UNIDADES DE CONSERVAÇÃO EM MINAS GERAIS E CONTRIBUIÇÃO DO CENÁRIO ATUAL PARA AS METAS DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

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1 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO EM MINAS GERAIS E CONTRIBUIÇÃO DO CENÁRIO ATUAL PARA AS METAS DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE Resumo: Dos três biomas presentes no Estado de Minas Gerais, o Cerrado e a Mata Atlântica ocorrem em proporções predominantes e significativas em relação às suas respectivas extensões no território brasileiro, sendo a área de Caatinga uma proporção minoritária.considerando as Metas Nacionais da Biodiversidade que estabelecem o alcance do percentual de 10% em área de unidades de conservação (UCs) nestes biomas e as Metas Estaduais de Política Ambiental para ampliação da área de proteção integral a 10% da extensão do Estado, o presente estudo pretende caracterizar o cenário atual de UCs em relação aos biomas presentes no Estado de Minas Gerais e quantificar sua contribuição para o alcance das referidas metas. Partindo de uma base cartográfica digital com as informações espacializadas para a distribuição de biomas e UCs, foi possível quantificar a área protegida por bioma através de ferramentas de análise espacial. Os resultados indicam que área protegida em Minas Gerais contribui significativamente para as Metas Nacionais de Biodiversidade nos biomas Mata Atlântica (22%) e Cerrado (13,5%). Na Caatinga, a área total protegida corresponde a menos de 1 mil km². O Cerrado possui o maior total em área de UCs (27 mil km²) equivalente a 8,2% da área do bioma no Estado. A Mata Atlântica embora tenha o maior percentual em área total protegida (10%) é o bioma mais vulnerável no Estado: possui a menor proporção de vegetação remanescente (23%) e o menor percentual em área sob proteção integral (1,1%). Com relação às Metas Estaduais, a área total sob proteção integral corresponde a 1,96% da extensão territorial do Estado, ainda distante dos 10% a serem alcançados. O presente estudo visa contribuir para indicação de tendências e diretrizes estratégicas na futura expansão de UCs e sua distribuição pelos biomas no Estado de Minas Gerais. Palavras-Chave: Unidades de Conservação, Minas Gerais, Metas de Biodiversidade, Biomas.

2 ABSTRACT: From the three biomes in the State of Minas Gerais in Brazil, the Cerrado and the Atlantic Forest are prevalent and occur in significant proportions in Brazilian Territory, whereas the Caatinga occurs in the minority. Considering the National Biodiversity Targets that establishes the percentage of 10% in areas of these biomes under Conservation Units (UCs) and the State Environmental Targets for the expansion of strictly protected area to 10% of the State s total extension, this study has the objective to characterize the current situation of the UCs in relation to the biomes present in the State of Minas Gerais and to quantify their contribution to the achievement of those biodiversity targets. From a digital cartographic database with the information to the spatial distribution of the biomes and UCs, the protected area per biome has been quantified through spatial analysis tools. The results indicate that the protected area in Minas Gerais contributes significantly to the National Biodiversity Targets for the biomes Atlantic Forest (22%) and the Cerrado (13.5%). In the Caatinga, the total protected area is less than 1000 km ². The Cerrado has the largest total area of UCs (27,000 km ²) equivalent to 8.2% of the biome area in the State. However, the Atlantic Forest has the highest percentage of the total protected area (10%) the biome is the most vulnerable in the State: it has the lowest proportion of native vegetation remaining (23%) and the lowest percentage of area under strictly protection (1.1%). Regarding the state targets, the total area under strictly protection corresponds to 1.96% of the territorial extension of the State and still far from 10% to be achieved. This study aims to indicate trends and strategic directions in the future expansion of UCs and their distribution among the biomes in Minas Gerais. Key Words: Biome, Conservation Units, Minas Gerais, Biodiversity Targets. 1. INTRODUÇÃO A Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), realizada em 1992 na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e da qual o Brasil é signatário, constitui o mais importante acordo internacional para a proteção da

