Portugal: o ponto de partida e as grandes questões

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1 Sessão Plenária 1. O Detailed Action Plan para a Energia, o ponto de partida português e as grandes questões Portugal: o ponto de partida e as grandes questões Eduardo Oliveira Fernandes (Professor, FEUP) 9 de Fevereiro de 2010 Campus da Universidade de Lisboa, Edifício C3 da FCUL

2 Estratégia Nacional para a Energia RCM 169/2005 de 24 Outubro de 2005 Principais Objectivos I. Garantir a segurança a do abastecimento de energia, através da diversificação dos recursos primários e dos serviços energéticos e da promoção da eficiência energética na cadeia da oferta e na procura de energia II. Estimular e favorecer a concorrência, por forma a promover a defesa dos consumidores, bem como a competitividade e a eficiência das empresas, quer as do sector da energia quer as demais do tecido produtivo nacional III. Garantir a adequação ambiental de todo o processo energético, reduzindo os impactes ambientais às escalas local, regional e global, nomeadamente no que respeita à intensidade carbónica do PIB

3 Ponto de Partida Positivo A experiência da década de ouro (para a electricidade!) A envolvente liderante da CE 2020 A pressão das Alterações Climáticas A coerência das politicas sobre a energia

4 O peso da colonização cultural da CE Ponto de Partida Negativo A iliteracia energética dos players políticos nacionais e a inconsistência da sua pratica A falta de uma visão integrada (exp. RCM 169/2005) e de sentido de responsabilidade pratica A no man s land de capacidade tecnica e operacional do aparelho da A. Pública

5 Diário de Aveiro, 31/01/2010

6 Ponto de Partida Negativo Fatal Elevada dependência externa (85%) Elevada ponta térmica Não há estratégia (abafada pelas tentações da táctica e do curto prazo politico) Não há exército para as batalhas necessária

7 Portugal: Forte dependência externa, i.é, dos combustíveis fósseis Na década de 90, Portugal importou sempre mais de 85% da energia primária que consumiu e foi, a seguir ao Luxemburgo (100% dependente), o país da UE com maior procura energética externa. %

8 Critical indicators Load diagram - days of annual peak demand

9 Ponto de Partida Positivo Irrecusável Portugal e um paraíso para a energia do futuro: Pelo lado da oferta (sol, vento, hidro, biomassa, ) Pelo lado da procura (baixas necessidades de aquecimento e quase nulas de arrefecimento, luz extraordinária, humidade relativa quase sempre confortável)

10 Ponto de Partida Desafios a Oportunidade de um perfil energético especifico de Portugal: Do lado da oferta, e Do lado da procura b Competências técnicas ate aqui subaproveitadas c Necessidade de promoção de MPME e de criação de emprego ligados as boas praticas energéticas (eficiência e solar térmico)

11 Alguns números Objectivos (oferta) MW;1milhao de m MW MW 2010?

12 Estrategia para a Energia (RCM 169/2005) 1. Liberalização do mercado da electricidade, do gás e dos combustíveis Enquadramento estrutural da concorrência nos sectores da electricidade e do gás natural 3. Reforço das energias renováveis 4. Promoção da eficiência energética 5. Aprovisionamento público «energeticamente eficiente e ambientalmente relevante» 6. Reorganização da fiscalidade e dos sistemas de incentivos do sistema energético 7. Prospectiva e inovação em energia 8. Comunicação, sensibilização e avaliação da estratégia nacional para a energia

13 1. Liberalização do mercado da electricidade, do gás e dos combustíveis Avaliação A Sistema de preços B Impostos (IVA, ) C Sub regulação D Mercado deficiente Acções A Valorização da energia calor B Rever o sistema de preços C Unbundling da EDP Distribuição

14 2. Enquadramento estrutural da concorrência nos sectores da electricidade e do gás natural Avaliação / Acções A Mercado Ibérico B Regulação (gás natural, electricidade) C Co geração urbana D Adequada valorização das externalidades do CO2 da electricidade E Afectação das emissões aos utilizadores finais

15 3. Reforço das energias renováveis Avaliação A Período de ouro para a electricidade B Erro no usos de biomassa florestal para electricidade C Deficit rotundo no solar térmico D Sinergia hídricas eólicas Acções A Atitude moderada quanto ao PV B Manter o ritmo das renováveis, em particular, do solar térmico

16 Diário de Viseu, 05/02/2010

17 4. Promoção da eficiência energética Avaliação A Insignificante (1% ao ano???) B Mau plano (a ref.a a intensidade energética é simplesmente ridícula C Vectores ingénuos. Metas irrisórias Acções A Novo plano c/ novo método. B. Cidades. DSM generalizado C Criação de estrutura de gestão e monitorização D Envolvimento dos actores E Criar modelo permanente

18 Pathways to sustainable cities For the Portugal mix: Electrical Tea = 2 x CO 2 of Natural Gas Tea

19 PLEA 88 Building in Vila do Conde 20% da energia vem do sol Energias finais Energia Solar 20% Electricidade 30% Gás 50% Fonte: PLEA 88

