FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES III CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE SISTEMAS E SERVIÇOS DE SAÚDE

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1 FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES III CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE SISTEMAS E SERVIÇOS DE SAÚDE NANCY DE ARAÚJO AGUIAR PERFIL DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE ZERO A SETE ANOS BENEFICIÁRIAS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NO PERÍODO DE 2008 E 2009 NO MUNICÍPIO DE PAULISTA-PE Recife 2010

2 NANCY DE ARAÚJO AGUIAR PERFIL DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE ZERO A SETE ANOS BENEFICIÁRIAS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NO PERÍODO DE 2008 E 2009 NO MUNICÍPIO DE PAULISTA-PE Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde do Departamento de Saúde Coletiva, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz para a obtenção do título de especialista em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde. Orientadora: Profª Ms. Emília Chagas Costa Recife 2010

3 Catalogação na fonte: Biblioteca do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães A282p Aguiar, Nancy de Araújo. Perfil do estado nutricional de crianças de zero a sete anos beneficiárias do programa Bolsa Família no período de 2008 e 2009 no município de Paulista-PE / Nancy de Araújo Aguiar. Recife: N. A. de Aguiar, f.: il. Monografia (Especialização em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde) Departamento de Saúde Coletiva, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz. Orientador: Emilia Chagas da Costa. 1. Estado Nutricional. 2. Planos e Programas de Saúde 3. Criança I. Costa, Emilia Chagas. II. Título. CDU

4 NANCY DE ARAÚJO AGUIAR PERFIL DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE ZERO A SETE ANOS BENEFICIÁRIAS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NO PERÍODO DE 2008 E 2009 NO MUNICÍPIO DE PAULISTA-PE Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde do Departamento de Saúde Coletiva, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz para a obtenção do título de especialista em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde. Aprovado em: 08/11/2010. BANCA EXAMINADORA Profª Ms. Emília Chagas Costa (Orientadora) Universidade Federal de Alagoas Profª Drª Leopoldina Augusta de Souza Sequeira (Examinadora) Universidade Federal de Pernambuco

5 AGUIAR, Nancy de Araújo. Perfil do estado nutricional de crianças de zero a sete anos beneficiárias do Programa Bolsa Família no período de 2008 e 2009 no município de Paulista/PE. Monografia (III Curso de Especialização em Gestão de Sistemas e serviços de Saúde). Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, RESUMO O presente estudo tem como objetivo analisar o perfil do estado nutricional de crianças de zero a sete anos beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF) acompanhadas pelo setor saúde do município de Paulista, no período de 2008/2009, utilizando o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) como base para o planejamento das ações de alimentação e nutrição do município. A amostra foi composta por crianças em 2008 e em Foi analisado o estado nutricional segundo os indicadores Peso/Idade (P/I), Altura/Idade (A/I) e Índice de Massa Corporal/Idade (IMC/I). Segundo P/I foi encontrado, para os anos estudados, déficit ponderal em 3,15% e 3,43% e peso elevado em 9,57% e 10,9%, respectivamente. Em relação a A/I foi verificado déficit estatural de 6,37% em 2008 e 6,74% em No que se refere ao IMC/I, em 2008 e 2009, foi detectada magreza em 5,2% e 5,3%, sobrepeso em 25% e 24,7% e obesidade em 5,8% e 6,7%, respectivamente. Os dados mostraram a coexistência de desnutrição e de sobrepeso e obesidade sendo este último em proporção maior, acompanhando o processo de transição nutricional que assola o país. A atual situação epidemiológica requer a incorporação de ações de alimentação e nutrição na Atenção Primária em Saúde. Palavras-Chave: Estado nutricional. Programa Bolsa Família. Crianças. Antropometria.

