ESiT - Uma Estrutura Tecnológica para Informação Ambiental via Dados Abertos, Painéis Dinâmicos e Redes Sociais das Coisas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESiT - Uma Estrutura Tecnológica para Informação Ambiental via Dados Abertos, Painéis Dinâmicos e Redes Sociais das Coisas"

Transcrição

1 ESiT - Uma Estrutura Tecnológica para Informação Ambiental via Dados Abertos, Painéis Dinâmicos e Redes Sociais das Coisas André Peres 1, Evandro Miletto 1, Simone Kapusta 1, Gutierre Bessauer 1, Fábio Miranda 1, João Flach 1, Telmo Ojeda 1, Martin Circé 2, Antoine Lacasse 2 1 IFRS - Campus Porto Alegre, Porto Alegre, Brasil 2 CÉGEP de Sherbrooke, Sherbrooke, Canadá Abstract Este artigo apresenta uma estrutura tecnológica de rede desenvolvida no contexto de um projeto de cooperação internacional, com o objetivo de coletar, processar e apresentar informações ambientais relativas à qualidade da água, em tempo real e de forma automatizada via Internet, para diferentes perfis de usuários. A disponibilização de informações ambientais, em tempo real, é ainda incipiente no Brasil, devido principalmente ao custo dos equipamentos multiparâmetros. A disponibilização das informações utilizando conceito de Dados Abertos, Painéis Dinâmicos e Rede Social das Coisas, permite que esta estrutura seja utilizada para consultas remotas com finalidades didáticas, suporte a pesquisas e disseminação de informações de interesse social. Para atingir este objetivo, foi criado um portal de publicação de dados abertos, um sistema web de painéis (dashboards) configuráveis, além de perfis de uma fonte de água em redes sociais alimentados automaticamente pelo sistema. As características desta estrutura tecnológica são apresentadas e experimentos preliminares no contexto educacional demonstram a possibilidade da utilização de dados ambientais online monitorados remotamente e em tempo real, na sala de aula. Index Terms environmental information, social web of things, open knowledge. I. INTRODUÇÃO O monitoramento ambiental, como subsídio para a gestão de recursos hídricos, prevê a obtenção de informações de variáveis ambientais da água tais como o ph, condutividade, oxigênio dissolvido, turbidez e temperatura, entre outras. Geralmente o monitoramento de ambientes aquáticos é custoso em termos de infraestrutura necessária e tempo. Estes dados são obtidos in loco com equipamentos portáteis e manipulados por profissionais, que atuam tanto na calibração, como na obtenção dos dados.. Por outro lado, uma rede com sensores ambientais, com capacidade automática de coleta, envio e manipulação de dados abertos pode contribuir consideravelmente para a informação de dados ambientais à (a) pesquisa científica, (b) busca de soluções ambientais em atividades de ensino e (3) à população em geral visando à conscientização ambiental. Um exemplo de utilização de equipamentos portáteis para a avaliação da qualidade da água pode ser verificado no trabalho de Falleiro & Kapusta [1]. Na pesquisa citada, os dados ambientais de algumas variáveis foram obtidos através do uso de equipamentos de medição manual acoplados a sensores. O uso destes equipamentos é essencial para a realização de medições pontuais, não sendo possível sua utilização em medições constantes (acompanhamento 24 horas por dia, sete dias por semana) devido à necessidade da presença de profissional para calibração e manuseio do equipamento no momento da amostragem. Outros trabalhos recentes abordados neste texto tratam de sensores para monitorar a qualidade da água em situações diversas, porém não correlacionam dados para gerar informação sobre a qualidade da água. Para que se possa realizar a obtenção de dados ambientais a qualquer tempo, é necessário que algum tipo de equipamento permaneça no ambiente, sem a necessidade de acompanhamento humano e que seja capaz de transmitir os dados obtidos para um sistema remoto. O desafio desta pesquisa é, a partir de dados ambientais que podem ser obtidos de forma sistemática e online, disponibilizar informações ambientais confiáveis, considerando a heterogeneidade de conhecimento dos diferentes usuários do pesquisador especialista ao consumidor de informações ambientais leigo. Para fornecer informações ambientais nestes diferentes formatos, foi desenvolvido um conjunto de soluções tecnológicas tendo como base uma rede de sensores de monitoramento e um sistema computacional especialista, denominado ESiT (acrônimo de Environmental Sensors on Internet of Things). Este sistema é responsável pela aquisição dos dados dos equipamentos sensores, armazenamento, tratamento dos dados e disponibilização de informações em diferentes interfaces. Estas interfaces devem abranger desde a disponibilização dos dados brutos obtidos pelos sensores, até a divulgação da tradução destes dados de forma coloquial. Este artigo descreve o estado atual do Projeto ESiT, sua estrutura tecnológica construída e do sistema computacional desenvolvido, assim como os resultados obtidos até o momento. O texto está organizado com uma introdução ao tema, nesta seção. Relaciona trabalhos recentes nesta área na seção II, apresenta estruturas e características da solução desenvolvida na seção III, discute os resultados preliminares que inclui o seu uso em situações de ensino, Page 136

2 na seção IV, e na seção V conclui o texto apontando trabalhos prospectivos. II. REDES DE SENSORES E O MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA Avanços recentes que convergem microeletrônica, eletrônica digital e a comunicação sem fio têm proporcionado o desenvolvimento de dispositivos conhecidos como nodos multifuncionais de sensores que se caracterizam pelo baixo custo, baixa potência, tamanho reduzido, com capacidade de se comunicar sem restrições em curtas distâncias. As redes de sensores sem fios ou RSSF consistem de diferentes tipos de sensores como: térmicos; sísmicos; visuais; infravermelhos; acústicos e radares, capazes de monitorar uma ampla variedade de condições ambientais como temperatura, umidade, movimento veicular, luminosidade, pressão, formação do solo, ruído, presença de objetos, estresse mecânico, velocidade, direção, entre outros [2]. O objetivo destes equipamentos é a criação de um conjunto de dispositivos sem fios contendo um ou mais sensores (denominados nodos sensores) distribuídos em um ambiente. Estes nodos devem cooperar de forma a repassar os dados obtidos através da rede para um nodo central denominado gateway. Este nodo central coordena a comunicação entre os nodos sensores e um sistema computacional através de uma conexão direta entre ele e um computador ou, caso possua uma interface de comunicação de rede, utilizando uma rede de dados. A Figura 1 representa a estrutura de uma RSSF. Figura 1: Redes de Sensores sem Fios Uma rede de nodos contendo sensores capazes de obter dados de variáveis da qualidade da água, que permita a transferência destes dados em tempo real, possibilita aos pesquisadores o entendimento das variações e interações destas variáveis ao longo do dia e ao longo do tempo. Além disso, torna viável a previsão e adoção de medidas a serem implementadas para a manutenção da qualidade da água. O monitoramento da qualidade da água através do uso de redes de sensores sem fios não é algo inédito. Diversos trabalhos descrevendo a aplicação de RSSF para esta finalidade podem ser encontrados na literatura. Ramanathan et al [3], por exemplo, apresenta um estudo realizado em 2006 sobre duas RSSF com esta finalidade: uma implantada em Bangladesh com o objetivo de identificar a presença de arsênico em água subterrânea; e outra na Califórnia para o monitoramento da propagação de nitrato também em água subterrânea. Fiona Regan et. al. [4], relata o projeto SmartCoast do ano de 2007, o qual objetiva o monitoramento da qualidade da água em lagos, rios e estuários. Além de apresentar a estrutura e os dados coletados no rio Lee na cidade de Cork (Irlanda) este projeto possui como contribuição o desenvolvimento de novos sensores para obtenção de dados sobre oxigênio dissolvido e fosfato na água. Zulhani [5] apresenta uma solução de RSSF para o monitoramento da poluição das fontes de água na Malásia, no ano de Para este trabalho, foram utilizados sensores para ph, turbidez e oxigênio dissolvido. Destacase neste trabalho a preocupação com o consumo de energia nos nodos sensores, tendo em vista a necessidade de alimentação dos mesmos através de baterias. Também publicado no ano de 2009, o trabalho de Marco Zenaro et al [6] apresenta uma implementação de RSSF para monitoramento da qualidade da água na República do Malawi. Este trabalho aprofunda mais as questões de consumo de energia, analisando o mesmo com o uso de diferentes arranjos de sensores. São avaliados sensores de oxigênio dissolvido, condutividade, turbidez e ph. Em relação às RSSF, Dwivedi e Vyas [7] apresentam um levantamento realizado em 2011 sobre dispositivos (hardware), sistema operacional, topologias de redes, arquiteturas e principais aplicações deste tipo de rede. Os autores destacam o monitoramento da qualidade da água como sendo uma das aplicações da RSSF. Na presente pesquisa, além da obtenção de dados demonstrada nestes trabalhos recentes, um sistema foi desenvolvido para aquisição, tratamento e publicação de dados relativos à qualidade da água. Este sistema é capaz de correlacionar os diferentes dados obtidos pelos sensores, gerando informação sobre a qualidade da água monitorada. O monitoramento de dados é o ponto de partida para a criação de diferentes mecanismos de publicação. É através desta publicação que se pode despertar a curiosidade em relação às questões ambientais e consequentemente trabalhar a pesquisa e educação ambiental. Para o compartilhamento dos dados obtidos pela rede de sensores, de acordo com o usuário final (público-alvo), foram definidas três formas de publicação: 1. Publicação dos dados brutos obtidos pelos sensores de forma com que outras pesquisas envolvendo o mesmo ambiente possam aproveitá-los; 2. Criação de uma interface dinâmica e configurável de visualização de dados, permitindo o acompanhamento da situação atual dos dados e/ou histórico de cada variável ambiental coletada. Da mesma forma, permitir que nesta interface seja possível efetuar a correlação de diferentes variáveis, gerando novas formas de visualização do ambiente (relacionando variáveis ambientais em um gráfico definido pelo usuário do sistema); 3. Publicação do estado atual do ambiente através de perfil em rede social (permitindo uma análise mais subjetiva da situação do ambiente). III. SISTEMA DESENVOLVIDO O sistema computacional desenvolvido tem o objetivo de criar uma solução tecnológica capaz de monitorar as variáveis relacionadas com a qualidade da água em tempo real, analisar, compilar e publicar os dados coletados e informações obtidas a partir destes dados. A forma com a qual o sistema realiza a publicação destas informações possibilita a sua utilização em práticas de ensino ambiental para diferentes grupos de alunos. Page 137

