TOC - Mestrado em Finanças e Economia Empresarial - aula 5 Humberto Moreira

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TOC - Mestrado em Finanças e Economia Empresarial - aula 5 Humberto Moreira"

Transcrição

1 TOC - Mestrado em Finanças e Economia Empresarial - aula 5 Humberto Moreira

2 2 1 Problemas Pré-Contratatuais 1.1 Barganha sobre venda Relação de 2 agentes: comprador e vendedor. Existe uma unidade de bem para ser transacionada. Eles conhecem os seus valores privadamente e conhecem a distribuição dos tipos do outro (conhecimento comum); A tabela abaixo fornece a distribuição dos valores do comprador e vendedor: valor=vend $0(prob: = :8) $2(prob: = :2) valor=comp $1(prob = :2) troca n~ao troca $3(prob = :8) troca troca A tabela acima mostra quando transação eciente (ex-post) deve ocorrer. Entratanto, transação eciente pode ser inatingível na presença de informação assimétrica. Há combinação de dois fatores: participação é voluntária e ambos os agentes têm incentivos a sub ou super representar seus valores. Vejamos estes problemas introduzindo um mediador para coordenadar a transação sugerindo preços mediante às declarações de valores de comprador e vendedor.

3 Um vendedor que declara ter valor 2 tem ter um preço de pelo menos 2, pois caso contrário não aceitará participar da transação. Por outro lado, oferencendo preço maior que este só incentivará a falsas declarações. De forma similar, para impedir que o vendedor declare valor 1 falsamente, o preço deve ser esbelecido como 1 quando ocorre esta declaração ao mediador. O problema é encontrar um preço, p, a ser pago quando o comprador diz que ele tem valor alto ($3) e o vendedor tem valor baixo ($0), i.e., estado de maior incentivo a mentir para o mediador. Temos assim a tabela que melhor incentiva a declarações honestas e troca ecente: valor=vend $0(prob: = :8) $2(prob: = :2) valor=comp $1(prob = :2) 1 n~ao troca $3(prob = :8) p 2 Vamos vericar os incentivos a declarações verdadeiras. Isto nos levará às seguintes restrições de incentivos: Vendedor: supondo declaração honesta do comprador V (0; 0) = :2 1 + :8 p V (0; 2) = :2 0 + :8 2 = 1:6 V (2; 2) = :2 2 + :8 2 = 2 V (2; 0) = :2 1 + :8 p 3

4 onde V (; b ) representa a utilidade esperada do vendedor de tipo que se declara b : Comprador: supondo declaração honesta do vendedor C(1; 1) = :8 (1 1) + :2 0 C(1; 3) = :8 (1 p) + :2 (1 2) C(3; 3) = :8 (3 p) + :2 (3 2) = 2:6 :8p C(3; 1) = :8 (3 1) + :2 0 = 1:6 onde C(; b ) representa a utilidade esperada do comprador de tipo que se declara b : Da primeira restrição de incentivo do vendedor e a segunda do comprador, temos: respectivamente. p 1:75 e p 1:25; Conclusão: é impossível encontrar preços que façam sempre que as partes declararem verdadeiramente os seus tipos e transacionem quando eciente. (Myerson e Stterthwaite, 1983). Entretanto, nem sempre é assim. Se neste mesmo exemplo as distribuições dos valores de ambos jogadores forem invertidas, existirão preços que induzam trocas ecientes sustentadas por declarações verdadeiras. (Veja MR cap. 5 para maiores detalhes). 4

5 2 Seleção Adversa Referência: Salanié, caps. 2, 3 Motivação: origem do termo seleção adversa ou self-selection ou screening ; exemplo de seguro: risco individual como informação assimétrica; o que ocorre se uma companhia de seguros desenha uma tarifa apenas para o risco médio populacional? Exemplos econômicos: discriminação de preços no monopólio o caso da qualidade dos produtos (Mussa e Rosen, 1978); seguros de saúde e vida (Rothschild e Stiglitz, 1976); empréstimos bancários (Freixas e Rochet, 1997); mercado de trabalho (Mas-Colell, etc., 1995); regulação (Laffont e Tirole, 1993); taxação de renda (Mirrlees, 1971). 2.1 Desenho de Mecanismo Objetivo: implementação alocativa quando a informação relevante na economia é dispersa; caracterização do problema de seleção adversa. 5

6 Modelo n agentes; i 2 i característica do agente i; i preferências em Y i (conjunto de alocação do tipo i ); y() alocação (ótimo social), onde = ( 1 ; : : : ; n ) 2 X i e y = (y 1 ; : : : ; y n ) 2 X Y i : i=1;:::;n i=1;:::;n Obs. Quando é informação pública, não há problema de implementação. Por outro lado, se a informação não é pública a implementação de uma alocação especíca torna-se difícil. Exemplos: Escolha social; provisão de bens públicos; equilíbrio competitivo; leilão Mecanismos gerais (problema de incentivo) M i conjunto de mensagens do agente i 6 y : X M i! X Y i é uma regra de alocacão provida por i=1;:::;n i=1;:::;n um centro (com preferência em Y ); I i 3 i informação privada (característica) do agente i; m i ( i) mensagem de equilíbrio do agente i dada a regra y (segundo um jogo estratégico nas mensagens); y ( 1 ; : : : ; n ) = y(m 1( 1 ); : : : ; m n( n )) alocação de equilíbrio.