20 Sustentabilidade: o compromisso vs o reconhecimento O Município do Porto assinou, conjuntamente com mais de 600 cidades europeias, representando cerca de 60 milhões de cidadãos, o Pacto dos Autarcas Bruxelas, 10 de Fevereiro de 2009

21 O CO 2 como critério de gestão urbana Natureza da energia primária é crítica!

22 FRONTIERS Vision Targets AdEPorto, leader in the transition process towards more efficient and sustanaible energy systems aiming at creating a Porto of Efficient Energy Porto aiming at 3,5 ton CO 2 /capita.ano in line with the ambition of creating a Porto, Sustainable City* * EC Covenant of Mayors Energy efficiency Solar DHW & PV Natural Gas and heat purposes electricity for

23 ACTION PLAN Supply Solar Energy Penetration m 2 for DHW in social housing* Demand Observatory of Energy Use and Environmental Sustainability (ObSErvA)* PV m m m 2 * with CMP and QREN -Buildings performance -Energy added value (SIM Porto) -Verification of technologies -Monitoring, reporting, documenting - Information and training *with CMP, Porto Vivo and FGT, IC, INEGI, INESC and ADENE Natural Gas Penetration* Energy efficiency -Conversion electricity NG in existing housing holds -Association NG/DHW in new buildings -Association GGN/DWH in social housing -RUTE a District Heating/Cooling *with CMP and EDP gas Energy audits and rationalization plans in* -Buildings and en. systems in bdgs -Social housing -Sport facilities -Swiming pools -Infra-structures & urban services * with all associates

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25 Edifícios sustentáveis Edifício sustentável Legislação EPBD (2002/91/EC) Energy Performance of Buildings Directive Edifício ambientalmente relevante CPD (89/106/EEC) Construction Products Directive Edifício energeticamente eficiente Edifício saudável, confortável, produtivo Construção estável, durável Esquemas voluntários SCE (DL 78/2006 de 4 de Abril) Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios BREEAM UK CASBEE Japão LEED USA LCA

26 Mudar as referências da cultura do petróleo Exemplo negativo: Necessidade mal caracterizada faz pressão sobre uma nova energia

27 Da prática do planeamento ao desempenho Sistema de valores específicos expressão cultural, societal, tecnológica, específica. Arquitectura. Ordenamento (cidade compacta, ). Urbanismo (densidade, ). Infra-estruturas (dimensão, ). Actividades (objectivos urbanos) Indicadores parcialmente subjectivos (culturais) Sistema de valores sine qua non ou de performance referidos à sustentabilidade. Estabilidade. Qualidade do Ambiente Interior e Exterior. Sustentabilidade - ambiental -social - económica - de qualidade ecologia materiais energia* saúde e segurança conforto infra-estruturas atractividade produtividade identidade imagem auto-estima Indicadores que asseguram a tendência para a sustentabilidade * invisível (?) ao nível local atravessa todas as fronteiras ( act local think global )

28 Eficiência Energética Actores Ministério da Economia Ministério das Obras Públicas e Transportes Toda a procura pública Autarquias Actividade económica

29 5. Aprovisionamento público energeticamente eficiente e ambientalmente relevante Avaliação A Zero B Testemunhos negativos (Campus da Justiça no P das Nações; Plano das Escolas) C Edifícios públicos sem freio nos dentes D Inconsistência da A Publica Acções A Dinamizar / Organizar / Agir B Monitorar / Premiar / Dar Publica conta

30 6. Reorganização da fiscalidade e dos sistemas de incentivos do sistema energético Avaliação/Acções A Preços verdadeiros e transparentes com apoios discriminatórios pela positiva (desfavorecidos e ) B Fiscalidade transparente (isolamento térmico (20%); electricidade (5%) C Custos do CO2 transferidos para o utilizador (a electricidade deve ser a energia mais cara como instrumento de favorecer o GN e reduzir as emissões do CO2) D Incentivos com sentido energético (solar térmico 50% acima do preço justo!!!)

31 Energy CO 2 Accounting EC colonization 26% 23% 22% 19% 8% But, as 60% of all electricity goes to buildings 23,6%

32 7. Prospectiva e inovação em energia Avaliação/Accoes A Cooperação contratualizada entre MEID e MCT B Contratos com entidades especializadas (LNEG, LNEC, INESC, INEGI, IDMEC, MIT!Portugal, ) C Encontrar as vias de efectiva contratualização de I&D entre empresas e entidades do sistema de I&D D Definir as prioridades em I&D em energia: sistemas, cidades, costumizacão, matching da oferta/procura,tics,

33 8. Comunicação, sensibilização e avaliação da estratégia nacional para a energia Avaliação/ Acções A Fim a propaganda.janela aberta a informação consistente: 2015? Porque não 2020? B Privilegio a energia dos cidadãos. Fim a propaganda de quem investe na Escócia ou nos EUA C Envolvam se os cidadãos na monitorizacão inteligente do progresso do nosso pais em energia ambiente

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36 Obrigado!

37 Energy culture The fever of the technology at any price or thinking the energy future with the head of new rich people

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