O DIABÉTICO DIANTE DO TRATAMENTO, FATORES DE RISCO E COMPLICAÇÕES CRÔNICAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O DIABÉTICO DIANTE DO TRATAMENTO, FATORES DE RISCO E COMPLICAÇÕES CRÔNICAS"

Transcrição

1 Diabético diante do tratamento Artigo de Pesquisa O DIABÉTICO DIANTE DO TRATAMENTO, FATORES DE RISCO E COMPLICAÇÕES CRÔNICAS THE DIABETIC IN FACE OF TREATMENT, RISK FACTORS AND CHRONIC COMPLICATIONS EL DIABÉTICO DELANTE DEL TRATAMIENTO, FACTORES DE RIESGO Y COMPLICACIONES CRÓNICAS Gleicyanne Ferreira da Cruz Morais I Maria Julia Guimarães Oliveira Soares II Marta Mirian Lopes Costa III Iolanda Beserra da Costa Santos IV RESUMO: Objetivou-se averiguar a adesão dos diabéticos ao tratamento; identificar os fatores de risco para o desenvolvimento de lesões crônicas e verificar o conhecimento desses clientes quanto às complicações crônicas. Estudo exploratório e descritivo, de natureza quantitativa, desenvolvido em duas unidades de saúde da família do município de Cabedelo Paraíba. Participaram 22 clientes diabéticos cadastrados no programa de atendimento ao hipertenso e ao diabético. Os dados foram coletados em setembro de 2007, através de um formulário de entrevista. Os resultados revelaram que a maioria era do sexo feminino, possuía mais de 40 anos, casada, sem escolaridade, renda familiar de um salário mínimo e aposentada. Verificou-se que 100% faziam uso apenas do tratamento medicamentoso para controle metabólico. Estão expostos a fatores de riscos sistêmicos e locais, como hipertensão arterial e o uso de sapatos abertos. Conclui-se que há adesão parcial dos clientes ao tratamento e baixo conhecimento sobre as complicações crônicas. Palavras-Chave: Diabetes Mellitus; tratamento; fator de risco; complicações do diabetes. ABSTRACT: This paper aims at [1] investigating engagement by diabetics in treatment; [2] identifying risk factors to the development of chronic lesions; and [3] verifying the knowledge of the diabetes patient as to chronic complications. Exploratory and descriptive study, of quantitative nature, developed in two Family Health units in the city of Cabedelo, Paraíba, Brazil. Twenty-two diabetes patients registered in the HIPERDIA program took part in this study. The data was collected in September, 2007 through an interview form. Results show that the majority was female, over 40 years of age, married, uneducated, retired, with a household income equivalent to one minimum wage. It came out that 100% of the interviewees made exclusive use of medical treatment to control metabolism. They are exposed to systemic and local risk factors, such as arterial hypertension and open shoes. Conclusions register partial engagement by patients to treatment and small knowledge about the chronic complications. Keywords: Diabetes Mellitus; treatment; risk factor; diabetes complications. RESUMEN: El objetivo es averiguar la adhesión de los diabéticos al tratamiento, identificar los factores de riesgo para la progresión de las heridas crónicas y verificar el conocimiento de los diabéticos en relación a sus complicaciones crónicas. Es un estudio exploratorio y descriptivo, de naturaleza cuantitativa, desarrollado en dos unidades de Salud de la Familia del municipio de Cabedelo-PB. Participaron 22 pacientes diabéticos registrados en el programa HIPERDIA. Los datos fueron recolectados en septiembre de 2007, a través de un formulario de entrevista. Los resultados mostraron que la mayoría era del del sexo femenino, tenían más de 40 años, casados, sin escolaridad, renta familiar de un salario básico y jubilados. Se verificó que 100% hacían uso apenas de tratamientos medicamentosos para el control metabólico. Estando expuestos a factores de riesgo sistémicos y locales, como hipertensión arterial y el uso de zapatos abiertos. De esta manera verificamos la adhesión parcial al tratamiento, siendo susceptibles a riesgos sistémicos y locales, habiendo retenido un bajo conocimiento sobre las complicaciones crónicas. Palabras Claves: Diabetes Mellitus; tratamiento; factor de riesgo; complicaciones de la diabetes. INTRODUÇÃO O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônico-degenerativa, de caráter metabólico, caracterizada pela hiperglicemia, resultante de defeitos na secreção de insulina e/ou na ação desta 1. Segundo os dados de um estudo multicêntrico realizado no Brasil, o Diabetes Mellitus apresenta-se em 7,6% da população, na faixa etária entre 30 e 69 anos e em ambos os sexos. Nesse mesmo estudo obser- I Enfermeira. Especialista em Saúde da Família. Pesquisadora do Grupo de Estudo e Pesquisa em Tratamento de Feridas. Enfermeira Assistencial do Hospital Padre Alfredo Barbosa. Paraíba, Brasil. gleicyanneferreira@yahoo.com.br II Enfermeira. Professora Associada da Universidade Federal da Paraíba. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Mestre em Saúde Pública. Docente do Curso de Pós-Graduação em Enfermagem. Departamento de enfermagem médico-cirúrgica e Administração. Universidade Federal da Paraíba, Brasil. III Enfermeira. Professora Associada da Universidade Federal da Paraíba. Doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade Federal da Paraíba. Doutoranda em Sociologia. Departamento de enfermagem médico-cirúrgica e Administração. Universidade Federal da Paraíba, Brasil. IV Enfermeira. Professora Associada da Universidade Federal da Paraíba. Mestrado em Saúde Pública e Doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade Federal da Paraíba. Departamento de enfermagem Médico-Cirúrgica e Administração. Universidade Federal da Paraíba, Brasil. p.240 Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2009 abr/jun; 17(2): Recebido em: Aprovado em:

2 Artigo de Pesquisa vou-se um alto grau de desconhecimento da doença, cerca de 46,5% dos diagnosticados, o que justifica talvez o avanço de suas complicações 2. As complicações tanto agudas como crônicas originadas pelo diabetes estão associadas a fatores condicionantes que advêm do próprio estilo de vida do portador, ou seja, como ele detém o controle dos níveis glicêmicos através do seu tratamento. Esta preocupação com o controle dos níveis glicêmicos é de suma importância, visto que a hiperglicemia persistente culmina em processos patológicos intensos como as neuropatias, retinopatias, nefropatias e cardiopatias, podendo comprometer ainda mais a saúde desses pacientes 3. Além dessas complicações supracitadas, ao longo de suas vidas tais pacientes podem desenvolver úlceras de membros inferiores. Segundo Parisi 1, cerca de 20% dos pacientes diabéticos desenvolvem úlceras de membros inferiores e 25% de todas as internações que ocorrem com os mesmos são decorrentes de problemas nos membros inferiores, merecendo destaque como um problema que pode levar a danos e incapacidades. Tal problema envolve uma série de fatores que desencadeia um processo denominado pé diabético, constituindo um grave problema de saúde pública, devido apresentar um quadro devastador e mutilante em decorrência das complicações das ulcerações (infecção e amputação) 4. Portanto, torna-se indispensável uma abordagem multidisciplinar para o acompanhamento desses pacientes, voltada principalmente para continuidade do tratamento a longo prazo e educação continuada desses pacientes. Esse conjunto de estratégias tem demonstrado um aumento significativo na adesão ao tratamento pelos diabéticos e redução nas amputações, cerca de 50%, concorrendo também para redução dos custos com o sistema de saúde 5. Essa atenção faz-se necessária, tendo em vista que os programas voltados para educação e/ou estratégias visam melhorar a qualidade de vida desses pacientes, através de orientações com apoio de equipes multidisciplinares, a fim de que os mesmos venham deter certo conhecimento sobre a doença e possam realizar o autocuidado, com a finalidade de evitar as possíveis complicações tanto em nível sistêmico como local, sendo possível conduzir uma vida saudável dentro dos seus limites e consequentemente reduzir o aparecimento das ulcerações plantares, o número de internações, amputações desnecessárias e gastos onerosos. Mediante o exposto foram traçados os seguintes objetivos: averiguar a adesão dos diabéticos ao tratamento clínico; identificar os fatores de risco para o desenvolvimento de lesões crônicas nos membros inferiores, em pacientes diabéticos, e verificar o conhecimento desses clientes quanto às complicações decorrentes do diabetes. Morais GFC, Soares MJGO, Costa MML, Santos IBC REFERENCIAL TEÓRICO O DM é um distúrbio crônico de etiologia múltipla, caracterizado pelo comprometimento do metabolismo da glicose, resultando em uma hiperglicemia crônica. A hiperglicemia e as alterações metabólicas decorrem da deficiência de insulina e/ou da resistência dos tecidos a esse hormônio, impedindo-os de exercer, adequadamente, a sua função. Classifica-se em DM tipo 1, tipo 2, diabetes gestacional e outros tipos específicos 6. No que concerne às complicações, podemos dividi-las em agudas e crônicas. A primeira compreende a cetoacidose diabética, coma hiperosmolar não-cetótico e a hipoglicemia. Esta por sua vez, desenvolve distúrbios agudos, manifestando seus sintomas de imediato. Já as crônicas manifestam seus sintomas anos após a evolução da doença, devido ao mau controle glicêmico. Geralmente, são classificadas como microvasculares (retinopatia, nefropatia e neuropatia periférica) e macrovasculares (doença arterial coronariana, doença cerebrovascular e vascular periférica) 7. Outra complicação que está diretamente relacionada ao DM e se enquadra dentro dos critérios supracitados é o pé diabético, o qual surge inicialmente após uma úlcera plantar em resposta à associação da neuropatia periférica, juntamente à doença vascular periférica e aos fatores extrínsecos (alterações biomecânicas do pé), resultando na maioria dos casos em infecções severas e até mesmo em amputações parcial ou total, quando não direcionado para um tratamento precoce e adequado 8. Mas para que o paciente diabético venha a desenvolver o pé diabético, além das complicações crônicas já referenciadas anteriormente, ele apresenta também fatores de risco, que são condições comportamentais que aumentam a susceptibilidade do paciente ao aparecimento da lesão. Entre os quais estão: idade avançada e duração do diabetes, sexo masculino, biomecânica alterada, limitação da mobilidade articular, história de úlceras anteriores e de amputação de extremidades dos membros inferiores, insuficiência vascular, ausência de medidas preventivas (calçados inadequados/andar descalço) e fatores psicossociais (negação da doença, baixo nível sócio-econômico, etc) 9. Diante do que foi exposto em relação ao DM e suas complicações, principalmente as crônicas, fica evidente a necessidade de desenvolver medidas preventivas para evitar e minimizar as complicações principalmente ao nível dos membros inferiores. Portanto, a atuação na prevenção e tratamento das complicações em extremidades inferiores deve ser uma prática dos profissionais de saúde e em especial da enfermagem, seja avaliando ou implementando ações voltadas para o tratamento e autocuidado, de modo que possam colocá-los cientes sobre os aspectos que abrangem essa patologia. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2009 abr/jun; 17(2): p.241

