UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

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1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA CRIAÇÃO E DESVIO DE COMÉRCIO NO MERCOSUL E NO NAFTA Adrano Gacomn Moras Orentador: Prof. Dr. Segfred Bender SÃO PAULO 2005

2 Prof. Dr. Adolpho José Melf Retor da Unversdade de São Paulo Profa. Dra. Mara Tereza Leme Fleury Dretora da Faculdade de Economa, Admnstração e Contabldade Prof. Dr. Rcardo Abramovay Chefe do Departamento de Economa Profa. Dra. Fabana Fontes Rocha Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Economa

3 ADRIANO GIACOMINI MORAIS CRIAÇÃO E DESVIO DE COMÉRCIO NO MERCOSUL E NO NAFTA Dssertação apresentada ao Departamento de Economa da Faculdade de Economa, Admnstração e Contabldade da Unversdade de São Paulo como requsto para a obtenção do título de Mestre em Economa. Orentador: Prof. Dr. Segfred Bender SÃO PAULO 2005

4 Dssertação defendda e aprovada no Departamento de Economa da Faculdade de Economa, Admnstração e Contabldade da Unversdade de São Paulo Programa de Pós-Graduação em Economa, pela segunte banca examnadora: FICHA CATALOGRÁFICA Elaborada pela Seção de Processamento Técnco do SBD/FEA/USP Moras, Adrano Gacomn Cração e desvo de comérco no Mercosul e no Nafta / Adrano Gacomn Moras. -- São Paulo, p. Dssertação (Mestrado) Unversdade de São Paulo, 2005 Bblografa. 1. Integração econômca 2. Mercado Comum do Sul 3. Tratado Norte-Amercano de Lvre Comérco I. Unversdade de São Paulo. Faculdade de Economa, Admnstração e Contabldade II. Título. CDD 337.1

5 A meus avós: Almazor e Sylva

6 v Agradeço ao Professor Segfred Bender por sua pacênca e dedcação à realzação deste trabalho. Agradeço também aos Professores Eduardo Haddad e Smão Slber por suas sugestões e comentáros apresentados durante o exame de qualfcação. Agradeço a Danlo Iglor, Gabrel Garber, Fábo Sanches e Edgard Pmentel por nossas breves conversas sobre métodos econométrcos. Agradeço a Arthur Ávla, Fábo Ramos (Tobas), Homero Guzzo, Bráulo Borges, Maxmlano Slva (Max), Fabano Colbano, Reane Araúo, Marcelo Torres, Verdana Carvalho, Antono Santos (Tom), Sérgo Sakura e todos os demas colegas, professores e amgos por todos os bons momentos que nós passamos ao longo de mas de sete anos na FEA.

7 v RESUMO A ntegração comercal entre países vem ocorrendo através de negocações multlateras e acordos regonas. As teoras de comérco nternaconal dzem que as prmeras provocam aumento de bem-estar. Entretanto, não há consenso sobre os efetos dos segundos. O papel deste trabalho é ustamente avalar os mpactos de dos acordos comercas, o Mercosul e o Nafta, sobre dos crtéros de bem-estar, a cração e o desvo de comérco. Isso é feto através da estmação de equações gravtaconas para dados em panel, com a nclusão de varáves dummy para captar a relação ntra e extra-bloco, conforme metodologa apresentada por Endoh (1999). Os resultados apontaram que não ocorreu cração de comérco em ambos os acordos. O Nafta fo segudo por desvo de comérco e o Mercosul apresentou dfculdades na mensuração do mesmo.

8 v ABSTRACT The commercal ntegraton between countres has been takng place through multlateral negotatons and regonal agreements. Economc theores of nternatonal trade say that the frst one mproves welfare. However, there s no consensus about the second one. The am of ths dssertaton s ust to evaluate the effects of two agreements, Mercosur and Nafta, on two concepts of welfare, trade creaton and trade dverson. Ths s done through the estmaton of gravty equatons by panel data methods, wth dummy varables to detect ntra-bloc and extra-bloc relatons, accordng to the methodology of Endoh (1999). The results suggested that trade creaton has not occurred n both agreements. Nafta was followed by trade dverson and Mercosur presented dffcultes n measurng ths component.

9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO CRIAÇÃO E DESVIO DE COMÉRCIO MERCOSUL E NAFTA MERCOSUL NAFTA ASPECTOS DESCRITIVOS A EQUAÇÃO GRAVITACIONAL FUNDAMENTOS TEÓRICOS Formalzação quas-walrasana Formalzação probablístca Crítcas e alternatvas Modelos com concorrênca monopolístca Testes das dferentes fundamentações Conclusões APLICAÇÕES DA EQUAÇÃO GRAVITACIONAL EM COMÉRCIO INTERNACIONAL EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS METODOLOGIA RESULTADOS ECONOMÉTRICOS ANÁLISE DE ROBUSTEZ CONSIDERAÇÕES FINAIS...64 REFERÊNCIAS...66 APÊNDICE 1: DESCRIÇÃO DOS DADOS...71 APÊNDICE 2: OUTRAS ESTIMAÇÕES...73

10

11 3 1 INTRODUÇÃO Da segunda metade do século XX até os das de hoe, a ntegração comercal entre os países vem ocorrendo de duas formas: através negocações multlateras, no sstema Gatt/OMC 1, ou através de acordos regonas. A prmera forma promove ganhos de bem-estar e efcênca, conforme apontam as teoras de comérco nternaconal. Quanto à segunda forma, não há concordânca teórca a respeto da ocorrênca de ganhos ou perdas. Desse modo, trabalhos empírcos podem servr de gua para se saber se esses acordos têm mpactos postvos ou não. Esta dssertação se dedca ustamente a esse problema, só que focado no Mercosul e no Nafta. São utlzados dos crtéros dretamente relaconados com bem-estar e efcênca: a cração e o desvo de comérco. A prmera ocorre quando os países que assnam o acordo passam a ter acesso a produtos mas baratos produzdos por membros do bloco. Isso provoca aumento de bem-estar. A segunda ocorre quando as mportações vndas de países de fora do acordo são preudcadas pela assnatura deste. Como a exstênca de comérco antes do tratado provavelmente evdenca que esses países possuíam vantagens de custo, esse deslocamento de comérco se relacona com perda de bem-estar e efcênca. A avalação desses crtéros era tradconalmente feta através do acompanhamento das elastcdades-renda e dos market-shares 2. Ultmamante, a análse vem sendo feta através do modelo gravtaconal, onde se regrde o fluxo blateral em PIB, população, taxa de câmbo, dstânca e outras varáves que afetam o comérco entre países. Nessa equação, são ncluídas varáves dummy que captam a cração de comérco e o desvo de mportações e exportações. O presente trabalho aplca essa técnca a um panel de dados, onde fluxos blateras entre países representatvos do comérco mundal são observados ao longo dos anos de 1980 a Váras formas funconas foram estmadas e testes foram fetos para seleconar um grupo de modelos váldos. As estmatvas ndcaram que não ocorreu cração de comérco no Mercosul e no Nafta. Em se tratando de relações com países não-membros, o prmero apresentou um ant-desvo nas mportações e desvo nas exportações; no segundo, o desvo ocorreu em ambas as varáves. 1 O General Agreement on Tarffs and Trade, crado em 1947, fo um acordo que tnha como obetvo dmnur barreras comercas entre os sgnatáros. Em 1994, esse acordo fo transformado na Organzação Mundal do Comérco, que possu mecansmos destnados a resolver dsputas comercas. 2 Ver Balassa (1974) e Truman (1969).