3 A figura 2 apresenta uma visão geral do sistema desenvolvido, na qual se pode visualizar a integração dos diversos módulos que compõem a solução. construção de um nodo sem fios autônomo. Fazem parte deste kit: alimentador via cabo USB para testes e carga de bateria; bateria recarregável; caixa plástica para hospedagem do nodo; placa padrão BEE para conexão de controlador e sensor; célula solar para carga da bateria; fios para conexão dos sensores. Figura 2: Visão Geral do Sistema Periodicamente os dados são coletados pelos sensores e enviados a um sistema web. A partir da disponibilização dos dados neste sistema, são fornecidos mecanismos de visualização dos mesmos. Do ponto de vista da RSSF, a solução implementada é composta por nodos sensores, nodo gateway e sistema de apresentação de dados via web. A comunicação entre os nodos sensores e nodo gateway é feita através de sinais de radiofreqüência para que os sensores possam ficar distribuídos no ambiente sem a necessidade de infraestrutura de fios. Para a construção do nodo sensor e nodo gateway utilizou-se a solução de hardware aberto Arduino [8]. O Arduino, por ser uma plataforma de hardware aberta possibilita a criação de cópias e adaptações do projeto inicial (que está disponível na internet) sem a necessidade de pagamento de direitos autorais. Este novo modelo de hardware permitiu a construção de diferentes soluções de equipamentos com modificações específicas para cada implementação. Optou-se então pela aquisição de um circuito composto por microcontrolador e rádio transmissor/receptor. Esta solução foi encontrada em um circuito único denominado Radiuino [9]. O Radiuino (padrão BE900) possui um controlador capaz de executar código compatível com o Arduino e um circuito transceptor CC1101 para comunicação via rádio. O Radiuino é apresentado na figura 3. Figura 3 - Módulo BE9000 radiuino Foram utilizados kits de nodos sensores sem fios alimentados por baterias recarregáveis via energia solar. O kit (figura 4) possui toda a estrutura necessária para a Figura 4 - Kit de alimentação de nodo via energia solar O nodo sensor sem fios desenvolvido para testes da RSSF contendo um sensor de temperatura é apresentado na figura 5. Figura 5 - Nodo sensor sem fios Para a obtenção dos dados do nodo sensor, o nodo gateway foi implementado utilizando-se um controlador Radiuino e um Arduino Mega O Radiuino é responsável por enviar o comando de obtenção de dados ao nodo sensor através do transceptor sem fios e receber como resposta o valor obtido pelo sensor. Após receber este valor, o controlador Radiuino o repassa ao Arduino através de uma interface de comunicação serial. O Arduino, por sua vez, possui uma placa de expansão capaz de comunicar-se com a internet. Ao receber o valor via interface serial, o Arduino conecta-se em um sistema web para o envio e publicação do valor obtido pelo nodo sensor. A figura 6 apresenta o nodo gateway implementado. Para o ambiente real de monitoramento, a implementação desta RSSF foi construída utilizando uma placa Arduino alimentada por energia solar, conectada a um sensor de ph e uma interface de comunicação via rede de telefonia celular, ao contrário do ambiente de testes onde foi utilizada uma placa ethernet para comunicação com a Internet. Page 138

4 mesmos sejam disponibilizados através de uma interface padronizada e de fácil entendimento. Figura 6 - Nodo gateway com interface ethernet A placa Arduino obtém os dados da água e os envia para o sistema web. Para hospedagem do equipamento, utilizou-se uma caixa plástica hermética. A figura 7 apresenta o equipamento sendo utilizado no momento dos testes do sistema. Figura 8 - Dados de ph disponíveis em tempo real em xively.com O sistema web padrão para publicação de dados abertos é o sistema CKAN. Este sistema permite a publicação dos dados em um portal web em conjunto com uma descrição padronizada de como utilizá-los. Pode-se utilizar o CKAN para publicação de qualquer tipo de dado, sendo que os usuários do sistema terão informações sobre seu formato, tamanho, possibilidades de uso, exemplos de interfaces para importação dos dados, obtenção dos dados brutos em diferentes formatos de arquivo, entre outras facilidades. A licença para reutilização dos dados também está incluída no sistema. Para que se mantenha a padronização da publicação dos dados em uma estrutura de dados abertos, optou-se pela criação de um portal com o sistema CKAN que referencia os dados do sistema Xively, ou seja, um pesquisador que deseja utilizar os dados da presente pesquisa obtém no CKAN a descrição destes dados, como utilizá-los e em qual repositório obtê-los. A figura 9 apresenta o CKAN publicando os dados disponíveis no xively. Figura 7 - Equipamento sensor em uso Os dados obtidos são enviados para o sistema Xively.com [10], o qual possui o objetivo de armazenamento e disponibilização de dados na web. Este sistema objetiva a criação de um repositório central de dados para a Internet das Coisas. Para este projeto, o sistema disponível no site xively.com foi utilizado para disponibilização dos dados do sensor implementado no nodo sem fios. A figura 8 apresenta a interface do sistema com os dados obtidos pelo nodo sensor. Estes dados ficam imediatamente disponíveis, sendo que a publicação desta base de dados de forma aberta a outros pesquisadores está de acordo com os princípios de conhecimento aberto (open knowledge). Considera-se que os dados obtidos pelos sensores possuem aplicabilidade em outras pesquisas e, portanto, é importante que estas informações possam ser livremente usadas, reutilizadas e redistribuídas. Essas três premissas são aplicadas ao conceito de Dados Abertos (Open Data). Dados abertos são dados que podem ser livremente usados, reutilizados e redistribuídos por qualquer pessoa sujeitos, no máximo, à exigência de atribuição da fonte e compartilhamento pelas mesmas regras [11]. Para que se possa tirar proveito destes dados, é importante que os Figura 9 Dados brutos de ph no CKAN via Xively Tanto o xively quanto o CKAN são interfaces para obtenção dos dados brutos diretamente da RSSF. O público-alvo para a utilização destas interfaces são pesquisadores interessados em desenvolver pesquisas com as variáveis monitoradas e alunos com conhecimento suficiente para interpretação dos dados brutos. A segunda forma de publicação dos dados é realizada através de um sistema web, desenvolvido para esta pesquisa, no qual o usuário é capaz de criar dinamicamente painéis para visualização de dados dinâmicos (dashboard). Neste sistema, cabe ao usuário Page 139