3 Diabético diante do tratamento METODOLOGIA Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, de natureza quantitativa, desenvolvido em duas unidades do Programa Saúde da Família (PSF) do município de Cabedelo/PB. Participaram do estudo 22 clientes cadastrados no programa de atendimento ao hipertenso e ao diabético (HIPERDIA), totalizando 20% da população investigada. Os dados foram coletados durante o mês de setembro de 2007, mediante a utilização de um formulário de entrevista, contendo questões abertas e fechadas, referentes às seguintes variáveis: dados sociodemográficos, aspectos relativos à adesão dos diabéticos ao tratamento, identificação dos fatores sistêmicos e locais, bem como a aspectos inerentes ao conhecimento dos diabéticos sobre as complicações crônicas. Os dados obtidos foram organizados e apresentados em tabelas. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba, obtendo o n 1140/ 07. Todos os participantes concordaram com o estudo e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS E DISCUSSÃO Com relação aos 22 participantes do estudo, observou-se que 12 (55%) são do sexo feminino, enquanto 10 (45%) são do sexo masculino. O DM acomete mais as mulheres, por elas serem mais sedentárias e obesas 10. Em contrapartida, sabe-se que as mulheres se preocupam mais com sua saúde, portanto, procuram mais assistência e vivenciam mais o autocuidado em relação ao homem 11. Foi revelado também que parte predominate dessa população possui idade acima dos 70 anos, correspondendo a 8 (36%) idosos, seguida de 7 (32%) na faixa etária entre 51 e 60 anos. Cerca de 90% dos diabéticos investigados possuem idade acima de 40 anos. Sabe-se que essa patologia comumente surge após os 40 anos de idade e que sua incidência aumenta proporcionalmente ao aumento da idade. Diante desse dado, é pertinente salientar que, com o envelhecimento populacional, se estima o crescimento do contingente de diabéticos no Brasil nos próximos anos, pois a expectativa de vida hoje está acima de 70 anos de idade, logo, com o avanço da idade, surgem as alterações fisiológicas e, consequentemente, o aparecimento das doenças crônico-degenerativas, como é o caso do DM 11. Os últimos dados do IBGE destacam as seguintes faixas etárias predominantes no DM: menores de 30 anos caracterizando o DM do tipo1 e as faixas etárias entre 31 a 69 e com 70 anos ou mais caracterizando os DM do tipo Artigo de Pesquisa No que diz respeito ao estado civil dessa amostra, os casados são maioria, representando 13 (58%). Tal fato pode ser justificado pelo número de amostrados com idades acima dos 40 anos. Nesta situação, o companheiro acometido pela patologia necessita de um cuidador que possa estar atento ao seu estado de saúde e, diante de uma possível complicação, saber identificála 10. Além disso, estudos revelam que o grau de mortalidade é mais frequente em viúvos e solteiros, sendo relativamente baixa entre os casados 3. Quanto ao nível de escolaridade dos pesquisados, foi constatado um significativo número de pessoas sem escolaridade 4 (18%) e 11 (50%) com apenas quatro anos de estudos, correspondendo ao ensino fundamental incompleto, o que pode levá-los a uma maior dificuldade no entendimento das informações acerca do DM. O grau de conhecimento influencia a adesão ao tratamento, principalmente no que diz respeito ao controle da glicemia e à prevenção das complicações advindas dessa patologia, uma vez que a baixa escolaridade dificulta o processo de ensino e aprendizagem, ou seja, as pessoas, que não tiveram acesso à educação possuem maior risco de desenvolver complicações, levando à necessidade de uma adequação das ações de educação em saúde, para que haja uma maior compreensão deste grupo 3. A educação possui um papel importante na atenção primária, tornando essencial a conscientização dos profissionais de saúde quanto à importância deles na prevenção 8. Dessa forma, os profissionais que atuam na atenção básica devem reunir estratégias que visem adequar as atividades educativas de acordo com o nível de instrução que sua demanda detém, visando aumentar o conhecimento e minimizar os riscos para as possíveis complicações associadas ao diabetes 13. No que concerne à renda familiar, foi evidenciado que 9 (40%) dos pacientes diabéticos possuem renda de 1 salário mínimo, demonstrando uma baixa condição socioeconômica. Tal condição pode representar um fator limitante para o tratamento, principalmente em relação à dieta adequada, haja vista que constitui um fator de alto custo para esses clientes, podendo ser um fator determinante para os diabéticos negligenciarem o cuidado alimentar 14. O processo de avaliação envolve aspectos que monitoram a adesão ao tratamento. Na população diabética, esse processo ainda requer atenção, uma vez que o tratamento exige aceitação da doença e, sobretudo, adesão às mudanças no estilo de vida. Este último dado refere-se ao seguimento da dieta adequada, realizar exercícios físicos, adotar medidas de autocuidado e deixar hábitos nocivos como o alcoolismo e tabagismo. No que concerne à avaliação periódica, verificouse que 100% a realizam. Essa avaliação é realizada mensalmente por 16 (72,7%) dos amostrados, conforme a Tabela 1. A mesma se caracteriza pela aferição da p.242 Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2009 abr/jun; 17(2): Recebido em: Aprovado em:

4 Artigo de Pesquisa pressão arterial, mensuração do peso, orientação quanto à medicação e dieta, cuidados com a higiene, em especial a dos pés e realização de exames laboratoriais. A frequência mensal possibilita um acompanhamento mais fidedigno quanto ao controle dos níveis glicêmicos e identificação de possíveis complicações. TABELA 1: Distribuição dos diabéticos de acordo com a freqüência da avaliação periódica e a realização do tipo de tratamento para o controle da glicemia. João Pessoa PB, (N=22) Variáveis f % Avaliação periódica Mensal 16 72,7 Trimestral 5 23,0 Semestral 1 4,5 Tipo de tratamento/controle Uso da medicamentação ,0 Controle da dieta 15 68,9 Exames laboratoriais 13 59,0 Atividade física 11 50,0 Esta preocupação com o controle dos níveis glicêmicos é de suma importância, visto que a hiperglicemia persistente culmina em complicações tanto agudas como crônicas. No entanto, as que aparecem com maior incidência são as crônicas. Tais complicações desencadeiam processos patológicos intensos como as neuropatias, retinopatias, nefropatias e cardiopatias, podendo comprometer ainda mais a saúde desses pacientes 3. Entre as complicações, a que está diretamente relacionada a lesões de membros inferiores é a neuropatia periférica, haja vista que ela proporciona alterações sensivo-motora e autônoma. Nesta tríade ocorre a perda da sensibilidade protetora dos pés, fraqueza dos músculos intrínsecos, alterações biomecânicas e perda da sudorese que protege a pele contra o ressecamento. A partir dessas alterações, inicia-se o processo de ulceração que culmina evidentemente no pé diabético neuropático 1,15. Mas para retardar ou evitar o surgimento destas complicações, faz-se necessário manter os níveis glicêmicos dentro dos padrões normais. Para tanto, deve-se associar a medicação prescrita, manter o controle da dieta, realizar exercícios físicos regulares e exames laboratoriais semestralmente. Cabe apenas ressaltar que o tratamento isolado, não apresenta um bom controle glicêmico. Destaca-se que 100% dos diabéticos referiram realizar tratamento medicamentoso, 68,9% executam controle da dieta, 50,0% fazem alguma atividade física, como caminhadas (9), dança (1) e futebol (1). Quanto aos exames laboratoriais, observa-se que 59,0% referiram realizar exames laboratoriais, e isso significa que cerca de 40,9% dos pesquisados efetivamente não Morais GFC, Soares MJGO, Costa MML, Santos IBC realizam nenhum tipo de exames para verificação dos níveis glicêmicos, segundo a Tabela 1. É importante que os profissionais das unidades investigadas atentem para este último dado, averiguando os motivos e incentivando a importância da realização dos mesmos, pois o Ministério da Saúde 7 preconiza a realização de exames laboratoriais duas vezes ao ano. Cabe ainda registrar que a clientela pesquisada revelou realizar tratamento medicamentoso em sua totalidade, porém, parte significativa não faz controle da dieta, não realiza atividade física e nem exames laboratoriais. Esses dados mostram a adesão parcial ao tratamento não medicamentoso. Os dados encontrados condizem com os achados da literatura, em que a não adesão é bastante significativa nesta população, devido principalmente à mudança no seu padrão de vida. É necessário que primeiramente ocorra a aceitação por parte do paciente dessa nova condição, antes de ocorrer modificação de conduta. Assim, ele poderá aderir sem rejeições, principalmente ao tratamento não medicamentoso, por compreender seus benefícios 3. O controle da dieta exige mudanças nos hábitos alimentares, para que se possa obter níveis de glicemia dentro do padrão normal. Esse controle permite contribuir para diminuir os fatores de risco cardiovasculares, fornece as calorias suficientes para manutenção de um peso saudável, previne as complicações agudas e crônicas e promove a saúde geral do paciente. Para tanto, a dieta deve ser individualizada de acordo com as particularidades de cada indivíduo, incluindo idade, sexo, situação funcional, atividade física, doenças associadas e situação socioeconômicocultural 16. Vale lembrar que exercícios físicos regulares para esses pacientes são importantes, pois melhoram a sua circulação, diminuem a glicemia com o aumento da captação de glicose pós-exercícios, potencializam a ação da insulina e no caso do diabetes tipo 2, colabora no controle de peso, da hipertensão arterial, redução de colesterol e triglicerídeos 17. Contudo, antes de realizá-los, é necessário que se submetam a uma avaliação criteriosa, a fim de investigar e afastar a presença de fatores que possam agravar o seu estado de saúde, como o uso de sapatos inadequados 3. Além desses aspectos primordiais abordados no tratamento com a finalidade de manter o controle dos níveis glicêmicos, deve-se atentar também para a investigação de fatores de risco sistêmicos e locais que predispõem ao surgimento de inúmeras complicações, entre elas as lesões plantares. A associação de dois ou mais fatores de risco atua concomitantemente, favorecendo a origem de lesões do pé diabético, e pode ser desencadeada por traumas tanto por fatores intrínsecos como extrínsecos, vinculados à neuropatia, à doença vascular periférica e às alterações biomecânicas 18. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2009 abr/jun; 17(2): p.243

5 Diabético diante do tratamento Diante dos fatores de risco sistêmicos analisados, a idade acima dos 40 anos de 20 (90,9%) clientes e a hipertensão arterial de 15 (68,2%) prevaleceram, como mostra a Tabela 2. Como já foi mencionado, a idade avançada é um importante fator de risco para o DM, pois é uma doença crônica que aumenta sua incidência proporcionalmente ao aumento da idade. Já a hipertensão associada ao diabetes é duas vezes mais frequente que na população em geral, principalmente nos diabéticos que possuem resistência insulínica 19. Essa associação acarreta a progressão para o desenvolvimento da nefropatia, retinopatia e cardiomiopatia diabética, uma vez que a hipertensão aumenta o risco para as lesões macrovasculares e microvasculares. Dessa forma, exacerba os eventos cardíacos e o aparecimento de lesões nos pés 20. Outro dado importante nessa amostra foi a presença de 10 (45,5%) clientes com retinopatia. Souza 21, entre outros autores, considera que a retinopatia apareça em resposta à presença de alguns fatores de risco como a hipertensão, hiperglicemia crônica e ao tempo do diagnóstico de DM, considerando que, entre 5 e 10 anos, o risco é de 50% e acima de 10 anos o risco é de 70 a 90%. Quanto aos resultados referentes aos fatores de risco locais, nota-se que 18 (81,8%) usavam sapatos abertos. Esse fator representa uma das principais causas para as úlceras do pé diabético, haja vista que o uso de sapatos inadequados (abertos, apertados, de Artigo de Pesquisa bicos finos e sem cadarço) favorecem o aparecimento de calos e fissuras. Cerca de 80% a 90% das úlceras são causadas por trauma externo, em geral pelo uso dos sapatos inadequados 11. Quanto aos cuidados com as unhas, 12 (18%) relataram cortá-las. A ausência de corte e/ou seu corte irregular poderá originar o seu encravamento, tornando-se mais uma fonte de infecção. Em caso de impossibilidade, seja física ou visual, o tratamento deve ser efetuado por um profissional ou um membro da família 20. Todos os itens abordados são fatores de risco que predispõem ao surgimento de úlceras de membros inferiores, e consequentemente do pé diabético. Estima-se que mais de 10% dos pacientes portadores de diabetes desenvolverão úlceras nos pés em algum momento de suas vidas, principalmente após 10 anos de diagnóstico, podendo ser de origem neuropática (70 a 100%), vascular (10%) e de fatores externos 11. Quanto às complicações do DM, foi verificado que a maioria 16 (72,7%) não soube citá-las, determinando um índice de conhecimento baixo sobre o respectivo assunto e apenas 6 (27,3%) apontaram algumas complicações. Entre elas, a mais citada foi a cegueira (30%), seguida do acidente vascular cerebral (15%) e a amputação (15%). Como já referenciado anteriormente, as principais complicações crônicas do DM são as retinopatias, as neuropatias, nefropatias e cardiopatias, mas a única que TABELA 2: Distribuição dos pacientes diabéticos de acordo com os fatores de risco sistêmicos e locais. João Pessoa - PB, (N=22) Fatores de risco sistêmicos Sim Não f % f % Idade > 40 anos 20 90,9 2 9,1 Hipertensão arterial 15 68,2 7 31,8 Retinopatias 10 45, ,5 Diabéticos > 10 anos 7 31, ,2 Ex-tabagista 6 27, ,7 Nefropatias 5 22, ,3 Obesidade 5 22, ,3 Etilista 5 22, ,3 Tabagista 4 18, ,8 Ex-etilista 4 18, ,8 Dislipidemias 4 18, ,8 Doença cardiovascular 3 13, ,4 Fatores de risco locais Usa sapato aberto 18 81,8 4 18,2 Corta as unhas corretamente 12 54, ,5 Têm acuidade visual diminuída 10 45, ,5 Presença de rachaduras ou calos 6 27, ,7 Têm movimento da articulação diminuída 5 22, ,3 Anda descalço 4 18, ,8 Sensibilidade diminuída 4 18, ,8 Usa sapato fechado 4 18, ,8 Presença de fissuras ou úlceras prévias 2 9, ,9 Deformidades ou áreas de pressão 2 9, ,9 p.244 Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2009 abr/jun; 17(2): Recebido em: Aprovado em:

6 Artigo de Pesquisa tem relação direta com o pé diabético é a neuropatia, no entanto as demais contribuem para desenvolverem alterações em nível micro e macrovascular. Convém apenas ressaltar que a falta de conhecimento sobre o diabetes contribui significativamente para a falta de adesão ao tratamento, pois se o paciente não conhece as complicações que ele poderá apresentar futuramente, consequentemente não se preocupará em se prevenir. CONCLUSÃO O DM ainda representa uma patologia de grande morbimortalidade, havendo sempre a necessidade de novos estudos que contemplem estratégias que possam melhorar a qualidade de vida dos clientes, retardando o aparecimento das complicações, principalmente as crônicas. De maneira geral, o presente estudo demonstrou a necessidade do acompanhamento dos portadores de DM e o desenvolvimento de atividades educativas para sensibilizar tanto os pacientes como os profissionais de saúde para se comprometerem com medidas de controle e preventivas das complicações clínicas. A prevenção das complicações depende das informações recebidas, sensibilização para a mudança no estilo de vida e o desenvolvimento de habilidades para o autocuidado. Tais medidas devem ser adequadas, respeitando a individualidade de cada um, uma vez que a maioria dessa clientela está inserida nos critérios de risco em nível sistêmico e local para o desenvolvimento de outras complicações. Ao término deste estudo, foi possível obter melhor compreensão desta temática, bem como verificar que a amostra estudada está aderindo ao tratamento parcialmente, é susceptível a riscos que poderiam ser evitados através da adoção de medidas preventivas e detém baixo conhecimento sobre a doença e suas complicações crônicas para manter um bom controle glicêmico, e da saúde em geral. REFERÊNCIAS 1. Parisi MCR. Úlceras no pé diabético. In: Jorge AS, Dantas SRPE. Abordagem multiprofissional ao tratamento de feridas. São Paulo: Atheneu; p Ministério da Saúde (Br). Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Ações Programáticas. Plano de reorganização da atenção à hipertensão arterial e ao diabetes mellitus. Manual de hipertensão arterial e diabetes mellitus. Brasília (DF): Ministério da Saúde; Laurindo MC, Recco DC, Roberti DB, Rodrigues CDS. Conhecimento das pessoas diabéticas acerca dos cuidados com os pés. Arq Ciênc Saúde. 2005; 12(2): Zavala AV, Braver D. Semiologia do pé: prevenção primária e secundária do pé diabético. Rev Diabetes Clínica. 2000; 4(1): Morais GFC, Soares MJGO, Costa MML, Santos IBC 5. Pedrosa HC. Por que um consenso internacional sobre pé diabético? Rev Diabetes Clínica. 2002; 6(2): Schmidt MI. Diabetes Melito: diagnóstico, classificação e abordagem inicial. In: Duncan BB; Schmidt MI; Giugliani ERJ. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 3 a ed. Porto Alegre (RS): Artmed; 2004.p Ministério da Saúde (Br). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diabetes Mellitus. Cadernos de Atenção Básica [n.16. Série A]. Brasília (DF): Secretaria de Atenção à Saúde; Ochoa-vigo K, Torquato MTCG, Silvério IAS, Queiroz FA, De-La-Torre-Ugarte-Guanilo MC, Pace AE. Caracterização de pessoas com diabetes em unidades de atenção primária e secundária em relação a fatores desencadeantes do pé diabético. Acta paul Enferm. 2006; 19: Benfati FBS. Avaliação: pé diabético. [site de internet] 2002 [citado em 01 out 2007]. Disponível em: Oliveira RC. Diabetes mellitus tipo 2 e o seu impacto para o estilo de vida dos portadores [monografia]. João Pessoa(Pb): Faculdade de Enfermagem Nova Esperança; Lopes FAM, Oliveira FA. Fatores de risco para o desenvolvimento do pé diabético em sujeitos atendidos pelo Programa de Saúde da Família (PSF). [site de internet] 2004 [citado em 15 ago 2007]. Disponível em: Ferreira S, Gomes MB. Diagnóstico, epidemiologia e fisiopatologia do diabetes - Módulo1. In: Albuquerque R, Pimazoni Netto A. Diabetes na prática clínica. [site de internet] 2007 [citado em 19 out 2007]. Disponível em: 13.Consson ICO, Ney-Oliveira F, Adam LF. Avaliação do conhecimento de medidas preventivas do pé diabético em pacientes do Rio Branco, Acre. Arq Bras de endocrinologia e metabologia. 2005; 49(4): Anísio BKF, Rodrigues GS, Madruga MDD, Lopes MM. Pés diabéticos: conhecimentos e práticas preventivas nos pacientes de unidades hospitalares de saúde no município de João Pessoa. Rev Ciênc Saúde Nova Esperança. 2005; 3(1): Irion G. Feridas: novas abordagens, manejo clínico e atlas em cores. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; Ataíde MBC, Damasceno MMC. Fatores que interferem na adesão ao autocuidado em diabetes. Rev enferm UERJ. 2006;14: Alves V. Pé diabético [citado em 21 set 2007]. Disponível em: Ochoa-Vigo K, Pace AE. Pé diabético: estratégias para prevenção. Acta paul Enferm. 2005;18(1): Milagres R. Hipertensão arterial e diabetes mellitus. In: Amaral CFS, Pedroso ERP, Fonseca JGM, Rocha MOC, Couto RC, Leal SS et al., editores. Enciclopédia da saúde: diabetes mellitus. Rio de Janeiro: MEDSI; p Sebastianes FM. A hipertensão no paciente diabético e a nefropatia diabética módulo 2. In: Albuquerque R, Pimazoni Netto A. Diabetes na prática cínica. [site de internet] 2007 [citado em 19 set 2007]. Disponível em: Souza EC. Retinopatia diabética módulo 2. In: Albuquerque R, Pimazoni Netto, A. Diabetes na prática clínica. [site de internet] 2007 [citado em 19 set 2007]. Disponível em: Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2009 abr/jun; 17(2): p.245

INDICADORES SOCIAIS E CLÍNICOS DE IDOSOS EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO

INDICADORES SOCIAIS E CLÍNICOS DE IDOSOS EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO INDICADORES SOCIAIS E CLÍNICOS DE IDOSOS EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO Rosângela Alves Almeida Bastos - Universidade Federal da Paraíba- email: rosalvesalmeida2008@hotmail.com Maria das Graças Melo Fernandes

Leia mais

EDUCAÇÃO EM SAÚDE AOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE SOBRE DIABETES TIPO I E A PRÉ-DIABETES COM ÊNFASE NA JUVENTUDE

EDUCAÇÃO EM SAÚDE AOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE SOBRE DIABETES TIPO I E A PRÉ-DIABETES COM ÊNFASE NA JUVENTUDE EDUCAÇÃO EM SAÚDE AOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE SOBRE DIABETES TIPO I E A PRÉ-DIABETES COM ÊNFASE NA JUVENTUDE Morais, Bruna Lais Alcará¹; Martins, Luz Marina Pinto² ¹ Estudante do Curso de Enfermagem

Leia mais

Pesquisa revela que um em cada 11 adultos no mundo tem diabetes

Pesquisa revela que um em cada 11 adultos no mundo tem diabetes Pesquisa revela que um em cada 11 adultos no mundo tem diabetes O Dia Mundial da Saúde é celebrado todo 7 de abril, e neste ano, o tema escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientização

Leia mais

Orientadora, Docente do Curso de Nutrição do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS.

Orientadora, Docente do Curso de Nutrição do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS. ATUAÇÃO INTERDISCIPLINAR PARA PACIENTES COM DIABETES NA ATENÇÃO BASICA UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 1 BOEIRA, Giana 2 ; CADÓ, Thaís 3 ; FRIGO, Letícia 4 ; MANFIO, Francieli 5 ; MATTOS, Karen 6 ; PIAIA, Eveline

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE CRUTAC. Diabetes mellitus. Exames Laboratoriais. Extensão.

PALAVRAS-CHAVE CRUTAC. Diabetes mellitus. Exames Laboratoriais. Extensão. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA AUTOCUIDADO

Leia mais

O IMPACTO DA DOR CRÔNICA NA VIDA DAS PESSOAS QUE ENVELHECEM

O IMPACTO DA DOR CRÔNICA NA VIDA DAS PESSOAS QUE ENVELHECEM O IMPACTO DA DOR CRÔNICA NA VIDA DAS PESSOAS QUE ENVELHECEM Eliane de Sousa Leite. Universidade Federal de Campina Grande/UFCG. Email: elianeleitesousa@yahoo.com.br. Jéssica Barreto Pereira. Universidade

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DE PACIENTES DIABÉTICOS PARA PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES

ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DE PACIENTES DIABÉTICOS PARA PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DE PACIENTES DIABÉTICOS PARA PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES Carolina Gomes de Sá (ICV-UNICENTRO), Daniele Karine Ruthes (ICV- UNICENTRO), Thiago da Silva Lemos (ICV-UNICENTRO),

Leia mais

HANSENÍASE EM IDOSOS NO BRASIL NO ANO DE 2012

HANSENÍASE EM IDOSOS NO BRASIL NO ANO DE 2012 HANSENÍASE EM IDOSOS NO BRASIL NO ANO DE 2012 Ana Elisa P. Chaves (1), Kleane Maria F. Araújo (2) Maria Luísa A. Nunes (3),Thainá Vieira Chaves (4), Lucas Chaves Araújo (5) 1 Docente Saúde Coletiva-UFCG