12 4 O próxmo capítulo desenvolve os concetos de cração e desvo de comérco. O capítulo 3 analsa os dos acordos. O capítulo 4 faz uma análse descrtva do comérco externo dos países envolvdos. O capítulo 5 relata o modelo gravtaconal desde seus fundamentos teórcos até as suas aplcações em comérco nternaconal. O capítulo 6 apresenta as evdêncas empírcas. Por fm, as conclusões são expostas no capítulo 7.

13 5 2 CRIAÇÃO E DESVIO DE COMÉRCIO Os concetos de cração e desvo de comérco foram prmero enuncados em Vner (1950) 3. Nesse lvro, ele estabelece uma dcotoma ao apontar a cração de comérco como algo postvo e o desvo de comérco como algo negatvo. A partr de então, város estudos empírcos procuraram medr os dos concetos com a fnaldade de afrmar se um acordo comercal é deseável ou não. Uma amostra de tas estudos será apresentada mas adante. Neste capítulo, explcaremos como ocorrem a cração e o desvo de comérco num acordo comercal. Os acordos regonas de ntegração (ARI) 4 são tratados que dscrmnam geografcamente o comérco exteror e podem ser dvddos em quatro classfcações 5. Uma área de lvre comérco (ALC) 6 é um ARI formado quando se removem as tarfas entre países membros e se permte que esses países adotem as tarfas que queram no comérco com não-membros. As unões aduaneras (UA) são acordos que além de possur as característcas de ALC, adotam tarfas comuns para transações com terceros. Um mercado comum (MC) 7 permte a lvre movmentação de fatores de produção, bens e servços entre os países membros. Geralmente, esse tpo de tratado também envolve alguma coordenação macroeconômca entre os sgnatáros. Um acordo comercal parcal (ACP) 8 se refere à stuação na qual as tarfas entre os membros são reduzdas, porém não chegam a zero. Quando dos países P1 e P2 assnam um acordo de redução tarfára, alguns produtos de P2 são venddos em P1 a preços mas baratos. Se P2 produzr esses produtos com custos menores em relação aos de P1, as mportações ntra-bloco aumentam e ocorre cração de comérco. A queda da tarfa mplca que os consumdores vão pagar menos, portanto, seus excedentes 3 O ponersmo de Vner é contestado em O Bren (1976). De acordo com este, os concetos á havam sdo defndos pelos economstas clásscos ao analsar acordos comercas da Inglaterra no século XVIII, como o acordo de Methuen (Panos e Vnhos). 4 Também chamados de RIA - Regonal Integraton Agreement 5 De acordo com Baldwn e Venables (1995). 6 Também chamada de FTA - Free Trade Area 7 Também chamado de CM - Common Market. 8 Em alguns momentos, trataremos esse tpo de acordo de PTA, sgla em nglês de Partal Trade Agreement.

14 6 aumentarão. Dessa forma, segundo a lnha de Vner, a cração de comérco é dentfcada com aumento de bem-estar. 9 Imagne agora que exsta um país P3 com a maor vantagem de custo. Certamente, esse país fornece para o mercado de P1 antes do acordo. Se, após a assnatura do mesmo, a redução tarfára fzer com que o produto de P2 passe a custar mas barato que o de P3, os consumdores passarão a consumr bens produzdos com custos que não são os menores. Desse modo, ocorre desvo de comérco de P3 para P2. Na concepção Vnerana, sso causa nefcênca e perda de bem estar. 10 Teorcamente, os concetos podem ser vsualzados num dagrama de oferta e demanda. A Fgura 1 mostra um gráfco 11 que representa o mercado do produto X no país P1. S1 é a oferta nterna, S2 e S3 são as ofertas do mesmo bem provenentes dos países P2 e P3, respectvamente. As elastcdades das ofertas externas são assumdas nfntas. Incalmente, o país P1 adota a tarfa externa WH. As ofertas de P2 e P3 com a tarfa passam a ser, respectvamente, S2 + t e S3 + t. Como P3 tem custos menores, P1 mporta JK somente de P3. Admta que os países P1 e P2 formem um bloco comercal, ou sea, as mportações vndas de P2 não são mas taxadas. Desse modo, o bem X provenente de P2 passa a custar mas barato que o smlar de P3, o que sgnfca que P2 passa a abastecer P1. A produção deste passa de OJ para OI e o consumo doméstco aumenta em KL. Assm, a cração de comérco pode ser vsta a partr da redução na produção doméstca e do aumento no consumo. Se o país produzsse o que mporta de P2, arcara com um custo adconal de XJIY. Como ele mporta YZJI, o trângulo XYZ representa a economa de recursos que passa a ser feta. Pelo lado da demanda, o país estara consumndo OK. Para consumr OL, os consumdores estaram dspostos a pagar RKLT. Como a despesa-extra com mportados é TLKS, o trângulo RST representa um ganho no excedente do consumdor. Em suma, fo crado um comérco de 9 There wll be commodtes, however, whch one of the members of the customs unon wll now newly mport from the other but whch t formerly dd not mport at all because the prce of the protected domestc product was lower than the prce at any foregn source plus the duty. Ths shft n the locus of producton as between the two countres s a shft from a hgh cost to a lower cost pont. Vner (1950) p There wll be other commodtes whch one of the members of the customs unon wll now newly mport from the other whereas before the customs unon t mported them from a thrd country, because that was the cheapest possble source of supply even after payment of the duty. The shft n the locus of producton s now not as between the two member countres but as between a low cost thrd country and the other, hgh-cost, member country. Ths s a shft whch the protectonst approves, Vner (1950) p Baseado nos modelos encontrados em Yarbrough e Yarbrough (2000), Nonnemberg e Mendonça (1999) e Molle (1990).