5 especificar quais são as fontes de dados que deseja visualizar (podendo especificar inclusive fontes externas ao projeto) para criação do seu painel. Cada usuário pode criar diferentes painéis. Cada painel é formado por dados a serem visualizados e objetos de visualização, sendo: Dados composto por qualquer valor passível de ser obtido através da internet. Inicialmente as variáveis sobre a qualidade da água obtida pelos sensores estão disponíveis, porém o usuário pode incluir fontes externas, tais como a temperatura atual na cidade, previsão do tempo, ou qualquer outra informação que considere relevante e esteja disponível na web. No próprio sistema, o usuário cadastra uma fonte de dados externa; Objetos um objeto é um elemento de visualização capaz de apresentar um dado ou uma relação entre dados. O usuário pode criar, por exemplo, a visualização de um dado sobre a qualidade da água em um objeto do tipo gráfico de pizza ou barras ou tipo relógio, etc. O usuário também pode criar uma relação entre dois dados (uma fórmula) e representar o resultado dessa relação em um objeto. Tanto os dados, quanto os objetos são modulares e dinâmicos, podendo ser otimizados pelo usuário. Cada usuário pode criar o seu painel com os seus dados e objetos. Na figura 10 é apresentada a interface atual do sistema (em fase de desenvolvimento durante a escrita deste artigo) contendo a visualização do valor de ph disponível no sistema xively e um histórico de temperatura gerado na fase de testes. Figura 10 - Painéis de visualização A posição do ponteiro na figura 10 é atualizada dinamicamente de acordo com os valores obtidos pelo nodo sensor e enviados ao xively. Da mesma forma, a alteração do valor no xively estará disponível no CKAN. Este sistema de visualização possui como público-alvo, pessoas capazes de analisar e identificar as fontes de dados que desejam utilizar e, a partir destas fontes, criar um conjunto de objetos de visualização para facilitar a geração de informações e permitir a sua interpretação. Essa ferramenta também pode ser utilizada por pesquisadores e alunos para facilitar a visualização dos dados. A partir do momento em que um usuário cria seu painel é possível o compartilhamento com outros usuários. Um professor, por exemplo, é capaz de criar um painel contendo dados dinâmicos sobre o meio ambiente e fornecer esta visualização aos alunos em sala de aula. Em relação à publicação de informações para o público considerado leigo na análise da qualidade da água a partir de variáveis ambientais (dados brutos), pesquisaram-se as formas que propiciassem a comunicação (a transferência de conhecimento) entre uma entidade abstrata (uma fonte de água) e a sociedade, utilizando a rede de sensores como fornecedora de dados. Imaginando a Internet como a mais abrangente disseminadora de conhecimento e a tecnologia das RSSF como a origem de dados, chegou-se a dois conceitos chave para realizar esta integração: Internet das Coisas e Redes Sociais das Coisas. A conexão da fonte de água com a internet é realizada aproveitando o conceito de Internet das Coisas, ou IoT (Internet Of Things). A IoT caracteriza-se pela troca de informações entre dispositivos sem a intervenção humana, utilizando a internet. Cria-se então uma rede de troca de informações das mais diferentes "coisas" [12]. Para que um elemento seja capaz de realizar esta ação precisa estar conectado de alguma forma à internet e possuir um sensor e/ou atuador. No momento em que diversos elementos do cotidiano passam a trocar informações através da internet, torna-se possível (e natural) que se crie uma rede de contatos entre as pessoas e suas "coisas". Esta rede de contatos permite que uma pessoa possa receber e enviar mensagens às suas coisas criando uma interação similar às redes sociais. Uma Rede Social das Coisas é integrada às redes sociais (como o Facebook), porém cada usuário possui seus contatos humanos e, em uma área privativa, seus contatos com "coisas"[13]. Nas redes sociais das coisas, existe troca de informações entre pares humanos, humano com uma coisa e até mesmo entre coisas. Considerando esses conceitos foi desenvolvida a estrutura na qual uma aplicação consulta os dados do sistema xively, realiza a análise dos dados de forma a obter o estado da qualidade da água e, periodicamente, realiza a divulgação desta análise em postagens de linguagem coloquial em um perfil de rede social, criado especificamente para a fonte de água. O servidor de dados irá postar suas informações diariamente neste perfil. A definição da informação a ser publicada é feita através dos dados obtidos pelos sensores, que irão refletir um "estado", considerando os valores das variáveis ambientais coletadas. Foi criado um perfil para a fonte de água na rede social Twitter e outro perfil na rede social Facebook. Estes perfis foram configurados de forma a compartilhar as mensagens postadas, ou seja, uma mensagem postada no perfil do Twitter será automaticamente postada no Facebook. A figura 11 apresenta a página da rede social Twitter na qual foram postadas informações relativas ao valor de ph obtido pela RSSF. Figura 11 - Qualidade da água na rede social twitter Page 140

