ESPUMANTE BRASILEIRO: ALGUMAS RAZÕES PARA O AUMENTO DO SEU CONSUMO E O SEU POTENCIAL NA DIVULGAÇÃO DO SETOR ENOLÓGICO.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESPUMANTE BRASILEIRO: ALGUMAS RAZÕES PARA O AUMENTO DO SEU CONSUMO E O SEU POTENCIAL NA DIVULGAÇÃO DO SETOR ENOLÓGICO."

Transcrição

1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Bento Gonçalves ESPUMANTE BRASILEIRO: ALGUMAS RAZÕES PARA O AUMENTO DO SEU CONSUMO E O SEU POTENCIAL NA DIVULGAÇÃO DO SETOR ENOLÓGICO. Lucas Sartori Santos Orientadora: Fabiane Cristina Brand Bento Gonçalves 2009

2 1 RESUMO Nesta quase uma década do século XXI, o setor de elaboração de espumantes no Brasil passa por um momento promissor marcado por aumentos acumulativos no consumo dessa bebida. O presente trabalho tem como objetivo, em parâmetros mais gerais, investigar as causas do aumento do consumo de espumantes nacionais no Brasil, nos últimos cinco anos. Para isso, é realizado um estudo investigativo utilizando-se um questionário para realizar entrevistas e coletar dados que se relacionem com o tema do trabalho. Também é feita uma revisão bibliográfica envolvendo temas importantes do Marketing para o entendimento do comportamento do consumidor e, consequentemente, para a elaboração das perguntas do questionário. Este, por sua vez, fornece um panorama do pensamento de consumidores e profissionais que trabalham com vinhos e espumantes a respeito do aumento do consumo de espumantes no Brasil. Já na parte final, após a tabulação dos dados coletados, o trabalho apresenta um espaço com um comparativo com outra pesquisa de Marketing envolvendo o tema em questão. Também são apresentadas algumas ferramentas de Marketing para divulgar o setor. O espumante pode ser visto nesse trabalho como um carro-chefe ou um produto que pode apresentar o setor enológico para todo o país. Pelo fato de estar sendo cada vez mais consumido e aceito pelos consumidores, o setor pode concentrar os seus esforços na consolidação do espumante que, futuramente, irá despertar a curiosidade do mercado para os demais produtos enológicos brasileiros de qualidade como os vinhos. Palavras-chave: Marketing, Espumante, Consumo.

3 2 SUMÁRIO 1 Introdução Contextualização Objetivos Delimitação do Tema Estrutura do Trabalho Referencial Teórico Conceitos Fundamentais de Marketing Identificação de Necessidades Como Ponto de Partida Definição de Mercado Segmentação Formas de Segmentação Marketing de Massa Marketing de Segmento Marketing de Nicho Micromarketing Os Efeitos de Segmentação Posicionamento Mix de Marketing Produto Decisões Sobre o Produto Marca Design Embalagens e Rótulos Preço Promoção Propagandas Promoções de Vendas Relações Públicas Venda Pessoal Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) Praça Comportamento do Consumidor... 19

4 O Processo de Compra Reconhecendo Necessidades Buscando Informações Avaliando Alternativas Decidindo a Compra Avaliando a Compra Influências Sociais Cultura Subculturas Classe Social Grupos de Referência Família Influências de Marketing Produto Preço Praça (Canais de Distribuição) Promoção (Comunicação) Influências Situacionais Ambiente Físico Ambiente Social Tarefa Condições Momentâneas Estado Emocional Indústria do Espumante Histórico Dados de Mercado Metodologia Estudo do Caso Análise de Resultados Tabela Comparativa de Resultados Conclusão Resultados e o Objetivo Geral do Trabalho Resultados e os Objetivos Específicos do Trabalho... 37

5 4 6 Anexos Bibliografia... 42

6 5 1. INTRODUÇÃO 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO Desde os primórdios da elaboração de espumantes na Serra Gaúcha na segunda década do século XX até os dias de hoje, a região vem se notabilizando por esta especialização. A procura é crescente por cursos de degustação e por informações sobre estes produtos. O espumante brasileiro está na moda e parece não sair dela. De fato, apresenta qualidade e está sendo reconhecido inclusive no exterior pelos consumidores. É nesse contexto que surge a pergunta: que fatores têm contribuído para o aumento do consumo dos espumantes nacionais ao longo dos últimos anos? Esse trabalho se justifica através da busca e da análise de algumas razões para tal aumento do consumo. Em um país onde a profissionalização do setor enológico é recente, o marketing na área vinícola é ainda mais. Portanto, cresce a importância de trabalhos acadêmicos que abordem aspectos como o comportamento do consumidor de vinhos espumantes e ferramentas de venda que atendam a essa crescente demanda. Nessa busca por razões para esse aumento do consumo dos espumantes, o presente trabalho propõe um estudo investigativo fundamentado em opiniões de representantes comerciais da vinícola Casa Valduga. Além disso, os dados obtidos com os representantes são comparados com dados obtidos em uma pesquisa realizada pelo IBRAVIN, fundamentada nas respostas dadas por consumidores de vinhos e espumantes.

7 6 1.2 OBJETIVOS GERAL Identificar e analisar fatores que proporcionaram um crescimento do consumo dos espumantes nacionais no Brasil nos últimos cinco anos. ESPECÍFICOS 1- Fazer um estudo comparativo entre alguns dados apresentados pela pesquisa do IBRAVIN com consumidores de espumantes nacionais e dados coletados em pesquisa sobre consumo de espumantes realizada com representantes da vinícola Casa Valduga. 2- Sugerir estratégias e ações de marketing para divulgar e popularizar o consumo dos espumantes brasileiros.

8 7 1.3 DELIMITAÇÃO DO TEMA O universo do presente trabalho investigativo limita-se ao estudo do consumo dos espumantes nacionais no Brasil comercializados por empresas do Estado do Rio Grande do Sul. Mais especificamente, é realizada uma análise sobre o aumento desse consumo nos últimos cinco anos fundamentada nas respostas obtidas por meio de um questionário aplicado a representantes comerciais da Casa Valduga Vinhos Finos Limitada, empresa gaúcha tradicional no ramo de espumantes. 1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO O presente trabalho está organizado da seguinte forma: 1. Introdução: trata da contextualização do tema, sua delimitação e também traz os objetivos do estudo. 2. Referencial Teórico: é a parte que traz uma revisão bibliográfica sobre conceitos fundamentais de Marketing, comportamento do consumidor e um breve histórico da indústria de espumantes no Brasil. 3. Metodologia: capítulo que descreve os métodos utilizados para realizar o estudo investigativo. 4. Estudo de Caso: apresenta os resultados da pesquisa (estudo investigativo). 5. Conclusão: parte final do trabalho que apresenta a conexão dos resultados obtidos no estudo investigativo e os objetivos da pesquisa.