15 7 IL JK, que por sua vez provocou ganhos de efcênca e bem-estar representados pela soma das áreas dos trângulos XYZ e RST. Fgura 1 Oferta e demanda para o bem X no país P1 P S1 F H X R S2 + t S3 + t t P Y Z S T S2 W M N S3 D O I J K L Q Antes da formação do bloco, quando o país P1 comercalzava com o país P3, o custo de mportação de JK era dvddo em duas partes: o retângulo MNKJ, que representa o pagamento aos mportadores, e o retângulo XRMN, que representa a receta com a tarfa. Desse modo, XRKJ era o custo de mportação. Com o tratado, a despesa com JK passa a ZSKJ. O pagamento ao país exportador aumenta em ZSMN. Essa quanta representa o peso morto provocado pela preferênca dada ao fornecedor mas custoso, ou sea, é a nefcênca causada pelo desvo de comérco. O efeto líqudo do acordo comercal pode ser avalado através da comparação da área total dos trângulos, que representam os efetos da cração, com a área do retângulo, que representa as conseqüêncas do desvo. Na Fgura 1, podemos observar que os trângulos somam uma área maor que a do retângulo. Dessa forma, a cração de comérco prevalece e o efeto líqudo do bloco é aumento de bem-estar e efcênca. Uma stuação contrára é mostrada na Fgura 2. Conforme pode ser vsto, os trângulos somam uma área menor que a área do retângulo. Assm, o desvo tem agora um papel predomnate e o efeto líqudo do acordo é redução de bem-estar e efcênca.

16 8 Fgura 2 Oferta e demanda de X no país P1: acordo com desvo líqudo de comérco P S1 F S2 + t t H P Y X Z S R T S0 = S3 + t S2 W M N S3 D O I J K L Q A relação que Vner faz da cração de comérco com aumento de bem-estar e do desvo de comérco com redução de bem-estar é crtcada em Lpsey (1957). De acordo com este autor, Vner não leva em conta as alterações que os blocos causam nos padrões de consumo, va preços relatvos. Essas alterações mpedram que a relação dos dos concetos com bem-estar fosse dreta. Ele constró um modelo para mostrar que numa unão trade dvertng é possível ter aumento de bem estar. Com os mesmos três países, suponha dos produtos: tecdo e trgo. P1 é um país pequeno que se especalza na produção de trgo e obtém seu tecdo por meo do comérco nternaconal. O país P3 oferece tecdo em troca de mas trgo que P2, de forma que, na ausênca de tarfas que dscrmnam países, P1 comecalza com P3. Se P1 forma um bloco com P2, ele dexa de comprar de P3. Este tem custos menores, mas P2 consegue vender seus produtos em P1 a melhores preços. Desse modo, o comérco é desvado de P3 para P2. Supondo que cada país só tem um habtante, a Fgura 3 mostra o mapa de ndferença do cdadão de P1. OD representa a produção naconal de trgo e a nclnação da lnha de preço DE representa o preço relatvo quando o comérco é com P3. O equlíbro de lvre comérco está em G.

17 9 Fgura 3 Dagrama de Lpsey (1957) D D K trgo H G I F I I O F V E tecdo Suponha que P1 mponha uma tarfa de EF/OF por cento sobre o tecdo. Se a receta da tarfa for destruída, o novo ponto de equlíbro sera H. Se trabalharmos com a déa de que a receta da tarfa volta ao consumdor, o equlíbro com o novo preço relatvo é o ponto K, tangente à curva de ndferença I. Na reta D F, o consumdor não pode negocar e alcançar uma curva de ndferença maor. Ele acaba reduzndo o seu consumo de tecdo e aumentando o consumo de trgo. Assuma agora que o país P1 assna um tratado comercal trade dvertng com o país P2. Desse modo, a reta ndcando os termos de troca deve estar entre as lnhas DE e DF. O lugar geométrco com as posções de equlíbro (curva preço-consumo) é ndcado pela curva traceada. Traçando um segmento partndo de D e tangente à curva de ndferença I, defnmos o segmento DV, que representa os termos de troca que dexam o cdadão de P1 tão bem quanto na stuação anteror, com a tarfa. Se o acordo com P2 proporcona termos de troca à dreta de DV, ele aumenta bem-estar; caso contráro, ele reduz. Nesse nterím, Lpsey conclu que um acordo trade dvertng pode gerar aumento de bem-estar. De acordo com ele 12, essas conclusões são exemplos de aplcações da teora do second best, característca que deve ser consderada nos estudos de tratados de comérco. 12 Lpsey (1957) p. 43 (nota de rodapé).

18 10 No presente trabalho, as defnções de Vner serão utlzadas. Essa escolha fo baseada em dos motvos: as dfculdades de se trabalhar com bem-estar e as controversas envolvdas na apresentação de alternatvas. Porém, o trabalho de Lpsey serve de alerta para as sutlezas que estão por trás da mensuração de bem-estar em acordos regonas de comérco.

19 11 3 MERCOSUL E NAFTA 3.1 Mercosul Tentatvas de ntegração comercal não são novdade na Amérca Latna. Em 1960, fo crada a Assocação Latno-Amercana de Lvre Comérco (ALALC), com o obetvo de formar uma área de lvre comérco em 12 anos. O propósto do acordo era alargar mercados e obter ganhos de escala para vablzar o processo de substtução de mportações vgente nos países. O bloco sofreu problemas com prazos e volações nas cláusulas de Nação Mas Favorecda (MFN) 13. Além dsso, o acordo possuía a contradção entre a lberdade comercal e o proteconsmo do modelo de substtução de mportações, que se manfestava na relutânca dos governos em fazer concessões. Outros acordos também foram assnados nesse período. O Tratado de Manágua, de 1960, pretenda crar um mercado comum na Amérca Central (Costa Rca, El Salvador, Guatemala, Ncarágua e Honduras). O Acordo de Cartagena, de 1969, vsava formar uma unão aduanera entre Bolíva, Colômba, Equador e Venezuela. Em 1980, a ALALC fo substtuda pela ALADI (Assocação Latno-Amercana de Integração). Esse acordo assumu uma posção bem mas flexível que os demas, uma vez que não estabeleca prazos nem mecansmos para elmnar barreras. A déa era ncentvar acordos preferencas entre os membros, que se amplaram até que a área total fosse atngda. A partr de 1979, os países do Cone Sul começaram um processo de ntensfcação de suas relações dplomátcas. Nesse ano, é assnado o Acordo Trpartte entre Paragua, Argentna e Brasl para soluconar problemas estratégcos orundos dos recursos hdrcos fronterços. Em 1986, é assnado o Programa de Integração e Cooperação Econômca (PICE) entre o Brasl e a Argentna. Segundo Brandão e Perera (1996) 14, as ações e os efetos desse acordo podem ser consderados desprezíves. Em 1988, os dos países assnam o Tratado de Integração, 13 Most Favoured Naton. 14 p. 14.