6 O perfil criado na rede social Twitter foi sincronizado com outro perfil na rede social Facebbok. Na figura 12, as mesmas postagens publicadas no twitter aparecem na página do Facebook. Figura 12 - Qualidade da água na rede social facebook Atualmente são publicados os dados obtidos diretamente da RSSF sem tratamento. Está em desenvolvimento a criação de um mecanismo para interpretação dos dados e postagem de informações de forma mais acessível à sociedade. O sistema é capaz de informar as condições do ambiente monitorado para todos os usuários de redes sociais interessados naquele ambiente, a partir de dados obtidos por redes de sensores remotas. A interação entre sistema e usuários das redes sociais se dá da mesma forma que entre dois usuários quaisquer desta rede. IV. SITUAÇÕES DE ENSINO A presente estrutura tecnológica ESiT considera a coleta de dados ambientais capturados em tempo real e possível de ser apresentado em três níveis de detalhamento: a) um nível original (dados elementares e brutos normalmente utilizados por pesquisadores e técnicos da área), b) nível intermediário (dados tratados para uso por estudantes da área ambiental) e c) nível resumido (para ser divulgado em redes sociais, acessível a usuários comuns). O processo de coleta de dados e o manuseio de equipamentos portáteis são essenciais para a formação do aluno e futuro profissional da área ambiental, sendo uma experiência insubstituível para o aprendizado. No entanto, estas práticas demandam uma infraestrutura necessária, e envolvem tempo e custo considerável. Ainda, as práticas efetuadas em campo, são geralmente pontuais, não sendo usual a coleta de dados por um período maior de tempo. Assim, a coleta de dados em tempo real, formando um banco de dados, não é uma prática constante no ensino. Este projeto favorece positivamente neste aspecto, pois disponibilizará dados coletados ao longo do tempo, fornecendo subsídios para o desenvolvimento de experimentos e simulações com dados reais em tempo real, que até então não era possível, vindo a preencher uma grande lacuna pedagógica para a área ambiental. Em ambiente de ensino, o projeto ESiT irá proporcionar alternativas e experiências importantes às aulas que envolvem as questões ambientais relacionadas aos ambientes aquáticos. Com a capacidade de analisar o histórico do comportamento de uma determinada variável ambiental ou ainda acompanhar um índice de qualidade ambiental do ambiente, onde os sensores forem instalados, os alunos serão expostos a situações reais e problemas cotidianos do trabalho de um técnico em meio ambiente ou um gestor ambiental, tendo que encontrar soluções rápidas durante as aulas. Ainda, as práticas em laboratório, com a utilização dos sensores, permitirão extrapolar, simular e criar condições de ensino de maneira rápida e dinâmica que não seriam possíveis por processos manuais. Nesse contexto, grupos de estudantes trabalham normalmente fazendo a análise dos dados e a aplicação do índice de qualidade da água. Com a utilização do projeto, é possível, por exemplo, verificar como o ambiente receptor responde ao receber diversas contribuições de efluentes, bem como estimar volume e concentração de determinadas substâncias. Essa estrutura favorece ao professor o exercício das habilidades dos alunos, comparando soluções de grupos e proporcionado uma rica e produtiva discussão sobre as ações propostas para a resolução de problemas ambientais. Em resumo, a disponibilização dos dados de forma online, em tempo real, permite a construção de mecanismos aplicáveis à educação que subsidiem: Ações de pesquisa, através da utilização dos dados obtidos por sensores para o desenvolvimento de pesquisas científicas; Ações de ensino, através do uso dos dados em laboratórios, para simulações de alterações ambientais, provocadas pela introdução de substâncias e/ou modificações de origem antropogênica, visando o treinamento de alunos de cursos relacionados à área ambiental, tais como os cursos de gestão ambiental, meio ambiente e química, entre outros; e Ações de extensão, com a publicação e disponibilização de informações sobre o ambiente monitorado utilizando forma e linguagem acessíveis à sociedade. V. CONCLUSÕES A consciência das condições ambientais de onde vivemos, atualmente é intermediada por centros de pesquisa, órgãos governamentais e ONGs, os quais são responsáveis pela aquisição e interpretação dos dados coletados; e pela imprensa que divulga estes dados sempre que considera conveniente. O acompanhamento de dados ambientais em tempo real, normalmente só é possível para informações sobre as condições meteorológicas e sobre a poluição do ar (em poucas localidades). A partir da operacionalização do projeto, abre-se um leque para que diversas áreas do conhecimento possam usufruir seus dados e interfaces, tendo como resultado um produto de utilidade acadêmica e social com considerável impacto regional. A ampliação de sensores, com a inclusão de outras variáveis ambientais, a verificação do tempo de permanência em campo, sem a necessidade de calibração dos sensores, a ampliação do número de nodos sensores, em diferentes arroios urbanos, bem como o Page 141

7 aprimoramento do sistema de interface com os usuários, entre outros, são alguns dos trabalhos que podem ser implementados, a partir desta experiência. REFERÊNCIAS [1] Falleiro, A. M. ; Kapusta, S. C.. Caracterização da Qualidade da Água dos arroios Dilúvio e Salso no município de Porto Alegre, RS, na estação de primavera. In: 11º Mostra de Trabalhos de Iniciação Técnico-Científica, 2010, Porto Alegre. [2] Akyildiz I.F., Su W., Sankarasubramaniam Y., Cayirci E. Wireless sensor networks: a survey. Computer Networks, 38. Elsevier. p [3] Ramanathan, Nithya; et al. Designing Wireless Sensor Networks as a Shared Resource for Sustainable Development International Conference on Information and Communication Technologies and Development. IEEE [4] Regan, Fiona; et. al. SmartCoast Project: Smart Water Quality Monitoring System: (AT ): Synthesis Report. Environmental Protection Agency, Marine Institute (Dublin, Ireland). Environmental Protection Agency [5] Rasin, Zulhani; Abdullah, Mohd Rizal. Water Quality Monitoring System Using Zigbee Based Wireless Sensor Network. Pages: IJET: INTERNATIONAL JOURNAL OF ENGINEERING & TECHNOLOGY Vol: 09 Issue: [6] Zennaro, Marco; et al. On the design of a Water Quality Wireless Sensor Network (WQWSN): an Application to Water Quality Monitoring in Malawi. Proceedings of the 2009 International Conference on Parallel Processing Workshops. IEEE Computer Society, [7] A.K. Dwivedi and O.P. Vyas. Wireless Sensor Network: At a Glance, Recent Advances in Wireless Communications and Networks, Prof. Jia-Chin Lin (Ed.), ISBN: , InTech, Available from: [8] Arduino home page. Available from: [9] Radiuino home page. Available from: [10] Xively home page. Available from: [11] Dietrich, Daniel et al. Open Data Handbook. Available at: [12] Horsager, Jan; et. al. Inspiring the Internet of Things. Alexandra Institute, Disponível por _Comic_Book.pdf [13] MacManus, Richard. Social Network for Things. ReadWrite, Disponível por AUTORES A. Peres is with IFRS - Campus Porto Alegre, Rua Cel. andre.peres@poa.ifrs.edu.br) E. Miletto is with IFRS - Campus Porto Alegre, Rua Cel. evandro.miletto@poa.ifrs.edu.br) S. Kapusta is with IFRS - Campus Porto Alegre, Rua Cel. simone.kapusta@poa.ifrs.edu.br) G. Bessauer is with IFRS - Campus Porto Alegre, Rua Cel. Vicente, 281, Bairro Centro, Porto Alegre/RS, Brasil ( gutierre.bessauer@gmail.com) F. Miranda is with IFRS - Campus Porto Alegre, Rua Cel. Vicente, 281, Bairro Centro, Porto Alegre/RS, Brasil ( fabio.cs3mx@gmail.com) J. Flach is with IFRS - Campus Porto Alegre, Rua Cel. joao.flachsilva@gmail.com) T. Ojeda is with IFRS - Campus Porto Alegre, Rua Cel. telmo.ojeda@poa.ifrs.edu.br) M. Circé is with CÉGEP de Sherbrooke, 475, rue du Cégep Sherbrooke (Québec), Canadá ( Martin.Circe@cegepsherbrooke.qc.ca) A. Lacasse is with CÉGEP de Sherbrooke, 475, rue du Cégep Sherbrooke (Québec), Canadá ( antoinelacasse@hotmail.com) AGRADECIMENTOS Os autores agradecem à Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul - FAPERGS, IFRS campus Porto Alegre e Cégep de Sherbrooke por todo o suporte e apoio recebido para o desenvolvimento deste trabalho. Page 142

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento

Leia mais

SISTEMA DE MONITORAMENTO DE CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

SISTEMA DE MONITORAMENTO DE CONDIÇÕES CLIMÁTICAS SISTEMA DE MONITORAMENTO DE CONDIÇÕES CLIMÁTICAS SUMÁRIO 1 Introdução...5 2 Sistema de monitoramento climático Ressonare...7 2.1 A rede de monitoramento...8 2.2 A coleta, o armazenamento e o acesso aos

Leia mais

Projeto de controle e Automação de Antena

Projeto de controle e Automação de Antena Projeto de controle e Automação de Antena Wallyson Ferreira Resumo expandido de Iniciação Tecnológica PUC-Campinas RA: 13015375 Lattes: K4894092P0 wallysonbueno@gmail.com Omar C. Branquinho Sistemas de

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE VEÍCULO MECATRÔNICO COMANDADO REMOTAMENTE

CONSTRUÇÃO DE VEÍCULO MECATRÔNICO COMANDADO REMOTAMENTE CONSTRUÇÃO DE VEÍCULO MECATRÔNICO COMANDADO REMOTAMENTE Roland Yuri Schreiber 1 ; Tiago Andrade Camacho 2 ; Tiago Boechel 3 ; Vinicio Alexandre Bogo Nagel 4 INTRODUÇÃO Nos últimos anos, a área de Sistemas