6 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS A/I Altura para idade ESF Estratégia Saúde da Família IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IMC/I Índice de Massa Corporal para idade NASF Núcleo de Apoio à Saúde da Família OMS Organização Mundial de Saúde P/I Peso para idade PACS Programa de Agentes Comunitários da Saúde PBF Programa Bolsa Família PNDS Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde POF Pesquisa de Orçamentos Familiares SISVAN Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional SUS Sistema Único de Saúde UBS Unidade Básica de Saúde RESUMORRP Palavra RECIFE 2010

7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo geral Objetivo específico PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Tipo ou desenho do estudo Área do estudo Período do estudo Tipos e fonte de dados Instrumento de coleta de dados População estudada Variáveis do estudo Análise dos dados RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES REFERÊNCIAS... 26

8 6 1 INTRODUÇÃO A morbidade e mortalidade infantil são temas prioritários na Política de Saúde dos três níveis de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). São importantes indicadores das condições de saúde, ambientais e do nível sócio econômico da população. Estudos apontam a redução da mortalidade infantil e da morbidade por doenças infecciosas e parasitárias e por problemas nutricionais em razão das melhorias no saneamento básico e da ampliação da Atenção Básica de Saúde. Contudo, mesmo diante dessa redução, ainda há um índice considerável de internações e óbitos associados a doenças evitáveis por cuidados básicos com a saúde, a moradia e o ambiente. As condições socioeconômicas das famílias e o estado nutricional das crianças despontam como principais determinantes de seu óbito e adoecimento (BRASIL. Ministério da Saúde, 2009). De acordo com a Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde (PNDS) realizada em 2006, o baixo peso para a altura ainda atinge cerca de 1,7% da população infantil, sendo que o maior índice foi encontrado na região Norte com 3,4%. Comparando-se aos dados da PNDS de 1996, a prevalência de desnutrição, a partir do índice de peso para idade, entre crianças menores de cinco anos no Brasil foi reduzida em cerca de 50% (BRASIL. Ministério da Saúde, 2009). Os hábitos alimentares dos primeiros anos de vida, além de determinar o estilo de vida que o adulto provavelmente terá, são importantes para que os indivíduos desenvolvam toda sua potencialidade. A criança, nos primeiros dois anos de vida, apresenta crescimento acelerado e, do ponto de vista nutricional, nesse início de vida, o organismo da criança tem necessidades especiais e um metabolismo muito específico, fazendo com que a nutrição deva estar extremamente adequada para um crescimento completo (LAURENTINO et al., 2006).

9 7 A alimentação da criança desde o nascimento e nos primeiros anos de vida tem repercussões ao longo de toda a vida do indivíduo, visto que uma alimentação apropriada ao estado fisiológico que a criança se encontra, além de garantir o crescimento, previne doenças crônicas na vida adulta como: hipertensão arterial, diabetes, obesidade, problemas cardíacos, e também possibilita um rendimento escolar satisfatório (MONTE; GIUGLIANE, 2004). O déficit de crescimento linear adquirido cedo na infância é difícil de ser revertido após os dois anos. Assim, pressupõe-se que, em nível populacional, os déficits de altura observados no final da idade pré-escolar, representam com boa aproximação, os retardos estaturais que serão encontrados na idade adulta (LAURENTINO et al., 2006). A partir da análise de dados obtidos por três inquéritos domiciliares realizados em um período de 20 anos foi observada redução acentuada da desnutrição infantil na região Nordeste. Tal fato se atribuiu ao aumento das melhorias na escolaridade materna, saneamento básico, assistência à saúde e, sobretudo ao aumento do poder aquisitivo familiar observado mais recentemente (LIMA et al., 2010). O Programa Bolsa Família (PBF) é o principal programa social brasileiro de redução da pobreza e das desigualdades da transferência de recursos monetários para as famílias que vivem em estado de extrema pobreza. Um aspecto inovador do programa consiste em sua proposta de combater a transmissão de pobreza entre gerações, pelo cumprimento de condicionalidades educacionais e de saúde por parte dos seus beneficiários (ESTRELLA; RIBEIRO, 2008). O PBF, implantado pelo Governo Federal Brasileiro foi instituído pela Lei nº , de 9 de janeiro de 2004 (BRASIL, 2004b), e regulamentado pelo Decreto nº 5.209, de 17 de setembro de 2004 (BRASIL, 2004a). A Portaria Interministerial nº 2.509, de 18 de novembro de 2004, por sua vez, dispõe sobre as atribuições e normas para a oferta e o monitoramento das ações de saúde relativas ao cumprimento das condicionalidades das famílias beneficiárias do Programa (BRASIL. Ministério da Saúde, 2004).

