SAMBLADURAS EM TELHADOS COM ESTRUTURA DE MADEIRA TIPO HOWE EM BELO HORIZONTE

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1 SAMBLADURAS EM TELHADOS COM ESTRUTURA DE MADEIRA TIPO HOWE EM BELO HORIZONTE Renata Braga e Albuquerque Campos e Sebastião Salvaor Real Pereira, Universiae Feeral, Escola e Engenharia, Departamento e Engenharia e Estruturas, Belo Horizonte, MG. rb_albuquerque@yahoo.com.br e ssrp@ees.ufmg.br Euaro Chahu, Centro Universitário Fumec, Faculae e Engenharia e Arquitetura, Belo Horizonte, MG. chahu@fea.fumec.br Resumo: Este trabalho tem por objetivo fornecer contribuições práticas e teóricas para o correto etalhamento as samblauras em tesouras e maeira tipo Howe, cobertas por telhas cerâmicas, venceno vãos até 12 metros. A samblaura utiliza apenas recortes ou entalhes, seno uma as ligações mais utilizaa no país, tanto pela simpliciae construtiva como pelo baixo custo. A fim e levantar problemas existentes nestas ligações, foi feita uma pesquisa bibliográfica e vistoriaos iversos telhaos previamente selecionaos, construíos em iferentes épocas. As ligações foram verificaas quanto à altura o ente e quanto à folga necessária ao cisalhamento, seguno prescrições a NBR 7190/97 (1). Conclui-se que a maioria as samblauras vistoriaas não obeecem às prescrições a norma inepenentemente a ata e construção as eificações. Palavras-chave: tesoura Howe, telhaos e maeira, samblauras, ligações entalhaas. Abstract: The objective of this paper is to present theoretical an practical contributions towars the correct etailing of Howe type woo trusses commonly use in roof tops of up to 12 meters long an covere with ceramic tiles. Only clippings an notche joints are employe in the assembly of these trusses, since they are the most commonly use joints in Brazil for their cost efficiency an simplicity to buil. An inspection of some roof tops, constructe at ifferent times, was one in orer to evaluate the conitions of these joints. The inspecte joints were verifie accoring to esign proceures of NBR 7190/97 (1). The results of this comparison show that the majority of the inspecte truss assemblies are not correctly esigne inepenently of the perio in time of their construction. Keywors: Howe trusses, woo roof tops, notche joints, step joints