9 8 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE MARKETING A American Marketing Association definiu marketing como um processo pelo qual se planeja e efetua a concepção, a fixação do preço, a promoção e a distribuição de idéias, bens e serviços que estimulam trocas que satisfazem aos objetivos individuais e organizacionais. Já para Richers (aput BASTA, 2005), Marketing é a intenção de entender e atender o mercado. Para Peter (aput BASTA, 2005), pode-se presumir que sempre haverá alguma necessidade de vender, mas a meta do Marketing é tornar a venda supérflua, é conhecer e entender tão bem o consumidor que o produto se venda sozinho. Já Kotler define Marketing como o processo social por meio do qual pessoas, e grupos de pessoas obtêm aquilo que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor como outros (KOTLER, 2003) IDENTIFICAÇÃO DE NECESSIDADES COMO PONTO DE PARTIDA Em um primeiro momento, é importante diferenciar o significado dos termos necessidade e desejo. As necessidades são definidas como um estado mental ou físico de privações inerente ao ser humano, não podendo ser criada. Já os desejos são a corporificação das necessidades humanas, ou seja, como se satisfaz essa necessidade. O Marketing tem início pelo estudo das necessidades do consumidor e consiste em descobrir como satisfazê-las. Logicamente, a identificação e seleção de algumas necessidades implicam em descartar outras (KOTLER e BES, 2004). Considerando as bebidas alcoólicas como foco de análise, percebe-se que elas satisfazem um conjunto de necessidades tais como: afastam a sede, servem como uma

10 9 auto-recompensa, podem ser saudáveis em doses certas e podem funcionar como agente socializador (KOTLER E BES, 2004) DEFINIÇÃO DO MERCADO Uma vez identificadas as necessidades, a próxima providência é determinar o significado do termo mercado. A definição pode ser dada como o conjunto de pessoas e/ou empresas que compram ou poderão vir a comprar produtos ou serviços em determinada situação a fim de satisfazer uma determinada necessidade (KOTLER e BES, 2004). A vantagem de se definir o mercado é que se pode estabelecer o escopo de atuação chamado de público-alvo. Essa definição é útil porque facilita o desenvolvimento de estratégias básicas de Marketing como a segmentação e o posicionamento (KOTLER e BES, 2004). As empresas de hoje reconhecem que não podem apelar para todos os compradores no mercado ou pelo menos para todos eles da mesma maneira. Eles são muito numerosos, amplamente dispersos e muito variados no que diz respeito às suas necessidades e práticas de compra. Assim, em vez de tentar competir em todo o mercado, muitas vezes com concorrentes superiores, elas devem identificar quais os segmentos que podem atender melhor e de maneira mais lucrativa (KOTLER, 2003) SEGMENTAÇÃO A segmentação, de forma genérica, diz o seguinte: renuncie ao ataque do mercado como um todo, mostre-se como a opção mais eficiente para um subgrupo desse mercado e a empresa poderá se tornar um líder desse segmento. A regra é dividir para conquistar (KOTLER e BES, 2004).

11 10 A segmentação de mercado pode ser efetuada em diferentes níveis, partindo do chamado marketing de massa em direção ao micromarketing Formas De Segmentação Marketing de Massa As empresas nem sempre praticaram o Marketing de mercado-alvo. Na verdade, na maior parte do século XX, as principais empresas de produtos de consumo se mantiveram voltadas para o Marketing de Massa produção, distribuição e promoção em massa do mesmo produto, da mesma maneira, para todos os consumidores. Henry Ford sintetizou essa estratégia de marketing quando lançou o Ford T para todos os compradores. Eles poderiam ter o carro da cor que quisessem, desde que fosse preto. Da mesma maneira, a Coca-Cola até determinado momento produziu somente uma bebida para todo o mercado, acreditando que atendia a todos (KOTLER, 2003). Entretanto, muitos fatores fazem com que o Marketing de Massa se torne mais difícil nos dias de hoje. A sociedade do século XXI é muito diversificada nos seus costumes. Por exemplo, hoje existem pais solteiros, mães que trabalham fora, homossexualismo, internet, celular, vegetarianismo e várias outras tendências cada vez mais comuns. Atualmente, é muito mais difícil para os profissionais de Marketing criar um único produto ou programa que atenda a todos esses diferentes grupos Marketing de Segmento A empresa que pratica o Marketing de Segmento isola os amplos setores que constituem o mercado e adapta suas ofertas de modo que elas atendam com maior precisão às necessidades de um ou mais segmentos. O Marketing de Segmento oferece muitos benefícios em relação ao Marketing de Massa. A empresa pode trabalhar de maneira mais eficiente, concentrando seus

12 11 produtos ou serviços, seus canais e seus programas de comunicação somente nos consumidores que pode atender melhor e de maneira mais lucrativa. A empresa pode também trabalhar de maneira mais produtiva ajustando seus produtos, preços e programas às necessidades dos segmentos definidos cuidadosamente. Pode ainda enfrentar uma menor concorrência, caso poucos concorrentes estejam voltados para esse segmento de mercado (KOTLER, 2003) Marketing de Nicho Os segmentos de mercado, normalmente, são grupos grandes e identificáveis. O marketing de nicho concentra-se em subgrupos desses segmentos. Um nicho é um grupo definido mais estreitamente, geralmente identificado pela divisão de um segmento em subsegmentos ou pela definição de um grupo com um conjunto distinto de características que pode buscar uma combinação especial de benefícios (KOTLER, 2003). Enquanto os segmentos são amplos e normalmente atraem muitos concorrentes, os nichos são menores e em geral atraem apenas um concorrente ou bem poucos. Presumivelmente, as empresas que praticam o Marketing de Nicho entendem tão bem as necessidades de seus consumidores que seus clientes estariam dispostos a pagar um preço premium. Por exemplo, a luxuosa Bentley cobra um alto preço por seus carros porque seus compradores fiéis acham que nenhum outro veículo oferece os benefícios produto/serviço/mercado oferecidos por ela (KOTLER, 2003). Além disso, o Marketing de Nicho oferece às empresas menores uma oportunidade de competir, ao concentrar seus recursos limitados no atendimento a nichos que podem não ser importantes para grandes concorrentes ou até estar superados na visão deles. Entretanto, grandes empresas também atendem a nichos de mercado. Por exemplo: a American Express oferece não apenas seu tradicional cartão verde, mas também cartões ouro, prata e corporativo voltados para um nicho que consiste em 1% que mais gasta entre seus 28 milhões de clientes. A Nike fabrica acessórios para basquete, atletismo e futebol, mas também atua em nichos menores, como o ciclismo e o hóquei de rua (KOTLER, 2003).

