulheres atualmente possuem características que só eram encontradas em homens, como liderança, competitividade, coragem para assumir riscos, autoconfiança. Segundo Damasceno (2010), após o seu estudo foi possível observar que as mulheres possuem grande capacidade empreendedora, com características como otimismo e criatividade, trazendo mais inovações para o mundo dos negócios, desenvolvendo assim um aumento na geração de empregos e contribuindo para o crescimento econômico. Na sequência é apresentado no Quadro 1 alguns estudos que buscaram investigar o comportamento empreendedor feminino. Quadro 1 - Estudos sobre o comportamento empreendedor feminino Autor/Ano Título do Estudo GOMES (2004) O Perfil empreendedor de mulheres que conduzem seu próprio negócio: Um estudo na cidade de Vitória da Conquista- BA MARASEA E ANDRADE (2006) NATIVIDADE (2009) DAMASCENO (2010) Mulheres Empreendedoras: Análise de Caso de uma Cooperativa feminina. Empreendedorismo feminino no Brasil: políticas públicas sob análise. Empreendedorismo Feminino: Um estudo das mulheres empreendedoras com modelo proposto por Dornelas. AMORIM E BATISTA (2011) Empreendedorismo Feminino: Razão do Empreendimento GOTARDO E CORCETTI (2014) Empreendedorismo Feminino: Estudo das Mulheres Empreendedoras da Cidade De Guarapari-Es. Fonte: Desenvolvido pelos autores

7 Os estudos apresentados no Quadro 1 investigaram o comportamento empreendedor feminino sob alguns aspectos. Estudo desenvolvido por Gomes (2004) teve como objetivo verificar se as características empreendedoras estabelecidas na literatura são encontradas em mulheres que trabalham por conta própria na cidade de Vitória da Conquista, Bahia, afinal de contas, esses estudos não levaram em conta a questão do gênero na sua formulação. Os resultados apontaram existir graus diferenciados de empreendedorismo. Pesquisa realizada por Marasea e Andrade (2006) buscou analisar o trabalho desenvolvido em uma cooperativa feminina localizada na região nordeste do Brasil. As análises foram realizadas com dados secundários coletados em artigos e revistas que apresentavam a história das mulheres quebradeiras do coco de babaçu. Após a análise foi observado que o trabalho em grupo e o cooperativismo buscam para os seus membros qualidade de vida e melhores desempenhos. O estudo pontou que o cooperativismo feminino proporcionou uma melhoria na vida profissional das mulheres através de alternativas de trabalho como as oferecidas pela cooperativa das quebradeiras do coco de babaçu. Natividade (2009) através do seu estudo objetivou levantar a participação da mulher empreendedora com a intenção de traçar seu percurso, identificando a real contribuição das políticas públicas vigentes ou postas em prática para uma relação profissional mais equânime para a mulher empreendedora brasileira, tomando como referencial temporal os anos de 2002 a A conclusão do estudo aponta a importância de compatibilizar as políticas públicas em todas as instâncias governamentais para ficarem atentas a esse novo marco, crescente nos últimos seis anos da ação empreendedora com recorte de gênero. Observando a forte participação feminina na motivação de empreendedorismo por sobrevivência, cabe ressaltar a importância de implementar políticas públicas que tenham reflexo nos negócios com essas características, a partir de uma concepção de que eles possam vir a ser agentes de transformação e progresso na economia brasileira. Damasceno (2010) buscou através do seu estudo identificar o perfil empreendedor das mulheres em Fortaleza e conhecer as dificuldades que elas encontram para alcançar o sucesso. Observou-se que as mulheres encaram o mercado competitivo com otimismo, com o jeito feminino e com muita paixão pelo que fazem, sendo que as maiores dificuldades são as cobranças e a culpa por estarem ausentes da família. Dentro da amostra de estudo foi possível identificar também que as mulheres com boas condições financeiras e apoio de familiares se tornaram empreendedoras por oportunidade, já as mulheres com menores condições financeiras empreenderam por necessidade, sem planejamento. Estudo teórico de Amorim e Batista (2011) realizou pesquisa partindo de leituras sobre empreendedorismo, o