3 biodiversidade ao estabelecer como objetivos fundamentais: i) a conservação da diversidade biológica; ii) a utilização sustentável de seus componentes; e iii) a repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos. De acordo com o artigo oitavo da CDB, cada uma das Partes Contratantes deve, na medida do possível e conforme o caso, estabelecer um sistema de áreas protegidas ou áreas onde medidas especiais precisem ser tomadas para conservar a diversidade biológica (CDB, 1992). Espaços territoriais especialmente protegidos são mundialmente reconhecidos como instrumentos fundamentais à conservação in situ de espécies, populações e ecossistemas, incluindo os sistemas e meios tradicionais de sobrevivência de comunidades humanas, e, para alcançarem tal finalidade devem ser dotados de estatuto legal de regime de administração diferenciados. No Brasil, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação SNUC (Lei 9.985, 18 de julho de 2000) foi legalmente instituído no ano 2000, o qual define as unidades de conservação como espaços territoriais e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo Poder Público, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção. O SNUC regulamenta as unidades de conservação nas instâncias federal, estadual e municipal, separando-as em dois grupos: (1) proteção integral, com a preservação da biodiversidade como principal objetivo sendo permitido apenas uso indireto de recursos; e (2) uso sustentável, que permitem várias formas de utilização dos recursos naturais de forma direta, com a proteção da biodiversidade como um objetivo secundário (SILVA, 2005). Segundo os dados do Cadastro Nacional de Unidades de Conservação (CNUC) para novembro de 2010, as diferentes categorias do SNUC recobriam aproximadamente 15% do território nacional, distribuídas por todos os biomas (MMA, 2011). Além da conservação da biodiversidade, as unidades de conservação apresentam uma série de funções ecossistêmicas cujos benefícios podem ser usufruídos pela sociedade. O desenvolvimento do turismo e a exploração sustentável de recursos naturais pelas comunidades em áreas de paisagens protegidas são exemplos de atividades que se beneficiam dos serviços ambientais

4 fornecidos pelas unidades de conservação. A proteção de nascentes e mananciais, que alimentam reservatórios de abastecimento de água e usinas hidrelétricas, e a mitigação da emissão de dióxido de carbono pelas áreas protegidas são exemplos de serviços ambientais de fundamental importância, os quais permitem constatar que os espaços protegidos desempenham papel crucial na proteção de recursos estratégicos para o desenvolvimento do país (MEDEIROS et al, 2011). A importância de espaços territoriais como forma de proteção à biodiversidade foi reforçada com a adoção do Programa de Trabalho para Áreas Protegidas (Decisão VII/28) na sétima Conferência das Partes da CDB (COP-7) realizada em Kuala Lumpur, Malásia. O Brasil, que teve papel de destaque na proposição deste Programa, atendeu à Decisão VII/28 através da criação do Plano Nacional de Áreas Protegidas - PNAP, que parte do reconhecimento da necessidade de se estabelecer uma política intersetorial para as áreas protegidas que possa contribuir para a implementação de ações que assegurem a conservação e o uso sustentável da biodiversidade no âmbito do SNUC, nas Terras Indígenas, nas Terras de Quilombos, e nos demais espaços especialmente protegidos como as Áreas de Preservação Permanente (APPs) e as Reservas Legais (MMA, 2006). Para a implementação mais efetiva dos objetivos da CDB pelas partes contratantes, visando uma redução significativa das taxas de perda de biodiversidade nos níveis global, regional e nacional, foi estabelecida a Meta CDB para 2010 na sexta Conferência das Partes (COP-6) da CDB realizada em Haia, Holanda, em maio de A Meta para 2010 foi ainda referendada pela Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Rio +10), realizada em Johanesburgo, África do Sul, em setembro de Posteriormente, na sétima Conferência das Partes (COP-7) da CDB em 2004, foi proposta uma estrutura de metas e indicadores globais para orientar e monitorar a implementação da Meta CDB para 2010, base para a aprovação de um conjunto de 21 metas globais, cuja estrutura e indicadores foram complementados pela Decisão VIII/15 adotada na oitava Conferência das Partes (COP-8) realizada em Curitiba, Paraná, em março de Em resposta à Decisão VIII/15 da CDB, o Brasil estabeleceu em 2006 as Metas Nacionais de Biodiversidade para 2010 que consiste no conjunto de 51

