Das disciplinas ao estágio: percepções dos alunos sobre essa relação

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1 Das disciplinas ao estágio: percepções dos alunos sobre essa relação Alexandra Aguirre Resumo: O trabalho baseia-se na entrevista com alunos de jornalismo sobre o tópico: quais disciplinas contribuem para a execução das tarefas do estágio? Para isso, os alunos relataram o percurso dos estágios e quais suas percepções. Relacionaram as disciplinas às tarefas que executam e avaliaram sua eficácia. O objetivo é pensar o papel da universidade nas mudanças da profissão, desde as funções até o novo mercado de jornalismo. Palavras-chave: Estágio, universidade, disciplinas, entrevistas, jornalismo. Introdução A proposta deste trabalho é compreender as percepções dos alunos sobre a relação entre a universidade e o estágio com base nas disciplinas que contribuem para a execução das tarefas. Cinco alunos de jornalismo se dispuseram a ser entrevistados, totalizando 7 horas de gravação, e selecionamos, entre os vários temas abordados, os seguintes: (a) quais funções e tarefas desempenham nos estágios e quais suas impressões?, (b) quais disciplinas contribuem, ou não, para o desempenho dessas tarefas e por quê? Justificamos esta pesquisa em razão das mudanças tecnológicas na área, da multifuncionalidade exigida do profissional e do papel da universidade nessas transformações. A contraparte da fala dos alunos deve-se à presença simultânea que ocupam na sala de aula e no estágio, podendo fazer relações a partir das questões propostas ou gerando novas, inesperadas. Evitamos disponibilizar dados sobre os alunos, as empresas onde estagiam e as universidades que freqüentam, para que a pesquisa não se torne um atestado de acusação ou valorização, mas sim contribua para a compreensão de como o curso de jornalismo e as disciplinas estão em diálogo com os estágios. A bibliografia utilizada na pesquisa serviu como consulta e apoio teórico para a metodologia de entrevistas, caso do trabalho de Alessandra Aldé em A Construção da Política, que faz pesquisas em profundidade, utilizando valências para impressões dos entrevistados. Para propor construções dos percursos profissionais, incipientes, dos alunos e traçar um perfil dos estágios, nos apoiamos em Richard Sennett, em A Corrosão do Caráter, que reconhece que tais perfis são sempre arbitrários e dependem da duração no tempo. Como base para a compreensão das disciplinas de comunicação social e jornalismo, utilizamos José Marques de Melo, com História do Pensamento Comunicacional, que serviu de guia para nos referirmos às áreas de atuação e às disciplinas dos cursos. Dividimos o trabalho em três partes: na primeira, traçamos o perfil dos estágios (atuais e anteriores) de cada aluno, o ano de ingresso na universidade e as funções desempenhadas. As informações são descritivas e dão um panorama geral das atividades. Ainda na primeira parte, solicitamos que emitissem opiniões valorativas positivo/negativo sobre os estágios e as tarefas executadas. Ou seja, se os estágios correspondiam às expectativas e por quê. Para isso criamos um quadro com valores e justificativas. A segunda parte trata de apresentar o tópico relacional disciplinas-tarefas do estágio, sob a forma de pergunta: quais disciplinas contribuem, ou não, para a execução das tarefas dos estágios e por quê? Então, disponibilizamos num quadro disciplinas consideradas positiva e negativamente e a justificação da avaliação. Disciplinas relevantes para a formação do profissional, de modo geral, sem relação específica com tarefas foram citadas, mas fora do quadro de relações. Na terceira parte, propomos algumas questões, já que o objetivo não é obter respostas