perfil empreendedor, administração de empresas, desigualdade do gênero, dando ênfase na mulher como empreendedora uma vez que a literatura se encontra muito carente de obras especificas ao assunto. Através do levantamento teórico, foi constatado que as mulheres no decorrer da história passam a assumir tarefas que diferem do ambiente familiar e doméstico por conta das mudanças na sociedade e que possuem características similares e diversas na sua busca por seu lugar no mercado de trabalho, características estas decorrentes da trajetória do feminismo e na necessidade de sustentação da sociedade durante as 1ª e 2ª Guerras mundiais, ainda pode-se constatar que as mulheres tendem a empreender por necessidade de autonomia e sustento, com um estilo de gestão

8 peculiar, o resultado do empreendedorismo feminino gera empregos, expansão econômica para a sociedade e crescimento pessoal, profissional e financeiro para a então empreendedora. Gotardo e Corcetti (2014) realizaram estudo que analisou o empreendedorismo da cidade de Guarapari, através do perfil e das características das mulheres empreendedoras. Por meio de pesquisa de natureza qualitativa e aplicação de roteiro de entrevista no ano de 2012 o estudo concluiu que as mulheres possuem características semelhantes, e que encaram o mercado competitivo com muito otimismo, paixão pelo que fazem. Apontam que a maior dificuldade enfrentada é a cobrança por estarem ausentes na vida familiar, porém, mesmo assim, conseguem ser mulheres empreendedoras de sucesso. 3 MÉTODO A pesquisa foi realizada com quatro mulheres do setor de artigos do vestuário que estavam a frente do seu negócio por um período de no mínimo cinco anos. Os dados foram coletados através de entrevistas que contou com um roteiro semiestruturado, onde as entrevistadas relataram suas trajetórias empreendedoras, e através dos relatos buscou-se identificar as categorias que compõe o constructo do capital psicológico nas suas práticas empreendedoras. A pesquisa foi classificada como qualitativa, de natureza exploratória e descritiva. Segundo Richardson (2012) a pesquisa qualitativa busca compreender detalhadamente as características apresentadas pelos entrevistados, em substituição as medidas quantitativas de características e comportamento. O método torna-se qualitativo, pois Richardson (2012, p. 90), fala que a abordagem qualitativa de um problema, além de ser uma opção do investigador, justifica-se, sobretudo, por ser uma forma adequada para entender a natureza de um fenômeno social. Trata-se de uma investigação exploratória visto que a mesma é realizada em área na qual há pouco conhecimento acumulado e sistematizado. Por sua natureza de sondagem, não comporta hipóteses que, todavia, poderão surgir durante ou ao final da pesquisa (VERGARA, 2000, P. 45). Ainda, Vergara (2000), considera também de natureza descritiva visto que busca levantar características de determinada população ou fenômeno. Trata-se da descrição da mulher empreendedora no setor do vestuário e o intuito de levantar o capital psicológico das mesmas. Considerando o objetivo principal da pesquisa, a fim de alcançar o resultado pretendido, foi utilizado o método da entrevista não estruturada. A entrevista não estruturada, também chamada de entrevista em profundidade, em vez de responder à pergunta por meio de diversas alternativas pré-formuladas, visa obter do entrevistado o que ele considera os aspectos mais relevantes de determinado problema: as suas descrições de uma situação em estudo (RICHARDSON, 2012, P.208). Ainda para o autor, alguns dos objetivos das entrevistas não estruturada, são obter dos entrevistados informações de algo que ele conhece ou sobre seu comportamento, explorar as suas atividades e motivações, avaliar capacidades, dentre outros. 4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

