AN Digital: programa de preservação e acesso aos documentos digitais do Arquivo Nacional do Brasil

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1 DOSSIÊ DOSIER AN Digital: programa de preservação e acesso aos documentos digitais do Arquivo Nacional do Brasil Claudia Carvalho Masset Lacombe Rocha * Resumo O Arquivo Nacional vem desenvolvendo várias iniciativas para enfrentar os desafios relativos a preservação e acessibilidade de documentos digitais, buscando melhorar sua infraestrutura para garantir os arquivos do futuro. Assim, em março de 2010, o Arquivo Nacional deu início ao Programa Permanente de Preservação e Acesso aos Documentos Arquivísticos Digitais AN Digital, que tem como objetivo dotar a instituição da infraestrutura básica para recolher, descrever, armazenar e preservar os documentos arquivísticos digitais produzidos pela Administração Pública Federal e dar-lhes acesso. O programa está estruturado em quatro grandes linhas de ação: prospecção, modelo de negócios, sistema de preservação e acesso, e gestão do programa. Cada uma dessas linhas está organizada em projetos específicos, totalizando treze projetos. Abstract The National Archives of Brazil have been developing several initiatives to face the challenges related to digital records preservation and their access, preparing its infrastructure to guarantee the archives of the future. Thus, in march 2010 the National Archives started the Permanent Program for Digital Records Preservation and Access AN Digital, whose purpose is to provide the institution with a basic infrastructure to receive, represent, store and preserve the digital records created by the Federal Public Administration, and give access to them. The program is structured in four major lines of action: survey, business model, preservation and * Graduada em história pela PUC-RJ e mestre em Informática pela UFRJ/NCE. Especialista do Arquivo Nacional desde 1988, atualmente é supervisora da Equipe de Documentos Digitais na Coordenação- Geral de Gestão de Documentos. Presidente da Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos do Conselho Nacional de Arquivos e diretora da equipe brasileira no Projeto InterPARES projeto colaborativo de pesquisa internacional em preservação de documentos digitais autênticos.

2 Claudia Carvalho Masset Lacombe Rocha access system, and program management. Each line is organized in specific projects, adding up to thirteen projects. Resumen El Archivo Nacional ha desarrollado diversas iniciativas para hacer frente a los desafíos relacionados con la preservación y la accesibilidad de los documentos digitales, buscando mejorar su infraestructura para garantizar los archivos del futuro. Así, en marzo de 2010, el Archivo Nacional inauguró el Programa Permanente de Preservación y Accesibilidad de los documentos de archivo digitales - AN Digital, que tiene como objetivo proporcionar a la institución la infraestructura básica para recoger, describir, almacenar, preservar los documentos de archivo digitales producidos por la Administración Pública Federal y dar acceso a ellos. El programa se estructura en cuatro gran líneas de acción: prospección, modelo de negocios, sistema de preservación y acceso, y gestión del programa. Cada línea está organizada en proyectos específicos, totalizando trece proyectos. 1 Contexto O Arquivo Nacional é responsável pela gestão, tratamento técnico, preservação e divulgação do patrimônio documental produzido e acumulado pela Administração Pública Federal, independentemente de seu suporte. Documentos textuais, cartográficos, iconográficos, sonoros e imagens em movimento compõem o acervo da instituição. Nos últimos anos, com o objetivo de facilitar e agilizar o acesso aos documentos, parcela do acervo vem sendo digitalizada e disponibilizada por meio de seus representantes digitais. 1 Atualmente, a instituição possui um considerável volume de representantes digitais, que precisa ser armazenado, organizado e preservado de forma adequada. Além disso, como órgão central do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo SIGA, da Administração Pública Federal, o Arquivo Nacional tem atuado junto aos órgãos da Administração Pública Federal na orientação da gestão de documentos. 1 Em conformidade com a publicação do CONARQ (2010), estamos utilizando o conceito de representante digital como (...) a representação em formato de arquivo digital de um documento originalmente não digital. É uma forma de diferenciá-lo do documento de arquivo nascido originalmente em formato de arquivo digital (born digital).