2 1. Introução Seguno Moliterno (1981) (7), a samblaura é o tipo e ligação mais prática e natural entre uas peças e maeira e somente poe ser utilizaa quano temos uma as peças comprimia, seno preciso verificar as resistências as superfícies e contato ao esmagamento e ao cisalhamento (quano a ligação está na extremiae a estrutura). Além isso, este tipo e ligação não resiste a inversões e esforços provocaas pelo vento. Contuo, em relação ao avanço tecnológico na construção e telhaos e maeira cabe observar que a execução e ligações bem feitas representa custos maiores pelo fato a necessiae mão-e-obra mais qualificaa. Seno, talvez por isso, executaas e maneira negligente e ineficiente na maioria os casos. Seno assim, este trabalho procura primeiramente contribuir para o estuo as estruturas e maeira uma vez que colabora com a ocumentação científica sobre ligações entre peças estruturais, forneceno subsíios para os profissionais a área e engenharia civil, no que iz respeito ao correto etalhamento as estruturas com tesouras Howe utilizaas em telhaos. As samblauras analisaas foram obtias através e vistorias em 9 telhaos e Belo Horizonte com tesouras tipo Howe e 12 metros e vão. 2. Telhaos em estrutura e maeira Dese a pré-história o homem já prouz abrigos primitivos para sua proteção contra as intempéries. De acoro com Palazzo (2004) (8), este tipo e abrigo primitivo (que poe ser consierao como o marco zero a tecnologia a construção) foi construío e maneira bem fantasiosa ao longo a história, porém a arqueologia confirma que já se tratava e sistemas traveaos, apoiaos no mínimo em uas colunas, com uma viga e cumeeira. A partir aí a arquitetura é uma sucessão contínua e avanços tecnológicos: parees portantes e barro, mais tare e pera, tijolo cozio e concreto, carpintaria e telhaos, etc. Telhaos como os e uas águas, por exemplo, foram largamente utilizaos na arquitetura a Iae Antiga, teno como exemplos os telhaos os templos gregos e romanos; nas Igrejas a Iae Méia ou períoo gótico, nos exemplares a Iae Moerna representaas pelas igrejas o Renascimento e pelas Igrejas barrocas; e por último nos exemplares a Iae Contemporânea (construções a atualiae). No Brasil, este tipo e telhao com estrutura treliçaa e maeira foi inserio no períoo colonial (início o século XVIII), com a vina os primeiros exploraores. As primeiras habitações tinham e utilizar os materiais existentes na região, seno as resiências paulistas os exemplares mais expressivos esta época. Detalhes esta arquitetura também são encontraos em eificações mais recentes, nos préios neoclássicos o conjunto arquitetônico a Praça a Liberae. Embora a forma triangular as estruturas e telhaos seja uma concepção primitiva, que justifica a função e impeir o acúmulo as águas as chuvas, novas formas são concebias, e este tipo e solução estrutural continua seno utilizao aina em grane escala atualmente Principais tipos e telhaos Os telhaos poem ser classificaos e acoro com o tipo e superfície como curvos ou planos. Eles também poem ser classificaos e acoro com quantiae e superfície que os compõe (fig. 1), seno telhaos e uma ou meia água, telhaos e uas águas ou telhaos e quatro águas.

3 Meia-água Tipo cangalha cumeeira Duas águas Tipo americano com beirais cumeeira Quarto águas rufo e calha com platibana ventilação Figura 1 Tipos e telhaos. Fonte: site (6) Os telhaos e múltiplas águas, como o próprio nome iz, representam a união e vários telhaos já anteriormente citaos cujas interseções formam arestas, que quano externas são enominaas espigões, e quano internas são enominaas rincões Partes componentes os telhaos Os telhaos são compostos pela estrutura principal (tesouras) e pela estrutura secunária (conjunto as peças que recebem o carregamento proveniente as telhas ou cobertura e interligam as estruturas principais). A estrutura principal e um telhao são as tesouras e seus respectivos componentes. A enominação estrutura principal se eve ao fato e que suas peças componentes sustentam toos os esforços erivaos e intempéries (chuva, vento, etc.), além os esforços relativos ao peso a cobertura e ao peso próprio os elementos constituintes o telhao. As tesouras são treliças planas verticais com os banzos superiores inclinaos, projetaas para receber cargas, que atuem paralelamente a seu plano, transmitino-as aos apoios. De acoro com Ballarin (2003) (2), as estruturas e tesouras, por serem estruturas e treliças, poem ser projetaas consierano-se as seguintes hipóteses básicas: seus nós são articulações perfeitas, o peso próprio as barras encontra-se concentrao em suas extremiaes (nós), as ações são aplicaas somente em seus nós. A forma mais clássica e tesoura é a tesoura tipo Howe ou Tesoura Inglesa para uas águas, usualmente aplicaa em vãos até 18 metros. Ela é composta e ois banzos superiores ispostos e acoro com a inclinação as águas o telhao, reunino-se no vértice inferior (beirais) ao topo o pontalete e inferiormente são unios pelo banzo inferior. Diagonais e banzos superiores trabalham comprimios e montantes e banzo inferior tracionaos (fig. 2), em conições usuais e utilização ou combinações e carregamentos permanentes. Pontalete (+) Montante (+) Diagonal (-) Banzo super. (-) Banzo infer. (+) Figura 2 Esquema a estrutura e tesoura Howe em conições usuais e utilização. Fonte: elaboração própria