10 8 De acordo com a referida Portaria Interministerial, o PBF tem como principal característica a associação da transferência de renda com o acesso aos direitos sociais básicos de saúde e nutrição, constituindo-se como elemento fundamental para a inclusão social das famílias (BRASIL. Ministério da Saúde, 2004). As condicionalidades são contrapartidas sociais que devem ser cumpridas por todas as famílias beneficiárias do programa com ações nas áreas de saúde e educação para que permaneçam recebendo o benefício mensal. Dentre as condicionalidades da saúde está a realização do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil por meio da vigilância alimentar e nutricional, conforme o calendário mínimo preconizado pelo Ministério da Saúde (BRASIL. Ministério da Saúde, 2009). Nesse processo de acompanhamento das famílias beneficiárias no setor saúde, duas políticas públicas desempenham papel importante: a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN). A ESF é entendida como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde. Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais freqüentes, e na manutenção da saúde desta comunidade (XAVIER; MACHADO, 2005). O Programa de Saúde da Família (PSF) e seu antecessor o Programa de Agentes Comunitários da Saúde (PACS) foram criados na década de 90 como estratégias de inclusão social, promotoras de equidade, integralidade e democratização do acesso aos serviços básicos de saúde (BRASIL. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição, 2004). Desta forma, as famílias beneficiárias do PBF devem ser assistidas pelo PACS/PSF, hoje considerados partes importantes da ESF, ou por uma Unidade Básica de Saúde responsável pelo acompanhamento de todas as gestantes e crianças menores de sete anos de idade, contempladas com o benefício do programa, os quais deverão

11 9 esclarecer às famílias sobre a sua participação no cumprimento das ações que compõem as condicionalidades da saúde, deixando-as cientes de sua responsabilidade na melhoria das suas condições de saúde e nutrição (BRASIL. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição, 2005). A Política Nacional de Alimentação e Nutrição, instituída pela Portaria nº. 710, de 10 de junho de 1999, apresenta em sua terceira diretriz a importância da realização do monitoramento da situação alimentar e nutricional do País. Uma das ações de maior magnitude para acompanhamento do perfil alimentar e nutricional da população atendida na atenção básica do Sistema Único de Saúde é o uso do Sistema Informatizado da Vigilância Alimentar e Nutricional (BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde, 2003). O SISVAN é um sistema de informação que se destina ao diagnóstico descritivo e analítico da situação alimentar e nutricional da população brasileira e avaliar o estado nutricional de indivíduo obtendo o diagnóstico precoce dos possíveis desvios nutricionais, evitando as conseqüências desses agravos saúde (BRASIL. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição, 2004). O SISVAN, ao gerar informações atualizadas da situação alimentar e nutricional, torna-se um elemento do sistema de informação e abrange outras estratégias, como a condução de inquéritos populacionais, a realização de Chamadas Nutricionais vinculadas aos dias da Campanha Nacional de Imunizações, e a análise de dados provenientes dos Sistemas de Informação em Saúde de forma a compor, a partir de diferentes fontes e em distintas áreas territoriais, a situação nutricional e alimentar de cada fase da vida no país (BRASIL. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição, 2004). Em síntese, a responsabilidade pelo acompanhamento dos beneficiários, no Programa Bolsa Família, é competência das Secretarias Municipais de Saúde, sendo este realizado mediante utilização do SISVAN. Compete-lhes ainda, dentre outras ações, participarem da coordenação intersetorial do Programa; implantar, realizar e informar semestralmente o acompanhamento das famílias na Saúde (ações básicas de saúde); promover atividades educativas sobre nutrição; capacitar