3 AN Digital Na última década, as iniciativas do governo eletrônico brasileiro têm incentivado e apoiado a produção de documentos em formato digital. 2 Como resultado, atualmente já é possível identificar uma grande variedade de documentos arquivísticos digitais produzidos pelos órgãos da Administração Pública Federal, na forma de textos, imagens, plantas de arquitetura e engenharia, mensagens de correio eletrônico, registros em bancos de dados, dentre outros. Assim, em breve, o Arquivo Nacional deverá recolher parte desses documentos, acumulando sob sua custódia um acervo de documentos produzidos originalmente em formato digital (nato-digitais), que se juntará ao acervo de representantes digitais já existente. É importante destacar que os documentos digitais apresentam uma série de dificuldades, no que diz respeito à sua preservação e acesso, que decorrem de suas características. Algumas das dificuldades evidenciadas são que os documentos digitais necessitam de software e hardware específicos para intermediar seu acesso, são mais facilmente adulterados e estão sujeitos à obsolescência de hardware, software e formatos, bem como à fragilidade dos suportes digitais. Como consequência disso, as atividades de tratamento técnico, preservação e acessibilidade dos documentos digitais apresentam diferenças com relação àquelas aplicadas ao acervo não digital. Desse modo, o Arquivo Nacional precisa se preparar para receber esses documentos, desenvolver os meios para preservá-los e dar acesso a eles. Nesse contexto, e em continuidade às outras ações de preservação digital já em andamento na instituição, em março de 2010 o Arquivo Nacional deu início ao Programa Permanente de Preservação e Acesso aos Documentos Arquivísticos Digitais AN Digital, que tem como objetivo dotar a instituição da infraestrutura básica para recolher, descrever, armazenar e preservar os documentos arquivísticos digitais produzidos pela Administração Pública Federal e dar-lhes acesso. Essa infraestrutura 2 Em setembro de 2000, no documento Proposta de política de governo eletrônico para o Poder Executivo Federal, foi apontada como uma das metas a regulamentação do uso, validade e condições gerais para a efetivação do documento eletrônico como um documento legal de uso pleno, até dezembro de 2001, visando à eliminação do uso de papel na documentação governamental, até dezembro de 2006.

4 Claudia Carvalho Masset Lacombe Rocha não se limita a soluções tecnológicas, como o desenvolvimento e a implantação de um sistema informatizado para gerenciar os documentos digitais, e a aquisição de equipamentos de alto desempenho. Inclui também a formação de uma equipe especializada e multidisciplinar, além da definição de procedimentos, padrões e de uma política de preservação digital para o Arquivo Nacional. O AN Digital tem uma série de desafios à frente. O principal deles é garantir a autenticidade dos documentos arquivísticos sob sua custódia e o acesso a eles. Tendo em vista que os documentos arquivísticos registram as atividades de uma instituição ou pessoa e servem como prova dessas atividades, tanto para a pesquisa histórica ou acadêmica quanto para a execução de direitos do cidadão, e que documentos digitais podem ser mais facilmente adulterados sem deixar rastros, é essencial que a definição dos procedimentos de preservação e do sistema de gerenciamento desses documentos tenha como ponto de partida a manutenção da autenticidade. Adicionalmente, para se garantir o acesso no longo prazo, superando as dificuldades decorrentes da obsolescência tecnológica e da fragilidade das mídias digitais, é fundamental que o acervo digital seja constantemente monitorado e que estratégias de preservação sejam adequadamente aplicadas. Além disso, é importante ter em conta que o acervo do AN Digital é composto por documentos arquivísticos com características próprias que os diferenciam de outras formas de registro de informação. Essas características precisam ser consideradas e mantidas pelos procedimentos e pelo sistema que irão constituir a infraestrutura do AN Digital, principalmente no que se refere à manutenção da forma fixa, do conteúdo estável e da relação orgânica entre os documentos que registram uma mesma ação, bem como à identificação dos contextos de produção. Um documento é o registro de informações fixado em um suporte, qualquer que seja esse suporte. A manutenção da forma documental e do conteúdo informacional registrado no documento é elemento fundamental para avaliar sua autenticidade. Sendo assim, os procedimentos para o tratamento técnico, a guarda e a preservação