4 Os elementos secunários estruturam o plano e assentamento a cobertura e escarregam o peso esta na estrutura principal. Também fazem a ligação e uma estrutura principal com outra estrutura principal (união e uas tesouras). Fazem parte estes elementos secunários as terças, as cumeeiras, os frechais, os contra-frechais, os caibros, as ripas e os rincões e espigões. 3. Samblauras nos telhaos em estrutura e maeira O correto funcionamento a estrutura os telhaos epene, entre outros fatores, a execução e ligações aequaas entre os elementos componentes as tesouras, tais como Banzo Superior-Banzo Inferior, Banzo Superior-Diagonal, Banzo Superior-Pontalete, Diagonal-Pontalete. A eficiência as ligações em estruturas e maeira, por sua vez, epene e uma série e aspectos tais como o tipo e ligação, o comportamento elastoplástico a maeira, além a qualiae o projeto e a mão-e-obra. No tipo e ligação em estaque na pesquisa a samblaura a maeira trabalha a compressão associaa ao corte, poeno-se também utilizar nestas ligações grampos ou parafusos como conectores e segurança. Anteriormente as samblauras eram utilizaas não somente para resistir a esforços e compressão, mas também para resistir a esforços e tração. Porém, pelo fato a execução se tornar complicaa e a ligação não resistir a granes esforços e tração, as ligações este tipo ficaram restritas a estruturas com ligações comprimias (Karlsen, 1967) (6). A transmissão o esforço neste tipo e ligação é feita através o apoio as interfaces. Para Pfeil (1977) (9), as samblauras evem ser executaas com grane precisão, a fim e que as faces transmissoras e esforços fiquem em contato antes o carregamento. Haveno folgas, a ligação se eformará até que as faces se apóiem efetivamente, fazeno com que esforços não previstos atuem na ligação. Alem isso, Carão (1979) (3) comenta que a samblaura eve apresentar o aspecto mais simples possível, visto que se poe consierar, quase como regra geral, que são tanto mais fortes e resistentes quanto menos complicaas forem. As samblauras concebias e forma mais complicaa são e grane ificulae e execução e também enfraquecem a ligação pelo fato e requererem maiores cortes na maeira, conseqüentemente iminuino a seção resistente a peça. As samblauras não resistem à inversão e esforços evio à força o vento, conforme Moliterno (1981) (7), seno necessário o uso e abraçaeiras ou cobrejuntas nas ligações, para que se garanta a integriae estrutural a estrutura em questão. As samblauras analisaas neste trabalho são as inicaa abaixo, na fig. 3. Samblaura 3 Samblaura 2 Samblaura 2 Samblaura 1 Figura 3 Ligações entre as peças e uma tesoura o tipo Howe. Fonte: elaboração própria Samblaura 1: Banzo Superior-Banzo Inferior A ligação Banzo Superior-Banzo Inferior é executaa através e corte no banzo inferior para o encaixe o banzo superior. A fig. 4 apresenta uma ligação este tipo com um ente simples recuao. Observa-se aqui que too o esforço proveniente o banzo superior é transferio para o banzo inferior através a única superfície e contato (na ireção o ente).

5 Neste tipo e ligação a componente horizontal o esforço e compressão atuante no banzo superior tene a cisalhar (cortar) a base o entalhe o banzo inferior. A ireção o ente, neste caso poe ser perpenicular ao banzo superior ou na ireção a bissetriz o ângulo externo. Figura 4 Samblaura 1 c/ ente simples recuao. Fonte: elaboração própria a partir o site (5) 3.2. Samblaura 2: Banzo Superior-Diagonal A ligação Banzo Superior-Diagonal (fig. 5) é feita através e ente simples entalhao na iagonal e uma caviae feita no banzo superior a tesoura proporcionano um encaixe perfeito. Esta ligação só poe ser executaa com ente simples em função a altura a peça one será introuzio o ente (altura o banzo superior). Esta altura reuzia ificulta a execução e entes uplos e pequenas imensões. Figura 5 Samblaura 2 c/ ente simples. Fonte: elaboração própria a partir o site (5) 3.3. Samblaura 3: Banzo Superior-Pontalete Na ligação Banzo Superior-Pontalete (fig. 6), são estabelecios ois entalhes no pontalete, um eles estinao à colocação o banzo superior ireito e o outro estinao a colocação o banzo superior esquero. Os entes feitos no pontalete também não evem comprometer sua resistência à tração, pois sua largura é reuzia em uas vezes a altura o ente.