12 10 as equipes de saúde sobre o Programa; implantar a Vigilância Alimentar e Nutricional e garantir incentivo financeiro para fomentar a implantação e implementação das ações de Promoção da Alimentação Saudável (BRASIL. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição, 2005). A coleta, o processamento, a análise, a divulgação e atuação sobre as informações coletadas devem fazer parte das ações da Atenção Básica, de forma contínua, com vistas a repensar a prática e qualificar a assistência prestada aos usuários diários da rede de saúde, mantendo um olhar diferenciado para o indivíduo, para cada grupo e para cada fase do ciclo de vida. O diagnóstico nutricional, por sua vez, é um coadjuvante das ações básicas de saúde, em uma ótica de promoção da saúde por meio de atitudes de vigilância. Portanto, é de fundamental importância saber se houve alguma alteração do estado nutricional das crianças de zero a sete anos beneficiárias do Programa Bolsa Família acompanhadas pelas Unidades Básicas de Saúde e pelas Equipes de Saúde da Família, nos anos de 2008 e 2009 no município de Paulista-PE, no sentido de estimular ações de alimentação e nutrição voltadas para o incentivo à alimentação saudável da população assistida.

13 11 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo geral Descrever o estado nutricional de crianças de zero a sete anos, beneficiárias do Programa Bolsa Família, acompanhadas pelas Equipes de Saúde da Família e Unidades Básicas de Saúde. 2.2 Objetivo específico Analisar o estado nutricional das crianças segundo os indicadores Peso/idade, Altura/Idade e IMC/Idade, no período de 2008 e 2009.

14 12 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O município de Paulista faz parte da Região Metropolitana do Recife, situa-se no litoral norte do estado de Pernambuco e ocupa uma área de 93,52 km². A população estimada no ano de 2009 foi de habitantes, caracterizando um aumento na ordem de 1,6% em relação à população do ano de É um polo econômico, com predominância do setor de serviços e funciona como centro distribuidor de mercadorias. Além de concentrar maior número de indústrias de transformação do Estado, outro pilar da economia metropolitana é a agroindústria voltada para o álcool e o açúcar. Destaca-se também o cultivo de frutas e hortaliças, como banana, coco, inhame, mandioca, entre outros (IBGE, 2010). Quanto ao aspecto de atenção à saúde, no município há 657 Agentes Comunitários de Saúde (ACS) o que garante 100% de cobertura, 40 Equipes de Saúde da Família (ESF) com cobertura de 43,9%, e dois Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) (BRASIL. Ministério da Saúde, 2010a). 3.1 Tipo ou desenho do estudo O estudo em questão é do tipo observacional descritivo. 3.2 Área do estudo Unidades Básicas de Saúde, PACS e PSF do município de Paulista-PE.

15 Período do estudo Janeiro a dezembro dos anos 2008 e Tipos e fonte de dados Registros do SISVAN - Módulo de Gestão. 3.5 Instrumento de coleta de dados As informações foram obtidas através de consulta aos relatórios SISVAN disponibilizados pelo Ministério da Saúde em sua página eletrônica (BRASIL. Ministério da Saúde, 2010b), que são os dados coletados pelas equipes do PACS/PSF e Unidades Básicas de Saúde através do formulário Mapa Diário de Acompanhamento. 3.6 População estudada Crianças de zero a sete anos beneficiárias do Programa Bolsa Família, sendo crianças em 2008 e em 2009.

16 Variáveis do estudo Classificação do estado nutricional baseada nos índices Altura/Idade (A/I), Peso/Idade (P/I) e Índice de Massa Corporal/Idade (IMC/I). 3.8 Análise dos dados Avaliação nutricional segundo Peso/Idade, Altura/Idade e IMC/Idade foi realizada, em crianças menores de cinco anos, com base nos parâmetros da OMS, 2006, e crianças de 5 a 7 anos com base nos parâmetros da OMS, 2007 (ORGANIZAÇÃO MUNIDIAL DA SAÚDE, 2006). Os dados foram processados e analisados no Epiinfo versão 6.04 utilizando-se a diferenças de proporções e tendo o teste do quiquadrado como medida de associação com nível de significância estatística de 5%.