9 Para atingir o objetivo da pesquisa, buscou o relato de mulheres empreendedoras que estivessem a frente de um negócio por um período de no mínimo cinco. O setor escolhido para a pesquisa foi o setor de artigos do vestuário da cidade de Nova Londrina, localizada no noroeste do Paraná. As identidades das entrevistadas não serão divulgadas a pedido das mesmas, sendo elas identificadas por Empreendedora A, Empreendedora B, Empreendedora C e Empreendedora D. Dessa forma é apresentado o perfil de cada participante da pesquisa. Empreendedora A: tem 43 anos, é divorciada, tem dois filhos, e formação no ensino médio. Empreendedora B: tem 30 anos, é solteira, e ensino superior em administração de empresas. Empreendedora C: tem 51 anos, é divorciada, e formação na área de Letras. Empreendedora D: tem 54 anos, casada, tem dois filhos, e formação no ensino médio. A trajetória da empreendedora A A empreendedora A, tem 43 anos, divorciada, mãe de dois filhos, possui ensino médio, natural e residente da cidade de Nova Londrina. Possui o negócio há 10 anos, sendo este o primeiro empreendimento. Antes de abrir seu próprio negócio trabalhava com a irmã neste mesmo setor, e foi a irmã quem a incentivou a se tornar empreendedora. Afirma também que um dos motivos que a levou a abrir a loja de roupas foi buscar um meio de sobrevivência e um trabalho no qual pudesse ter sua independência. Quando questionada quanto ao que mais gosta de fazer e o que menos gosta a empreendedora mostra seu lado criativo e aptidão para estar com as pessoas. [...] Ah...o que eu mais gosto é buscar novidades, mudar as coleções, interagir com os clientes. (Empreendedora A) Ao confrontar-se com as dificuldades e desafios ela espera sempre se manter organizada e mudar suas estratégias a fim de driblar essas barreiras. Demonstrou que é necessário manter a calma para encontrar as soluções certas, sendo estes desafios encontrados diariamente, e encarados com serenidade. Eu acredito que tem que ter uma organização em tudo, ser consciente, investir no produto certo, por tudo em prática todos os dias, mudar de estratégia quando precisar. (Empreendedora A) Quanto ao futuro ela mantem-se na linha da organização, acredita que tudo vai depender de como ela alinha suas estratégias para não perder o rumo do negócio tendo em vista que o país está passando por uma situação econômica frágil. Salienta que está muito otimista quanto ao que virá futuramente. O país está atravessando uma crise econômica, mas vai passar, quero seguir firme, é hora de manter tudo muito bem organizado para conseguir obter lucros. (Empreendedora A) Sobre o que é motivador no trabalho realizado, ela acrescenta que tudo que acontece depende de como ela encara as situações, ou seja, tudo depende da motivação dela, de como ela se organiza, quais serão suas estratégias para manter solidez e ter seus clientes sempre por perto.

10 Diante dos resultados alcançados acredita que considerando a situação econômica do país o seu empreendimento está bem, ela está sempre otimista e buscando alternativas para se restabelecer. Perante a situação econômica do país eu tenho uma empresa sólida, é um momento de ser responsável, ser criativo, pensar adiante [...] tem que estar firme, seguro e investir no produto certo. (Empreendedora A) Quanto ao futuro do negócio ela destacou que está sempre positiva, que primeiro ela tem que acreditar na própria empresa para manter a solidez e ganhar a credibilidade de seus clientes, para isso busca estar sempre inovando, procura investir certo e buscar a cada dia. A trajetória da Empreendedora B A empreendedora B, tem 30 anos, solteira, tem ensino superior em Administração, nascida na cidade de Loanda-PR, moradora de Nova Londrina. Tem o negócio há 22 anos, porém a ideia de abrir a empresa foi de sua mãe, e ela sempre acompanhou de perto o desenvolvimento, frequentando a loja para ajudar a mãe, gostava muito da ideia. Quando tinha 15 anos, sua mãe teve problemas de saúde e ela passou a cuidar da loja sozinha. Este foi o seu primeiro trabalho. Sobre o que mais gosta de fazer e o que menos gosta, ela disse que a parte do atendimento aos clientes é a que mais gosta, de poder estar perto dos clientes e saber o que realmente eles procuram, a fim de terem satisfação no atendimento. O que eu mais gosto de fazer é a parte do atendimento, adoro atender, visitar os clientes, ter aquele diálogo no dia-a-dia com o cliente e estar sempre próximo à ele e... fazer as compras! (Risos) Amo fazer compras! [...] Eu não gosto muito da parte financeira, tipo assim eu faço, mas assim...não é o que eu gosto, o