20 12 Cooperação e Desenvolvmento, que pretenda crar um mercado comum em 10 anos. Porém, três anos mas tarde, um acordo mas abrangente vra em substtução a este. O Mercosul (Mercado Comum do Sul) surgu a partr do Tratado de Assunção, assnado em 26 de março de 1991 pelos presdentes da Argentna, do Brasl, do Paragua e do Urugua. O obetvo do acordo era a cração de um mercado comum (MC) que vgorasse a partr de 1º de anero de Na prátca, as negocações até 1994 avançaram no sentdo de lberalzar o comérco ntra-regonal e estabelecer uma tarfa externa comum. Em 17 de dezembro de 1994, fo assnado o Protocolo de Ouro Preto, que conferu ao Mercosul uma personaldade legal 15. A credbldade do bloco fo reforçada não apenas pela concretzação do compromsso anteror, como também pelo dfícl contexto no qual se nseríam as economas no período, em meo a planos de establzação na Argentna e no Brasl 16. Esses planos, baseados ncalmente em câmbo fxo e valorzado, vríam a provocar grandes défcts externos nos países. Com a lvre flutuação do câmbo braslero, a Argentna começou a apresentar fortes desequlíbros comercas com o Brasl. Dante dsso, o governo Krchner ncou uma onda de barreras contra produtos brasleros 17, comprometendo a contnudade do Mercosul. Atualmente, o que podemos observar é uma mstura de acordo comercal parcal (ACP) com unão aduanera (UA). 3.2 Nafta A década de 80 trouxe grandes mudanças no relaconamento entre os países da Amérca do Norte. A partr de 1985, o Méxco nsttuu reformas polítcas e econômcas. Nesse período, o país ncou um processo de enxugamento do Estado e redução do proteconsmo comercal. Em 1989, os EUA e o Canadá assnaram um tratado de lvre comérco (CFTA) que garanta lvre acesso de bens e servços entre os dos países. Em 1º de anero de 1994, entra em vgor o North Amercan Free Trade Agreement. Seus obetvos eram: elmnar todas as tarfas e barreras não tarfáras (NTB) 18 entre os três países; 15 Detalhes nsttuconas do acordo são encontrados em Lard (1997). 16 Mas detalhes sobre o aspecto cambal em Brandão e Perera (1996). 17 Refro-me às restrções (cotas) mpostas pelo governo argentno contra produtos brasleros, ncadas em 2004 com cotas para eletrodoméstcos, epsódo que fcou conhecdo como a guerra das geladeras. 18 Nontarff Barrers

21 13 promover condções de competção na área; aumentar as oportundades de nvestmento; proteger a propredade ntelectual; crar mecansmos de admnstração e cumprmento do acordo; estabelecer uma estrutura de cooperação. 19 O prazo máxmo para o fm das tarfas fcou estabelecdo em 15 anos, mas a maora devera ser excluda dentro de 10 anos. Restrções quanttatvas foram probdas. Em se tratando de nvestmento, meddas foram tomadas no sentdo de facltar o fluxo de captas dentro do bloco. 19 Retrado de Nafta Secretarat (2005)

22 14 4 ASPECTOS DESCRITIVOS A análse feta nesta dssertação usa os fluxos comercas como varável a ser explcada. No capítulo 6, são testados os mpacto de varáves de cração e desvo de comérco sobre esses fluxos, controlando os efetos de outros fatores que também os explcam. Antes dsso, é nteressante observar o comportamento temporal dos mesmos para que os resultados apresentados em seguda seam melhor entenddos. A Fgura 4 mostra o camnho temporal dos fluxos comercas dentro do Mercosul. Todos os gráfcos apresentam uma elevação na década de 90. Nas exportações ntra-bloco do Paragua e do Urugua, essas elevações geralmente duram poucos anos e logo voltam a níves próxmos dos anterores. Nas vendas brasleras e argentnas, as elevações apresentam um comportamento mas duradouro e contínuo. Porém, de 1998 a 2002 o padrão é declnante. Em alguns gráfcos, a prmera metade da década de 80 também apresenta declínos agudos. Desse modo, não é evdente a cração de um novo patamar ou uma nova tendênca no comérco ntra-bloco com a mplementação do Mercosul. A Fgura 5 apresenta a exportação de países localzados fora do Mercosul para países de dentro do bloco. Curosamente, também surge uma elevação nos anos 90 em cada um dos gráfcos. Isso sgnfca que o acordo fo segudo de um aumento nas mportações extra-bloco, ou sea, não há snas de desvo de comérco. Como no parágrafo anteror, as séres ncam com declínos agudos e as elevações não são permanentes (exceção feta ao caso do Brasl). Provavelmente, sso reflete a polítca ant-nflaconára de câmbo fxo e valorzado, adotada na maora dos países do bloco, e encerrada nos últmos anos. Essa polítca tende a aumentar as mportações tanto de países de dentro quanto de países de fora do tratado. O crescmento econômco presencado por esses países também tende a agr nesse sentdo. Outra ustfcatva para a ausênca de desvo pode ser encontrada na dfculdade de consoldação de uma Tarfa Externa Comum.

23 15 Fgura 4 Comérco ntra-mercosul exportcl Exportação da Argentna para o Brasl exportcl Exportação do Brasl para a Argentna ano ano exportcl Exportação da Argentna para o Paragua exportcl Exportação do Brasl para o Paragua ano ano Exportação da Argentna para o Urugua Exportação do Brasl para o Urugua exportcl exportcl ano ano obs.: em mlhões de dólares.

24 16 Fgura 4 (contnuação) Comérco ntra-mercosul Exportação do Paragua para a Argentna Exportação do Urugua para a Argentna exportcl exportcl ano ano exportcl Exportação do Paragua para o Brasl exportcl Exportação do Urugua para o Brasl ano ano Exportação do Paragua para o Urugua Exportação do Urugua para o Paragua exportcl exportcl ano ano obs.: em mlhões de dólares.