Leia mais

COMPLICAÇÕES DECORRENTES DA DIABETES: RELATO DE CASO

COMPLICAÇÕES DECORRENTES DA DIABETES: RELATO DE CASO COMPLICAÇÕES DECORRENTES DA DIABETES: RELATO DE CASO Adelita Iatskiu (UNICENTRO), Amanda Constantini (UNICENTRO), Carolina G. de Sá (UNICENTRO), Caroline M. Roth ((UNICENTRO), Cíntia C. S. Martignago (UNICENTRO),

Leia mais

PERFIL DE IDOSOS COM ALTERAÇÕES PODAIS ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO DE GERIATRIA

PERFIL DE IDOSOS COM ALTERAÇÕES PODAIS ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO DE GERIATRIA PERFIL DE IDOSOS COM ALTERAÇÕES PODAIS ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO DE GERIATRIA INTRODUÇÃO Saemmy Grasiely Estrela de Albuquerque 1 Mayara Muniz Dias Rodrigues 2 Maria das Graças Melo Fernandes 3 Fabiana

Leia mais

COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA ENTRE ENFERMEIRO E PACIENTE IDOSO EM PÓS-OPERATÓRIO

COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA ENTRE ENFERMEIRO E PACIENTE IDOSO EM PÓS-OPERATÓRIO COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA ENTRE ENFERMEIRO E PACIENTE IDOSO EM PÓS-OPERATÓRIO Kaisy Pereira Martins - UFPB kaisyjp@hotmail.com Kátia Neyla de Freitas Macêdo Costa UFPB katianeyla@yahoo.com.br Tatiana Ferreira

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 76, DE 07 DE OUTUBRO DE 2013.

PROJETO DE LEI Nº 76, DE 07 DE OUTUBRO DE 2013. PROJETO DE LEI Nº 76, DE 07 DE OUTUBRO DE 2013. Regulamenta a concessão de insumos e monitoramento da Glicemia Capilar aos portadores de Diabetes Mellitus (DM) Art. 1.º Fica aprovada concessão de insumos

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES CADASTRADOS NO SISTEMA HIPERDIA DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA, RS

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES CADASTRADOS NO SISTEMA HIPERDIA DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA, RS PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES CADASTRADOS NO SISTEMA HIPERDIA DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA, RS Michele Muller 1 Gabriele Bester Hermes 2 Liziane Maahs Flores 3 1 Apresentadora, Acadêmica do Curso

Leia mais

- Grupo de Apoio e Educação em Diabetes

- Grupo de Apoio e Educação em Diabetes DIABETES O que é Diabetes mellitus é uma doença crônica resultante do desequilíbrio entre a secreção e a sensibilidade à insulina. A classificação tradicional segrega as condições hiperglicêmicas nos seguintes

Leia mais

Comorbidade entre depressão e doenças clínicas em um ambulatório de geriatria.

Comorbidade entre depressão e doenças clínicas em um ambulatório de geriatria. Artigo Técnico Saúde Total Novembro / 2007 Comorbidade entre depressão e doenças clínicas em um ambulatório de geriatria. O envelhecimento populacional fará com que os médicos e profissionais de saúde,

Leia mais

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PROMOÇÃO DO AUTOCUIDADO DO IDOSO COM DIABETES MELLITUS TIPO 2

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PROMOÇÃO DO AUTOCUIDADO DO IDOSO COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PROMOÇÃO DO AUTOCUIDADO DO IDOSO COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 Elinalva Maria da Silva elinalva_maria_silva@hotmail.com Jéssyca da Silva Martins Universidade Estadual da Paraíba/UEPB

Leia mais

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL? Condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados

Leia mais

ANÁLISE DE ASPECTOS NUTRICIONAIS EM IDOSOS ADMITIDOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

ANÁLISE DE ASPECTOS NUTRICIONAIS EM IDOSOS ADMITIDOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ANÁLISE DE ASPECTOS NUTRICIONAIS EM IDOSOS ADMITIDOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Belarmino Santos de Sousa Júnior¹ ; Fernando Hiago da Silva Duarte²; Ana Elza da Silva Mendonça³ ¹ Acadêmico de Enfermagem

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Hipertensão. Diabetes mellitus. Obesidade abdominal.

PALAVRAS-CHAVE Hipertensão. Diabetes mellitus. Obesidade abdominal. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA 1 ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA PET-Saúde

Leia mais

Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª. Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia.

Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª. Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia. Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia. O aumento da esperança de vida, conseguido através do desenvolvimento,

Leia mais

MULHERES NO CLIMATÉRIO: FATORES RELACIONADOS AO SOBREPESO/OBESIDADE

MULHERES NO CLIMATÉRIO: FATORES RELACIONADOS AO SOBREPESO/OBESIDADE MULHERES NO CLIMATÉRIO: FATORES RELACIONADOS AO SOBREPESO/OBESIDADE Maria do Carmo A. Duarte de Farias (E-mail: carmofarias@hotmail.com) 1 Renan Alves Silva 1 Raimunda Andrade Duarte 2 Rosimery Cruz de

Leia mais

O CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REALIZAÇÃO DO EXAME CLÍNICO DAS MAMAS

O CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REALIZAÇÃO DO EXAME CLÍNICO DAS MAMAS 1 O CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REALIZAÇÃO DO EXAME CLÍNICO DAS MAMAS THE KNOWLEDGE OF FAMILY HEALTH PROGRAM NURSES ABOUT PERFORMING CLINICAL BREAST EXAMINATIONS KÊNIA

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Diabetes mellitus. Aconselhamento. Glicemia.

PALAVRAS-CHAVE Diabetes mellitus. Aconselhamento. Glicemia. ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA 1 A PARTICIPAÇÃO DE ACADÊMICOS DO CURSO DE

Leia mais

PROMOVENDO SAÚDE NA ESCOLA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA¹ BRUM,

PROMOVENDO SAÚDE NA ESCOLA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA¹ BRUM, PROMOVENDO SAÚDE NA ESCOLA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA¹ BRUM, Barbara Leão de²; GUEDES, Camila Custódio²; MUNHOZ, Cloris Ineu²; QUADROS, Jacqueline Silveira de²; RAMOS, Catiane Pacheco²; SCHMITT, Ana Carmen

Leia mais

Avaliação antropométrica de idosas participantes de grupos de atividades físicas para a terceira idade.

Avaliação antropométrica de idosas participantes de grupos de atividades físicas para a terceira idade. 10mo Congreso Argentino de Educación Física y Ciencias. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación. Departamento de Educación Física, La Plata, 2013. Avaliação

Leia mais

OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES. Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes

OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES. Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes TER DIABETES NÃO É O FIM... É o início de uma vida mais saudável, com alimentação

Leia mais

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si A função da insulina é fazer com o que o açúcar entre nas células do nosso corpo, para depois poder

Leia mais

A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade

A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade Introdução Há cerca de 20 anos, a Secretaria de Saúde de um grande município começou a desenvolver e implantar iniciativas relacionadas à Alimentação

Leia mais

CONSUMO DE ÁLCOOL E TABACO ENTRE ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA E FISIOTERAPIA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

CONSUMO DE ÁLCOOL E TABACO ENTRE ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA E FISIOTERAPIA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 CONSUMO DE ÁLCOOL E TABACO ENTRE ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA E FISIOTERAPIA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR Pedro Henrique Marques Andreo 1 ; Thyemi

Leia mais

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,

Leia mais

AVALIAR SE O USUÁRIO DO AMBULATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA CONHECE SEUS DIREITOS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS

AVALIAR SE O USUÁRIO DO AMBULATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA CONHECE SEUS DIREITOS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS AVALIAR SE O USUÁRIO DO AMBULATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA CONHECE SEUS DIREITOS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS SOBREIRA, Élida Francisca Silva ¹ BARBOSA, Karina dos Santos ¹ FELICIANO, Suellen Alves

Leia mais

Diabetes - Introdução

Diabetes - Introdução Diabetes - Introdução Diabetes Mellitus, conhecida simplesmente como diabetes, é uma disfunção do metabolismo de carboidratos, caracterizada pelo alto índice de açúcar no sangue (hiperglicemia) e presença

Leia mais

COMUNICAÇÃO ENTRE ENFERMEIROS E IDOSOS SUBMETIDOS À PROSTATECTOMIA

COMUNICAÇÃO ENTRE ENFERMEIROS E IDOSOS SUBMETIDOS À PROSTATECTOMIA COMUNICAÇÃO ENTRE ENFERMEIROS E IDOSOS SUBMETIDOS À PROSTATECTOMIA Kamila Nethielly Souza Leite (UFPB), e-mail: ka_mila.n@hotmail.com Joana D arc Lyra Batista (UEPB), e-mail: jdlb16@hotmail.com Tatiana