7 Aplicação à seleção adversa Centro: principal; n = 1; representada por u(y; ); Problema do agente max m2m u(y(m); ); m () solução com y () = y(m ()) alocação correspondente Princípio da Revelação Se y () é implementado por algum mecanismo, então y () pode ser implementado por um mecanismo direto e revelador da verdade. Prova: Seja (y( ); M) um mecanismo que implementa a alocação y e m a mensagem de equilíbrio tal que y = yom, considere o mecanismo (y ( ); ). Temos que 2 arg max b 2 u(y(m(^)); ) y (^) Logo m() = é a mensagem de equilíbrio para o mecanismo direto com alocação de equilíbrio y, i.e., y é implementado por k

8 um mecanismo direto revelador da verdade. Observações: Mecanismo direto: = M; Exemplo: y() = (q(); t()) (quantidade, preço); (y; ) é mecanismo direto revelador da verdade se u(q(); t(); ) u(q(^); t(^); ); 8 ; ^; q() = q(^) ) t() = t(^), 8 ; ^ 2. Portanto, podemos denir (q()) = t() (preço não linear) sem ambiguidade. 2.2 Um modelo discreto de discriminação de preços (Mussa e Rosen, 1978) O comprador (consumidor ou agente) ) Obs. 8 < : q : qualidade do produto; q 2 [0; 1) t : preço pago (> 0) gosto por qualidade, 2 f 1 < 2 U(q; t; ) = q u(q; ) = 1 > 0 (SCP) t 8

9 O vendedor (rma monopolista ou principal) ) C(q) : custo unitário da qualidade q C 0 (0) = 0; C 0 (1) = 1; C 00 > 0 V (q; t) = t C(q): Discriminação perfeita ou solução rst-best (informação completa) O monopolista observa o tipo do consumidor i. Problema: i = 1; 2 max i (q i ;t i ) C(q i ) s.a. q i t i 0 (IR i ) CPO t i = iq i, C0 (q i ) = i ) q i = C0 1 ( i ) Grácos Discriminação de segundo grau ou solução second best (informação incompleta) Obs. U(q1; t 1; 2 ) = 2 q1 t 1 = ( 2 1 )q1 > 0 ) f(qi ; t i )g i=1;2 não é implementável quando o monopolista desconhece i ; f(q 1; t 1)! (q 2; t 2 ( 2 1 )q 1)g é implementável.

10 proporção do tipo 1 ; Pelo princípio da revelação, o problema do monopolista é max [t 1 C(q 1 )] + (1 )[t 2 C(q 2 )] f(q i ;t i )g 2 i=1 i q s.a. i t i i q j t j (IC i ); (i 6= j) i q i t i 0 (IR i ); i; j 2 f1; 2g: Propriedades do ótimo 2 q t 1 q (IC 2 ) (IC 1 ) IC 1;2 2 > 1 ) q 2 q 1, i.e., q 0; IC 2 e IR 1 )IR 2 é atendido e não ativo (desde que q 1 > 0); Por (1) e (2), IC 2 e IR 1 são ativos no ótimo; Se IC 2 é ativo e q > 0, então IC 1 é não ativo, pois 2 q = (IC2 ) t > (IC 1 ) 1 q ( 2 > 1 ): Portanto, se q 1 > 0 podemos ignorar IR 2. Caso contrário, o problema do monopolista só considerará tipo 2, i.e., discriminação perfeita com a exclusão do tipo 1. Por exemplo, se é sucientemente pequeno. Se q 0, podemos ignorar IC 1 na presença de IC 2 : Assim, t1 = 1 q 1 t 2 = t q = 2 q 2 q 1 10

11 O problema do monopolista torna-se: max f(q i ;t i )g 2 i=1 [ 1 q 1 C(q 1 )] + (1 )[ 2 q 2 q 1 C(q 2 )] s.a. q 2 q 1 > 0: Ignorando a restrição de monotonicidade, o problema relaxado tem CPO 2 = C 0 (q 2 )! q 2 = q2 1 = C 0 (q 1 ) + 1! q 1 < q2 Obs. A função objetivo do principal é equivalente a 1 1 q 1 C(q 1 ) q [ 2q 2 C(q 2 )]: Se é pequeno, então q 1 = 0; Conclusões: o tipo mais alto ca com a alocação eciente; todo tipo (exceto o mais baixo) é indiferente entre o seu contrato e do tipo imediatamente inferior; todo tipo (exceto o mais baixo) tem um excedente: quase-renda informacional; todo tipo (exceto o mais alto) ca com uma alocação subeciente; o tipo mais baixo ca com excedente zero. 11

CURSO DE MICROECONOMIA 2

CURSO DE MICROECONOMIA 2 CURSO DE MICROECONOMIA 2 TEORIA DOS CONTRATOS - Seleção Adversa PROF Mônica Viegas e Flavia Chein Cedeplar/UFMG 2/2009 Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 2/2009 1 / 30 Seleção Adversa Seleção adversa: se

Leia mais

Monopólio. Microeconomia II LGE108. Características do Monopólio:

Monopólio. Microeconomia II LGE108. Características do Monopólio: Monopólio Introdução Características do Monopólio: Existe uma única empresa do lado da oferta; Existem muitos compradores de pequena dimensão; Não existem substitutos próximos; Existe informação perfeita

Leia mais

1) Eficiência e Equilíbrio Walrasiano: Uma Empresa

1) Eficiência e Equilíbrio Walrasiano: Uma Empresa 1) Eficiência e Equilíbrio Walrasiano: Uma Empresa Suponha que há dois consumidores, Roberto e Tomás, dois bens abóbora (bem 1) e bananas (bem ), e uma empresa. Suponha que a empresa 1 transforme 1 abóbora

Leia mais

Legislação aplicada às comunicações

Legislação aplicada às comunicações Legislação aplicada às comunicações Fundamentos de competição Carlos Baigorri Brasília, março de 2015 Objetivo Conhecer os principais conceitos envolvidos na regulação econômica: Oferta e demanda Teoremas

Leia mais

Curso: Sistemas de Informação 13/04/2006 Economia e Gestão Financeira 1º Avaliação Prof. Ivaldir Vaz

Curso: Sistemas de Informação 13/04/2006 Economia e Gestão Financeira 1º Avaliação Prof. Ivaldir Vaz 1 1. O problema fundamental com o qual a Economia se preocupa é: a) A pobreza. b) O controle dos bens produzidos. c) A escassez. d) A taxação daqueles que recebem toda e qualquer espécie de renda. e) A