6 Figura 6 Samblaura 3 c/ ente simples. Fonte: elaboração própria a partir o site (5) 3.4. Samblaura 4: Diagonal-Pontalete A ligação Diagonal-Pontalete é similar à ligação Banzo Superior-Pontalete, na qual o sistema e encaixe é feito através e simples enentação (fig.7). A extremiae a iagonal é entalhaa, formano um ente para a transmissão os esforços para o pontalete que tem, por sua vez, uma caviae. Da mesma maneira que a ligação Banzo Superior-Diagonal, o esforço e compressão atuante na iagonal é transferio para o pontalete. E para que esta transmissão seja feita corretamente o ente eve ser executao através e corte na ireção perpenicular ao esforço. Figura 7 - Ligação Diagonal-Pontalete c/ ente simples. Fonte: elaboração própria (5) 4. Dimensionamento as samblauras O imensionamento é feito e acoro com as prescrições a NBR 7190/97 (1). Geralmente este tipo e ligação é executao sem projeto, baseano-se na experiência e intuição o carpinteiro ou através e ensaios simples. O correto imensionamento, por sua vez, fornece os valores aequaos a altura o ente e a folga necessária para que as peças resistam ao esforços atuantes. A altura o ente é a profuniae o corte (na seção transversal) na peça e apoio, para o recebimento a outra peça constituinte na ligação. A folga, por sua vez, é a istância o ente à extremiae a peça e apoio. Os cálculos para eterminação a altura o ente e a folga necessária (istância o ente à extremiae a peça) foram feitos e acoro com as prescrições contias no Caerno e Telhaos em Estruturas e Maeira e Moliterno (1981) (7). A resistência as peças as estruturas vistoriaas foram verificaas utilizano-se esforços solicitantes por nós estimaos. Nas peças tracionaas (banzo inferior e pontaletes) e comprimias (banzo superior e iagonais) consierou-se que estes esforços atuam paralelamente às fibras, sob conições usuais e carregamento, sem levar em conta os efeitos o vento.

7 4.1. Cálculo a altura o ente (e) (4) Figura 8 - Altura o ente. Fonte: elaboração própria a partir e Carrasco (2004) (4) ( N e ( f cosγ ) cα, b ) (1) one: e = altura o ente, em m; N = solicitação e cálculo, atuante na peça comprimia, em KN; f cα, = resistência e cálculo a maeira à compressão inclinaa e ângulo α em relação a ireção as fibras, em KN/m 2 ; b = largura a peça comprimia, em m Cálculo a folga necessária ao cisalhamento (f) (4) Figura 9 Folga necessária ao cisalhamento. Fonte: elaboração própria a partir e Carrasco (2004) (4) f ( N cosγ ) ( b f ) v0, (2) one:

8 f = folga necessária ao cisalhamento, em m; N = solicitação e cálculo, atuante na peça comprimia, em KN; b = largura a peça comprimia, em m; f v0, = resistência ao cisalhamento na presença e tensões tangenciais paralelas às fibras, em KN/m Metoologia A metoologia utilizaa ateneu os objetivos este trabalho através a etapa a pesquisa bibliográfica, e one foram obtias as informações técnicas e e imensionamento e através a pesquisa e campo, necessária para a aplicação os conceitos na prática Pesquisa e campo As eificações vistoriaas foram selecionaas através o tipo e estrutura em estaque no trabalho proposto. Os telhaos everiam possuir no mínimo uas águas, com cobertura em telhas cerâmicas e estruturas e maeira com tesoura tipo Howe, venceno vãos e até 12 metros. Dese a elaboração o projeto optou-se por telhaos construíos em iferentes épocas, buscano-se por exemplares em sites relacionaos a patrimônios históricos. A vistoria a eificações mais antigas epeneu e um contato prévio com o próprio estabelecimento, que na maioria as vezes foi acompanhaa por funcionários ligaos à manutenção o eifício, como foi o caso as eificações o Arquivo Mineiro, a Escola Estaual Afonso Pena, o Instituto e Eucação, o Centro e Treinamento a Funação Cristiano Otoni, o Automóvel Clube e o Batalhão o Corpo e Bombeiros. As resiências escolhias para a vistoria (Yara Restaurações e Resiência a Pampulha) foram selecionaas em função a faciliae e acesso aos seus telhaos, que pueram ser alcançaos através e alçapões os forros existentes. O telhao o Clube Recreativo Palmeiras também foi vistoriao com faciliae evio ao seu pé-ireito baixo e ausência e forro (telhao aparente internamente). Arquivo Mineiro: construío em Pertence ao conjunto arquitetônico a Praça a Liberae - Belo Horizonte, composto pelo Palácio a Liberae e pelas construções a Secretarias e Estao. Maeira a estrutura: Pinho e riga (Pinus sylvestris L.) (11) e origem européia. Figura 10 Samblauras Arquivo Mineiro. Fonte: Autor (2006).

9 Resiência em Santa Efigênia: Construía na écaa e 60. Funciona atualmente como see a Yara Restaurações, empresa que restaura obras e arte. Maeira a estrutura: Parajú ou maçaranuba (Manilkara spp.), aparentemente com algumas reformas feitas com o mesmo tipo e maeira. Figura 11 Samblauras Resiência Santa Efigênia. Fonte: Autor (2006). Escola Estaual Afonso Pena e Ensino Funamental: construía em 1907, no governo João Pinheiro, foi uma as pioneiras na Capital. Exemplar a arquitetura neoclássica, foi tombaa em 1983 pelo Instituto Estaual o Patrimônio Histórico e Artístico e Minas Gerais, IEPHA. Maeira a estrutura: Peroba o Campo (Paratecoma peroba). Figura 12 Samblauras E.E. Afonso Pena. Fonte: Autor (2006). Instituto e Eucação: eificação eclética construía na primeira metae o século XX, atualmente funcionano como escola funamental (IEMG) e Faculae e Eucação (UEMG). Maeira a estrutura: Peroba o Campo (Paratecoma peroba). Figura 13 Samblauras Instituto e Eucação. Fonte: Autor (2006). Resiência na Pampulha: construía em meaos e A estrutura o telhao apóia iretamente em vigas semi-invertias. Maeira a estrutura: Peroba Rosa (Aspiosperma polyneuron). Figura 14 Samblauras Resiência Pampulha. Fonte: Autor (2006).

10 Centro e Treinamento Funação Cristiano Otoni (EEUFMG): construção a écaa e 80, pertencente ao grupo e eificações a Escola e Engenharia a UFMG, composta por salas e auitório. Maeira a estrutura: Peroba Rosa (Aspiosperma polyneuron). Figura 15 Samblauras Funação Cristiano Otoni. Fonte: Autor (2006). Automóvel Clube: Inaugurao no ia 19 e agosto e Com o tempo, o local foi seno estinao somente a eventos sociais. Maeira a estrutura: Peroba o Campo (Paratecoma peroba). Figura 16 Samblauras Automóvel Clube Fonte: Autor (2006). 1º BBM (Batalhão o Corpo e Bombeiros): O Centro e Ensino e Bombeiros, atualmente ocupa o casarão que foi see e um convento construío por volta e Maeira a estrutura: Peroba o Campo (Paratecoma peroba). Figura 17 Samblauras Corpo e Bombeiros. Fonte: Autor (2006). Clube Recreativo Palmeiras: construção estinaa ao salão e jogos pertencente à associação recreativa Palmeiras construío em Maeira a estrutura: Pinus (Pinus spp.) Figura 18 Samblauras Corpo e Bombeiros. Fonte: Autor (2006).