17 15 4 RESULTADOS A distribuição por faixa etária apresentou predomínio de crianças com idade maior que dois anos e menor que cinco anos (48,8% e 43,2%) e de 5 a 7 anos (49% e 42%), respectivamente, em ambos os anos estudados (Gráfico 1). Gráfico 1 Distribuição de crianças beneficiárias do PBF segundo faixa etária. Paulista-PE 2008/2009 Fonte: Elaborado pelo Autor De acordo com a tabela 1, pode-se observar que em crianças de zero a sete anos não houve alteração de 2008 para 2009 no percentual de muito baixo peso, baixo peso, eutróficos e peso elevado. A presença de peso elevado em 2008 e 2009 foi mais acentuada em crianças menores de dois anos (9,9% e 12,1%) e de cinco a sete anos (8,5% e 10,3%), respectivamente. Tais resultados não foram estatisticamente significantes.

18 16 Tabela 1 Estado nutricional (Peso/Idade) de crianças beneficiárias do PBF segundo faixa etária. Paulista-PE / 2009 PESO/IDADE Muito baixo peso Baixo peso Eutrófico Peso Elevado Anos Faixa Etária N % N % N % N % N % N % N % N % < 2 1 0,3 2 0,9 3 0,9 2 0, , ,2 33 9, ,1 2 - <5 13 0,6 9 0,7 36 1,8 26 2, , , , , ,9 13 1,2 62 3,4 34 3, , , , ,3 Fonte: Elaborado pelo Autor O gráfico 2 indica que as crianças de zero a sete anos apresentaram valores de 0,7% e 1% de muito baixo peso e 2,4% e 2,5% de baixo peso, nos períodos de 2008 e 2009, respectivamente. Quando somados, esses valores representam déficit ponderal em 3,2% das crianças em 2008 e 3,4% em Este gráfico também apresenta que o peso elevado assumiu valores de 9,6% em 2008 e 10,1% em 2009, embora sem diferenças estatisticamente significativas ,28 86, Porcentagem ,57 10,09 2,41 0,74 0,96 2,47 Muito Baixo Peso Baixo Peso Eutrofia Peso Elevado Estado Nutricional Gráfico 1: Evolução do estado nutricional avaliado através do índice P/I, de crianças de zero a sete anos acompanhadas em 2008 e 2009 pelo PBF, Paulista-PE. Gráfico 2 Evolução do estado nutricional (P/I) de crianças de 0 a 7 anos beneficiárias do PBF. Paulista-PE 2008/2009 Fonte: Elaborado pelo Autor

19 17 Em relação ao déficit estatural, este foi mais acentuado em menores de dois anos e nota-se que nesta faixa etária, comparando o período estudado, houve redução da prevalência de baixa estatura - 10,2% em 2008 e 6,5% em 2009, representando uma redução de 3,7%. Ainda, foi observado que a proporção de crianças menores de dois anos com estatura adequada foi 85,6% em 2008 com ligeiro aumento em ,7% (Tabela 2). Tabela 2 Estado nutricional (Altura/Idade) de crianças beneficiárias do PBF segundo faixa etária. Paulista-PE / 2009 ALTURA/IDADE Muito baixa estatura Baixa estatura Estatura adequada para idade Anos Faixa Etária N % N % N % N % N % N % < ,2 9 3, ,2 15 6, , ,7 >2 - <5 33 1,6 30 2,4 93 4,6 52 4, , , ,6 19 1,8 63 3,5 44 4, , ,0 Fonte: Elaborado pelo Autor Quando se analisa esta variável (Altura/Idade) para o conjunto de crianças de zero a sete anos, observa-se que a presença de muito baixa estatura está presente em 1,8% e 2,3%, e baixa estatura em 4,5% e 4,4%, respectivamente para 2008 e A soma destes valores representa déficit estatural na ordem de 6,4% em 2008 e 6,7% em Todavia, não houve diferença estatisticamente significante (Gráfico 3).