Leia mais

PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS PREVENIR É PRECISO MANUAL DE ORIENTAÇÕES AOS SERVIDORES VIGIAS DA PREFEITURA DE MONTES CLAROS

PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS PREVENIR É PRECISO MANUAL DE ORIENTAÇÕES AOS SERVIDORES VIGIAS DA PREFEITURA DE MONTES CLAROS PREVENÇÃO DAS DOENÇAS MANUAL DE ORIENTAÇÕES AOS SERVIDORES CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS VIGIAS DA PREFEITURA DE MONTES CLAROS design ASCOM-PMMC PREVENIR É PRECISO DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS No

Leia mais

PAPEL DO NUTRICIONISTA NO SISTEMA DE SAÚDE¹

PAPEL DO NUTRICIONISTA NO SISTEMA DE SAÚDE¹ 453 PAPEL DO NUTRICIONISTA NO SISTEMA DE SAÚDE¹ Aparecida Elaine de Assis Cardoso 2, Jacira Francisca Matias 2, Mônica de Paula Jorge 2, Jaqueline Miranda 2, Maria Aparecida Resende Marques 2, Luciana

Leia mais

PERFIL MEDICAMENTOSO DE SERVIDORES HIPERTENSOS DA UEPG

PERFIL MEDICAMENTOSO DE SERVIDORES HIPERTENSOS DA UEPG 8. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: SAÚDE PERFIL MEDICAMENTOSO DE SERVIDORES HIPERTENSOS DA UEPG HEDLER, Priscila 1 HALILA, Gerusa Clazer 2 MADALOZZO, Josiane Cristine Bachmann

Leia mais

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE?

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? Ana Amélia Camarano* Solange Kanso** Daniele Fernandes** 1 INTRODUÇÃO Assume-se que idade avançada e invalidez resultam em perda da capacidade laboral, o que

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

MORBIMORTALIDADE POR NEOPLASIAS MALIGNAS DA MAMA EM MULHERES NA TERCEIRA IDADE

MORBIMORTALIDADE POR NEOPLASIAS MALIGNAS DA MAMA EM MULHERES NA TERCEIRA IDADE MORBIMORTALIDADE POR NEOPLASIAS MALIGNAS DA MAMA EM MULHERES NA TERCEIRA IDADE Lizandra de Farias Rodrigues Queiroz; Juliana Meira de Vasconcelos Xavier Universidade Federal de Campina Grande-PB E-mail:

Leia mais

INTRODUÇÃO. Diabetes & você

INTRODUÇÃO. Diabetes & você INTRODUÇÃO Diabetes & você Uma das coisas mais importantes na vida de uma pessoa com diabetes é a educação sobre a doença. Conhecer e saber lidar diariamente com o diabetes é fundamental para levar uma

Leia mais

ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM CARACTERIZANDO O IDOSO PORTADOR DE HIPERTENSÃO: UM RELATO DE EPXERIÊNCIA

ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM CARACTERIZANDO O IDOSO PORTADOR DE HIPERTENSÃO: UM RELATO DE EPXERIÊNCIA ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM CARACTERIZANDO O IDOSO PORTADOR DE HIPERTENSÃO: UM RELATO DE EPXERIÊNCIA Jeferson Santos Araujo 1 Lucialba Maria Silva dos Santos 1 Ralrizônia Fernandes Sousa 1 Silvio Éder Dias

Leia mais

INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS A ATENÇÃO PRIMÁRIA EM DOIS SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICA DE MARINGÁ-PR

INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS A ATENÇÃO PRIMÁRIA EM DOIS SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICA DE MARINGÁ-PR INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS A ATENÇÃO PRIMÁRIA EM DOIS SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICA DE MARINGÁ-PR Vitor Key Assada 1 ; Kristoffer Andreas Wendel Ribas 2 ; Willian Augusto de Melo 3 RESUMO: Condições

Leia mais

CUIDANDO DA FARMÁCIA CASEIRA: ATIVIDADES EDUCATIVAS RELIZADAS COM GRUPOS DE USUÁRIOS E AGENTES COMUNITÁRIOS DE UNIDADES DE SAÚDE

CUIDANDO DA FARMÁCIA CASEIRA: ATIVIDADES EDUCATIVAS RELIZADAS COM GRUPOS DE USUÁRIOS E AGENTES COMUNITÁRIOS DE UNIDADES DE SAÚDE CUIDANDO DA FARMÁCIA CASEIRA: ATIVIDADES EDUCATIVAS RELIZADAS COM GRUPOS DE USUÁRIOS E AGENTES COMUNITÁRIOS DE UNIDADES DE SAÚDE Área Temática: Saúde Aline Lins Camargo (Coordenadora do Projeto de Extensão)

Leia mais

CUIDADOS NO DOMICILIO COM CATETER VESICAL DE DEMORA

CUIDADOS NO DOMICILIO COM CATETER VESICAL DE DEMORA CUIDADOS NO DOMICILIO COM CATETER VESICAL DE DEMORA Mateus Antonio de Oliveira Calori 1 Paula de Cássia Pelatieri 2 RESUMO Sondagem vesical de demora é um procedimento invasivo que tem por objetivo o esvaziamento

Leia mais

Revista Baiana de Saúde Pública ARTIGO ORIGINAL

Revista Baiana de Saúde Pública ARTIGO ORIGINAL ARTIGO ORIGINAL CONHECIMENTO E PRÁTICAS DOS DIABÉTICOS ACERCA DAS MEDIDAS PREVENTIVAS PARA LESÕES DE MEMBROS INFERIORES Gleicyanne Ferreira da Cruz Morais a Maria Julia Guimarães Oliveira Soares b Marta

Leia mais

Comparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo

Comparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo Comparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo Camila Viana Benzoni 1, Paulo Eduardo Gomes Ferreira

Leia mais

ATENÇÃO FARMACÊUTICA AO PACIENTE IDOSO

ATENÇÃO FARMACÊUTICA AO PACIENTE IDOSO ATENÇÃO FARMACÊUTICA AO PACIENTE IDOSO Vivian Machado Fidêncio, Acadêmica do 5º ano do curso de Farmácia Fabiane Yuri Yamacita Docente do curso de Farmácia Introdução O modelo de prática profissional entendida

Leia mais

IDOSO MUITO IDOSO. Medidas preventivas da Equipe do Gerenciamento do Idoso para reduzir quedas no Núcleo de Atenção à Saúde.

IDOSO MUITO IDOSO. Medidas preventivas da Equipe do Gerenciamento do Idoso para reduzir quedas no Núcleo de Atenção à Saúde. IDOSO MUITO IDOSO Medidas preventivas da Equipe do Gerenciamento do Idoso para reduzir quedas no Núcleo de Atenção à Saúde. CARDOSO, ECA FERREIRA,DG RAMPO, FS UNIMED LIMEIRA SP 2016 Porcentagem da população

Leia mais

TITULO: INSERÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DA ZONA RURAL DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA-RS/BR

TITULO: INSERÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DA ZONA RURAL DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA-RS/BR TITULO: INSERÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DA ZONA RURAL DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA-RS/BR EJE: Extensión, docencia e investigación. AUTORES: Adilio Lopes da Silva;

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO CURSO DE ENFERMAGEM DO CESUMAR SOB A ÓTICA DO SUS

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO CURSO DE ENFERMAGEM DO CESUMAR SOB A ÓTICA DO SUS 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO CURSO DE ENFERMAGEM DO CESUMAR SOB A ÓTICA DO SUS Lizyanne Saldanha Soares 1, Natalia Máximo Souza Lima 2, Raquel Gusmão Oliveira

Leia mais

Programa Nacional para a Diabetes. Orientações Programáticas

Programa Nacional para a Diabetes. Orientações Programáticas Programa Nacional para a Diabetes Orientações Programáticas 1 - Enquadramento O Programa Nacional de Controlo da Diabetes existe, em Portugal, desde a década de setenta, tendo sido atualizado e revisto

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Jogo. Educação. HiperDia. Introdução

PALAVRAS-CHAVE Jogo. Educação. HiperDia. Introdução 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

Curso de Especialização em Saúde da Pessoa Idosa. Os objetivos dessa unidade são:

Curso de Especialização em Saúde da Pessoa Idosa. Os objetivos dessa unidade são: Curso de Especialização em Saúde da Pessoa Idosa Módulo Unidade 01 Tópico 01 Avaliação Global da Pessoa Idosa na Atenção Básica A identificação de Risco Introdução Os objetivos dessa unidade são: Identificar