13 Micromarketing Empresas que praticam o Marketing de Segmento e de Nicho desenvolveram suas ofertas e seus programas sob medida para atender às necessidades dos vários segmentos de mercado. Ao mesmo tempo, entretanto, elas não personalizam suas ofertas para as necessidades de cada cliente. O Micromarketing é a capacidade de desenvolver produtos e programas sob medida para atender as preferências de pessoas e locais específicos. Ele inclui o marketing local e o individual (KOTLER, 2003). O marketing local implica desenvolver marcas e promoções sob medida para atender aos desejos de grupos de clientes locais como cidades, bairros e até mesmo lojas específicas. Varejistas como o Walt-Mart, com frequencia, personalizam as promoções e as mercadorias de uma loja para atender sua clientela específica. Já o Marketing Individual é o extremo do Micromarketing, com o desenvolvimento de produtos e programas sob medida para atender às necessidades dos clientes em base individual. É também chamado de marketing um-para-um ou marketing customizado (KOTLER, 2003). O extremo uso do Marketing de Massa fez com que praticamente esquecêssemos que durante séculos os consumidores foram atendidos em uma base individual: o alfaiate fazia o terno sob medida, o sapateiro desenhava os sapatos para cada pessoa e o marceneiro fazia os móveis de acordo com os pedidos. Hoje, novas tecnologias estão permitindo que muitas empresas voltem-se para o Marketing Customizado. Computadores poderosos, bancos de dados detalhados, produção robotizada, fabricação flexível e meios de comunicação interativos e imediatos, como o e a internet, tudo isso tem se combinado para promover a customização em massa. (KOTLER, 2003) Os Efeitos da Segmentação Como certos grupos de clientes terão suas necessidades mais bem atendidas, o consumo tende a aumentar. Assim, a segmentação produz um efeito imediato e duplo: fragmenta o mercado e, ao mesmo tempo, torna-o maior.

14 13 Já no longo prazo, a segmentação repetida leva a hiperfragmentação dos mercados. Segmentos são convertidos em nichos e, eventualmente, começa-se a falar em Marketing um-a-um. Mercados hiperfragmentados e saturados reduzem o percentual de sucesso de novos produtos e marcas. Nesse estágio, o Marketing necessita de uma alternativa à segmentação para que sejam gerados negócios rentáveis (KOTLER e BES, 2004) POSICIONAMENTO O posicionamento é uma estratégia de marketing que consiste em ressaltar algumas características de um produto ou serviço de forma a acentuá-la, dá personalidade à marca, a torna diferente das outras e mais notável (KOTLER e BES, 2004). Ao decidir em quais segmentos do mercado entrará, a empresa deve analisar quais posições quer ocupar nesse segmento. O posicionamento envolve a implantação de benefícios únicos de marca e a diferenciação na mente dos consumidores. Por exemplo, no setor automobilístico, o Toyota Forcel e o Subaru são considerados carros econômicos; o Mercedes e o Cadillac, carros luxuosos, o Porsche e a BMW, carros com alto desempenho. A Volvo posiciona-se firmemente em segurança (KOTLER e BES, 2004). Atualmente, os consumidores são sobrecarregados com informações sobre produtos e serviços e não conseguem reavaliá-los todas as vezes que tomam uma decisão de compra. Dessa maneira, para simplificar o processo de aquisição, eles organizam os produtos em categorias, posicionando-os em sua mente. Esse processo ocorre com ou sem a ajuda dos profissionais de Marketing. No entanto, esses profissionais não querem deixar a posição de seus produtos ao léu. Dessa forma, devem planejar posições que darão a seus produtos mais vantagens nos mercados-alvo selecionados e desenvolver combinações de Marketing para criar essas posições planejadas (KOTLER, 2003).

15 MIX DE MARKETING O exercício de segmentação, determinação de público-alvo e posicionamento é seguido pelo desdobramento prático do mix de marketing, conhecido como os 4P s: produto, preço, praça e promoção. Essa é a materialização tangível da estratégia de marketing Produto É um conjunto de benefícios que satisfaz um desejo ou uma necessidade do consumidor e pelo qual ele está disposto a pagar em função de sua disponibilidade de recursos. Os produtos vão além de bens tangíveis. De modo geral, incluem objetos físicos, serviços, pessoas, locais, organizações, idéias ou combinações desses elementos (BASTA, 2005) Decisões Sobre os Produtos Entre as principais decisões relativas à gerência da política de produto estão: a marca, o design, as embalagens e os rótulos Marca A marca tem a finalidade de distinguir produtos e serviços de outros análogos, mas de procedência diversa. Registrada nos institutos nacionais de propriedade industrial, a marca não pode apresentar coincidências com registros já existentes. Ela assegura ao titular a propriedade e o direito exclusivo, constituindo-se num ativo da organização. A marca é um nome, signo ou símbolo, ou uma combinação desses elementos para identificar os produtos ou serviços de um vendedor ou grupo de vendedores e diferenciá-los dos seus concorrentes. As empresas que desenvolvem marcas fortes

16 15 conquistam clientes fiéis e ficam mais protegidas de seus concorrentes. Isso exige muito investimento contínuo em pesquisa e desenvolvimento, uma comunicação inteligente e excelente atendimento à rede varejista e aos clientes (BASTA, 2005) Design Outra forma de valorizar o produto é através do seu design. Bem formulado, o design pode atrair a atenção, melhor o desempenho do produto, reduzir os custos de produção, logística e distribuição e conferir ao produto uma forte vantagem competitiva no mercado-alvo (BASTA, 2005) Embalagens e Rótulos A embalagem inclui o projeto e a confecção do recipiente ou invólucro do produto. Sua função primordial era conter e proteger o produto, mas diversos fatores tornaram-na uma importante ferramenta de marketing. Com a expansão do auto-serviço, as embalagens atraem a atenção dos consumidores, descrevem o produto e incrementam suas vendas (BASTA, 2005). O rótulo é outro componente: é a parte da embalagem que traz as informações do produto. Ao se desenvolver o conjunto da embalagem, é preciso levar em consideração os seguintes aspectos: - A embalagem deve induzir o consumidor à compra; - o benefício principal do produto deve ser representado pela embalagem; - ser de fácil reconhecimento do consumidor Preço Preço é o valor agregado que justifica a troca (valor percebido X custos X benefícios). As decisões de precificação devem ser coordenadas com o projeto, a distribuição e a promoção do produto, a fim de tornar o seu posicionamento coerente e eficaz (BASTA, 2005).