11 5.2. Dimensionamento as Ligações Para verificação a aequabiliae as peças e etalhes as ligações foram utilizaas prescrições as normas NBR 7190/97 (1). Calculou-se aproximaamente a inclinação os entes e estimou-se a carga atuante nos telhaos, pelo fato a imprecisão a meição a inclinação o ente em relação às fibras (peças muito empoeiraas) e a ificulae a eterminação rigorosa a geometria o telhao. Os esforços nas barras as treliças foram obtios utilizano-se o programa TP.EXE versão 2.0. Para analisar as ligações, aotou-se as proprieaes mecânicas a Peroba o Campo ou Peroba e Campos (Paratecoma peroba) com umiae e 12% (10). A altura o ente epene a resistência à compressão inclinaa às fibras (eq. 3), cujo valor é intermeiário entre a resistência à compressão normal às fibras e a compressão paralela às fibras. Sua obtenção se á através a fórmula e Hankison, e acoro com Carrasco (2004) (5) : ( f f ) f = (3) cα, one: c0, c90, 2 2 [( f sen γ ) + ( f cos γ )] c0, c90, f cα, = resistência e cálculo a maeira à compressão inclinaa e ângulo α em relação a ireção as fibras, em KN/m 2 ; f c0, = resistência e cálculo a maeira à compressão paralela às fibras, em KN/m 2 ; f c90, = resistência e cálculo a maeira à compressão normal às fibras, em KN/m 2. Os entes são cortes que iminuem a seção resistente as peças. Há um limite inferior e superior para estes cortes cujos valores são eterminaos pela eq. 4: h h e (4) 8 4 One: h = altura total a peça comprimia, em m; e = altura o ente, em m. Quano há necessiae e ultrapassar o limite máximo e h/4, eve-se construir ois entes iviino a altura obtia anteriormente por 2. Se os entes continuarem a ultrapassar o limite máximo então é preciso aotar outro artifício, como por exemplo uma cobrejunta, para resistir ao esforço restante e garantir a integriae estrutural o conjunto. As cobrejuntas também garantem a ineslocabiliae lateral as ligações. A folga necessária para resistir ao cisalhamento epene a resistência máxima ao cisalhamento f v0, (somente ocorre em planos paralelo às fibras) a peça que é recortaa para o encaixe e outra peça. Este valor também epene a inclinação entre as peças a serem ligaas. Somente é calculaa a folga para as ligações extremas. Quano a peça possui apenas um ente a folga necessária é meia a partir a extremiae o ente a peça apoiaa e vai até a extremiae a peça e apoio. Quano são ois entes, a folga necessária é meia a partir o seguno ente (ente mais istante a extremiae a peça e apoio). O primeiro ente fica istanciao a extremiae com a metae a folga.

12 Tabela 1 Resultao imensionamento x vistoria. Fonte própria Eificações Ligações Dentes aeq. Folga aeq Total aeq 1 X Arquivo Público 2 X Yara Restaurações 3 X 4 X 1 X 2 3 X X X 4 X E.E. Afonso 1 X Pena 3 X X X 1 X Instituto e Eucação 2 3 Resiência Pampulha Escola e Engenharia (UFMG) Automóvel Clube Corpo e Bombeiros 4 X 1 X 2 X 3 X 4 X X X X 1 X 2 3 X 4 X 1 X X 1 X X X Clube Recr. Palmeiras 3 X X = Ligação executaa corretamente Foram analisaas ao too 32 samblauras, seno 9 o tipo 1, 7 o tipo 2, 9 o tipo 3 e 7 o tipo 4. De toas as samblauras apenas 5 foram construías com imensões aequaas (16%). Consierano-se as imensões os entes, a quantiae e entes e as folgas necessárias, as samblauras o tipo 1 (Ligação banzo inferior/banzo superior), apenas 1 foi construíai corretamente (22,2%). Nenhuma samblaura o tipo 2 (banzo superior/iagonal) foi construía corretamente, consierano-se toos os aspectos analisaos. Para a samblaura o tipo 3 (banzo superior/pontalete), as 9 analisaas, 2 foram construías corretamente (22,2%). E finalmente, as samblauras o tipo 4 (iagonal/pontalete), apenas 1 em 7 foi construía e maneira correta (14,30%). Observar tab. 2. Tabela 2 Porcentagem e ligações construías corretamente. Fonte: própria Tipo e Ligação Número e ligações Ligações aequaas Ligações aequaas analisaas (quantitativo) (%) , , , ,30