2 finais. Ao contrário, é partir da escuta de alunos para elaborar novas percepções sobre os temas propostos. 1. Os estágios, as tarefas e os alunos O quadro 1 distribui o aluno e o ano de ingresso na universidade, os estágios atuais e anteriores, seguidos pelas tarefas desempenhadas e pelo tempo de permanência. Os estágios atuais estão em andamento em 2011/2012. Quadro 1 Aluno/ Ingresso Vera Antonio Marcos Roberta Estágios/Tarefas Tempo ν Atual TV de circulação nacional 4 Produção de programa: preparação de mídias para editores, contato com setor de pesquisa e tráfego, pesquisa de imagens com entrevistados. ν Anterior Rádio de circulação nacional Produção de programa: pauta, boletim, locução, contato com entrevistados. 1 ano ν Atual Portal de notícias online associado a TV, jornal e 1 ano rádio de circulação nacional Repórter para editoria local: sugestão de pauta, apuração, matérias assinadas. ν Anterior Versão online de jornal de circulação estadual 3 Repórter para editorias Internacional e Saúde: alimentação de site com clipping de portal de notícias, empacotamento de matérias de jornais estrangeiros. ν Atual Empregado em outra área* N/D ν Anterior Assessoria de imprensa de órgão público 1 ano e Assessoria: apuração, matéria e foto assinada, alimentação de 10 site com texto institucional e de notícia, colaboração na produção de coletivas. ν Atual Empregada na comunicação interna de empresa N/D de telecomunicações de grande porte** Comunicação interna: alimenta a intranet de um dos clientes da empresa com informes. ν Anterior Comunicação interna de empresa de telecomunicações de grande porte Comunicação interna: pauta, entrevista, matérias institucionais e variedades para jornal-mural e intranet, produção de eventos. ν Primeiro Agência de publicidade Redatora: matérias para fôlderes como colaboradora e diagramadora, fotografia de eventos, revisora. Mariana ν Atual Revista especializada disponível por assinatura ou distribuição em empresas Produção: transcrição de reuniões, identificação dos debatedores, organização das fotos, contato com colunistas e arte. ν Anterior Jornal especializado de circulação nacional Repórter para duas editorias regionais: apuração, entrevista por telefone ou , transcrição, matéria assinada. 1 ano e 3 1 ano e * Como o aluno está empregado em outra área, consideramos o estágio anterior para a pesquisa. ** A aluna foi efetivada na empresa em que estagiava na área de comunicação e, portanto, consideramos também esse dado para a pesquisa. N/D O tempo em que os alunos estão empregados não foi declarado pelos entrevistados.

3 Um breve resumo dos alunos e de seus estágios apresenta, sob a forma de narrativa, os dados disponíveis no quadro. Vera, com 23 anos, começou a estagiar em produção de rádio e continua na função, porém em programa de TV. No rádio, pautava, produzia matérias e eventualmente fazia locução. Na televisão, trabalha diretamente com os editores de texto e imagem, preparando a mídia através de solicitação ao setor de pesquisa e decupagem. Antonio, com 21 anos, estagia em veículo online na área de jornalismo produzindo e publicando matérias. No primeiro estágio, também em veículo online, pautava e empacotava, transformava matérias já prontas para o veículo. Marcos, com 21 anos, está empregado fora da área. Consideramos, então, para efeito de pesquisa o primeiro estágio, em assessoria de imprensa de órgão público. Dava plantão, fazia matérias e alimentava o site com institucionais e notícias. Tinha contato constante com a grande imprensa. Não sabe ainda se voltará a procurar estágio. Roberta, com 27 anos, começou a estagiar como redatora de uma agência de publicidade de médio porte, diagramando e redigindo fôlderes. O segundo estágio foi na comunicação interna de uma grande empresa, onde produzia jornal-mural e alimentava a intranet. Foi efetivada na empresa por meio de processo de seleção interno e agora é responsável por alimentar a intranet de um dos clientes da empresa. Mariana, com 23 anos, começou a estagiar num jornal especializado, fazendo transcrições de entrevistas e pequenas matérias. O segundo estágio é numa revista, também especializada, mas como produtora, faz a transcrição de entrevistas, entra em contato com colunistas, organiza fotos e está em contato com a arte. É possível inferir algumas observações a partir do quadro acima: as áreas de atuação jornalística são divididas em empresa de jornalismo audiovisual (Vera), online (Antonio) e impresso (Mariana); assessoria de imprensa (Marcos); e comunicação interna (Roberta). Ou seja, as áreas de atuação e os suportes estão bem distribuídos entre os alunos. Os estagiários, também, tendem a manter