17 16 Para definir os preços de seus produtos, a empresa realiza uma análise de alguns fatores como os custos de produção e Marketing e os preços oferecidos pela concorrência. Na técnica conhecida como mark-up, as organizações analisam os custos inerentes à produção, comercialização, distribuição e divulgação do produto, consideram a margem de lucro pretendida e definem seu preço levando ou não em conta os preços médios praticados pelos concorrentes. Levando-se em conta os preços praticados pela concorrência, uma empresa pode definir preços mais baixos quando seus custos são menores em relação à outra. Por outro lado, pode praticar os mesmos preços dos concorrentes e distinguir-se de outras maneiras. Agora, se os clientes acreditam que um fabricante oferece maior valor do que os concorrentes ele pode até cobrar preços mais altos (VIAN, 2005) Promoção A promoção consiste em formas de comunicação que visam promover os seus produtos, serviços, benefícios, valores e marca; bem como fortalecer o relacionamento ao longo prazo como os clientes. Existem algumas atividades promocionais importantes como propaganda, promoção de vendas, relações públicas, venda pessoal e serviço de atendimento ao consumidor (BASTA, 2005) Propagandas Segundo a Associação Americana de Marketing, propaganda é toda forma paga e impessoal de promover idéias, bens e serviços por conta de uma instituição patrocinadora. Assim, o que se considera propaganda comporta necessariamente o pagamento a um veículo de comunicação pela compra de um espaço publicitário. A propaganda é uma comunicação de massa, atingindo um grande número de pessoas mais rapidamente. É uma comunicação de sentido único, onde o cliente é o único receptor (BASTA, 2005).

18 Promoção de Vendas Voltada para o consumidor final, pode ser realizada de inúmeras maneiras: demonstrações nos pontos de venda mais diversos (lojas e supermercados), liquidações ou vendas especiais, concursos, distribuição de amostras grátis, patrocínio de eventos, dentre outros. A promoção de vendas também é voltada para o varejista: por exemplo, descontos progressivos em função do aumento da quantidade vendida. O varejista é compensado com prêmios e campanhas de incentivo à sua força de venda (BASTA, 2005) Relações Públicas Trata-se de monitorar a relação da empresa com os seus diversos públicos. Isso envolve assessoria de imprensa, gestão de programas de responsabilidade social para com as comunidades, gestão de crises, gestão de eventos institucionais e gestão da comunicação interna (BASTA, 2005) Venda Pessoal Assim como a propaganda, a venda pessoal é um meio de comunicação utilizado pelas organizações para se dirigir a seus clientes atuais e futuros, visando informá-los, convencê-los, influenciá-los e educá-los. A venda pessoal é uma comunicação que se faz em dois sentidos: clientes e vendedor ora são emissores, ora receptores. Ela torna possível conhecer individualmente os clientes. Sua importância relativa no composto de comunicação será em função de três elementos: o tipo dos produtos oferecidos, os clientes que compram e o tamanho da empresa.

19 18 Pode-se dizer que, quanto mais complexo, técnico ou customizado for o produto e serviço, ou quanto mais longo for o seu ciclo de venda, ou quanto mais elevado for seu valor unitário; maior será a importância da venda pessoal. Seu papel é extremamente importante no composto mercadológico, afinal, o vendedor é o melhor meio de comunicação da empresa com os clientes, cabendo a ele conquistá-los e mantêlos (BASTA, 2005) Serviços de Atendimento ao Cliente (SAC) O SAC engloba todas as relações entre a empresa e seus clientes. É um canal de comunicação direto entre os consumidores e a organização da qual ele compra. Atualmente os profissionais de marketing estão mais interessados em fortalecer o relacionamento com os clientes atuais do que em conquistar novos, pois sabem que isso é muito mais lucrativo para a empresa. Assim, o SAC e outras ferramentas desempenham papel fundamental na comunicação com os consumidores (BASTA, 2005) Praça Praça é o local ou o meio pelo qual é oferecido o produto. Aqui, trata-se de planejar e administrar onde, como, quando e sob que condições o produto será colocado no mercado-logística (BASTA, 2005). O p de praça, também é chamado de ponto de venda ou distribuição. É através desse elemento do mix de marketing que o produto se torna disponível para o consumidor onde e quando ele o desejar. De todos esses elementos, a distribuição é o menos palpável e aparente aos olhos dos clientes. Entretanto, para a empresa, as decisões de distribuição geram impactos em outros elementos, como a política de preços, visto que ela depende, por exemplo, do número de intermediários no canal de distribuição (BASTA, 2005). Existem dos tipos de canais de distribuição: o direto e os indiretos. No primeiro caso, não existe um intermediário entre o produtor e o consumidor. O produtor participa de todas as atividades pertinentes à distribuição, podendo conhecer melhor seus clientes

20 19 e seu mercado, adaptar-se mais rapidamente às mudanças e lançar novos produtos com mais facilidade (BASTA, 2005). Já nos canais indiretos, a presença do(s) intermediário(s) permite que as vendas sejam realizadas em grandes quantidades e que o produto se torne mais conhecido em locais distantes da empresa. Além disso, os fabricantes reduzem substancialmente os custos logísticos (estoque, transporte e armazenagem), comerciais (negociação, promoção e números de contatos necessários para efetuar uma venda), financeiros (riscos de financiamentos) e com serviços de atendimento ao cliente (BASTA, 2005). 2.2 COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR O estudo do comportamento do consumidor centra-se no processo de compras deste e na variedade de forças que o modelam: pensamentos, sentimentos, ações, dentre outros O PROCESSO DE COMPRA Reconhecendo Necessidades O processo pelo qual consumidores compram produtos e serviços começa com o reconhecimento de uma necessidade. Esse reconhecimento pode vir de uma sensação interna como fome, cansaço ou desejo de impressionar uma pessoa. Pode vir também de estímulos externos como o convite para um casamento ou um anúncio na televisão ou internet. Quando os consumidores percebem que têm uma necessidade, o impulso interior para atendê-la é chamado de motivação. Cabe aos profissionais do Marketing saber o que motiva os consumidores e, antes disso, tentar influenciá-los a enxergar necessidades que seus produtos podem satisfazer (CHURCHILL, 2007).

21 Buscando Informações Depois que os consumidores identificam uma necessidade, eles podem procurar informações sobre como satisfazê-la. Essa busca pode fundamentar-se nas seguintes informações: A) da memória das pessoas (fonte interna); B) dos amigos e familiares podem ser consultados (fonte de grupo); C) das embalagens, propagandas e vendedores também são fontes de informações (fontes de marketing); D) das fontes de experimentação, onde o consumidor manuseia e testa o produto (CHURCHILL, 2007). Portanto, um objetivo de marketing importante é tornar os consumidores cientes da organização e de seus produtos e marcas Avaliando Alternativas Por meio desse processo, os consumidores tentam identificar a compra que lhes trará o maior valor. Assim, eles passam os benefícios que consideram importantes em relação aos custos esperados de transação (CHURCHILL, 2007). O modo pelo qual os consumidores satisfazem suas necessidades depende de suas atitudes em relação às diversas alternativas. Uma atitude é a avaliação geral de um consumidor a respeito de um objeto, comportamento ou conceito; em geral, é o grau em que eles gostam ou não de alguma coisa (CHURCHILL, 2007) Decidindo a Compra Depois de considerar as opções possíveis, os consumidores podem fazer uma compra. Se fizerem, decidirão o quê, onde, quando comprar e como pagar.