Leia mais

Automação de Bancada Pneumática

Automação de Bancada Pneumática Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Pelotas - Curso de Engenharia Elétrica Automação de Bancada Pneumática Disciplina: Projeto Integrador III Professor: Renato Allemand Equipe: Vinicius Obadowski,

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 CURSO: Redes de Computadores MISSÃO DO CURSO Com a modernização tecnológica e com o surgimento destes novos serviços e produtos, fica clara a necessidade de profissionais

Leia mais

Cláudia Araújo Coordenadora Diego Macêdo Programador Marcelo Rodrigues Suporte

Cláudia Araújo Coordenadora Diego Macêdo Programador Marcelo Rodrigues Suporte BCON Sistema de Controle de Vendas e Estoque Declaração de escopo Versão 1.0 Histórico de Revisão Elaborado por: Filipe de Almeida do Amaral Versão 1.0 Aprovado por: Marcelo Persegona 22/03/2011 Time da

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 CURSO: ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS MISSÃO DO CURSO A concepção do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas está alinhada a essas novas demandas

Leia mais

APLICATIVO MOBILE CATÁLOGO DE PÁSSAROS - PLATAFORMA ANDROID/MYSQL/WEBSERVICE

APLICATIVO MOBILE CATÁLOGO DE PÁSSAROS - PLATAFORMA ANDROID/MYSQL/WEBSERVICE APLICATIVO MOBILE CATÁLOGO DE PÁSSAROS - PLATAFORMA ANDROID/MYSQL/WEBSERVICE MARCOS LEÃO 1, DAVID PRATA 2 1 Aluno do Curso de Ciência da Computação; Campus de Palmas; e-mail: leão@uft.edu.br PIBIC/UFT

Leia mais

AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0

AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0 AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0 SUMÁRIO 1 Conceitos Básicos... 3 1.1 O que é Software?... 3 1.2 Situações Críticas no desenvolvimento

Leia mais

O futuro da educação já começou

O futuro da educação já começou O futuro da educação já começou Sua conexão com o futuro A 10 Escola Digital é uma solução inovadora para transformar a sua escola. A LeYa traz para a sua escola o que há de mais moderno em educação, a

Leia mais

Manual do Integrador. Programa de Formação

Manual do Integrador. Programa de Formação Manual do Integrador Programa de Formação Introdução As oportunidades de iniciação de frentes de negócios na indústria fotovoltaica brasileira são diversas e estão abertas a todos aqueles que desejam começar

Leia mais

Um Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP

Um Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP Um Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP Paulo Fernando da Silva psilva@senior.com.br Sérgio Stringari stringari@furb.br Resumo. Este artigo apresenta o desenvolvimento de um driver NDIS 1 para

Leia mais

CAPITULO 4 A ARQUITETURA LÓGICA PARA O AMBIENTE

CAPITULO 4 A ARQUITETURA LÓGICA PARA O AMBIENTE CAPITULO 4 A ARQUITETURA LÓGICA PARA O AMBIENTE A proposta para o ambiente apresentada neste trabalho é baseada no conjunto de requisitos levantados no capítulo anterior. Este levantamento, sugere uma

Leia mais

Sistema de Telemetria para Hidrômetros e Medidores Aquisição de Dados Móvel e Fixa por Radio Freqüência

Sistema de Telemetria para Hidrômetros e Medidores Aquisição de Dados Móvel e Fixa por Radio Freqüência Sistema de Telemetria para Hidrômetros e Medidores Aquisição de Dados Móvel e Fixa por Radio Freqüência O princípio de transmissão de dados de telemetria por rádio freqüência proporciona praticidade, agilidade,

Leia mais

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos MÓDULO 7 Modelo OSI A maioria das redes são organizadas como pilhas ou níveis de camadas, umas sobre as outras, sendo feito com o intuito de reduzir a complexidade do projeto da rede. O objetivo de cada

Leia mais

Relatorio do trabalho pratico 2

Relatorio do trabalho pratico 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA INE5414 REDES I Aluno: Ramon Dutra Miranda Matricula: 07232120 Relatorio do trabalho pratico 2 O protocolo SNMP (do inglês Simple Network Management Protocol - Protocolo

Leia mais

Tutorial de Utilização do CellControl SMS I/O em rede DXNET com CLP Dexter µdx série 200

Tutorial de Utilização do CellControl SMS I/O em rede DXNET com CLP Dexter µdx série 200 Tutorial de Utilização do CellControl SMS I/O em rede DXNET com CLP Dexter µdx série 200 julho/2010 GSControl Automação Ltda. Rua Washington Luiz, 675 ITC Conjunto 1101 Centro Porto Alegre RS CEP 90010-460

Leia mais

PVANET: PRINCIPAIS FERRAMENTAS E UTILIZAÇÃO DIDÁTICA

PVANET: PRINCIPAIS FERRAMENTAS E UTILIZAÇÃO DIDÁTICA 11 PVANET: PRINCIPAIS FERRAMENTAS E UTILIZAÇÃO DIDÁTICA O PVANet é o ambiente virtual de aprendizagem (AVA) de uso exclusivo da UFV. Os AVAs apresentam diferenças de layout, forma de acesso, funcionamento,

Leia mais

ROTEIRO PARA TREINAMENTO DO SAGRES DIÁRIO Guia do Docente

ROTEIRO PARA TREINAMENTO DO SAGRES DIÁRIO Guia do Docente Conceito ROTEIRO PARA TREINAMENTO DO SAGRES DIÁRIO Guia do Docente O Sagres Diário é uma ferramenta que disponibiliza rotinas que facilitam a comunicação entre a comunidade Docente e Discente de uma instituição,

Leia mais

Universidade de Brasília. Departamento de Ciência da Informação e Documentação. Prof a.:lillian Alvares

Universidade de Brasília. Departamento de Ciência da Informação e Documentação. Prof a.:lillian Alvares Universidade de Brasília Departamento de Ciência da Informação e Documentação Prof a.:lillian Alvares Fóruns óu s/ Listas de discussão Espaços para discutir, homogeneizar e compartilhar informações, idéias

Leia mais

TACTIUM ecrm Guia de Funcionalidades

TACTIUM ecrm Guia de Funcionalidades TACTIUM ecrm Guia de Funcionalidades 1 Interagir com seus clientes por variados meios de contato, criando uma visão unificada do relacionamento e reduzindo custos. Essa é a missão do TACTIUM ecrm. As soluções

Leia mais

Automação de Locais Distantes

Automação de Locais Distantes Automação de Locais Distantes Adaptação do texto Improving Automation at Remote Sites da GE Fanuc/ Water por Peter Sowmy e Márcia Campos, Gerentes de Contas da. Nova tecnologia reduz custos no tratamento

Leia mais

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9 Página: 1 de 9 1. OBJETIVO Estabelecer sistemática de funcionamento e aplicação das Auditorias Internas da Qualidade, fornecendo diretrizes para instruir, planejar, executar e documentar as mesmas. Este

Leia mais

Estratégias para a implantação do T&V

Estratégias para a implantação do T&V 64 Embrapa Soja, Documentos, 288 Estratégias para a implantação do T&V Lineu Alberto Domit 1 A estratégia de ação proposta está baseada na experiência acumulada na implantação do sistema T&V no estado

Leia mais

Novas Tecnologias no Ensino de Física: discutindo o processo de elaboração de um blog para divulgação científica

Novas Tecnologias no Ensino de Física: discutindo o processo de elaboração de um blog para divulgação científica Novas Tecnologias no Ensino de Física: discutindo o processo de elaboração de um blog para divulgação científica Pedro Henrique SOUZA¹, Gabriel Henrique Geraldo Chaves MORAIS¹, Jessiara Garcia PEREIRA².