5 AN Digital do AN Digital precisam considerar a necessidade de garantir a forma fixa e o conteúdo estável dos documentos arquivísticos digitais. A relação orgânica é uma característica crucial do documento arquivístico. De acordo com Luciana Duranti (1997), é ela que transforma o documento (document) em documento arquivístico (record): surge primeiramente quando um documento arquivístico é retido e desta forma conectado a outro no curso de uma ação, mas é incremental, pois como o tecido conjuntivo que junta um documento arquivístico aos outros ao seu redor está em contínua formação e crescimento até que a agregação à qual o documento arquivístico pertence não esteja mais sujeita a crescimento, isto é, até que a atividade que produz esta agregação esteja encerrada. Ela pode ser expressa pela ordem física dos documentos arquivísticos na agregação à qual o documento pertence e também pelo código de classificação ou número de protocolo ou de registro. Assim, a solução tecnológica a ser implementada precisa garantir a manutenção da relação orgânica entre os documentos arquivísticos em sua guarda e no acesso a eles. Os metadados são fundamentais para explicitar essa relação. Dessa forma, o registro, a manutenção e a recuperação dos contextos (jurídico-administrativo, de procedimentos, de proveniência, documental e tecnológico), 3 na forma de metadados, são de suma importância para apoiar a avaliação da autenticidade do documento arquivístico e o resgate da história arquivística, bem como para fornecer informações para subsidiar os procedimentos de preservação. 3 O Projeto InterPARES define cinco tipos de contexto associados aos documentos arquivísticos: o contexto jurídico-administrativo é o sistema legal e organizacional ao qual a instituição produtora pertence; o contexto de proveniência se refere à entidade produtora, seu mandato, estrutura e funções; o contexto de procedimentos compreende os procedimentos relativos às atividades no curso das quais o documento é produzido; o contexto documental é definido como o fundo arquivístico ao qual o documento pertence e sua estrutura interna; e o contexto tecnológico é definido como as características dos componentes tecnológicos de um sistema informatizado no qual os documentos são criados.

6 Claudia Carvalho Masset Lacombe Rocha 2 AN Digital O AN digital é composto por treze projetos, organizados em quatro linhas de ação: prospecção, modelo de negócios, sistema de preservação e acesso, e gestão do programa. Esses projetos foram organizados em três etapas sucessivas e muitos deles devem ocorrer de forma simultânea. A primeira etapa caracteriza-se pela busca de insumos teóricos, com o objetivo de subsidiar o detalhamento dos requisitos do sistema informatizado, a integração deste com os sistemas legados e a definição dos procedimentos a serem implementados no AN Digital. A segunda etapa corresponde ao desenvolvimento e à homologação da solução informatizada. E, finalmente, a terceira etapa é a implantação de projeto-piloto e de testes. Os projetos da linha de ação Prospecção estão sendo todos desenvolvidos na primeira etapa do programa. São três projetos voltados para o levantamento de informações fora do Arquivo Nacional, com o objetivo de subsidiar as definições a serem tomadas no AN Digital. O projeto 1, Visitas técnicas a instituições de preservação digital, já realizado, tem como objetivo conhecer in loco experiências de programas similares e buscar parcerias estratégicas de cooperação. Nessa etapa, foram analisadas iniciativas que estão sendo desenvolvidas em vários países, e foram selecionadas as experiências de Portugal e da Holanda, devido à maior similaridade com a experiência brasileira e a dimensão do programa, e também devido ao fato de já haver iniciativas de cooperação com os arquivos desses dois países. Dessa forma, foram realizadas visitas técnicas nesses países, com a participação de dois técnicos do Arquivo Nacional envolvidos no programa AN Digital. As visitas resultaram em informações e conhecimento valiosos para subsidiar o programa, e em uma proposta de cooperação técnica com Portugal. A cooperação com Portugal, por meio da DGARQ Direcção-Geral de Arquivos e do Arquivo Nacional do Brasil, diz respeito a iniciativas de preservação digital que contemplem aspectos relativos à incorporação e preservação de objetos digitais e ao acesso a eles. Inicialmente, a cooperação envolve, em especial, a utilização do sistema RODA, desenvolvido pela Direcção-Geral de Arquivos em colaboração com a