22 21 Em geral existem três tipos de tomada de decisão: rotineira, limitada ou extensiva. A rotineira ocorre na compra de produtos simples, baratos e conhecidos, pois os consumidores não consideram esse tipo de compra importante e, portanto, não se envolvem demais com ela. Já a tomada de decisão limitada, segue um curso moderado. Os consumidores estão dispostos a gastar algum tempo procurando valor mas manterão baixo seu custo de tempo e esforços. E por fim, existe a decisão extensiva que é, geralmente, utilizada no caso de produtos complexos, caros, pouco conhecidos ou muito significativos para os consumidores. É a decisão que requer um investimento considerável de tempo e esforço (CHURCHILL, 2007) Avaliando a Compra Nessa etapa o consumidor considera se ficou satisfeito com a experiência da compra. Essa fase de avaliação pós-compra é decisiva para os profissionais do Marketing, pois, se um consumidor tem repetidamente experiências favoráveis com determinada marca, pode desenvolver lealdade a ela (CHURCHILL, 2007) INFLUÊNCIAS SOCIAIS Cada pessoa é influenciada por vários grupos durante o processo de compra. Os mais notáveis são os amplos grupos de cultura, subcultura, classe social, grupos de referência da pessoa e a família (CHURCHILL, 2007) Cultura Um dos meios mais importantes pelos quais uma sociedade influencia o comportamento dos indivíduos é sua cultura, ou seja, o complexo de valores e comportamentos aprendidos que são compartilhados por uma sociedade e destinam-se a aumentar sua probabilidade de sobrevivência. As pessoas expressam sua cultura ao

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Abordagem da estratégia Análise de áreas mais específicas da administração estratégica e examina três das principais áreas funcionais das organizações: marketing,

Leia mais

E - Simulado 02 Questões de Tecnologia em Marketing

E - Simulado 02 Questões de Tecnologia em Marketing E - Simulado 02 Questões de Tecnologia em Marketing Questão 01: (ENADE 2009): Um fabricante de sapatos pode usar a mesma marca em duas ou mais linhas de produtos com o objetivo de reduzir os custos de

Leia mais

AS DECISÕES REFERENTES AOS CANAIS DE MARKETING ESTÃO ENTRE AS MAIS CRÍTICAS COM QUE AS GERÊNCIAS PRECISAM LIDAR

AS DECISÕES REFERENTES AOS CANAIS DE MARKETING ESTÃO ENTRE AS MAIS CRÍTICAS COM QUE AS GERÊNCIAS PRECISAM LIDAR KOTLER, 2006 AS DECISÕES REFERENTES AOS CANAIS DE MARKETING ESTÃO ENTRE AS MAIS CRÍTICAS COM QUE AS GERÊNCIAS PRECISAM LIDAR. OS CANAIS AFETAM TODAS AS OUTRAS DECISÕES DE MARKETING Desenhando a estratégia

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Conceito de Marketing Considerações Preliminares Atendimento

Conceito de Marketing Considerações Preliminares Atendimento Conceito de Marketing Considerações Preliminares Atendimento Metodologia de Ensino 1) Noções de Marketing 2) Marketing de Serviço 3) Marketing de Relacionamento 1 2 1) Noções de Marketing 3 4 5 6 www.lacconcursos.com.br

Leia mais

Estratégias em Propaganda e Comunicação

Estratégias em Propaganda e Comunicação Ferramentas Gráficas I Estratégias em Propaganda e Comunicação Tenho meu Briefing. E agora? Planejamento de Campanha Publicitária O QUE VOCÊ DEVE SABER NO INÍCIO O profissional responsável pelo planejamento

Leia mais

Planejamento de Marketing

Planejamento de Marketing PARTE II - Marketing Estratégico - Nessa fase é estudado o mercado, o ambiente em que o plano de marketing irá atuar. - É preciso descrever a segmentação de mercado, selecionar o mercado alvo adequado

Leia mais

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos:

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos: Módulo 4. O Mercado O profissional de marketing deverá pensar sempre em uma forma de atuar no mercado para alcançar os objetivos da empresa. Teoricamente parece uma tarefa relativamente fácil, mas na realidade

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DE MARKETING

GESTÃO ESTRATÉGICA DE MARKETING GESTÃO ESTRATÉGICA DE MARKETING PÓS-GRADUAÇÃO / FIB-2009 Prof. Paulo Neto O QUE É MARKETING? Marketing: palavra em inglês derivada de market que significa: mercado. Entende-se que a empresa que pratica

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

Pesquisa de Marketing

Pesquisa de Marketing Pesquisa de Marketing CONCEITOS INICIAIS Prof. Daciane de Oliveira Silva Fonte: MALHORTA, Naresh K. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. MATTAR, Fauze Najib.

Leia mais

Módulo 4 O que é CRM?

Módulo 4 O que é CRM? Módulo 4 O que é CRM? Todos nós já sabemos a importância de manter os clientes fiéis e a qualidade do atendimento que temos que oferecer para fidelizar cada vez mais os clientes. Atualmente, uma das principais

Leia mais

Marketing. Aula 06. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho

Marketing. Aula 06. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Marketing Aula 06 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos multimídia e

Leia mais

Plano de Marketing. Produto (Posicionamento) Preço. Artigos de PN Como fazer Plano de Marketing. josedornelas.com.br

Plano de Marketing. Produto (Posicionamento) Preço. Artigos de PN Como fazer Plano de Marketing. josedornelas.com.br Artigos de PN Como fazer Plano de Marketing Plano de Marketing Para traçar o plano de marketing do plano de negócios, deve-se atentar à estratégia que será seguida pela empresa. A estratégia pode ser definida

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA DAS QUESTÕES DISCURSIVAS PROFISSIONAL BÁSICO COMUNICAÇÃO SOCIAL

PADRÃO DE RESPOSTA DAS QUESTÕES DISCURSIVAS PROFISSIONAL BÁSICO COMUNICAÇÃO SOCIAL Questão n o 1 a) O candidato deverá apresentar seis dentre as seguintes vantagens: Domínio de tecnologia capaz de produzir bens preferidos por certas classes de compradores Aumento dos índices de qualidade

Leia mais

Pesquisa Mercadológica. Prof. Renato Resende Borges

Pesquisa Mercadológica. Prof. Renato Resende Borges Pesquisa Mercadológica Prof. Renato Resende Borges Definição de Pesquisa de Marketing É a identificação, coleta, análise e disseminação de informações de forma sistemática e objetiva e o uso de informações

Leia mais

MAISMKT - Ações em Marketing e uma empresa voltada para avaliação do atendimento, relacionamento com cliente, e marketing promocional.