25 17 Fgura 5 Importação extra-bloco do Mercosul xforarl Exportação de fora para a Argentna ano xforbrl Exportação de fora para o Brasl ano xforpal Exportação de fora para o Paragua xforurl Exportação de fora para o Urugua ano obs.: em mlhões de dólares ano A Fgura 6 mostra as exportações dos países do Mercosul para fora do bloco. A Argentna apresenta uma tendênca crescente e osclatóra que se acentua após uma leve queda depos da formação do acordo. A exportação extra-bloco braslera assume um comportamento errátco até 2000, quando dá um salto. O Paragua assume uma traetóra osclatóra e declnante depos do Mercosul, após um pco na segunda metade dos anos 80. Já o Urugua apresenta um comportamento totalmente errátco, sem nenhuma mudança aparente após a assnatura do tratado. Em suma, as maores economas exportaram mas e as menores se matveram estagnadas. Dessa forma, o Mercosul como um todo aparenta ter aumentado as suas exportações extra-bloco. Os fluxos ntra-bloco do Nafta estão expostos na Fgura 7. As transações entre os EUA e o Canadá assumem a forma de uma tendênca crescente com poucas alterações. Alguma acentuação ocorre na exportação amercana na segunda metade dos anos 80. As exportações dos EUA e do Canadá para o Méxco assumem um formato semelhante a partr de 1985, quando o Méxco nca a sua abertura comercal. As mportações canadenses apresentam

26 18 específcamente um pco no começo da sére e uma queda antes do Nafta. As exportações mexcanas para os EUA tomam um formato crescente a partr de Os fluxos do Méxco para o Canadá apresentam comportamento errátco com uma propensão crescente a partr da prmera metade da década de 90. De modo geral, não ocorrem mudanças drástcas no comportamento das séres após a assnatura do acordo. A observação vsual desses gráfcos coloca a mplementação do Nafta muto mas como contnuação do que como cração de um padrão de comérco ntra-regonal. Fgura 6 Exportações extra-bloco do Mercosul xarforl Exportação extra-bloco da Argentna ano xbrforl Exportação extra-bloco do Brasl ano xpaforl Exportação extra-bloco do Paragua xurforl Exportação extra-bloco do Urugua ano ano obs.: em mlhões de dólares A Fgura 8 descreve o comportamento das mportações de fora para dentro do bloco. Os EUA apresentam um padrão crescente e pouco alterado. O Canadá possu um salto na segunda metade dos anos 80, curosamente na mesma época em que o prmero acordo com os EUA fo assnado. Em seguda, ocorre uma queda e no ano de 1994 se nca um novo, porém errátco, crescmento. A sére mexcana começa a crescer em 1985, recua em 1996, e retoma o crescmento até Em suma, tanto o Canadá quanto o Méxco apresentaram um recuo

27 19 temporáro na época do Nafta de Isso sgnfca que esse tratado pode ser relaconado a desvos nas mportações de países não membros. Fgura 7 Fluxos ntra-bloco do Nafta exportcl Exportação dos EUA para o Canadá ano exportcl Exportação do Canadá para os EUA ano exportcl Exportação dos EUA para o Méxco ano exportcl Exportação do Canadá para o Méxco ano exportcl Exportação do Méxco para os EUA exportcl Exportação do Méxco para o Canadá ano ano As exportações para fora do Nafta estão expostas na Fgura 9. Os EUA apresentam um comportamento crescente após Em 1994 ocorre uma estagnação e a partr de 1995 surge uma elevação que dura até O prmero crescmento, contemporâneo ao prmero acordo, 20 O Nafta de 1994 é o tratado que ncluu o Méxco. O prmero Nafta consderado aqu é o de 1989, entre EUA e Canadá.

28 20 aparenta ser uma recuperação da queda testemunhada no níco dos anos 80. O segundo, apesar de caracterzar um novo patamar, tem caráter provsóro. O Canadá apresenta uma traetóra cíclca e decrescente, que pode ser relaconada com desvo de comérco. Já o Méxco apresenta três patamares: o maor na prmera metade dos anos 80, o menor em seguda e um médo de 1995 até O últmo tem se mostrado permanente. Para os EUA e o Méxco, o Nafta fo suceddo de um aumento nas vendas extra-bloco. Provavelmente, sso reflete a ação de retornos crescentes. O acesso a um mercado maor possbltara a produção em escalas maores e conseqüentemente preços mas atratvos, aumentando as exportações para os mas varados destnos. Fgura 8 Importações extra-nafta xforusl Exportação de fora para os EUA ano xforcal Exportação de fora para o Canadá ano xformxl Exportação de fora para o Méxco ano obs: em mlhões de dólares A maora dos gráfcos não exbu um padrão claro que nos permta nferr se após um acordo comercal fo observado ou não uma cração ou um desvo de comérco. Certamente, outros fenômenos que também afetam os fluxos estão agndo, dfcultando a análse vsual. Para ldar com sso, é necessáro aplcar procedmentos que controlem o efeto desses fenômenos para

29 21 que possamos ter os mpactos solados dos blocos. Isso será feto no sexto capítulo, através de regressões. Fgura 9 Exportações extra-nafta xusforl Exportação extra-bloco dos EUA ano xcaforl Exportação extra-bloco do Canadá ano Exportação extra-bloco do Méxco xmeforl ano obs.: em mlhões de dólares.

30 22 5 A EQUAÇÃO GRAVITACIONAL A análse econométrca desta dssertação é baseada numa regulardade na qual os fluxos comercas são relaconados postvamente com as rendas da orgem e do destno e negatvamente com a dstânca entre eles. Essa regressão é normalmente estmada em logarítmos e sua forma mas smples é: ln X α + β1 lny + β 2 lny + β 3 = ln D (1) onde X é a exportação total do país para o país ; Y é a renda do país ; Y é a renda do país ; e D é a dstânca entre o país e o país. Em níves, o modelo (1) assume a segunte forma multplcatva: β1 β2 Y Y X = (2) D β3 Curosamente, a equação acma apresenta uma grande semelhança com a le de gravtação unversal da físca (Newton): gm1m2 F = (3) 2 d onde F é a força de atração entre dos corpos; g é uma constante; m 1 e m 2 são as massas dos dos corpos; e d é a dstânca entre eles. Devdo a essa semelhança, as equações (1) e (2) são chamadas de modelos gravtaconas. O presente capítulo faz uma resenha sobre esses modelos. A seção 5.1 se concentra nos aspectos teórcos e a seção 5.2 trata das aplcações empírcas anterores a este trabalho.