20 ,63 93, Porcentagem ,84 2,31 4,53 Muito Baixa Estatura Baixa Estatura Estatura adequada 4,43 Estado Nutricional Gráfico Gráfico 3 Evolução 2: do do estado nutricional avaliado (Altura/Idade) através do de índice crianças A/I, de crianças de 0 a 7 de anos zero a sete anos acompanhadas em 2007 e 2008 do PBF, em Paulista-PE. beneficiárias do PBF. Paulista-PE / 2009 Fonte: Elaborado pelo Autor Ao se analisar o Índice de Massa Corporal/Idade, observa-se que houve um aumento na prevalência da magreza em menores de dois anos, no período estudado - 3,3% em 2008 e 6,0% em A presença de sobrepeso foi mais observada em maiores de dois anos sendo mais acentuado em maiores de cinco anos (21,4% em 2008 e 28,9% em 2009), apenas esses valores apresentaram diferença estatística (Tabela 3). Tabela 3 Estado nutricional (IMC/Idade) de crianças beneficiárias do PBF segundo faixa etária. Paulista-PE / 2009 IMC/Idade Magreza Eutrofia Sobrepeso Obesidade Anos Faixa Etária N % N % N % N % N % N % N % N % < ,3 14 6, , , , ,5 29 8,7 19 8,2 2 - < ,9 63 5, , , , , ,2 94 7, ,9 62 5, , , , ,9 89 4,9 56 5,4 *p<0,05 Fonte: Elaborado pelo Autor

21 19 Por fim, o gráfico 4 mostra a evolução do estado nutricional segundo o IMC/Idade, para o conjunto das crianças de 0 a 7 anos, e observa-se que não houve diferenças significativas entre os percentuais encontrados. Todavia, se somados os valores de sobrepeso e obesidade, vê-se que a presença de excesso de peso é da ordem de 31,8% em 2008 e 33,4% em , Porcentagem , ,2 5,54 5,8 6,7 0 Magreza Eutrofia Sobrepeso Obesidade Estado Nutricional Gráfico Gráfico3:Evolução 4 Evolução do estado nutricional estado nutricional avaliado através (IMC/Idade) do índice IMC/I, de crianças de zero de a 0 sete a 7 anos acompanhadas em 2008 e 2009 pelo PBF, em Paulista-PE. anos beneficiárias do PBF. Paulista-PE / 2009 Fonte: Elaborado pelo Autor

22 20 5 DISCUSSÃO No presente estudo, nos anos estudados, em relação ao estado nutricional segundo o indicador peso/idade, foi verificado que a prevalência de déficit ponderal foi pouco mais de 3% e a presença de peso elevado ficou em torno dos 10%. Ressalta-se que quando comparados com a publicação os Indicadores de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde, o valor detectado ficou abaixo dos valores para o ano de 2006, no estado de Pernambuco (8%) na região Nordeste (9,7%) e no Brasil (8,1%) (BRASIL. Secretaria da Saúde, 2009). Essa proporção foi um pouco inferior à encontrada na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) que obteve média nacional de 4% (IBGE, 2010). Estudos semelhantes, realizados por Verly et al. (2008) e Silvia Regina Dias Médici Saldiva, Luiz Fernando Ferraz Silva e Paulo Hilário Nascimento Saldiva (2010), ao analisarem crianças de zero a cinco anos beneficiárias do PBF, detectaram, respectivamente, déficit ponderal de 4,9% e 4,3%, valores um pouco mais elevados do que os encontrados neste estudo. Coutinho, Gentil e Toral (2008) apontam que diversos fatores têm contribuído para a redução do déficit ponderal de crianças brasileiras nos últimos anos, entre eles estão ganhos econômicos, grande expansão do saneamento e programas de saúde com ampliação da cobertura da assistência à saúde. Considera-se que os percentuais de déficit ponderal encontrados no município de Paulista se mantiveram praticamente os mesmos nos períodos de 2008 e 2009, com valores abaixo da prevalência esperada para uma população de referência, posto que a Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica como aceitável prevalências de baixo peso de até 5% em países em desenvolvimento. Por outro lado, uma tendência contrária foi encontrada em relação à prevalência de peso elevado para a idade, uma vez que neste estudo os valores nos anos de 2008 (9,6%) e 2009 (10,1%), foram superiores à média encontrada em 2006 na Região