MAISMKT - Ações em Marketing e uma empresa voltada para avaliação do atendimento, relacionamento com cliente, e marketing promocional. Empresa MAISMKT - Ações em Marketing e uma empresa voltada para avaliação do atendimento, relacionamento com cliente, e marketing promocional. Nossa filosofia e oferecer ferramentas de gestão focadas na

Leia mais

PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - NATAL

PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - NATAL PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - NATAL Natal, setembro de 2015 1 Sumário 1. Aspectos Metodológicos... 3 2. Descrição dos Resultados... 4 Itens de comemoração... 4 Gastos com presente... 4 Local e quando compra...

Leia mais

PESQUISA DE MARKETING

PESQUISA DE MARKETING PESQUISA DE MARKETING CONCEITOS É a busca de informação, a investigação do fenômeno que ocorre no processo de transferência de bens ao consumidor Trata da coleta de qualquer tipo de dados que possam ser

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

- Buscar novos produtos que proporcionem vantagens em relação à concorrência

- Buscar novos produtos que proporcionem vantagens em relação à concorrência Administração de As responsabilidades da área de (MINADEO, 2008) - Investigar novos nichos de mercado - Identificar o perfil do cliente - Buscar novos produtos que proporcionem vantagens em relação à concorrência

Leia mais

1 Introdução 1.1. Contextualização

1 Introdução 1.1. Contextualização 1 Introdução 1.1. Contextualização O mercado de cartões no Brasil ainda está em fase de amadurecimento. A maior estabilização da economia brasileira com o plano real após 1994 permitiu uma explosão da

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Plano de Marketing. Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing

Plano de Marketing. Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing Plano de Marketing Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing 1 Plano de Marketing É o resultado de um processo de planejamento. Define o quevai ser vendido, por quanto,

Leia mais

Introdução Ao Marketing

Introdução Ao Marketing Introdução Ao Marketing O que é Marketing? Isso não é Marketing Muitas pessoas pensam em marketing apenas como vendas e propaganda e isso não causa nenhuma surpresa; Entretanto, vendas e propaganda constituem

Leia mais

Segmentação na gestão da comunicação e do marketing

Segmentação na gestão da comunicação e do marketing Segmentação na gestão da comunicação e do marketing Dra. Iara Silva da Silva 6º Encontro Nacional de Comunicação e Relacionamento dos Fundos de Pensão É um processo social e gerencial pelo qual indivíduos

Leia mais

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo saber como é desenvolvido o trabalho de Assessoria de Imprensa, sendo um meio dentro da comunicação que através

Leia mais

Uma empresa é viável quando tem clientes em quantidade e com poder de compra suficiente para realizar vendas que cubram as despesas, gerando lucro.

Uma empresa é viável quando tem clientes em quantidade e com poder de compra suficiente para realizar vendas que cubram as despesas, gerando lucro. Página 1 de 9 2. Análise de Mercado 2.1 Estudo dos Clientes O que é e como fazer? Esta é uma das etapas mais importantes da elaboração do seu plano. Afinal, sem clientes não há negócios. Os clientes não

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA Daniela Vaz Munhê 1 Jenifer Oliveira Custódio Camara 1 Luana Stefani 1 Murilo Henrique de Paula 1 Claudinei Novelli 2 Cátia Roberta Guillardi

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS Roteiro

PLANO DE NEGÓCIOS Roteiro Anexo 3 PLANO DE NEGÓCIOS Roteiro 1. Capa 2. Sumário 3. Sumário executivo 4. Descrição da empresa 5. Planejamento Estratégico do negócio 6. Produtos e Serviços 7. Análise de Mercado 8. Plano de Marketing

Leia mais

Preparando sua empresa para o forecasting:

Preparando sua empresa para o forecasting: Preparando sua empresa para o forecasting: Critérios para escolha de indicadores. Planejamento Performance Dashboard Plano de ação Relatórios Indicadores Embora o forecasting seja uma realidade, muitas

Leia mais

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM)

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM) CRM Definição De um modo muito resumido, pode definir-se CRM como sendo uma estratégia de negócio que visa identificar, fazer crescer, e manter um relacionamento lucrativo e de longo prazo com os clientes.

Leia mais

Princípios e Conceitos de Marketing. Prof. Felipe A. Pires

Princípios e Conceitos de Marketing. Prof. Felipe A. Pires Princípios e Conceitos de Marketing Prof. Felipe A. Pires O que é Marketing? É a execução de um conjunto de atividades comerciais, tendo como objetivo final a troca de produtos ou serviços entre produtores

Leia mais

Módulo 18 Avaliando desempenho

Módulo 18 Avaliando desempenho Módulo 18 Avaliando desempenho Raimar Richers definiu marketing como sendo entender e atender os clientes. Esta é uma definição sucinta e feliz que podemos usar para definir avaliação de desempenho como

Leia mais

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, estratégias de segmentação e posicionamento. Análise do potencial de demanda. Definição da missão. liderança.

Leia mais

Escola Secundaria de Paços de Ferreira Técnicas de secretariado 2009/2010

Escola Secundaria de Paços de Ferreira Técnicas de secretariado 2009/2010 Marketing mix Trabalho realizado por: Sandra Costa 12ºS Marketing mix É formado por um conjunto de variáveis controláveis que influenciam a maneira com que os consumidores respondem ao mercado e é dividido

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

MARKETING E VENDAS NA FARMÁCIA

MARKETING E VENDAS NA FARMÁCIA MARKETING E VENDAS NA FARMÁCIA Há muito se discute que o mercado de farmácias é ambiente competitivo e que a atividade vem exigindo profissionalismo para a administração de seus processos, recursos e pessoal.