5 metas aprovado pela Comissão Nacional de Biodiversidade (CONABIO) e estreitamente ligado às metas globais de biodiversidade para O conjunto de metas foi traçado com base nos respectivos componentes definidos pela Política Nacional de Biodiversidade- PNB (Decreto 4.339, de 22 de agosto de 2002), dentre os quais será abordado o Componente 2, que trata da Conservação da Biodiversidade, especificando diretrizes e objetivos para conservação das áreas protegidas. As Metas Nacionais de Biodiversidade para 2010 estabelecem como um dos objetivos para o componente 2 da PNB promover a conservação da diversidade biológica dos ecossistemas, habitats e biomas. A meta específica para os biomas prevê o alcance de pelo menos 30% da extensão do bioma Amazônia e 10% dos demais biomas efetivamente conservados por Unidades de Conservação do SNUC (MMA, 2007). Embora avanços muito significativos tenham sido obtidos, a Meta Nacional ainda não foi alcançada para nenhum bioma. Segundo dados do Quarto Relatório Nacional para a CDB (MMA, 2011) o grau de alcance da meta é bem diferenciado entre os biomas: A Amazônia destaca-se com 90% da meta alcançada equivalente a 27% do bioma. Nos demais biomas, com meta de 10% de proteção, a Mata Atlântica destaca-se com 8,9% de proteção seguida pelo Cerrado com 8,4%. A Caatinga com 7,3% ocupa posição intermediária, sendo o Pantanal (4,7%) e Pampa (3,5%) com menores proporções de alcance da meta. Em Minas Gerais o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos SISEMA, sob coordenação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, tem buscado a integração e aprimoramento da gestão ambiental no Estado com o objetivo de promover a transversalidade e a articulação com as políticas públicas setoriais e a inclusão das políticas de proteção e conservação do meio ambiente. Os marcos físicos que deverão refletir esta transversalidade estão programados e fixados no Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado PMDI ( ) que, para o tópico Qualidade Ambiental, estabelece objetivos estratégicos, entre eles: i) conservar o Cerrado e recuperar a Mata Atlântica; ii) ampliar o percentual do território ambientalmente protegido e promover a gestão eficiente das Unidades de Conservação (MINAS GERAIS, 2007).

6 O Planejamento Estratégico para a Política Estadual de Meio Ambiente com base nos indicadores da Política Ambiental (RIBEIRO, 2006) estabeleceu como metas estaduais a serem alcançadas até 2023: i) o aumento da cobertura vegetal nativa para 60% da área total do Estado; ii) o aumento da porcentagem de Unidades de Conservação da Natureza, do grupo de Proteção Integral para 10% da extensão territorial do Estado (MINAS GERAIS, 2007). Considerando as metas nacionais para proteção da diversidade biológica por bioma e as metas estaduais para ampliação da área de proteção integral no Estado, o presente estudo pretende caracterizar o cenário atual de áreas protegidas por unidades de conservação em relação aos biomas presentes no Estado de Minas Gerais com objetivo de responder as seguintes perguntas: Quanto em área de cada bioma está sob proteção e que tipo de proteção? Em quanto a atual proporção de áreas protegidas por bioma contribui para as metas nacionais e estaduais de conservação da biodiversidade? As respostas das questões visam contribuir para indicação de tendências e diretrizes estratégicas na futura expansão de UCs e sua distribuição pelos biomas no Estado de Minas Gerais. 2. METODOLOGIA Partindo de uma base cartográfica digital com as informações espacializadas para a distribuição de biomas e UCs, foi possível quantificar a área protegida por bioma através de ferramentas de análise espacial, utilizando-se o software ArcGIS versão 9.2. A partir do Mapa de Biomas do Brasil (IBGE, 2004) foi possível fazer a delimitação da distribuição de biomas para o Estado de Minas Gerais. Posteriormente, com sobreposição do Mapa de UCs de Minas Gerais (GEMOG- IEF, 2011), mantendo a similaridade para projeção cartográfica e sistemas de coordenadas entre os mapas, foi possível quantificar as áreas de unidades de conservação e sua distribuição nos biomas O Mapa de UCs em Minas Gerais é elaborado pela Gerência de Monitoramento e Geoprocessamento do Instituto Estadual de Florestas GEMOG/IEF com base nas informações fornecidas pelo Cadastro Estadual de