a função ou o tipo de suporte ao longo dos estágios. Vera muda de veículo, de rádio para TV, mas mantém a função de produtora, embora reconheça a diferença de tarefas, principalmente em termos de complexidade. Antonio mantém a função de repórter e o veículo online, mas distingue as tarefas, não devido ao veículo, mas ao porte. Ele deixa a versão online de jornal para um portal de notícias. Marcos só tem a experiência de assessoria. Roberta tem as funções alteradas, de redatora para jornalista de comunicação interna e efetivada na área, porém mantém o ambiente empresarial e corporativo. Mariana troca de função, de repórter para produtora, mas se mantém no impresso especializado, de jornal para revista. No quadro 2 estão organizadas as percepções dos alunos em relação às tarefas executadas nos estágios. Essas percepções são representadas por valores positivo e negativo, conforme correspondem ou não às expectativas. Quadro 2 Aluno Estágios/função Valores Justificativa Vera ν Atual Produção em - Complexo e superespecializado TV ν Anterior Produção em rádio Participativo, desafiador e dá Antonio ν Atual Repórter online Participativo, desafiador e

4 ν Anterior Repórter online Pouco criativo

5 Marcos ν Anterior Ass. de imprensa Roberta ν Atual Empregada em comunicação interna ν Anterior Comunicação interna ν Primeiro Redatora de agência Mariana ν Atual Produção de revista ν Anterior Repórter de jornal Participativo, desafiador e Participativo e de responsabilidade Participativo, desafiador e Participativo e desafiador Assunto superespecializado Participativo, desafiador e De acordo com o quadro acima, para os alunos, os estágios que correspondem às expectativas são aqueles nos quais participam do processo de produção. Certo grau de também é considerado importante para que se sintam atuantes. O mesmo ocorre em relação aos desafios. Todas as menções às dificuldades superadas foram reconhecidas como valor positivo da experiência no estágio. No entanto, quando há pouca ou nenhuma e os desafios tomam proporções muito grandes, o estágio e as tarefas são percebidos como negativos, caso da complexidade da produção em TV e do assunto superespecializado da revista. Nos dois casos, as tarefas superespecializadas refletem em pouca ou quase nenhuma. Na TV, a tarefa é repetitiva; na revista, o assunto requer conhecimento aprofundado para produção de texto. Para as alunas, os estágios tendem a ser frustrantes. O contrário também é verdadeiro. O estágio, cujo desafio é quase nulo, é percebido como frustrante em relação às habilidades disponíveis do aluno para as tarefas, caso do empacotamento de matérias na versão online de um jornal. 2. Quais disciplinas para quais tarefas Os alunos cursam o antigo curso de comunicação social com habilitação em jornalismo, com diretrizes e normas da resolução 002/84, que inclui as disciplinas teóricas e práticas e os projetos de desenvolvimento de produtos. Logo, as disciplinas e os projetos mencionados são anteriores ao desmembramento do curso de comunicação social nas antigas habilitações, como no curso de jornalismo, já em andamento em No quadro 3 estão as relações estabelecidas pelos alunos entre as disciplinas e projetos e as tarefas dos estágios. Algumas disciplinas foram sugeridas nas entrevistas, outras mencionadas por iniciativa dos próprios alunos, estabelecendo relações não previstas. Estágios e empregos não mencionados em relação às disciplinas não foram dispostos no quadro. Entre os valores positivo e negativo, as positivas com restrições serão representadas pelos sinais (/ ). As justificativas dos valores são variadas e serão descritas mais detalhadamente abaixo. Evitamos reproduzir novamente as tarefas executadas nos estágios, já presentes no quadro 1, nos referindo apenas à função exercida. Disciplinas mencionadas como positivas em relação à formação profissional de modo geral foram história da comunicação, teoria da comunicação, história da arte, filosofia, psicologia, sociologia e documentário. Quadro 3 Alunos/ funções Disciplinas Valor Justificativa Vera ν Telejornalismo / Prática pouco especializada ν Produção de ν Edição Prática sem a pressão da TV / rotina