Leia mais

1 http://www.google.com

1 http://www.google.com 1 Introdução A computação em grade se caracteriza pelo uso de recursos computacionais distribuídos em várias redes. Os diversos nós contribuem com capacidade de processamento, armazenamento de dados ou

Leia mais

P4-MPS.BR - Prova de Conhecimento do Processo de Aquisição do MPS.BR

P4-MPS.BR - Prova de Conhecimento do Processo de Aquisição do MPS.BR Data: 12 de Dezembro de 2006 Brasília) Horário: 13:00 às 17:00 horas (hora de e-mail: Nota: INSTRUÇÕES Você deve responder a todas as questões. O total máximo de pontos da prova é de 100 pontos (100%),

Leia mais

Gerenciamento Inteligente do Sensor na Fabricação de Cerveja

Gerenciamento Inteligente do Sensor na Fabricação de Cerveja Gerenciamento Inteligente do Sensor na Fabricação de Cerveja Gerenciamento Inteligente do Sensor O Gerenciamento Inteligente do Sensor, ou simplesmente ISM, é uma tecnologia digital para sistemas analíticos

Leia mais

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA A concepção que fundamenta os processos educacionais das Instituições da Rede Federal de Educação

Leia mais

Universidade de Brasília. Faculdade de Ciência da Informação. Prof a Lillian Alvares

Universidade de Brasília. Faculdade de Ciência da Informação. Prof a Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Prof a Lillian Alvares Fóruns Comunidades de Prática Mapeamento do Conhecimento Portal Intranet Extranet Banco de Competências Memória Organizacional

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Tutorial de Utilização do CellControl SMS 200 em rede DXNET com CLP Dexter µdx série 200

Tutorial de Utilização do CellControl SMS 200 em rede DXNET com CLP Dexter µdx série 200 Tutorial de Utilização do CellControl SMS 200 em rede DXNET com CLP Dexter µdx série 200 Novembro/2009 GSControl Automação Ltda. Rua Washington Luiz, 675 ITC Conjunto 1101 Centro Porto Alegre RS CEP 90010-460

Leia mais

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING Uma aplicação da Análise de Pontos de Função Dimensionando projetos de Web- Enabling Índice INTRODUÇÃO...3 FRONTEIRA DA APLICAÇÃO E TIPO DE CONTAGEM...3 ESCOPO DA

Leia mais

CRIAÇÃO DO SITE DA DISCIPLINA DE EXPERIMENTAÇÃO E DA CENTRAL DE ANÁLISES ESTATÍSTICAS NA UTFPR-DV

CRIAÇÃO DO SITE DA DISCIPLINA DE EXPERIMENTAÇÃO E DA CENTRAL DE ANÁLISES ESTATÍSTICAS NA UTFPR-DV CRIAÇÃO DO SITE DA DISCIPLINA DE EXPERIMENTAÇÃO E DA CENTRAL DE ANÁLISES ESTATÍSTICAS NA UTFPR-DV 1. Identificação do proponente Nome: Moeses Andrigo Danner Vínculo com a instituição: Docente permanente

Leia mais

2 Diagrama de Caso de Uso

2 Diagrama de Caso de Uso Unified Modeling Language (UML) Universidade Federal do Maranhão UFMA Pós Graduação de Engenharia de Eletricidade Grupo de Computação Assunto: Diagrama de Caso de Uso (Use Case) Autoria:Aristófanes Corrêa

Leia mais

ANEXO 1 - QUESTIONÁRIO

ANEXO 1 - QUESTIONÁRIO ANEXO 1 - QUESTIONÁRIO 1. DIMENSÃO PEDAGÓGICA 1.a) ACESSIBILIDADE SEMPRE ÀS VEZES NUNCA Computadores, laptops e/ou tablets são recursos que estão inseridos na rotina de aprendizagem dos alunos, sendo possível

Leia mais

Fabiola Rizzo Sanchez José Carlos Balbino Rosa Eliane Aparecida Souza Cruz Gildete de Oliveira Batista

Fabiola Rizzo Sanchez José Carlos Balbino Rosa Eliane Aparecida Souza Cruz Gildete de Oliveira Batista Fabiola Rizzo Sanchez José Carlos Balbino Rosa Eliane Aparecida Souza Cruz Gildete de Oliveira Batista Tema que deve ser discutido e refletido em todos os meios sociais, que pode ter como uma de suas principais

Leia mais

A ESCOLHA CERTA EM COMUNICAÇÕES WIRELESS

A ESCOLHA CERTA EM COMUNICAÇÕES WIRELESS A ESCOLHA CERTA EM COMUNICAÇÕES WIRELESS Descrição As necessidades de telemedição (ou telemetria) e telecomando têm sido cada vez mais utilizadas nas mais variadas aplicações, principalmente onde o volume

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Modelo Cliente-Servidor: Introdução aos tipos de servidores e clientes Prof. MSc. Hugo Souza Iniciando o módulo 03 da primeira unidade, iremos abordar sobre o Modelo Cliente-Servidor

Leia mais

Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária

Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária Apresentação Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária A Vice-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pósgraduação da Universidad Arturo Prat del Estado de Chile, ciente da importância dos estudos

Leia mais

da deusa Athena, da sabedoria na mitologia grega PROPOSTA COMERCIAL Fone: 51 3212.7055 11 4152.8439 WWW.ATHENEUM.COM.BR

da deusa Athena, da sabedoria na mitologia grega PROPOSTA COMERCIAL Fone: 51 3212.7055 11 4152.8439 WWW.ATHENEUM.COM.BR da deusa Athena, da sabedoria na mitologia grega PROPOSTA COMERCIAL Fone: 51 3212.7055 11 4152.8439 WWW.ATHENEUM.COM.BR O ATHENEUM O Atheneum é uma plataforma que possibilita o acesso principalmente de

Leia mais

3 SCS: Sistema de Componentes de Software

3 SCS: Sistema de Componentes de Software 3 SCS: Sistema de Componentes de Software O mecanismo para acompanhamento das chamadas remotas se baseia em informações coletadas durante a execução da aplicação. Para a coleta dessas informações é necessário

Leia mais

Sistemas de Produtividade

Sistemas de Produtividade Sistemas de Produtividade Os Sistemas de Produtividade que apresentaremos em seguida são soluções completas e podem funcionar interligadas ou não no. Elas recebem dados dos aplicativos de produtividade,

Leia mais

RELAÇÃO DE ITENS - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 00008/2015-001 SRP

RELAÇÃO DE ITENS - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 00008/2015-001 SRP 26430 - INST.FED.DE EDUC.,CIENC.E TEC.S.PERNAMBUCANO 158149 - INST.FED.EDUC.CIENC.E TEC.SERTãO PERNAMBUCANO RELAÇÃO DE ITENS - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 00008/2015-001 SRP 1 - Itens da Licitação 1 - EQUIPAMENTO

Leia mais

A seguir, respostas aos questionamentos referentes ao Pregão Presencial nº 17/14:

A seguir, respostas aos questionamentos referentes ao Pregão Presencial nº 17/14: Senhores, A seguir, respostas aos questionamentos referentes ao Pregão Presencial nº 17/14: Questionamento 1: 2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS MÍNIMCAS No que diz respeito ao subitem 2.1.2, temos a seguinte

Leia mais

Solitaire Interglobal

Solitaire Interglobal Solitaire Interglobal POWERLINUX OU WINDOWS PARA IMPLANTAÇÃO SAP Escolher entre as plataformas concorrentes de sistema operacional Linux e Windows para SAP pode ser uma tarefa confusa para as organizações.

