O SURDO E O RECONHECIMENTO DO EU

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O SURDO E O RECONHECIMENTO DO EU"

Transcrição

1 O SURDO E O RECONHECIMENTO DO EU Franciane Lava 1 - UNICENTRO Eliziane Manosso Streiechen 2 - UNICENTRO Grupo de Trabalho - Diversidade e Inclusão Agência Financiadora: não contou com financiamento Resumo No decorrer do tempo, por meio de muitas lutas, os sujeitos surdos conquistaram alguns direitos, entre eles, a oficialização da Língua Brasileira de Sinais (Libras) Lei Nº /2002 (BRASIL, 2002). Entretanto, percebe-se que o preconceito, por grande parte da sociedade, ainda atinge milhares de pessoas surdas, que acabam se tornando vítimas do ouvintismo. Este artigo tem como objetivo analisar questões que envolvem a(s) identidade(s), cultura, língua e os principais desafios enfrentados pelos surdos no âmbito social. Os registros dos dados foram obtidos por meio de um questionário semiestruturado aplicado para três pessoas surdas adultas do sexo feminino. A interpretação dos dados ocorreu com embasamento em autores, tais como Goldfeld (2002), Perlin (1998), Strobel (2008), Perlin e Quadros (2006), Streiechen (2013), entre outros. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa e o resultado nesse tipo de estudo é a própria fala das participantes. Os resultados revelam que os principais desafios enfrentados pelas pessoas surdas são de ordem cultural, ou seja, as pessoas ouvintes, por desconhecerem a cultura surda, acabam criando mitos, os quais, muitas vezes, podem excluir os surdos da vida social. Apesar dos inúmeros desafios enfrentados pelas pessoas surdas, inclusive quando precisam lidar com o preconceito que ainda é um fator muito presente na sociedade, os três participantes dessa pesquisa possuem, atualmente, uma vida independente e pertencem ao nível social de classe média. Eles encaram a surdez com naturalidade e conseguem assumir a verdadeira identidade de sujeitos surdos, demonstrando, por meio de suas conquistas, que a surdez não é uma deficiência e sim uma diferença cultural. São sujeitos politizados que participam ativamente das lutas e movimentos relacionados à comunidade surda. Palavras-chave: Surdos. Libras. Identidade. Preconceito. 1 Graduanda do Curso de Letras Português da Universidade Estadual do Centro-Oeste Campus de Irati/Paraná UNICENTRO. francianelava03@gmail.com 2 Professora da Disciplina de Língua Brasileira de Sinais (Libras), lotada no Departamento de Letras da Universidade Estadual do Centro-Oeste Campus de Irati/Paraná UNICENTRO. lizi_st@yahoo.com.br ISSN

2 8241 Introdução Nas últimas décadas, os pesquisadores deram ênfase aos estudos relacionados à área da surdez. Isso se deve a dois motivos: primeiro, pelo reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais (Libras) a partir dos estudos de Stokoe, Casterline e Croneberg (1976); segundo, com o advento da inclusão em que se determina que os estudantes surdos e ouvintes frequentem as mesmas salas de aula. Como forma de se efetivar essa inclusão, o Decreto 5626/2005 (BRASIL, 2005) torna obrigatória a inserção da disciplina de Libras nos cursos de licenciatura e fonoaudiologia do Ensino Superior. Para que a inclusão do sujeito surdo ocorra na sociedade, de um modo geral, é preciso promover o conhecimento da diversidade e da cultura surda. E o fundamental é que o sujeito surdo consiga firmar sua identidade e ajudar a discernir essa compreensão. De acordo com Santana (2007), as diferenças sociais, culturais e tantas outras, são utilizadas para enriquecer as interações e aprendizagem entre os indivíduos do meio. Assim, o desconhecido acaba sendo reconhecido e a diferença amenizada. Este artigo objetiva analisar questões que envolvem a(s) identidade(s), cultura, língua e os principais desafios enfrentados pelas pessoas surdas no âmbito social. Pretende-se também discutir algumas terminologias e conceitos contraditórios que a comunidade ouvinte tem acerca dos surdos. Participaram do estudo três sujeitos surdos: dois professores (35 e 51 anos de idade) e um estudante universitário (19 anos). Os resultados apontam que a maioria dos problemas enfrentados pelos surdos é de ordem social. Os participantes relatam momentos difíceis ao terem que lidar constantemente com o preconceito e com o bloqueio da comunicação que, muitas vezes, os afastam das pessoas ouvintes e fazem com que se sintam excluídos das diversas atividades da vida social. Para a comunidade surda, a surdez não é uma deficiência, mas uma diferença cultural. Assim, lutam para que a língua de sinais e a sua cultura sejam reconhecidas pelos ouvintes, para que possam integrar-se efetivamente na sociedade sem serem afetados pelas convenções sociais. A comunidade surda no âmbito social Os costumes, artefatos, tradições e linguagens são fundamentais na construção de nossa cultura. Esses elementos também fazem parte da vida das pessoas que compõem a comunidade surda.

3 8242 De acordo com Botelho (2002, p.21): A experiência humana é cultural, determina semelhanças em nossas formas de pensar e julgar. Valores são categorias socialmente compartilhadas, e o mundo é visto com as lentes da cultura, mesmo que as diversidades de nossas condições de ouvintes e surdos estabeleçam experiências diferenciadas. Nos primórdios da humanidade, quando o homem tornou-se civilizado, havia uma busca incansável pela perfeição. Assim, as crianças que nasciam com algum tipo de deficiência ou que fugissem da normalidade pré-estabelecida pela sociedade, poderiam ser sacrificadas, abandonadas nas ruas e/ou instituições chamadas de asilos (STREIECHEN, 2013). Por muitos anos, os surdos foram privados do direito à educação, ao casamento e ao recebimento de heranças, pois eram considerados seres incapazes de exercer as funções sociais existentes. Sem uma língua para se comunicar, sem quaisquer direitos como cidadãos, os surdos se isolaram. Foram vistos como anormais, deficientes e aleijados. Considerados seres inferiores e incapazes por muitos anos. A partir do século XVI, surgiram os primeiros educadores de surdos, os quais aplicaram diversas metodologias de ensino com um objetivo em comum: fazer com que os surdos desenvolvessem a fala (por meio da oralidade) para que pudessem ser integrados à sociedade. Diante disso, os surdos enfrentaram uma árdua, sofrida e marcante batalha para legitimar sua cultura e construir sua identidade como sujeitos surdos e não como ouvintes. Uma das possibilidades encontradas pelos profissionais (professores, fonoaudiólogos, psicopedagogos, psicólogos, entre outros) para desenvolver a fala dos surdos, foram alguns métodos e filosofias educacionais denominados: Oralismo, Comunicação Total e Bilinguismo. O Oralismo foi um dos mais penosos, pois, de acordo com Goldfeld (2002, p. 34): O Oralismo percebe a surdez como uma deficiência que deve ser minimizada pela estimulação auditiva. Essa estimulação possibilitaria a aprendizagem da língua portuguesa e levaria a criança surda a integrar-se na comunidade ouvinte e desenvolver uma personalidade como a de um ouvinte. Ou seja, o objetivo do Oralismo é fazer uma reabilitação da criança surda em direção à normalidade, à não-surdez. O método Oralista não conseguiu transformar os sujeitos surdos em seres falantes normais e as metodologias de repetição não foram suficientes para desenvolvera linguagem por meio da oralidade dos surdos.