Leia mais

CURSO DE MICROECONOMIA 2

CURSO DE MICROECONOMIA 2 CURSO DE MICROECONOMIA 2 TEORIA DOS CONTRATOS - Seleção Adversa PROF Mônica Viegas e Flavia Chein Cedeplar/UFMG 2/2009 Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 2/2009 1 / 25 O Modelo Padrão Agente que troca um

Leia mais

I Semana de Software Livre da USP Dojo C

I Semana de Software Livre da USP Dojo C I Semana de Software Livre da USP Dojo C CCSL PoliGNU-USP MasterMind 25 de abril de 2012 1 Introdução O MasterMind é um jogo cujo objetivo é descobrir um número de 5 dígitos em 10 tentativas. A cada tentativa,

Leia mais

Bundling: Examinations of Experimental Data

Bundling: Examinations of Experimental Data Bundling: Examinations of Experimental Data Isabel C. Moura Seminários DSI 11 de Novembro de 24 Escola de Engenharia Universidade do Minho Alguns Exemplos de Bundling Microsoft Office; Microsoft Windows

Leia mais

RECURSOS FINANCEIROS ATRAVÉS DE LINHAS DE CRÉDITOS

RECURSOS FINANCEIROS ATRAVÉS DE LINHAS DE CRÉDITOS RECURSOS FINANCEIROS ATRAVÉS DE LINHAS DE CRÉDITOS O Compror é uma modalidade de crédito que permite aos clientes efetuar compras de produtos, junto aos seus fornecedores, utilizando recursos financeiros

Leia mais

Estruturas de Mercado. 17. Concorrência Monopolística. Competição Imperfeita. Competição Monopolísitica. Muitos Vendedores. Produtos Diferenciados

Estruturas de Mercado. 17. Concorrência Monopolística. Competição Imperfeita. Competição Monopolísitica. Muitos Vendedores. Produtos Diferenciados Estruturas de Mercado 17. Concorrência Monopolística Número de Firmas? Muitas firmas Tipo de Produto? Uma firma Poucas firmas Produtos diferenciados Produtos idênticos Monopólio Oligopólio Competição Monopolística

Leia mais

Mercado e a concorrência

Mercado e a concorrência Mercado e a concorrência Trabalho realizado por: Sandra Costa Nº 15 12º S Mercado É o local no qual agentes económicos procedem à troca de bens por uma unidade monetária ou por outros bens. Os mercados

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão Microeconomia II Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 2.6 Concorrência Monopolística: Modelo Espacial e Concorrência pela Variedade Isabel Mendes 2007-2008 18-03-2008 Isabel

Leia mais

Teoria da Firma. Discriminação de preços tarifa em duas partes e concorrência monopolística. Roberto Guena de Oliveira USP. 28 de julho de 2014

Teoria da Firma. Discriminação de preços tarifa em duas partes e concorrência monopolística. Roberto Guena de Oliveira USP. 28 de julho de 2014 Teoria da Firma Discriminação de preços tarifa em duas partes e concorrência monopolística Roberto Guena de Oliveira USP 28 de julho de 2014 Roberto Guena (USP) Discrim. & conc. monop. 28 de julho de 2014

Leia mais

Sistema de Metas e Crédito Sociais

Sistema de Metas e Crédito Sociais Curso_Bem-Estar Social Marcelo Sistema de Metas e Crédito Sociais Marcelo Neri Centro de olíticas Sociais/FGV e EGE/FGV Marcelo Xerez Banco Central e Mestrando EGE/FGV - Referências 1) Desenho de um sistema

Leia mais

Universidade Católica Portuguesa. Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Tel.: 351217270250. Fax: 351217270252 fbranco@fcee.ucp.

Universidade Católica Portuguesa. Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Tel.: 351217270250. Fax: 351217270252 fbranco@fcee.ucp. A empresa e o mercado Fernando Branco Ano lectivo 2003-2004 Trimestre de Inverno essão 4 A empresa produz para servir os seus clientes (o mercado). Não há uma teoria geral para prescrever as decisões óptimas

Leia mais

Nome: N.º: endereço: data: Telefone: E-mail: PARA QUEM CURSA O 9 Ọ ANO EM 2014. Disciplina: MaTeMÁTiCa

Nome: N.º: endereço: data: Telefone: E-mail: PARA QUEM CURSA O 9 Ọ ANO EM 2014. Disciplina: MaTeMÁTiCa Nome: N.º: endereço: data: Telefone: E-mail: Colégio PARA QUEM CURSA O 9 Ọ ANO EM 04 Disciplina: MaTeMÁTiCa Prova: desafio nota: QUESTÃO 6 A soma das medidas dos catetos de um triângulo retângulo é 8cm

Leia mais

Mercados de Publicidade

Mercados de Publicidade Mercados de Publicidade em Busca Web Redes Sociais e Econômicas Prof. André Vignatti O Princípio da VCG para um Mercado de Emparelhamento Geral Vamos generalizar o exemplo para obtermos um método genérico

Leia mais

Laços Fortes e Fracos

Laços Fortes e Fracos Laços Fortes e Fracos Redes Sociais e Econômicas Prof. André Vignatti A Força de Laços em Redes de Larga Escala Para estudar laços fracos e fortes, foi feita uma pesquisa usando dados reais de uma companhia

Leia mais

Que indicadores comerciais devo medir?