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Administrando os canais de distribuição (aula 2)

Administrando os canais de distribuição (aula 2) 13 Aula 2/5/2008 Administrando os canais de distribuição (aula 2) 1 Objetivos da aula Explicar como os profissionais de marketing usam canais tradicionais e alternativos. Discutir princípios para selecionar

Leia mais

No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o

No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o DATABASE MARKETING No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o empresário obter sucesso em seu negócio é

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

5 Considerações finais 5.1. Reflexões sobre os resultados

5 Considerações finais 5.1. Reflexões sobre os resultados 5 Considerações finais 5.1. Reflexões sobre os resultados Ao longo da história o boca a boca sempre se mostrou como um meio eficaz de promoção de produtos e serviços, como advento da Internet esse poder

Leia mais

GESTÃO NO DESIGN DE INTERIORES: O Designer, Métodos e Práticas Interdisciplinares I. Professora: Bárbara Ribeiro

GESTÃO NO DESIGN DE INTERIORES: O Designer, Métodos e Práticas Interdisciplinares I. Professora: Bárbara Ribeiro GESTÃO NO DESIGN DE INTERIORES: O Designer, Métodos e Práticas Interdisciplinares I Professora: Bárbara Ribeiro B-RIBEIRO.COM Aula 06: 08-Junho GESTÃO BRANDING, MARKETING, PLANO DE NEGÓCIOS OBJETIVO VIABILIZAR

Leia mais

Plano de Direcionamento. Conhecimento de Mercado

Plano de Direcionamento. Conhecimento de Mercado Plano de Direcionamento Conhecimento de Mercado Conhecimento de Mercado É necessário conhecer o mercado para que sejam desenvolvidos produtos que atendam as necessidades e expectativas dos clientes. Segmentação

Leia mais

FAZER ESTES ITENS NO FINAL, QUANDO O TRABALHO ESTIVER PRONTO

FAZER ESTES ITENS NO FINAL, QUANDO O TRABALHO ESTIVER PRONTO 1. CAPA 2. SUMÁRIO 3. INTRODUÇÃO FAZER ESTES ITENS NO FINAL, QUANDO O TRABALHO ESTIVER PRONTO 4. DESCRIÇÃO DA EMPRESA E DO SERVIÇO 4.1 Descrever sua Visão, VISÃO DA EMPRESA COMO VOCÊS IMAGINAM A EMPRESA

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Marketing Turístico e Hoteleiro

Marketing Turístico e Hoteleiro 1 CAPÍTULO I Introdução ao Marketing Introdução ao Estudo do Marketing Capítulo I 1) INTRODUÇÃO AO MARKETING Sumário Conceito e Importância do marketing A evolução do conceito de marketing Ética e Responsabilidade

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade IV DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade IV DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade IV DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Trade Marketing é confundido por algumas empresas como um conjunto de ferramentas voltadas para a promoção e a comunicação dos produtos. O

Leia mais

ESTRATÉGIAS MERCADOLÓGICAS UTILIZADAS PELAS OPERADORAS, TIM, CLARO E VIVO.

ESTRATÉGIAS MERCADOLÓGICAS UTILIZADAS PELAS OPERADORAS, TIM, CLARO E VIVO. 1 ESTRATÉGIAS MERCADOLÓGICAS UTILIZADAS PELAS OPERADORAS, TIM, CLARO E VIVO. Juliana da Silva RIBEIRO 1 RESUMO: O presente trabalho enfoca as estratégias das operadoras de telefonia móvel TIM,VIVO e CLARO

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 2. Contextualização. Qualitativa X Quantitativa. Instrumentalização. 1. Diferença entre qualitativa

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 2. Contextualização. Qualitativa X Quantitativa. Instrumentalização. 1. Diferença entre qualitativa Tópicos Abordados Pesquisa de Mercado Aula 2 Prof. Me. Ricieri Garbelini 1. Diferença entre qualitativa e quantitativa 2. Dados X informação 3. Tipos de coleta 4. Classificação dos dados 5. Amostragem

Leia mais

Como criar um clube de vantagens para seus clientes

Como criar um clube de vantagens para seus clientes Como criar um clube de vantagens para seus clientes Introdução Adquirir clientes no mundo competitivo atual é cada vez mais difícil e caro. Por este motivo, torna-se muito importante ações que fidelize

Leia mais

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques "O plano de negócios é o cartão de visitas do empreendedor em busca de financiamento". (DORNELAS, 2005) A partir

Leia mais

FTAD FORMAÇÃO TÉCNICA EM ADMINISTRAÇÃO MÓDULO DE MARKETING. Professor: Arlindo Neto

FTAD FORMAÇÃO TÉCNICA EM ADMINISTRAÇÃO MÓDULO DE MARKETING. Professor: Arlindo Neto FTAD FORMAÇÃO TÉCNICA EM ADMINISTRAÇÃO MÓDULO DE MARKETING Professor: Arlindo Neto Competências a serem trabalhadas GESTÃO DE MARKETING PUBLICIDADE E PROPAGANDA GESTÃO COMERCIAL FTAD FORMAÇÃO TÉCNICA EM

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular Daiele Zuquetto Rosa 1 Resumo: O presente trabalho objetiva socializar uma das estratégias de integração curricular em aplicação

Leia mais

Marketing Básico Capítulo II. O Composto de Marketing Os 4 P s

Marketing Básico Capítulo II. O Composto de Marketing Os 4 P s Marketing Básico Capítulo II O Composto de Marketing Os 4 P s O Produto Podemos definir produto como sendo o ator principal da relação de troca, onde o mesmo deve resultar como amplamente satisfatório

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO Índice 1. Pesquisa de mercado...3 1.1. Diferenças entre a pesquisa de mercado e a análise de mercado... 3 1.2. Técnicas de

Leia mais

CRM estratégico criamos uma série de 05 artigos 100

CRM estratégico criamos uma série de 05 artigos 100 Sabemos que muitas empresas enfrentam sérios problemas na administração de suas carteiras e no relacionamento com seus clientes e que apesar de conhecerem os problemas e até saberem que uma iniciativa

Leia mais

Esse estágio é chamado de Implementação.

Esse estágio é chamado de Implementação. A empresa, após realizar o Planejamento Estratégico, Tático e Operacional, deve gerar o produto designado, definir seu preço, distribuí-lo e promovê-lo. Esse estágio é chamado de Implementação. Todas as

Leia mais

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia Módulo 1 Questões Básicas da Economia 1.1. Conceito de Economia Todos nós temos uma série de necessidades. Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos estudar, precisamos nos locomover, etc. Estas

Leia mais

Modelo para elaboração do Plano de Negócios

Modelo para elaboração do Plano de Negócios Modelo para elaboração do Plano de Negócios 1- SUMÁRIO EXECUTIVO -Apesar de este tópico aparecer em primeiro lugar no Plano de Negócio, deverá ser escrito por último, pois constitui um resumo geral do

Leia mais

Orientações para elaborar um. Plano de Negócios

Orientações para elaborar um. Plano de Negócios Orientações para elaborar um Plano de Negócios Maio de 2010 www.nascente.cefetmg.br Página 1 Apresentação Este documento contém um roteiro básico de Plano de Negócios. O objetivo é permitir que o futuro

Leia mais

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café ED 2180/14 15 maio 2014 Original: espanhol P Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café 1. O Diretor Executivo apresenta seus cumprimentos e, em nome da Colômbia, encaminha aos Membros

Leia mais

MARKETING ESTRATÉGICO

MARKETING ESTRATÉGICO MARKETING ESTRATÉGICO O conceito de marketing é uma abordagem do negócio. HOOLEY; SAUNDERS, 1996 Esta afirmação lembra que todos na organização devem se ocupar do marketing. O conceito de marketing não

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

Cooperativa de Consumidores. Manual de Consumo Do Associado Cartão de Débito Global

Cooperativa de Consumidores. Manual de Consumo Do Associado Cartão de Débito Global Cooperativa de Consumidores Manual de Consumo Do Associado Cartão de Débito Global APRESENTAÇÃO A Cooperativa de Consumidores Global Brasil, fundada em NOVEMBRO de 1999, CNPJ 03.550.003/0001-97, JUCESC

Leia mais

O princípio da segmentação é criar grupos de clientes (ou potenciais clientes) com características comuns.