4 8243 Ao enfatizar o aprendizado da língua oral, outros fatores importantes foram deixados de lado, bem como a identidade e a valorização da cultura surda. Diante do fracasso do Oralismo, surgiu à filosofia da Comunicação Total que defendia: [...] os processos comunicativos entre surdos e surdos e entre surdos e ouvintes. Esta filosofia também se preocupava com a aprendizagem da língua oral pela criança surda, mas acredita que os aspectos cognitivos, emocionais e sociais não devem ser deixados de lado em prol do aprendizado exclusivo da língua oral. Por esse motivo, essa filosofia defende a utilização de recursos espaço-viso-manuais como facilitadores da comunicação (GOLDFELD, 2002, p. 38). Apesar de a Comunicação Total defender aspectos importantes, como por exemplo, aceitar a diferença cultural entre surdos e ouvintes, também não foi satisfatória na educação dos surdos, porque tinha como pressuposto o bimodalismo (a fala e os sinais). Como a fala e os sinais são estruturalmente divergentes, não houve um padrão de língua a ser seguido e o bloqueio na comunicação continuou (STREIECHEN, 2013). A língua de sinais surgiu de forma espontânea na comunidade surda (GOLDFELD, 2002), assim, os estudiosos que defendiam a cultura surda perceberam que o método do Bilinguismo (Libras e Português) era o modelo que atendia as necessidades dos sujeitos surdos na comunicação, pois essa filosofia: [...] tem como pressuposto básico que o surdo deve ser Bilíngue, ou seja, deve adquirir como língua materna a língua de sinais, que é considerada a língua natural dos surdos e, como segunda língua, a língua oficial de seu país [...] os autores ligados ao Bilinguismo percebem o surdo de forma bastante diferente dos autores oralistas e da Comunicação Total. Para os bilinguistas, o surdo não precisa almejar uma vida semelhante ao ouvinte, podendo assumir sua surdez (GOLDFELD, 2002, p. 42). Nesse método, os surdos são vistos como uma comunidade com cultura e língua própria. Desta forma, eles deixaram de seguir o modelo linguístico ouvinte e passaram a seguir a cultura e identidade dos surdos. A língua de sinais é a expressão cultural da comunidade surda, pois abre espaço para o surdo assumir sua identidade sem precisar buscar uma normalidade imposta pelos ouvintes. Com o fenômeno da internet, em constante evolução, surgiram as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), as quais possuem por objetivo, segundo Freire (2003, p.214): [...] analisar no processo de intercompreensão mediado por tais programas sujeitocomputador e sujeito-interlocutor as regras que regulamentam o jogo da linguagem nas mais variadas situações discursivas e o papel que as interfaces computacionais assumem nesse exercício de linguagem.

5 8244 As TICs são fundamentais para o processo de aprendizagem dos surdos, pois facilitam a inclusão desse sujeito na escola e na sociedade. Entretanto, com essas tecnologias surgiram também técnicas que tentam aproximar os surdos da normalidade pretendida pelos ouvintes: os implantes cocleares e próteses auditivas são alguns exemplos desses recursos milagrosos e infalíveis que entram nos lares de famílias em que há filhos surdos. Assim, alguns pais, esperançosos por curas imediatas, acabam submetendo seus filhos a procedimentos cirúrgicos de riscos a fim de transformá-los em pessoas ditas normais. Para entendermos melhor como funciona o implante coclear, vejamos uma definição, segundo Bevilacqua e Moret (2005, p. 423): Os implantes cocleares multicanais são próteses computadorizadas que substituem parcialmente as funções da cóclea: transformam a energia sonora em sinais eletroquímicos e codificam estes sinais de uma maneira significativa ao córtex auditivo. [...] Esse dispositivo é constituído por dois componentes: um interno e outro externo. O sujeito surdo não vai deixar de ser diferente após o implante coclear, visto que ele irá portar um aparelho externo que, de uma maneira ou outra, continuará marcando sua surdez. Assim, realizar ou não intervenções cirúrgicas, deve partir da posição do próprio surdo. Caso contrário, o melhor a fazer é a família e comunidade ouvinte entender e aceitar a condição de ser surdo. De acordo com Fernandes (2003, p. 33): A surdez pode e deve questionar os limites do modelo etno e logocêntrico, que atesta a soberania das identidades nacionais que aprisionam os sujeitos em estruturas pré-determinadas e engessadas, em direção à construção de novas práticas discursivas que façam ecoar vozes, até então, silenciadas. Apesar de muitos contrapontos na construção da identidade e do reconhecimento da cultura dos sujeitos surdos, muitos venceram a soberania do ouvintismo 3, subjugando obstáculos e preconceitos. Assumiram a surdez na edificação de sua identidade e na formação cultural da comunidade surda. 3 Ouvintismo: representações ouvintes sobre a surdez e sobre os surdos (SKLIAR, 1998).

6 8245 Terminologias utilizadas para se referir aos surdos Entre tantos equívocos cometidos pela comunidade ouvinte em relação aos surdos, podemos destacar as várias terminologias utilizadas para referir-se a eles. O termo deficiência, por exemplo, é o mais comum. No entanto, os surdos são considerados deficientes porque a sociedade acredita que os são. Sobre isso, Sacks (1998, p.44) explica que: Os surdos sempre e em toda parte, foram vistos como deficientes ou inferiores? Terão sempre sido alvo, deverão sempre ser alvo de descriminação e isolamento? É possível imaginar sua situação de outro modo? Que bom seria se houvesse um mundo onde ser surdo não importasse e no qual todos os surdos pudessem desfrutar uma total satisfação e integração! Um mundo no qual eles nem mesmo fossem vistos como deficientes ou surdos. Além da terminologia deficiente, é comum as pessoas se referirem aos surdos como: surdinho, mudinho, surdo-mudo, entre outras. O fato de uma pessoa ser surda, não significa que ela seja muda. De acordo com Streiechen (2013, p. 111), para ser considerada muda a pessoa deve apresentar problemas relacionados às cordas vocais ou ao aparelho fonador que lhes impeçam de produzir sons. Este não é o caso da grande maioria dos surdos. Segundo Strobel (2008), o estereótipo da deficiência é muito propagado na área da saúde, valendo-se do termo deficiente auditivo. Usar esse termo faz com que os sujeitos surdos acreditem em suas limitações, acarretando diversos danos à formação de identidade desses sujeitos. A seguir, faremos uma breve discussão sobre a cultura e a(s) identidades(s) que os sujeitos surdos podem assumir. Cultura e identidade surda De acordo com Perlin (1998), cultura surda é o jeito de o surdo interpretar o mundo e de viver nele. São as produções que refletem o modo como eles se constituem, bem como a língua de sinais, identidades, pedagogia, política, leis, artes e outros elementos. Todo indivíduo está integrado numa cultura e sua identidade é moldada pelos grupos sociais que o rodeiam. De acordo com Fernandes (2003, p. 28), essa cultura é representada por símbolos, imagens, memórias e narrativas que lhe dão unidade e a conformam em uma comunidade. Assim, a identidade, de um modo geral, torna-se algo não linear, pois sempre