Que indicadores comerciais devo medir? Que indicadores comerciais devo medir? Neste artigo vamos falar sobre o modelo ARPM, criado para direcionar a criação e definição de indicadores de venda. Outro problema que enfrentamos em muitos projetos

Leia mais

O mercado de bens CAPÍTULO 3. Olivier Blanchard Pearson Education. 2006 Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

O mercado de bens CAPÍTULO 3. Olivier Blanchard Pearson Education. 2006 Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard O mercado de bens Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 3 3.1 A composição do PIB A composição do PIB Consumo (C) são os bens e serviços adquiridos pelos consumidores. Investimento (I), às vezes

Leia mais

2. São grupos, respectivamente, de crédito na Conta 1 (PIB) e débito na Conta 2 (RNDB) das Contas Nacionais:

2. São grupos, respectivamente, de crédito na Conta 1 (PIB) e débito na Conta 2 (RNDB) das Contas Nacionais: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Núcleo de Pós-Graduação e Pesquisa em Economia Mestrado Profissional em Desenvolvimento Regional e Gestão de Empreendimentos Locais

Leia mais

Exercícios 1. Determinar x de modo que a matriz

Exercícios 1. Determinar x de modo que a matriz setor 08 080509 080509-SP Aula 35 MATRIZ INVERSA Uma matriz quadrada A de ordem n diz-se invertível, ou não singular, se, e somente se, existir uma matriz que indicamos por A, tal que: A A = A A = I n

Leia mais

MICROECONOMIA. Paulo Gonçalves

MICROECONOMIA. Paulo Gonçalves MICROECONOMIA Preços não Lineares e Discriminação de Preços Paulo Gonçalves pgoncalves@concorrencia.pt Preços Não Lineares e Discriminação de Preços exemplos e ratio Revistas têm descontos para determinados

Leia mais

ATAQUE TRIBUTÁRIO À INFORMALIDADE

ATAQUE TRIBUTÁRIO À INFORMALIDADE LC/BRS/R.171 Dezembro de 2006 Original: português CEPAL COMISSÃO ECONÔMICA PARA A AMÉRICA LATINA E O CARIBE Escritório no Brasil ATAQUE TRIBUTÁRIO À INFORMALIDADE Samuel Pessoa Silvia Matos Pessoa Documento

Leia mais

Direitos do Consumidor. Série Matemática na Escola

Direitos do Consumidor. Série Matemática na Escola Direitos do Consumidor Série Matemática na Escola Objetivos 1. Introduzir o conceito de função afim; 2. Aplicar o conceito de função afim na resolução de um problema simples. Direitos do consumidor Série

Leia mais

Departamento de Informática. Análise de Decisão. Métodos Quantitativos LEI 2006/2007. Susana Nascimento snt@di.fct.unl.pt.

Departamento de Informática. Análise de Decisão. Métodos Quantitativos LEI 2006/2007. Susana Nascimento snt@di.fct.unl.pt. Departamento de Informática Análise de Decisão Métodos Quantitativos LEI 26/27 Susana Nascimento snt@di.fct.unl.pt Advertência Autores João Moura Pires (jmp@di.fct.unl.pt) Susana Nascimento (snt@di.fct.unl.pt)

Leia mais

8 O Método de Alocação de Shapley

8 O Método de Alocação de Shapley 8 O Método de Alocação de Shapley Este capítulo é dividido em duas partes. A primeira apresenta o método de benefícios incrementais à medida que os agentes vão entrando na coalizão, ou seja, atribui a

Leia mais

PG ENG. ECONÔMICA - MICROECONOMIA Prof. Flávio Alencar do Rêgo Barros (Uerj, sala 5020E) Módulo 9 Por que os mercados falham?

PG ENG. ECONÔMICA - MICROECONOMIA Prof. Flávio Alencar do Rêgo Barros (Uerj, sala 5020E) Módulo 9 Por que os mercados falham? Módulo 9 Por que Mercados Falham? PG Eng.Econômica 2015/2016 Pg.1/24 PG ENG. ECONÔMICA - MICROECONOMIA Prof. Flávio Alencar do Rêgo Barros (Uerj, sala 5020E) Módulo 9 Por que os mercados falham? Notas

Leia mais

Singularidades de Funções de Variáveis Complexas

Singularidades de Funções de Variáveis Complexas Singularidades de Funções de Variáveis Complexas AULA 11 META: Introduzir o conceito de singularidades de funções de variáveis complexas. OBJETIVOS: Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de: Definir

Leia mais

Exemplos de Testes de Hipóteses para Médias Populacionais

Exemplos de Testes de Hipóteses para Médias Populacionais Exemplos de Testes de Hipóteses para Médias Populacionais Vamos considerar exemplos de testes de hipóteses para a média de uma população para os dois casos mais importantes na prática: O tamanho da amostra

Leia mais

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SOROCABA

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SOROCABA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SOROCABA CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Sergio Manoel Tavares, AN091354 Sheila Perez Gimenes, AN091355 GRUPO 4 TEORIA DA DEMANDA E EQUILÍBRIO DE MERCADO

Leia mais

GABARITO LISTAS. 1. Dê 3 exemplos de tradeoffs importantes com que você se depara na vida.

GABARITO LISTAS. 1. Dê 3 exemplos de tradeoffs importantes com que você se depara na vida. DEZ PRINCIPIOS DE ECONOMIA - Lista 1 GABARITO LISTAS 1. Dê 3 exemplos de tradeoffs importantes com que você se depara na vida. Exemplos de tradeoffs incluem tradeoffs em relação ao tempo (como estudar

Leia mais

Complexidade de Algoritmos

Complexidade de Algoritmos Complexidade de Algoritmos Complexidade de Algoritmos Envolvendo Estruturas de Dados Elementares Prof. Osvaldo Luiz de Oliveira Estas anotações devem ser complementadas por apontamentos em aula. Vetor

Leia mais

3. Mercados Incompletos

3. Mercados Incompletos 3. Mercados Incompletos Externalidades são, na verdade, casos especiais clássicos de mercados incompletos para um patrimônio ambiental. Um requerimento chave para se evitar falhas de mercado é a de que

Leia mais

ELEMENTOS BÁSICOS NA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE CAPITAL

ELEMENTOS BÁSICOS NA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE CAPITAL ELEMENTOS BÁSICOS NA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE CAPITAL 16/08/2011 1 CAPITAL: Refere-se aos ativos de longo prazo utilizados na produção; ORÇAMENTO: é o plano que detalha entradas e saídas projetadas durante

Leia mais

Organização interna da empresa

Organização interna da empresa Organização interna da empresa IST, LEGI - Teoria Económica II Margarida Catalão Lopes 1 Duas questões neste capítulo: A) Em que circunstâncias as empresas preferirão englobar internamente as várias fases