6 ν Produção de rádio Antonio ν Repórter online Marcos ν Assessoria de imprensa Roberta ν Comunicação interna ν Redatora de agência Mariana ν Produção de revista ν ν Radiojornalismo Pouco acesso ao estúdio e falta de texto ν Mídia digital Prática não aproveitável para o estágio ν Redações Redação não especializada / jornalísticas para internet ν Ética e Orientação de legislação comportamento ν Assessoria de Disciplina não oferecida nos imprensa períodos iniciais ν Redações Disciplina não oferecida nos / jornalísticas períodos iniciais ν Sociologia Orientação de comportamento, compreensão do fato jornalístico ν Filosofia Orientação de comportamento, compreensão do fato jornalístico ν Jornal-mural / Prática diferente do estágio ν Redações Texto corporativo e estilo jornalísticas próprio ν Fotografia Prática utilizada no estágio Técnicas de reportagem ν ν Revista Redações jornalísticas / Prática sem a pressão da rotina Texto para revista Procedimentos de produção O quadro acima ilustra de modo abreviado a observação que os alunos fizeram das disciplinas e como elas contribuíam diretamente para a execução do estágio. Abaixo, reproduzimos as falas dos alunos nas quais as justificativas estão mais claras. Destacamos com itálico a referência às disciplinas: Audiovisual e as disciplinas de edição, telejornalismo e radiojornalismo: Vera Porque rádio é só sonora, a televisão, não, você tem que se preocupar ali com a sonora e com o visual. Então é muito complicado. Eu já sabia que podia não corresponder às minhas expectativas, mas mesmo assim eu quis ter essa experiência, quis ter certeza e não gostei. Não é o que eu quero para mim. Mas, em termos de aprendizado, eu não vou negar que eu aprendi muita coisa. Na faculdade, nem tem como a gente ter toda essa experiência, porque a gente tem três tempos de aula, dois tempos, não tem como, são muitos alunos. A gente fazia matéria de edição, fiz a decupagem, mas a gente estar numa TV, sentada numa salinha fazendo decupagem é totalmente diferente. Você aprende mais, te dá uma experiência muito grande. Nesse ponto a TV contribuiu muito. Eu aprendi muito de telejornalismo e continuo aprendendo. [...] Quando eu fui para rádio eu aprendi tudo lá. Porque rádio deixou muito a desejar, eu entrei no estúdio pouquíssimas vezes, mas nas vezes em que eu entrei eu gostei, achei muito interessante, mas aprendi muito lá. O texto de rádio aprendi lá, não aprendi na faculdade. [...] Televisão, não. Televisão já tive uma base teórica e prática também. Claro que eu aprendi muito mais coisas. Você chega na TV e começa aquele dialeto, tem coisas que você não entende, eu participo da gravação do programa no TP, 'vamos lapa para VT 1, lapa para VT 2'. Você fica assim

7 lapa? Veículo online e as disciplinas de mídia digital, redações jornalísticas e ética e legislação: Antônio A mídia digital não aproveitaria nada para o meu estágio. Foi blog. Não funciona, nem a forma como foi feita. Fazer matéria sem apurar não dá. Não dá para exportar isso para o estágio. A gente não tem suporte de web, a gente não tem uma aula de web. E o mercado está abrindo vaga para caramba. [...] Se você fizer um blog, vai ser um blogueiro, não vai ser jornalista. O texto é muito diferente. É como a gente fala um pouquinho melhorado. O texto falado melhorado. [...] Das últimas redações talvez não tenha me dedicado tanto no início, depois comecei a ver que era uma coisa que eu precisava dedicar atenção. No próprio trabalho, as pessoas falam que meu texto é bom, mas não é um texto pronto para internet. Às vezes eu faço textos muito bons, eu quero fazer uma coisa legal para a internet, mas não posso aproveitar porque na internet o texto tem outro formato. Eu senti falta disso. Mas acho que essas redações me deram, assim, uma luz. Como eu posso fazer um lead diferente, ir além da internet. Eu também não quero ficar nessa coisa da internet para o resto da vida. Quero poder fazer um texto diferenciado. [...] Acho que a ética do jornalismo anda muito colada com a ética de vida. Se você não tem ética na vida, você não tem ética no jornalismo. Se você for um mentiroso no seu dia a dia, você vai mentir na sua profissão. Ética geral, você tem que saber até quando você vai respeitar