7 8246 sofre alterações a cada momento histórico em que está inserida, deste modo não é um fator simples de ser analisado. Hall (2006, p. 13) postula que a identidade torna-se uma celebração móvel : formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam. A sociedade atualmente está centrada em diferentes posições ideológicas, cruzadas por diversos sujeitos e sua(s) identidade(s). O surdo, inserido em um ambiente social, modifica-se e adapta-se às condições ali presentes, constituindo assim a sua identidade. Como a identidade não é algo linear, nossos pensamentos e ações estão sempre se modificando e isso é um fator positivo, pois não existiriam culturas se todos pensassem da mesma maneira. O sujeito surdo assume diferentes atitudes em relação à identidade. Há surdos, por exemplo, que defendem sua cultura; participam das Associações de Surdos; dos movimentos e conquistas da comunidade surda. Por outro lado, há surdos que vivem em constantes conflitos identitários. Isso ocorre pelo fato de não se aceitarem como surdos e tentar viver nos moldes das pessoas ouvintes. Esses surdos, normalmente, desprezam a cultura surda. É no encontro e desencontros de opiniões que alguns estudiosos discutem as possíveis identidades que os sujeitos surdos podem assumir. Assim, de acordo com Perlin (1998), as identidades são classificadas da seguinte forma: Identidade surda: é aquela em que o sujeito surdo se reconhece como surdo e utiliza a língua brasileira de sinais para a sua comunicação. São pessoas que procuram o encontro entre surdo-surdo, pois é nesse momento que ocorre essa firmação de identidade, geralmente isso ocorre em lares em que os pais também são surdos. Assim a Libras é utilizada a todo o momento como língua mãe, não tendo muito espaço para a língua portuguesa. Identidades surdas híbridas: o sujeito nasceu dentro de uma família de pessoas ouvintes e por algum motivo tornou-se surdo. Neste caso o sujeito tem a possibilidade de conhecer duas culturas. Esses surdos têm a língua portuguesa como língua materna, em que há aceitação da identidade surda. Ao contrário da Identidade incompleta, em que não há aceitação do ser surdo e há uma negação da cultura surda. Identidade de transição: é o caso dos surdos oralizados, ou seja, tem um domínio da língua portuguesa e quando descobrem a comunidade surda passam a fazer parte da mesma, da sua cultura ao contrário da Identidade flutuante que os surdos têm consciência da surdez,

8 8247 mas desprezam a cultura surda e negam a identidade surda, participando da representação ouvinte. Identidade embaçada: são os surdos que não conseguem captar a representação da surdez. Comunicam-se por meio de alguns sinais ou gestos caseiros, uma vez que nunca tiveram contato com a língua de sinais. Identidade diáspora: são os surdos que querem trocar experiências e ficam neste estado migração, buscando novas identidades, de acordo com Perlin (1998). A identidade surda se constrói dentro de uma cultura visual. Essa diferença precisa ser entendida não como uma construção isolada, mas como construção multicultural. Entretanto, não podemos rotular as pessoas porque o mundo e a sociedade estão em constante transformação. O que pensamos hoje vai ser diferente de amanhã. O sujeito surdo tinha uma maneira de ver sua surdez e, talvez, não tenha mais porque a sociedade, em que ele está inserido está se modificando continuamente. Procedimentos metodológicos Os dados desta pesquisa foram obtidos por meio de um questionário semiestruturado aplicado para três sujeitos surdos, os quais serão identificados da seguinte maneira: participante 1 (P1) - 19 anos de idade, do sexo feminino; participante 2 (P2) - 35 anos, do sexo masculino; participante 3 (P3) - 51 anos, do sexo feminino. Apesar dos inúmeros desafios, os três participantes possuem, atualmente, uma vida independente e pertencem ao nível social de classe média. Eles encaram a surdez com naturalidade e são sujeitos que participam ativamente das lutas e movimentos relacionados à comunidade surda. P1 ficou surda pelo fato de sua mãe ter adquirido rubéola durante a gestação. Essa participante aprendeu a Libras, na escola com os colegas e professores, desde os três anos de idade. P2 nasceu surdo e aprendeu a Libras no convívio social. Ele relata que em sua cidade não havia outros surdos e sua família não tinha recursos financeiros para que transferi-lo para outro lugar. Somente aos 18 anos, quando ele conseguiu mudar-se para outra cidade, encontrou-se com muitos outros surdos, com os quais aprendeu a Libras. P3 ficou surda profunda bilateral aos cinco anos de idade, pelo fato de ter adquirido sarampo. Enfrentou o Método Oralista vigente na época. Ela afirma ter passado por um período muito difícil e, na escola regular, chamavam-na de doente da cabeça. Aprendeu a se

9 8248 comunicar em Libras sozinha e escondida dos professores. Isso porque na escola em que ela estudava era proibido o uso da língua de sinais. Permaneceu nessa escola apenas dois anos e foi transferida, pois os professores perceberam que ela, frequentemente, utilizava-se de gestos para se comunicar. Realizou o restante de seus estudos em uma escola regular de ensino. Análise e discussão dos dados Nesta parte do trabalho, apresentamos a análise dos dados em que serão discutidos os depoimentos dos participantes, bem como algumas questões relacionadas à sua identidade(s), cultura, preconceito, entre outros fatores. A falta de conhecimento da cultura surda faz com que a comunidade ouvinte pense no surdo como deficiente, conforme explicado anteriormente. Quando os participantes foram questionados em relação ao fato de se sentirem como pessoas especiais, afirmaram: Depende no lugar e das pessoas (P1); Não, sempre busquei conquistar todos os meus objetivos e consegui, sou surdo e não incapaz (P2); Somente quando quero entender o que está acontecendo, ai gosto de legenda ou algo por escrito (P3). Percebe-se que os três participantes se sentem especiais somente nas questões que envolvem a linguagem, não os impede de possuir uma vida normal. Assim, podemos notar a gravidade ao se rotular os surdos como deficientes. Um dos entrevistados, a respeito do termo deficiência afirma: Para mim, não ouvir não é deficiência (P3). As falas dos participantes, abaixo, revelam que eles não se sentem deficientes, conforme muitas pessoas imaginam. Vejamos: Eu vejo deficiência está na lei, a sociedade vê surdo como deficiência, mas eu vejo que sou surda. Mesmo tempo que eu sei que dentro na lei surdo é deficiência (P1); Com certeza é uma deficiência, mas não impede ninguém de ter um convívio com a sociedade normalmente, de estudar ter um trabalho digno e ser uma pessoa reconhecida (P2). Os surdos sabem que são pessoas diferentes, com crenças, ideologias e língua distintas da comunidade ouvinte. Entende-se diferença, não como um espaço retórico- a surdez é uma diferença- mas como uma construção histórica e social, efeito de conflitos sociais, ancoradas em práticas de significação e de representações compartilhas entre os surdos (MCLAREN, 1995 apud SKLIAR, 1998, p.13). De acordo com Streiechen (2013, p.112):