7 Unidades de Conservação, que é disponibilizado pela Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e atualizado trimestralmente para fins do cálculo ICMS Ecológico no Estado. Além dos polígonos que delimitam as UCs, o mapa contém as respectivas informações sobre as unidades como: tipo de uso, categoria, instância da administração, data de criação entre outras. No presente estudo foi utilizado o Mapa de UCs referente ao cadastro do primeiro trimestre de Para os cálculos foram consideradas apenas as unidades de conservação definidas pelo SNUC nos três âmbitos da administração pública e sendo excluídas as demais áreas protegidas como Terras Indígenas e outras categorias exclusivas do Sistema Estadual de Unidades de Conservação, como as Áreas de Proteção Especial. Para os valores de áreas espacialmente quantificados foram calculados percentuais e proporções relativas entre áreas de UCs e biomas através do software Microsoft Excel versão 2007, que também foi utilizado na geração de gráficos e tabelas. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 Unidades de Conservação e Biomas em Minas Gerais O mapa de Biomas para o Estado de Minas Gerais (Figura 1) conforme os limites definidos no Mapa de Biomas da Brasil (IBGE, 2004), mostra a ocorrência predominante do Cerrado, situado na porção centro-ocidental e ocupando mais da metade da área do Estado (56,87%). Tabela 1: Biomas em Minas Gerais e no Brasil Biomas Mata Atlântica Cerrado Caatinga área BRASIL (Km²) , , ,00 área MG (Km²) , , ,60 área MG (%) 41,24 56,87 1,89 área MG/BRASIL (%) 21,80 16,39 1,31

8 A Mata Atlântica, localizada na porção oriental e próxima aos limites do Triângulo Mineiro, ocorre em segunda maior proporção (41,24%). A ocorrência minoritária da Caatinga (1,89%) está restrita ao extremo norte do Estado de Minas Gerais. A área de Mata Atlântica no Estado de Minas Gerais representa 21,8% da área total deste bioma no território brasileiro, ou seja, pelo menos 1/5 de toda a Mata Atlântica do Brasil está localizada no Estado de Minas Gerais. O Cerrado possui extensão quase duas vezes maior em relação à Mata Atlântica no território brasileiro e sua ocorrência, embora predominante no Estado de Minas, representa apenas 16,4% da extensão nacional do bioma (Tabela1). A localização das UCs de Proteção Integral em relação aos biomas no Estado pode ser visualizada na Figura 1. A área total de Km² sob proteção integral corresponde apenas 1,96% da área total do Estado. Figura 1: Unidades de Proteção Integral e sua distribuição por Bioma no Estado de Minas Gerais. Fonte: GEMOG-IEF (2011), IBGE (2004). O Cerrado apresenta a maior área sob proteção integral, com aproximadamente Km², que representam apenas 2,4% da área do bioma no Estado. A Mata Atlântica possui a menor proteção proporcional, com apenas 1,1%

9 da área do bioma no Estado sob proteção integral. A Caatinga, com 7,6%, é o bioma proporcionalmente mais protegido, embora esta área totalize menos de km². Com relação às categorias de UCs de Proteção Integral (Tabela 2), é possível observar a predominância dos Parques, que representam 90% da área protegida com 114 unidades. Entre as demais categorias é possível destacar as Reservas Biológicas, que representam aproximadamente 5% da área sob proteção integral, seguido pelos Refúgios de Vida Silvestre, com apenas 4 unidades representando quase 2% da área sob proteção integral. Tabela 2: Unidades de Conservação de Proteção Integral categoria quantidade área km² % total Estação Ecológica (ESEC ) ,34 1,36 Monumento Natural (MONA ) ,33 0,93 Refúgio de Vida Silvestre (RVS ) 4 222,42 1,94 Parques (PAQ ) ,48 90,10 Reserva Biológica (REBIO) ,93 5,67 Total ,51 Figura 2: Unidades de Uso Sustentável e sua distribuição por Bioma no Estado de Minas Gerais. Fonte: GEMOG-IEF (2011), IBGE (2004).

10 A localização das unidades de uso sustentável em relação aos biomas no Estado pode ser visualizada na Figura 2. A área total de Km² sob uso sustentável corresponde a 7,12% da área total do estado. A Mata Atlântica apresenta a maior área protegida sob uso sustentável, com aproximadamente Km² que representam 9% da área do bioma no estado. O Cerrado possui proteção proporcional de 5,8% da área do bioma no estado sob uso sustentável e a Caatinga possui apenas 1,15%. Com relação às categorias de UCs de Uso Sustentável (Tabela 3), é possível observar a predominância das APAs Áreas de Proteção Ambiental, que representam 97,7% da área protegida com 164 unidades. As RPPNs Reservas Particulares do Patrimônio Natural ocorrem em segunda maior quantidade, 79 unidades e representam a segunda menor área proporcional de uso sustentável. Tabela 3: Unidades de Uso Sustentável Categoria quantidade área km² % total Área de Proteção Ambiental (APA) ,77 97,71 Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) ,65 0,77 Floresta (FLO) 5 50,54 0,12 Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) 1 587,36 1,41 Total ,32 As unidades de conservação de uso sustentável são responsáveis pelo maior percentual de proteção, 7,12% em relação à área total do Estado, e possuem área aproximadamente quatro vezes maior em extensão comparada à área de proteção integral. Porém, a efetividade da proteção de uso sustentável tem sido questionada no caso das APAs, em que o uso e ocupação muitas vezes não atende aos zoneamentos e restrições existentes, pouco diferindo de qualquer local onde se respeite a legislação orgânica em vigor (EUCLYDES & MAGALHÃES, 2006). Acrescente-se, ainda, que a grande proliferação de APAs no âmbito municipal, como forma de obtenção de recursos do ICMS Ecológico pelas prefeituras,