13 8. Conclusão A ata e construção a eificações não teve influência sobre os resultaos obtios. Há uma grane porcentagem e samblauras construías e forma inaequaa, principalmente as o tipo 2 (Banzo Superior-Diagonal), o tipo 3 (Banzo Superior-Pontalete) e o tipo 4 (Diagonal-Pontalete), poeno ser conseqüência e falta e mão-e-obra qualificaa, e ausência e projetos para as estruturas Howe com vãos até 12 metros. Além e escaso com a construção e telhaos para eificações e pequeno porte. Porém a falta e aequação, nestes 9 casos vistoriaos, não levou nenhuma estrutura ao colapso, poeno-se concluir também que, a norma NBR 7190/97 (1) poe ser consieraa uma norma conservaora, em relação aos coeficientes e segurança aotaos para a minoração as resistências as maeiras empregaas nas estruturas os telhaos. A quantiae e ligações construías e forma incorreta mostra que é preciso aliar à prática e carpintaria um projeto e etalhamento, acompanhao os cálculos corretos com a finaliae e promover o correto funcionamento as estruturas e tesouras Howe, assim como para qualquer estrutura que utiliza a samblaura nas suas ligações. 9. Agraecimentos Meus sinceros agraecimentos: A CNPq, agência financiaora a pesquisa. 10. Referências bibliográficas (1) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 7190/97. Projeto e execução e Estruturas e maeira, Rio e Janeiro, (2) BALLARIN, A. W. Ensino e engenharia florestal: formação ou formatação (Apresentação e Trabalho/Conferência ou palestra). (3) CARDÃO, Celso. Técnica a construção. 2. e. Belo Horizonte: v. (Coleções engenharia e arquitetura) (4) CARRASCO, Egar Vlaimiro Mantilla. Estruturas usuais em maeira: proprieaes físicas e mecânicas. Belo Horizonte: EEUFMG, v. (5) DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DA UEPG. Notas e aulas a isciplina e Construção Civil. Carlan Seiler Zulian; Elton Cunha Doná. Ponta Grossa: DENGE, (6) KARLSEN, G. G.; BOLSHAKOV, V. V.; KAGAN, M. Y.; SVENTSITSKY, G. V.; ALEKSANDROVSKY, K. V.; BOCHKARYOV, I. V.; FOLOMIN, A. I. (1967). Wooen Structures. Moscow, Mir Publishers. 638p. (7) MOLITERNO, ANTONIO. Caerno e projetos e telhaos em estruturas e maeira. São Paulo: E. Blucher, p. (8) PALAZZO, Pero P. (2004) High-Tech ou Low-Tech? Brasília: Unieuro. & Itemi =26. (01 e agosto e 2006). (9) PFEIL, Walter. Estruturas e maeira: imensionamento seguno as normas brasileiras NB11 e os moernos criterios as normas alemãs e americanas. Rio e Janeiro: p.

14 (10) IPT Áreas Técnicas. Recursos Florestais. Maeiras e proutos erivaos, informações sobre maeiras. Consulta. /consulta/?maeira=71 (10 e março e 2006) (11) TELES, Ricaro Faustino. (2005) Avaliação e maeiras amazõnicas para utilização em instrumentos musicais. (28 e maio e 2007)

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