Leia mais

CURSO ONLINE: A DEMANDA E A OFERTA

CURSO ONLINE: A DEMANDA E A OFERTA CURSO ONLINE: A DEMANDA E A OFERTA 2 Adam Smith (filósofo e economista) A base histórica da Demanda e a Oferta é iniciada através do pensamento da Escola Clássica (liberalismo econômico). Seu principal

Leia mais

Neutralidade Redes Uma análise de Mercado de Dois Lados. Tatiana Alessio de Britto CADE 15/04/2015

Neutralidade Redes Uma análise de Mercado de Dois Lados. Tatiana Alessio de Britto CADE 15/04/2015 1 Neutralidade Redes Uma análise de Mercado de Dois Lados Tatiana Alessio de Britto CADE 15/04/2015 2 Brasil: Lei n.º 12.965, de 23/04/2014, que institui o Marco Civil da Internet. Regulamentar a utilização

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008:

CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008: CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008: Procedimentos para análise dos limites, condições e restrições para participação de agentes econômicos nas atividades do setor de energia elétrica

Leia mais

TOC - Mestrado em Finanças e Economia Empresarial - aula 9 Humberto Moreira

TOC - Mestrado em Finanças e Economia Empresarial - aula 9 Humberto Moreira TOC - Mestrado em Finanças e Economia Empresarial - aula 9 Humberto Moreira 1 Contratos e a Teoria da Firma Referências: MR, cap. 9 e Hart, cap. 2. 1.1 Contratos Completos versus Contratos Incompletos

Leia mais

Introdução às equações diferenciais

Introdução às equações diferenciais Introdução às equações diferenciais Professor Leonardo Crochik Notas de aula 1 O que é 1. é uma equação:... =... 2. a incógnita não é um número x R, mas uma função x(t) : R R 3. na equação estão presentes,

Leia mais

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 11, Determinação de Preços :: REVISÃO 1. Suponha que uma empresa possa praticar uma perfeita discriminação de preços de

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 11, Determinação de Preços :: REVISÃO 1. Suponha que uma empresa possa praticar uma perfeita discriminação de preços de Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 11, Determinação de Preços :: REVISÃO 1. Suponha que uma empresa possa praticar uma perfeita discriminação de preços de primeiro grau. Qual será o menor preço que ela cobrará,

Leia mais

inclinada, o inverso da elasticidade se aproxima de zero e o poder de monopólio da empresa diminui. Logo, desde que a curva de demanda da empresa não

inclinada, o inverso da elasticidade se aproxima de zero e o poder de monopólio da empresa diminui. Logo, desde que a curva de demanda da empresa não Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 10, Monopólio :: REVISÃO 1. Suponha que um monopolista estivesse produzindo em um ponto no qual seu custo marginal fosse maior do que sua receita marginal. De que forma ele

Leia mais

Lista 1 para a P2. Operações com subespaços

Lista 1 para a P2. Operações com subespaços Lista 1 para a P2 Observação 1: Estes exercícios são um complemento àqueles apresentados no livro. Eles foram elaborados com o objetivo de oferecer aos alunos exercícios de cunho mais teórico. Nós sugerimos

Leia mais

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ÍNDICE INSS - RLM...2 Proposições Conceitos Iniciais...2 1 Proposições Conceitos Iniciais Conceito: AlfaCon Concursos Públicos INSS - RLM _ Características: _ Valores: _ Princípios

Leia mais

OS LEILÕES COMO INSTRUMENTOS DE REGULAÇÃO ECONÓMICA * Novembro, 2004.

OS LEILÕES COMO INSTRUMENTOS DE REGULAÇÃO ECONÓMICA * Novembro, 2004. OS LEILÕES COMO INSTRUMENTOS DE REGULAÇÃO ECONÓMICA * POR: RUTE MARTINS SANTOS Novembro, 2004. Este documento está protegido pelo direito de autor nos termos da lei portuguesa, do direito comunitário e

Leia mais

Processos Estocásticos

Processos Estocásticos Processos Estocásticos Segunda Lista de Exercícios 01 de julho de 2013 1 Uma indústria fabrica peças, das quais 1 5 são defeituosas. Dois compradores, A e B, classificam os lotes de peças adquiridos em

Leia mais

RQ Edição Fevereiro 2014

RQ Edição Fevereiro 2014 RQ Edição Fevereiro 2014 18. Um noivo foi postar os convites de casamento nos Correios. Durante a pesagem das cartas, percebeu que todas tinham 0,045 kg, exceto uma, de 0,105 kg. Em um primeiro instante,

Leia mais

MÓDULO 4 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS

MÓDULO 4 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS MÓDULO 4 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIS Como vimos no módulo 1, para que nós possamos extrair dos dados estatísticos de que dispomos a correta análise e interpretação, o primeiro passo deverá ser a correta

Leia mais

Solução do Conjunto de Problemas 2

Solução do Conjunto de Problemas 2 Solução do Conjunto de Problemas 2 Parte A. Capítulo 3. 1. 66 & 71.999 2. Veja anexo (a) idade 1 : 8/5 = 1,6% idade 11 : 13/9 = 1,444% Portanto, há mais crianças na idade 1. (b) idade 21 : 10/7 = 1,4%

Leia mais

4. Revisão Bibliográfica - Trabalhos sobre Opções Reais no Mercado Imobiliário

4. Revisão Bibliográfica - Trabalhos sobre Opções Reais no Mercado Imobiliário 44 4. Revisão Bibliográfica - Trabalhos sobre Opções Reais no Mercado Imobiliário 4.1. Urban Land Prices under Uncertainty (Titman 1985) No artigo publicado em Junho de 1985, Sheridan Titman, ao observar

Leia mais

FAQ: Parametrização para Contabilização

FAQ: Parametrização para Contabilização TDN > Softwares de Gestão > RM > Recursos Humanos > Administração de Pessoal > FAQ FAQ: Parametrização para Contabilização Produto: Ambiente: RM Unspecified Versão: 11.0 Avaliação A principal finalidade

Leia mais

Eventos independentes

Eventos independentes Eventos independentes Adaptado do artigo de Flávio Wagner Rodrigues Neste artigo são discutidos alguns aspectos ligados à noção de independência de dois eventos na Teoria das Probabilidades. Os objetivos

Leia mais

O sinal de menos ( ) colocado antes de um número indica o oposto desse número. Assim: 11 é o oposto de 11.