23 21 Nordeste (5,2%) e no Brasil (6,6%), se assemelhando às taxas observadas nas regiões Sul e Sudeste - 8,9% (BRASIL. Ministério da Saúde, 2009). Em relação ao estado nutricional segundo o indicador altura/idade foi demonstrada uma prevalência 6,4% em 2008 e 6,7% em 2009 de déficit de crescimento. Estudos semelhantes realizados por Oliveira et al. (2009), e Felisbino-Mendes et al. (2010), ao analisar o estado nutricional de crianças identificou 6,3% e 6,7% de déficit estatural, respectivamente. Essas proporções foram semelhantes aos achados no presente estudo o que vem a corroborar com o fenômeno de declínio. Segundo a publicação do Ministério da Saúde Indicadores da Vigilância Alimentar e Nutricional o valor encontrado neste estudo para o déficit de crescimento foi inferior ao encontrado em Pernambuco (18,4%), na região nordeste (19,2%) e no Brasil (16,2%) para o ano de 2006 (BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde, 2009). A proporção encontrada no presente estudo foi semelhante à revelada pela Chamada Nutricional do Semi-árido Brasileiro (6,6%) e pela POF que detectou, em crianças menores de cinco anos e de cinco a nove anos, déficit de altura, com média nacional de 6,75% e 6,0%, respectivamente. Segundo Monteiro et al. (2009), a prevalência de déficit estatural para a idade vem declinando, apresentando valores em 1986 de 33,9%, em 1996 de 22,2% e 5,9% em 2006, evidenciando declínio acentuado em 20 anos. A aceleração do declínio pode ser associada ao aumento da intensidade das melhorias na escolaridade materna, saneamento, assistência à saúde, e aumento do poder aquisitivo. Quando se analisou o estado nutricional segundo o indicador IMC/Idade, para o conjunto das crianças, não houve diferenças expressivas entre os anos estudados. Todavia, somando-se os valores de sobrepeso e obesidade, vê-se que 1/3 das crianças apresentaram excesso de peso. Esse resultado se assemelha ao encontrado na POF onde se observou que o excesso de peso atingiu 33,5% das crianças de cinco a nove anos (IBGE, 2010).