7 AN Digital comunidade universitária portuguesa em código aberto, e a participação do Arquivo Nacional do Brasil no Portal Português de Arquivos. O projeto 2, Pesquisa aplicada em preservação e acesso digital, que está em andamento, prevê, de início, que o Arquivo Nacional incentive e acompanhe pesquisas que possam subsidiar as decisões no âmbito de preservação e acesso digital. Esse projeto tem se concretizado na participação do Arquivo Nacional no Projeto InterPARES, que atua na direção da equipe brasileira de pesquisadores. Essa participação tem sido muito frutífera na capacitação da equipe do Arquivo Nacional no que diz respeito à preservação digital e ao contato com outros grupos de pesquisa em preservação digital. É importante assinalar que, além dos temas compreendidos pelo InterPARES, os demais itens previstos no temário do projeto Pesquisa Aplicada já vêm sendo estudados por outros grupos, e o resultado dessas pesquisas estão sendo acompanhados pela equipe do AN Digital. O projeto 3, Inventário da produção documental digital, tem como objetivo levantar informações sobre os documentos digitais produzidos pelos órgãos e entidades do Poder Executivo Federal, a fim de subsidiar a estimativa da escala do programa. Foi preparado um formulário, que está sendo testado em algumas instituições, e que deverá ser aplicado mais amplamente em um segundo momento, por meio do SIGA. Na linha de ação Modelo de Negócios, estão previstos dois projetos, a serem desenvolvidos também na primeira etapa do programa. Nesses projetos, serão tomadas decisões internas que irão subsidiar as definições do AN Digital. O Projeto 4, Modelagem de processos, tem como objetivo entender o impacto da abordagem de gestão e preservação do Arquivo Nacional sobre os processos atuais e prever a necessidade de adaptações, de novos processos, e até mesmo de reestruturação da instituição para abrigar as novas atividades específicas relativas aos documentos digitais. Esse projeto deverá ser realizado por meio de contratação de prestação de serviço especializado, uma vez que o Arquivo Nacional não conta com

8 Claudia Carvalho Masset Lacombe Rocha profissionais com a expertise necessária para essa tarefa específica, e deverá estar finalizado até o final da primeira etapa. No Projeto 5, Abordagem de gestão e preservação digital, deverá ser definida a abordagem de gestão e preservação digital do Arquivo Nacional, incluindo políticas, procedimentos, diretrizes, métodos e aspectos técnicos arquivísticos a serem adotados no AN Digital. Essas definições devem ser estabelecidas a partir de insumos preliminares dos projetos da linha de prospecção, que estão sendo conduzidos por especialistas do Arquivo Nacional. O principal produto desse projeto será um documento com a definição da política de preservação digital do AN Digital, apresentando os princípios gerais do programa, bem como a definição de diretrizes para a entrada de documentos arquivísticos digitais no Arquivo Nacional, sua preservação e acesso. Essas definições serão a base para a especificação dos requisitos do sistema de preservação e acesso do AN Digital. A linha de ação Sistema de preservação e acesso refere-se ao sistema informatizado e aos procedimentos do AN Digital. Nessa linha, estão previstos três projetos, que deverão ser desenvolvidos consecutivamente, em cada uma das três etapas do programa: especificação dos requisitos, desenvolvimento do sistema e implantação de projeto-piloto. No primeiro projeto, será feita a definição do sistema, incluindo a integração com os demais sistemas existentes, em especial com o Sistema de Informações do Arquivo Nacional-SIAN. No segundo, a codificação do sistema propriamente dito será tratada, e, no terceiro, haverá a implantação de um piloto, treinamento, testes e ajustes. A quarta e última linha de ação diz respeito à gestão do programa. Essa linha de ação foi criada para apoiar o gerenciamento do AN Digital, uma vez que este inclui muitos projetos, com recursos e formas de execução variadas. Além disso, é importante controlar o cronograma e a entrega dos produtos, considerando-se o prazo do programa. Já foram executados dois projetos preliminares, que previam a capacitação de um técnico em gerenciamento de projetos e a definição da metodologia de gerenciamento de projetos a ser implantada para acompanhamento do AN Digital.