o ser humano. Você tem que saber até onde você pode chegar. Quando aconteceu aquela tragédia [...], eu fui cobrir, uma cobrança é de que a gente tem que falar, então me xingaram, quiseram me bater, porque a gente tem que chegar. Você sabe que está fazendo o seu trabalho, que em outra situação você não faria aquilo. Assessoria de imprensa e as disciplinas de filosofia, sociologia, assessoria de imprensa e redações jornalísticas: Marcos Hoje em dia e depois da experiência que eu tive no mercado o que está faltando é isso. É muito importante, nós, jornalistas formados, termos conhecimento em todos os campos. No campo da filosofia, sociologia. Você está lendo a notícia, tem que saber lidar com a pessoa, o que perguntar para a pessoa no momento certo, quais palavras usar. Isso tudo passa inconscientemente pelo processo dessa aprendizagem teórica. Base teórica que a gente adquire na faculdade. [...] Eu entrei no terceiro período, eu não tinha matéria técnica nenhuma. Eu aprendi a fazer texto lá, e lá me ajudou muito. A parte estrutural do texto de informação diária de notícia e de nota. Depois que eu já estava lá, as disciplinas de redação me deram uma visão melhor. Alexandra E a assessoria? Marcos Mas aí eu já estava lá dentro há quase um ano. Comunicação corporativa e interna e as disciplinas de jornal-mural, fotografia e redações jornalísticas: Roberta Aí fiquei um ano, fiz jornal-mural, que na realidade é no Word, encaixa as folhas A4 ali. Mas o jornal-mural me ajudou muito, mesmo não sendo idêntico, até porque eu diagramei, então eu pensava 'isso podia melhorar', dar sua opinião. Podem até não aceitar, mas você ser uma pessoa de opinião acho que te ajuda a se destacar. [...] Mas em relação às funções mesmo, eu tive dificuldades em escrever o texto, meu texto era muito revista, eles queriam um texto muito corporativo. Como funcionário é gente, eu achava que não devia ser tão enxuto assim, tive uns pontos de atrito [...] Disciplina [que ajudou foi] fotografia, e que precisei fotografar, e com uma máquina muito ruim ficava além do esperado, todos elogiavam. Redação, não. Porque eu tenho um estilo próprio. Acho que cada jornalista tem um estilo próprio. E não aceitavam o meu, porque era uma coisa muito mais humana, mas isso você não aprende na faculdade. Você aprende lendo, vendo.

8 Impresso e as disciplinas de revista, técnicas de reportagem, redações jornalísticas: Mariana É fundamental que tenha a faculdade, você tem contato com todas as áreas, dependendo da vaga não vão contratar, ela pode escrever muito bem, mas [refere-se às disciplinas de técnicas de reportagem] apuração de uma matéria ela não vai saber fazer, porque a faculdade ensina a gente a fazer isso. Começa a ter uma outra visão de pequenas situações, 'podia investigar, podia correr atrás daquela pessoa, daquele personagem, daquela fonte oficial, e dá uma matéria superlegal'. Uma pessoa que não tem diploma não vai ter essa visão que a gente tem. [...] É o estágio, é o espaço de trabalho em que eu vivo o dia a dia do jornalista. É o contato com a área mesmo. Nem é o primeiro, porque na universidade a gente tem oportunidade de fazer os projetos, os trabalhos, apresentar, isso ajuda também você a chegar lá no estágio e já vai com uma ideia do que é, 'eu já fiz uma revista, o expediente tem que ser assim'. É o dia a dia mesmo, porque na universidade a gente fica durante o semestre planejando um único trabalho, lá é todo dia. [...] O projeto da revista foi onde eu ganhei mais experiência, até porque eu estou trabalhando numa revista. Além de outras matérias que ensinavam a escrever para a revista. Mas fazer a revista é bem mais dinâmico, tem que ter o expediente, tem que ter capa, contracapa, saber o que vai botar ali. Tomar essas decisões é bem interessante. As relações estabelecidas pelos alunos justificam-se de modo variado. Motivos subjetivos, tais como o fato de as redações jornalísticas não corresponderem ao estilo próprio de cada jornalista, são mencionados pela aluna hoje empregada na comunicação interna da empresa. Motivos objetivos apontados pela mesma aluna fazem referência ao fato de as redações jornalísticas não contemplarem o texto corporativo, mercado