Leia mais

PERFIL DE CUIDADORES DOMICILIARES E DE IDOSOS ASSISTIDOS NA ATENÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU- PR

PERFIL DE CUIDADORES DOMICILIARES E DE IDOSOS ASSISTIDOS NA ATENÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU- PR 25 a 28 de Outubro de 21 ISBN 978-85-8084-5-1 PERFIL DE CUIDADORES DOMICILIARES E DE IDOSOS ASSISTIDOS NA ATENÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU- PR Ângela Caroline Fachinello 1, Marieta Fernandes

Leia mais

CORRELAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL E ANEMIA EM PACIENTES NORMOGLICEMICOS E HIPERGLICEMICOS EM UM LABORATÓRIO DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, CE

CORRELAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL E ANEMIA EM PACIENTES NORMOGLICEMICOS E HIPERGLICEMICOS EM UM LABORATÓRIO DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, CE CORRELAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL E ANEMIA EM PACIENTES NORMOGLICEMICOS E HIPERGLICEMICOS EM UM LABORATÓRIO DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, CE Janaína Esmeraldo Rocha, Faculdade Leão Sampaio, janainaesmeraldo@gmail.com

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA:

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

Mostra de Projetos 2011. Ações para enfrentamento da AIDS nos jovens e adolescentes.

Mostra de Projetos 2011. Ações para enfrentamento da AIDS nos jovens e adolescentes. Mostra de Projetos 2011 Ações para enfrentamento da AIDS nos jovens e adolescentes. Mostra Local de: Paranavaí Categoria do projeto: I - Projetos em implantação, com resultados parciais. Nome da Instituição/Empresa:

Leia mais

I SEMINÁRIO DE EXTENSÃO DA UCB

I SEMINÁRIO DE EXTENSÃO DA UCB I SEMINÁRIO DE EXTENSÃO DA UCB 29 de setembro, 09 e 10 de outubro de 2012 MODELO PARA APRESENTAÇÃO DO TRABALHO: Título do trabalho Perfil do paciente portador de Diabetes Mellitus tipo 2 atendidos no projeto

Leia mais

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos.

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos. POLÍTICA DE COMPLIANCE INTRODUÇÃO O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos. Visto isso, a REAG INVESTIMENTOS

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR ARNOR, Asneth Êmilly de Oliveira; DA SILVA, Ana Maria Gomes; DA SILVA, Ana Paula; DA SILVA, Tatiana Graduanda em Pedagogia -UFPB-

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DAS REGIÕES DE SAÚDE DIR-XIV-MARÍLIA

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DAS REGIÕES DE SAÚDE DIR-XIV-MARÍLIA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DAS REGIÕES DE SAÚDE DIR-XIV-MARÍLIA Protocolo de normatização para a dispensação de análogos de insulina de longa duração (insulina glargina e detemir) e de

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

DIABETES MELLITUS: MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS EVIDENCIADAS EM IDOSOS ATENDIDOS EM UMA UNIDADE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE ALAGOA GRANDE-PB

DIABETES MELLITUS: MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS EVIDENCIADAS EM IDOSOS ATENDIDOS EM UMA UNIDADE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE ALAGOA GRANDE-PB DIABETES MELLITUS: MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS EVIDENCIADAS EM IDOSOS ATENDIDOS EM UMA UNIDADE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE ALAGOA GRANDE-PB Esmeraldina Ana Sousa e Silva-Faculdade de Enfermagem Nova Esperança

Leia mais

DIABETES MELLITUS NO BRASIL

DIABETES MELLITUS NO BRASIL DIABETES MELLITUS NO BRASIL 17º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes PATRÍCIA SAMPAIO CHUEIRI Coordenadora d Geral de Áreas Técnicas DAB/MS Julho, 2012 DIABETES MELITTUS Diabetes é considerado

Leia mais

Neste início de século observamos no mundo uma economia

Neste início de século observamos no mundo uma economia Nutrição, Prevenção e Qualidade de Vida DRA. CHRISTIANNE DE VASCONCELOS AFFONSO 1 INTRODUÇÃO Neste início de século observamos no mundo uma economia de interdependência, denominada globalização, caracterizada

Leia mais

A SAÚDE DO TRABALHADOR NA ENFERMAGEM: UM RESGATE LITERÁRIO. Palavra-chave: acidente de trabalho, enfermagem, saúde ocupacional.

A SAÚDE DO TRABALHADOR NA ENFERMAGEM: UM RESGATE LITERÁRIO. Palavra-chave: acidente de trabalho, enfermagem, saúde ocupacional. A SAÚDE DO TRABALHADOR NA ENFERMAGEM: UM RESGATE LITERÁRIO 1 Elizandra Fernandes 2 Jocemara de Souza Fermino 3 Maria Zilar Scarmagnani Palavra-chave: acidente de trabalho, enfermagem, saúde ocupacional.

Leia mais

CONDIÇÕES CRÔNICAS DE SAÚDE EM IDOSOS SERVIDORES DE UMA UNIVERSIDADE DE NATAL/RN

CONDIÇÕES CRÔNICAS DE SAÚDE EM IDOSOS SERVIDORES DE UMA UNIVERSIDADE DE NATAL/RN CONDIÇÕES CRÔNICAS DE SAÚDE EM IDOSOS SERVIDORES DE UMA UNIVERSIDADE DE NATAL/RN Maria Cléia de Oliveira Viana; Universidade Federal do Rio Grande do Norte; mcleiaviana@ufrnet.br/ Luciana Eduardo Fernandes

Leia mais

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Ana Clara Rosado Silva (1) ; Daiane Oliveira Borges (2) ; Tatiana Morais Leite (3) ; Vanessa Oliveira Couto (4) ; Patrícia Carvalho

Leia mais

PRÊMIO INOVAR BH EDITAL SMARH N

PRÊMIO INOVAR BH EDITAL SMARH N Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação - Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos PRÊMIO INOVAR BH EDITAL SMARH N 01/2013 PROPOSTA DE PROJETO FERRAMENTAS PARA QUALIFICAÇÃO

Leia mais

O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL

O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL HADDAD, Tatiana Paula (Estágio I), e-mail: tphaddad@hotmail.com; PETILO, Kássia Schnepper (Estágio I), e-mail: kassiaschnepper@hotmail.com;

Leia mais

ANÁLISE DOS INDICADORES DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO

ANÁLISE DOS INDICADORES DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO ANÁLISE DOS INDICADORES DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO Thatianny Tanferri de Brito PARANAGUÁ; Ana Lúcia Queiroz BEZERRA. Faculdade de Enfermagem Universidade Federal de Goiás ttb.paranagua@gmail.com;

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

SÍNDROME DO CUIDADOR: EM BUSCA DO EQUILÍBRIO ENTRE O CUIDAR E O CUIDAR-SE

SÍNDROME DO CUIDADOR: EM BUSCA DO EQUILÍBRIO ENTRE O CUIDAR E O CUIDAR-SE SÍNDROME DO CUIDADOR: EM BUSCA DO EQUILÍBRIO ENTRE O CUIDAR E O CUIDAR-SE Poliana Pereira Faculdade de Ciências Medicas de Campina Grande FCM (polianapereira7@hotmail.com) Isabella Barros Almeida Faculdade

Leia mais

Este capítulo tem como objetivo, tecer algumas considerações. Epidemiologia, Atividade Física e Saúde INTRODUÇÃO

Este capítulo tem como objetivo, tecer algumas considerações. Epidemiologia, Atividade Física e Saúde INTRODUÇÃO 1 Epidemiologia, Atividade Física e Saúde Efi gênia Passarelli Mantovani Especialista em Atividade Física e Qualidade de Vida Unicamp Vera Aparecida Madruga Forti Profa. Dra. do Departamento de Estudos

Leia mais

O USO DO TANGRAM EM SALA DE AULA: DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO MÉDIO

O USO DO TANGRAM EM SALA DE AULA: DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO MÉDIO O USO DO TANGRAM EM SALA DE AULA: DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO MÉDIO Ana Paula Alves Baleeiro Orientadora, profª Ms. da Faculdade Alfredo Nasser apbaleeiro@yahoo.com.br Jonatas do Nascimento Sousa Graduando

Leia mais

INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NO SERVIÇO DE CONTROLE DA DOR OROFACIAL E DEFORMIDADES DENTOFACIAIS DO HULW/UFPB

INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NO SERVIÇO DE CONTROLE DA DOR OROFACIAL E DEFORMIDADES DENTOFACIAIS DO HULW/UFPB INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NO SERVIÇO DE CONTROLE DA DOR OROFACIAL E DEFORMIDADES DENTOFACIAIS DO HULW/UFPB ALVES, Giorvan Ânderson dos santos Alves LOPES SOBRINHO, Paulo Naati LUNA, Anibal Henrique Barbosa