que eu gosto mesmo é do atendimento. (Empreendedora B) Quanto a reação diante dos desafios e obstáculos, ela diz que o comércio é um pouco complicado, considerando que não se pode prever o que vai acontecer, e muitas vezes não acontece o que se realmente esperava, como as vendas esperadas para determinada estação do ano. Mas durante os anos ela foi buscando alternativas, aprendendo a lidar e aplicando estratégias para driblar essas dificuldades. Também acrescentou que diante a situação atual que todos estão vivendo, ela está aprendendo e se adaptando a comprar menos, porque vai vender menos, comprar em menor quantidade, porém buscar mais vezes porque o cliente sempre está buscando as novidades, e assim mantêm suas mercadorias girando. O comércio ele é muito...como que posso dizer...você faz uma programação durante o ano todo só que as vezes principalmente na parte do inverno ele não dá, e tipo assim a gente não pode saber se vai fazer frio ou se não vai, então foi durante os anos assim que eu aprendi, nos altos e baixos assim, dando cabeçada que eu aprendi né, a driblar esses obstáculos, mas em questão na parte do inverno. (Empreendedora B)

11 Em relação ao futuro, ela diz que está gostando da forma que as coisas têm acontecido, pretende trabalhar mantendo como está, sem dívidas e continuar fazendo o que gosta e sempre fez. Pretende também crescer diante as dificuldades e não regredir. Quando questionada sobre o que é motivador no trabalho ela define que se trata de um conjunto, pois ela gosta do que faz e isso já é muito motivador. É tudo! É um conjunto! Eu gosto do que faço, então para mim é assim, vim trabalhar, acordar de manhã é motivador, ter esse contato direto com os clientes, tudo né, até uma cobrança que você faz. Para mim tudo é motivador eu gosto do que eu faço, amo o que eu faço. (Empreendedora B) Diante as dificuldades encontradas no cenário geral do país ela resolveu adotar mais uma estratégia para ter um maior controle de seus resultados, para saber se está obtendo lucros ou não e se pode investir mais ou não, para isso a empreendedora decidiu contratar uma empresa especializada que muito tem auxiliado na tomada de decisão. Sendo assim ela está muito bem organizada e mantendo tudo sob controle. Acrescenta ainda está otimista quanto ao futuro, que está meio difícil agora, porém não pode desanimar. A trajetória da Empreendedora C A empreendedora C, tem 51 anos, divorciada, possui ensino superior em Letras, natural de Nova Esperança-PR, moradora de Nova londrina-pr há 21 anos, abriu o negócio há 20 anos, este é o seu primeiro trabalho. Antes de abrir o empreendimento ela morava no sítio com os pais, cuidando das tarefas cotidianas do sítio. Quando se casou, ficou por mais 10 anos sem trabalhar, apenas cuidando das tarefas do lar, e neste período aproveitou para estudar. Depois teve que trabalhar, porém não sabia exatamente no que, pois, mesmo tendo o curso superior não se identificava, não era a área na qual queria trabalhar. Gostava muito de crianças, mas para a época deveria ter feito outro curso. Surgiu a ideia de abrir uma loja, eu sócia com uma amiga minha, mas a gente já combinou que logo que daria certo cada uma ficaria com a sua. E foi assim que nós fizemos, montamos e depois de 6 meses eu comecei a trabalhar por conta. E é o meu primeiro serviço, aprendendo e errando e aprendendo e foi indo. (Empreendedora C) Quanto ao que mais gosta de fazer na loja ela destaca o relacionamento com o público e poder estar junto com sua equipe de trabalho, apesar de que não sobra muito tempo para esse contato. Não há muito tempo para estar relacionando com o cliente, tendo contato direto, ficando mais por conta da parte burocrática de compras, pagamentos, bancos. Quanto ao que não gosta, ela disse que tem coisas que não gosta de fazer sim, mas ela não se prende a isso, não fica atenta ao que não gosta, se tiver que fazer ela vai e faz. Quando questionada sobre os desafios e obstáculos ela disse ter deixado o pessimismo de lado, que aprendeu a não se preocupar com o que acontece externamente. Mostrou-se determinada em derrubar os obstáculos, elaborando suas próprias estratégias e focando no seu negócio internamente, pensando só nele.