10 8249 ressaltam: o termo deficiente costumava ser utilizado pela corrente Oralista que defendia o desenvolvimento da fala para que os surdos pudessem ser inseridos à sociedade. Essa corrente tratava o surdo com uma visão clínico terapêutica, segundo a qual a surdez era classificada como leve, moderada, severa ou profunda, com o objetivo de indicar o uso de prótese auditiva (aparelho auditivo). No que diz respeito ao preconceito, muitas vezes, vivenciados pelos surdos, P2e P3 P2: Sim, sociedade ainda preconceito até agora, por causa, pouco conhecimento área da surdez, minha família sempre me apoiou e esteve do meu lado. P3: Sim na escola principalmente, me chamaram de doente de cabeça. Quando mais riam de mim, mais forte eu ficava. Sabia que era diferente, mas não sabia como, sofria muito preconceito e sofria sozinha, aos 9 anos fui estudar na escola para surdos, um colégio internato, lá eu descobri a minha identidade, a Libras e a minha subjetividade como surda: eu sou surda e meus amigos são surdos também e a nossa língua é a Libras, foi uma descoberta muito importante para a formação da minha identidade como surda. P1 relata que não sentiu preconceito em nenhum momento por parte dos seus familiares e amigos, porém, sente muita dificuldade em se comunicar com as pessoas ouvintes. Mesmo não vivenciando o preconceito diretamente, sofre pela falta de conhecimento da cultura ouvinte acerca da cultura surda, na qual está inserido. O preconceito é um fator que sempre existiu. Uma construção social que atualmente ainda está muito presente nos vários segmentos sociais. O preconceito faz com que a comunidade ouvinte não aceite o ser surdo e muitas famílias, certamente por falta de informação fazem com que seus filhos surdos busquem uma normalidade. A respeito dos implantes cocleares, os participantes reconhecem-se como surdos; deploram a questão dos implantes e apresentam opiniões diferentes acerca do assunto: Nunca pensei, mesmo tempo tinha um monte informação (influência), nunca tive vontade de fazer implante (P1); Não, não acredito no implante, por que é artificial, prefiro natural do surdo (P2); Não, porque estou bem assim. Sei que mudarei se colocar o dispositivo e ficarei mais nervosa, pois não tenho paciência com barulhos (P3). Muitos surdos usam ou tentaram usar aparelhos auditivos. Alguns já recorreram aos implantes cocleares. Mas, isso geralmente ocorre por influência dos familiares e amigos, os quais acreditam que para o sujeito surdo ter uma vida mais confortável e acessível, necessitada audição. De acordo com Santana (2007, p. 31):

11 8250 [...] O implante, de fato, faz ouvir. Mas faz ouvir sujeitos diferentes, que passam por experiências interativas diferentes e têm famílias diferentes. A situação de surdos que fizeram a cirurgia é bem mais difícil que a de quem ouve [...]. O implante coclear não é visto como uma possibilidade de audição ou de fala, mas como uma imposição de audição e fala. Querer recuperar a audição dos surdos é uma concepção muito forte criada por algumas pessoas ouvintes. P2, quando questionado sobre a dominação dos ouvintes sobre os surdos, ressalta que: P2: Sim, ainda nos submetemos às exigências da sociedade de um modo geral, como por exemplo, chegar a um lugar e não ser compreendido. Temos que esquecer o que somos e nos adaptarmos a realidade. Às vezes pensamos diferente, pois não possuímos um conhecimento tanto quanto amplo de todos os assuntos, o fato de não ouvirmos nos deixa um pouco afastados dos acontecimentos políticos e sociais, dessa forma somos às vezes induzidos a aceitar o que é imposto para nós. A comunidade ouvinte não pode impedir que os sujeitos surdos propaguem sua cultura. É preciso respeitar essa diferença cultural e identitária para que situações desagradáveis, conforme relatada pelo sujeito P2, deixem de acontecer. As políticas inclusivas vêm melhorando com o passar dos anos, mas muitas medidas estão apenas no papel. Na maioria das vezes não são colocadas em prática. Em relação à Libras e às medidas que devem ser colocadas em prática para que surdos e ouvintes possam se comunicar de forma que cada um respeite a cultura e identidade do outro, os sujeitos P2 e P3 ressaltam: A Libras deveria ser aceita e praticada, isso já seria um ótimo começo (P2); Deveria ter em todas as escolas e instituições curso de Libras (P3). Muitos surdos trabalham como professores da disciplina de Libras para que ela seja cada vez mais difundida. Os sujeitos P2 e P3 são professores e defendem a cultura surda. Pensando em reconhecimento de cultura, o sujeito P2 ressalta que: P2: É muito importante pesquisas com surdos e ouvintes, para que amplie cada vez mais o conhecimento da sociedade ouvinte, é preciso que reconheçam os surdos com seus direitos, tem que ser levado para mídia internet que hoje são os maiores meios de comunicação existentes, tem que ser apresentado à cultura surda, etc... Infelizmente até agora ainda lutamos pelo nosso espaço na sociedade. Isso revela que os surdos passaram por inúmeros momentos difíceis, mas a comunidade surda não se deixa abalar. No Brasil existem surdos e ouvintes que batalham para o reconhecimento da cultura surda. Atualmente, há diversos cursos e pós-graduações na área de Libras; muitos artigos e sites são publicados e criados. Tudo com intuito de acabar com o bloqueio da comunicação e diminuir o distanciamento entre surdos e ouvintes brasileiros.

12 8251 Considerações finais Neste trabalho, objetivou-se discutir a cultura surda, ao analisar questões de identidade (s) surdas e alguns desafios enfrentados pelas pessoas surdas. Pode-se perceber que os surdos enfrentaram muitos obstáculos para conseguirem viver como cidadãos dignos de usufruírem de seus direitos. Por muito tempo, eles foram vistos como seres inferiores e incapazes de exercer as funções sociais existentes em cada época. Com o surgimento dos primeiros educadores surdos, no Século XVI, apareceram várias metodologias de ensino que tentaram reverter a situação educacional e linguística dos surdos. O Método Bilíngue é o modelo considerado ideal para a educação dos surdos nos dias atuais. Esse Método considera a Libras, como língua materna ou Língua 1 (L1), e a Língua Portuguesa (escrita), como a segunda língua ou Língua 2 (L2) das pessoas surdas brasileiras. A partir dos relatos dos sujeitos participantes dessa pesquisa, percebe-se que muitos foram os desafios enfrentados em decorrência do preconceito e das tomadas de decisões sem se levar em conta a opinião do próprio surdo. O Congresso de Milão, onde a metodologia Oralista ganhou força e prestígio, é considerado um momento que certamente não traz bons alvitrem, uma vez que as consequências ainda estão muito presentes na vida de milhares de surdos. A análise dos dados revela que alguns surdos não almejam fazer intervenções cirúrgicas, como os implantes cocleares. Esses sujeitos se aceitam como surdos e sabem que não vão deixar de ser diferentes após o implante, pois portarão um aparelho externo que vai demarcar a surdez. Apesar das representações sociais e a falta de reconhecimento da cultura surda, os sujeitos surdos são determinados em suas ações. Defendem essa cultura independe dos obstáculos que, na maioria das vezes, eles encontram. As pessoas mudam a maneira de ver as coisas e suas identidades alteram-se constantemente, assim o olhar diante da surdez está se transformando, gerando novas expectativas da comunidade surda. Futuramente espera-se que a visão de alguns ouvintes em relação ao surdo, como sujeito inferior e deficiente, desapareça totalmente. Não poder ouvir não os impede de realizar atividades do cotidiano. São indivíduos com cultura e ideologias diferentes que apenas querem que a sua cultura seja reconhecida e o preconceito amenizado.