O sinal de menos ( ) colocado antes de um número indica o oposto desse número. Assim: 11 é o oposto de 11. EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO 7º ANO º BIMESTRE MATEMÁTICA PROFº PAULO 1. Dois números de sinais contrários são opostos? Justifique. O sinal de menos ( ) colocado antes de um número indica o oposto desse número.

Leia mais

PROCON MICROECONOMIA - Prof. Rodrigo Pereira

PROCON MICROECONOMIA - Prof. Rodrigo Pereira PROCON MICROECONOMIA - Prof. I Introdução A teoria econômica é um instrumental extremamente útil para o entendimento de uma série questões do mundo moderno. Neste curso estudaremos o comportamento de consumidores,

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Olá, pessoal! Hoje trago uma aula sobre a Demonstração do Valor Adicionado DVA, que foi recentemente tornada obrigatória para as companhias abertas pela Lei 11.638/07, que incluiu o inciso V ao art. 176

Leia mais

A ROTATIVIDADE DOS JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO FORMAL BRASILEIRO*

A ROTATIVIDADE DOS JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO FORMAL BRASILEIRO* A ROTATIVIDADE DOS JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO FORMAL BRASILEIRO* Carlos Henrique Corseuil** Miguel Foguel** Gustavo Gonzaga*** Eduardo Pontual Ribeiro**** 1 INTRODUÇÃO Um dos fatos estilizados mais

Leia mais

Algoritmos criptográficos de chave pública

Algoritmos criptográficos de chave pública Algoritmos criptográficos de chave pública Histórico - A descoberta em 1976 por Diffie, Hellman e Merkle de algoritmos criptográficos assimétricos, onde a segurança se baseia nas dificuldades de 1. Deduzir

Leia mais

ECONOMIA. 1 o. ANO ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS REFERENTE MATERIAL DE ACOMPANHAMENTO DE AULAS PARA OS CURSOS: A 2 A.

ECONOMIA. 1 o. ANO ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS REFERENTE MATERIAL DE ACOMPANHAMENTO DE AULAS PARA OS CURSOS: A 2 A. ECONOMIA 1 o. ANO MATERIAL DE ACOMPANHAMENTO DE AULAS PARA OS CURSOS: ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS REFERENTE A 2 A. AVALIAÇÃO PROFESSOR FIGUEIREDO SÃO PAULO 2006 2 DEMANDA E OFERTA A Teoria Microeconômica

Leia mais

Finanças Públicas. Aula 1

Finanças Públicas. Aula 1 Finanças Públicas Aula 1 Finanças Públicas Teoria do bem estar social Finanças Públicas Conceito de ponto Ótimo de Pareto Finanças Públicas As Falhas de mercado Falhas de mercado Existência de Bens públicos

Leia mais

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 5 INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 1.1 Processo de decisão de orçamento de capital A decisão de investimento de longo prazo é a decisão financeira mais

Leia mais

Distribuição Binomial

Distribuição Binomial Distribuição Binomial Exemplo Na manufatura de certo artigo, é sabido que um entre dez artigos é defeituoso. Qual a probabilidade de que uma amostra casual de tamanho quatro contenha: (a) Nenhum defeituoso?

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO E DOUTORADO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO E DOUTORADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO E DOUTORADO Disciplina: ECN/899 - Microeconomia II Carga Horária:/Créditos: 60/04 Período: 2º semestre de 2009 Profas.: Mônica Viegas (Primeira e Segunda

Leia mais

36 a Olimpíada Brasileira de Matemática Nível Universitário Primeira Fase

36 a Olimpíada Brasileira de Matemática Nível Universitário Primeira Fase 36 a Olimpíada Brasileira de Matemática Nível Universitário Primeira Fase Problema 1 Turbo, o caracol, está participando de uma corrida Nos últimos 1000 mm, Turbo, que está a 1 mm por hora, se motiva e

Leia mais

Estrutura de Dados Básica

Estrutura de Dados Básica Estrutura de Dados Básica Professor: Osvaldo Kotaro Takai. Aula 9: Filas com Alocação de Memória Estática O objetivo desta aula é apresentar estrutura de dados Fila e suas aplicações. Motivação A estrutura

Leia mais

ECONOMIA MÓDULO 17. AS ELASTICIDADES DA DEMANDA (continuação)

ECONOMIA MÓDULO 17. AS ELASTICIDADES DA DEMANDA (continuação) ECONOMIA MÓDULO 17 AS ELASTICIDADES DA DEMANDA (continuação) Índice 1. As Elasticidades da Demanda (continuação)...3 1.1. Elasticidade-preço cruzada da demanda... 3 1.2. Elasticidade-renda da demanda...

Leia mais

Qual o segredo para a longevidade das empresas?

Qual o segredo para a longevidade das empresas? Qual o segredo para a longevidade das empresas? QUAL O SEGREDO PARA A LONGA VIDA DAS EMPRESAS? Segundo ele, existem 2 tipos de organizações: As denominadas empresas vivas que se comportam como uma espécie

Leia mais

Análise de Conjuntura

Análise de Conjuntura Análise de Conjuntura Boletim periódico da Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados Os textos são da exclusiva responsabilidade de seus autores. O boletim destina-se a promover discussões sobre

Leia mais

PROJETO DE LEI N o 4.783, DE 2005

PROJETO DE LEI N o 4.783, DE 2005 COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO PROJETO DE LEI N o 4.783, DE 2005 Dispõe sobre a criação do Programa Nacional de Microcrédito do Turismo Autor: Deputado BISMARCK MAIA Relator: Deputado ALEX CANZIANI I -

Leia mais

CURSO: ADMINISTRAÇÃO Prof Dra. Deiby Santos Gouveia Disciplina: Matemática Aplicada OFERTA DE MERCADO