31 Fundamentos Teórcos Nesta seção, serão apresentadas as mas conhecdas tentatvas de formalzação da equação gravtaconal presentes na lteratura. Incalmente, esses esforços tnham o obetvo de proporconar alguma ustfcatva teórca às bem-suceddas partes empírcas dos estudos. Num segundo momento, surgram artgos preocupados apenas com a formalzação de um modelo que vnha sendo usado em grande escala nos trabalhos aplcados e cuas bases teórcas não parecam tão sóldas. Num tercero momento, a equação gravtaconal é nserda nas novas estruturas de retornos crescentes em comérco nternaconal e percebe-se que a mesma pode ser dervada em város arcabouços teórcos. Atualmente, o modelo é reconhecdo como uma regulardade coerente com váras teoras de comérco Formalzação quas-walrasana A prmera tentatva de fundamentar teorcamente a equação gravtaconal fo feta por Lnnemann (1966). Ele usou um modelo de formato Walrasano que trabalha com três produtos e três países. Cada produto é produzdo em um únco país. Três funções de demanda e uma de oferta são defndas para cada bem. O produto do país 1, por exemplo, terá seu mercado representado através das seguntes equações: X D = D Y, N, p, p, p, t, ) (4) 11 11( t31 X D = D Y, N, p, p, p, t, ) (5) ( t32 X D = D Y, N, p, p, p, t, ) (6) ( t 23 X S = S K, ) (7) 1 1( 1 p1 onde: D X é a demanda pelo produto do país no país ; S X é a oferta do produto do país ; Y é a renda do país ; N é a população; K é a capacdade produtva; p é o preço nterno do produto de ; t é o custo de transporte entre os países e para uma undade do produto de.

32 24 Lnnemann supõe uma relação de proporconaldade entre a renda e a capacdade produtva de cada país. Isso permte que a últma sea elmnada do modelo. Assm, a oferta passa a ter o formato: X S = S Y, ) (8) 1 1( 1 p1 A condção de equlíbro, para o bem do país 1, mplca que: S D D D X 1 X 11 + X 12 + X 13 = (9) O modelo va apresentar três tpos de varáves ndependentes: os custos de transporte, a população e a renda. A escolha das duas últmas se orgna na natureza de curto-prazo escolhda pelo autor. Ele reune as duas numa nova varável, o potencal de comérco, defndo como: W = W Y, N ) (10) ( A equação de oferta total pode ser combnada com a equação de demanda doméstca para formar a oferta externa (SF): SF S D F X = X X = S W, p, p, t ) (11) ( Colocando um dos preços como numeráro e focando no fluxo entre dos países, as equações de nteresse se reduzem a: X D = D W, p, ) (12) ( 2 1 t12 X SF = F S W, ) (13) ( 1 p1 SF D X X = (14) As equações (12) e (13) podem ser substtuídas por: D X = γw p t (15) δ ς ο

33 25 SF X = ωw p (16) σ π Através da elmnação do preço, podemos obter: X πξ ςξ ςσξ πδξ ποξ = γ ω W W t (17) ξ γ σ δ ο p = W W t (18) ω onde ξ = 1/( π ς ). A estmação empírca da equação (17) envolve uma grande dfculdade prátca: ela está expressa em grandezas físcas. Geralmente, as observações de comérco nternaconal estão representadas em valores. Para contornar sso, multplca-se (14) por (15) e obtemos a segunte equação gravtaconal: * ( π + 1) ξ ( ς + 1) ξ ( ς + 1) σξ ( π + 1) δξ ( π + 1) οξ = p X = γ ω W W t X (19) Lnnemann também extende o modelo para o caso de n países. O novo sstema modfca a equação de oferta externa e a condção de equlíbro, mas preserva o formato da equação (12). As gualdades modfcadas são, respectvamente: SF X = ωw p (20) n σ π SF D X = X (21) Os valores de equlíbro obtdos para o preço e a quantdade são: ξ n γ σ δ ο p = W W t (22) ω X ςξ n (1+ ) ςξ ςσξ δ ο = γ ω W W t W t δ ο ςξ (23)

34 26 Para fns de estmação, o autor sugere algumas transformações na equação (19). Prmero, o potencal de comérco (W) deve ser quebrado em renda (Y) e população (N). Segundo, o custo de transporte pode ser aproxmado pela dstânca (D) e por fatores preferencas (P) 21. Com sso, o formato fnal da equação fca sendo: ϕ1 ϕ2 ϕ3 ϕ4 ϕ5 ϕ6 X = ϕ Y N Y N D P (24) 0 Esse modelo fo estmado no formato logarítmco e os resultados serão apresentados na próxma seção. Lnnemann 22 chamou essa formalzação de quas-walrasana porque um modelo Walrasano típco não estuda o tamanho das transações entre duas partes. Segundo ele, os modelos de equlíbro geral a la Walras determnam somente a oferta externa total e a demanda externa total, e não a magntude dos fluxos comercas Formalzação probablístca A segunda lnha de fundamentação nsere os fluxos comercas numa estrutura probablístca. A relação do mportador com o exportador é tratada de manera aleatóra. O modelo fo desenvolvdo por Leamer e Stern (1970) com base no trabalho geral de fluxos de Savage e Deutsch (1960). O comérco mundal é supostamente gerado por mlhares de transações pequenas e ndependentes. Cada transação tem a magntude β. Um país partcpa de uma fração f = F T do comérco mundal, onde F representa o tamanho do setor externo. Dessa / forma, a proballdade de uma transação envolver o país como exportador será f. Sob a hpótese de que a escolha do destno é ndependente da escolha da orgem, a proballdade de se ter um fluxo comercal entre e é: p = f f (25) 21 Ele usa dummes colonas para representar essas lgações preferencas. A lteratura posteror representa as mesmas através de dummes para blocos econômcos. 22 Lnnemann, op. ct., p. 40.

35 27 Supondo que todos os fluxos tem a magntude β e que N transações ocorrem no total, o comérco mundal total pode ser escrto como: T = Nβ (26) O fluxo de comérco esperado de para, V, pode ser calculado como 23 : V F F = Nβ f f (27) T = O modelo apresentado acma omte um mportante aspecto do mundo real: os mpedmentos ao comérco. A presença destes desva os fluxos comercas da aleatoredade e altera as probabldades envolvdas nas transações. Por exemplo, se dos países forem muto dstantes um do outro, provavelmente a probabldade deles comercalzarem será bem menor do que a de dos países vznhos. Dferenças culturas e lngüístcas podem agr da mesma forma. Por outro lado, acordos polítcos ou comercas geralmente reduzem a resstênca ao comérco. Para ldar com essas dfculdades, as equações (25) e (27) podem ser convertdas em: p = f f g R ) (28) ( V F F g( R ) = Nβ f f g( R ) = (29) T onde R é uma varável que reflete a resstênca ao comérco entre e. A equação (29) é o formato resultante. Leamer e Stern a utlzam para ustfcar os estudos empírcos fetos até então. Nas estmações, o tamanho do setor externo é substtuído pelo PIB e a resstênca ao comérco é representada pela dstânca e por varáves dummes de acordos preferencas. A prmera substtução é ustfcada em uma abordagem préva de equlíbro geral feta pelos autores 24, que apresenta o tamanho setor externo como função da renda. 23 A dstrbução descrta no modelo pode ser dentfcada como uma dstrbução da famíla bnomal/multnomal. Essa famíla de dstrbuções apresenta como valor esperado o número total de eventos multplcado pela proballdade do evento em questão. 24 Leamer e Stern, op. ct., p