13 8252 Conclui-se, portanto, que os sujeitos surdos que se reconhecem como surdos, certamente vão continuar a propagar sua cultura e lutar pela sua valorização. Acredita-se que com o (re)conhecimento acerca da cultura surda, muitos obstáculos e desafios deixarão de existir. REFERÊNCIAS BEVILACQUA, Maria Cecília; MORET, Adriane Lima. Reabilitação e implante coclear. In: LOPES FILHO, Otacilio. Tratado de fonoaudiologia. São Paulo: Tecmedd, BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos ideologias e práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, BRASIL. Lei n , de 24 de abril de Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais Libras e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 abr Decreto n , de 22 de dezembro de Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais- Libras, e o art. 18 da lei nº , de 19 de dezembro de Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez FERNANDES, Sueli de Fátima. Educação bilíngue para surdos: identidades, diferenças, contradições e mistérios Tese (Doutorado) Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Disponível em: < %20FERNANDES,%20SUELI%20DE%20FATIMA%20.pdf?sequence=1>. Acesso em: 19 set FREIRE, Fernanda Maria Pereira. Surdez e tecnologias de informação e comunicação. In: SILVA, Ivani Rodrigues; KAUCHAKJE, Samira; GESUELI, Zilda Maria. Cidadania, surdez e linguagem: desafios e realidades. São Paulo: Plexus, GOLDFELD, Marcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sóciointeracionista. São Paulo: Plexus, HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de janeiro: DP&A, PERLIN, Gladis Teresinha Taschetto. Histórias de vida surda: identidades em questão. Porto Alegre: [s.n.], Disponível em: < identidades_em_ questao.pdf>. Acesso em: 24 out PERLIN, Gladis Teresinha Taschetto; QUADROS, Ronice Müller de. Ouvinte: o outro do ser surdo. In: QUADROS, Ronice Müller de (Org.). Estudos surdos I. Petrópolis: Arara Azul, SACKS, Oliver. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

14 8253 SANTANA, Ana Paula. Surdez e linguagem: aspectos e implicações neurolinguísticas. São Paulo: Plexus, SKLIAR, Carlos. Os estudos surdos em educação: problematizando a normalidade. In: (Org.). Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, STOKOE, William C.; CASTERLINE, Dorothy C.; CRONEBERG, Carl G. A dictionary of American sign language and linguistic principles. [S.l.]: Listok, STREIECHEN, Eliziane Manosso. Libras: aprender está em suas mãos. Curitiba: CRV, STROBEL, Karin Lilian. Surdos: vestígios culturais não registrados na história Tese (Doutorado em Educação) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Disponível em: < Acesso em: 15 nov

A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS VISUAIS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE ENSINO - APRENDIZAGEM DE ALUNOS SURDOS.

A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS VISUAIS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE ENSINO - APRENDIZAGEM DE ALUNOS SURDOS. A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS VISUAIS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE ENSINO - APRENDIZAGEM DE ALUNOS SURDOS. Rosane Batista Miranda¹ Eliane Vasconcelos Soares² Introdução O presente artigo visa á

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014. DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo: MACHADO, Diana dos Santos 1 Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Leia mais

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA Naiane Novaes Nogueira 1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB n_n_nai@hotmail.com José

Leia mais

JANGADA IESC ATENA CURSOS

JANGADA IESC ATENA CURSOS JANGADA IESC ATENA CURSOS MÁRCIA INÊS DE OLIVEIRA DA SILVA SURDEZ PROJETO DE PESQUISA Passo Fundo 2015 TEMA: Surdez DELIMITAÇÃO DO TEMA: O Tema delimita-se a inclusão de crianças surdas nas escolas de

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

A FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL NO CURSO DE MATEMÁTICA: RELATOS DECORRENTES DO COMPONENTE CURRICULAR LIBRAS Inês Ivone Cecin Soprano 1

A FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL NO CURSO DE MATEMÁTICA: RELATOS DECORRENTES DO COMPONENTE CURRICULAR LIBRAS Inês Ivone Cecin Soprano 1 A FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL NO CURSO DE MATEMÁTICA: RELATOS DECORRENTES DO COMPONENTE CURRICULAR LIBRAS Inês Ivone Cecin Soprano 1 Resumo: O presente relato é fruto de uma experiência do componente curricular

Leia mais

ENSINO DE CIÊNCIAS PARA SURDOS UMA INVESTIGAÇÃO COM PROFESSORES E INTÉRPRETES DE LIBRAS.

ENSINO DE CIÊNCIAS PARA SURDOS UMA INVESTIGAÇÃO COM PROFESSORES E INTÉRPRETES DE LIBRAS. ENSINO DE CIÊNCIAS PARA SURDOS UMA INVESTIGAÇÃO COM PROFESSORES E INTÉRPRETES DE LIBRAS. OLIVEIRA, Walquíria Dutra de. BENITE, Anna M. Canavarro. Mestrado em Educação em Ciências e Matemática UFG walzinha19@gmail.com

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. RESUMO QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. Francinilda Raquel Cardoso Silva (1); José Jorge Casimiro dos Santos (2) Faculdade São Francisco da Paraíba raquelmk06@gmail.com ¹

Leia mais

ATIVIDADES DESENVOVLIDAS PELO LABORATÓRIO DE ENSINO DE MATEMÁTICA LEM- FOZ

ATIVIDADES DESENVOVLIDAS PELO LABORATÓRIO DE ENSINO DE MATEMÁTICA LEM- FOZ ATIVIDADES DESENVOVLIDAS PELO LABORATÓRIO DE ENSINO DE MATEMÁTICA LEM- FOZ Prof.a. Ms. Renata Camacho Bezerra UNIOESTE Campus de Foz do Iguaçu renatacb@unioeste.br Prof.a. Ms. Patrícia Sândalo Pereira

Leia mais

Adriana Oliveira Bernardes 1, Adriana Ferreira de Souza 2

Adriana Oliveira Bernardes 1, Adriana Ferreira de Souza 2 RECURSOS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DE FÍSICA PARA DEFICIENTES AUDITIVOS COM CONTEÚDOS DO CURRÍCULO MÍNIMO ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO DO 2 O ANO DO ENSINO MÉDIO Adriana Oliveira Bernardes 1, Adriana Ferreira

Leia mais

A EDUCAÇAO INFANTIL DA MATEMÁTICA COM A LUDICIDADE EM SALA DE AULA

A EDUCAÇAO INFANTIL DA MATEMÁTICA COM A LUDICIDADE EM SALA DE AULA A EDUCAÇAO INFANTIL DA MATEMÁTICA COM A LUDICIDADE EM SALA DE AULA RODRIGUES, Patrícia Gomes Universidade Estadual de Goiás, campus Iporá patykauan_5@hotmail.com MARQUES, Daniela Cristina de Sousa Universidade

Leia mais

Fundamentos e Práticas em Libras II

Fundamentos e Práticas em Libras II Fundamentos e Práticas em Libras II Aula 01 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades,

Leia mais

A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL

A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL Adriana de Souza Lemos dryycalemos@hotmail.com Paulo Cesar Soares de Oliveira libras.paulo@hotmail.com FACULDADE ALFREDO NASSER RESUMO: O objetivo dessa pesquisa

Leia mais

III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais

III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais TEXTOS ESCRITOS POR ALUNOS SURDOS: AS MARCAS DA INTERLÍNGUA MARTINS, Tânia Aparecida 1 PINHEIRO, Valdenir de Souza 2 NOME DO GT: Educação

Leia mais

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE Kallenya Kelly Borborema do Nascimento 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) E-mail: kallenyakelly2@hotmail.com Patrícia Cristina

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Wanderlânyo de Lira Barboza * Emmanuel De Sousa Fernandes Falcão ** Resumo: O presente trabalho aborda reflexões

Leia mais

ENSINO DE LIBRAS PARA ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA POR MEIO DE UMA AÇÃO EXTENSIONISTA

ENSINO DE LIBRAS PARA ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA POR MEIO DE UMA AÇÃO EXTENSIONISTA ENSINO DE LIBRAS PARA ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA POR MEIO DE UMA AÇÃO EXTENSIONISTA Merlânia Lino da Silva (1); Ana Cristina Silva Daxenberger (2) (1) Universidade Federal da Paraíba (CCA), merlaniaareiapb@gmail.com

Leia mais

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir

Leia mais

EEFM Raimundo Marques de Almeida

EEFM Raimundo Marques de Almeida DESCRIPCIÓN DE LA INSTITUCIÓN UBICACIÓN GEOGRÁFICA Região: Nordeste Município: Quixadá CE Título da experiência: Libras, uma ponte para a comunicação com o mundo do silêncio Autoras: Jacinta Maria da Silva

Leia mais

ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME.

ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME. ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME. Adriane Abrantes Lazarotti 1 Gisele Rogelin Prass ¹ Pedrinho Roman 2 RESUMO A educação está buscando soluções para problemas

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGO EFETIVO PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO Edital 13/2015 Campus São João del-rei

CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGO EFETIVO PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO Edital 13/2015 Campus São João del-rei Tema 01: ASPECTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO DOS SURDOS NO BRASIL Imbricada em relações de poder, a educação dos surdos vem sendo pensada e definida, historicamente, por educadores ouvintes, embora possamos

Leia mais

Estudo Exploratório. I. Introdução. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pesquisa de Mercado. Paula Rebouças

Estudo Exploratório. I. Introdução. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pesquisa de Mercado. Paula Rebouças Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pesquisa de Mercado Paula Rebouças Estudo Exploratório I. Introdução A Dislexia é uma síndrome caracterizada por problemas na leitura: ao ler a pessoa

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

A DISPERSÃO DOS SURDOS NO LITORAL NORTE

A DISPERSÃO DOS SURDOS NO LITORAL NORTE A DISPERSÃO DOS SURDOS NO LITORAL NORTE Denise Nunes de Campos Bühler Dr. Ricardo Vianna Martins Neste artigo trazemos dados preliminares de uma pesquisa 1, em execução no Litoral Norte/RS, que visa mapear

Leia mais

UM OLHAR SOBRE A IDENTIDADE SURDA

UM OLHAR SOBRE A IDENTIDADE SURDA UM OLHAR SOBRE A IDENTIDADE SURDA Márcia do Socorro E. da Silva 1 INTRODUÇÃO Há uma luta pela prevalência sobre os poderes e os saberes que operam nas sociedades e o palco desta luta é o meio social como

Leia mais

A importância da audição e da linguagem

A importância da audição e da linguagem A importância da audição e da linguagem A linguagem não é apenas uma função entre muitas[...] mas uma característica muito difusa do indivíduo, a tal ponto que ele se torna um organismo verbal.(joseph

Leia mais

6. Considerações Finais

6. Considerações Finais 6. Considerações Finais O estudo desenvolvido não permite nenhuma afirmação conclusiva sobre o significado da família para o enfrentamento da doença, a partir da fala das pessoas que têm HIV, pois nenhum

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática 1 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática Introdução Neste artigo apresenta-se uma pesquisa 1 que tem por tema a formação inicial de professores

Leia mais

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 RESUMO Este texto apresenta uma pesquisa em andamento que busca identificar as representações

Leia mais

A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NO TRABALHO COM AUTISTAS

A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NO TRABALHO COM AUTISTAS XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: um estudo de caso do Projeto Teste da Orelhinha em Irati e Região (TOIR)

REFLEXÕES SOBRE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: um estudo de caso do Projeto Teste da Orelhinha em Irati e Região (TOIR) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

Objetivos. Introdução. Letras Português/Espanhol Prof.: Daniel A. Costa O. da Cruz. Libras: A primeira língua dos surdos brasileiros

Objetivos. Introdução. Letras Português/Espanhol Prof.: Daniel A. Costa O. da Cruz. Libras: A primeira língua dos surdos brasileiros Letras Português/Espanhol Prof.: Daniel A. Costa O. da Cruz Libras: A primeira língua dos surdos brasileiros Objetivos Apresentar a discussão atual sobre a primeira língua dos surdos: a língua de sinais;

Leia mais

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

RESUMO. Autora: Juliana da Cruz Guilherme Coautor: Prof. Dr. Saulo Cesar Paulino e Silva COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA

RESUMO. Autora: Juliana da Cruz Guilherme Coautor: Prof. Dr. Saulo Cesar Paulino e Silva COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA 1 A IMPORTÂNCIA DO CURRÍCULO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES E O PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PARA ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN EM CENÁRIOS DE DIVERSIDADE 1 Autora: Juliana da Cruz Guilherme Coautor:

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES

O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES Aline Patrícia da Silva (Departamento de Letras - UFRN) Camila Maria Gomes (Departamento de Letras - UFRN) Orientadora: Profª Dra.

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

Sumário. Prefácio... 11 Introdução... 13. 1. Cultura, identidade e surdez... 21. 2. A idade crítica para a aquisição da linguagem...

Sumário. Prefácio... 11 Introdução... 13. 1. Cultura, identidade e surdez... 21. 2. A idade crítica para a aquisição da linguagem... Sumário Prefácio... 11 Introdução... 13 PARTE I: REALIDADES FABRICADAS... 19 1. Cultura, identidade e surdez... 21 SURDO: DIFERENTE OU DEFICIENTE?... 23 A BUSCA DA IDENTIDADE... 41 REFLEXÕES ACERCA DA

Leia mais

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB Nelson Leal dos Santos Júnior 1 Universidade Federal de Campina Grande

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

BAILANDO NA TERCEIRA IDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A DANÇA EM UMA ASSOCIAÇÃO DE IDOSOS DE GOIÂNIA/GO

BAILANDO NA TERCEIRA IDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A DANÇA EM UMA ASSOCIAÇÃO DE IDOSOS DE GOIÂNIA/GO BAILANDO NA TERCEIRA IDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A DANÇA EM UMA ASSOCIAÇÃO DE IDOSOS DE GOIÂNIA/GO Palavras-chave: Idoso, práticas corporais, dança, saúde. INTRODUÇÃO Este relato foi fruto de uma

Leia mais

OS SABERES PROFISSIONAIS PARA O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA

OS SABERES PROFISSIONAIS PARA O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA OS SABERES PROFISSIONAIS PARA O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA Suzana Marssaro do Santos - suzanamarsaro@hotmail.com Priscila Moessa Bezerra - p-moessabezerra@hotmail.com Célia Regina de Carvalho

Leia mais

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA Marília Lidiane Chaves da Costa Universidade Estadual da Paraíba marilialidiane@gmail.com Introdução

Leia mais

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM Andreza Magda da Silva Dantas Escola.E.E.M.Fc. Sá Cavalcante Paulista PB andreza_magda@hotmail.com Introdução Zelga Dantas de

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PROJETO PARA INCLUSÃO SOCIAL DOS SURDOS DA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA

FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PROJETO PARA INCLUSÃO SOCIAL DOS SURDOS DA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PROJETO PARA INCLUSÃO SOCIAL DOS SURDOS DA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PARNAÍBA-PI 2014 FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA DIRETOR ADMINISTRATIVO Prof. Esp. Walter Roberto

Leia mais

Educação especial: um novo olhar para a pessoa com deficiência

Educação especial: um novo olhar para a pessoa com deficiência Educação especial: um novo olhar para a pessoa com deficiência INOCÊNCIO, Sibelle Williane Dias dos Santos DAXENBERGER, Ana Cristina Silva Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Agrárias Departamento

Leia mais

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos.