11 resultou na criação de muitas unidades sem qualquer estrutura e gestão efetiva (OLIVEIRA, 2008). Outro problema relacionado às APAs: a sobreposição de áreas de diferentes categorias de UCs. Nesses casos, a área das APAs contabiliza duplamente a área de UCs existentes no seu interior, como Parques, RPPNs, entre outras, o que resulta na superestimativa das estatísticas referentes às áreas protegidas de uso sustentável. 3.2 Unidades de Conservação e Metas de Biodiversidade O percentual de área protegida por bioma consiste na proporção, em área, de UCs de Proteção Integral e de Uso Sustentável (Figura 3). A Mata Atlântica é o bioma com maior percentual em área protegida, totalizando 10% da área do bioma no Estado e com maior percentual de UCs de Uso Sustentável (9%). O Cerrado possui o maior total em área de UCs ( km²) equivalente a 8,2% da área do bioma no Estado e com 5,8% da área protegida sob uso sustentável. Ao contrário dos demais, a Caatinga apresenta maior percentual de áreas sob proteção integral, totalizando 7,6% da área do bioma no Estado, mas seu total de área protegida corresponde a menos de km². Figura 3: Gráfico do Percentual de Área Protegida por Bioma em relação às unidades de conservação.

12 A área total protegida nos biomas Mata Atlântica e Cerrado no Estado de Minas Gerais contribui em proporções significativas para as Metas Nacionais da Biodiversidade que, como já mencionado, propõem a conservação de 10% da extensão total dos biomas no território brasileiro. A área protegida de Mata Atlântica e de Cerrado no Estado representa, respectivamente, 22,2% e 13,5% da Meta Nacional para os biomas (Tabela 4). A área total protegida nos biomas do Estado contribui em aproximadamente 13% do total da Meta Nacional. Tabela 4: Proporção da área protegida no estado de Minas Gerais em relação às metas nacionais de proteção por Bioma. Mata Atlântica Cerrado Caatinga total Meta BR (Km²) , , , ,30 UCs MG (Km²) , ,34 972, ,82 UCs MG/Meta BR (%) 22,22 13,57 1,15 13,35 Com relação às Metas Estaduais, que estabelecem o alcance do percentual de 10% da extensão territorial do Estado sob UCs de Proteção Integral, o cenário atual representa aproximadamente apenas 2% do percentual da meta a ser alcançada. Figura 4: Gráfico do Percentual de área de vegetação nativa e de unidades de Proteção Integral por Bioma.

13 Diante de tal quadro, torna-se necessário avaliar como a atual distribuição do percentual de UCs de proteção integral e a proporção de vegetação nativa remanescente por bioma (Figura 4) podem influenciar a distribuição do percentual a ser alcançado. A partir de dados do Mapeamento da Flora Nativa e Reflorestamentos em Minas Gerais (UFLA, 2006) foi possível quantificar o total de vegetação nativa remanescente nos biomas de Minas Gerais. A atual distribuição de áreas protegidas indica que a Mata Atlântica é o bioma com menor percentual em área de proteção integral e possui a menor proporção de vegetação nativa (23%), constituindo, portanto, o bioma com maior vulnerabilidade às pressões antrópicas de uso e ocupação. Neste sentido, a Mata Atlântica deve ser foco prioritário para ampliação de áreas sob proteção integral, seguida pelo Cerrado que apresenta apenas 2,3% de área sob proteção integral e 40,8% de vegetação nativa remanescente. A Caatinga é o bioma com o maior percentual de proteção integral e possui cobertura nativa equivalente a 57,2% da área do bioma no Estado. 5. CONCLUSÃO O Cerrado e a Mata Atlântica têm importância reconhecida internacionalmente como Hotspots de Biodiversidade (MITTERMEIER, 2005), que são regiões com alta riqueza de espécies e alta presença de endemismo e se encontram sob ameaça acentuada. Justamente nestes dois hotspots em território mineiro constata-se a proporção bem maior de UCs de Uso Sustentável, sendo que a diminuta proporção de UCs de Proteção Integral suscita preocupação, uma vez que são estas unidades que tendem a oferecer maiores garantias de proteção à biodiversidade, ainda que muitas delas encontrem-se em diferentes estágios de implementação. Portanto, a proporção significativa destes biomas presentes no Estado de Minas Gerais em relação à configuração nacional reforça a necessidade de se protegê-los de forma adequada, no sentido de contribuir para as Metas Nacionais de Biodiversidade e atender às metas estaduais de ampliação das áreas sob proteção integral.