CURSO: ADMINISTRAÇÃO Prof Dra. Deiby Santos Gouveia Disciplina: Matemática Aplicada OFERTA DE MERCADO CURSO: ADMINISTRAÇÃO Prof Dra. Deiby Santos Gouveia Disciplina: Matemática Aplicada OFERTA DE MERCADO A oferta de uma mercadoria, a um dado preço, é a quantidade que os vendedores estão dispostos a oferecer

Leia mais

5. ETAPA DOS INVESTIMENTOS. Prof. Elisson de Andrade www.profelisson.com.br

5. ETAPA DOS INVESTIMENTOS. Prof. Elisson de Andrade www.profelisson.com.br 5. ETAPA DOS INVESTIMENTOS Prof. Elisson de Andrade www.profelisson.com.br Introdução Poupar versus investir É possível investir dinheiro nos mercados: Imobiliário Empresarial Financeiro Fatores a serem

Leia mais

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA CONCEITOS PARA REVISÃO

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA CONCEITOS PARA REVISÃO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA CONCEITOS PARA REVISÃO Este capítulo introduz vários conceitos novos que serão usados através do texto. Duas idéias deverão ser mantidas em mente enquanto

Leia mais

- Estruturas de Mercado. Introdução Mercado em Concorrência Perfeita Monopólio Oligopólio Concorrência Monopolística Estruturas do Mercado de Fatores

- Estruturas de Mercado. Introdução Mercado em Concorrência Perfeita Monopólio Oligopólio Concorrência Monopolística Estruturas do Mercado de Fatores - Estruturas de Mercado Introdução Mercado em Concorrência Perfeita Monopólio Oligopólio Concorrência Monopolística Estruturas do Mercado de Fatores Introdução As várias formas ou estruturas de mercado

Leia mais

6. Programação Inteira

6. Programação Inteira Pesquisa Operacional II 6. Programação Inteira Faculdade de Engenharia Eng. Celso Daniel Engenharia de Produção Programação Inteira São problemas de programação matemática em que a função objetivo, bem

Leia mais

Pessoal, César Frade. 3-(Gestor-2001 ESAF) Entre as afirmações abaixo, indique aquelas que são Falsas (F) e as que são Verdadeiras (V).

Pessoal, César Frade. 3-(Gestor-2001 ESAF) Entre as afirmações abaixo, indique aquelas que são Falsas (F) e as que são Verdadeiras (V). Pessoal, Tenho um grupo de estudos com muito material para vocês se divertirem. Disponibilizo, inclusive, o primeiro capítulo do livro que estou fazendo. Associem-se a ele acessando o link http://groups.google.com.br/group/macroeconomiaafrf.

Leia mais

Microeconomia Parte 9. Jogos e Assimetria Informacional. Prof. Antonio Carlos Assumpção

Microeconomia Parte 9. Jogos e Assimetria Informacional. Prof. Antonio Carlos Assumpção Microeconomia Parte 9 Jogos e Assimetria Informacional Prof. Antonio Carlos Assumpção Observações sobre jogos, assimetria Informacional Teoria dos Jogos Supondo que meus concorrentes sejam racionais e

Leia mais

PASSO-A-PASSO DO PROJETO EDUCACIONAL

PASSO-A-PASSO DO PROJETO EDUCACIONAL PASSO-A-PASSO DO PROJETO EDUCACIONAL 1 2 Projeto Gestão de Educacional 3 Canais 4 5 de 6 Mapa de competências Plano Desenvolvimento Gestão da Monitor/aval formação de ações implementação e ROI Diagnóstico

Leia mais

Notas da Aula 6 - Fundamentos de Sistemas Operacionais

Notas da Aula 6 - Fundamentos de Sistemas Operacionais 1. Monitores Notas da Aula 6 - Fundamentos de Sistemas Operacionais Embora os semáforos sejam uma boa solução para o problema da exclusão mútua, sua utilização não é trivial. O programador é obrigado a

Leia mais

Trabalho de laboratório Avaliação semestral Exame final MÉDIA PONDERADA CONCEITO

Trabalho de laboratório Avaliação semestral Exame final MÉDIA PONDERADA CONCEITO Exercícios de Seletores (estrutura condicional) Exercício 1. [ASCENCIO] A nota final de um estudante é calculada a partir de três notas atribuídas, respectivamente, a um trabalho de laboratório, a uma

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS EM SAÚDE. Os custos das instituições

GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS EM SAÚDE. Os custos das instituições GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS EM SAÚDE Os custos das instituições Dra Janice Donelles de Castro - Professora do Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de

Leia mais

3 Matemática financeira e atuarial

3 Matemática financeira e atuarial 3 Matemática financeira e atuarial A teoria dos juros compostos em conjunto com a teoria da probabilidade associada à questão da sobrevivência e morte de um indivíduo são os fundamentos do presente trabalho.

Leia mais

Programação Orientada a Objetos. Prof. Diemesleno Souza Carvalho diemesleno@iftm.edu.br http://www.diemesleno.com.br

Programação Orientada a Objetos. Prof. Diemesleno Souza Carvalho diemesleno@iftm.edu.br http://www.diemesleno.com.br Programação Orientada a Objetos Prof. Diemesleno Souza Carvalho diemesleno@iftm.edu.br http://www.diemesleno.com.br Programação Orientada a Objetos Na aula passada, vimos: Encapsulamento Programação Orientada

Leia mais

1. Conceituação e Noções Fundamentais (Parte 03)

1. Conceituação e Noções Fundamentais (Parte 03) 1. Conceituação e Noções Fundamentais (Parte 03) O Enfoque da administração pública: Para você entender o que é Administração de Materiais, precisa saber que material é todo bem que pode ser contado, registrado

Leia mais

Prova de Microeconomia

Prova de Microeconomia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CURSO DE MESTRADO EM ECONOMIA PROCESSO SELETIVO 2010 Prova de Microeconomia INSTRUÇÕES PARA A PROVA Leia atentamente as questões. A interpretação das questões faz parte da