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos. PERCEPÇÃO DE ACADÊMICOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA UENP, EM RELAÇÃO AOS ASPECTOS QUE CARACTERIZAM UM AMBIENTE FAVORECEDOR DA APRENDIZAGEM RESUMO Maria Cristina SIMEONI 1 Este resumo

Leia mais

JOGOS MATEMÁTICOS RESUMO INTRODUÇÃO

JOGOS MATEMÁTICOS RESUMO INTRODUÇÃO JOGOS MATEMÁTICOS Patrícia Portella (UFAL) patriciaportella73@hotmail.com Fabíola Gama (UFAL) fabiolagama@hotmail.com RESUMO O presente trabalho tem como objetivo demonstrar que os jogos, podem ser utilizados

Leia mais

AS RELAÇÕES DO ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO REGULAR INCLUSIVO

AS RELAÇÕES DO ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO REGULAR INCLUSIVO AS RELAÇÕES DO ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO REGULAR INCLUSIVO Kaceline Borba de Oliveira 1 Rosane Seeger da Silva 2 Resumo: O presente trabalho tem por objetivo, através

Leia mais

Profª : Mcs Gisele Maciel Monteiro Rangel Doutoranda em Educação - UFPEL Geografia e Libras- IF RS Campus Rio Grande

Profª : Mcs Gisele Maciel Monteiro Rangel Doutoranda em Educação - UFPEL Geografia e Libras- IF RS Campus Rio Grande Profª : Mcs Gisele Maciel Monteiro Rangel Doutoranda em Educação - UFPEL Geografia e Libras- IF RS Campus Rio Grande Escutar com olhos Permita-se ouvir essas mãos, pois somente assim será possível mostrar

Leia mais

MÉTODOS E TÉCNICAS DE AUTOAPRENDIZAGEM

MÉTODOS E TÉCNICAS DE AUTOAPRENDIZAGEM MÉTODOS E TÉCNICAS DE AUTOAPRENDIZAGEM Maiêutica - Cursos de Gestão Claudete Teixeira Fernandes 1 Sirlésia Vigarani Scalco 2 Rodrigo Borsatto Sommer da Silva 3 RESUMO A partir da consideração de que existem

Leia mais

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE PEDAGOGIA: DOCÊNCIA E GESTÃO EDUCACIONAL (Currículo iniciado em 2009)

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE PEDAGOGIA: DOCÊNCIA E GESTÃO EDUCACIONAL (Currículo iniciado em 2009) EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE PEDAGOGIA: DOCÊNCIA E GESTÃO EDUCACIONAL (Currículo iniciado em 2009) CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO BÁSICA 2171 C/H 102 Fundamentos e concepções sobre a organização curricular

Leia mais

Questão 1: SignWriting é:

Questão 1: SignWriting é: Questão 1: SignWriting é: a) um método criado na Comunicação Total para o ensino de surdos. b) um sistema de escrita visual direta de sinais. c) um conjunto de sinais dados para gestos icônicos. d) nome

Leia mais

Resumo da dissertação de mestrado do Professor César Vicente da Costa. Da Escola Estadual Padre Ezequiel Ramin, Juina-MT.

Resumo da dissertação de mestrado do Professor César Vicente da Costa. Da Escola Estadual Padre Ezequiel Ramin, Juina-MT. Resumo da dissertação de mestrado do Professor César Vicente da Costa. Da Escola Estadual Padre Ezequiel Ramin, Juina-MT. O FACEBOOK COMO ESPAÇO DE CIRCULAÇÃO E SOCIALIZAÇÃO DE TEXTOS DE UMA TURMA DO 9º

Leia mais

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59 Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br Graduada em pedagogia e fonoaudiologia, Pós-graduada em linguagem, Professora da Creche-Escola

Leia mais

A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA

A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA Lourdes Serafim da Silva 1 Joelma Aparecida Bressanin 2 Pautados nos estudos da História das Ideias Linguísticas articulada com Análise

Leia mais

O LETRAMENTO DE SURDOS NA SEGUNDA LÍNGUA

O LETRAMENTO DE SURDOS NA SEGUNDA LÍNGUA O LETRAMENTO DE SURDOS NA SEGUNDA LÍNGUA Mariana Rodrigues Ferreira Fantinelli (G UENP, campus de Jac.) naninha_fantinelli@hotmail.com Sonia Maria Dechandt Brochado ( Orientadora UENP) O letramento do

Leia mais

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA Tema debatido na série Integração de tecnologias, linguagens e representações, apresentado no programa Salto para o Futuro/TV Escola, de 2 a 6 de maio de 2005 (Programa 1) INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

FAMÍLIA OUVINTE: DIFERENTES OLHARES SOBRE SURDEZ E EDUCAÇÃO DE SURDOS

FAMÍLIA OUVINTE: DIFERENTES OLHARES SOBRE SURDEZ E EDUCAÇÃO DE SURDOS FAMÍLIA OUVINTE: DIFERENTES OLHARES SOBRE SURDEZ E EDUCAÇÃO DE SURDOS Resumo DORNELES, Marciele Vieira UFSM marciele.vieira@yahoo.co,.br Eixo Temático: Diversidade e Inclusão Agência Financiadora: não

Leia mais

LIBRAS: A INCLUSÃO DE SURDOS NA ESCOLA REGULAR

LIBRAS: A INCLUSÃO DE SURDOS NA ESCOLA REGULAR LIBRAS: A INCLUSÃO DE SURDOS NA ESCOLA REGULAR Andréa Oliveira Almeida andrea.libras@hotmail.com UniFOA Centro Universitário de Volta Redonda Maria da Conceição Vinciprova Fonseca concyvf@uol.com.br Associação

Leia mais

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado.

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Vania D'Angelo Dohme (Mackenzie) 1. Considerações iniciais Johan Huizinga foi um importante historiador alemão, que viveu entre

Leia mais

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL RESUMO Luana da Mata (UEPB) 1 Patrícia Cristina de Aragão Araújo (UEPB) 2 Este artigo tem como objetivo refletir como as brincadeiras

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR.

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. Autores: FRANCISCO MACHADO GOUVEIA LINS NETO e CELIA MARIA MARTINS DE SOUZA Introdução Atualmente,

Leia mais

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA ATRAVÉS DO LUDICO

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA ATRAVÉS DO LUDICO Santos, Neide Lopes dos Professora habilitada em Letras/Inglês EE Domingos Briante São José do Rio Claro-MT APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA ATRAVÉS DO LUDICO RESUMO O presente trabalho é resultado de estudos

Leia mais

Palavra chaves: Piff Geometrico. Sólidos Geométricos. Geometria Espacial..

Palavra chaves: Piff Geometrico. Sólidos Geométricos. Geometria Espacial.. A COMPREENSÃO DA GEOMETRIA ESPEACIAL, POR ALUNOS DO TERCEIRO ANO ENSINO MEDIO, COM A UTILIZACAO DO PIFF GEOMETRICO. Alexsandro de Melo Silva yashiro_xl@hotmail.com Rosana Loiola Carlos rosanaloiola.carlos@hotmail.com

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NO CONTEXTO TECNOLÓGICO: DESAFIOS VINCULADOS À SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NO CONTEXTO TECNOLÓGICO: DESAFIOS VINCULADOS À SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NO CONTEXTO TECNOLÓGICO: DESAFIOS VINCULADOS À SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Márcia Corrêa Sotolani 1 Glaucineide Silva de Souza 2 EIXO TEMÁTICO: Formação Inicial e Continuada

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR?