36 Crítcas e alternatvas A tercera lnha surgu da nsatsfação de alguns pesqusadores com as fundamentações fetas nos trabalhos anterores. A formalzação de Lnnemann é crtcada por abusar das hpóteses ad-hoc. Um modelo de equlíbro geral devera ter mutas varáves explcando os fluxos e não apenas as que aparecem na equação (24). A dervação proballístca também fo consderada nsatsfatóra. Sua fraqueza estara na sua construção puramente matemátca, desprovda de fundamentos econômcos. Estruturalmente, os modelos da tercera lnha são bem heterogêneos. As maores semelhanças entre eles estão na dferencação de produtos pela orgem e no uso de preferêncas homotétcas. Anderson (1979) fez um texto com o obetvo de explcar teorcamente a equação gravtaconal aplcada a commodtes. Ele derva o modelo em dos arcabouços. O prmero é o sstema de gastos puro onde cada país é especalzado na produção de um únco bem comercalzável. O segundo é o sstema de gastos msto que dvde os bens entre comercalzáves e não-comercalzáves. Em ambas as formalzações ele assume ncalmente que não exste tarfas nem custos de transporte. O sstema puro utlza uma estrutura smples de gastos Cobb-Douglas. A fração da renda gasta com o produto do país é b, dêntca para todos os países. Os preços permanecem constantes em equlíbro e as undades são escolhdas de tal forma que todos eles seam untáros. O consumo do bem em (mportação) é: M = b Y (30) A gualdade da renda com as vendas totas mplca que: ( Y = b Y ) (31) Isolando b em (31) e substtundo em (30) obtemos o segunte modelo gravtaconal: YY M = (32) Y

37 29 Já o sstema de gastos msto supõe que cada país produz dos bens: um bem comercalzável e um bem não comercalzável. A função utldade pode ser separada entre esses dos bens. A parte que fca com os bens comercalzáves é assumda como uma Cobb-Douglas. Entre estes bens, como as preferêncas são dêntcas, as proporções de gastos com cada produto vão ser guas entre os países. Assm, para cada país mportador, θ é o gasto no bem comercalzável do país dvddo pelo gasto total de em comercalzáves. Sea φ a proporção do gasto total de com todos os comercalzáves, a demanda pelo bem comercalzável de por será: M = θ ϕ Y (33) A gualdade na balança comercal para o país mplca que: Yϕ = Y ϕ θ (34) Resolvendo por θ e substtundo em (33), temos: M ϕyϕ Y = ϕ Y = ϕ Y ϕ Y M (35) O autor demonstra que essa equação permanece válda mesmo no caso com váras classes de commodtes. Ele desenvolve essa modelagem desagregada com uma varável representando custos de tráfego. Nessa estrutura, ele supõe que esta varável é função da dstânca, representada por d. Após uma dervação análoga à que fo feta acma 25, a equação fnal que ele obteve fo a segunte: M m ϕ Y ϕ Y ϕ Y =.. Y f ( d ) ϕ ϕ 1 Y. 1 f ( d ) 1 U (36) onde U é um termo de erro. 25 op. ct., p

38 30 Bergstrand (1985) também apresentou alternatvas de fundamentação. Ele partu de um modelo de equlíbro geral com um únco fator de produção em cada um dos N países. A forma reduzda do modelo apresentava o fluxo comercal como função da dsponbldade de recursos, das barreras ao comérco e dos custos de transporte. Sob algumas hpóteses, ele demonstrou que a equação gravtaconal pode ser obtda como uma nova forma reduzda de um sub-sstema de equlíbro parcal numa estrutura de equlíbro geral. 26 O formato fnal apresentou os fluxos comercas como função das rendas da orgem e do destno, do custo de transporte, no nível tarfáro, da taxa de câmbo nomnal e dos preços. Emprcamente, ele sugeru a substtução de tarfas por dummes preferencas e de custos de transporte por dstâncas e dummes de adacênca Modelos com concorrênca monopolístca Na década de 80 do século passado, a dfusão das teoras de retornos crescentes aplcadas ao comérco nternaconal também atngu a equação gravtaconal. Helpman (1984) mostra que essa equação também pode ser obtda num ambente de concorrênca monopolístca. Sea o consumo de uma únca varedade do produto no país, então: y y µ = x (37) onde µ é a proporção do país no PIB mundal e x é o produto de uma únca varedade do bem. As exportações agregadas de l para k são: EX lk = m m l k k pn y = = 1 = 1 k l l k l GDP GDP µ pn x = µ GDP = (38) GDP onde l n denota o número de frmas na ndústra do país l. 26 Por ser um trabalho com mutas notações matemátcas, eu preferí expor apenas a déa geral. O letor que quser mas detalhes pode procurar o texto orgnal.

39 31 Bergstrand (1989) formalza rgorosamente a mesma num modelo no qual os retornos crescentes estão ncorporados. Partndo de funções utldade annhadas com formato Cobb- Douglas-CES-Stone-Geary, o autor obtém demandas de mportação no formato Armngton 27. Os custos margnas são obtdos através de funções de produção CET. A equação gravtaconal resultante expressa os valores dos fluxos comercas como função dos PIB s, dos estoques de captal, das populações, das rendas per-capta, dos níves tarfáros, das taxas de câmbo e de um fator de custo de transporte. Para a análse empírca, o autor sugere a substtução deste pela dstânca e por dummes de adacênca. Níves tarfáros e relações captal/trabalho podem ser substtuídos por dummes de PTA s e rendas per-capta, respectvamente Testes das dferentes fundamentações A dervação da equação gravtaconal com base na concorrênca monopolístca fo usada por Helpman (1987) para testar a mportânca deste modelo na explcação dos fluxos comercas. Ele usou dados de países da OCDE 28 e obteve elevados graus de austamento nas equações gravtaconas estmadas. O autor nterpretou esse resultado como suporte à teora dos retornos crescentes em países ndustralzados. O mesmo teste também fo feto por Hummels e Levnsohn (1995), com uma maor abrangênca de países. Prmero, eles estmaram um modelo com os mesmos países da OCDE que Helpman utlzou, só que com técncas econométrcas mas sofstcadas (efetos fxos e aleatóros). Os resultados se mostraram robustos. Em seguda, foram estmados equações gravtaconas com países de fora da OCDE. Curosamente, os modelos também obtveram um grande auste. Se as teoras de comérco ntra-ndústra e retornos crescentes fossem a únca explcação para os fluxos comercas, sso não devera acontecer. Nessa stuação, Hummels e Levnsohn chegaram à segunte conclusão: The relatve unanmty of our results suggests that somethng other than monopolstc competton may be responsble for the emprcal success of the gravty model Com dferencação de produtos por país de orgem. 28 A Organzação para a Cooperação e Desenvolvmento Econômco é uma entdade que reúne países desenvolvdos e ndustralzados. 29 op. ct., p. 828.