Leia mais

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL? O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?! Quais as características do Ativo Intangível?! O problema da mensuração dos Ativos Intangíveis.! O problema da duração dos Ativos Intangíveis. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Instrumentos Econômicos de Gestão Ambiental. Subsídio Ambiental

Instrumentos Econômicos de Gestão Ambiental. Subsídio Ambiental Instrumentos Econômicos de Gestão Ambiental Subsídio Ambiental Acabamos de perceber que um tributo sobre emissões funciona como se estivéssemos estabelecendo um preço pelo uso do patrimônio ambiental que

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA PROF. DANIEL DE SOUZA INTRODUÇÃO:

MATEMÁTICA FINANCEIRA PROF. DANIEL DE SOUZA INTRODUÇÃO: 1 MATEMÁTICA FINANCEIRA PROF. DANIEL DE SOUZA INTRODUÇÃO: O PRINCIPAL CONCEITO QUE ORIENTARÁ TODO O NOSSO RACIOCÍNIO AO LONGO DESTE CURSO É O CONCEITO DO VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO. EMPRÉSTIMOS OU INVESTIMENTOS

Leia mais

QUANTIFICADORES. Existem frases declarativas que não há como decidir se são verdadeiras ou falsas. Por exemplo: (a) Ele é um campeão da Fórmula 1.

QUANTIFICADORES. Existem frases declarativas que não há como decidir se são verdadeiras ou falsas. Por exemplo: (a) Ele é um campeão da Fórmula 1. LIÇÃO 4 QUANTIFICADORES Existem frases declarativas que não há como decidir se são verdadeiras ou falsas. Por exemplo: (a) Ele é um campeão da Fórmula 1. (b) x 2 2x + 1 = 0. (c) x é um país. (d) Ele e

Leia mais

ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES SISTEMAS DE NUMERAÇÃO: REPRESENTAÇÃO EM PONTO FLUTUANTE. Prof. Dr. Daniel Caetano 2012-1

ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES SISTEMAS DE NUMERAÇÃO: REPRESENTAÇÃO EM PONTO FLUTUANTE. Prof. Dr. Daniel Caetano 2012-1 ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES SISTEMAS DE NUMERAÇÃO: REPRESENTAÇÃO EM PONTO FLUTUANTE Prof. Dr. Daniel Caetano 2012-1 Objetivos Compreender o que é notação em ponto flutuante Compreender a

Leia mais

Núcleo de Pesquisa. Federação do Comércio do Estado de Santa Catarina

Núcleo de Pesquisa. Federação do Comércio do Estado de Santa Catarina Federação do Comércio do Estado de Santa Catarina Pesquisa de Endividamento e Inadimplência dos Consumidores de outubro de 2014 Endividamento das famílias catarinenses mantém-se praticamente estável em

Leia mais

Economia Pública. A restrição orçamental do Estado

Economia Pública. A restrição orçamental do Estado Economia Pública 1º Semestre 2010/11 Tributação: Duas concepções Teoria do benefício: -O imposto é o preço pago em contrapartida pelos bens e serviços produzidos pelo. Paga-se em função dos benefícios

Leia mais

Roteiro para elaboração do Relatório de Estágio Supervisionado do Curso de Bacharelado em Administração da AJES

Roteiro para elaboração do Relatório de Estágio Supervisionado do Curso de Bacharelado em Administração da AJES Roteiro para elaboração do Relatório de Estágio Supervisionado do da AJES A - APRESENTAÇÃO 1. A empresa 1.1. Aspectos Gerais 1.1.1. História da empresa (da fundação a atualidade) 1.1.2. Visão, Missão e

Leia mais

BearingNet - Orçamentos Contenuto

BearingNet - Orçamentos Contenuto Contenuto Introdução... 2 Caixa de questionários... 3 Em curso (vender)... 3 Guardado (vender)... 3 Mostrar tudo... 3 Caixa de orçamentos... 3 Em curso (Comprar)... 3 Guardado (Comprar)... 3 Procura de

Leia mais

Contabilidade Gerencial PROFESSOR: Salomão Soares VPL E TIR

Contabilidade Gerencial PROFESSOR: Salomão Soares VPL E TIR Contabilidade Gerencial PROFESSOR: Salomão Soares VPL E TIR Data: VPL(VAL) Valor Presente Líquido ou Valor Atual Líquido O valor presente líquido (VPL), também conhecido como valor atual líquido (VAL)

Leia mais

3º Ano do Ensino Médio. Aula nº10 Prof. Daniel Szente

3º Ano do Ensino Médio. Aula nº10 Prof. Daniel Szente Nome: Ano: º Ano do E.M. Escola: Data: / / 3º Ano do Ensino Médio Aula nº10 Prof. Daniel Szente Assunto: Função exponencial e logarítmica 1. Potenciação e suas propriedades Definição: Potenciação é a operação

Leia mais

Pedro Ribeiro 2014/2015

Pedro Ribeiro 2014/2015 Programação Dinâmica Pedro Ribeiro DCC/FCUP 2014/2015 Pedro Ribeiro (DCC/FCUP) Programação Dinâmica 2014/2015 1 / 56 Números de Fibonacci Sequência de números muito famosa definida por Leonardo Fibonacci

Leia mais

Origem e objeto da Ciência Econômica

Origem e objeto da Ciência Econômica Origem e objeto da Ciência Econômica Roteiro da apresentação dois sistemas escolhidos na História do pensamento econômico por sua relevância histórica e seu poder de ilustração da problemática da Economia

Leia mais

CURSO DE GEOGRAFIA 2012 1º ANO ENSINO MÉDIO PROFª NILZA M. P. ALONSO

CURSO DE GEOGRAFIA 2012 1º ANO ENSINO MÉDIO PROFª NILZA M. P. ALONSO CURSO DE GEOGRAFIA 2012 1º ANO ENSINO MÉDIO PROFª NILZA M. P. ALONSO 2 HORAS AULAS SEMANAIS 3 AVALIAÇÕES BIMESTRAIS AM +SIMULADO+TDOM que compõem a AP (avaliações parciais) MAIS UMA AE (AVALIAÇÃO DE ESTUDO)

Leia mais