24 22 Estudos associam a melhoria da escolaridade, saneamento, assistência à saúde e, sobretudo, o aumento do poder aquisitivo ao declínio da desnutrição (COUTINHO; GENTIL; TORAL, 2008; MONTEIRO et al., 2009). O Programa Bolsa Família contribui para a melhoria do estado nutricional, de modo que ele pode ser considerado um fator de proteção para a desnutrição (FARIA; PENA, 2009; OLIVEIRA et al., 2009). Silvia Regina Dias Médici Saldiva, Luiz Fernando Ferraz Silva e Paulo Hilário Nascimento Saldiva (2010), identificaram após avaliação antropométrica e consumo alimentar de crianças menores de cinco anos, consumo excessivo de guloseimas (como refrigerantes, biscoitos, doces, balas, chocolates e salgadinhos de pacote) e esses com participação expressiva na alimentação de crianças principalmente, beneficiárias do PBF. Ainda nesse estudo ele concluiu que famílias com maior renda gastam mais com alimentos ricos em gorduras e açúcares, o que pode explicar o fenômeno crescente do sobrepeso e obesidade que ocorre com os beneficiários do PBF. Segundo Faria e Pena (2009), para que o PBF provoque impacto positivo sobre o estado nutricional das crianças a oferta do benefício deve ser aliada a ações de promoção da alimentação saudável. Estudos apontam para a importância da Vigilância Alimentar e Nutricional e da necessidade do uso do Sistema de Vigilância Alimentar como base para o diagnóstico local capaz de detectar os grupos de risco e auxiliar aos gestores da área técnica de alimentação e nutrição no planejamento das ações de prevenção, controle das carências nutricionais e promoção da alimentação saudável de acordo com as peculiaridades e diversidades locais (VERLY et al., 2008; COUTINHO; GENTIL; TORAL, 2008). Durante o decorrer da coleta dos dados, alguns entraves foram observados e vivenciados no dia a dia do exercício profissional no que diz respeito ao desenvolvimento de ações voltadas para a avaliação da situação nutricional de crianças beneficiárias do PBF, tais como: ausência de instrumentos e equipamentos nas UBS; ausência de manutenção dos equipamentos existentes; alta rotatividade

25 23 de profissionais o que se traduz na necessidade de capacitações constantes; descontinuidade de encaminhamento dos bancos de dados associado à quantidade de outros sistemas a serem enviados mensalmente ao Ministério da Saúde; desconhecimento das condicionalidades de saúde tanto por parte dos profissionais como dos beneficiários e, finalmente, o ano de 2009, por ter sido ano eleitoral no município, acarretou um esvaziamento de informações pela ausência dos beneficiários às UBS.

26 24 6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES O PBF faz parte da Estratégia Fome Zero e o SISVAN cumpre seu papel à medida que gera dados contínuos permitindo a utilização local das informações sobre o perfil nutricional para a estruturação do planejamento local das ações de alimentação e nutrição. O conjunto de dados apresentados neste estudo, sobre o estado nutricional das crianças de zero a sete anos beneficiárias do PBF, no município de Paulista-PE, confirma a existência da má nutrição - déficit concomitante com excesso de peso, que caracteriza a transição nutricional determinada, freqüentemente, pela má alimentação que impacta na qualidade de vida do indivíduo, onerando significativamente o Sistema Único de Saúde. Para atuar neste dilema se faz necessário o monitoramento do perfil nutricional da comunidade como atitude de vigilância com vistas ao direcionamento da promoção da saúde com estruturação de ações de alimentação e nutrição que contemplem a prevenção, controle e promoção da alimentação saudável. Dentro das ações adotadas, deverá ser dada atenção especial ao desenvolvimento do processo educativo permanente acerca das questões atinentes à alimentação e à nutrição. Os resultados sugerem que o benefício do PBF pode ser um importante fator na proteção contra a má nutrição (déficit ou excesso). Considerando que a altura alcançada na idade escolar reflete o efeito cumulativo de processos prévios ocorridos nos primeiros anos de vida, e como a baixa estatura é um indicador da situação socioeconômica, a avaliação nutricional das crianças cadastradas poderia ser um critério conveniente para a seleção de famílias mais vulneráveis. A partir deste diagnóstico é possível obter subsídios para elaboração do planejamento das ações futuras no âmbito da alimentação e nutrição no município de Paulista, e recomenda-se, por meio de uma agenda de compromissos:

27 25 a) fortalecer articulação local entre gestores do PBF da Saúde, Educação e Desenvolvimento Social; b) fomentar estratégias de divulgação de informações sobre assuntos de saúde e nutrição para diversos atores, principalmente as famílias beneficiárias; c) pactuar metas locais de cobertura da população beneficiária, especialmente as crianças menores de sete anos; d) adotar estratégias para o acompanhamento das condicionalidades do PBF na Saúde; e) criar mecanismos de fomentar investimentos financeiros voltados para aquisição de instrumentos antropométricos, a fim de equipar as UBS.

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