9 AN Digital Além desses, foram previstos outros três projetos, que dizem respeito à implantação da metodologia de gerenciamento de projetos, cada um relativo a uma das três etapas do programa. No momento, está em curso o gerenciamento da primeira etapa. 3 Definições preliminares do AN Digital Destacam-se algumas definições preliminares que já foram estabelecidas nos projetos em andamento: 1- O repositório do AN Digital terá como principal objetivo a preservação dos documentos nele inseridos e será integrado com os diversos módulos do Sistema de Informações do Arquivo Nacional - SIAN (Descrição Multinível, Regent e MAPA), de forma que: (a) o acesso aos documentos pelos usuários externos seja sempre feito por meio do SIAN e (b) não haja duplicação de informação ou seja possível o processamento de exportação/importação de dados nos casos em que essa duplicação seja necessária. 2- Serão incluídos no repositório os documentos nato-digitais recolhidos pelo Arquivo Nacional e as matrizes de representantes digitais de documentos convencionais custodiados pelo Arquivo Nacional. O AN Digital poderá prestar serviços excepcionais, como no caso de cópias de representantes digitas de documentos de outras instituições. É preciso marcar, no entanto, que essas situações serão estudadas e negociadas caso a caso, devido ao alto custo da preservação digital. 3- Em um primeiro momento, o AN Digital receberá apenas documentos nato-digitais em fase permanente. Assim, a manutenção dos documentos nato-digitais em fase corrente e intermediária permanecerá sob a responsabilidade de seus produtores, cabendo ao Arquivo Nacional orientar os órgãos da Administração Pública Federal a respeito de preservação digital até o momento do recolhimento. Também foi definido um conjunto geral de princípios norteadores do AN Digital, que foram inspirados nas propostas do Projeto InterPARES (2008). A seguir, são apresentados esses princípios:

10 Claudia Carvalho Masset Lacombe Rocha 3.1 O AN Digital deve desempenhar o papel de custodiador de confiança O Arquivo Nacional é responsável pela custódia física e legal dos documentos digitais recolhidos e inseridos no AN Digital. Como custodiador de confiança, o AN Digital deve: (1) atuar com neutralidade, ou seja, demonstrar que não tem razões para alterar os documentos sob sua custódia e que não permitirá que outros alterem esses documentos, acidental ou propositadamente; (2) estar preparado com as habilidades e os conhecimentos necessários; (3) implantar um sistema de preservação confiável, capaz de garantir a autenticidade dos documentos. 3.2 O AN Digital deve ser capaz de garantir a autenticidade dos documentos A autenticidade dos documentos deve ser avaliada no momento do recolhimento e, em seguida, protegida e mantida por meio da adoção de métodos que garantam que o documento não seja manipulado, alterado ou falsificado. 3.3 As cópias geradas pelo AN Digital com propósito de preservação são consideradas cópias autênticas As cópias dos documentos digitais recebidas pelo AN Digital e mantidas no repositório para fins de preservação são consideradas como cópias autênticas, com valor de original. Em última instância, somente o AN Digital tem autoridade para designar como autêntica a cópia de um documento sob sua custódia.

11 AN Digital 3.4 O AN Digital deve garantir a preservação de todos os componentes digitais 4 dos documentos recebidos, de modo a permitir a apresentação desses documentos no futuro Todos os componentes digitais de cada documento têm de ser identificados, relacionados e armazenados de tal maneira que possam ser recuperados e permitam que o documento possa ser apresentado como da última vez. As cadeias de bits podem ser alteradas, como resultado de uma conversão, mas os componentes têm de continuar com a capacidade de reapresentar o documento. Caso ocorra alguma alteração na apresentação do documento, seus efeitos devem ser avaliados e registrados em metadados. 3.5 Os direitos de propriedade intelectual relacionados aos documentos recebidos têm de ser identificados explicitamente e geridos pelo AN Digital A preservação digital implica na produção de cópias para acesso e para preservação, que podem acarretar alterações na cadeia de bits ou mesmo na apresentação do documento. Os direitos de propriedade intelectual devem ser registrados em metadados, pois podem influenciar as decisões de conversão e atualização de suporte. Por esses motivos, devem ser considerados na avaliação da viabilidade da preservação dos documentos. 3.6 O grau de sigilo e a restrição de acesso à informação sensível, relacionados aos documentos recebidos, têm de ser identificados explicitamente e geridos pelo AN Digital O AN Digital deve controlar o acesso a documentos com grau de sigilo e/ou que registrem informação sensível de acordo com a legislação vigente e as normas de 4 O conceito de componente digital é definido no glossário da Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos como Objeto digital que é parte de um ou mais documentos digitais, e os metadados necessários para ordenar, estruturar ou manifestar seu conteúdo e forma, que requer determinadas ações de preservação. Componente digital pode ser entendido, de uma forma mais simplista, como os arquivos de computador necessários para a apresentação de um documento que armazenam seu conteúdo e os metadados necessários à sua apresentação.