40 32 Mas adante, Deardorff (1995) faz uma resenha de toda essa lteratura e derva o modelo também no ambente de Heckscher-Ohln. A análse fo feta com dferentes hpóteses sobre preferêncas e dfculdades de transporte. A revsão da lteratura é feta até Hummels e Levnsohn (1995) e Deardorff conclu que o sucesso empírco da equação gravtaconal não deve ser utlzado para testar teoras de comérco. Ela deve ser encarada apenas como uma regulardade econômca. 30 Contrarando Deardorff, Evenett e Keller (2002) aplcaram a equação gravtaconal na tentatva de dentfcar quas teoras são coerentes com determnadas amostras de dados. As observações foram estratfcadas em dferentes graus de comérco ntra-ndústra 31. A maor contrbução do texto fo a ncorporação da especalzação mperfeta na análse. Trabalhos anterores geralmente supunham que a produção dos países era completamente especalzada em um únco produto. Em dferentes arcabouços teórcos 32, essa hpótese mplca que a equação gravtaconal va ter o formato presente em (32) e (38), com coefcentes untáros para as rendas. Uma equação gravtaconal fo estmada e os coefcentes obtdos apresentaram valores estatstcamente dferentes de um. Portanto, a utlzação de modelos com especalzação total para explcar o comérco nternaconal é nválda. Evenett e Keller também encontraram, para países ndustralzados, uma relação postva entre o grau de comérco ntra-ndústra e a especalzação em bens dferencados. Isso corrobora o uso teora de retornos crescentes na explcação do comérco Norte-Norte. Na amostra que envolva países em desenvolvmento, a proporção de bens trabalho-ntensvos no PIB se mostrou negatvamente correlaconada com a dotação de captal. A correlação desta com a taxa de dferencação também se mostrou negatva. Dante dsso, eles concluíram que o comérco Norte-Sul pode ser melhor caracterzado através de um modelo com proporção de fatores. 30 Com menos argumentos, afrmações semelhantes á havam sdo fetas em Deardorff (1988). 31 O crtéro para essa avalação fo o índce de Grubel-Lloyd. 32 Sem consderar o efeto da dstânca.

41 33 Feenstra, Markusen e Rose (2001) também fzeram um trabalho que vsava testar as teoras de comérco 33. Eles supuseram especalzação perfeta em todo o texto. Os produtos são dvddos em dferencados e homogêneos. Os prmeros são estudados em dos ambentes: (a) concorrênca monopolístca com dferencação no nível da frma e lvre entrada; (b) competção perfeta e dferencação por países. Os bens homogêneos são analsados através de mercados segmentados com estuturas de olgopólo (recprocal dumpng) nos casos: (c) lvre entrada e saída; (d) uma frma em cada país. O formato (a) mplca que as exportações são mas sensíves a varações no nível de renda na orgem do que no destno. A ntução dsso é a segunte. Suponha ncalmente a mesma varedade de produtos em dos países, um grande e um pequeno. Sob o mesmo preço em ambos, o maor país terá maor demanda pelos produtos dferencados. Com sso, os lucros aumentam e mas frmas entram nesse mercado. As varedades aumentam e com elas a exportação de produtos dferencados. Esse fenômeno é chamado de home market effect. O formato (b) terá fluxos mas sensíves ao PIB do destno do que ao PIB da orgem. Isso ocorre porque, supondo o mesmo preço para cada varedade, o país maor apresentará maor demanda por todas as varedades e, portanto, suas mportações serão maores. Nessa stuação, o home market effect se nverte. O formato (c) mplca que os fluxos são mas sensíves ao PIB da orgem do que ao do destno. A razão dsso está no maor lucro dos olgopolstas no mercado maor. Isso provoca entrada de frmas e redução no preço que ncalmente era gual. Assm, os produtos do mercado maor fcam mas baratos no mercado menor e as exportações daquele aumentam. No formato (d), o comérco é mas sensível à renda no destno do que na orgem. Com uma frma em cada país, a frma do país grande tem um maor market-share no pas pequenos do que o contráro. Condções de equlíbro (lucros guas) sob comérco nternaconal mplcam que as duas frmas devem ter o mesmo market-share. Portanto, a frma do país pequeno exporta para o país grande. 33 Apesar de ter sdo publcado antes, o trabalho desses três autores fo feto depos de Evenett e Keller (2002). Isso pode ser comprovado pelo fato do prmero ter uma versão préva do segundo em sua bblografa.

42 34 Três grupos de fluxos comercas foram utlzados: bens dferencados, produtos tabelados e bens homogêneos 34. Para cada um desses grupos fo estmada uma equação gravtaconal. Os coefcentes da renda na orgem crescam conforme se passava dos bens homogêneos para os dferencados. Os coefcentes para a renda de destno crescam no sentdo contráro. Assm, a evdênca é favorável ao home-market effect no caso de bens dferencados e recprocal dumpng para bens homogêneos. Além dsso, também é corroborada a hpótese de que as barreras à entrada são mas fortes nos bens homogêneos Conclusões Esta seção apresentou uma busca pela fundamentação da equação gravtaconal. Curosamente, a mesma se mostrou coerente com város arcabouços teórcos. Portanto, as tentatvas de formalzação do modelo apresentaram um sucesso tão demasado quanto o seu austamento aos dados. O uso da equação para testar teoras de comérco produz resultados nconclusvos quando os fluxos estverem dspostos de forma agregada. Nas aplcações que utlzavam fluxos por classes de mercadoras, as estmatvas corroboravam a presença de concorrênca monopolístca no comérco dos países desenvolvdos. 5.2 Aplcações da equação gravtaconal em comérco nternaconal Apesar das recentes tentatvas de mcrofundamentação, o modelo gravtaconal tem obtdo êxto há mas de quatro décadas na explcação de fluxos comercas. A comprovação dsso está no número de estudos que vêm sendo fetos. Uma amostra desses estudos fo utlzada para construr, nesta seção, um resumo da lteratura aplcada que utlza essas equações. A fnaldade dos próxmos parágrafos é tecer a lnha na qual esta dssertação va se nserr, ao mesmo tempo revelando as contrbuções dadas por trabalhos anterores. 34 O crtéro utlzado para saber se um bem é homogêneo ou não fo a presença do mesmo em bolsas de valores.

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