12 Eu já fui muito mais pessimista, hoje assim a vida me ensinou que não adianta ficar preocupada com o que está acontecendo no externo, tem que procurar assim resolver o meu problema interno. Então diante das dificuldades, vou em busca de conhecimento. [...] estou sempre buscando alguma coisa, agora mesmo nós estamos fazendo um curso do Sebrae que é direcionado a compras, e também estamos fazendo um curso com Coaching. (Empreendedora C) Sobre o futuro ela relata que pretende administrar suas duas empresas, continuar em busca do conhecimento, está gostando muito dos cursos que tem feito. Pretende buscar a formação nesta nova área que está obtendo conhecimento não para trabalhar para fora e sim para aplicar as técnicas aprendidas dentro de suas empresas. Em relação ao o que a motiva no trabalho, ela demonstrou que se importa muito com sua equipe. A relação com a equipe para ela é um fator de muita importância para o sucesso, para o bom andamento do dia-a-dia. Me motiva eu ter uma boa integração com a minha equipe. Então eu vejo assim, que o que mais me motiva é eu ver a equipe integrada. Parte do princípio, de tudo, de você chegar, cumprimentar, todos temos problemas, mas aqui eu vejo assim, a gente tem uma boa integração, tem uma boa interação, e se eu vejo a minha equipe motivada eu também fico motivada. [...] a gente sempre procura fazer uma vez por semana uma conversa, em torno de 20, 30 minutos para ver o que é que pode melhorar, o que precisa ajustar. (Empreendedora C) Os resultados são avaliados segundo ela com satisfação, relata que hoje ela já percebe que não pode visar apenas o lucro, já percebe a realização e a satisfação. Se realiza ao vender bem o seu produto, antes ela olhava mais pelo resultado, hoje procura olhar a satisfação no geral, o lucro como um todo. Ainda sobre o presente e o futuro que a aguarda ela comenta que está focada nos seus objetivos, determinada em busca de coisas que só vão trazer o crescimento e fortalecimento para o seu negócio. A trajetória da Empreendedora D Uma coisa que aprendi em um dos cursos que fiz é que não fico muito atenta aos jornais não, sabe...eu fico otimista pelo que eu vejo, pelo objetivo que quero alcançar, é fazer esse curso de Coaching que eu estou iniciando e aplicar novas técnicas. Então eu me sinto otimista ali, porque hoje eu tenho uma visão diferente, mas não pretendo parar e também nem cruzar os braços diante das dificuldades. (Empreendedora C) A empreendedora D, tem 54 anos, casada, tem dois filhos e possui Ensino Médio, natural e residente de Diamante do Norte- PR, tem o negócio há 20 anos, sendo que atualmente possui a matriz e duas filiais. Antes de ter o seu próprio negócio ela já trabalhou como vendedora em lojas de roupas por um período de 15 anos. Teve que deixar o emprego para cuidar do filho pequeno, porém como estava acostumada a trabalhar procurou algo para se ocupar e passou a vender roupas em casa, sendo que nos finais de semana realizava vendas nas cidades

13 próximas. Essa rotina permaneceu por 2 anos, foi quando decidiu abrir uma pequena loja na cidade que morava. Na ocasião seu esposo trabalhava no banco, mas com o sucesso da sua trajetória empreendedora que nesse momento já possuía três lojas, ele veio trabalhar com a mesma no intuito de auxilia-la nos negócios. Ao falar sobre as dificuldades do dia-a-dia ela ressalta que procura se fortalecer religiosamente. Ela destaca que o espiritual ajuda muito a seguir sempre forte, e que não se deixar abater, nem desanimar. Quando questionada sobre o futuro, relatou as estratégias que está implementado para uma melhoria no atendimento aos clientes, comentou também um pouco sobre o momento atual do país e sua posição diante deste cenário, falou que não tem do que reclamar visto que o negócio permanece muito bem, como relatado na sua fala. [...] logo nós mudaremos a loja para um espaço maior. Eu penso assim que a gente deve procurar sempre o positivo, o Brasil tá em crise na verdade, só que a gente não pode por isto na cabeça e ficar com pessimismo né, tem que pensar que sempre vai dar certo e é uma fase que vai passar. Eu creio que em um ano, um ano e meio essa fase vai passar. Só que a gente não tem