O princípio da segmentação é criar grupos de clientes (ou potenciais clientes) com características comuns. SEGMENTAÇÃO Segmentar o mercado ou a base de clientes é fundamental para a criação de um planejamento de marketing eficiente. Uma empresa não pode desenvolver um produto ou um serviço se não souber a quem

Leia mais

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 1. Contextualização

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 1. Contextualização Pesquisa de Mercado Aula 1 Prof. Me. Ricieri Garbelini Tópicos Abordados 1. Identificação do problema ou situação 2. Construção de hipóteses ou determinação dos objetivos 3. Tipos de pesquisa 4. Métodos

Leia mais

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL I INTRODUÇÃO O JOGO DE GESTÃO EMPRESARIAL é uma competição que simula a concorrência entre empresas dentro de um mercado. O jogo se baseia num modelo que abrange ao mesmo

Leia mais

Desenvolvimento do Mix de Marketing

Desenvolvimento do Mix de Marketing Desenvolvimento do Mix de Marketing Mix de Marketing O composto de marketing é conhecido no escopo mercadológico como os 4Ps denominados por Jeronme Mc Carthy como: product, price, place e promotion. Na

Leia mais

Universidade de Brasília. Faculdade de Ciência da Informação. Disciplina: Projeto de Implementação de Sistemas Arquivísticos. Profa.

Universidade de Brasília. Faculdade de Ciência da Informação. Disciplina: Projeto de Implementação de Sistemas Arquivísticos. Profa. Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Disciplina: Projeto de Implementação de Sistemas Arquivísticos Profa. Lillian Alvares Produto É algo que pode ser oferecido para satisfazer um

Leia mais

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por

Leia mais

Práticas de Marketing relacionadas com o sucesso no lançamento de novos produtos

Práticas de Marketing relacionadas com o sucesso no lançamento de novos produtos Práticas de Marketing relacionadas com o sucesso no lançamento de novos produtos Revista de Administração, v. 18, n. 1, Janeiro/Março 1983, p. 44 a 51 Fauze Najib Mattar Entre os vários fatores internos

Leia mais

Introdução. 1. Introdução

Introdução. 1. Introdução Introdução 1. Introdução Se você quer se atualizar sobre tecnologias para gestão de trade marketing, baixou o material certo. Este é o segundo ebook da série que o PDV Ativo, em parceria com o Agile Promoter,

Leia mais

DICAS DE COMO PARTICIPAR DE FEIRAS

DICAS DE COMO PARTICIPAR DE FEIRAS DICAS DE COMO PARTICIPAR DE FEIRAS VITÓRIA 2004 Dicas de como participar de feiras Introdução As feiras são eventos ricos em oportunidades de negócios. São ambientes privilegiados para o incremento das

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

Análise de Mercado. Análise da Indústria/Setor. Descrição do Segmento de Mercado. Artigos de PN Como fazer Análise de Mercado. josedornelas.com.

Análise de Mercado. Análise da Indústria/Setor. Descrição do Segmento de Mercado. Artigos de PN Como fazer Análise de Mercado. josedornelas.com. Artigos de PN Como fazer Análise de Mercado Análise de Mercado A análise de mercado é um dos componentes do plano de negócios que está relacionado ao marketing da organização. Ela apresenta o entendimento

Leia mais

Anuncie na Play! PROPOSTA COMERCIAL. Prezados,

Anuncie na Play! PROPOSTA COMERCIAL. Prezados, PROPOSTA COMERCIAL Prezados, Apresentamos a V.Sas. proposta de prestação de serviços de veiculação de anúncios publicitários na rádio Play FM, sintonizada na frequência 107,5 do dial FM dos rádios e acessada

Leia mais

FUNDAMENTOS DE MARKETING

FUNDAMENTOS DE MARKETING FUNDAMENTOS DE MARKETING Há quatro ferramentas ou elementos primários no composto de marketing: produto, preço, (ponto de) distribuição e promoção. Esses elementos, chamados de 4Ps, devem ser combinados

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

OBSERVATÓRIO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO. Palavras-chave: Gestão da Informação. Gestão do conhecimento. OGI. Google alertas. Biblioteconomia.

OBSERVATÓRIO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO. Palavras-chave: Gestão da Informação. Gestão do conhecimento. OGI. Google alertas. Biblioteconomia. XIV Encontro Regional dos Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Ciência da Informação e Gestão da Informação - Região Sul - Florianópolis - 28 de abril a 01 de maio de 2012 RESUMO OBSERVATÓRIO DE

Leia mais

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para QUAL NEGÓCIO DEVO COMEÇAR? No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para então definir seus objetivos e sonhos.

Leia mais

Introdução ao Marketing. História do Conceito

Introdução ao Marketing. História do Conceito História do Conceito O termo marketing, de acordo com Cobra (1988, p. 34) é uma expressão anglo-saxônica derivada da palavra mercari, do latim, que significa comércio, ou ato de mercar, comercializar ou

Leia mais

CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO

CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO Contexto e objetivos CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO O desenvolvimento do plano de negócios, como sistematização das idéias

Leia mais

GUIa Prático para enfrentar a concorrência no e-commerce

GUIa Prático para enfrentar a concorrência no e-commerce GUIa Prático para enfrentar a concorrência no e-commerce Você é do tipo que quer arrancar os cabelos toda vez que um concorrente diminui o preço? Então você precisa ler este guia rápido agora mesmo. Aqui

Leia mais

Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento

Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento Prof. William Eid Junior Professor Titular Coordenador do GV CEF Centro de Estudos em Finanças Escola

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Introdução...3. O que é marca?...4. Marcas x produtos...4. Kotler apresenta cinco níveis para um produto:...5

Introdução...3. O que é marca?...4. Marcas x produtos...4. Kotler apresenta cinco níveis para um produto:...5 Marcas Marcas Introdução...3 O que é marca?...4 Marcas x produtos...4 Kotler apresenta cinco níveis para um produto:...5 Exemplo de diferentes níveis de produto...6 Desafios do branding...8 Conceito de

Leia mais