14 Por mais que seja desejável a criação de novas UCs para o alcance das Metas de Biodiversidade, a corrida pela criação de APAs, verificada recentemente para todo o Estado de Minas Gerais (EUCLYDES & MAGALHÃES, 2006) não garante a real proteção dos ecossistemas envolvidos. A criação de APAs implica no envolvimento de diversos atores que passam a se ver envolvidos em questões ambientais mais amplas que, não raro, geram conflitos de difícil gestão. Mesmo que sejam criadas novas UCs de Uso Sustentável, deve-se avançar no sentido de pensar unidades que contem com a real inserção e colaboração das populações envolvida. Para além das APAs, Minas Gerais deve abrigar um maior número tanto de Reservas de Desenvolvimento Sustentável como também a criação de Reservas Extrativistas, considerando que a ocupação secular dos sertões mineiros abrange cultura e sabedoria suficientes para a perpetuação de muitos ecossistemas que ainda restam relativamente bem preservados e espalhados por todo o território mineiro. Considerando que o desejável é a criação de novas UCs de Proteção Integral, estas devem ser pensadas para aqueles ecossistemas que envolvem formações vegetais ainda insuficientemente protegidas. Por fim, o presente estudo, ao caracterizar o atual cenário de distribuição das unidades de conservação pelos biomas presentes no território mineiro, visa indicar tendências e diretrizes estratégicas para a consolidação e futura expansão de áreas protegidas, em busca do alcance das metas de conservação da biodiversidade. 5. REFERÊNCIAS BRASIL. Lei n , de 18 de julho de Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) e estabelece critérios e normas para a criação, a implantação e a gestão das unidades de conservação. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, Jul BRASIL. Decreto nº 4.339, de 22 de agosto de Institui princípios e diretrizes para a implementação da Política Nacional da Biodiversidade. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, Ago CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA. Assinada durante a Convenção das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. Rio de Janeiro, Disponível em < Acesso 02 jun COUTINHO, L.M. O Conceito de Bioma. Acta bot. bras. 20(1):

15 EUCLYDES, A.C.P & MAGALHÃES, S.R.A. A Área de Proteção Ambiental (APA) e o ICMS Ecológico em Minas Gerais: algumas reflexões. Geografias, vol , Belo Horizonte, IBGE Mapa de Biomas do Brasil (1: ) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e Ministério do Meio Ambiente. MEDEIROS, R.; YOUNG; C.E.F.; PAVESE, H. B. & ARAÚJO, F. F. S Contribuição das unidades de conservação brasileiras para a economia nacional. Brasília: UNEP-WCMC, p. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Plano Nacional de Áreas Protegidas. Brasília: MMA, p. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Metas Nacionais para Biodiversidade Brasília: MMA, p. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Quarto relatório nacional para a convenção sobre diversidade biológica: Brasil. Brasília: MMA, p. MINAS GERAIS. Mapeamento e Inventário da Flora Nativa e dos Reflorestamentos de Minas Gerais Universidade Federal de Lavras, MINAS GERAIS. Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, MITTERMEIER,R.A., P. ROBLES-GIL, M. HOFFMAN, J. PILGRIM. T.BROOKS, C.G. MITTERMEIER, J, LAMOREUX & G.A. FONSECA (Eds). Hotspots Revisited: Earth s Biologically Richest and Most Endangered Terrestrial Ecoregions. CEMEX, Agrupación Sierra Madre, Conservation International p. RIBEIRO, J. C. J. Indicadores ambientais: avaliando a política de meio ambiente no Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte; Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; p OLIVEIRA,V.S. Implementação e Fator de Qualidade em Áreas de Proteção Ambiental em Minas Gerais. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Viçosa, UFV, SILVA, M. O Programa Brasileiro de Unidades de Conservação. Megadiversidade vol.1, julho, 2005.

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