como reclamar, tenho vendido bem, tenho uma clientela boa já formada, a mercadoria é bem aceita, procuro manter um preço bom (Empreendedora D). Em relação ao que é motivador no trabalho que realiza, realça o fato de poder fazer o que gosta conforme pode ser visto no seu relato. [...] Eu gosto do que faço... eu gosto de estar no meio das pessoas, estar conversando, estar ali junto, dando minha opinião... querer saber o que a pessoa quer para poder estar buscando... ver o gosto da pessoa e procurar fazer a vontade dela, procurar trazer o que eles querem, para atender as expectativas dos clientes (Empreendedora D). Quanto aos resultados fica perceptível a superação da empreendedora em momentos difíceis, ela discorre sobre os momentos positivos, quando passou a ter retorno sobre o investimento, mas também relatou períodos de crise para os negócios principalmente porque as vezes era preferível ficar com estoque do que vender a prazo. Os resultados são ótimos! Só que assim, foi caso de bastante tempo, o resultado a gente pode ver depois de 10 anos de loja. Porque no começo você tem que ter mais o estoque. Não sei se porque nós pegamos uma época bem difícil, que a inflação tava muito alta, tava em 80 % na época. Então no começo foi muito difícil, porque a gente comprava a mercadoria e era viável você não vender, manter ela na loja, do que vender ela no prazo e demorar por exemplo 2 meses para receber, e quando recebia não conseguia mais repor a mercadoria, tava subindo demais (Empreendedora D) Ainda sobre esses desafios ela disse que foi mesmo difícil ver bons resultados nos 10 primeiros anos de empreendimento, que não obtinha lucro nenhum, mas depois aos poucos o resultado foi aparecendo, foi conseguindo adquirir prédios próprios, mas nunca pensou em desistir. Relata que os objetivos e as metas estavam lançados, e ela resistiu as dificuldades

14 Empreendedora D Empreendedora C Empreendedoras Empreendedora B Empreendedora A para alcança-los. Hoje seu negócio encontra-se em ótima fase e já são três lojas, sendo uma delas em frente a sua residência e passará agora por uma reestruturação, visando a melhoria e o crescimento do negócio. Após o relato das trajetórias das empreendedoras foi possível conhecer o perfil empreendedor das mesmas, bem como as características que convergem com o constructo do capital psicológico, que estão apresentados no Quadro 2. Constructo do Capital Psicológico a partir da trajetória empreendedora Autoeficácia Otimismo Esperança Resiliência - Tem que ter uma - Acredito na minha - Está sempre - Ser consciente organização em empresa. inovando. - Investir no tudo. - Positiva - Ser criativa produto certo - Quero seguir - Essa crise vai passar - Pensar adiante - Muda de firme. logo. estratégia e dribla - Buscar a cada dia as barreiras. o objetivo. - Está meio difícil agora, mas não pode desanimar. - Cria estratégias para superar as dificuldades. - Está gostando de como as coisas tem acontecido. - Amo o que faço -Para mim tudo é motivador - Está sempre buscando novidades. - Busca alternativas para melhorias - Eu aprendi, nos altos e baixos, dando cabeçadas, a driblar esses obstáculos. - Crescer diante as dificuldades, não regredir. - Hoje tenho uma visão diferente, não pretendo parar e nem cruzar os braços diante dos obstáculos. - Quer administrar bem as duas empresas - Fico otimista pelo que vejo, pelos objetivos que quero alcançar. - Sente-se realizada e satisfeita. - Quer o crescimento da empresa - Vou em busca do conhecimento. - Aplica as técnicas que aprende na empresa. - Fui errando e aprendendo e tudo foi indo. - Não se prende ao que não gosta de fazer. - Não pode se deixar abater. - Nunca desanimou, estipulou metas e não desistiu de alcançá-las. - Procura sempre o positivo. -Pensar sempre que vai dar certo. - Não tenho do que reclamar, o negócio vai muito bem. - Procura sempre estar por perto e saber o que realmente o cliente está buscando. - Nunca desistiu e agora só pretende crescer ainda mais. - No começo foi muito difícil, mas nunca pensou em desistir. - Comecei numa época difícil, mas resisti. Quadro 2 Características do comportamento empreendedor a luz do capital psicológico Fonte: Elaborado pelos autores