cada vez mais crescente na área de jornalismo. Do mesmo modo, podemos considerar o fato de a disciplina de mídia digital não disponibilizar procedimentos, ferramentas conceituais e técnicas adequados para o jornalismo online, como critica o aluno do portal online. O mesmo aluno afirma ter recorrido às redações jornalísticas, mas estas não supriram a demanda pelo texto no formato online. Observa a aluna de produção em rádio e TV, que afirma pouco ter frequentado o estúdio e não ter tido acesso ao texto específico para o veículo. Algumas observações referem-se ao desencontro que há entre alunos que começam a estagiar muito cedo, no caso do aluno de assessoria no terceiro período, e as disciplinas disponíveis mais à frente na grade do curso, como as redações e a própria assessoria de imprensa. Outro desencontro ocorre entre os procedimentos ensinados na faculdade e os utilizados no estágio, caso do jornalmural, mas do qual a aluna de comunicação interna soube aproveitar princípios básicos de diagramação e organização visual. Reconhecemos certo grau de idealismo na crítica às disciplinas que não correspondem à pressão cotidiana da produção e ao aprofundamento que o estágio requer, tais como telejornalismo e produção de revista. Compreendemos ser esta a função do estágio, inserir o aluno no cotidiano e aprofundá-lo nas práticas da profissão. As disciplinas consideradas positivas sem restrições foram as redações jornalísticas e as técnicas de reportagem para a aluna de impresso em revista e jornal. Talvez possamos concluir que essas disciplinas estejam voltadas mesmo para essa área de atuação. A fotografia, mencionada pela aluna de comunicação interna, está relacionada ao bom uso que fez com ferramentas improvisadas, com máquinas amadoras. E as disciplinas de cunho teórico e reflexivo, filosofia, sociologia e ética, pelos alunos de assessoria e o repórter online. Geralmente desconsideradas por alunos de ciências sociais aplicadas, caso de comunicação social e jornalismo, as disciplinas teóricas são utilizadas como orientadoras de procedimentos rotineiros, como abordagem de fontes, entrevistas e interpretação de fatos. 3. Algumas questões A presente pesquisa, baseada em entrevistas, é mais ampla do que os temas e relações abordados aqui. Priorizamos destacar as disciplinas e os estágios por acreditarmos serem as disciplinas parte fundamental da vida universitária, como organizadoras dos fluxogramas, roteiros, pelos quais alunos e professores passarão, e os estágios como

9 vivência diária do aluno e legitimadores de sua fala. Disponibilizar as informações sob a forma de dados em quadros foi um risco, pois objetivamos relações e percepções em grande parte subjetivas. No entanto, o fizemos para fins de organização. Ao fim de cada quadro, desenvolvemos por meio de texto e narrativas as informações muitas vezes resumidas e objetivadas. Algumas questões se destacam, como o descompasso já conhecido entre a universidade e o novo mercado para o profissional de comunicação e jornalismo. Vemos a migração cada vez maior de jornais e revistas para a internet, assim como de produções de televisão e rádio on demand, e a presença cada vez maior de empresas nas redes sociais e nos microblogs, como Twitter, e apenas um entre cinco alunos estagia em mídia online. Assim como o mercado de novas tecnologias cresce, as corporações tendem a absorver também o estagiário e profissional de comunicação, e como a universidade, por meio de disciplinas, está lidando com isso? De fato, propomos apenas algumas linhas de interpretação, que não são definitivas nem precisas. Apenas tentam rastrear por meio dessas pesquisas sinais que possam orientar a reflexão e o pensamento sobre a formação do novo jornalista no mundo de novas tecnologias e novos mercados. Referências bibliográficas ALDÉ, A. A construção da política. Democracia, cidadania e comunicação de massa. Rio de Janeiro: FGV, MELO, J. M. de. História do pensamento comunicacional. Cenários e personagens. São Paulo: Paulus, SENNETT, R. A corrosão do caráter: as conseqüências pessoais do trabalho no novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1999.

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