Leia mais

PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS

PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS Aulas : Terças e Quintas Horário: AB Noite [18:30 20:20hs] PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS 1 Conteúdo O que Rede? Conceito; Como Surgiu? Objetivo; Evolução Tipos de

Leia mais

DEFINIÇÃO DE UMA REDE DE SENSORES SEM FIO PARA A ARQUITETURA AGROMOBILE 1

DEFINIÇÃO DE UMA REDE DE SENSORES SEM FIO PARA A ARQUITETURA AGROMOBILE 1 DEFINIÇÃO DE UMA REDE DE SENSORES SEM FIO PARA A ARQUITETURA AGROMOBILE 1 Marcos Sulzbach Morgenstern 2, Roger Victor Alves 3, Vinicius Maran 4. 1 Projeto de Pesquisa Agromobile - Uma Arquitetura de Auxílio

Leia mais

Software de segurança em redes para monitoração de pacotes em uma conexão TCP/IP

Software de segurança em redes para monitoração de pacotes em uma conexão TCP/IP Software de segurança em redes para monitoração de pacotes em uma conexão TCP/IP Paulo Fernando da Silva psilva@senior.com.br Sérgio Stringari stringari@furbbr Resumo. Este artigo apresenta a especificação

Leia mais

Atualmente dedica-se à Teleco e à prestação de serviços de consultoria em telecomunicações.

Atualmente dedica-se à Teleco e à prestação de serviços de consultoria em telecomunicações. Roteiro de Estudos Redes PAN II O Portal Teleco apresenta periodicamente Roteiros de Estudo sobre os principais temas das Telecomunicações. Os roteiros apresentam uma sugestão de tutoriais publicados para

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

Tecnologia a serviço da cidadania

Tecnologia a serviço da cidadania Tecnologia a serviço da cidadania Quem somos A Dataprev fornece soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação para o aprimoramento e execução de políticas sociais do Estado brasileiro. É a empresa

Leia mais

CENTRAL DE SERVIÇOS APOIADA EM SOFTWARE LIVRE

CENTRAL DE SERVIÇOS APOIADA EM SOFTWARE LIVRE CENTRAL DE SERVIÇOS APOIADA EM SOFTWARE LIVRE Juliano Flores Prof. Wagner Walter Lehmann Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI Gestão de Tecnologia da Informação (GTI0034) Prática do Módulo

Leia mais

ISO 9001:2008. Alterações e Adições da nova versão

ISO 9001:2008. Alterações e Adições da nova versão ISO 9001:2008 Alterações e Adições da nova versão Notas sobe esta apresentação Esta apresentação contém as principais alterações e adições promovidas pela edição 2008 da norma de sistema de gestão mais

Leia mais

Alfabetização Digital

Alfabetização Digital Ferramentas de interação e sua utilização pedagógica nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem evidenciando o papel do professor e do estudante Prof. Ana Carolina de Oliveira Salgueiro de Moura Prof. Antônio

Leia mais

PROPOSTA PARA APLICAÇÃO DE ENSINO A DISTÂNCIA EM REALIDADE VIRTUAL

PROPOSTA PARA APLICAÇÃO DE ENSINO A DISTÂNCIA EM REALIDADE VIRTUAL PROPOSTA PARA APLICAÇÃO DE ENSINO A DISTÂNCIA EM REALIDADE VIRTUAL Cássio David Borralho Pinheiro cassio@stm.ufpa.br cdbpinheiro@zipmail.com.br Universidade Federal do Pará - Campus de Santarém Resumo.

Leia mais

Website disponível em: Nome de Utilizador: aluno@aluno.pt. Palavra-chave: *aluno*

Website disponível em: Nome de Utilizador: aluno@aluno.pt. Palavra-chave: *aluno* Website disponível em: http://formar.tecminho.uminho.pt/moodle/course/view.php?id=69 Nome de Utilizador: aluno@aluno.pt Palavra-chave: *aluno* Associação Universidade Empresa para o Desenvolvimento Web

Leia mais

Introdução a computação móvel. Middlewares para Rede de Sensores sem Fio. Uma avaliação na ótica de Adaptação ao Contexto

Introdução a computação móvel. Middlewares para Rede de Sensores sem Fio. Uma avaliação na ótica de Adaptação ao Contexto Introdução a computação móvel Monografia: Middlewares para Rede de Sensores sem Fio Uma avaliação na ótica de Adaptação ao Contexto Adriano Branco Agenda Objetivo do trabalho O que é uma WSN Middlewares

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

Figura 1 - Arquitetura multi-camadas do SIE

Figura 1 - Arquitetura multi-camadas do SIE Um estudo sobre os aspectos de desenvolvimento e distribuição do SIE Fernando Pires Barbosa¹, Equipe Técnica do SIE¹ ¹Centro de Processamento de Dados, Universidade Federal de Santa Maria fernando.barbosa@cpd.ufsm.br

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Universidade de Brasília. Faculdade de Ciência da Informação. Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília. Faculdade de Ciência da Informação. Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Fóruns / Listas de discussão Espaços para discutir, homogeneizar e compartilhar informações, idéias e experiências que

Leia mais

Atualmente dedica-se à Teleco e à prestação de serviços de consultoria em telecomunicações.

Atualmente dedica-se à Teleco e à prestação de serviços de consultoria em telecomunicações. Roteiro de Estudos Redes PAN IV O Portal Teleco apresenta periodicamente Roteiros de Estudo sobre os principais temas das Telecomunicações. Os roteiros apresentam uma sugestão de tutoriais publicados para

Leia mais

Projetos I Resumo de TCC. Luiz Rogério Batista De Pieri Mat: 0413829 5

Projetos I Resumo de TCC. Luiz Rogério Batista De Pieri Mat: 0413829 5 Projetos I Resumo de TCC Luiz Rogério Batista De Pieri Mat: 0413829 5 MAD RSSF: Uma Infra estrutura de Monitoração Integrando Redes de Sensores Ad Hoc e uma Configuração de Cluster Computacional (Denise

Leia mais

3 Trabalhos Relacionados

3 Trabalhos Relacionados 35 3 Trabalhos Relacionados Alguns trabalhos se relacionam com o aqui proposto sob duas visões, uma sobre a visão de implementação e arquitetura, com a utilização de informações de contexto em SMA, outra

Leia mais

Guia de Acesso Rápido AVA Ambiente Virtual de Aprendizagem Aluno

Guia de Acesso Rápido AVA Ambiente Virtual de Aprendizagem Aluno Guia de Acesso Rápido AVA Ambiente Virtual de Aprendizagem Aluno Introdução O Ambiente de Aprendizagem, ou AVA, é um aplicativo web onde os educadores e alunos podem disponibilizar materiais didáticos,

Leia mais

Projeto de Monitoração e Melhoria Contínua com Six-Sigma, IoT e Big Data

Projeto de Monitoração e Melhoria Contínua com Six-Sigma, IoT e Big Data Projeto de Monitoração e Melhoria Contínua com Six-Sigma, IoT e Big Data Contexto As pressões do mercado por excelência em qualidade e baixo custo obrigam as empresas a adotarem sistemas de produção automatizados

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

Plataforma Sentinela

Plataforma Sentinela Plataforma Sentinela A plataforma completa para segurança corporativa A plataforma Sentinela é a mais completa plataforma para monitoramento e interceptação em tempo real, gravação e bilhetagem de chamadas

Leia mais

Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI 2014-2016

Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI 2014-2016 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUDESTE DE MINAS GERAIS Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI 2014-2016 Versão 1.0 1 APRESENTAÇÃO O Planejamento

Leia mais

REDE DE COMPUTADORES

REDE DE COMPUTADORES SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL REDE DE COMPUTADORES Tecnologias de Rede Topologias Tipos de Arquitetura Prof. Airton Ribeiro de Sousa E-mail: airton.ribeiros@gmail.com 1 REDES LOCAIS LAN -

Leia mais

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Desenvolvimento de Sistemas Cliente Servidor Prof. Esp. MBA Heuber G. F. Lima Aula 1 Ciclo de Vida Clássico Aonde estamos? Page 2 Análise O que fizemos

Leia mais

DELEGAÇÃO REGIONAL DO ALENTEJO CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ÉVORA REFLEXÃO 3

DELEGAÇÃO REGIONAL DO ALENTEJO CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ÉVORA REFLEXÃO 3 REFLEXÃO 3 Módulos 0771, 0773, 0774 e 0775 1/5 18-02-2013 Esta reflexão tem como objectivo partilhar e dar a conhecer o que aprendi nos módulos 0771 - Conexões de rede, 0773 - Rede local - instalação,

Leia mais

Programa de Parceria

Programa de Parceria SUMÁRIO O PROGRAMA DE PARCERIA 2 1 - Procedimentos para tornar-se um parceiro Innovus 2 2 - Benefícios oferecidos aos Parceiros 2 2.3 - Revenda de Equipamentos 3 2.4 - Cursos Técnicos e Comerciais 3 2.5

Leia mais

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 1. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc.