15 O Quadro 2 apresentou o comportamento empreendedor das quatro mulheres empreendedoras e as convergências com o constructo do capital psicológico, ao trazer à tona características expostas pelas mesmas nas suas trajetórias empreendedoras como, autoeficácia, otimismo, esperança e resiliência. A autoeficácia é percebida quando as mesmas expõem terem vivenciado situações como, serem organizadas, buscarem desenvolver estratégias frente aos desafios, não cruzarem os braços, nem desanimar diante dos obstáculos, além de estipularem e alcançarem as metas projetadas. Esses achados vão ao encontro da teoria ao dizer que indivíduos autoeficazes, estão abertos a atividades desafiadoras, motivam-se, e possuem confiança (Luthans, Youssef, 2004), capacidade de persuasão (Amorim & Batista, 2011), busca por novos desafios e oportunidades (Marasea & Andrade, 2006), e conviver com riscos e com as incertezas nas decisões (Gomes, 2004). Também foi encontrado nas empreendedoras o componente do otimismo, quando elas relataram acreditar na empresa e que a crise iria passar, serem otimista, amarem o que fazem, sentirem-se motivadas, satisfeitas e realizadas e pensar que tudo vai muito bem e sempre vai dar certo. Estas características encontradas nos relatos são perceptíveis na teoria levantada onde o otimismo está na forma como os indivíduos encaram os acontecimentos, e mesmo quando ruins podem ser transformados em algo positivo (Luthans, Youssef & Avolio, 2007), tem muita paixão pelo que fazem (Damasceno, 2010), encaram o mercado competitivo com muito otimismo (Gotardo & Corcetti, 2014) e são determinados e dinâmicos (Dornelas, 2008). A esperança foi também um sentimento encontrado no relato das mesmas, onde discorreram serem criativas, buscarem a inovação bem como melhorias, pensarem sempre adiante, irem em busca de conhecimento e aplicá-los na empresa e que pretendem continuar crescendo. Assim, foi possível relacionar com os estudos onde indivíduos portadores de esperança buscam o crescimento e são motivados por atividades desafiadoras (Luthans, Youssef, & Avolio, 2007), são inovadores e capacitados para conviver com riscos (Gomes, 2004), inovam no mundo dos negócios (Damasceno, 2010), assumem riscos, são independentes e desejam ter reconhecimento e admiração (Dornelas, 2008). Por último foi percebido a resiliência nas empreendedoras quando as mesmas relatam mudar de estratégias para driblar as barreiras, que aprendem e crescem diante das dificuldades, que passaram por crises, porém nunca pensaram em desistir e sim resistiram. Com essa determinação geram pensamento positivo e são capazes de reagir de forma positiva diante as dificuldades. As características encontradas nos relatos das trajetórias das empreendedoras vão ao encontro da teoria onde a resiliência é a capacidade de agir diante das adversidades, bem como transformam os momentos adversos em oportunidades de crescimento individual (Luthans & Youssef, 2007), coragem para assumir riscos, autoconfiança (Amorim & Batista, 2011) e sempre buscar novos caminhos (Lima, 2004). 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

16 O objetivo desse estudo foi conhecer o Capital Psicológico de mulheres empreendedoras do setor de artigos do vestuário, sendo assim, o mesmo foi alcançado visto que as quatro empreendedoras relataram terem vivenciado nas suas trajetórias empreendedoras situações que as levassem apresentar componentes que formam o constructo do Capital Psicológico como a autoeficácia, o otimismo a esperança e a resiliência. Por meio do Capital Psicológico é possível compreender o comportamento empreendedor, sendo este independente de gênero. Neste estudo as capacidades otimismo e esperança são claramente observáveis no que diz respeito a forma positiva que as empreendedoras veem os acontecimentos, encarando os desafios de forma otimista, com capacidade para correr os riscos e buscando as alternativas para atingir objetivos, visando o crescimento do negócio. Além disso é perceptível o componente autoeficácia, sendo que este é caracterizado pela busca por novos desafios e desenvolvimento de estratégias, bem como a resiliência quando as empreendedoras são capazes de crescer