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? Póvoa, J. M, Ducinei Garcia Departamento de Física - Universidade Federal de São Carlos Via Washington Luiz, Km

Leia mais

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos

Leia mais

GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL

GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL Nanci Cunha Vilela Rost ; Amanda Carvalho ; Edimara Soares Gonçalves ; Juliane Rocha de Moraes BILAC, Faculdade de pedagogia Bilac, graduação em Pedagogia, nancirost@hotmail.com

Leia mais

Considerações sobre o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

Considerações sobre o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência Considerações sobre o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência Vivemos um momento complexo no que diz respeito às pessoas com deficiência: por um lado, temos (no campo do Direito) uma legislação específica

Leia mais

A APAE E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A APAE E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA A APAE E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA - APRESENTAÇÃO 1- COMO SURGIU A IDÉIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA? 2- O QUE SIGNIFICA INCLUSÃO ESCOLAR? 3- QUAIS AS LEIS QUE GARANTEM A EDUCAÇÃO INCLUSIVA? 4- O QUE É UMA ESCOLA

Leia mais

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA Poliana Helena Batista Thomaz PUC-Campinas Maria Auxiliadora Bueno Andrade Megid PUC-Campinas Na pesquisa

Leia mais

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA Rafael Nóbrega Araújo, graduando em História (UEPB) e-mail: rafaelnobreg@hotmail.com Patrícia Cristina Aragão,

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia INTRODUÇÃO A psicomotricidade está

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA Tamara Nomura NOZAWA 1 Telma Lúcia Aglio GARCIA 2 Edmárcia Fidelis ROCHA

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO

A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO Eliane Alves Leite Email: li.phn.louvoregloria@hotmail.com Fernanda Cristina Sanches Email: fer_cristina2007@hotmail.com Helena Aparecida Gica Arantes

Leia mais

Surdez e o Atendimento Educacional Especializado: desafios e possibilidades

Surdez e o Atendimento Educacional Especializado: desafios e possibilidades Surdez e o Atendimento Educacional Especializado: desafios e possibilidades Aline de Menezes Bregonci 1 Resumo O presente trabalho é resultado da pesquisa desenvolvida pelo ONEESP realizado no estado do

Leia mais

VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO

VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO Franscimere Cordeiro de Souza franscimere@gmail.com Nayara Katiucia de Lima Domingues Dias nanalima1923@hotmail.com Maria Geralda de Almeida

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS Mirian Vieira Batista Dias Universidade Federal de São Carlos/Secretaria

Leia mais

E Entrevistador E18 Entrevistado 18 Sexo Masculino Idade 29anos Área de Formação Técnico Superior de Serviço Social

E Entrevistador E18 Entrevistado 18 Sexo Masculino Idade 29anos Área de Formação Técnico Superior de Serviço Social Transcrição de Entrevista nº 18 E Entrevistador E18 Entrevistado 18 Sexo Masculino Idade 29anos Área de Formação Técnico Superior de Serviço Social E - Acredita que a educação de uma criança é diferente

Leia mais

A língua brasileira de sinais. A língua brasileira de sinais - LIBRAS

A língua brasileira de sinais. A língua brasileira de sinais - LIBRAS A língua brasileira de sinais Os sinais, essa dança das palavras no espaço, são minha sensibilidade, minha poesia, meu eu íntimo, meu verdadeiro estilo.(emmanuelle Laborit) 1 A língua brasileira de sinais

Leia mais

INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS: A GESTÃO DAS DIFERENÇAS LINGUÍSTICAS

INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS: A GESTÃO DAS DIFERENÇAS LINGUÍSTICAS INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS: A GESTÃO DAS DIFERENÇAS LINGUÍSTICAS Patrícia Graff (Universidade Federal de Santa Maria UFSM¹) (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul UNIJUI²) Um

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA Bruna Tayane da Silva Lima; Eduardo Gomes Onofre 2 1 Universidade Estadual

Leia mais

JOGOS NAS AULAS DE HISTÓRIA ATRAVÉS DO PIBID: UMA POSSIBILIDADE DE CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO E DE INTERAÇÃO

JOGOS NAS AULAS DE HISTÓRIA ATRAVÉS DO PIBID: UMA POSSIBILIDADE DE CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO E DE INTERAÇÃO JOGOS NAS AULAS DE HISTÓRIA ATRAVÉS DO PIBID: UMA POSSIBILIDADE DE CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO E DE INTERAÇÃO Rayssa Eutália Gurjão Coutinho Borges 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) E-mail: rayssagurjao@hotmail.com

Leia mais

O TRABALHO DOCENTE NUM PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONTRADIÇÕES E PERSPECTIVAS

O TRABALHO DOCENTE NUM PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONTRADIÇÕES E PERSPECTIVAS O TRABALHO DOCENTE NUM PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONTRADIÇÕES E PERSPECTIVAS Daiana Rodrigues dos Santos Prado¹; Francine de Paulo Martins² Estudante do Curso de Pedagogia; e-mail:

Leia mais

A LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS SURDAS

A LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS SURDAS 110 A LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS SURDAS Dayanne Barbosa Dias Especializando em Educação Especial Inclusiva - CENSUPEG Dayanne16barbosa@hotmail.com Resumo: O presente trabalho apresenta a relevância

Leia mais

PROFESSOR FORMADOR, MESTRE MODELO? ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de PUC-SP PASSOS, Laurizete Ferragut UNESP GT-20: Psicologia da Educação

PROFESSOR FORMADOR, MESTRE MODELO? ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de PUC-SP PASSOS, Laurizete Ferragut UNESP GT-20: Psicologia da Educação PROFESSOR FORMADOR, MESTRE MODELO? ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de PUC-SP PASSOS, Laurizete Ferragut UNESP GT-20: Psicologia da Educação Considerando a importância de estudos que abordem dimensões

Leia mais

1. Preconceito e discriminação, 14 Homofobia, 17

1. Preconceito e discriminação, 14 Homofobia, 17 SUMÁRIO Uma breve introdução, 11 PARTE I As principais dúvidas dos pais 1. Preconceito e discriminação, 14 Homofobia, 17 2. O dilema dos pais: um exemplo, 21 Os limites dos pais, 24 Diálogos no consultório,

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

DIFERENÇAS LINGUÍSTICAS E A ESCOLARIZAÇÃO DE ÍNDIOS SURDOS: EXPERIÊNCIAS DO BRASIL E DO MÉXICO 1

DIFERENÇAS LINGUÍSTICAS E A ESCOLARIZAÇÃO DE ÍNDIOS SURDOS: EXPERIÊNCIAS DO BRASIL E DO MÉXICO 1 DIFERENÇAS LINGUÍSTICAS E A ESCOLARIZAÇÃO DE ÍNDIOS SURDOS: EXPERIÊNCIAS DO BRASIL E DO MÉXICO 1 Me. Luciana Lopes Coelho Faculdade de Educação Universidade Federal da Grande Dourados Eixo Temático: Política

Leia mais