12 Claudia Carvalho Masset Lacombe Rocha controle de acesso definidas no âmbito do Arquivo Nacional. Essas restrições devem ser registradas em metadados. 3.7 A descrição arquivística apoia a presunção de autenticidade dos documentos A organização estruturada por fundos, séries e subséries e a descrição arquivística dos documentos digitais funcionam como uma autenticação coletiva dos documentos no fundo ao qual pertencem. A descrição arquivística funciona como um atestado coletivo de autenticidade, na medida em que perpetua os relacionamentos dos documentos de um fundo, conforme explicitado no histórico administrativo, custodial e tecnológico, bem como no escopo e conteúdo das séries e subséries e na representação hierárquica do arranjo. Com base nessas definições gerais, já foram tomadas decisões relativas à entrada dos documentos digitais no AN. O próximo passo será definir os aspectos relativos à preservação e ao acesso a esses documentos. Com relação às decisões a respeito da entrada dos documentos digitais, destacamos as seguintes: Inicialmente, o AN Digital deverá receber documentos de texto estruturado com formatação, imagens matriciais, bancos de dados relacionais, som e imagem em movimento. Sendo assim, os requisitos do sistema têm que prever serviços para suportar a entrada, a manutenção e a preservação de todos esses tipos de documentos, assim como para promover o acesso a eles. O AN Digital irá adotar como estratégia a normalização de formatos de arquivo 5 no momento da entrada do documento, ou seja, os documentos serão convertidos para o formato padrão definido para preservação no AN Digital. O documento original será também mantido, e a cópia normalizada será monitorada e utilizada para acesso, podendo, no futuro, sofrer conversões como forma de contornar os problemas 5 Normalização de formatos é a redução do número de formatos que se encontram em um repositório de objetos digitais, com o objetivo de simplificar a preservação. Quanto menos formatos de arquivo diferentes tiverem que ser gerenciados, menos complexa será a preservação.

13 AN Digital decorrentes da obsolescência de formato. 6 Como em outros repositórios digitais para preservação de documentos arquivísticos, a escolha dos formatos para normalização prioriza especificações abertas, com padrões consolidados, independentes de plataforma, sempre que possível, pois isso permite uma maior durabilidade ao documento digital. Outro aspecto importante diz respeito à inteligibilidade do documento digital que está sendo recebido. A fim de garantir a acessibilidade e inteligibilidade dos documentos inseridos no AN Digital e, em conformidade com a Resolução nº 24 do Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ, de 3 de agosto de 2006, que estabelece diretrizes para a transferência e recolhimento de documentos arquivísticos digitais para instituições arquivísticas públicas, 7 não serão aceitos documentos criptografados, com certificado digital ou qualquer outro tipo de proteção tecnológica que possa impedir o acesso no longo prazo. Caso existam documentos com certificação digital, deverão ser feitos a verificação da certificação e o registro dessa informação nos metadados, seguidos da remoção da certificação do documento. Ainda há um longo caminho a ser percorrido antes que o AN Digital entre em operação. Estamos entrando no final da etapa de definições, faltando ainda dois projetos importantes: a modelagem de processos e a especificação de requisitos do sistema. Esperamos passar, no próximo ano, para a segunda etapa do programa, com o desenvolvimento da solução, e chegar até o final de 2014 com uma primeira versão homologada em operação. 6 Formatos antigos deixam de ser acessados quando os programas que os leem não são mais utilizados. Além disso, novas versões de um mesmo formato nem sempre são totalmente compatíveis com as versões anteriores. 7 Resolução nº 24 do CONARQ, de 3 de agosto de 2006: Art. 5º Documentos arquivísticos digitais recebidos por meio de procedimento de transferência ou recolhimento à instituição arquivística pública devem estar sob a forma não criptografada ou descriptografada e sem qualquer outro atributo tecnológico que impeça o acesso.

14 Claudia Carvalho Masset Lacombe Rocha Bibiografia CONARQ, CTDE. Glossário, v Disponível em: < ario/2010glossario_v5.1.pdf>. CONARQ. Recomendações para digitalização de documentos arquivísticos permanentes Resolução n ago. de DURANTI, Luciana. The archival bond. In: Archives and Museum Informatics, n , p InterPARES 2. Policy Framework: a Framework of Principles for the Development of Policies, Strategies and Standards for the Long-term Preservation of Digital Records Disponível em: < ip2(pub)policy_framework_document.pdf>. PROPOSTA de política de governo eletrônico para o Poder Executivo Federal

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