diante dos momentos adversos. Considerando que o Capital Psicológico é um constructo de grande importância para estudos sobre o comportamento empreendedor, este poderia ser incorporado na área do empreendedorismo a fim de trazer ao indivíduo o valor dessas capacidades que traz consigo e desenvolvê-las em benefício do mesmo, objetivando seu desenvolvimento e crescimento. Espera-se que o resultado desta pesquisa traga importantes contribuições e que colabore para que novas intenções para análises surjam, pois trata-se de um campo pouco estudado. Sugerese a ampliação de estudos na área, tendo em vista que os constructos são amplos e podem trazer mais conhecimento que contribuirão e trarão benefícios para o campo do empreendedorismo. REFERÊNCIAS Amorim, R. O.; Batista L. E. (2011). Empreendedorismo feminino: razão do empreendimento. Núcleo de Pesquisa da Finan, v.3, n. 3. Avey, J.B., Luthans, F. & Jensen, S. (2009). Psychological capital: A positive resource for combating employee stress and turnover. Human Resource Management 48(5), Cunha, M. P.; Lopes, M. P.; Palma, P. J. (2007). Comportamento Organizacional Positivo e Empreendedorismo: uma influência mutuamente vantajosa. Revista Comportamento Organizacional e Gestão, v. 13, n.1, p Damasceno, L. D. J. (2010). Empreendedorismo Feminino: Um estudo das mulheres empreendedoras com modelo proposto por Dornelas. Monografia (Graduação em administração) - Faculdade 7 de setembro, Fortaleza. Dornelas, J.C.A. (2008) Empreendedorismo: Transformando ideias em negócios. 3ª edição, Rio de Janeiro, p Filion, L. J. (1999). Empreendedorismo: Empreendedores e proprietários-gerentes de pequenos negócios. Revista de Administração, São Paulo, v.34, n.2. Gomes, A. F. (2004). O Perfil empreendedor de mulheres que conduzem seu próprio negócio: Um estudo na cidade de Vitória da Conquista- BA. Revista Alcance- Univali - Vol n.2 p

17 Gotardo, R. B.; Corcetti, E. (2014). Empreendedorismo Feminino: Estudo das Mulheres Empreendedoras da Cidade De Guarapari-Es. VIII Encontro de Estudos em empreendedorismo e gestão de pequenas empresas. Anais EGEPE, Goiania GO. Hisrich, R. D.; Peters, M. P. Shepherd, D. A. (2009). Empreendedorismo. Tradução Teresa Felix de Souza. 7ed. Porto Alegre: Bookman. Luthans, F. (2004). Positive psychological capital: Beyond human and social capital. Journal Business Horizons, v47, p Luthans, F. (2002a). The need for and meaning of positive organizational behavior. Journal of Organizational Behavior, v.23, p Luthans, F & Youssef, C. M. (2004). Human, social, and now positive psychological capital management: Investing in people for competitive advantage. Organizational Dynamics, 33: Luthans, F., & Youssef, C. M. (2007). Emerging positive organizational behavior. Journal of Management, 33: Luthans, F., Avolio, B. J., Walumbwa, F. O. Li, W. (2005). The psychological capital of Chinese workers: exploring the relationship with performance. Management Org. Rev. Luthans, F., Youssef, C. & Avolio, B. (2007). Psychological capital: Developing the human competitive edge. Oxford, UK: Oxford University Press. ity Press. Machado, H. P.; De Barros, G. V., Palhano, D. Y. M. (2003). Conhecendo a empreendedora norte paranaense: perfil, porte das empresas e dificuldades de gerenciamento. In: EGEPE ENCONTRO DE ESTUDOS SOBRE EMPREENDEDORISMO E GESTÃO DE PEQUENAS EMPRESAS, 3., 2003, Brasília. Anais... Brasília: UEM/UEL/UnB, 2003, p Marasea, D. C. C., Andrade, P. (2006). Mulheres Empreendedoras: Análise de Caso de uma Cooperativa feminina. XIII SIMPEP, Bauru- SP. Natividade, D. R. (2009). Empreendedorismo feminino no Brasil: políticas públicas sob análise. RAP: Revista de Administração Pública, v.43, n. 1, p Richardson, R. J. (2012). Pesquisa Social Métodos e Técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas. Seligman M. E. P.; Steen T. A.; Peterson C. (2005). Positive Psychology Progress: Empirical Validation of Interventions.. Seligman, M. P. & Csikszentmihalyi, M. (2000). Positive Psychology: An introduction. American Psychologist, 55 (1), Vergara, S.C. (2000). Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. 2. ed., São Paulo: Atlas.

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