Leia mais

POLÍTICA DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS

POLÍTICA DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS POLÍTICA DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS Versão aprovada na 2ª reunião do Conselho Deliberativo da Cemig Saúde em 22.10.2010. Em POLÍTICA DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS 1- Introdução

Leia mais

TRIAGEM DE OSTEOPOROSE E OSTEOPENIA EM PACIENTES DO SEXO FEMININO, ACIMA DE 45 ANOS E QUE JÁ ENTRARAM NA MENOPAUSA

TRIAGEM DE OSTEOPOROSE E OSTEOPENIA EM PACIENTES DO SEXO FEMININO, ACIMA DE 45 ANOS E QUE JÁ ENTRARAM NA MENOPAUSA TRIAGEM DE OSTEOPOROSE E OSTEOPENIA EM PACIENTES DO SEXO FEMININO, ACIMA DE 45 ANOS E QUE JÁ ENTRARAM NA MENOPAUSA PAULINO, Matheus Veloso 1 ; TAVEIRA, Roberto Brasil Rabelo 2 ; SILVA, Ana Paula Nascimento

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

Prefeitura Municipal de Campo Grande MS Secretaria Municipal de Saúde - SESAU PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO GLICÊMICO

Prefeitura Municipal de Campo Grande MS Secretaria Municipal de Saúde - SESAU PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO GLICÊMICO Prefeitura Municipal de Campo Grande MS Secretaria Municipal de Saúde - SESAU PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO GLICÊMICO Protocolo de dispensação de insumos para pacientes com Diabetes Mellitus insulinodependentes

Leia mais

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA 2013/01 a 2013/02 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 3 1. Diagnóstico

Leia mais

PERFIL DE IDOSOS USUÁRIOS DE ÁLCOOL ACOMPANHADOS EM UMA UNIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

PERFIL DE IDOSOS USUÁRIOS DE ÁLCOOL ACOMPANHADOS EM UMA UNIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA PERFIL DE IDOSOS USUÁRIOS DE ÁLCOOL ACOMPANHADOS EM UMA UNIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Iluska Pinto da Costa Universidade Federal de Campina Grande; email: lucosta.ufcg@gmail.com Janaíne Chiara

Leia mais

O PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS PELO PROGRAMA DE ASSISTENCIA E INTERNAÇÃO DOMICILIAR-PAID NO MUNICIPIO DE CASCAVEL -PR

O PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS PELO PROGRAMA DE ASSISTENCIA E INTERNAÇÃO DOMICILIAR-PAID NO MUNICIPIO DE CASCAVEL -PR O PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS PELO PROGRAMA DE ASSISTENCIA E INTERNAÇÃO DOMICILIAR-PAID NO MUNICIPIO DE CASCAVEL -PR ROSANI DA ROSA BENDO 1 LAIS PRISCILA FAGHERAZZI 2 MARA LUCIA RENOSTRO ZACHI 3 INTRODUÇÃO:

Leia mais

A AIDS NA TERCEIRA IDADE: O CONHECIMENTO DOS IDOSOS DE UMA CASA DE APOIO NO INTERIOR DE MATO GROSSO

A AIDS NA TERCEIRA IDADE: O CONHECIMENTO DOS IDOSOS DE UMA CASA DE APOIO NO INTERIOR DE MATO GROSSO A AIDS NA TERCEIRA IDADE: O CONHECIMENTO DOS IDOSOS DE UMA CASA DE APOIO NO INTERIOR DE MATO GROSSO SATO, Camila Massae 1 Palavras-chave: Idoso, AIDS, conhecimento Introdução A população idosa brasileira

Leia mais

PREVALÊNCIA DE MULHERES QUE REALIZARAM MAMOGRAFIA EM TRÊS UNIDADES DE SAÚDE DECRUZ ALTA - RS

PREVALÊNCIA DE MULHERES QUE REALIZARAM MAMOGRAFIA EM TRÊS UNIDADES DE SAÚDE DECRUZ ALTA - RS PREVALÊNCIA DE MULHERES QUE REALIZARAM MAMOGRAFIA EM TRÊS UNIDADES DE SAÚDE DECRUZ ALTA - RS CERBARO, Kamila 1 ; ROSA, Jéssica 2 ; CARVALHO, Lidiane 3 ; HANSEN, Dinara 4 ; COSER, Janaina 5 Palavras-Chave:

Leia mais

CONCEITO DE SAÚDE: VISÃO DE ALUNOS DO 4º CICLO DO ENSINO FUNDAMENTAL

CONCEITO DE SAÚDE: VISÃO DE ALUNOS DO 4º CICLO DO ENSINO FUNDAMENTAL CONCEITO DE SAÚDE: VISÃO DE ALUNOS DO 4º CICLO DO ENSINO FUNDAMENTAL BRANDÃO, Drausio Portela 1 ; SCHNEIDER, Camila 1 ; ROSA, Leandro Cesar Salbego 1 ; KRUG, Marília de Rosso 2. Palavras-Chaves: Saúde.

Leia mais

Tipos de Diabetes e 10 Super Alimentos Para Controlar a Diabetes

Tipos de Diabetes e 10 Super Alimentos Para Controlar a Diabetes Esse Ebook Tem O Objetivo de Ajudar Diabéticos, a Levar Uma Vida Normal Lembrando Que A Diabetes E Uma doença Silenciosa, e Muito Perigosa se Você Ignora-la. Um Outro Ponto Importante e Que A forma de

Leia mais

ANÁLISE DA PRIMEIRA CONSULTA DE PUERICULTURA EM UNIDADE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA

ANÁLISE DA PRIMEIRA CONSULTA DE PUERICULTURA EM UNIDADE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

O PAPEL DO ENFERMEIRO EM UMA ESTRTÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA 1

O PAPEL DO ENFERMEIRO EM UMA ESTRTÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA 1 O PAPEL DO ENFERMEIRO EM UMA ESTRTÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA 1 SOUZA, Daiane Fagundes de 2 ; SCHIMITH, Maria Denise 2 ; SEGABINAZI, Aline Dalcin 3 ; ALVES, Camila Neumaier 2 ; WILHELM,

Leia mais

Organização em Enfermagem

Organização em Enfermagem Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Enfermagem Departamento de Enfermagem Básica Disciplina Administração em Enfermagem I Organização em Enfermagem Prof. Thiago C. Nascimento Objetivos: Discorrer

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 (Do Sr. OTAVIO LEITE) Regulamenta a Profissão de Cuidador de Pessoa, delimita o âmbito de atuação, fixa remuneração mínima e dá outras providências. O Congresso Nacional decreta:

Leia mais

A ATIVIDADE FÍSICA ENQUANTO FATOR MOTIVACIONAL PARA IDOSOS

A ATIVIDADE FÍSICA ENQUANTO FATOR MOTIVACIONAL PARA IDOSOS A ATIVIDADE FÍSICA ENQUANTO FATOR MOTIVACIONAL PARA IDOSOS Autoria: Ramon Fagner de Queiroz Macedo (UEPB - pro.ram.fag@hotmail.com) Co-autorias: Alexandre de Souza Cruz (UEPB - mistercruz1@gmail.com) Jorge

Leia mais

A RELEVÂNCIA DO ENFERMEIRO NO CUIDADO AO PORTADOR DE FERIDAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA 1

A RELEVÂNCIA DO ENFERMEIRO NO CUIDADO AO PORTADOR DE FERIDAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA 1 A RELEVÂNCIA DO ENFERMEIRO NO CUIDADO AO PORTADOR DE FERIDAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA 1 BORDIGNON, Juliana Silveira 2 ; DONADUZZI, Daiany Saldanha da Silveira 3 ; SANTOS; Juniara Dias dos 4, FERREIRA, Emanuelli

Leia mais

Dúvidas Freqüentes IMPLANTAÇÃO. 1- Como aderir à proposta AMQ?

Dúvidas Freqüentes IMPLANTAÇÃO. 1- Como aderir à proposta AMQ? Dúvidas Freqüentes IMPLANTAÇÃO 1- Como aderir à proposta AMQ? A adesão é realizada através do preenchimento e envio do Formulário de Cadastramento Municipal no site do projeto. O gestor municipal da saúde

Leia mais

APOSTILA AULA 2 ENTENDENDO OS SINTOMAS DO DIABETES

APOSTILA AULA 2 ENTENDENDO OS SINTOMAS DO DIABETES APOSTILA AULA 2 ENTENDENDO OS SINTOMAS DO DIABETES 1 Copyright 2014 por Publicado por: Diabetes & Você Autora: Primeira edição: Maio de 2014 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta apostila pode

Leia mais