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 1. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. MODELAGEM DE DADOS PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS Aula 1 Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. @ribeirord 1 Objetivos: Apresenta a diferença entre dado e informação e a importância

Leia mais

BRAlarmExpert. Software para Gerenciamento de Alarmes. BENEFÍCIOS obtidos com a utilização do BRAlarmExpert:

BRAlarmExpert. Software para Gerenciamento de Alarmes. BENEFÍCIOS obtidos com a utilização do BRAlarmExpert: BRAlarmExpert Software para Gerenciamento de Alarmes A TriSolutions conta com um produto diferenciado para gerenciamento de alarmes que é totalmente flexível e amigável. O software BRAlarmExpert é uma

Leia mais

5 Mecanismo de seleção de componentes

5 Mecanismo de seleção de componentes Mecanismo de seleção de componentes 50 5 Mecanismo de seleção de componentes O Kaluana Original, apresentado em detalhes no capítulo 3 deste trabalho, é um middleware que facilita a construção de aplicações

Leia mais

Disciplina de Banco de Dados Introdução

Disciplina de Banco de Dados Introdução Disciplina de Banco de Dados Introdução Prof. Elisa Maria Pivetta CAFW - UFSM Banco de Dados: Conceitos A empresa JJ. Gomes tem uma lista com mais ou menos 4.000 nomes de clientes bem como seus dados pessoais.

Leia mais

GERENCIAL SEPLAG CARTILHA AGENDA. Sumário

GERENCIAL SEPLAG CARTILHA AGENDA. Sumário CARTILHA AGENDA GERENCIAL SEPLAG 2012 Sumário 1. A Agenda Gerencial 2. Como Utilizar 3. Criação de Usuário 4. Criando um Projeto 5. Criando uma meta: 6. Criando uma Tarefa 7. Calendário 8. Mensagens ou

Leia mais

Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA

Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA RESUMO Ricardo Della Libera Marzochi A introdução ao Service Component Architecture (SCA) diz respeito ao estudo dos principais fundamentos

Leia mais

Plano de Gerenciamento do Projeto

Plano de Gerenciamento do Projeto Projeto para Soluções Contábeis 2015 Plano de Gerenciamento do Projeto Baseado na 5ª edição do Guia PMBOK Brendon Genssinger o e Elcimar Silva Higor Muniz Juliermes Henrique 23/11/2015 1 Histórico de alterações

Leia mais

Manual de Utilização ao Módulo Rede Federal SIMEC - Versão 14/set/2015.

Manual de Utilização ao Módulo Rede Federal SIMEC - Versão 14/set/2015. Manual de Utilização ao Módulo Rede Federal SIMEC - Versão 14/set/2015. O Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (SIMEC) é um portal operacional e de gestão do

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO DO TIPO SECRETÁRIO VIRTUAL PARA A PLATAFORMA ANDROID

DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO DO TIPO SECRETÁRIO VIRTUAL PARA A PLATAFORMA ANDROID DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO DO TIPO SECRETÁRIO VIRTUAL PARA A PLATAFORMA ANDROID Maik Olher CHAVES 1 ; Daniela Costa Terra 2. 1 Graduado no curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Leia mais

Engenharia de Software III

Engenharia de Software III Engenharia de Software III Casos de uso http://dl.dropbox.com/u/3025380/es3/aula6.pdf (flavio.ceci@unisul.br) 09/09/2010 O que são casos de uso? Um caso de uso procura documentar as ações necessárias,

Leia mais

Política de Atendimento Técnico, Suporte e Assistência aos softwares SiplanControl-M

Política de Atendimento Técnico, Suporte e Assistência aos softwares SiplanControl-M Política de Atendimento Técnico, Suporte e Assistência aos softwares SiplanControl-M 1. Introdução a política 2. Quem está elegível para solicitar suporte? 3. Horário de atendimento 4. Que tempo de resposta

Leia mais

FileMaker Pro 14. Utilização de uma Conexão de Área de Trabalho Remota com o FileMaker Pro 14

FileMaker Pro 14. Utilização de uma Conexão de Área de Trabalho Remota com o FileMaker Pro 14 FileMaker Pro 14 Utilização de uma Conexão de Área de Trabalho Remota com o FileMaker Pro 14 2007-2015 FileMaker, Inc. Todos os direitos reservados. FileMaker Inc. 5201 Patrick Henry Drive Santa Clara,

Leia mais

APLICAÇÃO PARA ANÁLISE GRÁFICA DE EXERCÍCIO FÍSICO A PARTIR DA PLATAFORMA ARDUINO

APLICAÇÃO PARA ANÁLISE GRÁFICA DE EXERCÍCIO FÍSICO A PARTIR DA PLATAFORMA ARDUINO APLICAÇÃO PARA ANÁLISE GRÁFICA DE EXERCÍCIO FÍSICO A PARTIR DA PLATAFORMA ARDUINO Alessandro A. M de Oliveira 1 ; Alexandre de Oliveira Zamberlan 1 ; Péricles Pinheiro Feltrin 2 ; Rafael Ogayar Gomes 3

Leia mais

Introdução a listas - Windows SharePoint Services - Microsoft Office Online

Introdução a listas - Windows SharePoint Services - Microsoft Office Online Page 1 of 5 Windows SharePoint Services Introdução a listas Ocultar tudo Uma lista é um conjunto de informações que você compartilha com membros da equipe. Por exemplo, você pode criar uma folha de inscrição

Leia mais

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT 1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais

Leia mais

perspectivas e abordagens típicas de campos de investigação (Senra & Camargo, 2010).

perspectivas e abordagens típicas de campos de investigação (Senra & Camargo, 2010). 1 Introdução Os avanços na tecnologia da informação, bem como o crescimento da sociedade da informação através do uso da Internet, obrigaram os governos de inúmeros países, em seus mais variados níveis,

Leia mais

Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Gestão e Tecnologia da Informação - Turma 25 20/03/2015. Big Data Analytics:

Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Gestão e Tecnologia da Informação - Turma 25 20/03/2015. Big Data Analytics: Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Gestão e Tecnologia da Informação - Turma 25 20/03/2015 Big Data Analytics: Como melhorar a experiência do seu cliente Anderson Adriano de Freitas RESUMO

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2015. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2015. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2015 Ensino Técnico Etec Etec: Monsenhor Antônio Magliano. Código: 088 Município: Garça. Eixo Tecnológico: Controle e Processos Industriais. Habilitação Profissional: Técnica

Leia mais

Evolução na Comunicação de

Evolução na Comunicação de Evolução na Comunicação de Dados Invenção do telégrafo em 1838 Código Morse. 1º Telégrafo Código Morse Evolução na Comunicação de Dados A evolução da comunicação através de sinais elétricos deu origem

Leia mais

Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web

Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web Resumo. Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web Autor: Danilo Humberto Dias Santos Orientador: Walteno Martins Parreira Júnior Bacharelado em Engenharia da Computação

Leia mais