ALTERNATIVAS PARA DEPOSIÇÃO DE ESTÉRIL PARA A MINA DO BARREIRO
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- Débora Vasques Eger
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1 ALTERNATIVAS PARA DEPOSIÇÃO DE ESTÉRIL PARA A MINA DO BARREIRO Marcélio Prado Fontes,Vale Fertilizantes/CEFET marcelio.fontes@valefert.com Rodrigo de Lemos Peroni UFRGS Luciano Nunes Capponi, Vale Fertilizantes Felipe de Moraes Russo CEFET Marcus Vinícius Andrade Silva, Vale Fertilizantes
2 ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO Introdução Contexto do problema Objetivo do trabalho Metodologia Análise dos resultados Conclusões Agradecimentos
3 Introdução As operações mineiras na mina do Barreiro iniciaram no final década de Naturalmente, a planta de beneficiamento ficava o mais próximo possível da mina e as áreas de deposição de estéril fora da área mineralizada. Essas ações de locação são fundamentais para otimização dos custos de lavra e aproveitamento mineral do recurso no início da mineração; Em uma região da mina do Barreiro onde as operações mineiras já findaram para as atuais reservas e está próxima às frentes de lavra, existe uma oportunidade de economia.
4 Introdução
5 CONTEXTO DO PROBLEMA Proximidade de exaustão Distâncias de transporte elevadas Custo operacional elevado Restrições ambientais relevantes Disponibilidade de áreas Existência de recursos remanescentes
6 CONTEXTO DO PROBLEMA
7 CONTEXTO DO PROBLEMA
8 OBJETIVO DO TRABALHO o Avaliar o potencial de redução do custo de lavra através da diminuição da distância média de transporte na movimentação de estéril, respeitando as condições ambientais, permitindo a continuidade das operações mineiras e a recuperação simultânea de áreas degradadas.
9 PREMISSAS Reduzir o custo de lavra ao máximo possível; Avaliar recursos e reservas minerais na área avaliada; Limite ambiental de cota do topo do depósito da Cava (1050 m); Garantir continuidade das operações mineiras, como acesso para a Área Sul; Não usar a área do dique da Baritina; Evitar obstrução da escada hidráulica do depósito da Cava; Considerar as drenagens superficiais da base do projeto e das áreas vizinhas.
10 TOPOGRAFIA INICIAL E LOCALIZAÇÕES Morro das Cobras Acesso a Área Sul Cota 1050 Depósito da Cava Entrada da Mina do Barreiro
11 INFORMAÇÕES UTILIZADAS Topografia da Mina do Barreiro do dia 27/08/12; Densidade do estéril no depósito 1,8 t/m 3 - SPT; Modelo de blocos md_barr2010 ; Cava final da auditoria de 2011; Avaliações feitas em campo junto com as áreas de geotecnia e geologia.
12 PROJETO DA EXPANSÃO DO DEPÓSITO DA CAVA 7,5 m 10,0 m 26 O 20 O Os parâmetros adotados são: bermas de 7,5 metros, ângulo individual de talude de 26 e altura de banco de 10 m resultando em um ângulo geral de talude de 20 de acordo com o relatório técnico, AR14-RT-01 Rev. 0 Com essa geometria, a pilha de estéril, no aspecto de estabilidade, fica com fator de segurança de 1,5
13 RESULTADOS DA EXPANSÃO DO DEPÓSITO DA CAVA CAPACIDADE A capacidade do projeto: Volume: 7, 3 milhões de metros cúbicos; Tonelagem: 11,0 milhões de toneladas.
14 PROJETO DE EXPANSÃO DO DEPÓSITO DA CAVA Dique da Baritina Acesso Acesso a Área Sul Cota 1050 Entrada da Mina do Barreiro
15 RESULTADOS DA EXPANSÃO DO DEPÓSITO DA CAVA DISTÂNCIAS MÉDIAS DE TRANSPORTE Tabela 1 - Distâncias de transporte do depósito Dora Lemos até as principais frentes de lavra. Tabela 2 Distâncias médias de transporte das frentes de lavra para a Expansão do Depósito da Cava
16 RESULTADOS DA EXPANSÃO DO DEPÓSITO DA CAVA DISTÂNCIAS MÉDIAS DE TRANSPORTE Morro do Juscelino Baritina Morro da Oficina
17 RESULTADOS DA EXPANSÃO DO DEPÓSITO DA CAVA SEQUENCIAMENTO DE LAVRA Tabela 3 Seqüenciamento trienal para as frentes de lavra e suas respectivas massas
18 ANÁLISE DOS RESULTADOS
19 RESULTADOS DA EXPANSÃO DO DEPÓSITO DA CAVA AVALIAÇÃO DE RESERVAS Footprint pilha
20 RESULTADOS DA EXPANSÃO DO DEPÓSITO DA CAVA AVALIAÇÃO DE RESERVAS Avaliação de recursos e reservas dentro da área de ocupação do depósito. Tabela 4 - Volumes da cubagem do modelo de longo prazo.
21 RESULTADOS DA EXPANSÃO DO DEPÓSITO DA CAVA AVALIAÇÃO DE RESERVAS Os volumes das tipologias consideradas como minério oxidado (Tipo 2 e 3) não foram confirmadas em visita de campo pelo geólogo da mina; Para fazer uma estimativa de produção do minério marginal (Tipo 4) foram consideradas algumas premissas: Período em análise: 2014 à 2016; Erro de estimativa (recursos INF): 20%; Parâmetros de produção: média dos resultados obtidas em escala industrial; Custos de produção (estimado nos resultados obtidos em escala industrial) e o preço de venda do produto, o mesmo do minério oxidado; A receita estimada com os parâmetros descritos foi de R$ 1,43 milhões de reais.
22 CONCLUSÕES Decisão final da área estratégica da Vale Fertilizantes analisar os dados e optar pela continuação do projeto detalhado e executivo. Ações favoráveis: Redução de distância média de transporte; Economia de aproximadamente de 3 milhões de reais em 3 anos; Recuperação da área degradada (lavrada); Revitalização dos mananciais na região do Grande Hotel do Barreiro; Diminuição da frota de equipamentos; Redução da emissão de CO 2 ;
23 CONCLUSÕES Ações desfavoráveis: Possível inviabilidade do minério marginal da área ocupada.
24 REFERÊNCIAS [1] CARMO, F. A. R. (2001). Metodologias para o Planejamento de Cavas Finais de Minas a Céu Aberto Otimizadas. In: Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral da Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, 108p. [2] GOMIDE, M. D.(2002). Comparação entre métodos de determinação de cava final, In: Dissertação de Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica e de Minas da Universidade Federal de Minas Gerais. [3] PERONI, R.L. (2002). Análise da sensibilidade do sequenciamento de lavra em função da incerteza do modelo geológico, In: Tese de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais da UFRGS. Porto Alegre, 143p. [4] Relatório Técnico. (2009). Depósito de Estéril Dora Lemos, Projeto AR14-RT-01 Rev. 0, Geoconsultoria, Araxá, 43p. [5] NBR13029 (2006). Elaboração e apresentação de projeto de disposição de estéril em pilha. Norma brasileira. p 1-9. [6] BRASIL, Ministério do Interior.(1990).Manual de recuperação de áreas degradadas pela mineração: Técnica de Revegetação. IBAMA. Brasília, DF. 96p.
25 AGRADECIMENTOS LPM UFRGS PPGE3M UFRGS VALE FERTILIZANTES S/A
26 OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
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